Rimas infantis. Era uma vez um gato maltês. Tocava piano Falava francês. Queres que te conte outra vez?
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- Jónatas Alencar da Mota
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1 Rimas infantis Era uma vez um gato maltês. Tocava piano Falava francês. Queres que te conte outra vez? Arre, burrito, p ra casa do padrinho, levar o azeite e trazer o vinhinho. Arre, burrito, p ra São Martinho, carregadinho de pão e vinho! Desde o alto até ao fundo Nada há forte neste mundo! Olha ó rato pica no papo. Se isto não é certo, E a minha boca mente, Cresça-me o nariz E caia-me um dente. A tranca é de ferro A cavalo num martelo O martelo bate sola A bola é redonda A cavalo numa pomba A pomba é branca. A tranca é de ferro A cavalo num martelo O martelo bate sola A cavalo numa bola A bola é redonda A cavalo numa pomba
2 A pomba é branca A cavalo num tranca. O cão, mata o gato, O gato, que come o rato, O rato, que fura o muro, O muro, que veda o vento, O vento, que espalha a nuvem, A nuvem, que tapa o sol, O sol, que derrete a neve, A neve, que o meu pé prende? -Eu, formiga, sou tão forte, Que num ai perdi o corte. Andar, nadar c um pezinho no ar para da terra chegar ao ar Remexidas, remexidas, com o rabo do cão, tiradinhas, tiradinhas, com rabo do nosso gato. Dedo mindinho vizinho, o maior de todos, fura-bolos, matruca, piolhos. Este, é o dedo mindinho, este, é o seu vizinho, este, é o maioral, este, é o fura-bolos e este é o mata-piolhos. Este, achou um ovo, este, assou-o, este, comeu-o, este, pediu-lhe dele, e este disse: - A mim, a mim, que sou mais pequenino.
3 Debaixo de uma pipa Está um pinto, Pinga a pipa, Pia o pinto. Rei, capitão, soldado, ladrão, menina bonita do meu coração. Tambolarão, cabeça de cão, orelhas de gato, não tem coração, tambolarão, eles lá vão. Lagarto pintado, quem te pintou? Foi uma velha que aqui passou. No tempo da eira Fazia poeira, puxa lagarto por esta orelha. Rei rainha Soldado pombinha Menina bonita É minha madrinha Três vezes sete Vinte e um Tenho sete macacos Não me agrade nenhum Pico pico serapico É de oiro é de prata Mete a mão Naquela buraca Porque alguém te magoou Choras como um chafariz
4 São coisas da vida. Pronto! Limpa os olhos e o nariz. Joaninha voa voa Que teu pai foi para Lisboa Com um saco de dinheiro Para pagar ao sapateiro Berta Feliz Berta Era muito esperta Tudo o que dizia Era "Alerta! Alerta" Tão balalão Cabeça de cão Orelhas de gato Não tem coração Oh! Maria Cotovia Põe-te de pé Que já é dia Senão vem o bicho mau Que come o bacalhau. Ó meu tenente, Ó meu tenente, Um passo atrás, Um passo á frente. Ó meu soldado, Ó meu soldado, Um passo à frente, Um passo ao lado. Ó meu sargento, Ó meu sargento, Dirige bem, Teu regimento. Se o gato come o rato, porque é que o rato não come o gato?
5 O rato roeu a rolha, Da garrafa do rei da Rússia, Que é primo do rei da Roménia, E de Roma... Era uma vez uma abelha Na boda da telha Fez zum, zum, e pronto Acabou-se o conto. Um, dois, três, quatro... A galinha mais o pato Fugiram da capoeira Por causa da cozinheira Que lhes deu com um sapato Um, dois, três, quatro... O tempo perguntou ao tempo Quanto tempo o tempo tem E o tempo respondeu ao tempo Que o tempo tem tanto tempo Quanto tempo o tempo tem. Quando chove e faz sol Andam as bruxas Embrulhadas num lençol A dançar ao caracol. Sape gato lambreiro Tira a mão do açucareiro, Tira a mão, tira o pé, Do açúcar do café. O teu bom quinhão. Pardar pardo, porque palraste? Palro e palrarei Porque sou pardal pardo Palrador de El-Rei. Paulina sem pau é Lina, Paulina sem Lina é pau, Tira-se o pau à Paulina, Fica a Paulina sem pau.
6 São horas amigas De irmos brincar Chegou o recrio P ra correr e saltar. Quero cantar, ser alegre, Que a tristeza não faz bem, Ainda não vi a tristeza Dar de comer a ninguém. Esta é a minha mão direita, Esta é a minha mão esquerda, Com a direita digo sim, Com a esquerda digo não. Com a direita aponto o céu, Com a esquerda aponto o chão. Agora que já as conheço, Não faço confusão. O meu bibe é de risquinhas, Tem botões de uma cor só, Tem atrás duas fitinhas, Que é para fazer um nó. Era uma vez, Um gato sapato, Bigode de palha, cabeça de rato, Baila o cão, baila o gato, Baila o feijão carrapato, Carrapato carrapatinho Dança mais um bocadinho. Este foi à serra, Este achou um perinho, Este descascou, Este comeu, Este disse que era bonzinho (os dedos da mão). Este achou um ovo, Este pô-lo a assar, Este deitou-lhe sal, Este provou, Este gordinho papou.
7 Salto, salto com os pés. Mexo, mexo com as mãos. Volto, volto a cabeça. Tapo, tapo os meus olhos. Puxo, puxo pelas orelhas. Abro, abro a minha boca. Toco, toco no nariz. Façam todos como eu fiz. Caracol, caracolito, Anda tão devagarinho, Caracol, caracol, Põe os pauzinhos ao sol. Caracol, caracolinho, Sai de dentro do moinho, Mostra a ponta do focinho. Era uma vez, Um gato maltês, Tinha uma criada Camada Inês. O número da porta era o 33. O gato enganou-se e foi para o 34, Veio um polícia Levou-o no saco. Padre Pedro Prega pregos. Pregos prega Pedro Padre. Joaninha voa, voa, Que o teu pai está em Lisboa, A comer Muita sardinha e broa. Um cão leão, Que aflição, Mas não, É o João. O sete é número muito importante. Já reparaste quantas vezes o empregamos? Fechar a 7 chaves.
8 Falar com 7 pedras na mão. Estar com 7 olhos. Estar nas suas 7 quintas. Fugir a 7 pés. 7 cães a um osso. O homem dos 7 instrumentos. Os 7 dias da semana. As 7 partidas do mundo. As 7 notas de música. Lá em cima Está um gato A fazer miau, miau, Zap gato, vai-te embora, Não comas o carapau. Fonte:
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