GRANITOS DA SERRA DE SINTRA POR. NATUR\LISTA DO MUSEU ]\l[neralógico E GEOLÓGICO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRANITOS DA SERRA DE SINTRA POR. NATUR\LISTA DO MUSEU ]\l[neralógico E GEOLÓGICO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA"

Transcrição

1 GRANITOS DA SERRA DE SINTRA POR J. BRAK-LAMY NATUR\LISTA DO MUSEU ]\l[neralógico E GEOLÓGICO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA São em número bastante limitado os estudos publicados sobre o maciço eruptivo da Serra de Sintra, impondo-se, de há muito, a realização de trabalhos no vasto campo petrográfico e geológico que a região oferece. Do ponto de vista químico, apenas existiam três análises de rochas provenientes da Serra de Sintra (1), nenhuma delas, porém, de granitos. Continuando na colheita de dados e elaboração de estudos petrográficos, que, em colaboração com o Prof. Dr. Torre de Assunção, tinha iniciado, retomei a tarefa, desta vez no que respeita a granitos, graças ao dinamismo e à amabilidade do Prof. Dr. Carlos Teixeira. A ele se deve a primeira amostragem fresca, ponto inicial e de capital importância que veio permitir, além do estudo químico, dar o primeiro impulso para o conhecimento científico duma região considerada de indiscutível interesse por naturalistas nacionais e estrangeiros. (1) - A. 11\. de Jesus -.Sobre a composição duma diorite da Serra de Sintra.. Boi. do Mas. e Lab. Min. e Geol. Univ. de Lisboa, C. F. Torre de Assunção e J. Brak-Lamy - Subsídios para o conhecimento do núcleo sienítico da Serra de Sintra.. Boi. n.o 14 do Mas. e Lab. Min. e Geol. da Univ. de Lisboa, 1946.,-- J. Brak-Lamy -.Gabro quarlzífero de Biscaia (Serra de Sintra). Boi. n.o 15 do Mas. e Lab. Min. e Geol. da Univ. de Lisboa

2 78 o mito da alteração profunda do granito, inibitória de estudos significativos, desfizera-se; o interesse pelo maciço de Sintra reacendera-se, merecendo a atenção do Instituto de Alta Cultura. Que me seja permitido, pois, ao trazer a lume a súmula dos modestos estudos que fiz, endossar ao meu amigo Prof. Carlos Teixeira, todo o mérito que possa atribuir-se a esta contribuição. * * * Há meses, em comunicação feita na Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, dei conta dos primeiros resultados obtidos no estudo de alguns granitos colhidos ao longo da estrada que, da Lagoa Azul, conduz à lvi.alveira, resultados estes ilustrados com a primeira análise química de um granito da Serra de Sintra e pela verificação da existência de anortoclase na mesma rocha. Depois daquela comunicação, efectuei várias outras excursões e foram colhidos exemplares numerosos, de pontos vários do afloramento, com o objectivo de se obter uma primeira vista de conjunto. Realizou-se o estudo químico de outros exemplares de granito da parte N e N E do maciço e observaram-se numerosas lâminas. As analogias encontradas são flagrantes e deixam a impressão nítida duma grande homogeneidade composicional do granito deste maciço. Na parte norte do batólito, fizeram-se observações e colheitas ao longo da estrada que o atravessa, quase paralelamente ao seu contorno setentrional, e vai de Pisões até próximo de Colares. Na parte central, efectuou-se o corte ao longo da estrada que passa pela Penha Verde e segue para Pé da Serra... Quer ao longo destas estradas, quer fora delas, o granito mantém características macroscópicas análogas às do da pedreira de Penha Verde. No entanto, o seu estado de alteração é, por vezes, muito acentuado, passando a rocha do tom habitualmente acinzentado a amarelo sujo, ou quase branco, devido a profunda caulínização.

3 As variações de granularidade são observáveis de local para local, ocorrendo fácies pegmatíticas e concentrações melanocratas. Na parte meridional do maciço, foram feitas várias colheitas em torno do marco da Pedra Branca, verificando-se sempre a uniformidade da rocha. Esta região foi demoradamente percorrida para adquirir a certeza da inexistência de extenso afloramento de micro granito apontado na carta geológica (folha de Sintra, na escala 1: , dos Serviços Geológicos de Portugal, ed. 1937). Observaram-se as habituais variações de granularidade e, nalguns pontos, fácies pegmatíticas, como, por exemplo, na pedreira do Pinhal Velho, em frente de Linhó. No pegmatito, figuram cristais pequenos de quartzo e de feldspatos, de notável perfeição cristalográfica, e raras escamas de biotite; merece, todavia, particular referência a presença de turmalina (escorlite), nestas fácies pegmatíticas. Efectuou-se o corte desde Penha-Longa à Malveira, passando pela Lagoa-AzuL e depois percorreu-se a parte ocidental do maciço eruptivo, desde a Ponta da Abelheira; colheu-se abundante material entre esta e a povoação de Figueira, onde ocorre um granófiro, e daí para o norte. Na região de Camarinheiras, estudou-se uma formação brechóide ainda não citada e o granito englobante, essencialmente caracterizado pela sua natureza hololeucocrata. As observações estenderam-se ainda à mancha existente na praia da Ursa e, finalmente, à mancha triangular de Almoçageme, situada no extremo NW do maciço, a fim de se obter uma ~ista de conjunto. Deste modo, as observações de campo, o estudo de numerosas lâminas delgadas e os resultados de ordem química, vieram confirmar a grande uniformidade do granito da Serra de Sintra, até hoje pràticamente ignorado nas suas características. Seguidamente darei, em pormenor, o resultado destes estudos, os quais prosseguem sem interrupção, não só no que respeita aos granitos, como ainda ao conjunto eruptivo tão variado e rico mas tão pouco estudado até hoje. Deve-se ao Instituto de Alta Cultura o auxílio material indispensável para realizar este trabalho e é grato reconhecer o interesse que tomou por tais estudos, que prosseguem em colaboração com o Prof. Doutor Torre de Assunção. Deste modo, ao maciço eruptivo 79

4 80 de Sintra, apelidado por Choffat «un joyau de la pétrographie», continuará a ser votada a atenção que, do ponto de vista científico, bem merece, no campo petrográfico. I - Região oriental da Serra de Sintra A) Pedreira da Penha Verde. Nesta pedreira colheram-se amostras bastante frescas do granito. À superfície, a rocha está profundamente alterada, sendo observá veis, em vários pontos, exemplos de desagregação elipsoidal. Verificam-se variações na granularidade da rocha, encontrando-se fácies pegmatíticas frequentes. Foi-me dado observar cristais perfeitíssimos, quer de quartzo hialino, quer de feldspato rosado, mas tendo geralmente pequenas dimensões. No entanto, por informações fornecidas pelos operários que se ocupam na exploração das saibreiras, soube que encontraram cristais de quartzo medindo alguns centímetros. O granito mostra, por vezes, extensas concentrações melanocratas de grão bastante fino, em que a biotite predomina. Passo, seguidamente, a descrever, macro e microscopicamente,. o granito e as concentrações. 1) GRANITO PEGMATÍTICO, COM BlOTITE E ANOR.TOSE. Descrição macroscópica - Os exemplares possuem grão médio a grosseiro e uma tonalidade róseo-acinzentada j têm sempre textura gneissóide nítida. O feldspato dominante é cor de rosa muito desmaiada ou cor de salmão e tem clivagens excelentes, havendo também feldspato acinzentado. O único mineral máfico visível é a biotite, dispersa, geralmente fresca, ainda que o exame à lupa revele certa cloritização nos bordos de algumas lâminas.

5 81 o carácter gneissóide sugere fortes compressões sofridas que produziram alinhamentos quer da mica, quer dos cristais de feldspato, sub-euédricos ou mesmo euédricos. Os exemplares estudados denotam frescura, não produzindo o mais leve odor argiláceo quando bafejados. Descrição microscópica - A observação de várias lâminas deste granito revela granularidade média, ou mesmo grosseira, e textura predominantemente micropegmatítica ou, em muitos campos, cataclástica. O quartzo, extremamente abundante, ocorre em grãos quase sempre muito fracturados, anédricos ou sub-euédricos, dotados de extinção rolante. Não é invulgar encontrarem-se algumas secções euédricas deste mineral, com contorno hexagonal, mas de vértices atenuados, sugerindo corrosão. Os intercrescimentos são frequentes, principalmente do tipo micropegmatite-pertite. De facto, o quartzo, em secções de contornos caprichosos, mostra-se incluído na micropertite, na qual a albite existe em secções vermiculares ou fusiformes alongadas e ainda em pequenos cristais geminados polis sinteticamente (fig. 3). A ortose está presente, geralmente não geminada, sendo vulgar, porém, encontrarem-se cristais de micropertite em que a ortoclase, que serve de fundo, tem a macia de Karlsbad (fig. 2). A plagioclase existe em cristais com a característica lei da albite e corresponde a oligoclase com um teor de anortite entre 25 e 30 moi. 0/ O, Por vezes, observa-se nos seus cristais (cujas dimensões variam de pequenas a bastante notáveis e cuja euedria chega a ser relativamente acentuada) um carácter zonado nítido, generalizando-se-ihes a extinção rolante já referida a propósito do quartzo. Além destes feldspatos, merece alusão especial a anortoclase (fig. 1) cuja presença é finito frequente, evidenciando os caracteres ópticos que lhe são peculiares. Além das geminações em cruzetas que lembram as da microciina vistas em pequeníssima escala, verifiquei sempre o valor pequeno do ângulo óptico (tão pequeno que, em mnitas secções, a figura de interferência chega a lembrar a de um mineral uniáxico) e o sinal óptico ne!:1ativo.

6 82 o quartzo encontra-se também incluído em certos cristais de anortoclase, intercrescido com este feldspato. Geralmente, os feldspatos acusam certa alteração, quer em. caulino, quer em micas brancas secundárias, esta última principalmente observável na plagioclase. O único mineral ferromagnesiano essencial que se encontra é a biotite, frequente mas pouco abundante. As suas lâminas são, em regra, pequenas, notando-se uma ou outra de maiores dimensões. l\'iostra-se límpida ou levemente cloritizada nos bordos. São vulgares as deformações sofridas pela mica (fig. 1). Nalguns casos, aliás pouco vulgares, a biotite inclui grãos de zircão rodeados por halos pleocróicos pouco intensos; observam-se, ainda, inclusões de magnetite em grãos irregulares e agulhas muito pequenas de apatite. Embora P9UCO abundantes, vêem-se cristais euédricos de zircão, sendo menos rara a ocorrência de grãos de magnetite, dispersos por entre os vários minerais constituintes da rocha. Em certos campos, observam-se fiadas de grãos profundamente esmagados (fig. 2). Nestas fiadas existem, além de quartzo e feldspatos, pequeníssimas escamas de biotite. 2) CONCENTRAÇÕES MELANOCRATAS NO GRANITO. Estas concentrações ocorrem em manchas de cor negra acentuada ou cinzenta muito escnra; pelos contornos das secções, observáveis nos grandes blocos da rocha, verifica-se que têm, nalguns casos, forma vagamente elipsoidal em que o maior dos eixos chega a ultrapassar 25 centímetros. Existem, também, concentrações de menor extensão e, nalgumas delas, a biotite é visível mesmo sem lupa, associada a grãos de quartzo e de feldspato. Todavia, as concentrações mais extensas são de grão muito fino e só com o auxílio da lupa se consegue referenciar a mica negra, apenas denunciada macroscopicam ente por inúmeras pontuações brilhantes. Estudo microscópico - O bserva-se textura holocristalina fina, com tendência fluidal e a presença de fenocristais que lhe imprimem carácter porfírico e grande profusão de lâminas de biotite. N o fundo, que forma a parte dominante da rocha, supera-

7 83 bundam pequenos cristais feldspáticos, quase sempre formados por vários indivíduos geminados. Só nalguns casos esta geminação é relativamente perfeita. A pequenez dos cristais dificulta a sua determinação, mas foi possível verificar as seguintes características ópticas: os índices de refracção são sempre inferiores aos do quartzo; o sinal óptico é positivo; o ângulo máximo de extinção medido na zona perpendicular a (O 10) foi de 9". Estes caracteres indicam, assim, que os cristais são essencialmente constituídos por uma oligoc1ase próxima da albite, com cerca de 13 moi. 0/O de ano Além desta plagioc1ase, existem pequenos grãos de quartzo, aliás muitíssimo menos abundante do que ela. Os cristais que dão à rocha o carácter porfírico referido são essencialmente os de quartzo, por vezes com tendência euédrica;. quase sempre, estes fenocristais encontram-se muito fracturados e os seus fragmentos possuem orientações ópticas distintas (figs. 4 e 5). Em torno destes fenocristais, as lâminas de biotite, de preferência as mais alongadas, formam como que uma moldura incompleta, denunciando o sentido da translação sofrida pelos mesmos fenocristais; a direcção é a que corresponde à do arranjo orientado da parte microgranular. Além destes fenocristais de quartzo, outros existem, mais raros, de plagioclase, que são por vezes enormes e quase sempre estão, além de caulinizados, muito sericitizados, o que contrasta com a extrema limpidez dos pequenos cristais feldspáticos. Por vezes, há um carácter zonado relativamente marcado nesta plagioclase fenocristalina, que é euédrica ou sub-euédrica. Os seus caracteres ópticos (sinal negativo, pequeno ângulo,de extinção, amplo ângulo óptico) permitem atribuí-la a uma oligoclase já relativamente próxima do domínio da andesina. Além dos pequenos cristais de oligoc1ase-albite referidos, existem outros, nitidamente maiores e com a lei da albite perfeita. O seu estudo conduz, no entanto, à conclusão de se tratar da mesma oligoclase-albite. A pequenez dos cristais não permite sequer que lhe chamemos microfenocristais. Nalguns campos, a biotite mostra tendência fenocristalina. O carácter rolante da extinção, sugerindo compressões sofridas (de que. a textura orientada é provàvelmente uma outra consequência), generaliza-se aos minerais félsicos.

8 84 A biotite está profusamente representada e a sua limpidez observa-se sempre. Raro é ver-se uma ou outra lâmina com as clivagens flectidas. É a extrema abundância desta mica que dá o carácter melanocrata às concentrações observadas, posto que a magnetite é pouco abundante e existe disseminada em grãos muito pequenos. É possível que algun~ cristais feldspáticos sejam de ortoclase, pois ocorrem não geminados ou com maclas de dois indivíduos apenas; no entanto os caracteres ópticos, neles difíceis de observar, de modo algum são concludentes. As grandes ampliações deixam perceber a presença de ínfimas inclusões, aparentemente aciculares e extremamente abundantes nos vanos minerais. Delas tratarei mais adiante, quando me referir às concentrações melanocratas encontradas no granito colhido na estrada Lagoa Azul-Malveira. O zircão é raro, mas observam-se algumas secções minúsculas de uma euedria perfeita. De notar é que não se observa anortoclase e que a biotite não possui halos pleocróicos, não havendo também intercrescimentos. Estas concentrações melanocratas correspondem assim, pela composição mineralógica e pela textura, a um microgranito melanocrata, fortemente biotítico. Só a análise química daria indicações que permitissem tentar relacionar estas concentrações com a rocha englobante. B) Arredores da Pena e de Capuchos. 1) GRANITO PEGMATÍTICO, CO.W BIOTITE E ANORTOSE. Descrição macroscópica - O granito proveniente de um pouco acima da encruzilhada de estradas Penha-Capuchos, tem um tom rosado ou róseo-amarelado e uma granularidade média. A cor resulta da relativa pobreza de biotite, predominando o tom de salmão do feldspato, como que diluído pelo dos grãos de quartzo. Toda a amostragem proveniente da superfície denota certa alteração, embora não muito acentuada, pois mesmo à vista desar-

9 85 ma da os cristais maiores do feldspato, com cerca de 3 mm, ostentam óptimas clivagens. Contudo, o exame à lupa denuncia a caulinização de alguns dos cristais feldspáticos e a presença de manchas ferruginosas, junto das palhetas de mica. O cheiro a barro é bastante atenuado. Estudo microscópico - Entre as lâminas observadas, as do granito desta região são as que po~suem uma textura pegmatítica mais frequente e, ao mesmo tempo, mais espectacular, assumindo aspectos gráficos (fig. 7). Os minerais constituintes são os mesmos que se encontram no granito da pedreira de Penha Verde. Todavia, a biotite é mais abundante, contendo halos pleocróicos mais frequentes em vdta de núcleos de zircão, mineral este que aparece, por vezes, incluído no quartzo, com formas cristalinas nítidas. Também a magnetite é mais abundante neste granito, sempre em grãos irregulares, não raramente de dimensões notáveis; muito vulgarmente a biotite inclui este minério. É de notar a abundância de apatite, em agulhas, em secções hexagonais, em grãos ovais, ou em secções longitudinais rectangulares, alongadas, com a típica estriação transversal (fig. 6). As secções de anortoclase são frequentes, vendo-se a geminação característica, mesmo com pequenas amplificações. Determinam-se fàcilmente as suas propriedades ópticas peculiares, em virtude da relativa abundância dos cristais. Embora a cataclase seja muito menos vulgar que nos exemplares anteriormente descritos, vêem-se algumas fiadas de grãos triturados e extinções rolantes. As deformações das lâminas de biotite são pequenas e raras, encontrando-se este mineral frequentemente cloritizado. De maneira geral, trata-se, como a macroscopia fazia supor, de exemplares alterados. 2) GRANITO FINO, MICROPEGMATÍTlCO, COM BlOTlTE E ANORTOSE (APLlTO). Na estrada para a Pena, um pouco depois do marco dos 9 km, encontra-se um filão leucocrata de grão finíssimo. A rocha ti'm ror Ip.vp.mente rosada e mostra-se salpicada por minúsculas

10 86 pontuações negras correspondentes a biotite. Este filão tem, assim, uma fácies aplítica. Vê-se o contacto, pràticamente plano, entre o filão e o granito médio em que encaixa, rocha esta que é em tudo macroscopicamente semelhante à descrita anteriormente. Vejamos as caracte~ísticas microscópicas: Microscopia - Do ponto de vista textural, a rocha merece a designação de granoblástica, não atingindo o esmagamento u.m grau tão acentuado como o que se verifica nas amostras colhidas a 3,2 km da Lagoa Azul e descrito mais adiante. Mineralogicamente, os elementos félsicos constituem quase a totalidade da rocha. De facto, apenas nalguns campos se vêem escamas pequenas de biotite e uma ou outra secção irregular de magnetite. O quartzo é abundantíssimo e ocorre em secções com os mais variados contornos, muito fracturado e com extinção rolante, mas encontram-se alguns cristais euédricos e sub-euédricos deste mineral. Mais raramente, também faz parte de intercrescimentos com os feldspatos. Entre estes últimos, observam-se: micropertite, micropegmatite-pertite, andesina-oligoclase bem geminada, com cerca de 33 moi. 0/0 de an e cristais anédricos muito frequentes de anortoclase que, à primeira vista, lembram microclina. A albite apenas figura nos intercrescimentos com a ortoclase. Na biotite há pequenos halos pleocróicos, sem núcleo visível, aliás pouco frequentes. Os feldspatos mostram-se quase sempre um pouco alterados em caulino, mais raramente em minerais com altas tintas de polarização. C) Arrabaldes da vila de Sintra. 1) GRANITO MICROPEGMATÍTICO DE GRÃO PINO, COM BiOTlTE E ANOR.TOSE (APL/TO). Defronte da casa dos Avelares, próximo do largo de Sousa Brandão, vê-se, no talude da estrada, uma fácies aplítica do granito, su2erindo um filão. No p.nt~nto. P. frpclllpnt....nrnntr!:\rt>in_c>d

11 87 no maciço granítico, além de filões, nítidas diferenciações de grão fino. No caso presente, a abundância de fetos e outra vegetação impede seguir esta fácies de grão fino, depressa se encontrando o granito habitual de grão médio, geralmente muito alterado, ou o calcário por ele metamorfizado. Não é assim possível garantir qúe se trate realmente de um filão. Descrição da rocha: Macroscopia - Os exemplares colhidos possuem grão fino, uma tonalidade homogénea róseo-acinzentada muito clara e estão salpicados de numerosas pontuações negras e brilhantes de biotite, que parece inalterada. De onde em onde, vêem-se pequenas manchas verdes de epídoto. O exame à lupa revela a presença de abundantíssimo quartzo em grãos minúsculos, bem como de feldspato, geralmente róseo, com boas clivagens. Existem algumas cavidades pequenas, guarnecidas por cristais de feldspato e de quartzo, e lâminas de biotite que formam empilhamentos com a aparência de prismas hexagonais. A perfeição destes vários cristais é muito notável, mas só à lupa de tal nos apercebemos, pois as suas dimensões pouco ultrapassam 1 milímetro. Trata-se de uma fácies pegmatítica, em pequena escala, do tipo que se encontra com frequência por toda a região granítica. Microscopia - Observa-se textura holocristalina granular média e largo predomínio de minerais félsicos. Entre estes, existe uma plagioclase de notável frescura, principalmente geminada com a lei da albite, mais raramente com esta lei e a da periclina; é opticamente negativa e apresenta um ângulo máximo de extinção, na zona simétrica, de 16, correspondendo assim a uma andesina próxima de oligoc1ase, com cerca de 33 moi. % de ano Além deste feldspato, existe ainda, com abundância relativamente notável, micropertite, em que a albite ocorre em pequeníssimas fáculas fusiformes, alongadas, ou em cristais geminados polissinteticamente, também muito pequenos. li: vnlóar encontrarem-se intercrescimentos quer da própria

12 88 plagioclase, quer da micropertite, com quartzo, o que imprime, em certos campos, um carácter micropegmatítico à rocha (fig. 8). Finalmente, encontram-se cristais, quase sempre anédricos, de anortoclase um tanto caulinizada. Como se verifica na restante amostragem da Serra de Sintra em que este feldspato ocorre, o ângulo óptico é moderado e variável, chegando a ser tão pequeno que dá a impressão de uniaxialidade. Em torno de alguns. cristais de anortoclase, sempre caulinizados, não é raro ver como que uma cercadura de cristais de andesina muito límpidos. A anortoclase engloba, em certos casos, o quartzo e a própria plagioclase; no entanto, não se verifica a permanência de tal fenómeno e tudo leva a crer que se trata de uma sincristalização. A extinção rolante é pouco acentuada mas visível nos vários feldspatos. O quartzo é muito abundante e os seus grãos estãos bastante fracturados j é neste mineral que a extinção rolante se nota mais acentuadamente. O único mineral máfico presente é a biotite, por vezes com extraordinária limpidez, ainda que se encontrem lâminas com cloritização incipiente. Alguns cristais desta mica, que é mineral frequente mas relativamente pouco abundante, contêm pequenos halos pleocróicos com núcleo por vezes quase irreconhecível. É de supor que se trate de zircão, mineral este de que se observam um ou outro pequeno grão não incluído na biotite. 2) GRANITO BIOTÍTlCO DE GRÃO MÉDIO, RICO DE ANOR TOSE. O granito, englobante da provável diferenciação de grão fino que acabo de descrever, tem granularidade média e tom róseo desmaiado, salpicado por pontuações negras de biotite. O seu estudo microscópico revela inteira analogia com os granitos biotíticos que referi. Todavia, a textura possui tendência panidiomórfica, merecendo destacar-se a invulgar abundância de anortoclase que ocorre, às vezes, em grandes cristais, frequentemente intercrescidos com o quartzo ou com plagioclase zonada. Nos exemplares da região, os cristais de plagioclase possuem as geminações mais perfeitas que tenho encontrado em 2ranitos de

13 89 Sintra. O máximo ângulo de extinção, medido em secções da zona simétrica, foi de 14 e o sinal óptico é negativo, caracteres estes que a localizam já no domínio da ande sina, mas ainda próximo da oligoclase, com cerca de 32 moi. 0/0 de ano É vulgar esta plagioclase ter carácter um pouco zonado, principalmente quando está incluída na micropertite, intercrescimento dominante nas preparações observadas. Por ordem decrescente de abundância, os feldspatos encontrados escalonam-se deste modo: micropertite, andesina-oligoclase e anortose. De maneira geral, estes feldspatos estão um pouco caulinizados e sericitizados, feita excepção parcial da plagioclase, pois muitos dos seus cristais estão límpidos. O quartzo, extremamente representado. só nalguns cristais tem extinção levemente rolante; observa-se em grãos quer isolados, quer intercrescidos com os feldspatos ou marginando-os em minúsculas secções. Em raros casos, vêem-se, no quartzo, inclusões ínfimas de moscovite. A biotíte é, pràticamente, o único mineral máfico da rocha, aliás pouco frequente; existe em pequenas escamas muito límpidas, ou com ligeira cloritização, associada a ínfimos grânulos de magnetite que, geralmente, formam inclusões nesta mica, além de pequenos grãos de zircão com halos pleocróicos(fig. 11). Como se vê, este granito mantém estreitas analogias com os anteriormente descrito.s; devo porém vincar, como características especiais, a sua riqueza em anortoclase. por um lado, e por outro, a menor abundância de aspectos micropegmatíticos, tão vulgares nos granitos da região de Sintra (figs. 9 e 10). A) Pedra Branca. 11- Região meridional da Serra Na. carta geológica dos arredores de Lisboa (folha de Sintra, na escala 1 :50.000, editada em 1937), figura uma mancha relativamente extensa, marcada com a legenda "( 1. (microgranito), a W e a S W do marco de Pedra. Branca, na parte S E do maciço granito-sienítico. Esta rei!ião foi demoradamente percorrida e colheu-se abun-

14 90 dante amostragem de vanos locais. Verificou-se que a rocha, quer macroscopica, quer microscopicamente, é um granito idêntico aos restantes. A granularidade varia de média a fina, sendo esta última, na maioria dos casos, uma simples diferenciação. 1) GRANITO MICROPEGMATÍTlCO DE GRÃO MÉDIO A FINO, COM BIOTlTE E ANORTOSE. o estudo incidiu sobre diversas amostras colhidas a cerca de 750 m a S W do marco de Pedra Branca e mais para o sul, não longe da Penha Longa. Macroscopia - A rocha é quase hololeucocrata, devido à relativa pobreza de biotite. A sua cor é rósea desmaiada, o grão é médio na maioria dos casos e o quartzo muito abundante. O acentuado cheiro argiláceo de alguns exemplares denuncia alteração. Microscopia - As lâminas estudadas mostram, em muitos campos, uma textura panidiomórfica, encontrando-se, com bastante frequência, a textura pegmatítica, por vezes com a forma gráfica. Além do quartzo, sub-euédrico, vulgarmente fracturado e dotado de extinção rolante, e da micropegmatite, observam-se feldspatos alterados e lâminas de biotite, em muitos casos inalterada, noutros levemente c1oritizada, e alguns grãos de minério negro opaco. Entre os feldspatos figura, como já se verificara em tantos outros exemplares, a anortose com todos os seus caracteres (geminação típica, ângulo óptico moderado a fraco e sinal negativo). Há ortoc1ase com a geminação de KarIsbad ou sem ela e uma plagioc1ase frequente, muitas vezes euédrica e chegando a formar alguns cristais relativamente grandes, correspondente, pelos seus caracteres ópticos, a uma aodesina próxima ainda de oligoclase. A aplicação do método do máximo ângulo de extinção c A ng conduz a uma andesina com 32 moi. Ofo de an, isto é, a uma plagioc1ase idêntica à encontrada nos granitos colhidos ao longo da estrada Lagoa Azul-Malveira. Todos os feldspatos mostram acentuada caulinização. Estamos, assim, em presença de um granito calco-alcalino, de tendência quartzo-monzonítica, como aliás em quase todos os outros casos que observei.

15 91 2) PÓRFIRO ANDESÍTICO? (FELSOFIRO). Esta rocha foi colhida no caminho que passa soom a W do marco da Pedra Branca e provém dum filão que corta o granito. Macroscopia - Trata-se de uma rocha afanítica, hololeucocrata, de cor branca-acinzentada,. um tanto alterada e de aparência compacta, onde se destacam abundantes fenocristais feldspáticos, róseo-amarelados que, quando muito, atingem 2 mm,e minúsculos bastonetes verdoengos de minerais ferromagnesianos. Microscopia - A rocha é formada por uma pastamicrocristalina e criptocristalina e por fenocristais geralmente de grandes dimensões. Os fenocristais são sempre feldspáticos e, muitas vezes, duma idiomorfia perfeita. Predominam os de uma plagioclase profundamente alteraja em micas brancas, opticamente negativa e com um ângulo máximo de extinção, na zona simétrica, igual a 16, 'o que a faz corresponder a uma andesina.com cerca de 33 moi. 0/0 de ano Entre os fenocristais, existem alguns, menos abundantes, de sanidina, vulgarmente duma euedria perfeita, predominando as secções em paralelogramo, por vezes em losango. A esta geração fenocristalina pertence ainda um mineral micáceo que, na maioria dos casos, se mostra incolor na quase totalidade dos cristais. Trata-se de moscovite, às vezes em crescimentoparalelo com a biotite, esta apenas levemente representada. Noutros casos, mais raros, encontra-se biotite pleocróica entre o castanho pálido e o verde-acastanhado e, mais raramente ainda, observam-se minúsculas secções de biotite pleocróica nos tons castanhos apenas. A pasta é. de difícil resolução, em virtude do seu carácter em grande parte criptocristalino. No entanto, é possível distinguir nela abundantes bastonetes feldspáticos, com geminação polis sintética esfumada, e algumas pequenas secções de quartzo. Este quartzo deve ser um mineral secundário, possível consequência de acções hidrotermais, hipótese que é reforçada pela profunda alteração dos fenocristais feldspáticos em micas brancas. Mesmo com a ampliação de 480 diâmetros, a determinação

16 92 dos micrólitos é impossível na maioria dos casos, mas certas medidas efectuadas conduzem ao diagnóstico de uma andesina. Finalmente, observam-se algumas secções típicas de esfena, pequenas agulhas de apatite, minúsculos grãos de minério negro, secundário, e raros grãos de epídoto. A impossibilidade de resolver totalmente a pasta torna difícil a classificação exacta desta rocha. É de admitir que, além de existirem micrólitos de plagioc1ase, possam ser de ortoclase alguns dos micrólitos mal geminados ou Dão geminados e que a natureza do material criptocristalino seja ácida, dado o carácter hololeucocrata dos exemplares. Apenas a análise química poderia elucidar-nos sobre a designação mais conveniente; infelizmente, o estado de alteração da rocha é inibitório de tal procedimento. Pelo estudo microscópico, atendendo à textura e à natureza da pasta, poder-se-á dar à rocha a designação, bastante geral, de fe/sófiro, verificando-se que estamos em presença de um pórfiro que se aproxima dos andesitos. B) Estrada entre Lagoa Azul e Malveira e suas proximidades. Nas imediações da Lagoa Azul, o granito encontra-se, por via de regra, profundamente alterado. Num ou noutro local onde a alteração é menos acentuada, verifica-se que o tipo de granito dominante é em tudo análogo àquele de que foram efectuadas várias colheitas ao longo da estrada que dali segue para Malveira. A cor do granito é rosada, salpicada sempre por manchas negras de biotite, com frequentes variações de granularidade, mas predominando o granito de grão médio. No entanto, 300 m a SW da Lagoa Azul, encontram-se fácies pegmatíticas; a grandeza dos cristais de feldspato não ultrapassa o centímetro, sendo geralmente inferior a dos cristais de quartzo e, menor ainda a das escamas biotíticas. É porém muito notável a perfeição dos vários cristais, principalmente dos de quartzo, que é hialido ou um pouco leitoso. Ao longo da estrada referida, o granito continua a apresentar variantes quer na granularidade, quer na textura e encontra-se recortado por filões de várias naturezas, bem como por diferenciações locais de extensão mais ou menos limitada.

17 F ig. 1 C"isLais de quarlzo leitoso, em associação paralela. Estrada da Malveira (a 4,7 km da Lagoa Azul). Serra de Sintra. (Tamanho natural)

18 94 A 4,7 km da Lagoa Azul, encontra-se uma fácies pegmatítica com conspícuos cristais de quartzo e empilhamentos de biotite que chegam a lembrar prismas hexagonais. Foram ali encontrados grandes cristais de quartzo lácteo que actualmente fazem parte da colecção de minerais portugueses do Museu Mineralógico e Geológico (fig. 1 do texto). A par destas fácie'i pegmatíticas, ocorrem quer diferenciações, quer verdadeiros filões aplíticos com pouca biotite. A fim de dar ideia dos vários tipos estudados, seguem-se os resultados de estudos ópticos efectuados sobre lâminas numerosas dos exemplares respectivos. 1) GRANITO M1CROPEGMATÍTICO COM BlOTlTE E ANOR TOSE. Entre as amostras estudadas, figura um granito colhido ao km 4,7 na estrada da Lagoa Azul para Malveira. Estudo macroscópico - A rocha tem um tom rosado e uma granularidade média. Os cristais maiores e mais abundantes são de feldspato róseo, COrri clivagens muito nítidas e sem alteração aparente, aos quais se associam grãos muito menos frequentes de feldspato branco-amarelado, com certa caulinização. Além do quartzo, que está largamente representado em grãos arredondados de dimensões variáveis, observam-se nesta rocha lâminas de biotite, pequenas e relativamente dispersas, parecendo inalteradas na maioria dos casos. De nenhum dos minerais existem cristais macroscopicamente euédricos. Não se nota odor argiláceo quando se bafejam os vários exemplares e é nula a acção magnética. Estudo microscópico - A observação de várias lâminas delgadas revela textura holocristalíj,la inequigranular, relativamente grosseira, nalguns campos micropegmatítica e noutros um tanto cataclástica. Os minerais essenciais são feldspatos, quartzo e biotite, este último pouco abundante. Como acessórios, encontram-se magnetite, apatite rara e zircão. Os minerais secundários estão representados por caulino, sericite e c1oritp..

19 95 Esporàdicamente, nota-se a presença de granada, entre os minerais formativos da rocha (fig. 15). Vejamos, resumidamente, os caracteres dos vários minerais: O quartzo, menos abundante que os feldspatos, ocorre em grãos irregulares, quase sempre muito fracturados, contendo mi: núsculas inclusões, geralmente alinhados segundo as fracturas; mostram-se, entre nícois cruzados, com nítida extinção rolante e formados' por múltiplos domínios com orientações ópticas distintas. Os bordos destes grãos estão, em muitos casos, caprichosamente recortados, havendo, por vezes, granulação nítida, certamente devida a esmagamento, nas superfícies de contacto com os grãos vizinhos. Nalguns campos, observam-se esboços de contorno poligonal, nomeadamente hexagonais, porém arredondados ou mostrando pequenas enseadas, possível consequência de corrosão sofrida. Este mineral figura ainda em intercrescimentos com o feldspato, fornecendo, em certos campos, textura gráfica aliás não muito típica, e em pequenos grãos de mirmequite, bastante raros, que orlam alguns cristais de plagioclase (fig. 13). Nalguns grãos de quartzo, de completa uniformidade quando observados sem analisador, verifica-se, entre nícois cruzados, a presençc;t de uma ou outra faixa, com idêntica orientação óptica, mas interrompida, à maneira de «micro-falha», por uma linha de fractura visível em luz natural, não deixando dúvidas sobre os intensos esforços a que foram submetidos. Pelo que diz respeito aos feldspatos, os maiores cristais que se encontram e chegam a ocupar completamente o campo com moderada amplificação (26 X) estão, na maior parte dos casos, geminados segundo Karlsbad, mais raramente segundo Baveno; têm sempre extinção rolante e mostram-se um tanto caulinizados. Neles se vêem intercrescimentos com o quartzo que, em secções de contornos variados, por vezes em cunha, está disperso no seu interior (fig. 14). Deve tratar-se de ortoc1ase, dado o valor não exagerado do ângulo óptico e o sinal negativo. Além da ortose, existem cristais, geralmente menores, de feldspato dotado de geminação lamela.r múltipla, muitas vezes de grande limpidez, outras com graus diferentes de sericitização, a que <u' """nr;" n,,16i1n<: r" <:n<:. 11m nnnc.o dp. c.aulinizacão.

20 96 o estudo dos caracteres ópticos de numerosas secções de plagioclase, em várias lâminas, leva-me a concluir que estamos em presença de dois tipos de albiclases : uma oligoclase com cerca de 23 moi. Ofo de an e uma albite. Nalgumas secções de plagioclase verifica-se um esboço de zonado, sendo relativamente vulgar a presença de estreita orla de feldspato mais birrefringente. Em volta de muitos destes grãos vêem-se fiadas de minúsculas secções de quartzo, consequentes de esmagamentos. Merece especial referência o facto de se encontrarem, entre os feldspatos, grãos muito frequentes, por vezes grandes, com uma ou duas direcções de clivagem muito nítidas, sempre mais caulinizados que os feldspatos anteriormente citados, não geminados ou geminados segundo a lei de Karlsbad e com todas as caraterísticas de anortoclase (fig. 16). De facto, o ângulo óptico é fraco e variável, chegando as secções a parecerem uniáxicas ; o sinal óptico é negativo; em algumas secções, com maior amplificação, é possível ver entre nícois cruzados o aspecto típico lembrando microclina. Tratando-se de uma ocorrência raramente referida em granitos, fiz observações em várias lâminas, que confirmaram a presença de anortose. Não é invulgar observarem-se secções de quartzo incluídas também nas plagioclases e devo ainda citar a presença de algumas secções pertíticas.. Como disse de início, a biotite é relativamente pouco abundante, ocorrendo em pequenas secções, umas muito límpidas, outras com alteração c\orítica de desenvolvimento variável. Neste mineral encontram-se incluídos, além de grãos de magnetite (que está disseminada entre os vários minerais da rocha), minúsculos grãos que sugerem zircão pela sua alta birrefringência, e outros de apatite, mineral este qlle aparece também em minúsculas agulhas, pouco vulgares.. Nalgumas lâminas de biotite vêem-se halos pleocróicos, de contorno geralmente irregular, umas vezes sem núcleo nítido e outras tendo por núcleo Ínfimos grãos de alto relevo e de cor amarelada, que não pudemos identificar. É necessário acentuar que a apatite, tão comum nas outras rochas de Sintra que temos tido o ensejo de estudar, existe, neste granito, em escala infinitesimal, inclusa na biotite.

21 Aprópria análise química não acusa sequer vestígios de P2 05' Finalmente, resta-me fazer referência à aparição de secções de um mineral incolor, de alto relevo, com partição muito nítida, rigorosamente isótropo, devendo tratar-se de uma granada. 97 2) FÁCIES DE GRÃO FINO, NO GRAN1TO. Ao longo da estrada Lagoa Azul-Malveira, foram recolhidas amostras de grão fino. algumas provenientes de filões, outras de diferenciações nítidas do granito que acabo de descrever. As amostras que estudei foram colhidas aos kms 2,9, 3,5 e 4,2, distâncias estas contadas a partir da Lagoa Azul. Darei, assim, uma descrição pormenorizada, referindo-a aos exemplares provenientes do local situado ao km 3,5 por serem os mais frescos, fazendo algumas alusões a outros exemplares. Macroscopicamente, a rocha tem uma granularidade relativamente fina e um tom rosado uniforme, apenas salpicado por uma ou outra mancha negra correspondente a acumulações de biotite, mineral que se vê, em minúsculas lâminas espaçadas, por todos os exemplares, Microscopia - A observação das lâminas delgadas revela textura tipicamente graooblástica e a presença quase exclusiva de minerais félsicos (quartzo e feldspatos), sendo a biotite o único mineral máfico presente embora pouco abundante. Os maiores cristais da rocha são de micropertite, de que aquela é rica, e formaram como que o escudo de encontro ao qual OS vários grãos se esmagaram. Este feldspato tem muitas fracturas, é dotado de extinção rolante e está um pouco caulinizado. A albite mostra-se incluída na ortose, exclusivamente em fáculas venniformes, observando-se pequenos cristais feldspáticos bem geminados polis sinteticamente que correspondem, não a albite, mas a andesina-oligoclase.. Além da micropertite, vêem-se cristais anédricos, por vezes bastante desenvolvidos, de anortoclase. Num deles, talhado normalmente à bissectriz aguda, medi, pelo método de Mallard, o valor do ânpulo verdadeiro dos eixos ópticos. obtendo 2 V = 43, Porém,

22 98 o valor do ângulo óptico é variável, à semelhança do que encontrei noutros granitos estudados. Não raramente, a anortose apresenta-se intercrescida com cristais desenvolvidos de plagioclase, esta em muitos casos límpida. Pelo valor do ângulo máximo de extinção cang em secções da zona simétrica, conclui-se que estamos em presença duma andesina -oligoclase com cerca de 33 moi. Dto de ano O quartzo, abundantíssimo, ocorre sempre extremamente fracturado, suturando-se os seus grãos entre si ou com os dos feldspatos. Por entre as fiadas de grãos onde a cataclase é mais profunda, insinuam-se veios hematíticos ou de silicatos transparentes de ferro, por vezes nitidamente resultantes da alteração de pequenos grãos ou de massas dendríticas de magnetite e mesmo da própria biotite. Esta mica aparece em lâminas esfarrapadas, acusando dobramentos frequentes, nalguns casos límpida, noutros completamente cloritizada; associam-se-ihe grãos de zircão pouco abundantes, geralmente não incluídos nela. Entre os grãos félsicos esmagados, a biotite, em lâminas alongadas, muito pequenas, serpenteia em ziguezagues, contornando os grãos maiores dos feldspatos. As extinções rolantes generalizam-se a todos os campos observados. Vê-se assim que estamos em presença de um granito fino, cataclástico, com biotite e anortoclase, mineralogicamente da mesma natureza que os estudados anteriormente. * * * Nas lâminas de outros exemplares semelhantes, que provieram da mesma região, mas colhidos ao km 4,7, nota-se uma textura menos fina e com tendência panidiomórfica, observando-se algumas cataclases. Mineralogicamente, a composição é idêntica, mas a biotite, em secções maiores, por vezes denteadas no contorno, inclui grãos de zircão e possui halos pleocróicos excelentes. Em certos campos, esboçam-se aspectos micrope1!matíticos.

23 Ainda co!ltinuam a ver-se fracturas frequentes e algumas extinções rolantes; todavia, há alguns grãos de quartzo pràticamente não fracturados, contendo abundantes inclusões capilares, dispostas em leque, irresolúveis mesmo com 480 diâmetros, que lembram rútilo. Nalguns casos, observa-se moscovite, em pequeníssima escala, em continuidade cristalográfica com a biotite (verifiquei que não se trata do fenómeno da despigmentação da biotite por alteração). Alguns cristais de mica negra encontram-se totalmente cloritizados e os feldspatos estão, por via de regra, muito caulinizados. A anortose aparece em cristais grandes e é vulgar fornecer figuras de interferência pràticamente idênticas às do próprio quartzo, mas de sinal negativo. Anàlogamente ào que se observou no granito de grão médio desta região, existem algumas secções de granada incolor; por vezes está associada a fluorite de cor ametista, esta em ínfima quantidade. 99 3) DIFERENCIAÇÕES MELANOCRATAS NO GRANITO DA REGIÃO. Em vários locais da estrada Lagoa Azul-Malveira, observam-se, no granito, algumas manchas de contornos geralmente arredondados e de pequeno tamanho, não ultrapassando, por via de regra, 2 a 3 centímetros. Trata-se de diferenciações, de grão muito mais fino que o da rocha englobante e de tonalidade geral cinzento-esverdeada, devida a abundantíssimas pontuações negro -esverdeadas de biotite, dispostas em associação com quartzo e feldspato rosado. As pontuações de biotite são minúsculas, da ordem dos décimos de milímetro; apenas o feldspato, em cristais alongados e muito finos, atinge ou ligeiramente ultrapassa o milímetro. A observação microscópica de exemplares provenientes dum local da estrada referida, a 5,1 km da Lagoa Azul, revela textura com tendência intersectai grosseira e bem marcada em muitos campos e largo predomínio de plagioclase e quartzo. Aquela, sempre muito alterada (principalmente em micas brancas) {\('"{\rrp pm rristais alondados e bem deminados Dolissinteticamente.

24 100 mais raramente com a macla combinada Karlsbad-albite. Os caracteres ópticos desta plagioclase correspondem aos de uma andesina -oligoclase com cerca de 32 moi. Ofo de ano Raramente se encontram secções de anortoclase, sempre muito alteradas. O quartzo é abundante, mas bastante menos que o feldspato, e mostra-se sempre profundamente fracturado. Ao passo que a plagioclase é, pelo menos, sub-euédrica, o quartzo é sempre anédrico, preenchendo os espaços deixados pelos cristais daquela. O único mineral máfico essencial que se encontra presente é a biotite, relativamente abundante, na maior parte dos casos muito cloritizada, ocorrendo em lâminas pequenas e irregulares, por vezes deformadas. São vulgares as inclusões de zircão nesta mica, não raramente rodeadas por halos pleocróicos sempre de pequena. intensidade. Além do zircão, vêem-se alguns pequeníssimos grãos de minério negro, prateado em luz reflectida, que em raros casos se mostram aureolados por leucoxena. É muito provável que, além da ilmenite, exista magnetite secundária exsudada pela mica. Dispersos pelos vários campos, vêem-se cristais de esfena, por vezes com o contorno típico em cunha ou em losango, que forneceram boas figuras biáxicas, de sinal positivo.. Citarei, finalmente, grãos pequenos de zircão não inclusos na mica e algum epídoto que figura nas regiões onde a biotite mais se acumula. Viu-se, também nestas acumulações biotíticas, além da esfena e do epídoto, um pouco de fluorite de cor ametista e raras secções de granada incolor. Merece referência especial a existência de miríades de aparentes inclusões aciculares, minúsculas, que se dispõem nas mais variadas direcções. Por vezes, as mais longas atravessam dois minerais contíguos. Observadas com grande ampliação, estas agulhas resolvem-se em fiadas de bolhas esféricas ou elipsoidais muito alongadas (fig. 20). Deixam de ver-se quando o mineral que as inclui se extingue, não influindo nas tintas que o mesmo mineral fornece. Este fenómeno ressalta bem à vista no caso das plagioclases geminadas polis sinteticamente. Quase sempre a disposição destas bolhas é rectilínea, mas, nalguns casos, vêem-se desvios, havendo encurvamentos ou fractn-

25 101 ras e, quando assim sucede, observam-se as bolhas como que rebentadas no ponto em que se deu a cisão da cadeia. Tudo isto é observável apenas com grande ampliação (480 diâmetros), sendo curioso acrescentar que, no interior das bolhas mais alongadas, se vêem, nalguns casos, agulhinhas que parecem ser opacas e ter tonalidade castanho avermelhada, possivelmente de rútilo. Na aparência, o fenómeno assemelha-se ao que se observa na filtração de um líquido utilizando um funil canelado de haste longa, em que as bolhas de ar se sucedem, quase sempre alongadas, cindindo-se, por vezes, em virtude da temão superficial do líquido. Não conheço citação deste fenómeno das pseudo-inc1l1sões do tipo que observei, mas suponho verosímil que se trate de bolhas gasosas libertadas no seio do banho magmático, seguidamente aprisionadas pelos cristais nele formados. As concentrações melanocratas, que acabo de descrever sucintamente, correspondem, pela sua composição mineralógica não a um granito, mas a uma rocha muito menos ácida, quec1assificarei como tonalito biotítico, alterado. 4) GRANITO PEGMATÍTICO, COM BlOTITE E ANORTOSE. As amostras estudadas provêm de colheitas efectuadas próximo do chafariz dos Casais da Malveira e junto dos Moinhos de Malveira da Serra. Macroscopia - Os exemplares mostram-se idênticos e têm bastante semelhança com os de grão médio anteriormente descritos, deles diferindo apenas pelo tom mais escuro do feldspato, que é róseo-acizentado, e pelo facto de os minerais negros se disporem em manchas mais extensas, apenas nalgumas das quais se reconhece a presença de mica negra. Outro carácter diferencial consiste na acção magnética muito nítida destas manchas, denunciando a presença de magnetite, que o estudo microscópio confirma. Apesar de se observarem óptimas clivagens nos cristais feldspáticos (que às vezes são bem desenvolvidos), estes estão caulinizados, sentindo-se cheiro a barro quando se bafeja a rocha. Microscopia - O estudo das lâminas delgadas revela uma textura pegmatítica e uma granularidade grosseira. Os feldspatos

26 102 são os minerais mais abundantes, apresentando-se por vezes em cristais enormes que ocupam o campo inteiro do microscópio, mesmo sob ampliações fracas (26 x); estão profundamente alterados (fig. 21). Ao contrário do que se observa na maioria dos exemplares de granito da Serra de Sintra, aqueles que foram colhidos na região de Casais da Malveira - Malveira da Serra são relativamente pobres de plagioclase. De facto, os cristais feldspáticos com geminação lamelar figuram principalmente como inclusões, quer na ortose, quer na anortose e são então de pequenas dimensões; têm carácter zonado e devem corresponder, pelas características ópticas que foi possível observar, a uma oligoclase próxima de andesina. Nalguns casos, porém, a oligoclase encontra-se em cristais bem individualizados, mas sempre em pequena quantidade e profundamente alterada, sendo frequente a estrutura zonada. Os maiores cristais feldspáticos têm os caracteres da ortose e encontram-se por vezes intercrescidos com o quartzo, imprimindo à rocha uma nítida textura pegmatítica. Também, como nos restantes granitos da região de Sintra, o mineral máfico essencial é a biotite, frequente mas pouco abundante. Existe em agregados de pequenas lâminas de contornos irregulares, frequentemente alteradas, que se associam, na maior parte dos casos, com minério negro, opaco, prateado em luz reflectida (possível magnetite). Este minério ocorre, quer em grãos pequenos, quer em dendrites. O grau de alteração da rocha é, como se viu, bastante acentuado, sendo verosímil que o minério seja um produto secundário, exsudado pela biotite. Por entre estas aglomerações melanocratas, vêem-se raros cristais de apatite. Nalguns campos, verifica-se certa granulação dos minerais, bem como a presença de algumas extinções rolantes, carácter aliás comum, pràticamente, a todos os exemplares de granitos de Sintra que observei.

27 Região ocidental do maciço A) Colheitas efectuadas na zona de Camarinheiras - Azóia. 1) GRANITO MICROPEGMATÍTICO, LEUCOCRATA. A descrição que se segue refere-se particularmente a exemplares colhidos entre a pirâmide geodésica de Camarinheiras e o moinho de Azóia. Macroscopicamente, esta rocha destaca-se entre as rochas graníticas colhidas no maciço de Sintra, pelo seu carácter marcadamente leucocrata, o qual se deve, por um lado à cor levemente rósea, quase branca, do feldspato e, por outro, à profunda alteração da mica (aliás frequente mas em pequenos agregados) em possível c\orite de cor verde pouco acentuada. O quartzo é abundante, em grãos pequenos, como que cravejados nos cristais de feldspato em que, a despeito da notória alteração da rocha, se observam boas clivagens. O grão da rocha é variável entre médio e fino. É intenso o odor argiláceo quando se bafeja. Microscopia - A observação microscópica revela-nos uma textura micropegmatítica muito generalizada. A micropegmatite é a entidade predominante e assume aspectos gráficos magníficos; o feldspato que serve de fundo a este intercrescimento não se mostra geminado; no entanto, e apesar de alteração profunda quer em caulino, quer em micas brancas secundárias, foi possível observar caracteres que nos conduzem a diagnosticar uma albite. Assim, o sinal óptico é sempre positivo, o ângulo dos eixos sempre nitidamente distinto de 90 e os índices de refracção também sempre inferiores aos do quartzo. Em certos casos vê-se, tal como já tinha notado noutro granito do maciço (a 4,7 km da Lagoa Azul, na estrada para Malveira), que um ou outro cristal de anortose típica (maclas características, ângulo óptico moderado a baixo e sinal negativo) forma como que o núcleo dos intercrescimentos gráficos. O quartzo ocorre também não intercrescido com o feldspato, em grãos sempre muitíssimo fracturados, geralmente em duas

As amostras submetidas a esses ensaios foram designadas e agrupadas conforme mostrado na Tabela VI.4.

As amostras submetidas a esses ensaios foram designadas e agrupadas conforme mostrado na Tabela VI.4. VI.4 - PRESENTÇÃO E NÁLISE DOS RESULTDOS VI.4.1 Introdução Os resultados mostrados a seguir foram obtidos com base nos métodos apresentados nos itens anteriores. Os tópicos e aspectos abordados foram:

Leia mais

Exame de algumas rochas das visinhanças da Nascente de águas termais de Valadares do Minho (Monsão)

Exame de algumas rochas das visinhanças da Nascente de águas termais de Valadares do Minho (Monsão) Aguas termais de Valadares 129 Exame de algumas rochas das visinhanças da Nascente de águas termais de Valadares do Minho (Monsão) POR V. SOUZA BRANDÀO (') A origem

Leia mais

Capítulo 4 - ROCHAS CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS QUANTO À QUANTIDADE DE TIPOS DE MINERAL

Capítulo 4 - ROCHAS CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS QUANTO À QUANTIDADE DE TIPOS DE MINERAL Capítulo 4 - ROCHAS DEFINIÇÕES MINERAL: Toda substancia inorgânica natural, de composição química estrutura definidas. Quando adquire formas geométricas próprias, que correspondam à sua estrutura atômica,

Leia mais

A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5. Pelo Geólogo Josué Barroso

A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5. Pelo Geólogo Josué Barroso A ALTERAÇÃO DAS ROCHAS QUE COMPÕEM OS MORROS E SERRAS DA REGIÃO OCEÂNICA ARTIGO 5 Pelo Geólogo Josué Barroso No Artigo 3 e no Artigo 4, fez-se breves descrições sobre a formação das rochas que estruturam

Leia mais

Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia

Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia A Península Ibérica é essencialmente constituída por um fragmento

Leia mais

Areias e Ambientes Sedimentares

Areias e Ambientes Sedimentares Areias e Ambientes Sedimentares As areias são formadas a partir de rochas. São constituídas por detritos desagregados de tamanhos compreendidos entre 0,063 e 2 milímetros. Areias: Ambiente fluvial As areias

Leia mais

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento O Sistema Terra Lua e o passado da Terra O Sistema Terra Lua A conquista da Lua pelo Homem (em 21 de Julho de 1969), tornou possível conhecer com

Leia mais

Observação microscópica de seres vivos de uma infusão

Observação microscópica de seres vivos de uma infusão Escola Secundária Francisco Franco Técnicas Laboratoriais de Biologia Bloco I Observação microscópica de seres vivos de uma infusão Relatório elaborado: Eduardo Freitas Nº5 12º6 Funchal, 3 de Dezembro

Leia mais

Homogêneo: algo que não pode ser fisicamente dividido em componentes químicos mais simples.

Homogêneo: algo que não pode ser fisicamente dividido em componentes químicos mais simples. MINERAIS HALITA Um mineral é um sólido, homogêneo, natural, com uma composição química definida e um arranjo atômico altamente ordenado. É geralmente formado por processos inorgânicos. Sólido: as substâncias

Leia mais

Principais texturas e rochas metamórficas Os fenómenos metamórficos provocam modificações na textura das rochas iniciais. A textura depende da dimensão dos cristais, forma e arranjo dos diferentes minerais,

Leia mais

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

Escola Secundária Manuel Cargaleiro Escola Secundária Manuel Cargaleiro Técnicas Laboratoriais de Física Trabalho elaborado por: Nuno Valverde nº12 Pedro Correia nº16 10ºD Índice Página AS LENTES...3 LENTES CONVEXAS...4 LENTES CÔNCAVAS...5

Leia mais

CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO

CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO Os minerais são os elementos constituintes das rochas, logo o conhecimento dos minerais implica no conhecimento das rochas. Mineral é toda substância formada por processos

Leia mais

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção Fenómenos Ondulatórios Reflexão, refracção, difracção Natureza dualística da radiação electromagnética A radiação electromagnética é um fenómeno ondulatório envolvendo a propagação de um campo magnético

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

GEOMETRIA NO PLANO. Linha Conjunto infinito de pontos que pode ser desenhado por um único movimento contínuo (objecto geométrico a uma dimensão).

GEOMETRIA NO PLANO. Linha Conjunto infinito de pontos que pode ser desenhado por um único movimento contínuo (objecto geométrico a uma dimensão). GEOMETRIA NO PLANO 1 Noções Elementares Ponto O objecto geométrico mais elementar (sem dimensão). Linha Conjunto infinito de pontos que pode ser desenhado por um único movimento contínuo (objecto geométrico

Leia mais

NORMALIZAÇÃO. desenho técnico

NORMALIZAÇÃO. desenho técnico NORMALIZAÇÃO desenho técnico 2004/2005 II Formatos do papel (NP 48) Normalização No mundo actual cada vez mais é necessário haver um conjunto de regras ou normas que permitam uma uniformização, quer nos

Leia mais

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE JUNHO DE 2014 (Valores Acumulados) Página 1 de 33 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário no 1º semestre de 2014 0. Movimento por Tipo

Leia mais

Que imagens têm ou não têm simetria?

Que imagens têm ou não têm simetria? O mundo da simetria Que imagens têm ou não têm simetria? Isometrias Isometria: Transformação geométrica que preserva as distâncias; as figuras do plano são transformadas noutras geometricamente iguais.

Leia mais

memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal

memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal Nuno Gomes Cefamol Associação Nacional da Indústria de Moldes MEMMOLDE NORTE As rápidas

Leia mais

A macroporosidade representa o somatório da porosidade primária e da porosidade

A macroporosidade representa o somatório da porosidade primária e da porosidade 108 5. 3. MACROPOROSIDADE A macroporosidade representa o somatório da porosidade primária e da porosidade secundária, ou seja, a porosidade total da amostra, desconsiderando a porosidade não observável

Leia mais

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO Ao incidir em uma lente convergente, um feixe paralelo de luz, depois de passar pela lente, é concentrado em um ponto denominado foco (representado por

Leia mais

SOLUÇÃO PARA COMPUTADOR DO MÉTODO ANALÍTICO DE CHOMARD *

SOLUÇÃO PARA COMPUTADOR DO MÉTODO ANALÍTICO DE CHOMARD * SOLUÇÃO PARA COMPUTADOR DO MÉTODO ANALÍTICO DE CHOMARD * Ibrahim Octavio Abrahão ** Cassio Roberto de Melo Godoi *** O método analítico de Chomard é operacionalmente simples, mas envolve uma marcha de

Leia mais

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA 4.1. INTRODUÇÃO Em geral, todos os metais, grande parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando se solidificam. Os átomos se arranjam em uma estrutura tridimensional

Leia mais

Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298

Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298 Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298 Os cortes são utilizados para representar de modo claro, os detalhes internos das peças ou de conjuntos.

Leia mais

Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais. Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição.

Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais. Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição. RG2010 Conceitos e Classificações de Jazigos Minerais Morfologias. Estruturas internas. Texturas. Preenchimento. Substituição. Explorabilidade. Métodos de exploração. Tratamento mineralúrgico. Qual a importância

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

do substrato gnáissico.

do substrato gnáissico. 55 6.2 - Descrição de eventos locais Informações obtidas em campo possibilitaram a descrição de eventos locais que permitem caracterizar situações práticas relacionadas aos processos erosivos. A presença

Leia mais

4.3. Norte: Claustro da Sé do Porto

4.3. Norte: Claustro da Sé do Porto 4.3. Norte: Claustro da Sé do Porto A visita ao claustro da Sé do Porto realizou-se no passado dia 30 de Abril de 2004. O contexto histórico deste edifício não será aqui descrito dado que não se encontra

Leia mais

Localização dos inquéritos de rua para Arroios e Gulbenkian

Localização dos inquéritos de rua para Arroios e Gulbenkian Project IAAPE Pedestrian Accessibility and Attractiveness Indicators: Tool for Urban Walkability Assessment and Management Working Paper No. WP-8 Localização dos inquéritos de rua para Arroios e Gulbenkian

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Índice RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

O mundo à nossa volta é povoado de formas as mais variadas tanto nos elementos da natureza como nos de objetos construídos pelo homem.

O mundo à nossa volta é povoado de formas as mais variadas tanto nos elementos da natureza como nos de objetos construídos pelo homem. TRIDIMENSIONALIDADE O mundo à nossa volta é povoado de formas as mais variadas tanto nos elementos da natureza como nos de objetos construídos pelo homem. As formas tridimensionais são aquelas que têm

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

Rochas e minerais. Professora Aline Dias

Rochas e minerais. Professora Aline Dias Rochas e minerais Professora Aline Dias Os minerais São substâncias químicas, geralmente sólida, encontradas naturalmente na Terra. São compostos pela união de vários tipos de elementos químicos (silício,

Leia mais

DELIMITAÇÃO DE VARIAÇÕES LATERAIS NUM RESERVATÓRIO ALUVIONAR COM MÉTODOS ELÉCTRICOS. Nuno ALTE DA VEIGA 1

DELIMITAÇÃO DE VARIAÇÕES LATERAIS NUM RESERVATÓRIO ALUVIONAR COM MÉTODOS ELÉCTRICOS. Nuno ALTE DA VEIGA 1 DELIMITAÇÃO DE VARIAÇÕES LATERAIS NUM RESERVATÓRIO ALUVIONAR COM MÉTODOS ELÉCTRICOS Nuno ALTE DA VEIGA 1 RESUMO Em regiões de soco cristalino pequenas manchas de depósitos de aluvião existentes localmente

Leia mais

A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO

A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO O magma é uma mistura complexa de vários tipos de substâncias minerais A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO Com o arrefecimento,

Leia mais

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O

M V O I V M I E M N E T N O T O D E D E C A C R A G R A G A E E D E D E N A N V A I V O I S O MOVIMENTO DE CARGA E DE NAVIOS NOS PORTOS DO CONTINENTE 1º TRIMESTRE DE 2014 Página 1 de 34 ÍNDICE Factos mais relevantes do movimento portuário do 1º trimestre de 2014 0. Movimento por Tipo de Carga e

Leia mais

Guia de Estudo Folha de Cálculo Microsoft Excel

Guia de Estudo Folha de Cálculo Microsoft Excel Tecnologias da Informação e Comunicação Guia de Estudo Folha de Cálculo Microsoft Excel Estrutura geral de uma folha de cálculo: colunas, linhas, células, endereços Uma folha de cálculo electrónica ( electronic

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos Pirômetros ópticos TIPOS DE termômetros e termômetros ESPECIAIS A ideia de construir um pirômetro óptico surgiu em meados do século XIX como consequência dos estudos da radiação dos sólidos aquecidos.

Leia mais

Retificação: conceitos e equipamentos

Retificação: conceitos e equipamentos Retificação: conceitos e equipamentos A UU L AL A Até a aula anterior, você estudou várias operações de usinagem executadas em fresadora, furadeira, torno, entre outras. A partir desta aula, vamos estudar

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 2 de Junho de 2010 Série n.1 Propagação da luz 1. A velocidade da luz amarela de sódio num determinado líquido é 1, 92 10 8 m/s. Qual o índice de

Leia mais

Os constituintes do solo

Os constituintes do solo Os constituintes do solo Os componentes do solo Constituintes minerais Materiais orgânicos Água Ar Fase sólida partículas minerais e materiais orgânicos Vazios ocupados por água e/ou ar Os componentes

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DO POSSÍVEL METEORITO DE SÃO MAMEDE PB

ANÁLISE PRELIMINAR DO POSSÍVEL METEORITO DE SÃO MAMEDE PB ANÁLISE PRELIMINAR DO POSSÍVEL METEORITO DE SÃO MAMEDE PB HISTÓRICO Por volta de 12h do dia 19 de junho de 2015, o Sr. Jonas Tiburtino Nóbrega, de 32 anos, que trabalha na operação tapaburacos do Departamento

Leia mais

Explorações de alunos

Explorações de alunos A partir dos exemplos sugeridos e explorados pelos alunos pretende-se que possam conjecturar que, dadas duas funções reais de variável real f e g, o domínio da função quociente pode ser dado por: f f g

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 INTRODUÇÃO Trata-se de um modelo científico de trabalho, representando o Sol, a Terra e a Lua, e mostrando como estes se relacionam entre si. Foi concebido para mostrar

Leia mais

Óptica Visual e. Instrumentação

Óptica Visual e. Instrumentação Óptica Visual e Instrumentação Trabalho elaborado por: Andreia Fonseca 13220 Elia Coelho 13846 Gonçalo Heleno 13007 Ensino de Física e Química Página 1 Objectivos: Este trabalho experimental tem como principais

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS

CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS E O CICLO DAS ROCHAS O que são rochas? São produtos consolidados, resultantes da união natural de minerais. Diferente dos sedimentos, como por exemplo a areia da praia (um conjunto

Leia mais

3 Área de estudo e amostragem

3 Área de estudo e amostragem 3 Área de estudo e amostragem 3.1. Meio Físico Os aspectos discutidos no Capítulo 2 tornam clara a importância de um estudo experimental de um perfil de solo residual observando a evolução das diversas

Leia mais

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7º ANO-

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7º ANO- PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7º ANO- Tema / Capítulos Competências/Objectivos Estratégias / Actividades Recursos/Materiais Avaliação Aulas previstas (45 min) Articulação Tema I TERRA NO ESPAÇO Capítulo

Leia mais

E.S. de Valença. Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB

E.S. de Valença. Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB E.S. de Valença Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB Valença, 26 de Outubro de 2003 Índice Pág.2 Introdução Pág.3 e 4 Material utilizado e procedimentos efectuados nas experiências

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

Licenciatura em: Design HISTÓRIA DA ARTE E DA TÉCNICA. EVOLUÇÃO DO DESIGN AUTOMÓVEL (BMW Séries 5)

Licenciatura em: Design HISTÓRIA DA ARTE E DA TÉCNICA. EVOLUÇÃO DO DESIGN AUTOMÓVEL (BMW Séries 5) Licenciatura em: Design HISTÓRIA DA ARTE E DA TÉCNICA Assim: 9; com ref. às fontes: 12-13 EVOLUÇÃO DO DESIGN AUTOMÓVEL (BMW Séries 5) Autores: André Sequeira 1º - A1 20110039 João Almeida 1º - A1 20110309

Leia mais

ROCHAS E MINERAIS. Disciplina: Ciências Série: 5ª EF - 1º BIMESTRE Professor: Ivone de Azevedo Fonseca Assunto: Rochas & Minerais

ROCHAS E MINERAIS. Disciplina: Ciências Série: 5ª EF - 1º BIMESTRE Professor: Ivone de Azevedo Fonseca Assunto: Rochas & Minerais ROCHAS E MINERAIS Disciplina: Ciências Série: 5ª EF - 1º BIMESTRE Professor: Ivone de Azevedo Fonseca Assunto: Rochas & Minerais A crosta terrestre é basicamente constituída de rochas. A rocha é produto

Leia mais

06-01-2012. Sumário. O Sistema Solar. Principais características dos planetas do Sistema Solar 05/01/2012. 23 e 24

06-01-2012. Sumário. O Sistema Solar. Principais características dos planetas do Sistema Solar 05/01/2012. 23 e 24 Sumário Os planetas do Sistema Solar e as suas principais características. (BI dos Planetas do Sistema Solar). Atividade Prática de Sala de Aula Características dos planetas. Preenchimento de tabelas,

Leia mais

ROCHAS ÍGNEAS. Identificação Macroscópica

ROCHAS ÍGNEAS. Identificação Macroscópica ROCHAS ÍGNEAS Identificação Macroscópica RECONHECER DESCREVER CLASSIFICAR ROCHAS ÍGNEAS RELATÓRIO DE PETROGRAFIA Quais os parâmetros a considerar na descrição/classificação de uma rocha ígnea? A. Estrutura

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

Escola Secundária Manuel Cargaleiro Escola Secundária Manuel Cargaleiro Curso Científico- Natural (Experiência realizada no dia 25/01 e no dia 01/02) Este trabalho foi elaborado por: - Pedro Valverde n.º14 - Pedro Andrez n.º15 10ºano turma

Leia mais

Conceitos e fórmulas

Conceitos e fórmulas 1 Conceitos e fórmulas 1).- Triângulo: definição e elementos principais Definição - Denominamos triângulo (ou trilátero) a toda figura do plano euclidiano formada por três segmentos AB, BC e CA, tais que

Leia mais

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS EM CERÂMICA E PINTURAS RUPESTRES

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS EM CERÂMICA E PINTURAS RUPESTRES MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS EM CERÂMICA E PINTURAS RUPESTRES Aluno: Fernando Cardoso Emiliano Ribeiro Orientador: Paulo Costa Ribeiro Introdução Realizamos no campo de medidas magnéticas de vasos e

Leia mais

Escola da Apel Técnicas Laboratoriais de Biologia. Trabalho elaborado por:

Escola da Apel Técnicas Laboratoriais de Biologia. Trabalho elaborado por: Escola da Apel Técnicas Laboratoriais de Biologia Trabalho elaborado por: Cátia Lucélia Sousa e Silva 11º A 5 nº5 Turno: B Março de 2004 Objectivos No âmbito da disciplina da Técnicas Laboratoriais de

Leia mais

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota 1 UMC Engenharia Mecânica Expressão Gráfica 2 Prof.: Jorge Luis Bazan. Desenho Básico Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Em desenho técnico damos o nome de cota ao conjunto de elementos gráficos introduzidos

Leia mais

Capítulo 3 - MINERAIS

Capítulo 3 - MINERAIS Capítulo 3 - MINERAIS CONCEITOS MINERAL é toda substância homogênea, sólida ou líquida, de origem inorgânica que surge naturalmente na crosta terrestre. Normalmente com composição química definida e, se

Leia mais

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes Lingotes Estrutura de solidificação dos lingotes Genericamente é possível identificar três regiões diferentes em um lingote após solidificação de uma liga metálica: - a região mais externa denominada zona

Leia mais

Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)

Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.) Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.) Data de Entrega: Dia 2 de Fevereiro de 2010 Autor: Telmo Daniel Roseiro Rodrigues, Nº

Leia mais

Mecânica Aplicada. Engenharia Biomédica ESFORÇOS INTERNOS EM PEÇAS LINEARES

Mecânica Aplicada. Engenharia Biomédica ESFORÇOS INTERNOS EM PEÇAS LINEARES Mecânica plicada Engenharia iomédica ESFORÇOS INTERNOS EM PEÇS INERES Versão 0.2 Setembro de 2008 1. Peça linear Uma peça linear é um corpo que se pode considerar gerado por uma figura plana cujo centro

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Desigualdade Económica em Portugal Principais resultados 1 A publicação anual pelo Eurostat e pelo INE de indicadores de desigualdade na distribuição pessoal do rendimento em Portugal, e a sua comparação

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados Os dados apresentados resultam do estudo: "Caracterização Social dos Agregados Familiares Portugueses

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções 1. O polarímetro Polarímetros são aparelhos que medem directamente a rotação de polarização, através da medição do ângulo de rotação de um analisador.

Leia mais

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr Tópico 05 ENSAIOS MECÂNICOS - DUREZA Parte A - Dureza Brinell Introdução A dureza de um material é uma propriedade difícil de definir, que tem diversos significados dependendo da experiência da pessoa

Leia mais

Indicadores de transferência e de abandono no ensino superior português

Indicadores de transferência e de abandono no ensino superior português Indicadores de transferência e de abandono no ensino superior português Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) João Oliveira Baptista Seminário Sucesso Académico - Teatro Thalia -

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 José Irineu Rangel Rigotti João Francisco de Abreu Rafael Liberal Ferreira Luciene Marques da Conceição Alisson Eustáquio Gonçalves

Leia mais

Catálogo de Puzzles Geométricos

Catálogo de Puzzles Geométricos Universidade dos Açores Pólo de Ponta Delgada Unidade Curricular: Aplicações da Matemática Licenciatura em Educação Básica 2013/2014 Catálogo de Puzzles Geométricos Docente: Professor Doutor Ricardo Teixeira

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental IV Lentes Delgadas Objetivo Determinar as distâncias focais de lentes delgadas convergentes e divergentes.

Leia mais

Ferramenta de Testagem IECL Orientações para o Aluno (PT)

Ferramenta de Testagem IECL Orientações para o Aluno (PT) Ferramenta de Testagem IECL Orientações para o Aluno (PT) Índice 1 INTRODUÇÃO 3 2 REALIZAÇÃO DOS TESTES 3 2.1 Login 3 2.2 Verificação do áudio para o teste de Audição 5 2.3 Realização de um teste 5 3 Informação

Leia mais

27 Tolerância geométrica

27 Tolerância geométrica A U A UL LA Tolerância geométrica de posição Um problema Como se determina a tolerância de posição de peças conjugadas para que a montagem possa ser feita sem a necessidade de ajustes? Essa questão é abordada

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

MICROSOFT ACCESS MICROSOFT ACCESS. Professor Rafael Vieira Professor Rafael Vieira

MICROSOFT ACCESS MICROSOFT ACCESS. Professor Rafael Vieira Professor Rafael Vieira MICROSOFT ACCESS MICROSOFT ACCESS Professor Rafael Vieira Professor Rafael Vieira - Access - Programa de base de dados relacional funciona em Windows Elementos de uma Base de Dados: Tabelas Consultas Formulários

Leia mais

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas.

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. Ótica Reflexão A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. A reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio

Leia mais

10-10-2000. Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA

10-10-2000. Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA Estudo da composição dos solos A turfa 10-10-2000 Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA INTRODUÇÃO Os solos são sistemas trifásicos pois são constituídos por componentes sólidos, líquidos e gasosos. Cerca

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos

Leia mais

Os diferentes climas do mundo

Os diferentes climas do mundo Os diferentes climas do mundo Climas do Mundo Mapa dos climas do mundo Climas quentes Equatoriais Tropical húmido Tropical seco Desértico quente Climas temperados Temperado Mediterrâneo Temperado Marítimo

Leia mais

C mp m o p o Eléctr t ico o Un U i n fo f r o me

C mp m o p o Eléctr t ico o Un U i n fo f r o me Campo Eléctrico Uniforme Tal como o campo gravítico pode ser considerado uniforme numa estreita região perto da superfície da Terra, também o campo eléctrico pode ser uniforme numa determinada região do

Leia mais

Análise: Desemprego Jovem e medidas de apoio IEFP. Análise: Desemprego Jovem e Medidas de Apoio IEFP

Análise: Desemprego Jovem e medidas de apoio IEFP. Análise: Desemprego Jovem e Medidas de Apoio IEFP Análise: Desemprego Jovem e Medidas de Apoio IEFP Análise: Desemprego Jovem e Medidas de Apoio IEFP Com o número de jovens desempregados a não apresentar melhorias significativas, torna-se importante perceber

Leia mais

INTRODUÇÃO objectivo

INTRODUÇÃO objectivo INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção

Leia mais

em Microscopio Óptica

em Microscopio Óptica 3 Caract acterís erísticas da imagem em Microscopio Óptica 345678903456789034567890345678903456789 345678903456789034567890345678903456789 345678903456789034567890345678903456789 Objectivos de aprendizagem:

Leia mais

Projeto de cromoterapia para Quarto de Estudos Baseado em informações oferecidas e confirmadas pelo cliente. Observação: o amarelo deve ser aplicado

Projeto de cromoterapia para Quarto de Estudos Baseado em informações oferecidas e confirmadas pelo cliente. Observação: o amarelo deve ser aplicado Projeto de cromoterapia para Quarto de Estudos Baseado em informações oferecidas e confirmadas pelo cliente. Observação: o amarelo deve ser aplicado em tonalidades claras, lembramos que no momento da aplicação

Leia mais

)tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD. ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD

)tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD. ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD )tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD Óptica Geométrica ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD Exercício 1: Um feixe de luz cujo comprimento de onda é 650 nm propaga-se no vazio. a) Qual é a velocidade da luz desse feixe ao propagar-se num

Leia mais

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 1 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 2006/2011 2 3 INTRODUÇÃO 4 SUMÁRIO 5 A EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXAMES DO 12º ANO MÉDIAS POR ESCOLA 11 ANÁLISE

Leia mais

Objectivos de aprendizagem: No final desta lição, você será capaz de:

Objectivos de aprendizagem: No final desta lição, você será capaz de: 5 For orma e Tamanho das Células 345678903456789034567890345678903456789 345678903456789034567890345678903456789 Objectivos de aprendizagem: No final desta lição, você será capaz de: Enumerar diferentes

Leia mais

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima Processos de Fabrico 1 É um dos ensaios mais comuns para avaliar e controlar as propriedades mecânicas dos materiais e dos processos tecnológicos. As aplicações destes ensaios incluem: Determinação da

Leia mais

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais:

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: A COR DE UM CORPO MÓDULO 9 A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: luz branca vermelho alaranjado amarelo verde azul anil violeta A cor que um corpo iluminado

Leia mais

Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36504

Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36504 O jazigo da Facuca (Serra do Marão) e os seus minerais Author(s: Published by: Persistent URL: Neiva, J. M. Cotelo Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36504

Leia mais

Cadernos da 2012 2013

Cadernos da 2012 2013 Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino Cadernos da NOVA 2012 2013 avaliação das aprendizagens Âmbito O Núcleo de Inovação Pedagógica e de Desenvolvimento Profissional dos Docentes, integrado no Gabinete

Leia mais

Explorando Poliedros

Explorando Poliedros Reforço escolar M ate mática Explorando Poliedros Dinâmica 6 2ª Série 1º Bimestre Matemática Ensino Médio 2ª Geométrico Introdução à geometria espacial Aluno PRIMEIRA ETAPA COMPARTILHAR IDEIAS ATIVIDADE

Leia mais