CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA...5

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1 INDICE GERAL 1. CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA USO DOS RECURSOS HÍDRICOS Água Superficial Água Subterrânea DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS Estimativa da disponibilidade hídrica natural através do Método da Regionalização Hidrológica Disponibilidade Hídrica Real nas Bacias PCJ Sistema Cantareira Metodologia Cálculo da disponibilidade hídrica na Bacia do Rio Jaguari e Rio Atibaia Transposições de Bacias Resumo da disponibilidade Hídrica real nas Bacias PCJ Subterrânea BALANÇO ENTRE DISPONIBILIDADE E DEMANDA EVENTOS CRÍTICOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO Balanço sobre a cobrança do uso de recursos hídricos federal e paulista Perfil dos usos dos Recursos Hídricos Situação do Cadastro dos Recursos Hídricos Situação dos instrumentos de gestão Investimentos na bacia PCJ SUBSÍDIOS PARA AÇÕES DE REGULAÇÃO... 53

2 INDICE DE FIGURAS Figura 1.1. Municípios das Bacias PCJ (IRRIGART, 2007) Figura 2.1. Vazões captadas nas Bacias PCJ Figura 2.2. Vazões captadas por tipo de uso nas Bacias PCJ Figura 2.3. Demanda de água na bacia do Rio Piracicaba, dividida por tipo de uso Figura 2.4. Demanda de água nas Bacias PCJ, dividida por tipo de uso Figura 2.5. Vazões explotadas por Aqüíferos nas Bacias PCJ (m3/s) Figura 2.6. Vazões explotadas por Aqüíferos nas Bacias PCJ (%) Figura 3.1. Fluxograma simplificado do Sistema Cantareira (Relatório Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico) Figura 3.2. Características físicas dos reservatórios Atibainha, Cachoeira e Jaguari-Jacareí (SABESP, 2004) Figura 3.3. Volume útil máximo no ano de 2008 nos reservatórios do Sistema Cantareira Figura 3.4. Vazões descarregadas na Bacia do Jaguari e do Atibaia Figura 3.5. Comparativo das disponibilidades hídricas das Sub-Bacias do Rio Atibaia e do Rio Jaguari no RS 02/03, RS 04/06, RS 2007 e RS Figura 3.6. Tipos de reserva de água subterrânea (SIGRH, 2001) Figura 3.7. Métodos de estimativa de reserva explotável e disponibilidade hídrica subterrânea (CONEJO LOPES, 1994, e DAEE, 1999 citados em SIGRH, 2001) Figura 3.8. Área aflorante das unidades aqüíferas das Bacias PCJ (%) Figura 3.9. Disponibilidade hídrica subterrânea, em % Figura Disponibilidade hídrica subterrânea, em m3/s, por Aqüífero Figura Disponibilidade hídrica subterrânea, em m3/s por Sub-Bacia Figura 4.1. Balanço hídrico na Bacia do Rio Piracicaba Figura 4.2. Balanço hídrico nas Bacias PCJ Figura 4.3. Comparativo uso x saldo nas Bacias PCJ Figura 4.4. Comparativo dos valores de disponibilidade e saldo nas Bacias PCJ Figura 6.1. Arrecadação da Cobrança do uso da água Figura 6.2. Pontos de captação e lançamentos levantados no cadastro de usuários

3 INDICE DE QUADROS Quadro 1.1. Áreas das Sub-Bacias do Rio Piracicaba (SP e MG) Quadro 1.2. Áreas das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Quadro 1.3. Relação de municípios pertencentes aos Comitês PCJ Quadro 1.4. Relação de municípios pertencentes a outros Comitês com área nas Bacias PCJ Quadro 1.5. Localização dos municípios em função das Sub-Bacias Hidrográficas Quadro 2.1. Vazões utilizadas divididas por uso e por Sub-Bacia Quadro 2.2. Utilização de águas subterrâneas nas Bacias PCJ (m3/s) Quadro 3.1. Vazões totais para as Sub-Bacias do Rio Piracicaba Quadro 3.2. Vazões totais para as Bacias PCJ Quadro 3.3. Volume útil máximo no ano de 2008 nos reservatórios do Sistema Cantareira.. 20 Quadro 3.4. Vazões de afluência revertidas para a RMSP e descarregadas na Bacia do Rio Jaguari e do Rio Atibaia Quadro 3.5. Disponibilidades hídricas para o Cenário Quadro 3.6. Disponibilidades hídricas para o Cenário Quadro 3.7. Disponibilidade hídrica para as Bacias PCJ no período Jul-08 a Nov Quadro 3.8. Comparativo das disponibilidades hídricas Quadro 3.9. Síntese dos valores utilizados no cálculo da disponibilidade hídrica natural das Bacias PCJ Quadro Dados obtidos por regionalização hidrológica e utilizados na estimativa de disponibilidade hídrica subterrânea Quadro Área de afloramento dos principais aquíferos associados às unidades geológicas nas Bacias PCJ, em km Quadro Área de afloramento dos principais aqüíferos associados às unidades geológicas nas Bacias PCJ, em % de área Quadro Vazão disponível nos principais aquíferos associados às unidades geológicas nas Bacias PCJ, em m3/s Quadro Vazão disponível nos principais aquíferos associados às unidades geológicas nas Bacias PCJ, em % de vazão Quadro 4.1. Dados de disponibilidade x demanda Quadro 4.2. Comparativo dos valores de disponibilidade, captações, lançamentos e saldo (m3/s). Fonte: IRRIGART (2007) e atualizações Quadro 6.1. Vazões utilizadas divididas por uso e por sub-bacia Quadro 6.2. Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos do FEHIDRO exercício 2008 GRUPO Quadro 6.3. Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos do FEHIDRO exercício 2008 GRUPO

4 Quadro 6.4. Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos do FEHIDRO exercício 2008 Empreendimentos suplentes 2006 e Quadro 6.5. Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos da cobrança Federal exercício 2008 Empreendimento de Caráter Regional Quadro 6.6 Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos da cobrança Federal exercício 2008 GRUPO Quadro 6.7 Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos da cobrança Federal exercício 2008 GRUPO Quadro 6.8 Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos da cobrança Federal exercício 2008 Empreendimentos Suplentes 2006 e Quadro 6.9 Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos da cobrança PCJ Paulista exercício 2008 GRUPO Quadro 6.10 Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos da cobrança PCJ Paulista exercício 2008 GRUPO Quadro Indicações dos Comitês PCJ para contratações com recursos da cobrança PCJ Paulista exercício 2008 Empreendimentos Suplentes 2006 e

5 1. CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA A área de abrangência dos estudos compreende a porção territorial pertencente às Bacias PCJ. Este recorte espacial possui área de ,67 km 2, sendo 92,6% no Estado de São Paulo e 7,4% no Estado de Minas Gerais (MG). Situa-se entre os meridianos 46 e 49 O e latitudes 22 e 23,5 S, apresentando extensão aproximada de 300 km no sentido Leste-Oeste e 100 km no sentido Norte-Sul. No Estado de São Paulo, as Bacias PCJ, todas afluentes do Rio Tietê, estende-se por ,79 km 2, sendo ,84 km 2 correspondentes à Bacia do Rio Piracicaba, 1.620,92 km 2 à Bacia do Rio Capivari e 1.114,03 km 2 à Bacia do Rio Jundiaí. A Bacia do Rio Piracicaba apresenta um desnível topográfico de cerca de m em uma extensão da ordem de 370 km, desde suas cabeceiras na Serra da Mantiqueira, em MG, até sua foz no Rio Tietê. Na Bacia do Rio Capivari, o desnível topográfico é pequeno, não ultrapassando 250 m em um percurso de 180 km, desde as suas nascentes na Serra do Jardim. O Rio Jundiaí, com suas nascentes a m de altitude na Serra da Pedra Vermelha (Mairiporã), apresenta desnível topográfico total em torno de 500 m, em uma extensão aproximada de 110 km (CETEC, 2000). Os principais acessos à área de estudo são as Rodovias dos Bandeirantes (SP-348), Anhangüera (SP-303), Santos Dumont (SP-75), Dom Pedro I (SP-65) e Fernão Dias (BR-381). A região conta, ainda, com a linha-tronco da FERROBAN e o aeroporto internacional de Viracopos no município de Campinas, que vem passando por modificações significativas para acompanhar o forte crescimento econômico da região. A UGRHI-5 (porção paulista das Bacias PCJ) faz divisa ao norte com a UGRHI-9 (Mogi-Guaçu), a leste com MG, a sudeste com a UGRHI-2 (Paraíba do Sul), ao sul com a UGRHI-6 (Alto Tietê), a oeste/sudoeste com a UGRHI-10 (Sorocaba - Médio Tietê) e a noroeste com a UGRHI-13 (Tietê - Jacareí). Em termos hidrográficos, há sete unidades (Sub-Bacias) principais, sendo cinco pertencentes ao Piracicaba (Piracicaba, Corumbataí, Jaguari, Camanducaia e Atibaia), além do Capivari e Jundiaí. As áreas de drenagem das Sub-Bacias do Piracicaba são apresentadas no Quadro 1.1. A área das Bacias PCJ é apresentada no Quadro 1.2.

6 Quadro 1.1. Áreas das Sub-Bacias do Rio Piracicaba (SP e MG). Sub-Bacias Área SP (km 2 ) Área MG (km 2 ) Área total (km 2 ) (%) Área no Sistema Cantareira km 2 (%) Camanducaia 870,68 159, ,00 8,2 - - Jaguari 2.323,42 966, ,00 26, ,00 9,9 Atibaia 2.828,76 39, ,74 22,8 715,00 5,7 Corumbataí 1.679, ,19 13,4 - - Piracicaba 3.700, ,79 29,4 - - Total Piracicaba , , ,72 100, ,00 15,6 FONTE: IRRIGART (2005), Outorga Sistema Cantareira (2004). Quadro 1.2. Áreas das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Bacias Área SP (km 2 ) Área MG (km 2 ) Área total (km 2 ) Área total (%) Piracicaba , , ,72 82,1 Capivari 1.620, ,92 10,6 Jundiaí 1.114, ,03 7,3 Total PCJ , , ,67 100,0 FONTE: IRRIGART (2005). No Estado de Minas Gerais, a área de projeto corresponde principalmente a uma parcela da Bacia do Rio Jaguari, um dos formadores do Rio Piracicaba. O Quadro 1.3 apresenta os municípios pertencentes aos Comitês PCJ. O Quadro 1.4 apresenta os municípios pertencentes a outros Comitês, mas com área parcial contida nas Bacias PCJ. De acordo com o Relatório de Situação de 1999, denominado Relatório Zero, os municípios paulistas pertencentes ao Comitê 1 PCJ totalizavam 58. Já no Relatório de Situação 2002 a 2003 o número se elevou a 59, acrescidos de 4 municípios mineiros. Atualmente, fazem parte do plenário dos Comitês PCJ 61 municípios paulistas e 4 mineiros, sendo que os novos municípios são Mogi-Mirim e Socorro. Além destes 65 municípios, foram incluídos no questionário os municípios de Itirapina e Serra Negra, conforme definido e acordado com o GA-RS, uma vez que, mesmo não integrando os Comitês PCJ, possuem área significativa nas Bacias PCJ. 1 Até então não existia o Comitê Federal.

7 Quadro 1.3. Relação de municípios pertencentes aos Comitês PCJ. Município Localização do território (UGRHIs) UF Área total do município (km 2 ) (1) Águas de São Pedro 5 SP 3 Americana 5 SP 144 Amparo 5 e 9 SP 463 Analândia 5, 9 e 13 SP 312 Artur Nogueira 5 SP 192 Atibaia 5 SP 478 Bom Jesus dos Perdões 5 SP 120 Bragança Paulista 5 SP 489 Cabreúva (2) 5 e 10 SP 267 Campinas 5 SP 887 Campo Limpo Paulista 5 SP 84 Capivari 5 SP 319 Charqueada 5 SP 179 Cordeirópolis 5 SP 123 Corumbataí 5 e 9 SP 264 Cosmópolis 5 SP 166 Elias Fausto 5 SP 203 Holambra 5 SP 65 Hortolândia 5 SP 62 Indaiatuba 5 SP 299 Ipeúna 5 SP 170 Iracemápolis 5 SP 105 Itatiba 5 SP 325 Itupeva 5 SP 196 Jaguariúna 5 SP 96 Jarinu 5 SP 200 Joanópolis 5 SP 377 Jundiaí 5 SP 450 Limeira 5 e 9 SP 579 Louveira 5 SP 54 Mairiporã (2) 5 e 6 SP 321 Mogi-Mirim 5 e 9 SP 484 Mombuca 5 SP 136 Monte Alegre do Sul 5 SP 117 Monte Mor 5 SP 236 Morungaba 5 SP 143 Nazaré Paulista 5 e 6 SP 322 Nova Odessa 5 SP 62 Paulínia 5 SP 145

8 Quadro 1.3. Relação de municípios pertencentes aos Comitês PCJ. (Continuação) Município Localização do território Área total do UF (UGRHIs) município (km 2 ) (1) Pedra Bela 5 SP 148 Pedreira 5 SP 116 Pinhalzinho 5 SP 161 Piracaia 5 SP 374 Piracicaba 5 e 10 SP Rafard 5 e 10 SP 140 Rio Claro 5 e 9 SP 521 Rio das Pedras 5 SP 221 Saltinho 5 SP 99 Salto 5 e 10 SP 160 Santa Bárbara D'Oeste 5 SP 270 Santa Gertrudes 5 SP 100 Santa Maria da Serra 5 SP 266 Santo Antônio de Posse 5 SP 141 São Pedro 5 e 13 SP 596 Socorro 5 e 9 SP 442 Sumaré 5 SP 164 Tuiuti 5 SP 128 Valinhos 5 SP 111 Vargem 5 SP 145 Várzea Paulista 5 SP 36 Vinhedo 5 SP 80 Camanducaia - (3) MG 528 Extrema - (3) MG 243 Itapeva - (3) MG 178 Toledo - (3) MG 136 (1) Área total, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2) Municípios com sede fora da Bacia e membros dos Comitês PCJ. (3) As UGRHIS são divisões exclusivas para o território paulista. FONTE: IRRIGART (2005), IBGE (2006) e Mapa Digital.

9 Quadro 1.4. Relação de municípios pertencentes a outros Comitês com área nas Bacias PCJ. Município Localização do território (UGRHIs) UF Área total do município (km 2 ) (1) % dos municípios inseridos na bacia (3) Anhembi 5 e10 SP Dois Córregos 5 e 13 SP Engenheiro Coelho 5 e 9 SP Itirapina 5 e 13 SP Itu 5 e 10 SP Mineiros do Tietê 5 e 13 SP Serra Negra 5 e 9 SP Tietê 5 e 10 SP Torrinha 5 e 13 SP Sapucaí-Mirim - (2) MG (1) Área total, dados segundo IBGE (2006). (2) As UGRHIS são divisões exclusivas para o território paulista. (3) Extraído do Mapa Base Digital. FONTE: IRRIGART (2005), IBGE (2006) e Mapa Digital. O Quadro 1.5 apresenta a relação de municípios pertencentes a cada uma das principais Sub- Bacias hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Quadro 1.5. Localização dos municípios em função das Sub-Bacias Hidrográficas. Sub-Bacia Camanducaia Jaguari Atibaia Municípios Amparo, Extrema, Holambra, Jaguariúna, Monte Alegre do Sul, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Socorro, Santo Antonio de Posse, Toledo, Tuiuti, Serra Negra Americana, Amparo, Artur Nogueira, Bragança Paulista, Camanducaia, Campinas, Cordeirópolis, Cosmópolis, Extrema, Holambra, Itapeva, Jaguariúna, Joanópolis, Limeira, Mogi-Mirim, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santo Antonio de Posse, Tuiuti, Vargem Americana, Atibaia, Bragança Paulista, Camanducaia, Campinas, Campo Limpo Paulista, Cosmópolis, Extrema, Itatiba, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Piracaia, Valinhos, Vinhedo

10 Quadro 1.5. Localização dos municípios em função das Sub-Bacias Hidrográficas. (continuação). Sub-Bacia Corumbataí Piracicaba Capivari Jundiaí Municípios Analândia, Charqueada, Cordeirópolis, Corumbataí, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro, Santa Gertrudes, São Pedro. Águas de São Pedro, Americana, Campinas, Charqueada, Hortolândia, Iracemápolis, Limeira, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Bárbara d Oeste, Santa Maria da Serra, São Pedro e Sumaré. Campinas, Capivari, Elias Fausto, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jundiaí, Louveira, Mombuca, Monte Mor, Rafard, Rio das Pedras, Santa Bárbara d Oeste, Valinhos, Vinhedo. Atibaia, Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Indaiatuba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Mairiporã, Salto, Várzea Paulista. Fonte: Extraído do Mapa Digital. A Figura 1.1, a seguir, apresenta os municípios totalmente inseridos nas Bacias PCJ, os municípios cuja área de drenagem encontra-se parcialmente contidas nas Bacias PCJ e os municípios limítrofes das Bacias PCJ, pois o divisor de água é o limite físico e político, portanto, com área fora das Bacias PCJ.

11 Figura 1.1. Municípios das Bacias PCJ (IRRIGART, 2007).

12 2. USO DOS RECURSOS HÍDRICOS Os usos e as demandas dos recursos hídricos foram tratados de forma conjunta, tanto para as águas superficiais quanto subterrâneas. A determinação das demandas de uso dos recursos hídricos é uma das principais atividades em um Relatório de Situação, uma vez que o estado atual dos recursos hídricos depende da disponibilidade e da demanda neles ocorridas. Os valores utilizados neste estudo foram disponibilizados pelo DAEE para a Agência de Águas PCJ, e consiste no cadastro mais atualizado existente. Como este cadastro não apresenta os usuários da irrigação (rural), foram mantidos os dados levantados no Relatório de Situação 2004 a 2006, haja vista que a origem dos dados continua a mesma. Os valores apresentados neste relatório são mais atuais, o que possibilita a realização do balanço hídrico nas Bacias PCJ de forma mais realista. Os dados apresentados pelo DAEE consistem em usos cadastrados, divididos da seguinte forma: 513 captações superficiais; 479 lançamentos superficiais; captações subterrâneas; Os dados de demanda hídrica foram organizados de acordo com as seguintes classes de uso: uso urbano (abastecimento público e demais), uso industrial, uso rural (incluindo a irrigação), uso em mineração e outros (incluindo os usos sem finalidades). Estes dados também são apresentados por sub-bacias. Para a determinação da demanda por irrigação, buscou-se atualizar os dados existentes no Relatório de Situação 2004 a 2006, isto é, o Cadastro de Irrigantes e o mapa de uso e ocupação do solo. Observou-se que os dados atualmente disponíveis são os mesmos existentes no último relatório, de tal forma que a demanda estimada neste Relatório é a mesma registrada no Relatório de Situação 2007.

13 Água Superficial A Sub-Bacia do Rio Piracicaba é a bacia com maior volume de água captado, com 9,81 m 3 /s, ou 28% do total de água retirada dos cursos d água pertencentes às Bacias PCJ. Em seguida tem-se a Sub-Bacia do Rio Atibaia, com uma captação de 8,91 m 3 /s, ou 25% do total (Quadro 2.1 e Figura 2.1). Quadro 2.1. Vazões utilizadas divididas por uso e por Sub-Bacia. Sub-Bacias Vazões utilizadas (m 3 /s) Rural Outros Mineração Urbano Industrial Total Camanducaia 0,49 0,01 0,01 0,27 0,07 0,85 Jaguari 1,14 0,01 0,00 1,58 0,78 3,51 Atibaia 1,38 0,04 0,01 4,70 2,78 8,91 Corumbataí 0,60 0,00 0,14 2,85 0,26 3,85 Piracicaba 1,46 0,01 0,10 5,64 2,60 9,81 Total Piracicaba 5,06 0,07 0,26 15,05 6,49 26,93 Total Capivari 0,49 0,00 0,03 1,03 1,21 2,76 Total Jundiaí 0,83 0,02 0,00 3,50 0,83 5,18 Total PCJ 6,38 0,09 0,29 19,58 8,53 34,87 Fonte: Cadastro do DAEE ( ,87 Vazão (m 3 /s) ,85 3,51 8,91 3,85 9,81 26,93 2,76 5,18 Camanducaia Jaguari Atibaia Corumbataí Piracicaba Total Piracicaba Total Capivari Total Jundiaí Total PCJ Sub-Bacias / Bacias Figura 2.1. Vazões captadas nas Bacias PCJ.

14 Com relação ao tipo de uso, predomina na Bacia o Uso Urbano (56,15%), seguido pelo Uso Industrial (24,50%), Uso Rural (18,30%), Outros (0,25%) e Mineração (0,80%) (Figura 2.2) ,58 Vazão (m 3 /s) ,53 6,38 0,09 0,29 Rural Outros Mineração Urbano Industrial Figura 2.2. Vazões captadas por tipo de uso nas Bacias PCJ. A Figura 2.3 apresenta a demanda dividida por tipo de uso na Bacia do Rio Piracicaba. Já a Figura 2.4 apresenta a demanda dividida por uso nas Bacias PCJ. Demanda de água na Bacia do Rio Piracicaba Vazões (m 3 /s) ,49 0,27 0,07 0,01 0,01 1,14 1,58 0,78 0,01 0,00 1,38 4,70 2,78 0,04 0,01 0,60 2,85 0,26 0,00 0,14 1,46 5,64 2,60 0,01 0,10 Camanducaia Jaguari Atibaia Corumbataí Piracicaba Rural Urbano Industrial Outros Mineração Figura 2.3. Demanda de água na bacia do Rio Piracicaba, dividida por tipo de uso.

15 Demanda de água nas Bacias PCJ Vazões (m 3 /s) ,06 15,05 6,49 0,07 0,26 0,49 1,03 1,21 0,00 0,03 0,83 3,50 0,83 0,02 0,00 6,38 19,58 8,53 0,09 0,29 Piracicaba Capivari Jundiaí Total PCJ Rural Urbano Industrial Outros Mineração Figura 2.4. Demanda de água nas Bacias PCJ, dividida por tipo de uso.

16 Água Subterrânea Semelhante aos cálculos para determinação da demanda por água superficial, a demanda de água subterrânea também foi estimada em função dos dados constantes no Cadastro de Usuários das Bacias PCJ, fornecido pelo DAEE, tendo em vista que a água subterrânea é de domínio exclusivo do Estado. Mesmo trabalhando com dados atualizados, é muito provável que os valores da demanda por água subterrânea estejam subestimados, uma vez que muitos usuários (sítios, chácaras, etc.) não cadastram os poços no DAEE, de tal forma que o Poder Público desconhece o valor dessa demanda. Usualmente, para águas subterrâneas, utiliza-se como medida de vazão a unidade m 3 /h. Para efeito de padronização, todas as medidas de vazões utilizadas neste tópico estão expressas em m 3 /s. Sendo assim, para efetuar a conversão, adotou-se que o período de funcionamento dos poços é de 20 horas por dia. Este valor foi adotado por ser o mais usual, principalmente para usos industriais e públicos. Os usos subterrâneos são analisados considerando-se as sub-bacias e os aqüífero de exploração. O Quadro 2.2 apresenta as vazões exploradas divididas por Aqüíferos. Quadro 2.2. Utilização de águas subterrâneas nas Bacias PCJ (m 3 /s). Vazões explotadas por Aqüífero (m 3 /s) Sub-Bacia Passa Serra Tubarão Cristalino Cenozóico Guarani Dois Geral Total Sub-Bacia Camanducaia - 0, ,11 Sub-Bacia Jaguari 0,04 0, ,17 Sub-Bacia Atibaia 0,08 0, ,65 Sub-Bacia Corumbataí 0,03-0,10 0,02 0,06-0,20 Sub-Bacia Piracicaba 0,72 0,05 0,06 0,01 0,04-0,88 Total Piracicaba 0,87 0,85 0,15 0,03 0,10 0,01 2,01 Total Capivari 0,40 0, ,59 Total Jundiaí 0,02 0,47-0, ,48 Total PCJ 1,28 1,51 0,15 0,03 0,10 0,01 3,08 Fonte: Cadastro DAEE. A demanda cadastrada de água subterrânea nas Bacias PCJ é da ordem de 3,08 m 3 /s, sendo o aqüífero Cristalino (49%) e o Tubarão (41%) os mais explorados. Os demais aqüíferos são responsáveis por 10%, da exploração. A Figura 2.5 e a Figura 2.6 ilustram estes dados.

17 Captações Subterrâneas nas Bacias PCJ - (m 3 /s) Serra Geral Guarani Cenozóico Passa Dois Cristalino Tubarão 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 Vazão (m 3 /s) Figura 2.5. Vazões explotadas por Aqüíferos nas Bacias PCJ (m 3 /s). Serra Geral Captações Subterrâneas nas Bacias PCJ - (%) Guarani Cenozóico Passa Dois Cristalino Tubarão Vazão (%) Figura 2.6. Vazões explotadas por Aqüíferos nas Bacias PCJ (%).

18 3. DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS Estimativa da disponibilidade hídrica natural através do Método da Regionalização Hidrológica Para as Bacias PCJ foram estimadas as vazões: (i) média plurianual (Q m ); (ii) mínima com 95% de permanência (Q 95 ) e (iii) mínima com 7 dias de duração e tempo de retorno de 10 anos (Q 7,10 ). Os valores apresentados foram calculados a partir do Método da Regionalização Hidrológica 2, também constam no Relatório de Situação 2002/2003 (IRRIGART, 2005) e são compilados para este relatório, uma vez que não houve alterações nos parâmetros estatísticos nem nas áreas de drenagem das Bacias/Sub-Bacias. O Quadro 3.1 e o Quadro 3.2 apresentam os valores de vazão encontrados nas Sub-Bacias do Rio Piracicaba e nas Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, respectivamente. Neste tópico, os cálculos partem do pressuposto de que não existe nenhuma obra hidráulica que altere o regime de escoamento natural dos cursos d água. Quadro 3.1. Vazões totais para as Sub-Bacias do Rio Piracicaba. Sub-Bacia Vazões (m 3 /s) Qm Q 1,10 Q 7,10 Q 95% Camanducaia 14,67 4,49 3,59 5,33 Jaguari 40,81 12,86 10,29 15,35 Atibaia 31,27 11,27 9,01 13,57 Corumbataí 21,04 5,89 4,70 7,64 Piracicaba 36,53 10,20 8,16 13,26 Q m = Vazão média de longo período. Q 1,10 = Vazão mínima de 1 mês consecutivo e período de retorno de 10 anos. Q 7, 10 = Vazão mínima de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos. Q 95 = Vazão com tempo de permanência de 95% ou superior. Fonte: IRRIGART (2005). 2 Método da Regionalização Hidrológica, proposto pelo DAEE (1991,1998).

19 Quadro 3.2. Vazões totais para as Bacias PCJ. Bacia Vazões (m 3 /s) Q m Q 1,10 Q 7,10 Q 95 Piracicaba 144,32 44,71 35,76 55,14 Capivari 11,414 3,176 2,382 4,126 Jundiaí 10,967 3,064 2,298 3,981 Q m = Vazão média de longo período. Q 1,10 = Vazão mínima de 1 mês consecutivo e período de retorno de 10 anos. Q 7, 10 = Vazão mínima de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos. Q 95 = Vazão com tempo de permanência de 95% ou superior. Fonte: IRRIGART (2005). Disponibilidade Hídrica Real nas Bacias PCJ Sistema Cantareira As Bacias PCJ contam com uma peculiaridade muito importante, quando se trata da disponibilidade hídrica: a presença do Sistema Cantareira. O Sistema Cantareira é o maior sistema produtor da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Capta água em represas nas cabeceiras dos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha. Contribui com o abastecimento de aproximadamente 31 m³/s para a região metropolitana da Grande São Paulo. Abastece 8,8 milhões de pessoas nas zonas norte, central, parte da leste e oeste da Capital e os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Guarulhos (parte), Osasco, Carapicuíba, Barueri (parte), Taboão da Serra (parte), Santo André (parte) e São Caetano do Sul. A Figura 3.1 ilustra o Diagrama Simplificado do Sistema Cantareira. Figura 3.1. Fluxograma simplificado do Sistema Cantareira (Relatório Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico).

20 A Figura 3.2 apresenta as características físicas dos reservatórios situados na Bacia do Rio Piracicaba, pertencentes ao Sistema Cantareira (Sistema Equivalente). Figura 3.2. Características físicas dos reservatórios Atibainha, Cachoeira e Jaguari- Jacareí (SABESP, 2004). A seguir, o Quadro 3.3 apresenta o comportamento do Sistema Cantareira durante o ano de 2008 e a Figura 3.3 apresenta esses dados na forma de gráfico, para uma melhor visualização. Quadro 3.3. Volume útil máximo no ano de 2008 nos reservatórios do Sistema Cantareira. % do volume útil máximo Reservatório jan/ 08 fev/ 08 mar/ 08 abr/ 08 mai/ 08 jun/ 08 jul/ 08 ago/ 08 set/ 08 out/ 08 nov/ 08 dez/ 08 Jaguari 41,11 48,76 59,25 66,67 68,97 70,02 66,58 63,55 57,72 53,79 52,84 55,75 Jacareí 36,52 44,05 54,72 62,52 64,97 66,11 62,42 59,21 53,14 49,12 48,15 51,12 Jaguari/ Jacareí 37,10 44,64 55,29 63,04 65,48 66,60 62,94 59,76 53,72 49,70 48,74 51,70 Cachoeira 41,49 45,55 42,57 45,85 58,43 56,63 49,59 51,33 47,46 44,55 52,88 40,90 Atibainha 40,04 41,82 50,63 55,71 54,08 53,67 56,53 54,48 54,89 57,96 53,47 57,14 Reservatório Equivalente 37,70 44,40 53,90 61,10 63,80 64,60 61,30 58,60 53,40 50,18 49,52 51,48 Fonte: Boletins ANA (2008).

21 Volume (%) Volume útil máximo no ano de 2008 nos reservatórios do Sistema Cantareira JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Jaguari Jacareí Jaguari/Jacareí Cachoeira Atibainha Reservatório Equivalente Figura 3.3. Volume útil máximo no ano de 2008 nos reservatórios do Sistema Cantareira. Nota-se na Figura 3.3, que os Reservatórios do Sistema Cantareira apresentam os maiores volumes de água durante os meses que vão de Março até Agosto, já o mês de Janeiro é o que apresenta os menores volumes. Observa-se também que o reservatório do Rio Jaguarí é o que apresenta os maiores volumes de água, seguido dos reservatórios Jacareí e Jaguarí/Jacareí. Pode ser observado também que a curva referente ao Reservatório Equivalente, começa o ano (Janeiro) com um volume útil de 37,7%, apresentando um aumento de 71% e chegando a 64,6% no mês de junho (mês com o maior volume). A partir daí, começa a diminuir o volume d água, chegando a 51,48 no mês de Dezembro (queda de 20,3%). As represas existentes no Sistema Cantareira provocam uma retenção da água no reservatório, de tal forma que as áreas de drenagem dos reservatórios não contribuem para as vazões dos rios. Por outro lado, os reservatórios realizam descargas, tanto na Sub-Bacia do Atibaia como na Sub-Bacia do Jaguari. Sendo assim, para cálculo de disponibilidade hídrica real nas Sub-Bacias do Atibaia e Jaguari, adotou-se a seguinte metodologia: Q disponnível = Q 7,10 + Q descarregada Equação 1 Q disponnível = Vazão de referência para disponibilidade hídrica. Q 7,10 = Vazão de referência das áreas da Sub-Bacia a jusante dos reservatórios do Sistema Cantareira, isto é, a Q 7,10 calculada no eixo das barragens. Q descarregada = média das vazões descarregadas pelo Sistema Cantareira, calculada na seqüência. Até a emissão da Portaria DAEE n 1213/04 (Renovação da Outorga), a gestão do Sistema se comprometia a liberar 4 m³/s para as Bacia do Piracicaba, distribuídos da seguinte forma: 1 m³/s descarregado para o Rio Jaguari e 3 m³/s descarregados para a Bacia do Rio Atibaia, sendo este descarregado na calha do Rio Atibaia ou do Rio Cachoeira, acertadas entre os representantes da SABESP e municípios da bacia, de tal forma que, para cálculo de disponibilidade hídrica real, bastava somente utilizar estes valores.

22 Após a nova outorga, os valores a serem revertidos para a RMSP foram estipulados em ordem de prioridade, sendo de prioridade primária a vazão de 24,8 m³/s e prioridade secundária a vazão de 6,2 m³/s, o que totaliza a possibilidade de reversão de 31 m³/s para a RMSP. Para as Bacias PCJ, a vazão total de descarregamento foi estipulada em 5 m³/s, sendo na ordem de prioridade a vazão primária de 3 m³/s e secundária de 2 m³/s. Além das novas vazões, o Sistema Cantareira passou a ter o acompanhamento da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) através do Grupo Técnico Cantareira (GT- Cantareira), o qual analisa mensalmente, ou quando necessário, a situação do sistema equivalente através de boletins emitidos pela ANA. Os boletins com informações referentes aos valores revertidos, afluentes e descarregados, subsidiam o GT Cantareira para proposição de vazões a serem adotadas para o mês subseqüente. Essa integração, inédita no Brasil, faz com que o Sistema Cantareira possua um modelo de gestão compartilhada dos recursos hídricos. As vazões mínimas que devem ser cumpridas são denominadas X1 e X2 pela Portaria DAEE n 1.213/04. Elas representam as vazões autorizadas para serem revertidas para a RMSP e descarregadas para o PCJ, respectivamente. Por outro lado, ambas as partes podem requerer vazões menores que as definidas, reservando o restante no Banco de Águas. A operação inversa também pode ser realizada, isto é, na existência de saldo no Banco de Águas, ambas as partes podem solicitar vazões maiores que as autorizadas e abater o excesso no Banco de Águas. De uma forma mais resumida, os valores de Q1 e Q2, isto é, as vazões revertidas para a RMSP e vazões descarregadas para o PCJ, respectivamente, são estipulados em reunião da CTMH, e a correspondente diferença entre o valor de X1 e X2 e o valor de Q1 e Q2 é a sobra que vai para o Banco de Águas, ou é retirado do banco. Então, as vazões mínimas X1 e X2 são sempre estipuladas pela ANA com base nos volumes armazenados e nas curvas de aversão a risco para cada mês Metodologia Desta forma, é difícil precisar com exatidão a disponibilidade hídrica real nas Bacias PCJ, mais especificamente as vazões descarregadas pelo sistema Cantareira. Sendo assim, para este cálculo procedeu-se da seguinte maneira: Foram analisados todos os boletins de monitoramento emitidos pela ANA a respeito do Sistema Cantareira, nos quais estão descritas as vazões descarregadas para a Bacia do Atibaia e do Jaguari, no período de Janeiro a Dezembro de 2008; Após uma análise mais aprofundada, notou-se que as maiores descargas ocorreram no período de julho a novembro, quando tradicionalmente ocorrem as menores vazões nos rios; Adotaram-se, então, como média das descargas dos Reservatórios, as médias solicitadas pelo Grupo de Monitoramento Hidrológico para o período acima descrito, isto é, julho a novembro; O Banco de Águas existente em 31/12/2008 também será convertido em vazão e acrescido aos valores de descarga, uma vez que esta vazão estava disponível e não foi utilizada porque não era necessária naquele intervalo de tempo; A vazão proveniente do Banco de Águas será dividida entre a Bacia do Rio Jaguari e do Rio Atibaia proporcionalmente às vazões descarregadas, isto é, através de uma média ponderada.

23 A utilização da média de descargas dos meses com menores vazões só é possível graças ao Banco de Águas. O Quadro 3.4 apresenta os valores das vazões de afluência nos reservatórios, as vazões revertidas para a RMSP e as vazões descarregadas na Bacia do Rio Jaguari (Rio Jaguari) e na Bacia do Rio Atibaia (Rio Atibainha e Rio Cachoeira). Quadro 3.4. Vazões de afluência revertidas para a RMSP e descarregadas na Bacia do Rio Jaguari e do Rio Atibaia. Mês Afluência (m³/s) Revertido RMSP (m³/s) Descargas (m³/s) Bacia Rio Jaguari Bacia do Rio Atibaia Jan/08 42,4 24,4 1,0 1,5 Fev/08 52,7 25,7 0,3 0,5 Mar/08 60,4 25,1 0,5 0,5 Abr/08 54,46 27,0 0,2 0,2 Mai/08 37,4 26,2 0,2 0,2 Jun/08 30,7 25,7 1,0 1,5 Jul/08 19,3 27,1 1,5 1,5 Ago/08 21,3 26,1 1,5 4,5 Set/08 14,3 26,2 3,5 5,5 Out/08 19,9 25,6 2,5 4,5 Nov/08 27,3 25,9 1,0 2,0 Dez/08 36,0 25,6 1,5 2,0 Média 08 34,7 25,9 1,2 2,0 Média Jul-Nov 20,42 26,18 2,00 3,60 Fonte: Boletins ANA. Como se nota no Quadro 3.4, os valores médios de afluência no sistema equivalente para o período de jul-nov 2008 são menores que os volumes afluentes (RMSP+PCJ), consumindo desta forma, parte da vazão armazenada durante o ano. Em termos médios, no ano de 2008, a afluência superou as descargas em 9,10%, que representou um aumento do banco de águas durante o ano. A Figura 3.4 apresenta estas informações de forma ilustrativa.

24 6,0 Vazões Descarregadas - Bacia do Jaguarí e do Atibaia 5,0 Vazões (m 3/ s) 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Bacia Rio Jaguari Bacia do Rio Atibaia Figura 3.4. Vazões descarregadas na Bacia do Jaguari e do Atibaia Cálculo da disponibilidade hídrica na Bacia do Rio Jaguari e Rio Atibaia A partir dos dados apresentados no capítulo anterior, os valores para o cálculo da disponibilidade hídrica foram os seguintes: Descargas médias 3 do Sistema Cantareira na Bacia PCJ = 3,2 m 3 /s, sendo 1,2 m 3 /s (37,5%) na Bacia do Rio Jaguari e 2,0 m 3 /s (62,5%) na Bacia do Atibaia; Nos meses de maiores descargas, isto é, nos meses de julho a novembro, as descargas médias chegam a 2,0 m 3 /s na Bacia do Rio Jaguari e a 3,6 m 3 /s na Bacia do Atibaia; Vazão de referência (Q 7,10) 4 das áreas pertencentes à bacia que não drenam para o reservatório: 5,51 m 3 /s para a Bacia do Rio Jaguari e 6,403 m 3 /s para a Bacia do Rio Atibaia; Em 31/12/2008, o saldo do Banco de Águas reservado para as Bacias PCJ, segundo dados disponibilizados no sítio eletrônico dos Comitês PCJ, era da ordem de 77,00 hm 3. Na mesma data do ano anterior, isto é, 31/12/2007 o banco existente era de 46,4 hm 3, ou seja, durante o ano de 2008 houve um acréscimo de 30,60 hm 3 ou 66%; Esta vazão de armazenamento ocorrida em 2008 também será somada à disponibilidade, para isso, foi utilizado um período de 5 meses (correspondente ao período seco) do ano de Assim sendo, foram definidos dois cenários: O primeiro cenário foi considerado a utilização do banco armazenado durante o ano de 2008 e no segundo cenário, foi considerado o total do banco armazenado no final de 2008, isto é, o valor armazenado durante 2008 (cenário 1) acrescido da vazão existente no fim de 2007; Para o primeiro cenário, o banco de água, proporcionaria uma vazão contínua (considerando 5 meses de descarga) de 2,36 m 3 /s. Já para o segundo cenário esta vazão subiria para 5,96 m 3./s; 3 Valores médios do período de Janeiro-08 a Dezembro Valores obtidos junto ao Plano de Bacias PCJ 2004/2007, considerando-se somente a contribuição das áreas a jusante dos reservatórios.

25 A vazão proveniente do Banco de Águas será dividida entre a Bacia do Rio Jaguari (37,5%) e a Bacia do Rio Atibaia (62,5%) na mesma proporção que as vazões efluentes do reservatório, resultando em um acréscimo de 0,89 m 3 /s no cenário 1 e 2,24 m 3 /s no cenário 2 (Bacia do Rio Jaguari). Já na Bacia do Rio Atibaia este acréscimo, no cenário 1 e 2, será da ordem de 1,47 m 3 /s e 3,72 m 3 /s, respectivamente. A partir destes valores, e com base na Equação 1, foram estimadas as disponibilidades hídricas nas Bacias dos Rios Jaguari e Atibaia, para o cenário 1 e cenário 2, conforme apresentado no Quadro 3.5 e no Quadro 3.6, respectivamente. Quadro 3.5. Disponibilidades hídricas para o Cenário 1. Sub-Bacia Q 7,10 (m 3 /s) Q descarregada (m 3 /s) Q Banco_águas (m 3 /s) Q disponível (m 3 /s) Jaguari 5,51 2,0 0,89 8,4 Atibaia 6,40 3,6 1,47 11,47 Quadro 3.6. Disponibilidades hídricas para o Cenário 2. Sub-Bacia Q 7,10 (m 3 /s) Q descarregada (m 3 /s) Q Banco_águas (m 3 /s) Q disponível (m 3 /s) Jaguari 5,54 2,0 2,24 9,78 Atibaia 6,40 3,6 3,72 13,72 Com base nos dois cenários analisados, decidiu-se por adotar o cenário 1, uma vez que o objetivo deste Relatório é a avaliação do ano de 2008, ou seja, o banco de águas préexistente não será utilizado neste cálculo de disponibilidade Transposições de Bacias Além do Sistema Cantareira, existem nas Bacias PCJ mais duas transposições, que influenciam na disponibilidade hídrica. A Bacia do Rio Jundiaí recebe cerca de 1 m 3 /s, provenientes do Rio Atibaia, de tal forma a possibilitar a captação do município de Jundiaí. A Bacia do Rio Mogi-Guaçú, que não faz parte das Bacias PCJ, recebe 0,1 m 3 /s, provenientes do Rio Camanducaia, captadas pelo município de Serra Negra, que lança os efluentes na Bacia do Rio Mogi-Guaçú Resumo da disponibilidade Hídrica real nas Bacias PCJ No Quadro 3.7 é apresentado um resumo das disponibilidades hídricas de todas as Bacias pertencentes aos Comitês PCJ, já considerando a reversão realizada de 1m 3 /s do Rio Atibaia para o Rio Jundiaí-Mirim (Bacia do Rio Jundiaí). 5 Informações extraídas no Plano de Bacias

26 Quadro 3.7. Disponibilidade hídrica para as Bacias PCJ no período Jul-08 a Nov-08. Sub-Bacia Q 7, 10 (m 3 /s) Qdisponível (m 3 /s) Camanducaia 3,60 3,50 2 Jaguari 10,29 8,40 3 Atibaia 9,01 10,47 1 Corumbataí 4,70 4,70 Piracicaba 8,16 8,16 Total Piracicaba 35,76 35,23 Total Capivari 2,38 2,38 Total Jundiaí 2,30 3,30 Total PCJ 40,44 40, Q 7, 10 a jusante dos reservatórios + vazões descarregadas pelo Reservatórios Atibainha e Cachoeira + vazões estimadas pelo Banco de Águas reversão de 1m 3 /s para a Bacia do Rio Jundiaí. 2 Q 7,10 - de 0,1m 3 /s da reversão pelo município de Serra Negra. 3- Q 7, 10 a jusante do reservatório + vazões descarregadas pelo Reservatório Jacareí-Jaguari + vazões estimadas pelo Banco de Águas. Fonte: IRRIGART (2005). Comparando as vazões de disponibilidade hídrica obtidas no Relatório de Situação 2002/2003 (6,52 m 3 /s e 8,40 m 3 /s, para os Rios Jaguari e Atibaia, respectivamente), com os valores de disponibilidade calculados com base nos dados de operação do Sistema Cantareira para o ano de 2008, nota-se que os valores encontrados no presente estudo são maiores para o Rio Jaguari (+28,8%) e para o Rio Atibaia (+24,6%). Já em comparação com os valores apresentados no ano de 2007 (7,97 m 3 /s e 9,48 m 3 /s, para os Rios Jaguari e Atibaia, respectivamente), nota-se um aumento de 5,4% para o Rio Jaguari e de 10,4% para o Rio Atibaia, referente ao ano de Estes dados estão sintetizados no Quadro 3.8 e também apresentados na Figura 3.5. Quadro 3.8. Comparativo das disponibilidades hídricas. Nome da Sub- Disponibilidade Hídrica (m 3 /s) Bacia RS 2002 a 2003 RS 2004 a 2006 RS 2007 RS 2008 Camanducaia 3,50 3,50 3,50 2 3,50 2 Jaguari 6,52 8,65 7,97 3 8,40 3 Atibaia 8,40 9,97 9, ,47 1 Corumbataí 4,70 4,70 4,70 4,70 Piracicaba 8,16 8,16 8,16 8,16 Total Piracicaba 31,28 34,98 34,01 35,23 Total Capivari 2,38 2,38 2,38 2,38 Total Jundiaí 3,30 3,30 3,50 3,30 Total PCJ 36,96 40,66 39,69 40,91 Fonte: IRRIGART (2005).

27 Como pode ser observado, as únicas Sub-Bacias que sofreram alterações na disponibilidade hídrica foi a do Rio Atibaia e a do Rio Jaguari, por serem as únicas diretamente associadas ao Sistema Cantareira. A Figura 3.5 apresenta a evolução das suas vazões. Para a Bacia do Rio Piracicaba (total), a alteração não foi incluída no gráfico abaixo, uma vez que esta alteração é causada exclusivamente, pelas alterações nas duas Sub- Bacias citadas (Atibaia e Jaguari). 12,00 Comparativo das Disponibilidades 10,00 Vazões (m 3 /s) 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Jaguari Atibaia 2002 a a Figura 3.5. Comparativo das disponibilidades hídricas das Sub-Bacias do Rio Atibaia e do Rio Jaguari no RS 02/03, RS 04/06, RS 2007 e RS2008. A comparação dos dados é perfeitamente possível, uma vez que as reversões continuam as mesmas, e a única alteração significativa que ocorreu no período foi à forma de operação do Sistema Cantareira, principalmente devido ao compartilhamento de sua gestão. Desta forma, a importância do Reservatório, já destacada nos relatórios de situação anteriores, principalmente após a renovação da outorga (2004), merece novamente destaque. Com base nos dados analisados, conclui-se que os Reservatórios do Sistema Cantareira são um excelente instrumento de gestão, em termos quantitativos, para os Rios Jaguari e Atibaia. A partir da nova outorga, com a criação do Banco de Águas, este instrumento tornou-se mais poderoso ainda, despontando como uma das soluções para a iminente escassez dos recursos hídricos na Bacia. Os valores de disponibilidade hídrica na Bacia do Rio Atibaia e Jaguari são perfeitamente maleáveis, uma vez que é possível aumentar as descargas em uma Bacia e diminuí-las em outra, utilizar o Banco de Águas em apenas uma Bacia, etc., de acordo com o que for mais interessante para a Bacia, no momento da tomada da decisão. Esta flexibilidade torna a gestão dos recursos hídricos no âmbito dos Comitês PCJ de fundamental importância para o desenvolvimento sustentável das Bacias PCJ, tão almejado por toda a sociedade. O Quadro 3.9 apresenta uma síntese de todos os valores utilizados para o cálculo da disponibilidade hídrica, para cada Sub-Bacia.

28 Quadro 3.9. Síntese dos valores utilizados no cálculo da disponibilidade hídrica natural das Bacias PCJ. Parâmetros/Sub-Bacias Sub-Bacias Bacia Piracicaba Corumbataí Camanducaia Jaguari Atibaia Piracicaba Capivari Jundiaí Total PCJ Área de drenagem total (km 2 ) 3.700, , , , , , , , ,67 Área de drenagem em Minas Gerais (km 2 ) ,32 966,58 39, , ,88 Área de drenagem a montante do Sistema Cantareira (km 2 ) ,00 715, , ,00 Área de drenagem a jusante do Sistema Cantareira (km 2 ) 3.700, , , , , , , , ,67 Q 7,10 da área total (m 3 /s) 8,16 4,70 3,59 10,29 9,01 35,76 2,38 2,30 40,44 Q 7,10 a montante do Sistema Cantareira (m 3 /s) ,77 2,61 7, ,38 Q 7,10 a jusante do Sistema Cantareira (m 3 /s) 8,16 4,70 3,59 5,52 6,40 28,38 2,38 2,30 33,06 Reversões (m 3 /s) ,1 (1) - -1,0 (2) -1,1 - +1,0-0,1 Vazões descarregadas do Sistema Cantareira + Banco ,89 5,07 5, ,6 de Águas (m 3 /s) (3) Disponibilidade Real (m 3 /s) 8,16 4,70 3,50 8,40 10,47 35,23 2,38 3,30 40,91 (1) Reversão para o Lago Jovino Captação de Serra Negra. (2) Reversão para o Rio Jundiaí Captação de Jundiaí. (3) Média das descargas nos meses de julho a Novembro acrescidas da vazão convertida do Banco de Águas (Cenário 1). Fonte: SIGRH, DAEE, SABESP e Questionários.

29 Subterrânea Para a análise da disponibilidade hídrica subterrânea é fundamental o estudo dos aqüíferos existentes nas Bacias PCJ. Os recursos hídricos subterrâneos constituem a origem do escoamento básico dos rios e representam ricas reservas de água, geralmente de boa qualidade, que dispensam custosas estações de tratamento de água - ETA (SIGRH, 2001). Partindo-se do conceito fundamental que a água subterrânea é um componente indissociável do ciclo hidrológico, sua disponibilidade no aqüífero relaciona-se diretamente com o escoamento básico da bacia de drenagem instalada sobre a área de ocorrência. A água subterrânea constitui, então, uma parcela desse escoamento, que, por sua vez, corresponde à recarga transitória do aqüífero (CONEJO LOPES, 1994). No balanço hídrico apresentado pelo DAEE (1999) para o Estado de São Paulo, dos 100 bilhões de m 3 /ano correspondentes ao escoamento total, 41 bilhões de m 3 /ano, ou m 3 /s, são devidos ao escoamento básico, parcela responsável pela regularização dos rios. A recarga transitória média multianual que circula pelos aqüíferos livres é a quantidade média de água que infiltra no subsolo, atingindo o lençol freático, formando o escoamento básico dos rios é a reserva explotável (Figura 3.6). Figura 3.6. Tipos de reserva de água subterrânea (SIGRH, 2001). Segundo a figura apresentada, baseada em estudo realizado por CONEJO LOPES (1994), temos as seguintes reservas: Reserva total = toda água subterrânea do aqüífero; Reserva permanente = volume contido no interior do aqüífero abaixo do nível básico de drenagem de uma região, ou seja, abaixo de sua superfície básica; Reserva ativa = volume contido no interior do aqüífero, entre a superfície básica e a superfície potenciométrica;

30 Reserva transitória multianual ou reserva reguladora = reserva explotável, que atua diretamente no escoamento básico dos corpos d água superficiais. Segundo CONEJO LOPES (1994) e DAEE (1999) citados em SIGRH (2001), a reserva explotável pode ser estimada através do escoamento básico que aflui aos corpos d'água após percolar pelos aqüíferos subterrâneos, estimado pela média das vazões mínimas anuais de sete dias consecutivos ( Q7 ). A disponibilidade potencial de águas subterrâneas, por sua vez, pode ser estimada a partir do escoamento básico de cada bacia - Q7 (65 m 3 /s para o trecho paulista do PCJ, de acordo com dados do DAEE, 1999), multiplicado pela fração da área do aqüífero na bacia (em área aflorante, calculados pelo mapa digital) e pelo índice de utilização, conforma apresentado na Figura ESTIMATIVA DA RESERVA EXPLOTÁVEL = ESTIMATIVA ATRAVÉS DA MÉDIA DAS VAZÕES MÍNIMAS DE SETE DIAS CONSECUTIVOS ( Q7 ). 2 ESTIMATIVA DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUBTERRÂNEA: DispHSub = Q7 x (% área da unidade geológica) x %Utilização Figura 3.7. Métodos de estimativa de reserva explotável e disponibilidade hídrica subterrânea (CONEJO LOPES, 1994, e DAEE, 1999 citados em SIGRH, 2001). Por razões hidrogeológicas, como tipo de porosidade, hidráulica dos aqüíferos e as técnicas convencionais disponíveis para a captação de águas subterrâneas, foram estabelecidos índices de utilização dos volumes estocados, correspondentes à recarga transitória média multianual, para diferentes tipos de aqüíferos adotados por CONEJO LOPES (1994), citado por SIGRH (2001), e adaptados às diferentes regiões do Estado de São Paulo. Nas Bacias PCJ, ocorrem unidades cujos índices de utilização são: Sistema aqüífero Guarani (Botucatu): 30%; Sistemas aqüíferos Tubarão, Bauru e Cenozóico: 25% a 27%; Sistemas aqüíferos Cristalino e Serra Geral/Diabásio: 20%; Aqüiclude / sistema aqüífero Passa Dois: 15%. Através do método apresentado na Figura 3.7 foi estimada a disponibilidade hídrica subterrânea para cada uma das Sub-Bacias do Piracicaba e das Bacias do Capivari e Jundiaí. Os números assim determinados devem ser considerados com muita cautela, dadas as limitações esperadas devido às intrínsecas heterogeneidades da geometria das camadas geológicas, da presença de descontinuidades e de outras variáveis, como aspectos técnicos. Assim, estes números visam apenas estabelecer ordens de grandeza e comparações entre a disponibilidade natural e as extrações, a fim de auxiliar no planejamento racional do aproveitamento dos recursos hídricos. Do Quadro 3.10 ao Quadro 3.14, bem como a Figura 3.8 a Figura 3.11 apresentam a estimativa de disponibilidade hídrica subterrânea, como extrapolação da metodologia apresentada anteriormente.

31 Quadro Dados obtidos por regionalização hidrológica e utilizados na estimativa de disponibilidade hídrica subterrânea. Sub-Bacia Qm (m 3 /s) Q 7,10 (m 3 /s) Q7 *(m 3 /s) Camanducaia 14,67 3,57 5,18 Jaguari 42,28 10,29 14,93 Atibaia 31,27 9,01 13,08 Corumbataí 21,04 4,70 7,44 Piracicaba 36,53 8,17 12,93 Bacia Qm Q 7,10 Q7 Bacia do Piracicaba 145,80 35,74 53,56 Bacia do Capivari 11,414 2,382 3,77 Bacia do Jundiaí 10,966 2,298 3,64 Total - PCJ 168,18 40,42 60,96 * Q 7 é a média das vazões mínimas anuais de sete dias consecutivos, dada pela razão Q 7 = Q 7,10 / X T (DAEE, 1998). Fonte: CONEJO LOPES (1994) e DAEE (1999). Quanto aos aqüíferos de caráter livre (ou semi-confinado), há um total de cerca de 13,95 m 3 /s de água subterrânea disponível, sendo 6,02 m 3 /s (43,19%) no Cristalino Pré- Cambriano, 3,08 m 3 /s (22,10%) no Tubarão e 2,41 m 3 /s (17,26%) no Guarani. Notar, no entanto, que estas unidades afloram, respectivamente, em 45,57%, 20,94% e 13,82% das Bacias PCJ, evidenciando melhores propriedades aqüíferas para o Guarani. Isso fica mais evidente se observarmos a razão entre vazão disponível estimada e área de afloramento. A este valor total de 13,95 m 3 /s devem ser acrescidas as vazões disponíveis no Aqüífero Guarani, em sua porção confinada (extremo oeste das Bacias PCJ), e no Aqüífero Tubarão semi-confinado, nos locais de afloramento do Grupo Passa Dois. Esta perspectiva limita a execução de balanços disponibilidade x demandas, notadamente nas áreas de afloramento do Aqüífero Passa Dois. Quanto ao tipo de porosidade, 7,24 m 3 /s (51,90%) estão disponíveis em aqüíferos com porosidade do tipo intergranular e 6,71 m 3 /s (48,10%) com porosidade do tipo fratura/fissura. Um aspecto que deve ser observado é que os dados até então existentes para o trecho paulista das Bacias PCJ (DAEE, 1999 citado em SIGRH, 2001) mostram disponibilidade hídrica subterrânea de 24,0 m 3 /s, mas esta estimativa foi efetuada com base em um escoamento basal de 65 m 3 /s ( Q7 = 58,68 m 3 /s neste relatório) e um escoamento total de 174 m 3 /s (Q m = 168,18 m 3 /s neste relatório). Considerando-se os índices de utilização adotados, os valores estariam próximos ao estimado neste relatório. Quanto ao potencial da água subterrânea, nas Sub-Bacias do Piracicaba, Jaguari e Atibaia, nesta ordem, que apresentam as maiores extensões, contêm maior disponibilidade hídrica subterrânea.

32 Quadro Área de afloramento dos principais aquíferos associados às unidades geológicas nas Bacias PCJ, em km 2. Aqüífero Área (km 2 ) PCJ-total Sub-Bacias do Piracicaba Bacias do PCJ PCJ Total (%) Atibaia Camanducaia Corumbataí Jaguari Piracicaba Piracicaba Capivari Jundiaí Cenozóico 137,76 19,22 149,07 111,27 260,51 677,83 117,49 77,90 873,22 5,71 Bauru (correlato) ,34-70,22 117, ,56 0,77 Serra Geral (basalto) ,47-67,07 108, ,54 0,71 Diabásio 102,60 4,75 105,95 168,97 308,69 690,96 64,82-755,78 4,94 Guarani , , , ,65 13,82 Passa Dois ,40 19,82 599, ,27 31, ,28 8,17 Tubarão 105,85 35,38 67,50 846,53 947, , ,23 111, ,58 20,90 Cristalino Pré- Cambriano 2.522,53 970, , ,59 322,37 925, ,06 44,98 SOMA 2.868, , , , , , , , ,67 100,00 Quadro Área de afloramento dos principais aqüíferos associados às unidades geológicas nas Bacias PCJ, em % de área. Área (%) Aqüífero Sub-Bacias do Piracicaba Bacias do PCJ Atibaia Camanducaia Corumbataí Jaguari Piracicaba Piracicaba Capivari Jundiaí PCJ-TOTAL Cenozóico 4,8 1,9 8,9 3,4 7,0 5,4 7,2 7,0 5,7 Bauru (correlato) - - 2,8-1,9 0, ,8 Serra Geral - - 2,5-1,8 0, ,7 Diabásio 3,6 0,5 6,3 5,1 8,3 5,5 4,0-4,9 Guarani ,7-39,1 16, ,8 Passa Dois ,8 0,6 16,2 9,7 1,9-8,2 Tubarão 3,7 3,4 4,0 25,7 25,6 15,9 67,0 10,0 20,9 Cristalino Pré-Cambriano 87,9 94,2-65,1-44,8 19,9 83,0 45,0 SOMA 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

33 Quadro Vazão disponível nos principais aquíferos associados às unidades geológicas nas Bacias PCJ, em m 3 /s. Vazão (m 3 /s) Sub-Bacias do Piracicaba Total Piracicaba Total Capivari Total Jundiaí PCJ- TOTAL Aqüífero Atibaia Camanducaia Corumbataí Jaguari Piracicaba Cenozóico 0,163 0,025 0,172 0,131 0,237 0,728 0,095 0,066 0,889 6,4 Bauru (correlato) - - 0,055-0,064 0, ,119 0,9 Serra Geral (basalto) - - 0,037-0,047 0, ,084 0,6 Diabásio 0,094 0,005 0,094 0,153 0,216 0,562 0,040-0,602 4,3 Guarani - - 0,888-1,518 2, ,406 17,3 Passa Dois - - 0,400 0,013 0,314 0,727 0,014-0,741 5,3 Tubarão 0,125 0,046 0,078 0,999 0,860 2,108 0,879 0,094 3,081 22,1 Cristalino Pré-Cambriano 2,300 0,976-1,945-5,221 0,201 0,600 6,022 43,2 SOMA 2,682 1,052 1,724 3,241 3,256 11,955 1,230 0,759 13, ,0 Quadro Vazão disponível nos principais aquíferos associados às unidades geológicas nas Bacias PCJ, em % de vazão. Aqüífero Vazão (%) Sub-Bacias do Piracicaba Atibaia Camanducaia Corumbataí Jaguari Piracicaba Total Piracicaba Total Capivari Total Jundiaí Cenozóico 6,1 2,4 10,0 4,0 7,3 6,1 7,7 8,7 6,4 Bauru (correlato) - - 3,2-2,0 1, ,9 Serra Geral (basalto) - - 2,1-1,4 0, ,6 Diabásio 3,5 0,5 5,5 4,7 6,6 4,7 3,3-4,3 Guarani ,5-46,6 20, ,3 Passa Dois ,2 0,4 9,6 6,1 1,1-5,3 Tubarão 4,7 4,4 4,5 30,8 26,4 17,6 71,5 12,4 22,1 Cristalino Pré-Cambriano 85,8 92,8-60,0-43,7 16,3 79,1 43,2 SOMA 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 % (PCJtotal) PCJ- TOTAL

34 Área Aflorante das Bacias PCJ 50,00% 44,98% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 5,71% 0,77% 0,71% 4,94% 13,82% 8,17% 20,90% Cenozóico Bauru (correlato) Serra Geral (basalto) Diabásio Guarani Passa Dois Tubarão Cristalino Pré- Cambriano Figura 3.8. Área aflorante das unidades aqüíferas das Bacias PCJ (%). Disponibilidade Hídrica Subterrânea 50,00% 43,20% 40,00% Vazão (%) 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 6,40% 0,90% 0,60% 4,30% 17,30% 5,30% 22,10% Cenozóico Bauru (correlato) Serra Geral (basalto) Diabásio Guarani Passa Dois Tubarão Cristalino Pré- Cambriano Figura 3.9. Disponibilidade hídrica subterrânea, em %. Disponibilidade Hídrica Subterrânea Vazão (m 3 /s) 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 0,889 0,119 0,084 0,602 2,406 0,741 3,081 6,022 Cenozóico Bauru (correlato) Serra Geral (basalto) Diabásio Guarani Passa Dois Tubarão Cristalino Pré- Cambriano Figura Disponibilidade hídrica subterrânea, em m 3 /s, por Aqüífero.

35 Vazão (m 3 /s) 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Atibaia 2,682 Camanducaia Disponibilidade Hídrica Subterrânea 1,052 Corumbataí 1,724 Jaguari 3,241 3,256 Piracicaba Total Piracicaba 11,955 Total Capivari 1,23 0,759 Total Jundiaí Figura Disponibilidade hídrica subterrânea, em m 3 /s por Sub-Bacia. De forma geral, os aqüíferos Tubarão e Cristalino são os principais fornecedores de água subterrânea nas Bacias PCJ e estão localizados nas áreas mais populosas; o aqüífero Guarani, por sua vez, é uma excelente opção, mas está situado em áreas menos populosas. Estas observações evidenciam que ações de preservação e/ou remediação, a depender do caso, devam ser efetuadas nas áreas dos aqüíferos Tubarão e Cristalino, notadamente naquelas em que se situam as maiores cidades e, por conseqüência, com maior aporte (potencial) de cargas poluidoras. Nas áreas de afloramento do Guarani, por outro lado, devem ser priorizadas as ações de preservação, tendo em vista a recarga deste manancial estratégico. As estimativas de disponibilidade hídrica subterrânea devem, conforme já ressaltado, ser usadas com cautela, servindo, no entanto, para o planejamento das Bacias PCJ dentro do estágio atual de conhecimento da hidrogeologia regional quantitativa. Por outro lado, devem ser incentivados estudos de detalhe, para cada aqüífero, visando à caracterização da geometria das unidades geológicas, isópacas de base e topo de aqüíferos, características e zoneamentos hidrodinâmicos e hidrogeoquímicos, entre outros. Do ponto de vista qualitativo, deve-se atentar para o risco de contaminação das águas subterrâneas (com duas variáveis principais: vulnerabilidade e cargas poluidoras) e, do ponto de vista quantitativo, o excesso de explotação. Neste sentido, devem ser priorizadas as seguintes ações: cadastro sistemático de poços; estudos de geologia estrutural (geometria das camadas, estruturas, etc.); estudos para determinação de parâmetros hidrodinâmicos dos aqüíferos; mapeamento de detalhe da vulnerabilidade natural dos aqüíferos e inventários temáticos visando à determinação das cargas poluidoras.

36 4. BALANÇO ENTRE DISPONIBILIDADE E DEMANDA Conhecidas as disponibilidades reais em toda a Bacia PCJ e as demanda nela existente, pode-se determinar o balanço disponibilidade pela demanda. A análise desse balanço é, talvez, um dos assuntos mais importantes a serem abordados em um Relatório de Situação. As disponibilidades hídricas reais nas Bacias PCJ já foram estimadas anteriormente, incluindo a influência da outorga de uso do Sistema Cantareira, sendo, portanto, diferente das vazões disponíveis utilizadas nos relatórios passados. O balanço hídrico, conceitualmente, determina qual a disponibilidade de água ainda existente na Bacia, determinada por meio da disponibilidade real, diminuída dos valores de captação e acrescida dos valores de lançamentos. Sendo assim, no balanço, a qualidade da água disponível não é considerada. O Quadro 4.1 apresenta os valores de disponibilidade real, captações, lançamentos e o saldo, isto é, a quantidade de água ainda disponível para uso. Quadro 4.1. Dados de disponibilidade x demanda. Sub-Bacia Vazões (m 3 /s) Q disponível Captações Lançamentos Saldo Camanducaia 3,502 0,85 0,07 2,73 Jaguari 8,403 3,51 2 6,89 Atibaia 10,471 8,91 5,49 7,05 Corumbataí 4,7 3,85 0,43 1,28 Piracicaba 8,16 9,81 5,11 3,46 Total Piracicaba 35,23 26,93 13,1 21,40 Total Capivari 2,38 2,76 1,84 1,46 Total Jundiaí 3,3 5,18 2,14 0,26 Total PCJ 40,91 34,87 17,32 23,36 As captações nas Bacias PCJ somam 34,87 m 3 /s, isto é, 88,2% da disponibilidade, o que leva à conclusão que praticamente toda a vazão disponível é captada. Já os lançamentos somam 17,32 m 3 /s, cerca de 42,33% do volume captado. Os valores apresentados no Quadro 4.1 são sintetizados e apresentados na Figura 4.1 e na Figura 4.2. A Figura 4.3 apresenta, em termos relativos, os usos consumitivos e os saldos existentes em cada uma das Sub-Bacias do Rio Piracicaba e as Bacias PCJ. Entende-se por uso consumitivo a diferença entre os valores captados e lançados, isto é, a água que é retirada e não volta aos cursos d água.

37 Balanço Hídrico - Bacia do Piracicaba Vazões (m 3 /s) ,502 2,73 8,403 3,51 6,89 10,471 8,91 5,49 7,05 4,7 3,85 8,16 9,81 5,11 3, ,85 0,07 2 0,43 1,28 Camanducaia Jaguari Atibaia Corumbataí Piracicaba Disponibilidade Captações Lançamentos Saldo Figura 4.1. Balanço hídrico na Bacia do Rio Piracicaba. Balanço Hídrico - Bacias PCJ Vazões (m 3 /s) ,23 40,91 34,87 26,93 13,1 21,40 2,38 2,76 1,84 1,46 3,3 5,18 2,14 0,26 17,32 23,36 Total Piracicaba Total Capivari Total Jundiaí Total PCJ Disponibilidade Captações Lançamentos Saldo Figura 4.2. Balanço hídrico nas Bacias PCJ.

38 Comparativo Uso x Saldo 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 22% 78% 18% 82% 33% 67% 73% 27% 58% 42% 39% 61% 39% 61% 92% 8% 43% 57% Camanducaia Jaguari Atibaia Corumbataí Uso Piracicaba Total Piracicaba Saldo Total Capivari Total Jundiaí Total PCJ Figura 4.3. Comparativo uso x saldo nas Bacias PCJ. Na Bacia do Rio Piracicaba o saldo é de 61%. Dentro da Bacia do Piracicaba, a Sub-Bacia que apresenta a situação mais crítica é a do rio Corumbataí, com saldo de apenas 27%, e a que apresenta situação mais confortável é a do rio Jaguarí, com saldo de 82% (Figura 4.3). Na Bacia do Rio Capivari, a utilização dos recursos hídricos atinge 39%, gerando um saldo de 61%. A Bacia do Jundiaí é a mais crítica das Bacias PCJ, com saldo de apenas 8% (Figura 4.3). Em relação aos dados encontrados no Relatório de Situação 2004 a 2006, os valores tiveram certa variação, desde a disponibilidade até o saldo (Quadro 4.2).

39 Quadro 4.2. Comparativo dos valores de disponibilidade, captações, lançamentos e saldo (m 3 /s). Fonte: IRRIGART (2007) e atualizações. Sub-Bacia Disponibilidade Saldo Camanducaia 3,5 3,5 3,502 2,8 2,72 2,73 Jaguari 8,65 7,973 8,403 5,24 6,46 6,89 Atibaia 9,97 9,681 10,471 5,42 6,26 7,05 Corumbataí 4,7 4,7 4,7 2,37 1,28 1,28 Piracicaba 8,16 8,16 8,16 7,36 3,46 3,46 Total Piracicaba 34,98 34,01 35,23 23,18 20,18 21,4 Total Capivari 2,38 2,38 2,38 1,16 1,46 1,46 Total Jundiaí 3,3 3,3 3,3 1,03 0,46 0,26 Total PCJ 40,66 39,69 40,91 25,38 22,14 23,36 Comparando-se os valores de disponibilidade e saldo, de , 2007 e de 2008, podese fazer os seguintes comentários. Com a nova outorga do Sistema Cantareira, que entrou em vigor em Agosto de 2004 nas Bacias do Rio Atibaia e Jaguari, nota-se que a disponibilidade no ano de 2008, aumentou 8,2% na Bacia do Rio Atibaia e 6,6% na Bacia do Rio Jaguari, em comparação aos valores de 2007; O saldo hídrico aumentou nas Bacias do Atibaia e Jaguari, nota-se que a disponibilidade no ano de 2008, aumentou 12,6% na Bacia do Rio Atibaia e 5,4% na Bacia do Rio Jaguari. Comparativo Disponibilidade Comparativo Saldo / a Vazão (m 3 /s) Vazão (m 3 /s) Camanducaia Jaguari Atibaia Corumbataí Piracicaba Total Piracicaba Total Capivari Total Jundiaí Total PCJ 5 0 Camanducaia Jaguari Atibaia Corumbataí Piracicaba Total Piracicaba Total Capivari Total Jundiaí Total PCJ Figura 4.4. Comparativo dos valores de disponibilidade e saldo nas Bacias PCJ.

40 5. EVENTOS CRÍTICOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS Foram registrados dois eventos críticos em termos quantitativos no, segundo a coordenadoria da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico dos Comitês PCJ (CT- MH). A partir de pesquisas em bases de dados disponíveis, está listado abaixo, o principal evento: Através da rede telemétrica, foi exposta a situação das vazões que estão ocorrendo na Bacia PCJ. No dia 18/03/2008 devido a cinco postos que apresentavam vazões altas, causando o transbordamento da calha: Atibaia, Bairro da Ponte, Buenópolis, Dal Bó e Usina Ester, houve inundação de um bairro de chácaras em Holambra com manifestação dos moradores contra a abertura de comportas de barragens supostamente existentes a montante. Foi feito um esclarecimento à Prefeitura de Holambra sobre a quantidade excessiva de chuva precipitada na bacia do Camanducaia, e que as barragens do Sistema Cantareira estiveram com as compostas fechadas durante o evento chuvoso. (Reunião CT-MH de 28/03/2008). Segundo representante do DAE de Sumaré, no ano de 2008 foi possível fazer uma boa reserva no Banco de Águas, em função das chuvas ocorridas (Reunião CT-MH de 30/12/2008). Em termos de eventos críticos qualitativos, foram registrados nas Bacias PCJ alguns eventos. De maneira geral, esses eventos estão relacionados tanto com o aumento, quanto a escassez hídrica, isto é, com o aumento e a diminuição da vazão, causando efeitos negativos nos corpos d água. A partir de dados disponíveis, estão listados abaixo os principais problemas em relação à qualidade de água: Segundo José Carlos Ricci, no dia 27/02/2008 a captação da cidade de Sumaré, no rio Atibaia foi paralisada por 10 horas, devido ao excesso de fenóis, com 0,005 mg/l, acima do permitido por lei (0,003mg/L). O Representante da CETESB Lúcio Flavio F. Lima, informou que a CETESB tem buscado sempre melhorias na qualidade dos efluentes junto com as empresas, e buscado alternativas para correção da ocorrência (Reunião CT-MH de 28/02/2008). Segundo Cléber Salvi, representante da empresa Águas de Limeira, houve problemas com o Oxigênio Dissolvido na represa do ribeirão Pinhal, utilizado para o abastecimento do município de Limeira (Reunião CT-MH de 28/02/2008). Representante da DAE S.A. de Jundiaí, Eng.ª Tânia Rita Gritti Ferraretto, informou que em função das chuvas de maio, deverá atrasar o inicio da reversão de vazão do Atibaia para o Jundiaí Mirim (Reunião CT-MH de 30/05/2008). Em função da entrada em operação da ETE Anhumas da Sanasa de Campinas, segundo o representante do DAE Sumaré, José Carlos Ricci, a qualidade da água captada no Atibaia melhorou, havendo um aumento do teor de OD (Reunião CT-MH de 30/05/2008). O representante da Prefeitura de Americana informa que a água do Piracicaba na captação tem apresentado qualidade ruim, e que o aumento de vazão vertida é muito bem vindo (Reunião CT-MH de 28/08/2008). O Oxigênio Dissolvido do rio Jaguari na captação do município de Limeira está baixando com a diminuição das vazões. Por essa razão é favorável a liberação de mais água no Jaguari (Reunião CT-MH de 28/08/2008). Segundo a representante da CETESB, Eng.ª Rita, a mortandade de peixes diminui com vazões maiores (Reunião CT-MH de 28/08/2008).

41 Segundo o representante do DAE de Sumaré, Sr. José Carlos Ricci, a captação do Rio Atibaia tem constatado a presença de odores e substancias aromáticas que modificam as características organolépticas da água (Reunião CT-MH de 28/11/2008). E que o Oxigênio Dissolvido na captação do Rio Atibaia, está baixo (Reunião CT-MH de 30/12/2008). Em dezembro, representando o DAE de Sumaré, Sr. Humberto Crivelaro, informou que em função de obras no sistema distribuidor, precisou parar / restringir o abastecimento de água para a cidade de Sumaré (Reunião CT-MH de 30/12/2008).

42 6. INSTRUMENTOS DE GESTÃO Balanço sobre a cobrança do uso de recursos hídricos federal e paulista A cobrança pelo uso da água é um instrumento de gestão, juntamente com a outorga e os planos de bacias. A região das bacias PCJ aprovou em outubro de 2005, a implementação da cobrança pelo uso da água nos rios de domínio da União, com grandes reflexos nas Bacias PCJ, devido aos principais corpos d água da Bacia do Piracicaba ser de domínio Federal (Rio Camanducaia, Jaguari, Atibaia e Piracicaba), pois transcorrem entre dois Estados, ou seja, entre o Estado de São Paulo e o Estado de Minas Gerais. No fim do ano de 2006, através do Decreto Estadual n /06, foi aprovado e fixado valores a serem cobrados pela utilização dos recursos hídricos de domínio do Estado de São Paulo nas Bacias PCJ, a ser iniciada em 2007, cujo principio é fundamentado nos conceitos de usuário pagador e poluidor pagador, com o objetivo de combater o desperdício e a poluição das águas. Essa cobrança é recolhida de serviços de saneamento, indústrias e proprietários rurais que fazem o uso da água (captam, consomem e lançam esgoto). A cobrança do uso da água não deve ser considerada como mais um imposto ao consumidor. De acordo com a Política Nacional dos Recursos Hídricos, a Lei 9.433/07, o objetivo da cobrança pelo uso da água é induzir os usuários a reconhecer a água como um bem econômico, incentivar esses usuários a utilizar esse recurso natural de forma racional, e obter recursos para financiamento de estudos, projetos, obras e programas previstos no Plano de Bacias. Os valores cobrados são de 0,01 por metro cúbico de água captada, 0,02 por metro cúbico de água consumida (água que não retorna ao rio nem mesmo em forma de esgoto), 0,10 por quilo de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) lançado em corpo d água e 0,015 por metro cúbico de água captada e transposta para outra bacia (caso do Sistema Cantareira). Nas Bacias PCJ, a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, é dividida em três tipos: Cobrança Estadual (para rios de domínio do Estado de São Paulo e Minas Gerais) e Cobrança Federal. A arrecadação da cobrança paulista para o foi de aproximadamente ,00 (treze milhões de reais), e a arrecadação da cobrança federal foi de ,00 (dezessete milhões e seiscentos mil reais), conforme Figura 6.1. Esses recursos arrecadados são aplicados na própria Bacia PCJ como obras e serviços, visando melhorias ambientais e gestão dos recursos hídricos. Em Minas Gerais a arrecadação começara no ano de 2010.

43 Arrecadação da Cobrança 2008 Milhões 20,00 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 13,00 Paulista 17,60 Federal Figura 6.1. Arrecadação da Cobrança do uso da água. Perfil dos usos dos Recursos Hídricos Fonte: Comitê PCJ (2008) Os usos dos recursos hídricos são organizados com as seguintes classes: uso urbano (abastecimento público e demais), uso industrial, uso rural (incluindo irrigação), uso em mineração e outros (incluindo usos sem finalidades). Com relação ao tipo de uso, nas Bacias PCJ, predominam o uso urbano (45%), seguido pelo uso Industrial (36%), uso rural (18%), outros (0,6%) e Mineração (0,4%). O Quadro 6.1 apresenta os valores de captação encontrados nas sub-bacias pertencentes às Bacias PCJ. Quadro 6.1. Vazões utilizadas divididas por uso e por sub-bacia. Sub-bacias Vazões utilizadas (m³/s) Rural Outros Mineração Urbano Industrial Total Camanducaia 0,55 0,00 0,00 0,40 0,12 1,07 Jaguari 0,86 0,09 0,00 2,78 1,83 5,56 Atibaia 1,58 0,05 0,01 4,83 3,06 9,53 Corumbataí 0,81 0,04 0,09 2,27 0,73 3,93 Piracicaba 1,67 0,01 0,08 2,88 3,57 8,22 Total Piracicaba 5,47 0,2 0,18 13,17 9,30 28,32 Total Capivari 0,67 0,00 0,12 1,00 3,29 5,09 Total Jundiaí 0,87 0,03 0,06 2,88 0,97 4,81 Total PCJ 7,01 0,23 0,36 17,05 13,56 38,21 Fonte das informações: CNARH Cadastro nacional do usuário de recursos hídricos, disponibilizados pela Agência PCJ, dados do Cadastro de usuários das Bacias PCJ disponibilizado pela empresa que realiza o cadastro e questionários enviados pelos municípios e Cadastro dos irrigantes nas Bacias PCJ (HIPLAN, 2004) 1ª fase. Fonte: Relatório de Situação 2007

44 Situação do Cadastro dos Recursos Hídricos O cadastro de usuários inclui informações sobre vazões utilizadas, local de captação, denominação e localização do curso d água, empreendimento do usuário, atividade, e a intervenção que o usuário pretende realizar (captação, lançamento ou derivação). O cadastro de usuários nas Bacias PCJ pode ser dividido em três cadastros distintos: CNARH Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos: engloba os usuários, que utilizam recursos hídricos de rios Federais (estado de Minas Gerais e São Paulo); Para o cadastramento no CNARH, foi desenvolvido um sistema que permite o próprio usuário preencher os dados relativos ao uso que faz da água, realizar consultas e correções, garantindo a possibilidade de atualização das informações inseridas em sua base de dados. Nas Bacias PCJ, esse cadastro se iniciou no ano de 2005, para a implementação da cobrança já no ano de Cadastro Paulista Engloba usuários que utilizam recursos hídricos estaduais e subterrâneos; O cadastro de usuários paulista, foi realizado por uma empresa contratada pelo Consorcio Intermunicipal das Bacias dos Rios PCJ e foi iniciado no ano de 2006, para a implantação da cobrança para o inicio de Esse cadastro apresentou resultados quanto ao número de usuários outorgados na bacia PCJ: usuários privados, com usos; e 24 usuários públicos (Municípios visitados), com 210 usos, incluindo captações superficiais, captações subterrâneas e lançamentos. Através do cadastro, também foi possível atualizar os dados dos usuários (endereço, valor outorgado), e quantificar os processos de outorga que se encontravam pendentes de documentação, ou fora do prazo de validade. Cadastro Mineiro engloba usuários de recursos hídricos dos rios estaduais e subterrâneos. O cadastro para os usuários mineiros foi realizado em 2005, pela Empresa Geo Ambiente Sensoriamento Remoto, com o objetivo de obter subsídios para o planejamento integrado do uso múltiplo da água, que possibilitou verificar os cursos d água mais utilizados e também as finalidades de uso. Foram cadastrados 441 empreendimentos, conforme Figura 6.2. Através desse cadastro, para a confecção do Plano de Bacias Piracicaba Jaguari, a Empresa Irrigart Engenharia e Consultoria em Recursos Hídricos e Meio Ambiente, realizou algumas visitas em usuários industriais para atualização de dados. Ao todo foram visitados 11 usuários industriais, que são os maiores consumidores de água dos municípios mineiros nas bacias PCJ. Em 2009 realizou-se serviço de inclusão dos usuários significantes outorgados no estado de Minas Gerais nas bases co CRARH, haja vista a implantação da Cobrança para o estado nas bacias Piracicaba-Jaguari no ano de 2010.

45 Figura 6.2. Pontos de captação e lançamentos levantados no cadastro de usuários. Fonte: Cadastro de Usuários de Água - MG Situação dos instrumentos de gestão Para a Bacia PCJ, a situação dos instrumentos de gestão, é destacada a outorga, que já se encontra consolidada no Estado de São Paulo, onde o nível de consistência das outorgas melhorou muito com a finalização do cadastro de usuários, e com as atualizações devidamente realizadas pelos próprios usuários, através do CNARH Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos. No Estado de Minas Gerais, segundo o IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas, estão outorgados cerca de 44 usuários, um numero bem inferior aos usuários encontrados no cadastro mineiro (441). Isso pode ser explicado, de acordo com o grande número de usuários insignificantes na bacia PJ. Em relação aos Planos de Bacias foi prorrogada a vigência do plano elaborado para o quadriênio , em reedição para os anos de 2008 a Investimentos na bacia PCJ Os recursos financeiros disponíveis aos Comitês PCJ, para o exercício de 2008, para contratações de empreendimentos, por meio do FEHIDRO e das Cobranças PCJ, foram avaliados conforme abaixo:

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