Setembro. Comemoração do jubileu reúne. diplomados de 1983, com muita emoção. Presidente do Cefos defende a liberdade no Dia do Advogado

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1 Direito Administração Ciências Contábeis JORNAL DAS FACULDADES MILTON CAMPOS N.ª 119 ANO XIV 2008 Comemoração do jubileu reúne diplomados de 1983, com muita emoção Foto:Sergio Falci Setembro Dezenas de bacharéis graduados em 1983 pela Faculdade de Direito Milton Campos retornaram à faculdade nos últimos dias 29 e 30 de agosto, em clima de grande emoção, para celebrar o seu Jubileu de Prata (foto). A festa teve palestras de antigos professores das duas turmas e um O presidente do Cefos, professor Sidney Safe Silveira, foi o orador oficial das comemorações dos 50 anos de formatura da turma de 1958 da Faculdade Mineira de Direito, em solenidade realizada no último dia 11 de agosto, Dia do Advogado, na sede da OAB-MG. Em seu discurso, ele defendeu a vigilância permanente dos bacharéis em defesa da liberdade, contra aqueles que, "saudosos de ideologias passadas, festejam constantemente a possibilidade de nos atormentar com os esgares de seu totalitarismo ultrapassado" e "atacam o Poder Judiciário, quando seus juízes aplicam a lei e a Constituição em defesa do cidadão". Página 7 coquetel de confraternização, oferecido pela direção da FDMC e pelo Cefos, entidade mantenedora. Na pauta do encontro, lembranças e planos de novos encontros, além da reativação da Associação dos Diplomados nas Faculdades Milton Campos (Adfamic). Leia a cobertura nas páginas 4, 5 e 6. Presidente do Cefos defende a liberdade no Dia do Advogado Bibliografia jurídica no saguão da faculdade A 17ª Feira das Livrarias e Editoras, realizada entre 18 e 27 de agosto no saguão da Faculdade de Direito Milton Campos, contou com a participação das livrarias Arouca, Pró-Labore, Top Livros, Plácido, Ética Jurídica e Lumen Juris. Os alunos tiveram descontos e condições diferenciadas na aquisição de livros.

2 P R O M O Ç Ã O Professora Electra Benevides é nomeada desembargadora no TJMG O dia 13 de agosto de 2008 será sempre especial para a magistrada e professora da Faculdade de Direito Milton Campos Electra Maria de Almeida Benevides. Nessa data, ela foi nomeada desembargadora pela Corte Superior do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A solenidade de posse aconteceu no dia 25, no Salão do I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette. "Para um juiz, isso significa chegar ao ápice da carreira, pois, dentro do Estado de Minas Gerais, o cargo de desembargador é o mais alto do Judiciário. E eu me sinto realmente muito orgulhosa de fazer parte do TJ de Minas, que é íntegro, dinâmico e que está sempre buscando o aperfeiçoamento dos juízes", disse. Nascida em Almenara, no Vale do Jequitinhonha, Electra se formou em Direito em 1983 pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Especializou-se em Direito Penal e fez doutorado na área de Ciências Penais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pela Faculdade Tradicional de Lisboa, tem mestrado em Ciências Jurídico-Criminais. A carreira começou em 1984, quando ingressou no Ministério Público, exercendo o cargo de A professora vai conciliar as funções no Tribunal com as aulas na Milton Campos promotora de Justiça nas comarcas de Jacinto, Araçuaí, Curvelo e outras. Em 1988, ingressou na magistratura mineira, atuando em Varginha, Pirapora e Patos de Minas. Em 1995, já em Belo Horizonte, assumiu o cargo de juíza sumariante do II Tribunal do Júri, onde ficou por 12 anos. Com forte atuação na área penal, Electra vê o novo cargo como um desafio: "Eu estava 'encastelada' no Direito Penal há anos. Na maior parte do tempo, atuei como juíza criminal. Agora vou 'aprender' de novo uma matéria que nunca deixou de me encantar, o Processo Civil, que é a base do Penal". A nova função será conciliada com as aulas de Direito Penal III (crimes contra a vida e contra o patrimônio) e Criminologia, que ela ministra há dez anos na Milton Campos. "Não vai atrapalhar em nada. E dar aula é a minha vida", destacou. Na opinião da desembargadora, a Milton Campos é uma faculdade séria, exigente e reconhecida. "Já tive propostas para dirigir faculdades e dar aulas em outras instituições, mas não quis porque a Milton Campos é a minha casa, é a faculdade do meu coração. A amizade com os alunos, os professores extremamente dedicados, a biblioteca muito boa e o currículo moderno, adaptado a todas as variações, são alguns dos diferenciais." Destaques que, segundo ela, devem ser levados em conta na hora da escolha, já que "algumas instituições têm, muitas vezes, um objetivo quase que estritamente financeiro". Foto:Rossana Souza/TJMG F A C U L D A D E S M I L T O N C A M P O S A Faculdade do seu tempo. DIRETORA DA FACULDADE DE DIREITO: Prof.ª Lucia Massara VICE-DIRETOR: Prof. Marcos Afonso de Souza DIRETOR DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO: Prof. Wille Duarte Costa VICE-DIRETOR: Prof. Jorge Lasmar SECRETÁRIO: Prof. Décio Fulgêncio Alves da Cunha ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO: GM3 Comunicação e Consultoria EDITOR RESPONSÁVEL: Manoel Marcos Guimarães (JP 1587/MG) REDAÇÃO: Fernando Affonseca (JP 4350/MG) EDIÇÃO, PROJ. GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO: Communicatio (31) FOTOS: Fernando Affonseca TIRAGEM: 7,5 mil. As Faculdades são uma instituição de ensino superior, de natureza privada, sem qualquer vínculo com órgão público, tendo como entidade mantenedora a Sociedade Civil denominada Centro Educacional de Formação Superior (Cefos). PRESIDENTE: Prof. Sidney Safe Silveira SECRETÁRIO: Prof. Haroldo da Costa Andrade DIR. FINANCEIRO: Prof. Osmar Brina Corrêa Lima jornal@mcampos.br Home page Tel.: (31) CAMPUS I - Rua Milton Campos, 202 CAMPUS II - Alameda da Serra, 61 Bairro Vila da Serra - Nova Lima - MG Caixa Postal Cep BH F I L O S O F I A D O D I R E I T O I Seminário recebe inscrições Nos dias 15 e 16 de setembro a Faculdade de Direito Milton Campos promove o IV Seminário de Filosofia do Direito. Trata-se de uma iniciativa do Programa Libertas que vai trazer ao Auditório da faculdade renomados professores de universidades de vários Estados e do exterior, como o professor titular da cadeira de Multiculturalismo da Unesco, doutor Jacques Poulain, e sua esposa, a professora de Direito e Literatura Elfie Poulain. As palestras terão início sempre às 8 horas da manhã e 15 horas, e vão abordar os seguintes temas: "Hermenêutica Jurídica", "Direito e Literatura", A II Jornada Brasileira de Filosofia do Direito da Associação Brasileira de Filosofia do Direito e Sociologia do Direito (Abrafi) terá como sede a Faculdade de Direito Milton Campos. O evento será nos dias 17, 18 e 19 de setembro e terá as presenças dos professores franceses Jacques Poulain e Elfie Poulain, além do professor Stephan Kirste, da Universidade de Heidelberg. Os alunos que quiserem apresentar trabalhos nos modalidades comunicações, oficinas e simpósios devem submetê-los via e- "Pragmatismo e Direito" e "História do Direito e Antropologia Filosófica". O horário das 11 às 13 horas será reservado para a apresentação de comunicações, cujas inscrições podem ser feitas pelo filosofiadodireito@mcampos.br. Aos alunos participantes do seminário serão atribuídas 20 horas complementares. As inscrições, no valor de R$ 20, podem ser feitas diretamente na secretaria da Faculdade de Direito Milton Campos. Cartazes com a programação completa estão afixados em diversos pontos na faculdade. O evento conta com o patrocínio do Banco Real. F I L O S O F I A D O D I R E I T O I I Professores internacionais participam de evento da Abrafi mail (jornada@filosofiadodireito.org.br) até o dia 4 deste mês. A Abrafi é uma entidade que tem, entre seus objetivos, a produção e divulgação de conhecimentos, a promoção de atividades de formação e de especialização profissional e a realização de cooperação e intercâmbio nacional e internacional, entre outros. Seu presidente é o professor Marcelo Galuppo, da PUC Minas; o professor Lucas Gontijo, da FDMC, é o diretor financeiro.

3 Foto:Rossana Souza/TJMG Quando a Faculdade de Direito Milton Campos afirma que conta com os melhores profissionais em seu corpo docente, não se trata de mera publicidade. Uma nova prova disso foi dada no último mês de agosto. O professor de Direito Processual Civil e desembargador Sérgio Antônio de Resende foi eleito presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por 77 dos 115 votos computados, assumindo em 4 de setembro o cargo até então ocupado pelo desembargador Orlando Adão Carvalho. Para presidir o Tribunal, o professor Resende teve que se licenciar da faculdade. Seu mandato é de dois anos. Mineiro de Sacramento, Sérgio Resende é formado em Direito pela Faculdade de Direito do Triângulo Mineiro, em Uberaba. Ingressou na magistratura em 1966, sendo juiz de Direito nas comarcas de Poço Fundo, Nova Ponte, Cássia, São Sebastião do Paraíso, Divinópolis e Belo Horizonte. Desde 1994 é desembargador no TJMG, onde foi, entre 2004 e 2006, 2 vicepresidente e superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef). Atuou também no extinto Tribunal de Alçada de Minas Gerais e no Tribunal Regional Eleitoral. Em entrevistas concedidas à imprensa no dia da eleição (4 de agosto), Sérgio Resende adiantou que deverá encontrar muitos desafios e dificuldades à frente do TJMG, uma vez que "o Poder Judiciário, num Estado como Minas Gerais, é muito questionado". Seu medo, revelou, é não poder fazer pelo menos 10% do que pretende. Por outro lado, "tenho 40 anos de P O S S E Professor Sérgio Resende é o novo presidente do TJMG magistratura e sei muito bem suportar as pressões", garantiu. Dificuldades Um dos grandes desafios já está sendo enfrentado. Trata-se de uma quedade-braço com a Assembléia Legislativa de Minas Gerais a respeito da Proposição de Lei Complementar 112/2008. A norma trata da reorganização e da divisão judiciárias. Sérgio Resende entre seus alunos em sala de aula: agora licenciado Durante sua tramitação na Assembléia, a proposição recebeu uma série de emendas parlamentares, entre elas uma que prevê foro especial para prefeitos e autoridades públicas em ações de improbidade administrativa e outras que criam varas e comarcas em diversas localidades. Segundo Sérgio Resende, essas alterações mais prejudicam do que ajudam. "Não podemos criar varas e comarcas como os deputados fizeram, tentando beneficiar as cidades onde têm base eleitoral. Não conseguimos até hoje compor o quadro de juízes da atual lei de organização judiciária e vem uma nova lei criando mais de 300 cargos. Não há dinheiro para cumpri-la. Não adianta jogar a batata quente nas mãos do TJ. Os deputados exageraram e de forma inconstitucional. O foro privilegiado é como a Lei Seca. Todo mundo é a favor, mas não pode ser da forma como foi criada", relatou ele ao jornal Estado de Minas, em entrevista publicada no dia 12 de agosto. Dois dias depois de sua entrevista, o governador Aécio Neves enviou mensagem à ALMG vetando o chamado "foro privilegiado" e alguns outros dispositivos do projeto aprovado, entre eles a criação de comarcas. A matéria agora está nas mãos da Assembléia, que vai decidir se acata ou não o veto parcial. O novo presidente do TJ durante entrevista à imprensa no dia da eleição

4 J U B I L E U Festa do jubileu reúne dezenas de bacharéis, com emoção e palestras Dezenas de de bacharéis das turmas de 1983 e seus familiares participaram, nos últimos dias 29 e 30 de agosto, das comemorações do Jubileu de Prata de sua formatura, em um clima de grande emoção, encerrado com um coquetel de congraçamento oferecido pelo Cefos e pela direção da Faculdade de Direito. No primeiro dia, a sessão foi realizada no Auditório "C" do Campus I; no segundo, no Auditório do Campus II. Durante as comemorações, foi enfatizado processo de reorganização da Associação dos Diplomados das Faculdades Milton Campos (Adfamic), que está sendo coordenado pelo ex-aluno Eduardo de Ávila, em processo aberto à participação de todos os interessados, que poderão fazer contato pelo telefone ou pelo endereço eletrônico adfamic@mcampos.br. Nesta e nas duas páginas seguintes, leia a cobertura das solenidades. Fotos: Sergio Falci Na abertura, Sidney Safe destaca qualidade A abertura oficial do evento ficou por conta do presidente do Cefos, professor Sidney Safe Silveira. Segundo ele, a palavra jubileu remete à idéia de tempo, mas também à de alegria. "Vejo que o tempo não passou para vocês, então esse jubileu se refere apenas à alegria", brincou. Sidney Safe aproveitou o encontro para agradecer a presença maciça dos ex-alunos e dizer que a trajetória profissional dos operadores do Direito presentes no Auditório C carrega a marca da Milton Campos. Essas carreiras, em sua maioria bem-sucedidas, disse o professor, são um espelho da qualidade oferecida pela faculdade, "uma escola que sempre quis, quer e vai continuar querendo deixar em seus formandos a marca da qualidade". Sidney Safe cumprimentou os presentes por terem honrado e mantido o alto nível de profissionalismo adquiridos nos tempos de faculdade. Lucia Massara ressalta resultados obtidos "Estamos em outra casa, em outro ambiente, mas nosso reencontro guarda a mesma afetividade daquele realizado 25 anos atrás, no prédio do Colégio Arnaldo", destacou a diretora da Faculdade de Direito Milton Campos, professora Lucia Massara. "Vocês são a exata medida de um sonho que deu certo", disse ela, referindo-se aos pioneiros que, há 36 anos, idealizaram a FDMC com o objetivo de tornar a faculdade uma referência nacional no ensino do Direito. Ela afirmou que a instituição se sente orgulhosa por saber que é a responsável pelo início do sucesso profissional de cada um dos presentes. "Nossos níveis de exigências, tanto em relação aos alunos quanto aos professores, refletem-se nos resultados em concursos públicos e nos exames da OAB. Queremos que esse sucesso se perpetue", disse Lucia Massara. Ela ainda agradeceu ao deputado federal, ex-aluno e ex-prefeito de Nova Lima, Vitor Penido, pela oportunidade oferecida à escola de se instalar naquele município, e também ao presidente do Diretório Acadêmico Orozimbo Nonato (Dacon), Gabriel Azevedo, "com quem temos um relacionamento da melhor qualidade". Dirigindo-se aos ex-alunos, Lucia Massara fez um apelo: "Fiquem por perto, estejam sempre em contato, pois estaremos aqui esperando suas palavras e a oportunidade de compartilhar idéias com vocês", finalizou a diretora da FDMC, logo após agradecer nominalmente a todos os integrantes da mesa, formada, além dela própria, pelos professores Sidney Safe Silveira, Marcos Afonso de Souza, Levy Henrique Faria de Souza e Jorge Lasmar, além do aluno Gabriel Azevedo e dos ex-alunos Edison Feital Leite, Vitor Penido e Karin Liliane de Lima Emmerich e Mendonça. Videoclipe e medalhas Após as falas dos integrantes da mesa, no primeiro dia, os ex-alunos assistiram a um videoclipe de 16 minutos exibindo fotografias das turmas dos formandos de 1983, ao som de músicas como "Somewhere over the rainbow", "What a wonderful world" e "Ordinary world". O clipe foi coordenado pela servidora Emilce Maria Diniz, responsável pelas bibliotecas das Faculdades Milton Campos e integrante da comissão que preparou a festa do jubileu. Outro destaque da solenidade de sábado foi a entrega da medalha "Professor João Milton Henrique e Professor Wilson Chaves" aos melhores alunos de Alexandrina Maria Brasil foi agraciada com a comenda por ter tido as melhores notas da turma do 2 semestre. A melhor aluna do primeiro semestre, Emília Lima Facchini Lombardo, não estava presente à solenidade, mas deverá receber a medalha brevemente. Cada exaluno presente recebeu também um diploma e uma medalha alusivos ao jubileu de prata.

5 J U B I L E U Professor Levy emociona e faz rir Convidado para ser o palestrante da noite de sexta-feira, o professor Levy Henrique Faria de Souza rejeitou o rótulo "palestra" para seu pronunciamento. Segundo ele, tratou-se de uma fala contendo "relatos sobre coisas vividas ao longo do caminho e um convite à reflexão". Ele iniciou narrando uma lenda segundo a qual um homem muito rico foi condenado a passar o resto de seus dias perambulando pelo mundo. Para não se sentir sozinho, o nobre formou uma grande comitiva e começou sua jornada. Passados 25 anos, ele viu que a mocidade não os acompanhava mais. O ódio também se cansou e ficou pra trás. E assim foram abandonando a comitiva outros companheiros de viagem, como a coragem, o ânimo e a amizade. Mas foi quando a esperança o abandonou que ele se pôs a chorar. Mas de repente o homem viu que ainda não estava só. Tratava-se da saudade, "a companheira daqueles que não têm companhia". Segundo o professor Levy, essa fábula teve o objetivo de lembrar aos ex-alunos que "ainda temos ânimo, coragem e até sonhos; enquanto estivermos assim, estamos vivos", destacou. Ele arrancou gargalhadas da platéia ao dizer o motivo pelo qual aceitou o convite para se pronunciar diante dos exalunos. "Foi para ter a certeza de que vocês estão vivos, mas também para mostrar p'ra todo mundo que eu também ainda estou vivo", brincou. Mais emocionado, o professor disse que essa oportunidade lhe tocou o fundo da alma, uma vez que se diz um "admirador apaixonado" da Faculdade de Direito Milton Campos. "Foi aqui que me ao fazer retrospecto senti admitido pelo mundo jurídico", lembrou. Por isso, Levy Faria fez questão de homenagear todos os seus professores. "A escola supera a inércia do sistema educacional rotineiro, não sucumbe ao conservadorismo, seus alunos são levados a pensar, a questionar, a ousar e se libertarem de formulários", afirmou. Sua fala, intitulada "Em outro século, em outro mundo, um reencontro", o professor Levy mostrou as diferenças da vida moderna com os 25 anos passados. "Estamos em um outro mundo, mais populoso, cheio de recursos técnicos que o tornam menor, mais denso e ao mesmo tempo mais complexo. Nesses 25 anos aconteceram a queda do Muro de Berlim, o desmanche da União Soviética, a derrubada do World Trade Center, a queda da ditadura militar no Brasil, o impeachment de um presidente e a guerra contra o terrorismo organizado", listou, acrescentando que no meio jurídico tivemos uma nova Constituição Federal e um novo Código Civil. "Estamos vivendo a quarta revolução mundial. A primeira foi a invenção da máquina a vapor; a segunda, a ampliação do uso da eletricidade; a terceira, a invenção do computador; e agora, a união desses computadores em uma rede mundial, que mudou a face da terra", explicou o professor Levy. Essa mudança, segundo ele, trouxe inúmeros benefícios para a humanidade, mas também provocou a despersonalização das relações humanas, a desmaterialização das riquezas e a coletivização das vidas, com o fim da privacidade. E o Poder Judiciário, afirmou, não tem sido capaz de acompanhar essa veloz evolução do mundo. "Essas mudanças são necessárias; o que não pode mudar é a boa ética", sublinhou. O professor Levy encerrou sua fala citando palavras do ex-ministro Saulo Ramos, que se apaixonou pela primeira vez quando já estava na "melhor idade, ou naquela idade em que se tem preferência para entrar", divertiu-se. "Temos um novo reencontro marcado, afinal 25 anos passam rápido", finalizou. Foi aplaudido de pé. Juiz Edson Feital lembra o espírito da turma Representando a turma do primeiro semestre de 1983, o juiz Edison Feital Leite falou de vários ex-colegas que, segundo ele, sintetizam o espírito da turma. Citou exalunos que se destacavam pelo bom humor, pelo romantismo, pela organização e pela personalidade questionadora. Falou também com muito carinho de inúmeros professores, entre eles Carlos Augusto Junqueira Henrique, Adauto Junqueira Rebouças e sua esposa, professora Eneida, Decio Fulgencio, Eduardo de Souza Carmo, Adalberto Lellis Santiago, Kildare Gonçalves, Isalino Romualdo da Silva Lisboa, Murilo Pereira, Haroldo Sodré, José Barcelos de Souza, José Dalai Rocha, Lucia Massara e Lúcio Urbano, entre outros. Edison leu um texto do médium Chico Xavier, "Você e os outros", que conclama as pessoas a abrirem seus corações às outras, independentemente de religião, profissão, cor ou classe social.

6 J U B I L E U José Barcelos de Souza fala sobre o uso do aparte no tribunal Escolhida para ser a representante da turma do 2 semestre de 1983, a advogada Karim Liliane de Lima Emmerich e Mendonça iniciou sua fala demonstrando a profunda O professor José Barcelos de Souza foi o palestrante da segunda noite de celebração do Jubileu de Prata das turmas de Antes dele, o presidente do Cefos, professor Sidney Safe Silveira, deu as boas-vindas aos ex-alunos e o vice-diretor da Faculdade de Direito Milton Campos e presidente da Comissão Organizadora da festa do Jubileu, professor Marcos Afonso de Souza, fez uma rápida abertura. Segundo ele, o objetivo da faculdade com essa comemoração é o de demonstrar aos ex-alunos que, mesmo passados 25 anos da formatura, os laços de afeto permanecem inalterados. Marcos Afonso de Souza apresentou um breve currículo do palestrante da noite, que ocorreu no sábado (30/8), no Auditório do Campus II. Em sua apresentação, intitulada "Tribunal do Júri a arte de apartear", o professor José Barcelos de Souza narrou diversos episódios envolvendo esse instrumento jurídico que, apesar de ser objeto de poucos estudos no meio acadêmico, muitas vezes se torna decisivo para a vitória ou a derrota em uma disputa no júri. Sobre o aparte, o professor lembrou que havia muita resistência a ele, porque achava-se que o objetivo de quem o solicitava era simplesmente tumultuar as sessões. Apesar disso, essa ferramenta sempre foi usada, provocando interessantes desfechos nos tribunais, muitas vezes hilariantes. Entre os vários casos apresentados, Souza citou passagem envolvendo o lendário advogado Pedro Aleixo, que defendia um cidadão acusado de matar outro utilizando formicida. A certa altura da sessão, o promotor falava sobre o efeito devastador do veneno e viu que Aleixo permanecia inquieto na cadeira. Resolveu então provocar o advogado de defesa, perguntando a ele se não era verdade que o formicida era muito bom pra matar. Ao que Aleixo respondeu: "De fato, é muito bom. Por isso, vossa excelência deveria continuar na companhia desse veneno", deixando no ar uma incerteza quanto à intenção da resposta. Isso, segundo o professor José Barcelos, tirou o ímpeto do acusador. Em outra ocasião, o desembargador, emoção que sentia naquele momento. Ela, que foi a oradora de sua turma e integrou a comissão de formatura, relembrou vários discursos proferidos durante a solenidade realizada há 25 anos, inclusive o juramento dos profissionais que então chegavam ao mercado. Ao citar os avanços democráticos por que passou o Brasil desde 1983, ela afirmou que os operadores do Direito tiveram que reaprender muita coisa. Segundo ela, as conquistas garantidas pela Constituição Federal de 1988 aos direitos e garantias fundamentais do ser humano trouxeram uma nova realidade para o mundo jurídico. "Mesmo que tenhamos que reaprender constantemente, os valores éticos e de justiça não mudam, e esses nos foram passados nos bancos da Milton Campos", disse Liliane. então advogado, Lúcio Urbano, defendia um fazendeiro acusado de matar outro. A briga havia começado porque o gado de um invadiu as terras de outro e provocou enorme estrago no capim. No júri, o advogado de acusação cutucava insistentemente seu oponente, dizendo que não havia motivo para o homicídio, que a morte fora provocada por capim. A certa altura, Urbano, questionado novamente se a causa do assassinato era o capim, retrucou: "Eu não sei dizer. Entendo muito de Direito Penal; quem entende de capim é o senhor", arrancando risos até do juiz e baixando a moral do promotor. Barcelos defendeu que, ao usar da palavra, o advogado não deve provocar o rival para que este o aparteie. Disse também que o aparte ofensivo, usado para menosprezar e rebaixar o orador, é intolerável. "Um aparte inoportuno pode reverter um júri ganho", alertou. Segundo o professor, há algumas situações em que o aparte é necessário: quando serve para esclarecer alguma questão ao juiz, impedir uma injustiça ou uma mentira, ou explicar e contextualizar uma situação para os jurados. Nesses casos, eles são úteis para o julgamento e devem ser admitidos. Barcelos recomendou também que, quando solicitado, o aparte deve ser concedido. "Saber apartear é tão importante quanto saber responder ao aparte", ensinou o professor, que ao final de sua fala recebeu uma placa alusiva à sua participação das mãos do professor Sidney Safe Silveira. Emocionada, juiza Karim Liliane cita os avanços democráticos "Parabéns à Faculdade de Direito Milton Campos, que vem, ao longo dos anos, cumprindo sua missão de educar com dinamismo, empenho e ética. Nossa homenagem de respeito e admiração à faculdade e a todo o seu corpo docente e administrativo", completou, citando nominalmente dezenas de professores e funcionários que "transformaram nossos questionamentos em energia vital". Após a fala de Liliane, a diretora da faculdade, professora Lucia Massara, reafirmou a honra de ter os ex-alunos de volta "em outro momento de confraternização, diferente daquele realizado há 25 anos", mas com a mesma afetividade. Ao convidar os presentes para um coquetel de congraçamento, ela fez um apelo: "Cuidem-se todos, porque nós, da diretoria, estaremos aqui para a comemoração dos seus 50 anos de formados".

7 Senhoras e senhores, era, quase como agora, o final do ano de O Brasil deixava, sob a visão milagrosa e fantástica do imortal Presidente Juscelino, de ser um atrasado e provinciano país agrícola, agarrado à beira do mar, e se lançava ao desafio da conquista do seu imenso oeste. Inventava-se Brasília, as estradas continentais, a indústria. Lançava-se o gigante adormecido "em berço esplêndido" à conquista do futuro e nós juntos começávamos a vida profissional. Era um tempo de democracia frágil, recém saída de experiências ditatoriais; os muito poucos bacharéis que éramos, nos tornávamos juristas à procura de ideais. Vínhamos de uma escola jovem, alunos de poucos mestres, mas de muitas esperanças. Dentre todos, apenas uma mulher. Tínhamos pela frente 50 anos de procura, de lutas, de transformações. Chegamos. Dos que conseguimos, aqui estamos, vivendo em um "mundo comum. Todavia, por mais amplo que seja, este mundo comum também possui seu horizonte, e neste horizonte está aparecendo a nova experiência" (C. D. Burns O Sentido do Horizonte); vivendo este mundo comum, nestes anos, assistimos às mais notáveis transformações. Conquistou-se o espaço sideral, esboroou-se a gigantesca União Soviética, caiu o Muro de Berlim; China e Índia transformaram-se, cada um a seu próprio modelo, em poderosos e crescentes impérios. Sobrevivemos a mais de 20 anos de intolerável e feroz ditadura, à qual só viemos sobrepairar com a chegada da primavera dos anos 80. Naqueles tempos sombrios, vimos o sistema jurídico ser atropelado pelos melancólicos atos institucionais que, na sua torpe imaginação, acreditavam legitimar cassações de Ministros da Corte Suprema, de professores, de líderes sociais e trabalhistas, de estudantes, advogados e jornalistas, capazes de procurar justificar prisões arbitrárias e até torturas. Contudo, naqueles tempos, assistimos também ao agigantamento dos advogados que, unidos na sua Ordem dos Advogados do Brasil, resistiram e combateram nos tribunais, nas escolas, na imprensa, nas organizações sociais e na renascente ambição da democracia, o esgar já agônico do poder ditatorial, que agonizou por sua própria pequenez, por sua inesgotável capacidade de ser medíocre e de navegar contra a vocação do povo. Nós, os bacharéis de 1958 da Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, muito poucos que éramos, muito menos que somos, ocupamos com modéstia, esforço cívico e árduas lutas judiciais e políticas o nosso espaço pessoal e social no tempo vivido. Fomos alguns juízes, outros professores, comerciantes, empresários, promotores, funcionários, legisladores, conselheiros e até Presidente da Ordem dos Advogados, mas, sobretudo e sempre, advogados. Testemunhamos o nosso tempo, vimos o renascer do futuro no Brasil com a Constituição de A R T I G O Um cinqüentenário de vigília em defesa da liberdade Wagner Gomes Moreira 1988, a que se chamou cidadã. Com ela, o estado de direito democrático e social, empenhado na luta pelo bem comum, pelo respeito às leis e ao direito que as precede. Na infatigável vigília pela permanência do direito à liberdade, garantido por um Poder Judiciário independente, capaz de blindar o cidadão contra os abusos de poder dos ocupantes deste, que se imaginam donos e senhores de nossos destinos e não simples representantes, temporários, da confiança do povo. Entretanto, em duas decisões "fundamentais ao Estado democrático de direito, escritas pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, claras e objetivas como deveriam ser todas as decisões judiciais, posicionando os direitos e garantias fundamentais à frente de qualquer julgamento prévio, elas corajosamente se contrapõem ao estado policial que atualmente vigora no Brasil, evidenciado nas 407 mil interceptações telefônicas concedidas pelo judiciário em 2007 (1.200 por dia), onde se pretende outorgar à Polícia o heroísmo de prender, e à Justiça a irresponsabilidade de soltar", sob pressão para que se julgue "de acordo com a vontade popular" (como bem escreveu o advogado Renato Pacca). A tudo assistimos, de tudo pretendemos ter participado neste longo tempo, hoje celebrado nesta solene reunião no dia do Advogado, na casa do Advogado, em que se contam os 50 anos de nosso sonho iniciante. Acredito que nenhum de nós pensou que aqui estaríamos, nesta data iluminada, neste lugar de encontro, a celebrar a sobrevivência nossa, de nossa cultura, de nossas famílias, de todos os companheiros que fomos e dos que ainda somos. Reafirmando que, embora separados pela vida de cada um, nunca nos dispersamos (e isto muito devemos ao inegável ideal agregador do companheiro João Câncio, que nos deixou recentemente). Com ele, lembramonos de todos os que se foram e que aqui estão apenas na lembrança. SIDNEY F. SAFE SILVEIRA* Neste tempo que vivemos, cresceu o Brasil, criaram-se novas riquezas, novas utopias; envelhecemos, mas não nos corrompemos, não nos aviltamos, continuamos a acreditar no futuro, no primado da vontade do povo, na capacidade que temos de multiplicar nossas esperanças, de procurar alcançar a solidariedade social e a igualdade da cidadania. Difícil missão esta que me outorgam nesta celebração, falar em nome de tão diferentes destinos, tão sobranceiras e diversas formas de viver, unidas apenas pela escolha única da carreira já agora cinqüentenária. Dela já não podemos mais desistir, é a nossa própria vida. Houve um tempo, bem no começo do caminho, em que eu próprio me acreditei meteoro flamejante e instantâneo, que iluminaria o tempo em sua breve passagem. Hoje, contudo, já me vejo milenar e sonolento planeta, sem luz própria, mas acompanhando sempre o seu tempo, acompanhando a todos, unido a todos nós os bacharéis de 1958, sobreviventes de inúmeras batalhas, testemunhas de um tempo em mutação permanente. Preparados para resistir ainda àqueles que, saudosos de ideologias passadas, festejam constantemente a possibilidade de atormentar-nos com os esgares de seu totalitarismo ultrapassado. Travestidos de senhores do ideário popular, intérpretes auto indicados da opinião pública. Posando sempre de politicamente corretos, críticos daqueles que ousam pensar diversamente. Atacam o Poder Judiciário, quando seus juízes aplicam a lei e a Constituição em defesa do cidadão. Afirmam sempre fazê-lo em favor da coletividade, julgam antecipadamente e condenam quem não os aplaude, dizendo fazê-lo para combater a ilegalidade, por eles próprio indicada. Devemos ainda continuar vigilantes, contra estes que, posando de bons, pretendem o arbítrio, o nefasto império do poder abusivo. Por isso, ao fazer este retrospecto do tempo que vivemos, neste meio século de carreira, celebramos a nossa união na lembrança do que aprendemos, da escolha que fizemos e agradecemos a Deus, à Faculdade Mineira de Direito, ao nosso Brasil e à Ordem dos Advogados do Brasil, a oportunidade de nos reunirmos nesta celebração. Relembrando não nos termos dispersado, não termos perdido a origem, termos lutado, amado, criado nossos filhos e nossos netos, termos conseguido construir ideais e coisas, termos até fundado Escolas. E neste desafio ao tempo, lembrando o poeta que pergunta "Que é nossa vida?" É "o sonho de um momento; onda que passa, sombra que se distancia; ave tímida e muda, que não deixa nem o rastro de suas asas no vento" (Nuñez de Arce)? Não! Nós marcamos o nosso tempo. Nós vivemos a vida. Vamos continuar. *PRESIDENTE DO CENTRO EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO SUPERIOR (CEFOS), ENTIDADE MANTENEDORA DAS FACULDADES MILTON CAMPOS. DISCURSO PROFERIDO NO ÚLTIMO DIA 11 DE AGOSTO, DIA DO ADVOGADO, NA SEDE DA OAB-MG, EM COMEMORAÇÃO AOS 50 ANOS DE FORMATURA DA TURMA DE 1958 DA FACULDADE MINEIRA DE DIREITO, DA PUC MINAS. P U B L I C A Ç Ã O D E A R T I G O S O espaço para artigos é aberto a professores, alunos e ex-alunos das Faculdades Milton Campos. Envie o seu para jornal@mcampos.br. O texto deve ter de a caracteres (com espaço), ser identificado com o nome do autor, telefone para contato e, no caso de estudantes, nome do professor responsável pela revisão. Mande também sua dica para a ilustração. Os artigos são publicados por ordem de chegada. N O T A Os professores e alunos interessados em encaminhar artigos para publicação no ESTADO DE MINAS poderão fazê-lo por intermédio da Assessoria de Comunicação da faculdade: gm3comunicacao@gmail.com

8 D A C O N Confraternização marca início do segundo semestre IMPRESSO ESPECIAL Contrato n.º ECT DR/MG Centro Educ. Form. Superior Logo na primeira semana de aula, o Diretório Acadêmico recepcionou os alunos em conjunto com a professora Lucia Massara no auditório da Faculdade de Direito. Numa conversa descontraída, o presidente do Dacon, Gabriel de Azevedo, explicou para os alunos as atribuições e planejamentos da instituição. *** Em agosto, o Dacon realizou a primeira edição do seu happy hour bimestral intitulado "Butecampos", que ocorreu em comemoração ao Dia do Advogado (dia 11), após as aulas do período noturno, na Arena da própria faculdade. Na oportunidade, os membros da comunidade acadêmica puderam celebrar o dia do jurista num ambiente que simulou aquilo que é tradição de lazer na capital mineira: um bar com direito a chopp e comida de boteco, além da banda de samba "Sem no Samba", formada por membros do corpo discente. *** Em conjunto com o Projeto Libertas, o Dacon recebeu o professor Cláudio Brandão, da Universidade Federal de Pernambuco, para uma palestra sobre teoria criminal e filosofia do Direito. *** Ainda em agosto, os calouros da faculdade foram recepcionados em grande estilo, na já tradicional festa "Porcada" que ocorreu no sábado, dia 23. Resultado da parceria que surgiu entre Eduardo Caram, Bruno Vereza, Frederico Pequeno, Gabriel de Azevedo, Henrique Porcaro e Raphael Chiaini, todos alunos da FDMC, a "Porcada" recebeu esse nome em homenagem ao anfitrião da casa que recebeu a primeira festa, Henrique Porcaro Monteiro de Castro, em setembro de Integrantes do Dacon recebem calouros na "Porcada" Agora na sua sexta edição, a "Porcada" é uma festa oficial do Dacon e se realizará em duas edições por semestre. Na primeira versão, terá o objetivo de receber os calouros, que participarão da festa sem ter de pagar pelos convites, apenas fazendo doações para arrecadação do Trote Solidário, numa festa com um número reduzido de participantes para manter um ambiente acolhedor para os novos alunos. Já na sua segunda versão, a "Porcada" será para todos os alunos da Faculdade de Direito, bem como para seus convidados. *** Por fim, a Associação Atlética e os estudantes atletas serão os grandes beneficiários de uma parceria firmada entre o Colégio Militar de Belo Horizonte e o Dacon. Após encontro realizado entre o comando do CMBH e alunos da Faculdade, o complexo esportivo do CMBH, formado por piscina, quadras poliesportivas, ginásio, campos e um estádio, estará à disposição dos atletas da faculdade para treinos diversos e competições. Dacon/divulgação A T U A L I Z A Ç Ã O Del Rey dá curso de Direito Penal A Livraria e Editora Del Rey promove a partir do próximo dia 6 de setembro, com apoio da Faculdade de Direito Milton Campos, um curso de atualização em Direito Penal, em homenagem ao professor Ariosvaldo de Campos Pires. As aulas serão dadas por renomados especialistas brasileiros, aos sábados, terças e quartasfeiras, no auditório da livraria (Rua Aimorés, 612, Funcionários). Dois alunos da Faculdade de Direito Milton Campos, Otávio de Paoli Balbino (10º período) e Pedro Gustavo Gomes Andrade (7º), capitaneados pelo professor Davi França Ribeiro de Carvalho, participaram do Customs Union of Free Trade Areas (Cufta), uma competição internacional na área de direito econômico. O evento foi realizado em meados de agosto na Universidade Federal de Minas Gerais e contou com a participação de 11 equipes do Brasil e de outros países. IMPRESSO C U F T A As inscrições estão abertas no site e são oferecidas apenas 60 vagas. Será conferido certificado aos que tiverem freqüência de pelo menos 80%. A coordenação geral do curso é do professor Hermes Vilchez Guerrero e a coordenação acadêmica é do professor Jair Leonardo Lopes. Estudantes participam de competição jurídica internacional Para os alunos participantes, essa experiência foi uma grande oportunidade de aprendizado prático, como argumentação, malícia, conhecimentos no direito internacional, postura perante o juiz e até mesmo fluência em inglês, já que a competição foi toda realizada nesse idioma. O evento fez parte da programação da Conferência Internacional da Associação de Estudantes de Direito Internacional (Ilsa), pela primeira vez realizada fora dos Estados Unidos. A Faculdade de Direito Milton Campos foi uma das patrocinadoras do evento e financiou também a inscrição dos dois alunos. A participação de Otávio e Pedro Gustavo serviu como base para o próximo Cufta, a ser realizado em fevereiro de 2009, também em Belo Horizonte. Será uma simulação da Corte Internacional de Justiça envolvendo questões ambientais. Os alunos já estão buscando interessados em participar da equipe da Milton Campos. Aqueles que tiverem interesse no direito internacional devem entrar em contato com eles via otaviopbal@hotmail.com ou pedrogustavobr@yahoo.com.