JORGE AUGUSTO SANTOS FERNANDES PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS E NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JORGE AUGUSTO SANTOS FERNANDES PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS E NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS"

Transcrição

1 JORGE AUGUSTO SANTOS FERNANDES PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS E NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS Dissertação apresentada à Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, para obtenção do título de Magister Scientiae. Orientadora: Profª. Margarida Maria Nascimento Figueiredo de Oliveira DIAMANTINA - MG

2 Ficha Catalográfica - Serviço de Bibliotecas/UFVJM Bibliotecário Anderson César de Oliveira Silva, CRB F363p Fernandes, Jorge Augusto Santos Protocolos de inseminação artificial em tempo fixo e eficiência reprodutiva em vacas e novilhas mestiças leiteiras / Jorge Augusto Santos Fernandes. Diamantina: UFVJM, p. Orientadora: Margarida Maria Nascimento Figueiredo de Oliveira Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Zootecnia) - Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 1. Biotecnologia. 2. FSH-p. 3. Hormônios. 4. Reprodução e sincronização I. Título CDD

3 JORGE AUGUSTO SANTOS FERNANDES PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS E NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS Dissertação apresentada à Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, para obtenção do título de Magister Scientiae. APROVADA em / /. Profª. Margarida Maria Nascimento Figueiredo de Oliveira- UFVJM (Orientador) Prof. Vinicio Araújo Nascimento - UFG (Coorientador) Prof. Ciro Alexandre Alves Torres - UFV Prof. Severino Delmar Junqueira Vilela - UFVJM DIAMANTINA - MG

4 DEDICATÓRIA À minha família a Angélica Campos Maia e aos amigos que me acompanharam nessa jornada 4

5 AGRADECIMENTO Uma vez ouvi que a vida seria como uma guerra. Para dizer a verdade, naquele momento não entendi a profundidade dessa comparação, porém, com o passar dos anos, fui entendendo o seu verdadeiro significado e, assim, passei a concordar com ela. A nossa vida é composta de diversos acontecimentos, bons e ruins, e o desenrolar de grande parte desses acontecimentos é dependente de nossas ações, assim como as batalhas que, juntas, formam a guerra. Em algumas batalhas são usados o que se denomina de reforços, que fornecem apoio e evitam a derrota. São esses reforços que temos na vida que devem ser lembrados, não por meses ou anos e, sim, pela eternidade como parte de nossas lutas na busca das conquistas almejadas. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM e ao Departamento de Zootecnia- DZO pela oportunidade, desde a graduação até este momento tão marcante. Dessa Universidade vou, com orgulho, carregar o nome junto ao meu por toda minha vida. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES pela concessão da bolsa de estudo, sem a qual essa etapa não estaria concluída. À minha família, sempre presente e dando força pra continuar, mesmo com certas discussões, as quais, no momento, achei desnecessárias mas que, com o passar do tempo, vi o quanto me fizeram crescer. Angélica, sem sua paciência, carinho e amor, mesmo estando a uma distância considerável, com certeza não teria chegado até aqui. Aos meus amigos curvelanos, amigos de longa data com quem sempre me reencontro todo dia 24 de dezembro para o jogo das estrelas. Quem ganhará este ano? 5

6 Parte dessa turma veio a Diamantina, assim fundando um local que tenho orgulho de chamar de lar, ao qual sempre estarei ligado: República TTM. Agradeço as gerações que me acompanharam e me acompanham até hoje. Nunca vou esquecer-me de meu Coorientador, Professor Vinicio Araújo Nascimento, alguém que, mesmo nunca tendo me visto, acolheu-me em sua casa de forma estupenda, assim como seus pais. Aos Senhores Osmar e Gilmar, grandes amigos que constitui em Quirinópolis. Agradeço também a Professora Márcia Dias, pois sem ela a estatística não teria sido realizada. À Família da Reprodução, sempre junta, mesmo em Salvador-BA. O que seria de mim sem minha mãe de Diamantina? Alguém que sempre me acompanhou nos momentos bons e ruins... Alguém que há muito tempo deixou de ser apenas orientadora para se tornar grande amiga, professora orientadora e amiga: Professora Margarida Maria Nascimento Figueiredo de Oliveira, não me esquecendo também de sua fiel escudeira, a Neide de Jesus Silva Pinto. Esses são os reforços que tive durante as batalhas do Mestrado; muitos deles ficaram para trás, porém nunca serão esquecidos. E aos que continuam, que venham comigo, pois não iremos parar de viver nunca!! 6

7 BIOGRAFIA JORGE AUGUSTO SANTOS FERNANDES, filho de Velson Fernandes de Oliveira e Vera Lúcia Santos Fernandes, nasceu no município de Curvelo/MG aos 7 de fevereiro de Graduou-se aos 24 anos Zootecnista pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM. Foi admitido em agosto de 2008 no Programa de Pós- Graduação em Zootecnia, em Nível de Mestrado, na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Submeteu-se à defesa de Dissertação no dia 29 de setembro de 2010, para a obtenção do título de Mestre. 7

8 RESUMO FERNANDES, Jorge Augusto Santos. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, setembro de p. Protocolos de inseminação artificial em tempo fixo e eficiência reprodutiva em vacas e novilhas mestiças leiteiras. Orientadora: Margarida Maria Nascimento Figueiredo de Oliveira. Coorientador: Vinicio Araújo Nascimento. Dissertação (Pós-Graduação Stricto Sensu em Zootecnia). Na busca de biotécnicas economicamente viáveis para a melhoria da eficiência reprodutiva na pecuária, objetivou-se com este trabalho avaliar diferentes protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em vacas multíparas e observar o efeito do mesmo protocolo comparando multíparas e primíparas observando-se a influência do hormônio folículo estimulante (FSH-p) na IATF. Os tratamentos utilizados foram TControle, TFSH e TFNOV, que consistiram nos seguintes protocolos: TControle (n=35) - Dia 0, inserção de dispositivo intravaginal de progesterona e aplicação de 2 mg de benzoato de estradiol, intramuscular (IM); dia 8, retirada do dispositivo e aplicação de 0,53 mg de PGF 2α e 1 mg de benzoato de estradiol, IM; dia 10, IATF realizada 44 h após a retirada do dispositivo; TFSH (n=36) - similar ao TControle, porém com aplicação no dia 8 de 15 mg de FSH-p; TFNOV (n=24)- similar ao TFSH, porém utilizando-se novilhas. Ao final do trabalho observou-se que houve efeito (P<0,05) para peso vivo (PV) e escore de condição corporal (ECC) com os tratamentos. Não houve efeito para dias pós-parto (P>0,05). Houve diferença (P<0,05) entre as médias de peso vivo entre as vacas multíparas (TControle e TFSH) quando comparadas as novilhas (TFNOV). Não houve efeito (P>0,05) entre protocolos, PV e ECC no retorno ao estro, na cobertura com o touro e prenhez acumulada. Não houve efeito (P>0,05) entre os protocolos e retorno ao estro e as taxas de prenhez na IATF, cobertura do touro e acumulada. Mesmo o uso do FSH-p não influenciando a eficiência reprodutiva, a taxa de prenhez acumulada foi satisfatória em ambos tratamentos. Conclui-se a IATF como interessante biotécnica para o uso na produção animal; porém, é importante que haja um bom acompanhamento nutricional dos animais, em razão da relação entre nutrição e reprodução. Palavras-chave: Biotecnologia, FSH-p, hormônios, reprodução e sincronização 8

9 ABSTRACT FERNANDES, Jorge Augusto Santos. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, september p. Protocols for fixed time artificial insemination and reproductive efficiency of dairy cows and heifers. Advisor: Maria Margarida Nascimento de Oliveira Figueiredo. Committee member: Vinicio Araujo Nascimento. Dissertation ( Master s degree in Animal Science). In search of biotechnical economically feasible to improve reproductive efficiency in livestock, aimed to evaluate with this work different protocols for TAI in multiparous cows and observe the effect of the same protocol when comparing multiparous and primiparous cows and observing the influence of FSH-p in TAI. The treatments consisted of: TControl (n=35)- Day 0, insertion of intravaginal progesterone device and application of 2 mg estradiol benzoate, intramuscular (IM), Day 8, removed from the device and application of 0.53 mg PGF 2α and 1 mg estradiol benzoate, IM; Day 10, TAI performed 44 h after removal of the device; TFSH (n=36)- similar to TControl, but with the application on day 8 of 15 mg of FSH-p; TFNOV (n=24)- similar to TFSH but using heifers. At the end of the work observed that was an interaction (P <0.05) analyzed the effects for BW and BCS with treatments. There was no effect for days postpartum (P> 0.05). There were difference (P <0.05) between the mean body weight among the cows (and TFSH TControl) compared with heifers (TFNOV). There was no effect (P> 0.05) between protocols, body weight and body condition on return to estrus in coverage with the bull and accumulated pregnancy. There was no effect (P> 0.05) between the protocols and return to estrus and pregnancy rates of TAI, the bull and the accumulated coverage. Even the use of FSH-p does not influence the reproductive efficiency, the cumulative pregnancy rate was found satisfactory in both treatments, thus concludes the TAI as interesting biotech for use in animal production, but it is important to have a good nutritional monitoring of animals, because the relationship between nutrition and reproduction. Keywords: Biotechnology, FSH-p, hormones, reproduction and synchronization 9

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO GERAL REVISÃO DA LITERATURA Pecuária de leite no Brasil Nutrição X Reprodução Inseminação artificial em tempo fixo Referências Bibliográficas ARTIGO A INFLUÊNCIA DE PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO NA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS MULTIPARAS E NOVILHAS MESTIÇAS 30 Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusão Referências Bibliográficas CONCLUSÕES GERAIS

11 1. INTRODUÇÃO GERAL Na busca de melhoria na reprodução dos rebanhos, grande número de trabalhos tem estudado o declínio da eficiência reprodutiva dos bovinos leiteiros. Butler (1998), ao estudar rebanhos leiteiros de Nova York (EUA), apresentou dados que evidenciam declínio na taxa de concepção à primeira cobertura, variando de 65% em 1951 para 40% em 1996, declínio confirmado por Lucy (2001). Resultados de pesquisas desenvolvidas no Brasil (Madalena, 1989; Madalena et al., 1990) têm mostrado que a eficiência produtiva dos rebanhos leiteiros pode ser melhorada com o uso de biotécnicas e de animais com potencial genético adequado à finalidade do sistema de produção. A detecção do estro é o principal fator que influencia a eficiência de programas de inseminação artificial (IA) em bovinos, sobretudo em rebanhos Bos taurus indicus (Baruselli et al., 2004). O uso da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) tem aumentado expressivamente no Brasil em decorrência das facilidades de realização dos programas de IA no campo e da obtenção de resultados cada vez mais compensadores (Araújo, 2009). A IATF é uma biotécnica que visa aumentar a produtividade principalmente nos rebanhos de cria (Gottschall et. al., 2009). Conforme Gottschall et al. (2008), a IATF permite antecipar a concepção e a parição dentro das respectivas estações reprodutivas, além de aumentar a probabilidade de nova prenhez na estação subsequente e concentrar os nascimentos. Vários protocolos têm sido utilizados na IATF em bovinos, com bons resultados (Gottschall et al., 2009). Segundo Bó et al. (2002) e Baruselli et al. (2006), os protocolos para a IATF objetivam induzir a emergência de uma nova onda de crescimento folicular, controlar a duração do crescimento folicular até o estágio pré-ovulatório e induzir a ovulação sincronizada simultaneamente nos animais do programa. Os benefícios da IATF são notórios, principalmente na organização do rebanho por meio da programação da parição e uniformidade de lotes, associada ao melhoramento genético. Além disso, facilita o teste de progênie em diferentes condições ambientais e de manejo, que aumenta a acurácia de seleção e acelera a introdução de novos processos genéticos. 11

12 A adoção de biotécnicas eficientes e viáveis sob a ótica econômica, respeitando e adaptando-as para cada situação, é um beneficio para o progresso e consequente crescimento e fortalecimento da pecuária bovina. Na busca de biotécnicas economicamente viáveis para a melhoria da eficiência reprodutiva na pecuária, objetivou-se com este trabalho avaliar diferentes protocolos de IATF em vacas multíparas e observar o efeito do mesmo protocolo comparando multíparas e primíparas observando-se a influência do hormônio folículo estimulante (FSH-p) na IATF. 2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Pecuária de leite no Brasil A cadeia produtiva do leite é encontrada, mesmo que em diferentes aspectos, em todas as regiões brasileiras, atuando como uma atividade geradora de renda, tributos e empregos. As mudanças econômicas ocorridas na década de 90 contribuíram como um divisor, exigindo mudanças e adaptações estratégicas e estruturais do setor agroindustrial do leite (Reis et al., 2001). Nesse sentido, novos procedimentos têm sido adotados, visando ao aperfeiçoamento da gestão de custos e ao incremento dos níveis de produção e qualidade. A pecuária leiteira no Brasil apresenta até hoje grande oscilação entre ascensões e declínios. O preço do leite é uma variável tem se mostrado imperativa na determinação desses momentos. Nesse sentido, quando o preço do leite está acima da média histórica, o setor apresenta bom desempenho; por outro lado, quando o preço do leite apresenta significativa redução, o setor enfrenta crise, o que ocorre na grande maioria dos casos, considerando a última década. Para combater essa dependência, os produtores e gestores envolvidos com a atividade precisam aumentar seu conhecimento e sua eficiência. Na pecuária leiteira, a lucratividade dos sistemas de produção está diretamente relacionada com o período de serviço (PS) e intervalo de partos (ID), visto que o aumento desses índices reprodutivos implica em redução no número de crias, na produção média de leite e em quilogramas de bezerros por dia de vida útil (Nascimento, 2009). O desenvolvimento e adoção de tecnologias que possam ser utilizadas nos sistemas de produção com consequente aumento na eficiência reprodutiva e que produzam impacto econômico positivo é fundamental para o bom desempenho dos rebanhos (Galvani, 2009). 12

13 Na exploração da atividade leiteira, de acordo com Bortoleto e Wedekin (1990) e Araújo (1994), predomina a existência de grande número de pequenos produtores (comercializam até 100 litros de leite/dia), sendo que o maior volume da produção provém dos médios e grandes produtores (acima de 100 litros de leite/dia). Os números da pecuária bovina brasileira são surpreendentes e heterogêneos. Índices de eficiência econômica de fração expressiva do rebanho contrastam com a grandiosidade do efetivo. Na vertente leiteira, são cerca de 20 milhões de vacas, produzindo em torno de 21 bilhões de litros de leite/ano. Os sistemas de produção se caracterizam pela diversidade, tanto na composição racial do rebanho, quanto nas práticas de manejo, que vão de sistemas com alto nível tecnológico, com gado especializado, até extensivos, com animais sem raça definida. Segundo Vilela (2003), o rebanho leiteiro nacional é composto de 6% de vacas especializadas, que produzem em média kg de leite por lactação; 74% de vacas mestiças Holandês/Zebu, com composição genética variável, de 1/4 a 7/8 de grau de sangue de raças especializadas, destacando-se a holandesa. A produção média dessas vacas é kg de leite por lactação. O restante (20%) são de vacas não especializadas, com composição genética de até 1/4 de sangue holandês e 3/4 de zebu não leiteiro, com produção média de 600 kg de leite por lactação. Os animais mestiços possuem características desejáveis que lhes conferem rusticidade, capacidade produtiva e adaptação às limitações prevalentes na maioria dos sistemas de produção, bem como pela maior resistência e boa produtividade, o que não dispensa a necessidade de práticas adequadas de manejo e alimentação; os animais mestiços são ótimas alternativas na busca da rentabilidade do processo (Ferreira et al., 1996). Em razão das suas características aparecem como alternativa viável para diversos sistemas de produção que buscam redução no custo de produção a partir de animais mantidos em regime de pastejo (Ruas et al., 2008). Como qualquer atividade, a produção animal possui bases para a rentabilidade do negócio, nesse caso, com grande importância a genética, nutrição, sanidade, reprodução e o bem estar animal. Na pecuária leiteira, a reprodução ocupa papel de destaque, sendo um dos fatores de maior contribuição para a viabilidade técnica e econômica da atividade (Martins, 1992), pois não há como produzir sem reproduzir. 13

14 2.2. Nutrição X Reprodução A qualidade e a quantidade, bem como a disponibilidade de nutrientes nos alimentos, são fatores limitantes para a produção animal, visto que nutrientes, após absorção, são destinados a prioridades estabelecidas, nessa ordem: metabolismo basal, manutenção mantença, crescimento, reservas corporais básicas, lactação, acúmulo de reservas corporais, ciclo estral e início da gestação. Não há nutrientes específicos requeridos para a reprodução que não sejam necessários para atender as outras funções fisiológicas corporais e, por isso, é difícil determinar as funções específicas e os mecanismos pelos quais a nutrição, ou determinado nutriente, pode afetar a função ovariana (Borges, 2006). Segundo Leroy et. al. (2005), variações nos níveis plasmáticos de glicose, ureia, ácidos graxos não esterificados (AGNE) e β-hidroxibutirato, denominados indicadores metabólicos, e hormonais como insulina, hormônio do crescimento (GH), fator de crescimento semelhante à insulina I e II (IGF-I e II), durante o Balanço Energético Negativo (BEN), podem comprometer a fertilidade dos animais, por meio de suas ações diretas sobre o oócito, fluido folicular, secreções do oviduto e útero que, por sua vez, prejudicam a qualidade e sobrevivência dos embriões. A leptina também desempenha papel no controle da reprodução, como foliculogênese (Holness et al, 1999; Gonzalez et al., 2000), e, em ação a, podem atuar como mediadores ou sinalizadores dos efeitos da ingestão de alimento e do balanço energético sobre a fertilidade (Gil, 2003). As vacas leiteiras de alta produção necessitam, imediatamente após o parto, de grande quantidade de nutrientes, principalmente energia e proteína para a síntese de leite, que aumenta linearmente até atingir o pico lactacional entre a 4ª e 8ª semanas pós-parto (Lucy et al., 1994; Simões et al., 2006). No entanto, o consumo máximo de matéria seca (MS) ocorre, geralmente, entre 10 a 12 semanas no pós-parto. Essa assincronia entre pico de ingestão de MS e de produção leiteira resulta em um desequilíbrio metabólico - BEN, que dura cerca de 60 dias (Santos et al., 1993) e sua intensidade depende do nível de produção de leite. Desse modo, até que os nutrientes fornecidos pela ingestão de matéria seca (MS) igualem no mínimo as necessidades nutricionais de produção, a vaca irá mobilizar energia primariamente a partir das reservas corporais acumuladas no final da lactação anterior ao período seco, alguma proteína muscular e cálcio ósseo (Chilliard et al., 1983), resultando em redução de condição corporal (CC). 14

15 Tem sido frequentemente sugerido que a condição corporal favorável ao parto e o estado de equilíbrio de energia são alguns dos fatores mais importantes que afetam o desempenho reprodutivo de vacas leiteiras (Osoro e Wright, 1992; Beam e Butler, 1999; Hoedemaker et al, 2009) Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) A eficiência da detecção de estro em bovinos é baixa, estimada em menos de 50% (Senger, 1994), e considerada um fator limitante para a obtenção de boa eficiência reprodutiva. Inadequados momentos e duração dos períodos de detecção de estro associados à curta duração do comportamento de estro em vacas lactantes reduzem a eficiência da detecção (Nebel et al., 1997). Falhas na detecção de estro aumentam o intervalo parto/primeira inseminação artificial (IA) e a média da duração do intervalo das inseminações (Stevenson e Call, 1983). Considerando período de gestação médio de 290 dias em fêmeas zebuínas, para a produção de um bezerro/ano, o intervalo do parto à próxima concepção deve ser no máximo de 75 dias (Madureira et. al., 2006). Entretanto, no pós-parto, a condição de anestro acomete a maioria das fêmeas, determinando redução nas taxas de prenhez e na eficiência reprodutiva dos rebanhos (Yavas e Walton, 2000). No sistema extensivo de criação de gado de corte no Brasil, aproximadamente 50% das vacas apresentam anestro no início da estação de monta (Gasser et. al., 2003). Em vacas de corte, a duração do anestro pós-parto é influenciada por fatores como: problemas nutricionais que resultam em vacas com baixo escore de condição corporal; amamentação e incidência de ciclos curtos e número de parições. Ferreira et al. (2000) verificaram que, em vacas da raça Girolando, multíparas, com boa condição corporal (CC) ao parto, a perda de até 15,2% e 16,3% do peso vivo do parto a 90 e 180 dias no pós-parto, respectivamente, não impede o reinício da atividade ovariana luteal cíclica. A perda média de 1,0 unidade do escore de condição corporal do parto até 90 dias no pós-parto, em vacas parindo com boa condição corporal (CC = 4), não influencia o reinício da atividade ovariana luteal cíclica no pós-parto em vacas da raça Girolando. Os mecanismos determinantes do anestro pós-parto envolvem uma complexa relação entre hipotálamo, hipófise, ovários e útero (Nett, 1987). A exposição prolongada a altas concentrações de estrógeno (E 2 ) e progesterona (P 4 ) no final da gestação promovem um feedback negativo no hipotálamo, evento fisiológico que determina uma redução nos estoques hipofisários do hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) 15

16 (Nett, 1987). Após o parto, os estoques de FSH são restabelecidos rapidamente, condição que permite o recrutamento e seleção do folículo dominante (Willians, 1990). Entretanto, o mesmo não ocorre com o LH. A ovulação do folículo dominante se torna possível apenas quando houver o restabelecimento da frequência adequada dos pulsos de LH (Mihm, 1999). O padrão pulsátil de liberação de LH no pós-parto se caracteriza por baixa frequência, com a ocorrência de menos de um pulso de LH a cada 4 horas (Willians et. al., 1983). Tal frequência aumenta durante o período imediatamente anterior à ovulação até aproximadamente um pulso de LH a cada 1 a 2 horas ( Schallengerger, 1985). Normalmente, o anestro é determinado pela baixa frequência dos pulsos de LH, condição que limita o crescimento final, maturação de folículos pré-ovulatórios e a ovulação (Roche et. al., 1992) Há maior prevalência de anestro pós-parto em vacas Bos taurus indicus que Bos taurus taurus (Meneghetti e Vasconcelos, 2008), sendo que as zebuínas têm estro com menor duração e mais manifestações à noite, o que dificulta ainda mais sua detecção (Pinheiro et al., 1998). Esses desafios são mais importantes em primíparas quando se trata vacas em sistemas a pasto (Meneghetti e Vasconcelos, 2008; Vasconcelos et al., 2009), porque a ingestão de nutrientes durante o período pós-parto não é suficiente para atender às exigências de crescimento, bem como a lactação (Sá Filho et al., 2009). Como resultado das baixas taxas de concepção, muitos produtores mantêm primíparas não gestantes em seus rebanhos durante a estação de monta para serem inseminadas no ano subsequente. Por isso, estratégias para sincronizar o estro para superar os desafios vivenciados com primíparas Bos taurus indicus e mestiças e também induzir o início do ciclo estral em fêmeas em anestro são fatores importantes para reforço na eficiência reprodutiva e consequente produtividade do rebanho. Como alternativa para melhorar a eficiência reprodutiva, é necessário ter um bom manejo alimentar, sanitário e reprodutivo do rebanho, além de bem-estar e controle zootécnico. Paralelamente, faz-se necessário o uso dos protocolos de sincronização do estro e ovulação, os quais incluem a sincronização do estro em fêmeas ciclando e a indução do estro acompanhado de ovulação em primíparas ou em vacas que apresentam retorno do estro tardiamente após o parto (Costa et. al., 2008). A não detecção do estro e anestro pos-parto influenciam diretamente as taxas de concepção e prenhez, levando a índices insatisfatórios com baixa na taxa de natalidade (bezerros nascidos / total de fêmeas do rebanho em idade reprodutiva) (Lamb, 2003). Progressos na redução do impacto negativo da baixa eficiência de detecção de estro em vacas 16

17 lactantes têm sido obtidos com o uso de protocolos de sincronização da ovulação e IATF, que podem ser iniciados em qualquer fase do ciclo estral (Vasconcelos et. al., 1999). A IATF utiliza hormônios para induzir a sincronização do estro e a ovulação (Moura et al., 2003). Desde meados do ano 2000, as empresas multinacionais do ramo de fármacos veterinários vêm fomentando pesquisas e estabelecendo contato com as grandes agropecuárias, com o intuito de introduzir e demonstrar a eficiência da IATF. Sob a ótica estrita da eficiência reprodutiva, as empresas têm conseguido alcançar seus objetivos. Apesar da importância da fertilidade, os dados do rebanho bovino brasileiro de 2003 demonstram baixa eficiência reprodutiva, com taxa de prenhez em torno de 60% (ANUALPEC, 2004). A estratégia de antecipar o parto em vacas primíparas tem como objetivo reduzir a proporção de animais em anestro no início da estação de monta (EM); porém, a preocupação com a ciclicidade pode ser minimizada quando se usa a IATF no início da EM. Meneghetti et al. (2005a) não observaram efeito de ciclicidade nas taxas de ovulação e prenhez, sendo de 90,5% e 51,1% nas vacas em anestro, respectivamente. Lamb et al. (2001) e Bó et al. (2004) também obtiveram taxas de concepção à IATF acima de 50% em vacas em anestro. No Brasil, os partos se concentram no final do inverno e durante a primavera, ou seja, os animais têm o período final de gestação e início da lactação em épocas de menor disponibilidade de alimento, em termos de quantidade e qualidade, o que leva à redução das reservas corporais no periparto. Esse efeito pode ser mais evidente em vacas de primeira cria, devido à sua maior demanda por nutrientes, por ainda estarem em crescimento e iniciando a primeira lactação (Nutrient requirements of beef cattle, 2000). Estudos mostram o efeito da CC no momento da IATF sobre a taxa de concepção e protocolos hormonais. Cutaia e Bó (2004) verificaram correlação de 90% entre eles, e animais com melhor CC respondem melhor aos protocolos de IATF, resultando em maiores taxas de concepção (Lamb et al., 2001; Meneghetti et al., 2005b). Progestágenos, também intitulados de progestinas ou progestagênios, são hormônios sintéticos com efeito similar ao da progesterona, o único progestágeno natural. Esses são efetivamente usados para sincronizar estro em animais que iniciaram ciclos estrais seguintes ao parto e anestro em fêmeas (Vasconcelos et al 2009). No tratamento de vacas em anestro, ocorre aumento na secreção do hormônio luteinizante (LH) e progestágenos (Williams et al., 1983; Garcia-Winder et al., 1987), o que é importante para a retomada do ciclo estral pósparto, e reduzir ocorrência de luteólise prematura após a primeira ovulação no pós-parto (Sá 17

18 Filho et al., 2009), permitindo estabelecimento do corpo lúteo (Vasconcelos et al., 2009). Além disso, o desmame temporário ou tratamento com gonadotrofina coriônica equina (ecg) associado com progesterona (P 4 ), baseados em protocolos de sincronização de estro, resultam em melhores taxas de detecção de estro e maior diâmetro folicular (Vasconcelos et. al, 2009). Exposição precoce do útero à progesterona exógena encurta o ciclo estral em bovinos (Ginther, 1970). Luteólise envolve também estradiol circulante provindo dos folículos em desenvolvimento (Salfen et al., 1999), como demonstrado pela destruição ou remoção de conteúdo folicular (Fogwell et al., 1985; Araújo et al., 2009). A condição corporal da vaca ao receber o tratamento com progestágeno é fator determinante na sua resposta ao protocolo (Almeraya; Hidalgo, 1992). A maior ou menor influência da nutrição sobre a reprodução está na dependência de fatores como intensidade e duração da restrição alimentar, CC, idade e estado fisiológico. Ruas et al. (2005) verificaram que o Norgestomet teve efeito positivo sobre o retorno à atividade ovariana cíclica, independentemente do peso corporal. A hormonioterapia antecipou a concepção em vacas mestiças mais pesadas em 30 dias, embora não tenha influenciado a produção de leite, a duração da lactação e a taxa de fertilidade. Consequentemente, o retorno para o produtor com a utilização do tratamento hormonal pode advir da redução do intervalo de partos, que resultará em maior número de bezerros produzidos durante a vida produtiva da vaca. Para o tratamento com administração de progesterona tem sido usado o dispositivo intravaginal bovino (DIB) para liberação lenta do hormônio. O dispositivo compreende uma estrutura de ancoragem que consiste de uma matriz de fenil-vinil-silicone reticulada com peróxido, homogeneamente embebida com progesterona natural. Numa modalidade da realização, a quantidade de progesterona embebida na matriz é de aproximadamente 1,5 g, variando entre as marcas. Tipicamente, a estrutura de ancoragem é constituída de um corpo na forma de T ou então cruz, com ramificações tubulares que definem um conduto interno contínuo, comunicando com o exterior mediante orifícios transversalmente dispostos e alojando dentro do dito conduto interno uma inserção de náilon, cuja seção transversal, conjuntamente com a seção transversal do conduto interno, definem um espaço livre. A administração de benzoato de estradiol (BE) em vacas induz a ovulação em aproximadamente 44,2 h após (Barros et al., 2000). Vacas (Fike et al., 1997) e novilhas (Johnson et al., 1997, citados por Lammoglia et al., 1998) tratadas com P 4 por meio do dispositivo intravaginal por sete dias, associado a uma aplicação de BE 24 a 30 h após a remoção do DIB, apresentaram maior facilidade para a detecção de cio. Aplicações de BE 18

19 aumentam não somente a indução do estro ou da ovulação, mas também a sincronização (Peters at al., 1977; Macmillan; Burke, 1996). Uma injeção de BE em novilhas e vacas 24 ou 72 h após o fim do tratamento com P 4, de 9 a 14 dias, induziu o estro e a ovulação sem diminuir a taxa de prenhez (Brown et al., 1972). Wiltbank et al. (1961) demonstraram que 5 mg de estrógeno (estradiol, E 2 ) induziram regressão luteal em vacas. Outros pesquisadores verificaram que o tempo de um tratamento com P 4 para sincronização do estro pode ser diminuído com uma aplicação de E 2 no início do tratamento (Odde, 1990). Segundo Al-Matubsi et al. (1997), a administração de estradiol estimula a liberação de PGF uterinas e ocitocinas ovarianas. O hormônio folículo estimulante (FSH) tem função essencial no desenvolvimento dos folículos (Monneaux et al., 1983). Ele está ligado ao crescimento e à maturação do folículo ovariano ou folículo de Graaf. O FSH por si só não promove a secreção de estrógenos; ao contrário, ele necessita da secreção do hormônio luteinizante (LH) para estimular a secreção estrogênica. O FSH é amplamente usado na transferência de embriões para a indução da superovulação em decorrência da sua função de estimular o crescimento folicular. Folículos em vários estágios de desenvolvimento estão normalmente presentes nos ovários, em qualquer tempo. Grupos consecutivos de folículos pequenos crescem, maturam e se degeneram ou ovulam. O FSH estimula o crescimento de folículos pequenos. FSH exógeno reverte a atresia de folículos acima de 1,7 mm (Moor et al., 1984). O desenvolvimento folicular ovariano é um processo dinâmico caracterizado pela emergência de ondas hormonais sucessivas, sendo que cada onda de crescimento folicular consiste em um grupo de folículos recrutados de um pool de folículos. Nos bovinos, cada onda é precedida de aumento da concentração plasmática de FSH (Ginther et a., 1996a). A seleção do folículo dominante, o qual formará o corpo lúteo, coincide com o declínio da onda de FSH e a presença de receptores para LH nas células da granulosa de folículos dominantes, após a divergência folicular, o que sugere efetiva participação desse hormônio na fase final do desenvolvimento e maturação folicular (Ginther et al., 1996b). Segundo Uribe-Velásquez et al. (2008), em ovelhas, a emergência folicular ocorre tanto no início da fase folicular quanto durante a fase luteínica do ciclo, mecanismo controlado pelo FSH hipofisário. Apenas os folículos maiores que 2mm podem ser recrutados, enquanto os folículos menores são menos sensíveis ao recrutamento (Driancourt et al., 1985). 19

20 Referências Bibliográficas AL-MATUBSI, H.Y. et al. Effect of oestradiol on ovarian oxytocin secretion rate and luteolysis in the ewe after ovarian auto-transplantation. Journal of Reproduction, Fertility and Development, [S.l.], v. 9, p , ALMERAYA, A. I. P.; HIDALGO, C. G. Utilización de progestágenos para la manipulación del ciclo estral bovino. Veterinary Mexico, [S.l.], v. 23, n.1, p , ANUALPEC 2004: Anuário estatístico da pecuária de corte. São Paulo: FNP, ARAÚJO, M. M. Competitividade de diferentes sistemas de produção de leite em Minas Gerais frente ao MERCOSUL Dissertação (Mestrado em Economia Rural), Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, ARAUJO, R. R. Role of follicular estradiol-17beta in timing of luteolysis in heifers. Biology of Reproduction. [S.l.], v.81, p , BARROS, C.M. et al. Synchronization of ovulation in beef cows (Bos indicus) using GnRH, PGF 2α and estradiol benzoate. Theriogenology, [S.l.], v.53, n.5, p , BARUSELLI, P. S. et al. Effect of ecg on pregnancy rates of lactating zebu beef cows treated with CIDR-B devices for timed insemination. Theriogenology, [S.l.], v.59, n.1, p.214, BARUSELLI, P. S.; REIS, E. L.; MARQUES, M. O. Inseminação artificial em tempo fixo em bovinos de corte. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE REPRODUÇÃO ANIMAL APLICADA, 1., 2004, Londrina. Anais... Londrina: [s.n.], p.155. BARUSELLI, P. S. et. al. Impacto da IATF na eficiência reprodutiva em bovinos de corte. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE REPRODUÇÃO ANIMAL APLICADA, 2., 2006, Londrina. Anais... Londrina: [s.n.], p BEAM, S. W.; BUTLER, W. R.. Effects of energy balance on follicular development and first ovulation in postpartum dairy cows. Journal of Reproduction Fertility. [S.l.], Suppl. 54, p

21 BÓ, G.A. et. al. The control of follicular wave development for self-appointed embryo transfer programs in cattle. Theriogenology, [S.l.], v.57, n.1, p.53-72, BÓ, G.A. et al. El uso de tratamientos hormonales para mejorar el desempeño reproductivo en ganado de carne en anestro en climas tropicales. In: SIMPOSIO INTERNACIONAL DE REPRODUCCIÓN BOVINA, 1., 2004, Barquisimeto. Anais... Barquisimeto: [s.n.], p BORGES, A. M. Inter-relações entre nutrição e reprodução em fêmeas bovinas de corte. In: SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE, 5., 2006, Viçosa. Anais... Viçosa: UFV, p BORTOLETO, E. E.; WEDEKIN, V. S. P. Pecuária leiteira no Brasil: análise e perspectivas. Informações Econômicas. São Paulo, v.20, n.7,,jul BROWN, J. G.; PETERSON, D. W.; FOOTE, W. D. Reproductive response of beef cows to exogenous progestogen, estrogen and gonadotropins at various stages postpartum. Journal of Animal Science, [S.l.], v.35, n.2, p , BUTLER, W.R. Review: effect of protein nutrition on ovarian and uterine physiology in dairy cattle. Journal Dairy Science. [S.l.], v. 81, p , CHILLIARD Y. et al. Particularités du métabolisme énergetique. Bull. Tech. CRZV Theix INRA, [S.l.], v. 53, p ,1983. COSTA, C. N. et al. Genetic parameters for test daily milk yield of first lactation Holstein cows estimated by random regression using Legendre polynomials. Revista Brasileira de Zootecnia, [S.l.], v.37, p , CUTAIA, L., BÓ, G. A. Factores que afectan los resultados en programas de inseminación artificial a tiempo fijo en rodeos de cría utilizando dispositivos com progesterona. In: SIMPOSIO INTERNACIONAL DE REPRODUCCIÓN BOVINA, 1., 2004, Barquisimeto. Anais... Barquisimeto: [s.n.], p

22 DRIANCOURT, M. A.; GIBSON, W. R.; CAHILL, L. P. Follicular dynamics throught the oestrus cycle in sheep: a review. Reproduction Nutrition Development, [S.l.], v.25, p.1-15, FERREIRA, M. A.; CASTRO, A. C. G.; CAMPOS, J. M. S. Sistemas de aleitamento de bezerros 1: desempenho das vacas. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, [S.l.], v.25, n.4, p , FERREIRA, A. M. et al. Restrição alimentar e atividade ovariana luteal cíclica pós-parto em vacas girolanda. Pesquisa Agropecuária Brasileira, [S.l.], v.35, n.12, p , FIKE, K. E. et al. Estrus and luteal function in suckled beef cows that were anestrous when treated with an intravaginal device containing progesterone with or without a subsequent injection of estradiol benzoate. Journal of Animal Science, [S.l.], v.75, n.8, p , FOGWELL, R. L. et.al. Luteal function in cows following destruction of ovarian follicles at midcycle. Theriogenology, [S.l.], v. 23, p , GALVANI, F. Manejo reprodutivo em gado de corte em regime de monta natural e inseminação artificial. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL, 18., 2009, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: [s.n.], GARCIA-WINDER, M. et al. Effects of norgestomet on follicular development in postpartum beef cows. Jounal of Animal. Science, [S.l.], v.64, p , GASSER, C. L. et al. Improvement of pregnancy rate to fixed-time artificial insemination with progesterone treatment in anestrous pos-partum cows. Journal Animal Science, [S.l.], v. 81, Suppl. 2, p. 45, GIL C.V. Effect of nutrition on follicle development and ovulation rate in the ewe Thesis (Doctoral), Swedish University of Agricultural Science, Uppsala, GINTHER, O. J. Effect of progesterone on length of estrous cycle in cattle. American Journal Veterinary Research., [S.l.], v. 31, p , GINTHER, J. O. et al. Relationships between FSH and ovarian follicular waves during the 22

23 last six months of pregnancy in cattle. Journal Reproduction Fertility, [S.l.], v. 108, p , 1996a. GINTHER, O. J. et al. Selection of the dominant follicle in cattle. Biology of Reproduction., [S.l.], v. 55, p , 1996b. GONZALEZ, R. R. et al. Leptin and reproduction. Human Reproduction Update, [S.l.], v. 6, p , GOTTSCHALL, C. S. et al. Aspectos relacionados à sincronização do estro e ovulação em bovinos de corte. A Hora Veterinária, [S.l.], n.164, p.43-48, GOTTSCHALL, C. S. et al. Antecipação da aplicação de prostaglandina, em programa de inseminação artificial em tempo fixo em vacas de corte. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, [S.l.], v. 10, n. 4, p , out./dez HOEDEMAKER, M.,; PRANGE, D.; GUNDELACH, Y. Body condition change ante- and postpartum, health and reproductive performance in German Holstein cows. Reproduction Domestic Animal, [S.l.], v. 44, p , HOLNESS, M. J.; MUNNS, M. J.; SUGDEN, M. C. Current concepts concerning the role of leptin in reproductive function. Molecular and Cellular Endocrinology. [S.l.], v. 157, p , LAMB, G. C. et al. Inclusion of an intravaginal progesterone insert plus GnRH and prostaglandin F 2 for ovulation control in postpartum suckled beef cows. Journal Animal Science, [S.l.], v.79, p , LAMB, C. Utilização de ultra-sonografia no controle reprodutivo. IN: NOVOS ENFOQUES NA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE BOVINOS, 7., 2003, Passos. Anais... Passos: CONAPEC Jr. & CBRA, p LAMMOGLIA, M. A. et al. Induced and synchronized estrus in cattle: dose titration of estradiol benzoate in peripubertal heifers and postpartum cows after treatment with an intravaginal progesterone-releasing insert and prostaglandin F 2α. Journal of Animal Science, [S.l.], v. 76, n. 6, p ,

24 LEROY, J. L. et al. Non-esterified fatty acids in follicular fluid of dairy cows and their effect on developmental capacity of bovine oocytes in vitro. Reproduction, [S.l.], v.130, p , LUCY M. C. et al. Extended function of the corpus luteum and earlier development of the second follicular wave in heifers treated with bovine somatotropin. Theriogenology, [S.l.], v. 41, p , LUCY M. C. Reproductive loss in high-producing dairy cattle: Where will it end? Journal Dairy Science, [S.l.], v. 84, p , MACMILLAN, K. L.; BURKE, C. R. Effects of oestrus cycle control on reproductive efficiency. Animal Reproduction Science, [S.l.], v.42, n.1-4, p , MADALENA, F. E. Cattle breed resource utilization for dairy production in Brazil. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON UTILIZATION OF ANIMAL GENETIC RESOURCES IN LATIN-AMERICA. 1989, Ribeirão Preto. Proceedings... Ribeirão Preto: [s.n], p MADALENA, F. E. et al. Dairy production and reproduction in Holstein-Friesian and Guzera crosses. Journal Dairy Science, [S.l.], v. 73, p , MADUREIRA, E. H. et al. Anestro pós-parto em bovinos: a suplementação com óleos vegetais pode ser útil para encurtá-lo? In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE REPRODUÇÃO ANIMAL APLICADA, 2., 2006, Londrina. Anais... Londrina: [s.n.], p MARTINS, R,S Análise da política de preço do leite no Brasil, Dissertação (Mestrado em Economia Rural), Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MENEGHETTI, M. et al. Protocolos de sincronização de ovulação a base de progesterona e estradiol, em vacas de corte paridas 2: avaliação de diferentes doses de ecg. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL, 16., Goiânia. Anais... Goiania, [s.n.], 2005a. p

25 MENEGHETTI, M. et al. Uso de protocolo de IATF associado a diagnóstico precoce de gestação e ressincronização como estratégia para maximizar o número de vacas gestantes por IA em estação de monta reduzida. Hora Veterinária, [S.l.], v.147, p.25-27, 2005b. MENEGHETTI, M.; VASCONCELOS, J. L. M. Mês de parição, condição corporal e resposta a protocolos de inseminação artificial em tempo fixo em vacas de corte primíparas. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia., [S.l.], v. 60, p , MIHM, M. Delayed resumption of ciclicity in postpartum dairy and beef cattle. Reproduction Domestic Animal, [S.l.], v. 34, p , MONNEAUX, D.; CHUPIN, D.; SAUMONDE, J. Superovulatory responses of cattle. Theriogenology, [S.l.], v. 19, p , MOOR, R. M., KRUIP, T. A. M., GREEN, D. Intraovarian control of folliculogenesis: limits to superovulation? Theriogenology, [S.l.], v. 21, p , MOURA, M.T.; MARQUES, M. O.; BARUSELLI, P. S. Efeito do benzoato de estradiol na sincronização com Crestar e ecg para inseminação artificial em tempo fixo em vacas de corte lactantes. Revista Brasileira Reprodução Animal, [S.l.], v. 27, p , NASCIMENTO, V A. Inseminação artificial em tempo fixo e transferência de embriões na eficiência reprodutiva de fêmeas bovinas Tese (Doutorado), Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, NEBEL, R. L. et al. Use of radio frequency data communication system, HeatWatch, to describe behavioral estrus in dairy cattle. Journal Dairy Science, [S.l], v.80, suppl.1, p.179, NETT, T. M. Function of the hypothalamic-hypophysial axis during the postpartum period in ewes and cows. In: G.D. NISWENDER (Ed.) Reproduction in Domestic Ruminants. [S.l.: s.n.], p NUTRIENT requirements of beef cattle. 7.ed. Washington: National Academy of Sciences, p. 25

26 ODDE, K. G. A review of synchronization of estrus in postpartum cattle. Journal of Animal Science, [S.l.], v. 68, n. 3, p , OSORO, K.; WRIGHT, I. A. The effect of body condition, live weight, breed, age, calf performance, and calving date on reproductive performance of spring-calving beef cows. Journal of Animal Science. [S.l.], v. 70, p , PETERS, J. B. et al. Synchronization of estrus in beef cattle with PGF 2α and estradiol benzoate. Journal of Animal Science, [S.l.], v. 45, n. 2, p , PINHEIRO, O. L. et al. Estrous behavior and the estrus-to-ovulation interval in Nelore cattle (Bos taurus indicus) with natural estrus or estrus induced with prostaglandin F2α or norgestomet and estradiol valerate. Theriogenology, [S.l.], v. 49, p , REIS, R. P.; MEDEIROS, A. L. ; MONTEIRO, L. A. Custo de Produção da Atividade Leiteira na Região Sul de Minas Gerais. Organizações Rurais e Agroindustriais, Lavras, v. 3, n. 2, p , jul./dez ROCHE, J. F.; CROWE, M. A.; BOLAND, M. P. Postpartum anoestrus in dairy and beef cows. Animal Reproduction Science. [S.l.], v. 28, p , RUAS, J. R. M. et al. Indução do estro no pós-parto em vacas primíparas Holandês-Zebu. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, [S.l.], v.57, n.4, p , RUAS, J. R. M.; SILVA, M. A. E.; FERREIRA, J. J. Desempenho produtivo e reprodutivo de vacas F1 Holandês x Zebu em rebanhos da EPAMIG. In: ENCONTRO DE PRODUTORES DE GADO LEITEIRO F1, 6., 2008, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: [s.n.], p SÁ FILHO, O. G.; THATCHER, W. W.; VASCONCELOS, J. L. M. Effect of progesterone and/or estradiol treatments prior to induction of ovulation on subsequent luteal lifespan in anestrous Nelore cows. Animal. Reproduction Science, [S.l.], v. 112, p , SALFENS, B. E. et al. Effects of the presence of a dominant follicle and exogenous oestradiol on the duration of the luteal phase of the bovine oestrous cycle. Journal of Reproduction 26

27 Fertility., [S.l.], v.115, p , SANTOS, G. T.; CAVALIEN, F. B.; DAMASCENO, J. C. Manejo da vaca leiteira no período de Transição e início da Lactação Disponível em : < >. Acesso em: 17 jun SCHALLENBERGER, E. Gonadotrophins and ovarian steroids in cattle. III. Pulsatile changes of gonadotrophin concentrations in the jugular vein post partum. Acta Endocrinology, [S.l.], v.109, p , SENGER, P.L. The estrus detection problem: new concepts, technologies, and possibilities. Journal Dairy Science, [S.l.], v.77, p , SIMÕES J. ; MADUREIRA M. ; DIAS da SILVA, A. Prevenção das patologias metabólicas de alta produção. Veterinária Técnica, [S.l.], v. 11, p , STEVENSON, J. S.; CALL, E. P. Influence early estrus, ovulation, and insemination on fertility in postpartum Holstein cows. Theriogenology, [S.l.], v.19, p , URIBE-VELASQUEZ, L. F.; OBA, E. ; SOUZA, M. I. L. Efeitos da progesterona exógena sobre o desenvolvimento folicular em ovelhas. Arquivo Brasileiro Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 60, n. 1, Fev VASCONCELOS, J. L. M. et al. Effects of progesterone concentration on size of the ovulatory follicle and double ovulation rate in lactating dairy cows. Journal Dairy Science, [S.l.], v. 82, suppl.1, p. 99, VASCONCELOS, J.L.M. et al. Intravaginal progesterone device and/or temporary weaning on reproductive performance of anestrous crossbred Angus Nelore cows. Animal Reproduction Science, [S.l.], v. 111, p VILELA, D. Cruzamento errado pode deteriorar a genética. Noticiário Tortuga, [S.l.], v. 49, n. 432, WILLIAMS, G. L.; TALVERA, F.; PETERSEN, B. J. Coincident secretion of FSH and LH in early postpartum beef cows: effects of suckling and low-level increases in systemic 27

28 progesterone. Biology of Reproduction, Madison, v. 29, p , WILLIAMS, G. L. Suckling as a regulator of postpartum rebreeding in cattle: a review. Journal of Animal Science, [S.l.], v. 68, p , WILTBANK, J. N.; INGALLS, J. E.; ROWDEN, W. W. Effects of various forms and levels of estrogens alone or in combination with gonadotrophins on the estrous cycle of beef heifers. Journal of Animal Science, [s.l.], v. 20, n. 2, p , YAVAS, Y.; WALTON, J.S. Induction of ovulation in postpartum suckled beef cows: a review. Theriogenology, [S.l.], v. 54, n. 1, p. 1-23,

29 3.ARTIGO 29

30 Protocolos de inseminação artificial em tempo fixo e eficiência reprodutiva de novilhas e vacas mestiças leiteiras Resumo: Objetivou-se avaliar protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em novilhas e vacas mestiças Holandês/Zebu. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com 96 animais, distribuídos nos tratamentos: TControle: Dia 0- inserção de dispositivo intravaginal de progesterona e aplicação de 2 mg de benzoato de estradiol (BE), via intramuscular (im); Dia 8- retirada do dispositivo e aplicação de 0,53 mg de PGF 2α e 1 mg BE (im); Dia 10- IATF; TFSH: similar ao TControle, acrescido com a aplicação no dia 8 de 15 mg de FSH-p (im); TFNOV: similar ao TFSH, porém utilizando-se novilhas. Observou-se efeito (P<0,05) do peso vivo (PV) e escore de condição corporal (ECC) com os tratamentos. Houve diferença (P<0,05) nas médias de PV entre vacas multíparas (TControle e TFSH) quando comparadas as novilhas (TFNOV). Não houve efeito para dias pós-parto (P>0,05), sendo a média de 85 dias. Não houve efeito (P>0,05) entre os protocolos, retorno ao estro e as taxas de prenhez na IATF, cobertura do touro e acumulada. A taxa de prenhez acumulada foi satisfatória em todos os tratamentos, reforçando a viabilidade de programas de IATF para sincronização de novilhas e vacas. Porém, não observou-se efeito (P> 0,05) do FSH no protocolo para novilhas e vacas. Palavras-chave: Biotecnologia, FSH-p, hormônios, reprodução e sincronização Protocols for fixed time artificial insemination and reproductive efficiency of heifers and crossbred dairy cows Abstract: This study aimed to evaluate protocols in fixed time artificial insemination (FTAI) in heifers and Dutch / zebu crossbred cows. There was used a randomized design with 96 animals, distributed among treatments: T-Control: Day 0 - insertion of an intravaginal progesterone device and application of 2 mg of estradiol benzoate (EB), intramuscular (im) Day 8 - removal of the device and application of 0.53 mg of PGF 2α and 1 mg EB (im) Day 10 - FTAI; TFSH: similar to T-Control but with application on the 8th day of 15 mg of FSH-p (im); TFNOV: similar to TFSH but using heifers. There was observed (P <0.05) weight (BW) and body condition score (BCS) effect with the treatments. There were differences (P <0.05) on BW between multiparous cows (FTSH and T-Control) and the heifers (FTNOV). There was no effect for postpartum days (P> 0.05), and the average was 85 days. There was no effect (P> 0.05) between the protocols, return to rutting and pregnancy rates in the FTAI, the bull coverage and the accumulated. The cumulative pregnancy rate was satisfactory in treatments, enhancing the viability of programs for FTAI in heifers and cows. However, there was observed no FSH (P> 0.05) effect in the protocol for heifers and cows. Keywords: Biotechnology, FSH-p, hormones, reproduction and synchronization 30

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo 4º Workshop Precocidade Sexual. Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo José Luiz Moraes Vasconcelos DPA FMVZ UNESP Botucatu, SP vasconcelos@fca.unesp.br Precocidade em novilhas Nelore

Leia mais

EFEITO DO TAMANHO DO FOLÍCULO DOMINANTE NO MOMENTO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO NA TAXA DE GESTAÇÃO EM VACAS NELORE

EFEITO DO TAMANHO DO FOLÍCULO DOMINANTE NO MOMENTO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO NA TAXA DE GESTAÇÃO EM VACAS NELORE EFEITO DO TAMANHO DO FOLÍCULO DOMINANTE NO MOMENTO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO NA TAXA DE GESTAÇÃO EM VACAS NELORE Éder Augusto Gonçalves 1 ; Fábio Luiz Bim Cavalieri 2 ; José Mauricio Gonçalves

Leia mais

SINCRONIZAÇÃO DE OVULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE FÊMEAS BOVINAS, EM LARGA ESCALA

SINCRONIZAÇÃO DE OVULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE FÊMEAS BOVINAS, EM LARGA ESCALA SINCRONIZAÇÃO DE OVULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE FÊMEAS BOVINAS, EM LARGA ESCALA José Luiz Moraes Vasconcelos e Mauro Meneghetti DPA FMVZ UNESP, Botucatu, SP vasconcelos@fca.unesp.br

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=576>.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=576>. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Inseminação artificial em horário fixo de fêmeas bovinas de corte com cio sincronizado

Leia mais

PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS

PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS ANEXO TÉCNICO DO MANUAL DE SINCRONIZAÇÃO E INSEMINAÇÃO EM TEMPO FIXO EM BOVINOS PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS Os protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) são utilizados de forma

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de 2015 - Curitiba - PR 1 1 SISTEMA ANTILUTEOLÍTICO E MORTE EMBRIONÁRIA EM FÊMEAS BOVINAS JEAN CAIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA¹, ANA KELLY MENDES DA SILVA¹, GESSIANE PEREIRA DA SILVA¹, BRENDA JULIANE SILVA DOS SANTOS¹, CAMILA DE ALMEIDA

Leia mais

Manejo reprodutivo. Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda.

Manejo reprodutivo. Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda. Manejo reprodutivo Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda. Para produzir é preciso reproduzir!!! Eficiência Reprodutiva Rebanho Bovino Brasileiro Vacas e novilhas > 24

Leia mais

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO Universidade Federal do Ceará INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO Doutorando: MV Msc Rodrigo Vasconcelos de Oliveira Introdução Bovinocultura=> + eficiência reprodutiva Limitações: Anestro pós-parto longo

Leia mais

EMPREGO DE IATF (INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO) COMO ALTERNATIVA NA REPRODUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE

EMPREGO DE IATF (INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO) COMO ALTERNATIVA NA REPRODUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE EMPREGO DE IATF (INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO) COMO ALTERNATIVA NA REPRODUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE INFORZATO, Guilherme Repas SANTOS, William Ribeiro Martins dos CLIMENI, Bruno Santi Orsi DELLALIBERA,

Leia mais

NUTRIÇÃO DE OVELHAS GESTANTES

NUTRIÇÃO DE OVELHAS GESTANTES NUTRIÇÃO DE OVELHAS GESTANTES Acadêmicas: Caroline Wrague e Luiza P. Nunes INTRODUÇÃO: A produção ovina ocorre predominantemente em sistemas de criação extensiva no Sul do Brasil. A quantidade e qualidade

Leia mais

PRINCIPAIS LIMITAÇÕES REPRODUTIVAS NO PERÍODO PÓS PARTO EM VACAS DE CORTE

PRINCIPAIS LIMITAÇÕES REPRODUTIVAS NO PERÍODO PÓS PARTO EM VACAS DE CORTE PRINCIPAIS LIMITAÇÕES REPRODUTIVAS NO PERÍODO PÓS PARTO EM VACAS DE CORTE SOARES, João Felipe B. 1 ; ARALDI, Daniele F. 2 Palavras-chave: Pecuária de corte. Índices de Produtividade. Fertilidade. Introdução

Leia mais

Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras

Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras Serviços em Pecuária de Leite Avaliação Ginecológica e Diagnóstico de Gestação com Aparelho de Ultrassonografia Exames Laboratoriais IATF Inseminação

Leia mais

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO TIAGO LEIVA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO Cria em gado de corte: o bezerro é o produto comercializado. Gado de leite (alta produção): a vaca precisa parir

Leia mais

Indução e sincronização de cio em caprinos

Indução e sincronização de cio em caprinos Indução e sincronização de cio em caprinos Plínio de Oliveira FASSIO 1 ; Larissa de Oliveira FASSIO 2 ; Angélica Campos MARTINS 3 ; Claudiane de Assis SOUZA 3 ; Vanessa Daniela Lázara de ASSIS 3 ; André

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas INFLUÊNCIA DA CONDIÇÃO CORPORAL E CATEGORIA REPRODUTIVA NAS TAXAS DE GESTAÇÃO DE VACAS NELORE SUBMETIDAS À PROTOCOLO DE IATF, NA REGIÃO DA AMAZÔNIA LEGAL. TOLEDO, G.A. ¹ ; RIBEIRO, A.P.C.²; RIBEIRO, G.M.³

Leia mais

Ciência Rural ISSN: 0103-8478 cienciarural@mail.ufsm.br Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência Rural ISSN: 0103-8478 cienciarural@mail.ufsm.br Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência Rural ISSN: 0103-8478 cienciarural@mail.ufsm.br Universidade Federal de Santa Maria Brasil Carvalho Siqueira, Lucas; Coelho de Oliveira, João Francisco; da Silveira Loguércio, Rosane; Kurtz Löf,

Leia mais

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO EM BOVINOS DE CORTE

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO EM BOVINOS DE CORTE PIETRO SAMPAIO BARUSELLI ET AL. 155 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO EM BOVINOS DE CORTE Pietro S. Baruselli 1, Gabriel A. Bó 2, Everton L. Reis 1 e Márcio O. Marques 1 1 Departamento de Reprodução

Leia mais

Aspectos da Sincronização de Estro em Bovinos de Acordo com a Fase do Ciclo Estral

Aspectos da Sincronização de Estro em Bovinos de Acordo com a Fase do Ciclo Estral Aspectos da Sincronização de Estro em Bovinos de Acordo com a Fase do Ciclo Estral Carlos Antônio de Carvalho Fernandes 1 Faculdade de Medicina Veterinária.- Unifenas. Rod. MG 179 km 0 371300-000 Alfenas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS Prof. Ricardo Alexandre Silva Pessoa MANEJO DE VACAS SECAS E PERÍODO DE TRANSIÇÃO ponto de vista tecnológico = alimentar

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GnRH COMO EFEITO SOMATÓRIO NA INDUÇÃO DE OVULAÇÃO DE BOVINOS

UTILIZAÇÃO DE GnRH COMO EFEITO SOMATÓRIO NA INDUÇÃO DE OVULAÇÃO DE BOVINOS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PÓS-GRADUAÇÃO EM REPRODUÇÃO E PRODUÇÃO EM BOVINOS UTILIZAÇÃO DE GnRH COMO EFEITO SOMATÓRIO NA INDUÇÃO DE OVULAÇÃO DE BOVINOS MATHEUS GUAPO PAVARINA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP

Leia mais

AVANÇOS NOS PROTOCOLOS DE SUPEROVULAÇÃO DE BOVINOS

AVANÇOS NOS PROTOCOLOS DE SUPEROVULAÇÃO DE BOVINOS AVANÇOS NOS PROTOCOLOS DE SUPEROVULAÇÃO DE BOVINOS Manoel F. Sá Filho, Claudiney M. Martins, José Nélio S. Sales, Roberta M. Ferreira, Pietro S. Baruselli. Departamento de Reprodução Animal, FMVZ-USP,

Leia mais

REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria E-ISSN: 1695-7504 redvet@veterinaria.org Veterinaria Organización España

REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria E-ISSN: 1695-7504 redvet@veterinaria.org Veterinaria Organización España REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria E-ISSN: 1695-7504 redvet@veterinaria.org Veterinaria Organización España Carrijo Junior, Osmar Alves; Langer, Jackson Avaliação de Protocolo de Inseminação Artificial

Leia mais

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Gado de Leite 1/54 Em Bovinos Leiteiros Erick Fonseca de Castilho Doutor em Reprodução Animal (UFV/MG) efcmv@yahoo.com.br 2/54 Eficiência reprodutiva IP e PS MN e IA Taxa de concepção Detecção de estro

Leia mais

Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos

Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos ebook Avanza Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos Sumário 01 02 03 04 05 Introdução - Aumente a produtividade da sua criação Fertilização In Vitro Transferência de Embriões

Leia mais

APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS

APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS Prof. Dr. Rodolfo Cassimiro de Araujo Berber Universidade Federal de Mato Grosso Campus Sinop BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO MELHORAMENTO GENÉTICO

Leia mais

ÔMEGAS PARA O QUE SERVEM?

ÔMEGAS PARA O QUE SERVEM? TM ÔMEGAS PARA O QUE SERVEM? Permitem as células do corpo a sintetizar hormônios reprodutivos Aumentam a resposta inflamatória e anti-inflamatória em células e tecidos Participam do processo de contrações

Leia mais

CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Entrevistado: Marcelo Brandi Vieira Mestre em Reprodução Animal Diretor Técnico da Progen Inseminação Artificial BI: Qual a importância da Inseminação Artificial

Leia mais

Manejo reprodutivo de vacas de leite criadas a pasto. José Luiz Moraes Vasconcelos

Manejo reprodutivo de vacas de leite criadas a pasto. José Luiz Moraes Vasconcelos Manejo reprodutivo de vacas de leite criadas a pasto José Luiz Moraes Vasconcelos De que vaca e de que pasto estamos falando? Cenários? Holandesa ou mestiça? Pasto bom ou ruim? Verão ou inverno? Produção

Leia mais

O USO DO CREEP FEEDING NA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

O USO DO CREEP FEEDING NA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE 1 O USO DO CREEP FEEDING NA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE Prof. Dr. Antonio Ferriani Branco PhD em Nutrição e Produção de Ruminantes afbranco@uem.br O SISTEMA VACA-BEZERRO Os fatores que afetam mais significativamente

Leia mais

Nutrição e alimentação de ovinos. Profª Drª Alda Lúcia Gomes Monteiro 2013

Nutrição e alimentação de ovinos. Profª Drª Alda Lúcia Gomes Monteiro 2013 Nutrição e alimentação de ovinos Profª Drª Alda Lúcia Gomes Monteiro 2013 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS PARA OVINOS Tabelas de Exigências Nutricionais: NRC 1985 Primeira tabela de exigências nutricionais para

Leia mais

Como aumentar a quantidade e a qualidade de bezerros em rebanhos de corte

Como aumentar a quantidade e a qualidade de bezerros em rebanhos de corte Como aumentar a quantidade e a qualidade de bezerros em rebanhos de corte Pietro Sampaio Baruselli 1, Márcio de Oliveira Marques 2, Roberta Machado Ferreira 1, Manoel Francisco de Sá Filho 1, Emiliana

Leia mais

O USO DE ECG INFLUENCIA A TAXA DE CONCEPÇÃO EM VACAS NELORE DE DIFERENTES CONDIÇÕES CORPORAIS SUBMETIDAS AO MESMO PROTOCOLO DE IATF?

O USO DE ECG INFLUENCIA A TAXA DE CONCEPÇÃO EM VACAS NELORE DE DIFERENTES CONDIÇÕES CORPORAIS SUBMETIDAS AO MESMO PROTOCOLO DE IATF? O USO DE ECG INFLUENCIA A TAXA DE CONCEPÇÃO EM VACAS NELORE DE DIFERENTES CONDIÇÕES CORPORAIS SUBMETIDAS AO MESMO PROTOCOLO DE IATF? 1 ERIKA ALINE RIBEIRO DIAS 2,5, RUBENS PAES DE ARRUDA 3, RONI APARECIDO

Leia mais

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE UM REBANHO OVINO DA RAÇA TEXEL NA REGIÃO DO ALTO URUGUAI CATARINENSE

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE UM REBANHO OVINO DA RAÇA TEXEL NA REGIÃO DO ALTO URUGUAI CATARINENSE INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE-CAMPUS CONCÓRDIA DESEMPENHO REPRODUTIVO DE UM REBANHO OVINO DA RAÇA TEXEL NA REGIÃO DO ALTO URUGUAI CATARINENSE RODRIGO KRAMER RODRIGUES- Aluno do curso de M. Veterinária

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO MANEJO NO PERÍODO SECO

A IMPORTÂNCIA DO MANEJO NO PERÍODO SECO A IMPORTÂNCIA DO MANEJO NO PERÍODO SECO Ricardo Dias Signoretti 1 Na prática, o período seco e transição (pré-parto) constituem-se num desafio aos técnicos e produtores de leite, que devem ficar atentos

Leia mais

EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS HORMONAIS SOBRE A TAXA DE PRENHEZ DE VACAS NELORE INSEMINADAS EM TEMPO FIXO

EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS HORMONAIS SOBRE A TAXA DE PRENHEZ DE VACAS NELORE INSEMINADAS EM TEMPO FIXO 74 Artigo Científico EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS HORMONAIS SOBRE A TAXA DE PRENHEZ DE VACAS NELORE INSEMINADAS EM TEMPO FIXO Diogo Ribeiro CÂMARA 1*, Ricardo Felippe FIGUEIRA 2, Otto Cabral PORTELA

Leia mais

INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de

INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de d e b e z e r r o d e c o r t e INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de produção. As técnicas utilizadas

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO Fixação 1) (UERJ) O gráfico abaixo ilustra um padrão de níveis plasmáticos de vários hormônios durante o ciclo menstrual da mulher. a) Estabeleça

Leia mais

MELHORAMENTO GENÉTICO

MELHORAMENTO GENÉTICO MELHORAMENTO GENÉTICO Mudança do material hereditário do rebanho de forma a capacitá-lo para produzir leite, mais economicamente em um determinado ambiente. Genética é a ciência que estuda a variação e

Leia mais

Med. Vet. Avelino Murta avelino@biocampomg.com.br

Med. Vet. Avelino Murta avelino@biocampomg.com.br Med. Vet. Avelino Murta avelino@biocampomg.com.br QUEM SOMOS Localizada em Montes Claros, norte de Minas Gerais, a BIOCAMPO Assistência Veterinária foi fundada em 2010 e atua na área de Reprodução Bovina.

Leia mais

Importância do emprego da ecg em protocolos de sincronização para IA, TE e SOV em tempo fixo

Importância do emprego da ecg em protocolos de sincronização para IA, TE e SOV em tempo fixo 146 Pietro Sampaio Baruselli et al. Importância do emprego da ecg em protocolos de sincronização para IA, TE e SOV em tempo fixo Pietro S. Baruselli 1, José Octavio Jacomini 1,2, José Nélio S. Sales 1,

Leia mais

ALINE CARVALHO MARTINS DINÂMICA FOLICULAR EM BOVINOS

ALINE CARVALHO MARTINS DINÂMICA FOLICULAR EM BOVINOS ALINE CARVALHO MARTINS DINÂMICA FOLICULAR EM BOVINOS Docentes responsáveis: Prof a.adj. Dra. Maria Denise Lopes Prof.Ass.Dr. Sony Dimas Bicudo BOTUCATU SP 2005 ii ALINE CARVALHO MARTINS DINÂMICA FOLICULAR

Leia mais

NUEVOS AVANCES EN PROTOCOLOS DE IATF EN GANADO BOS INDICUS Y BOS TAURUS

NUEVOS AVANCES EN PROTOCOLOS DE IATF EN GANADO BOS INDICUS Y BOS TAURUS NUEVOS AVANCES EN PROTOCOLOS DE IATF EN GANADO BOS INDICUS Y BOS TAURUS Pietro Sampaio Baruselli, José Nélio S. Sales, Gabriel A. Crepaldi, Manoel F. Sá Filho 1 Departamento de Reprodução Animal, FMVZ-USP,

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE PRENHEZ DE VACAS TRATADAS COM DISPOSITIVOS DE PROGESTERONA REUTILIZADOS

AVALIAÇÃO DA TAXA DE PRENHEZ DE VACAS TRATADAS COM DISPOSITIVOS DE PROGESTERONA REUTILIZADOS 1 AVALIAÇÃO DA TAXA DE PRENHEZ DE VACAS TRATADAS COM DISPOSITIVOS DE PROGESTERONA REUTILIZADOS RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos protocolos de IATF Crestar com dois implantes auriculares

Leia mais

IMPACTO DA IATF NA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EM BOVINOS DE CORTE

IMPACTO DA IATF NA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EM BOVINOS DE CORTE Pietro S. Baruselli et al. 113 IMPACTO DA IATF NA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EM BOVINOS DE CORTE Pietro S. Baruselli 1, Henderson Ayres 1, Alexandre H. Souza 1, Claudiney M. Martins 1, Lindsay U. Gimenes 1,

Leia mais

ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRITICOS DE CONTROLE (APPCC) NO MANEJO REPRODUTIVO DE BOVINOS

ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRITICOS DE CONTROLE (APPCC) NO MANEJO REPRODUTIVO DE BOVINOS 1 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRITICOS DE CONTROLE (APPCC) NO MANEJO REPRODUTIVO DE BOVINOS (analysis of hazards and critical control points in a system of production cattle) RESUMO: o trabalho tem como

Leia mais

PRIMEIRO CIO PÓS-PARTO DAS CABRAS E OVELHAS NO NORDESTE

PRIMEIRO CIO PÓS-PARTO DAS CABRAS E OVELHAS NO NORDESTE PRIMEIRO CIO PÓS-PARTO DAS CABRAS E OVELHAS NO NORDESTE Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura E-mail afs@ufba.br Departamento de Produção Animal Escola de Medicina Veterinária

Leia mais

Expressão de estro aumenta a fertilidade e reduz perdas de gestação em protocolos de IATF e TETF. Marcos Henrique Colombo Pereira

Expressão de estro aumenta a fertilidade e reduz perdas de gestação em protocolos de IATF e TETF. Marcos Henrique Colombo Pereira Marcos Henrique Colombo Pereira possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de Passo Fundo (2009) e Mestrado em Produção Animal pela UNESP Botucatu (2012). Tem experiência na área de Produção

Leia mais

BOVINOS RAÇAS SINTÉTICAS

BOVINOS RAÇAS SINTÉTICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO BOVINOS RAÇAS SINTÉTICAS Disciplina: Exterior e raças Prof. Mauricio van Tilburg

Leia mais

INTERAÇÃO ENTRE NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO EM VACAS DE CORTES

INTERAÇÃO ENTRE NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO EM VACAS DE CORTES INTERAÇÃO ENTRE NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO EM VACAS DE CORTES PARRA, Bruno César E-mail: brunocesarparra@hotmail.com Acadêmico da Associação Cultural e Educacional de Garça FAMED BELTRAN, Maria Paula Docente

Leia mais

RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO

RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO Josilaine Aparecida da Costa Lima 1 ; Aya Sasa 2 1 Acadêmica do curso de Zootecnia da UEMS, Unidade

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=420>.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=420>. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Sincronização da ovulação para realização da inseminação artificial em tempo fixo em

Leia mais

O cruzamento do charolês com o zebu (indubrasil, guzerá ou nelore) dá origem ao CANCHIM. Rústico e precoce, produz carne de boa qualidade.

O cruzamento do charolês com o zebu (indubrasil, guzerá ou nelore) dá origem ao CANCHIM. Rústico e precoce, produz carne de boa qualidade. OUTUBRO 2006 Para chegar ao novo animal, os criadores contaram com a ajuda do superintendente do laboratório de inseminação artificial Sersia Brasil, Adriano Rúbio, idealizador da composição genética

Leia mais

Emprego da TE para melhorar a eficiência reprodutiva em vacas de leite Pietro Sampaio Baruselli

Emprego da TE para melhorar a eficiência reprodutiva em vacas de leite Pietro Sampaio Baruselli Emprego da TE para melhorar a eficiência reprodutiva em vacas de leite Pietro Sampaio Baruselli Prof. Titular do Departamento de Reprodução Animal Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade

Leia mais

Características dos Touros Senepol. Benefício ao Criador Invernista Confinador. Senepol SL

Características dos Touros Senepol. Benefício ao Criador Invernista Confinador. Senepol SL Senepol SL Programa SLde Melhoramento Estância Santa Luzia SENEPOL Benefícios dos Touros Senepol Santa Luzia Venda permanente Reprodutores & Doadoras Qualidade diferenciada a preço justo Na condução, Pedro

Leia mais

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Controle Hormonal da Gametogênese Feminina Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Ovários Formato

Leia mais

fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal

fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal SISTEMA DE PRODUÇÃO X QUALIDADE DA CARNE OVINA Raquel Abdallah da Rocha

Leia mais

PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO DE LUZ ARTIFICIAL PARA BEZERROS EM ALEITAMENTO

PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO DE LUZ ARTIFICIAL PARA BEZERROS EM ALEITAMENTO PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO DE LUZ ARTIFICIAL PARA BEZERROS EM ALEITAMENTO Luiz Carlos Roma Júnior Eng. Agr., Dr., PqC do Polo Regional Centro Leste/APTA lcroma@apta.sp.gov.br Priscilla Ayleen Bustos Mac-Lean

Leia mais

MANUAL TÉCNICO SOBRE SINCRONIZAÇÃO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

MANUAL TÉCNICO SOBRE SINCRONIZAÇÃO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL MANUAL TÉCNICO SOBRE SINCRONIZAÇÃO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) EM BOVINOS Introdução A IATF é uma realidade na pecuária brasileira. Sua utilização proporciona tantas vantagens que se

Leia mais

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE Nos primeiros meses de vida os bezerros obtêm grande parte dos nutrientes de que precisa do leite materno, que é de fácil digestão para o animal que ainda é jovem. Em

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA

PROGRAMA DA DISCIPLINA Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias Departamento de Zootecnia Código da Disciplina: ZOO 05453 Disciplina: Bovinocultura de Leite PROGRAMA DA DISCIPLINA CAMPUS: Alegre CURSO:

Leia mais

Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia ISSN: 1982-1263

Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia ISSN: 1982-1263 Inseminação artificial em tempo fixo Kleber da Cunha Peixoto Junior 1*, Yessica Trigo 2 Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia ISSN: 1982-1263 1 Médico Veterinário, D. Sc.,Professor do Curso de

Leia mais

AVANÇOS NOS PROTOCOLOS REPRODUTIVOS EM FÊMEAS BOVINAS UTILIZANDO SÊMEN SEXADO

AVANÇOS NOS PROTOCOLOS REPRODUTIVOS EM FÊMEAS BOVINAS UTILIZANDO SÊMEN SEXADO AVANÇOS NOS PROTOCOLOS REPRODUTIVOS EM FÊMEAS BOVINAS UTILIZANDO SÊMEN SEXADO Manoel F. Sá Filho, Alexandre H. Souza, Claudiney M. Martins, José N. S. Sales, Gabriel A. Crepaldi, Pietro S. Baruselli Departamento

Leia mais

EFEITO INDIVIDUAL DE FERTILIDADE DE TOUROS DA RAÇA HOLANDESA

EFEITO INDIVIDUAL DE FERTILIDADE DE TOUROS DA RAÇA HOLANDESA EFEITO INDIVIDUAL DE FERTILIDADE DE TOUROS DA RAÇA HOLANDESA ZANATTA, Guilherme Machado 1 ; SCHEEREN, Verônica Flores da Cunha 2 ; ARAUJO, Laurence Boligon de 3; PESSOA, Gilson Antônio 4 ; RUBIN, Mara

Leia mais

Protocolos para otimizar a fertilidade de vacas de corte e de leite

Protocolos para otimizar a fertilidade de vacas de corte e de leite ISSN 1981-2086 Protocolos para otimizar a fertilidade de vacas de corte e de leite 70 Resumo A mortalidade embrionária precoce é reconhecida como a principal causa de perdas de prenhez em bovinos de interesse

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em bovinos de corte

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em bovinos de corte PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em bovinos de corte Carlos Rosa Godoi 1 ; Ednea Freitas Portilho Silva 2 ; Adriano Pereira de Paula

Leia mais

INTER-RELAÇÕES ENTRE NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO EM FÊMEAS BOVINAS DE CORTE

INTER-RELAÇÕES ENTRE NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO EM FÊMEAS BOVINAS DE CORTE INTER-RELAÇÕES ENTRE NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO EM FÊMEAS BOVINAS DE CORTE Professor Álan Maia Boges Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias Escola de Veterinária da UFMG O desempenho reprodutivo compromete

Leia mais

MIGUEL PIZZOLANTE BOTTINO. ADIÇÃO DE GONADOTROFINAS EM PROTOCOLOS DE IATF E FERTILIDADE DE VACAS Bos indicus

MIGUEL PIZZOLANTE BOTTINO. ADIÇÃO DE GONADOTROFINAS EM PROTOCOLOS DE IATF E FERTILIDADE DE VACAS Bos indicus MIGUEL PIZZOLANTE BOTTINO ADIÇÃO DE GONADOTROFINAS EM PROTOCOLOS DE IATF E FERTILIDADE DE VACAS Bos indicus LAVRAS MG 2014 MIGUEL PIZZOLANTE BOTTINO ADIÇÃO DE GONADOTROFINAS EM PROTOCOLOS DE IATF E FERTILIDADE

Leia mais

Gabriel Mantelato Rogatto Graduando 3º ano Zootecnia

Gabriel Mantelato Rogatto Graduando 3º ano Zootecnia Gabriel Mantelato Rogatto Graduando 3º ano Zootecnia Introdução Brasil -> Nordeste Maior Produtor II)Canindé - Leite I)Boer - Carne III)Saanen - Leite Retirado de: www.caprilproduction.com Manejo Reprodutivo

Leia mais

RESPOSTA SUPEROVULATÓRIA DE VACAS EM LACTAÇÃO TRATADAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE PROGESTERONA

RESPOSTA SUPEROVULATÓRIA DE VACAS EM LACTAÇÃO TRATADAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE PROGESTERONA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA RESPOSTA SUPEROVULATÓRIA DE VACAS EM LACTAÇÃO TRATADAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE PROGESTERONA

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ciclos estrais de curta duração em vacas no pós-parto

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ciclos estrais de curta duração em vacas no pós-parto PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ciclos estrais de curta duração em vacas no pós-parto Jose Eduardo Jardim Murta 1, Venício Jose de Andrade 2 1 Professor de Educação Superior (Departamento

Leia mais

REUTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS INTRAVAGINAIS DE PROGESTERONA, DIÂMETRO FOLICULAR E COMPORTAMENTO ESTRAL NA PRENHEZ DE VACAS ZEBUÍNAS

REUTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS INTRAVAGINAIS DE PROGESTERONA, DIÂMETRO FOLICULAR E COMPORTAMENTO ESTRAL NA PRENHEZ DE VACAS ZEBUÍNAS REUTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS INTRAVAGINAIS DE PROGESTERONA, DIÂMETRO FOLICULAR E COMPORTAMENTO ESTRAL NA PRENHEZ DE VACAS ZEBUÍNAS Adriana Gonçalves Medalha 1, Maria Inês Lenz Souza 2*, Albert Schiaveto

Leia mais

Curso de inseminação artificial da Alta dá dicas de como aumentar a rentabilidade em sua fazenda

Curso de inseminação artificial da Alta dá dicas de como aumentar a rentabilidade em sua fazenda São Paulo, 12 março de 2014 Curso de inseminação artificial da Alta dá dicas de como aumentar a rentabilidade em sua fazenda Suprir a demanda de mercado com produtos de qualidade e sustentáveis. Este é

Leia mais

PROGRAMA HD DE NUTRIÇÃO DE MATRIZ PESADA VACCINAR ASPECTOS PRÁTICOS. Marcelo Torretta Coordenador Técnico Nacional Aves Curitiba 10/08/2011

PROGRAMA HD DE NUTRIÇÃO DE MATRIZ PESADA VACCINAR ASPECTOS PRÁTICOS. Marcelo Torretta Coordenador Técnico Nacional Aves Curitiba 10/08/2011 PROGRAMA HD DE NUTRIÇÃO DE MATRIZ PESADA VACCINAR ASPECTOS PRÁTICOS Marcelo Torretta Coordenador Técnico Nacional Aves Curitiba 10/08/2011 CONCEITO HD DE NUTRIÇÃO DE MATRIZES Quando se pensa em quilos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS DINÂMICA FOLICULAR DE VACAS DE CORTE TRATADAS COM TRÊS PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO

Leia mais

2011 Evialis. Todos os direitos reservados uma marca

2011 Evialis. Todos os direitos reservados uma marca Comprometida com a busca constante por soluções e inovações tecnológicas em nutrição animal que melhorem produção e rentabilidade nas produções rurais, a Socil anuncia uma grande novidade. uma marca A

Leia mais

estação de monta Escolha do Leitor

estação de monta Escolha do Leitor estação de monta Realmente existe importância na gestão da fazenda e benefício para o produtor que se utiliza do período reprodutivo? Luís Adriano Teixeira* 32 - ABRIL 2015 A Estação de monta (EM) período

Leia mais

Ricardo Macedo Gregory & Dimas Correa Rocha Laboratório de Reprodução Animal, Faculdade de Veterinária UFRGS baragem@terra.com.br

Ricardo Macedo Gregory & Dimas Correa Rocha Laboratório de Reprodução Animal, Faculdade de Veterinária UFRGS baragem@terra.com.br RICARDO MACEDO GREGORY & DIMAS CORREA ROCHA 147 PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO E INDUÇÃO DE ESTROS EM VACAS DE CORTE NO RIO GRANDE DO SUL Ricardo Macedo Gregory & Dimas Correa Rocha Laboratório de Reprodução

Leia mais

IATF em novilha. CEP 05508-000, São Paulo-SP, Brasil; *manoel@firmasa.com.br

IATF em novilha. CEP 05508-000, São Paulo-SP, Brasil; *manoel@firmasa.com.br 54 Manoel Francisco de Sá Filho et al. IATF em novilha Manoel F. Sá Filho 1* ; Lindsay U. Gimenes 2 ; José Nélio S. Sales 2 ; Gabriel A. Crepaldi 2 ; Adriana G. Medalha 1 ; Pietro S. Baruselli 2 1 FIRMASA-

Leia mais

Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição

Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição 1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição João Paulo Meirelles Graduando em Medicina Veterinária Samanta

Leia mais

Conheça a primeira central de inseminação do mundo.

Conheça a primeira central de inseminação do mundo. Conheça a primeira central de inseminação do mundo. A primeira central de inseminação do mundo nasceu nos Estados Unidos e veste verde e amarelo há mais de 40 anos. A C.R.I. Genética é uma cooperativa

Leia mais

JORGE AUGUSTO SANTOS FERNANDES PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS E NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS

JORGE AUGUSTO SANTOS FERNANDES PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS E NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS JORGE AUGUSTO SANTOS FERNANDES PROTOCOLOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS E NOVILHAS MESTIÇAS LEITEIRAS Dissertação apresentada à Universidade Federal dos Vales

Leia mais

Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore

Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore THIAGO VINÍCIUS DE SOUZA GRADUANDO EM MEDICINA VETERINÁRIA UFMT/SINOP CONTATO: THIAGOV_SOUZA@HOTMAIL.COM Produtividade Cenário atual Nelore sistema

Leia mais

primeiro índice de cruzamento industrial projetado para o brasil

primeiro índice de cruzamento industrial projetado para o brasil primeiro índice de cruzamento industrial projetado para o brasil o índice para guiar suas melhores decisões! O QUE É O BCBI? Desenvolvido com o suporte técnico do Geneticista Senior da L`Alliance Boviteq,

Leia mais

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO PROTOCOLOS E APLICAÇÃO

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO PROTOCOLOS E APLICAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA 82ª SEMANA DO FAZENDEIRO INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO PROTOCOLOS E APLICAÇÃO Fabrício Albani Oliveira

Leia mais

Rev Bras Reprod Anim Supl, Belo Horizonte, n.6, p.148-152, dez. 2009. Disponível em www.cbra.org.br.

Rev Bras Reprod Anim Supl, Belo Horizonte, n.6, p.148-152, dez. 2009. Disponível em www.cbra.org.br. Rev Bras Reprod Anim Supl, Belo Horizonte, n.6, p.148-152, dez. 2009. Disponível em www.cbra.org.br. Dinâmica folicular e uso de hormonioterapias na regulação do ciclo estral na vaca Follicular dynamics

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PROGRAMA REFERENCIAL DE QUALIDADE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA PECUÁRIA BOVINA DE MINAS GERAIS. Hélio Machado. Introdução

PROGRAMA REFERENCIAL DE QUALIDADE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA PECUÁRIA BOVINA DE MINAS GERAIS. Hélio Machado. Introdução Capítulo 34 Gestão da pecuária bovina de Minas Gerais PROGRAMA REFERENCIAL DE QUALIDADE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA PECUÁRIA BOVINA DE MINAS GERAIS Hélio Machado Introdução Minas Gerais tem uma área de 58

Leia mais

Diferenças entre Benzoato e Cipionato de Estradiol na indução da ovulação em programas de IATF em fêmeas bovinas

Diferenças entre Benzoato e Cipionato de Estradiol na indução da ovulação em programas de IATF em fêmeas bovinas Diferenças entre Benzoato e Cipionato de Estradiol na indução da ovulação em programas de IATF em fêmeas bovinas Um dos diferenciais da Tecnopec é desenvolver e apoiar pesquisas visando obter protocolos

Leia mais

EFFECT OF DIFFERENT HORMONAL COMBINATIONS ON RETURN TO ESTRUS AND PREGNANCY RATES IN LACTATING BEEF COWS, SUBJECTED TO A FIXED TIME INSEMINATION

EFFECT OF DIFFERENT HORMONAL COMBINATIONS ON RETURN TO ESTRUS AND PREGNANCY RATES IN LACTATING BEEF COWS, SUBJECTED TO A FIXED TIME INSEMINATION EFEITO DE DIFERENTES COMBINAÇÕES HORMONAIS SOBRE A TAXA DE RETORNO AO ESTRO E PRENHEZ EM VACAS DE CORTE LACTANDO, SUBMETIDAS À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO. EFFECT OF DIFFERENT HORMONAL COMBINATIONS

Leia mais

PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES

PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES Rafael Herrera Alvarez Médico Veterinário, Doutor, Pesquisador Científico do Pólo Centro Sul/APTA

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GESTAÇÃO EM VACAS NELORE MULTÍPARAS SUBMETIDAS À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO*

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GESTAÇÃO EM VACAS NELORE MULTÍPARAS SUBMETIDAS À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO* AVALIAÇÃO DA TAXA DE GESTAÇÃO EM VACAS NELORE MULTÍPARAS SUBMETIDAS À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO* Marcelle Christine Nascimento Ferreira 1, Rodolfo Miranda 1, Marcelo

Leia mais

Inseminação artificial em tempo - fixo (IATF) utilizando estradiol e progesterona em vacas Bos indicus: Estratégias e fatores que afetam a fertilidade

Inseminação artificial em tempo - fixo (IATF) utilizando estradiol e progesterona em vacas Bos indicus: Estratégias e fatores que afetam a fertilidade NUPEEC Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Inseminação artificial em tempo - fixo (IATF) utilizando estradiol e progesterona em vacas Bos indicus: Estratégias e fatores que afetam a fertilidade

Leia mais