O Brasil no Contexto Internacional: A Visão de uma Agência de Rating

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1 O Brasil no Contexto Internacional: A Visão de uma Agência de Rating Regina Nunes Presidente Standard & Poor s Brasil Copyright 2010 Standard & Poor s Financial Services LLC, a subsidiary of The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved.

2 Agenda O que são ratings de crédito soberano? A elevação do Brasil ao grau de investimento. Metodologia dos ratings soberanos Panorama econômico global & regional Brasil e seus pares 2.

3 O que são ratings de crédito soberano? Os ratings soberanos da S&P SÃO: Nossa avaliação sobre a capacidade e a disposição de um governo soberano para honrar, completa e pontualmente, o serviço de sua dívida. Uma estimativa comparativa, de abrangência global, da probabilidade de default. Foca-se em fundamentos de médio prazo, ao longo de ciclos de crescimento, de taxas de juros, de commodities e políticos. Os ratings soberanos da S&P NÃO SÃO: Ratings de risco-país ou rankings de investimento de países. Não são uma recomendação de compra ou venda de um título, ou um prognóstico sobre a volatilidade de um título. 3.

4 Escala Global x Escala Nacional de Ratings Escala Global Grau de Investimento AAA BBB- Grau Especulativo BB+ SD Dívida em moeda local, moeda estrangeira, +/- em cada categoria de rating, perspectiva de ratings Escala Nacional Brasil México Rússia br+rating mx+rating ru+rating Nota: As escalas nacionais não são comparáveis entre si nem com a escala global. 4.

5 Ratings atribuídos pela Standard & Poor s SD/D C CC Rising star B CCC BBB- BB+ BBB A Falling Angel AA AAA AAA : Melhor qualidade de crédito BB+/BBB- : Divisão entre o GRAU DE INVESTIMENT e o GRAU ESPECULATIVO: Fontes adequadas para honrar o serviço da dívida D ou SD : DEFAULT Única categoria não prospectiva 5.

6 Ratings de crédito soberano da S&P 124 governos soberanos avaliados em todo o mundo. 26 governos soberanos avaliados na América Latina e Região do Caribe Os ratings medem a posição creditícia relativa de um governo em comparação àquela de seus pares e à de outros emissores globais. 6.

7 Ratings soberanos: América Latina e Caribe (Maio de 2010) Chile A+/AA Aruba A-/A- Bahamas BBB+/BBB+ Trinidad & Tobago A/A+ Barbados BBB/BBB+ México BBB/A Montserrat BBB-/BBB- Brasil BBB-/BBB+ Peru BBB-/BBB+ Colômbia BB+/BBB+ Panamá BB+/BB+ Costa Rica BB/BB+ Guatemala BB/BB+ El Salvador BB/BB Uruguay BB-/BB- Venezuela BB-/BB- Suriname B+/BB- Honduras B/B República Dominicana B/B Belize B/B Paraguai B/B Bolívia B/B Argentina B- /B- Granada B-/B- Jamaica B-/B- Equador CCC+/CCC+ Perspectiva/CreditWatch dos Ratings: Estável, Positiva, Negativa Rating: Moeda estrangeira / Moeda local 7.

8 Cenário econômico mundial (%) e 2011e 0 Mundo E.U.A. Zona do Euro & Reino Unido Ásia (exceto Japão) América Latina Europa Oriental 8.

9 América Latina apresentará uma recuperação sólida em 2010 Recuperação de 4,8% em 2010, após contrair-se 1,9% em 2009 Mercados emergentes vão liderar o crescimento global. Perspectivas econômicas para os EUA e Europa comparativamente mais fracas Preços favoráveis para as commodities Retomada dos fluxos de capital Países com fortes dinâmicas de demanda doméstica e/ou com vínculos comerciais com a Ásia devem se sair melhor. Aumento de inflação e taxas de referência da política monetária começam a apertar Política fiscal ainda se mantém expansiva em 2010, mas mais moderada do que em

10 Contração econômica limitada e uma retomada sólida ao crescimento (%) ,5 2,1 6,1 Real GDP Growth (% chg, weighted by GDP share) 4,6 5,5 5, f 2011-f 4,3-1,9 4,8 4,4 LatAm Average real weighted GDP growth (3,6%)

11 Taxas de crescimento dos países e perspectivas inflacionárias e 2011e ARGENTINA PIB Real Preços ao Consumidor* BRASIL PIB Real (0.2) Preços ao Consumidor CHILE PIB Real (1.5) Preços ao Consumidor COLÔMBIA PIB Real Preços ao Consumidor *Dados oficiais e-estimativa 11.

12 Taxas de crescimento dos países e perspectivas inflacionárias e 2011e MÉXICO PIB Real (6.5) Preços ao Consumidor PANAMÁ PIB Real Preços ao Consumidor PERU PIB Real Preços ao Consumidor VENEZUELA PIB Real (3.3) (1.0) 4.0 Preços ao Consumidor

13 Fim da recessão no segundo ou terceiro trimestre de 2009 Crescimento real do PIB trimestral em relação ao trimestre anterior (S.A.) 3ºT08 4ºT08 1ºT09 2ºT09 3ºT09 4ºT09 Argentina 1.5 (0.9) (0.4) Brasil 1.4 (3.5) (0.9) Chile (0.8) (2.5) (0.7) (0.1) Colômbia 0.4 (1.5) México (0.1) (1.9) (6.9) Peru 2.5 (0.6) (1.8) (1.2)

14 exceto na Venezuela Crescimento real do PIB Trimestral em relação ao ano anterior 3ºT08 4ºT08 1ºT09 2ºT09 3ºT09 4ºT09 Argentina (0.8) (0.3) 2.6 Brasil (2.1) (1.6) (1.2) 4.3 Chile (2.1) (4.5) (1.4) 2.1 Colômbia 3.1 (1.4) (0.4) (0.3) (0.3) 2.9 México 1.6 (1.1) (7.9) (10.0) (6.1) (2.3) Panamá Peru (1.2) (0.6) 3.4 Venezuela (2.6) (4.6) (5.8) 14.

15 Exposição a commodities geralmente alta (% de participação no volume total de exportações) 94% 66% 53% 66% 66% 75% 20% Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru Venezuela 15.

16 16. Preços das commodities Reuters/Jefferies CRB IX JP Morgan Copper JP Morgan Crude Oil JP Morgan Gold JP Morgan Nickel Steel Flat Index /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/ /1/2 010 Fontes: JPMorgan, Reuters/Jefferies, e Bloomberg.

17 Normalização dos mercados de capital local e global Vasto volume de emissões globais por parte de governos e setor privado latino-americanos. Empréstimos bancários no mercado doméstico recuperando-se lentamente em relação à estagnação de Exceção é o Brasil, com um volume robusto de empréstimos liderado pelos bancos controlados pelo governo. Fluxos de capital, atraídos pelas perspectivas de crescimento favoráveis e pela combinação de política fiscal e monetária, contribuíram para a valorização das moedas locais. 17.

18 Bond Spreads: EMBIG v. América Latina LatAm EMBIG EMBIG /2/2007 5/2/2007 9/2/2007 1/2/2008 5/2/2008 9/2/2008 1/2/2009 5/2/2009 9/2/2009 1/2/2010 5/2/2010 Fontes: JPMorgan e Bloomberg. 18.

19 Bond Spreads LatAm EMBIG EMBIG Brazil Mexico Panama Peru Chile /1/2009 2/5/2009 2/9/2009 2/1/2010 2/5/2010 Fontes: JPMorgan e Bloomberg. 19.

20 Bond Spreads 5,000 4,500 4,000 3,500 3,000 LatAm EMBIG EMBIG Arge ntina Ecuador Venezuela 2,500 2,000 1,500 1, /2/2009 5/2/2009 9/2/2009 1/2/2010 5/2/2010 Fontes: JPMorgan e Bloomberg. 20.

21 Política monetária deve ficar mais restritiva Taxas de Referência da Política Monetária Brasil Colômbia (%) Peru Chile México 0 ja n/08 mai/08 set/08 ja n/09 mai/09 set/09 ja n/10 mai/10 21.

22 Índices de inflação em ascensão IPC Anual (%) 2009 Set Out Nov Dez 2010 Jan Fev Mar Abr Argentina Brasil Chile* (1.08) (1.94) (2.27) (1.38) (1.32) Colômbia México Panamá Peru Venezuela *Série histórica do Chile apresenta uma quebra a partir de janeiro de Taxas de inflação do IPC de Caracas. 22.

23 Índices de inflação em ascensão IPC Mensal (%) Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Argentina Brasil Chile 1.14 (0.01) (0.40) (0.38) Colômbia (0.11) (0.13) (0.07) México (0.32) Panamá (0.56) Peru (0.09) 0.12 (0.11) Venezuela* *Taxa de inflação do IPC de Caracas. 23.

24 Riscos para a perspectiva econômica da América Latina Fatores Negativos Maior pressões nos mercados de crédito globais frente a estresses soberanos. Retirada dos estímulos monetários nas economias desenvolvidas. Não-confirmação da esperada recuperação dos EUA Superaquecimento seguido de forte desaceleração na China Atraso na retirada das políticas contracíclicas na América Latina Fatores Positivos Uma recuperação mais forte nos EUA e/ou na Europa China, e preços das commodities, mais fortes Dinâmicas da demanda doméstica regional ainda mais sólidas 24.

25 Resiliência em possibilita enfrentar riscos em Reflete fundamentos macroeconômicos mais fortes A ausência das instabilidades macroeconômicas Endividamento externo e necessidades de financiamento (constituídas de reservas internacionais) menores Índices mais baixos (fiscal) de endividamento em relação ao PIB, melhor composição de dívida Regimes de câmbio flutuante e metas de inflação Sistemas bancários mais sólidos Maior capacidade dos governo (e corporações) de se financiarem no mercado doméstico Por consequência, acesso a financiamentos preventivos multilaterais em meio ao aperto de crédito global. Capacidade sem precedente, ainda que moderada, de implementar políticas fiscal e monetária contracíclicas vão atenuar, ou pelo menos não exacerbar, a contração econômica 25.

26 Dívida externa, líquida de ativos líquidos menor Dívida Externa Líquida / CAR* (% chg, weighted by GDP share) (%) f 2011-f *CAR Ingressos na Conta de Transações Correntes 26.

27 Necessidades de financiamento externo bruto mais baixas (%) Necessidades de Financiamento Externo / Reservas Utilizáveis (% chg, weighted by GDP share) f 2011-f 27.

28 Menor nível de dívida fiscal (%) Dívida Líquida do Governo Geral / PIB (% chg, weighted by GDP share) f 2011-f 28.

29 Melhora dos déficits fiscais (%) 0 Balanço do Governo Geral (Déficit) / PIB (% chg, weighted by GDP share) (1,4) (1,3) (1,5) (0,9) (0,9) -3-3 (2,7) (2,6) (2,2) -4-4 (3,7) (3,4) f 2011-f 29.

30 Indicadores Selecionados PIB-média ponderada p p Desempenho Econômico PIB Real (% variação) 0,5 2,1 6,1 4,6 5,5 5,7 4,3-1,9 4,8 4,4 Preços ao Consumidor (% variação) 5,2 9,7 6,3 3,5 5,2 5,5 8,7 7,3 7,4 6,7 Contas Externas Balanço da Conta Corrente / PIB, % -0,7 0,6 1,0 1,5 1,7 0,5-0,6-0,4-1,1-1,1 Balança Comercial / PIB, % 1,9 2,9 3,2 3,6 3,6 2,4 1,5 1,6 1,1 0,8 IED Líquido / PIB, % 2,9 2,0 2,3 2,1 0,9 2,4 2,2 1,2 1,5 1,3 Necessidades de Financiamento Externo Bruto/Reservas Utilizáveis+CAR*, % Dívida Externa / CAR*, % Dívida Externa Líquida / CAR*, % Dívida Externa do Setor Público / CAR*, % Dívida ext. Líquida do Setor Público / CAR*, % Desempenho Fiscal Balanço do Governo Geral / PIB, % -3,7-2,7-1,4-1,3-1,5-0,9-0,9-3,4-2,6-2,2 Balanço Primário do Governo Geral / PIB, % 0,9 1,7 2,4 2,7 2,4 2,7 2,5-0,2 0,6 0,8 Estoque da Dívida Dívida do Governo Geral / PIB, % Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, % *CAR Ingressos na Conta de Transações Correntes 30.

31 Perfil de Crédito do Brasil Oito ações de rating positivas consecutivas desde maio de 2003 Compromisso com políticas pragmáticas, mesmo em tempos de crise econômica internacional Declínio das vulnerabilidades fiscais e externas Perspectiva de crescimento econômico mais forte Transformação dos mercados de capitais locais em andamento 31.

32 Histórico dos Ratings Soberanos do Brasil Moeda Local Moeda Estrangeira 30 de Abril de 2008 BBB+/Estável/A-2 BBB-/Estável/A-3 16 de maior de 2007 BBB/Positiva/A-3 BB+/Positiva/B 22 de nov. de 2006 BB+/Positiva/B BB/Positiva/B 28 de fev. de 2006 BB+/Estável/B BB/Estável/B 8 de nov. de 2005 BB/Positive/B BB-/Positiva/B 17 de set. de 2004 BB/Estável/B BB-/Estável/B 11 de dez. de 2003 BB/Estável/B B+/Positiva/B 29 de abril de 2003 BB/Estável/B B+/Estável/B 2 de julho de 2002 BB/Negativa/B B+/Negativa/B 9 de ago. de 2001 BB+/Negativa/B BB-/Negativa/B 3 de jan. de 2001 BB+/Estável/B BB-/Estável/B 32.

33 Ações de Rating Mais Recentes 16 de maio de 2007, os ratings de crédito soberano de longo prazo em moeda estrangeira e local do Brasil foram elevados: Moeda estrangeira em um degrau de BB para BB+ Moeda local em dois degraus de BB+ para BBB...mantendo a perspectiva positiva dos ratings de longo prazo Reafirmados em 21 de dezembro de 2007, após a derrota da CPMF 30 de abril de 2008, O rating de crédito soberano de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil foi elevado para BBB- e o rating em moeda local para BBB+; perspectiva alterada para estável Ratings reafirmados em 6 de abril de 2009 e em 8 de dezembro de 2009 após a resposta adequada do governo à crise financeira internacional 33.

34 Grau de Investimento Atingir e manter o Grau de Investimento depende do posicionamento e do compromisso do governos com as políticas adotadas e também do desempenho de vários indicadores econômicos Apenas 14 governos soberanos (do total de 124) subiram de BB+ para BBB- México Brasil Peru Nove governos soberanos foram rebaixados da categoria de grau de investimento para a de grau especulativo Colômbia Uruguai 34.

35 Grau de Investimento Desde 1975, em média, um em cinco governos soberanos na categoria BB teve seus ratings elevados para a categoria grau de investimento em um período de cinco anos México 7 anos África do Sul 6 anos Índia 16 anos Brasil 4 anos Peru 7 anos 35.

36 Como o Brasil se Compara com Outros Governos Soberanos? Brasil BBB-/BBB+ Rússia BBB/BBB+ Índia BBB-/BBB- China A+/A+ México BBB/A África do Sul BBB+/A+ Peru BBB-/BBB+ Outlook: Stable, Positive, Negative 36.

37 Brasil: Ratings de Crédito Soberano Suporte Uma estrutura macroeconômica consistente e um histórico de continuidade nas políticas adotadas ao longo das transições de governo; Dívida externa líquida inferior a 3% dos ingressos na conta de transações correntes (CAR, na sigla em inglês) Perfil da dívida do governo vem se alinhando aos de créditos soberanos em grau de investimento Restrições: Dívida líquida do governo geral e carga de juros elevadas Inflexibilidade orçamentária face a um elevado volume de gastos atuais Barreira estruturais que limitam o investimento e o crescimento em comparação com outras economias emergentes 37.

38 Metodologia de Ratings Soberanos Abordagem é quantitativa e qualitativa Risco Político Estrutura Econômica & Perspectivas de Crescimento Política Fiscal/Estabilidade Estabilidade Monetária Externa Liquidez Cargas de Endividamento dos Setores Público & Privado 38.

39 Estabilidade Política A estabilidade política aumenta a capacidade e a disposição do governo para pagar sua dívida? Há previsibilidade nas políticas e consenso político ao longo das transições de poder? Quais são as perspectivas de a prudência nas políticas sustentar os investimentos, o crescimento, o comércio e a melhora fiscal? No Brasil, ainda é politicamente difícil promover uma agenda de reformas ideal 39.

40 Estrutura de Crescimento & Perspectivas Tendência ou perspectivas de crescimento no médio prazo versus crescimento de um ano A economia é? Diversificada, competitiva, orientada ao comércio exterior Força do setor privado Profundidade dos mercados de capitais locais O clima de investimentos é estável e recebe o suporte das políticas macro e microeconômicas? 40.

41 PIB Real (% Variação) (%) Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China Avg 2010 f 2011 f 41.

42 PIB Real per Capita (% Variação) (%) Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China Avg 2010f 2011f 42.

43 Investimento Doméstico Bruto / PIB, % (%) Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China Avg 2010f 2011f 43.

44 Exportações / PIB, % 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China Avg 2010f 2011f 44.

45 Desafios para um Maior Crescimento a Médio Prazo Infraestrutura e Energia Custo Brasil Mercados de trabalho Liberalização do comércio Baixo custo e maior disponibilidade de capital Carga de impostos nível e composição 45.

46 Balanço Fiscal do Governo Geral / PIB, % (%) Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China ave. 2010f 2011f 46.

47 Balanço Primário do Governo Geral / PIB, % (%) Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China ave. 2010f 2011f 47.

48 Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, % f 2011f 48.

49 Juros do Governo Geral/ Receita do Governo Geral, % 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5, f 2011f 49.

50 Dívida Líquida do Governo Geral / PIB, % (%) Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China ave. 2010f 2011f 50.

51 Juros / Receita do Governo Geral, % 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Brazil BBB Median Mexico Peru India Russia China ave. 2010f 2011f 51.

52 Desafios da Política Fiscal Reduzir mais a carga de dívida Compromisso contínuo com o superávit primário Política fiscal menos expansionista Flexibilidade Fiscal Composição e nível de gastos Vinculação de receitas Previdência Social Simplificação do regime de impostos e eventualmente uma carga menor Prolongar os vencimentos e a duration da dívida doméstica 52.

53 Performance Externa A reversão significativa da posição da balança comercial e da conta corrente do Brasil reflete fatores estruturais e cíclicos A volta de um déficit modesto na conta corrente do País não é necessariamente problemática Que tipo de financiamento -- investimento estrangeiro direto, dívida, equity? 53.

54 Dívida Externa Líquida / CAR*, % f 2011f -50 *CAR Ingressos na Conta de Transações Correntes 54.

55 Dívida Externa Líquida / CAR*, % (%) Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China Avg 2010f 2011f *CAR Ingressos na Conta de Transações Correntes 55.

56 Necessidade de Financiamento Externo Bruto / CAR* + Reservas Internacionais 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China Gross ext. fin. needs / CAR + use. res. 2010f 2011f *CAR Ingressos na Conta de Transações Correntes 56.

57 Serviço da Dívida Externa (exceto Curto Prazo) / CAR*, % 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 Brazil Median BBB Mexico Peru India Russia China Ext. debt service (excl STD) / CAR (%) 2010f 2011f *CAR Ingressos na Conta de Transações Correntes 57.

58 Note: Business Unit Legal Disclaimers differ by Business Unit. Please contact Brand Management to obtain the appropriate disclaimer for your business/product/use. Every PowerPoint presentation MUST contain a legal disclaimer. 58.

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