Macro Latam Mensal Revisão de cenário

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1 Macro Latam Mensal Revisão de cenário abril de 2014 Página Economia global Momento positivo nos mercados emergentes, mas crescimento continua fraco 3 A atividade nos EUA continua melhorando sem pressionar o mercado de trabalho e o crescimento na China deverá melhorar. Esse ambiente global está se mostrando favorável para as economias emergentes, mas os riscos persistem. Brasil Alimento para a inflação 6 Alimentos e administrados adicionam pressão à inflação. O Copom sinalizou o fim do ciclo de alta nos juros, mas a inflação pressionada pode demandar uma alta adicional em maio. México Sinais iniciais de recuperação 13 Apesar do fraco desempenho da economia no começo do ano, indicadores recentes sugerem aceleração. É provável que o peso mexicano apresente desempenho superior frente a outras moedas flutuantes da região. Chile Primeiro passo do programa de reforma do governo 15 A presidente Michelle Bachelet apresentou uma proposta de reforma tributária ao Congresso. Em linhas gerais, a reforma está consistente com suas promessas de campanha. A economia chilena continua crescendo lentamente após um 4T13 fraco. Peru Revisões metodológicas elevam expectativa de crescimento 19 O crescimento de 2013 foi revisto de 5,0% para 5,6% devido a revisão do cálculo do PIB. A inflação caiu para 3,38% em março, ainda acima do limite superior da meta do banco central. Colômbia Recuperação continua 22 O PIB da Colômbia aumentou 4,9% no 4T13, levando a uma expansão melhor do que o esperado em 2013 (4,3%), impulsionado pelo forte crescimento do investimento. O plano do governo de investimento em infraestrutura deve ter início neste mês através de leilões de concessões de estradas. Argentina Um inverno frio 26 O governo vai reduzir os subsídios para gás e consumo de água. A remoção de subsídios e as colocações de títulos no mercado doméstico visam reduzir o financiamento inflacionário do Tesouro pelo banco central. A atividade continua fraca, apesar de ligeira melhora em fevereiro. Commodities Reversão parcial 28 A sinalização de estímulos moderados na China levou as commodities metálicas a recuperar parte das quedas verificadas até o começo de março. Melhores condições climáticas em regiões produtoras levam diversas commodities agrícolas a devolver parte das altas recentes. Milho e soja seguiram em alta. Pesquisa macroeconômica Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

2 Calmaria nos emergentes, futuro mais incerto Parece ser o ambiente ideal para as economias emergentes. A atividade nos EUA continua se recuperando sem pressionar muito o mercado de trabalho, mantendo as taxas de juros de mercado em níveis moderados. O crescimento na China deverá melhorar no 2T14, em resposta ao minipacote de estímulos do governo para estabilizar a economia. Esse clima mais calmo abre espaço para que os fluxos de capital voltem a países emergentes, aproveitando o diferencial de juros em relação às economias desenvolvidas (especialmente em economias, como o Brasil, que aumentaram as taxas de juros recentemente). Entretanto, é preciso cautela. O cenário mais provável ainda é de alta nos juros de mercado nos EUA num futuro não tão distante, e há incertezas na China, principalmente em relação ao seu sistema financeiro. Ao mesmo tempo, o crescimento econômico em muitas economias emergentes continua decepcionando. Sendo assim, apesar do atual sentimento favorável, a volatilidade nos mercados pode voltar. Na América Latina, o crescimento continua fraco no Chile, México e Peru, apesar dos estímulos monetários implementados desde o ano passado. No Peru e no México, entretanto, há sinais de recuperação econômica. Entre os temas locais, destaca-se a reforma fiscal no Chile enviada neste mês ao Congresso, que busca aumentar a arrecadação para financiar uma reforma educacional. O Brasil vem sendo particularmente beneficiado pelos influxos de capitais, o que reduziu o risco país e apreciou o câmbio. Nesse ambiente, o Banco Central (BC) sinalizou a proximidade do fim do ciclo de alta de juros. Mas alguns fatores domésticos mantêm a incerteza: a aceleração da inflação de alimentos, preços administrados desalinhados e incertezas no setor elétrico. Na Argentina, o ambiente global vem dando fôlego adicional ao país, ajudando a estabilizar os mercados no curto prazo. O governo começou a reduzir os subsídios fiscais, o que pode melhorar as contas públicas. Apesar do alívio externo, ainda esperamos um ajuste na economia neste ano: uma nova desvalorização do câmbio e a um aumento na taxa de juros. Cordialmente, Ilan Goldfajn e equipe de macroeconomia Revisão de Cenário Mundo América Latina e Caribe Atual Anterior Atual Anterior Atual Anterior Atual Anterior PIB - % 3,4 3,4 3,6 3,6 PIB - % 2,0 2,0 2,8 2,8 Brasil México Atual Anterior Atual Anterior Atual Anterior Atual Anterior PIB - % 1,4 1,4 2,0 2,0 PIB - % 3,0 3,0 3,8 3,8 BRL / USD (dez) 2,45 2,55 2,55 2,55 MXN / USD (dez) 13,2 13,2 13,2 13,2 Taxa de Juros - (dez) - % 11,00 11,00 12,50 12,00 Taxa de Juros - (dez) - % 3,50 3,50 4,50 4,50 IPCA - % 6,5 6,2 6,5 6,0 IPC - % 3,7 3,7 3,2 3,2 Argentina Chile Atual Anterior Atual Anterior Atual Anterior Atual Anterior PIB - % -3,0-3,0 0,0 0,0 PIB - % 3,3 3,6 4,0 4,2 ARS / USD (dez) 11,0 11,0 14,3 14,3 CLP / USD (dez) BADLAR - (dez) - % 40,0 40,0 30,0 30,0 Taxa de Juros - (dez) - % 3,50 3,50 4,00 4,00 IPC - % (estimativas privadas) 37,0 37,0 27,0 27,0 IPC - % 2,8 2,8 3,0 3,0 Colômbia Peru Atual Anterior Atual Anterior Atual Anterior Atual Anterior PIB - % 4,5 4,5 4,5 4,5 PIB - % 5,6 5,3 5,6 5,6 COP / USD (dez) PEN / USD (dez) 2,90 2,90 2,95 2,95 Taxa de Juros - (dez) - % 3,75 3,75 4,25 4,25 Taxa de Juros - (dez) - % 4,00 4,00 4,00 4,00 IPC - % 2,9 2,9 3,0 3,0 IPC - % 3,0 3,0 2,5 2,5 Página 2

3 Economia global Momento positivo nos mercados emergentes, mas crescimento continua fraco A atividade nos EUA continua melhorando sem pressionar o mercado de trabalho, mantendo as taxas de juros dos títulos do Tesouro em níveis moderados. O crescimento na China deverá melhorar no 2T14, em resposta ao minipacote de estímulos do governo para estabilizar a economia. Esse ambiente global está se mostrando favorável para as economias emergentes. O momento positivo pode continuar por um tempo, mas os riscos persistem e o crescimento permanece fraco. A atividade econômica nos EUA está melhorando após um período de fraqueza durante o inverno excepcionalmente rigoroso. Esperamos que o crescimento anualizado do PIB acelere para 3,7% no 2T14, de 1,1% no 1T14. A aceleração nos EUA está ocorrendo sem sinais de pressão no mercado de trabalho. Dessa forma, as taxas de juros dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos permanecem em níveis moderados. Na China, o crescimento deverá melhorar no 2T14 após um 1T14 fraco, dado que os formuladores de políticas anunciaram um minipacote de estímulo econômico para estabilizar a atividade. A política monetária na zona do euro e no Japão continuará bastante expansionista. A zona do euro poderá expandir a política monetária ainda mais, caso a inflação se mantenha em seu atual nível baixo. Já o Japão pode aumentar seu programa de afrouxamento quantitativo, se a demanda interna for muito afetada pelo o aumento do IVA no dia 1º de abril. Esse ambiente global com crescimento melhor e sem aperto das condições monetárias (nos EUA) está se mostrando benéfico para os mercados emergentes. O fluxo em busca de retornos mais elevados está de volta, beneficiando países, como o Brasil, que aumentaram as taxas de juros nos últimos 12 meses. Esse impulso para as economias emergentes pode continuar por um tempo, mas os riscos permanecem. Os fundamentos de crescimento não melhoraram nos países em desenvolvimento. E ainda acreditamos que as taxas de juros nos EUA aumentarão em ritmo mais rápido do que o atualmente implícito nos mercados. EUA - a melhora da atividade ainda não levou a aumento dos juros de mercado Criação de empregos volta à tendência, mas inflação de salários sob controle em milhares por %, var. ante mesmo 3,50% mês mês do ano anterior 3,25% Rendimentos médios por hora 3,00% (dir.) Criação mensal de 2,75% emprego 2,50% 0 abr-12 nov-12 jun-13 jan-14 Fonte: BLS, Itaú 2,25% 2,00% 1,75% 1,50% 1,25% 1,00% Os dados de março indicam uma recuperação econômica, após a desaceleração causada pelo inverno. O índice ISM do setor manufatureiro aumentou para 53,7 (de 53,2), enquanto o do setor de serviços avançou para 53,1 (de 51,3). As vendas de veículos subiram para 16,3 milhões (em termos anualizados), frente a 15,3 milhões em fevereiro. Por fim, a média móvel de três meses da criação de postos de trabalho acelerou de 129 mil para 188 mil por mês. Os dados são consistentes com uma melhora significativa no crescimento do PIB no 2T14. Acreditamos que o PIB tenha expandido 1,1% em Página 3

4 termos anualizados no 1T14 e atingirá 3,7% no 2T14. Para o ano, as perspectivas econômicas permanecem praticamente inalteradas. Mantemos a projeção do PIB de 2,8% em 2014, e 3,1% em Os dados econômicos melhores permitem que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) continue reduzindo suas compras de ativos em US$ 10 bilhões por reunião. Atualmente, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ainda compra US$ 55 bilhões em títulos do governo por mês. Assumindo que a redução das compras continue em ritmo semelhante, o Fed deverá finalizar seu programa em outubro. Esperamos aumento nas taxas de juros no 2T15, em linha com sinalizações do Fed. O Fomc indicou ser "adequado manter o intervalo atual da taxa de juros dos fed funds por um tempo considerável após o fim do programa de compra de ativos". Em março, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, a presidente Janet Yellen afirmou que "um tempo considerável" poderia ser entendido como cerca de seis meses. A ata da reunião, divulgada posteriormente, não corroborou esse horizonte bem especifico de meses. Mesmo assim, se o programa de compra de ativos de fato terminar em outubro, nos parece razoável esperar o primeiro aumento das taxas de juros em meados de Há riscos de que o Fed precise normalizar suas taxas de juros em ritmo mais acelerado do que o atualmente implícito nos mercados. À medida que a recuperação econômica avança, os ventos contrários restantes para a economia dos EUA, as perspectivas do mercado de trabalho devem melhorar substancialmente. Em nossa opinião, ficará cada vez mais difícil para alguns membros do Fomc recomendar a manutenção de uma política monetária muito expansionista até o final de Ao longo do tempo, acreditamos que o Comitê gravitará gradualmente de volta a uma política monetária mais convencional, como os prescritos pela chamada regra de Taylor. Como resultado, continuamos projetando um aumento dos juros do título do Tesouro dos EUA de 10 anos para 3,45% no fim de 2014, acima do que está atualmente implícito nas taxas de juros a termo. No entanto, o aumento dos juros pode levar mais tempo do que antecipávamos. Até agora, a melhora econômica não pressionou o mercado de trabalho. De fato, a criação de postos de trabalho voltou a um ritmo sólido, mas o aumento dos salários permanece modesto. O aumento líquido na criação de postos de trabalho totalizou 192 mil em março (ver gráfico). A média de três meses atingiu 188 mil, o que é consistente com o ritmo de crescimento do PIB que esperamos para a economia dos EUA neste ano. No entanto, o aumento nominal no salário médio por hora dos trabalhadores apenas recentemente superou 2,0% em relação ao ano anterior (ver gráfico), um nível que não desperta preocupações inflacionárias no Fomc. China - estímulos moderados melhoram o crescimento no curto prazo O índice PMI da indústria subiu apenas 0,1 ponto, para 50,3 em março, sugerindo que a atividade não conseguiu se recuperar após o fraco início de ano. Os principais componentes do PMI, como o subíndice de novas encomendas, também não sugerem uma melhora adiante, provavelmente devido à demanda doméstica mais fraca. O lado externo é mais promissor, com o subíndice de novas encomendas de exportação aumentando para 50,1 em março, de 48,2 em fevereiro. No entanto, a atividade econômica deverá melhorar no 2T14, em resposta aos estímulos do governo. Estimamos que o crescimento do PIB tenha desacelerado para 6,2% anualizados no 1T14 em relação ao trimestre anterior. Esse ritmo está abaixo do nível de crescimento com o qual os formuladores de políticas na China se mostravam confortáveis (entre 7% e 7,5%, em nossa opinião). Dessa forma, o Conselho de Estado chinês anunciou um minipacote de estímulos para melhorar o crescimento. As medidas incluem: (i) aceleração da construção de ferrovias, particularmente na região Centro-Oeste; (ii) melhora no financiamento da habitação social; (iii) redução de impostos para Página 4

5 Variação % desde 28 de fevereiro Macro Latam Mensal abril de 2014 pequenas e médias empresas; e (iv) menores custos de financiamento para empresas não financeiras. Achamos que algumas dessas medidas terão um impacto rápido na economia. Esperamos que o crescimento do PIB acelere para 7,0% no 2T14 em relação ao trimestre anterior. Para o médio prazo, nossa expectativa ainda é de desaceleração gradual da economia e foco nas reformas. O ministro da Fazenda, Lou Jiwei, afirmou que a criação de empregos e a inflação são mais importantes do que a meta de crescimento. Em geral, os formuladores de políticas econômicas na China estão demonstrando um compromisso com as reformas, com a intenção de alcançar um crescimento mais sustentável (ainda que menor) no médio prazo. Mantemos nossa projeção do PIB de 7,2% em 2014, mas reduzimos nossa projeção de 7,2% para 7% em Mercados emergentes - impulso positivo para os preços dos ativos, mas crescimento continua fraco PMI de Emergentes (ex-china) em baixa PMI da industria Fonte: Markit, Itaú China Emergentes ex-china Desenvolvidos Diferencial de juros vem influenciando taxas de câmbio 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% -1% MXN HUF THB COP PLN CLP ZAR INR RUB BRL TRY -2% 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Diferencial de juros (p.p) Página 5 O ambiente externo tem sido mais benigno para os mercados emergentes. A economia dos EUA está melhorando, enquanto as taxas de juros dos títulos do Tesouro dos EUA permanecem em nível moderado. O crescimento da China deve melhorar no 2T14 com o minipacote de estímulos do governo. E os riscos relacionados à Ucrânia diminuíram, pelo menos por enquanto. Nesse ambiente externo mais calmo, os preços dos ativos nos mercados emergentes podem oferecer uma relação de risco-retorno atraente. Alguns países aumentaram as taxas de juros no ano passado e agora possuem um diferencial significativo em relação às economias desenvolvidas. De fato, desde fevereiro, as moedas dos países com diferencial de juros maior apreciaram mais, indicando que os investidores estão explorando esse diferencial. Recomendamos alguma cautela, no entanto, já que a perspectiva de crescimento em muitas economias emergentes continua fraca. O índice PMI agregado nos mercados emergentes (exceto China), por exemplo, continua caindo, sugerindo que a atividade continua fraca em várias economias (ver gráfico). Fonte: Bloomberg, Itaú Com perspectivas de crescimento ainda fracas, as economias com fundamentos mais frágeis ainda estão expostas a oscilações das condições financeiras globais. Commodities - reversões parciais O Índice de Commodities Itaú (ICI) subiu 0,6% desde meados de março. A quebra por componentes mostra alta dos preços de metais (3,6%) e agrícolas (0,7%) e preços mais baixos relacionados ao petróleo (-1,0%). A melhora nas condições meteorológicas levou algumas commodities agrícolas a registrar reversão parcial de ganhos recentes. A expectativa de medidas de estímulo melhorou o cenário econômico na China e provocou um aumento dos preços dos metais, revertendo parcialmente as perdas recentes. Finalmente, um acordo entre os rebeldes e o governo na Líbia melhorou as perspectivas para as exportações de petróleo do país. Nosso cenário, de

6 maneira geral, já assumia esses resultados. Sendo assim, mantemos nossas projeções para o fim de ano, o que implica numa queda de 1,9% do ICI em relação aos níveis recentes (-1,9% sobre o ano anterior). Os preços agrícolas tiveram um desempenho misto desde meados de março. Por um lado, os preços do milho e da soja subiram 6,2% e 2,9%, respectivamente, refletindo uma demanda forte e expectativas mais baixas para a safra de soja do Brasil. Por outro lado, a melhora das condições meteorológicas levou ocasionou uma queda nos preços do trigo, açúcar, algodão e café. Particularmente, a precipitação normal em regiões produtoras do Brasil reduziu as preocupações com as safras de cana-de-açúcar e café. No entanto, acreditamos que as condições climáticas recentes não serão suficientes para compensar as perdas causadas pela seca em janeiro. Assim, projetamos que os preços do café e do açúcar subirão novamente ao longo do ano. Os preços do petróleo do tipo WTI continuam superando os preços do tipo Brent. Os preços do WTI subiram levemente, ainda afetados pelas retiradas líquidas de petróleo bruto armazenado na região de Cushing. Enquanto isso, os preços do Brent caíram desde meados de março, refletindo o acordo alcançado entre os rebeldes e o governo na Líbia. O acordo provavelmente levará a uma recuperação das exportações de petróleo da Líbia nos próximos meses. Mantemos nossas projeções de fim de ano para os preços do petróleo Brent (US$ 105/bbl) e WTI (US$ 101/bbl). Projeções: Economia mundial P 2015P Economia mundial Crescimento do PIB Mundial - % -0,4 5,2 3,9 3,2 2,8 3,4 3,6 EUA - % -2,8 2,5 1,8 2,8 1,9 2,8 3,1 Zona do Euro - % -4,3 2,0 1,5-0,6-0,4 1,1 1,5 Japão - % -5,5 4,7-0,4 1,4 1,5 1,1 1,3 China - % 9,2 10,4 9,3 7,8 7,7 7,2 7,0 Taxas de juros e moedas Fed funds - % 0,1 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 1,3 USD/EUR - final de período 1,43 1,34 1,30 1,32 1,37 1,30 1,30 YEN/USD - final de período 92,1 81,5 77,6 86,3 103,6 110,0 110,0 Índice DXY* 76,8 80,0 79,6 79,8 80,3 83,7 83,7 * O DXY é um índice para o valor internacional do dólar americano, que mede seu desempenho em relação a uma cesta de moedas incluindo: euro, iene, libra, dólar canadense, franco suíço e coroa sueca. Fontes: FMI, Haver e Itaú. Brasil Alimento para a inflação Alimentos e administrados adicionam pressão à inflação: elevamos a projeção para o IPCA deste ano de 6,2% para 6,5%. Para 2015, elevamos a projeção de 6% para 6,5%, incorporando algum ajuste de preços defasados. Acreditamos que a valorização do real seja temporária, embora possa durar por algum tempo. Reduzimos a projeção da taxa de câmbio de 2,55 para 2,45 reais por dólar para o fim deste ano, mas mantemos a projeção em 2,55 reais por dólar para o fim de A surpresa positiva de atividade no primeiro trimestre não altera a expectativa para o ano. Mantemos a projeção de crescimento do PIB em 1,4% para 2014, e em 2,0% para A política fiscal segue com dificuldade para o ajuste: mantemos a projeção de superávit primário em 1,3% para 2014, e em 1,7% para O Copom sinalizou o fim do ciclo de alta nos juros, mas a inflação pressionada pode demandar uma alta adicional em maio. Projetamos a Selic em 11% (ou, no máximo, 11,25%) para o fim deste ano, mas elevamos a projeção de 2015 de 12% para 12,5%. Página 6

7 Alimentos e administrados adicionam pressão à inflação: elevamos a projeção para o IPCA deste ano de 6,2% para 6,5% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% Alimentos pressionam inflação variação em 12 meses IPCA Alimentação no domicílio 5,7% 4,5% 7,3% 6,5% 0% dez-08 dez-09 dez-10 dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 Fonte: IBGE, Itaú Alimentos e transportes elevam a inflação em março. O IPCA subiu 0,92% em março, acima da nossa projeção (0,83%) e da mediana das expectativas de mercado (0,85%). O subgrupo alimentação no domicílio subiu 2,43%, bem acima da nossa estimativa de 1,85%, refletindo, em grande parte, o impacto dos problemas climáticos na oferta de produtos agrícolas. As maiores contribuições de alta vieram de alimentos in natura, carnes e leite. Em 12 meses, o IPCA avançou para 6,15%, ante 5,68% até fevereiro. Além da alimentação, o grupo transportes também exerceu contribuição importante no mês, com destaque para as altas de passagens aéreas, combustíveis e veículo próprio. Nossa projeção preliminar para o IPCA de abril, ainda sob a pressão nos preços de alimentos, aponta variação de 0,83%, com a taxa em 12 meses subindo para 6,45%. Elevamos a projeção para o IPCA do ano de 6,2% para 6,5%, pela incorporação de uma parte do choque de preços dos alimentos e um ajuste para cima na projeção para preços administrados. A forte alta dos preços agrícolas nos levou a aumentar a previsão de alta da alimentação no domicílio neste ano de 6% para 7,3%. Um pouco antes do impacto do choque de preços agrícolas, o subgrupo mostrava uma alta de apenas 4,5% em 12 meses. Com o grupo alimentação mais pressionado, elevamos a projeção para os preços livres de 6,7% para 7,0% (ante 7,3% em 2013). Para os preços administrados, ajustamos a projeção de 4,8% para 5,1%, com a revisão para cima no reajuste para energia elétrica (de 6% para 10%) mais do que compensando a redução para telefonia fixa (de -1% para -4%). O movimento recente de apreciação da taxa de câmbio, caso venha a se tornar mais duradouro, pode trazer algum alívio para a inflação no segundo semestre. Para 2015, elevamos a projeção para o IPCA de 6% para 6,5%, incorporando um ajuste maior dos preços administrados que encontram-se desalinhados. Passamos a trabalhar com alta de 8% para os preços administrados (projeção anterior era de 6%), com reajustes maiores de energia elétrica, gasolina e ônibus urbano. Para os preços livres, projetamos variação de 6,1%. Os preços agrícolas subiram 6,2% em março, com impacto de 1,1 ponto percentual no resultado mensal do IGP-M (1,67%). A escalada dos preços agrícolas revelou o impacto das condições climáticas adversas, marcadas pela estiagem e calor excessivo em importantes regiões produtoras do País. A piora nas condições climáticas afeta a oferta de alimentos in natura e prejudica as pastagens, o que aumenta o custo de produção de carne bovina e leite. No caso da carne bovina, uma fonte adicional de pressão sobre os preços domésticos vem do aumento das exportações em meio à escassez de oferta no mercado internacional. Para o IGP-M, elevamos a projeção do ano de 6,4% para 6,8%. Levando em conta preços agrícolas mais pressionados na margem e seus impactos adicionais nos preços de alimentos no setor industrial e no varejo, elevamos a projeção do IGP-M deste ano para 6,8%. Para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) componente de maior peso no IGP-M projetamos variação de 6,9% no ano, com alta de 6,3% dos preços industriais, e de 8,5% dos preços agrícolas. A redução prevista nos preços da soja (grão e farelo) e do minério de ferro produtos com elevado peso na composição do índice deve evitar uma taxa ainda mais elevada do Índice Geral de Preços (IGP). Para os demais componentes do IGP-M, projetamos 6,4% para o IPC e 7,6% para o INCC. Página 7

8 Câmbio mais apreciado é temporário, mas pode durar mais tempo Apreciação do real em parte explicada por movimento global índice, média móvel 5d Apreciação A taxa de câmbio manteve em março e início de abril a tendência de apreciação iniciada em fevereiro. A apreciação da taxa de câmbio está relacionada a um movimento global de apreciação de moedas emergentes, ao aumento dos juros domésticos e à percepção de parte dos investidores internacionais de que alguns ativos brasileiros estavam excessivamente depreciados reduzir a intensidade das intervenções no mercado. O câmbio mais apreciado pode ajudar no combate às pressões inflacionárias de curto prazo. Declarações recentes de diretores do Banco Central (BC) e do ministro da Fazenda Guido Mantega sugerem conforto com a apreciação recente do câmbio. O movimento também pode levar o BC a Acreditamos que a valorização do real seja temporária, ainda que possa durar por mais algum tempo. Mantemos a visão de que as taxas de juros de mercado nos EUA retomarão sua trajetória ascendente. Domesticamente, pesam o déficit em conta corrente ainda relativamente elevado, as incertezas ligadas aos ajustes econômicos à frente e ao calendário eleitoral. Dessa forma, acreditamos que, ao longo do ano, o câmbio voltará a se depreciar. Reduzimos a projeção de câmbio para 2,45 reais por dólar no fim de 2014 e mantemos a projeção em 2,55 reais por dólar ao fim de Acreditamos agora que a taxa de câmbio demorará um pouco mais para retomar a tendência de alta. Sendo assim, reduzimos a projeção para o fim deste ano de 2,55 para 2,45 reais por dólar. Para 2015, mantivemos a projeção em 2,55. A taxa de câmbio mais depreciada é importante para garantir uma trajetória declinante do déficit em conta corrente nos próximos anos Déficit em viagens se estabiliza bilhões de dólares, acum. em 12 meses Real por dólar Cesta de moedas de emergentes 95 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 Fonte: Bloomberg, Itaú bilhões de dólares, média de 3m. anualizada, com ajuste sazonal Transaçoes correntes Viagens internacionais (dir.) fev-09 fev-10 fev-11 fev-12 fev-13 fev-14 Fonte: BCB, Itaú Em fevereiro, o déficit em conta corrente continuou aumentando no acumulado em 12 meses, mas há sinais de estabilização. Em fevereiro o déficit em conta corrente ficou abaixo do esperado. No entanto, no acumulado em 12 meses o déficit se elevou de US$ 81,6 para US$ 82,4 bilhões (3,7% do PIB), movimento provocado, principalmente, pelo maior déficit comercial. O déficit na conta de serviços manteve-se praticamente estável em relação ao mês anterior, com destaque para o recuo do déficit de viagens internacionais. Esse movimento é consistente com a depreciação cambial recente e com o menor crescimento da massa salarial real. Na conta de capitais, destaque para aceleração do influxo no mercado local de capitais. O IED segue robusto. O investimento estrangeiro no mercado local de capitais foi positivo em fevereiro e se acentuou em março. O diferencial de taxa de juros foi um dos principais determinantes do aumento do influxo recente, embora também tenha havido aumento nos ingressos para renda variável. Os ingressos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) também seguem robustos, com poucos sinais de desaceleração na margem. O IED acumulou 2,9% do PIB nos 12 meses terminados em fevereiro e, para 2014, projetamos 2,4%. Página 8

9 2013 T T T T T T T T4 Macro Latam Mensal abril de 2014 Surpresa positiva de atividade no primeiro trimestre não altera expectativa para o ano 1,8% 1,3% 0,8% 0,3% -0,2% -0,7% Atividade surpreende positivamente no primeiro trimestre de ,8% Realizado Projeção Anterior Projeção Atual 0,0% -0,5% 0,7% Fonte: IBGE, Itaú 0,3% 0,2% 0,4% 0,5% crescimento trimestral do PIB (dessazonalizado) Aumentamos nossa projeção de crescimento do PIB no primeiro trimestre deste ano. A produção industrial se expandiu nos dois primeiros meses, recompondo o nível de produção observado antes do recuo expressivo de dezembro do ano passado. As vendas no varejo também começaram o ano com bom crescimento, impulsionadas em parte pelas altas temperaturas que estimularam as vendas de arcondicionado, ventiladores e bebidas. Os dados de atividade acima do esperado nos fizeram revisar a projeção de crescimento do PIB no primeiro trimestre para 0,3% com ajuste sazonal, ante o último trimestre do ano passado (nossa projeção anterior era de estabilidade). No entanto, há sinais de acúmulo indesejado de estoques na indústria. A sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de março revela que o percentual de empresas reportando estoques excessivos menos o percentual julgando-os insuficientes está em patamar semelhante ao observado em meados de 2011, situação que levou a uma queda na produção nos meses seguintes. O alto nível de estoques está espalhado entre os diferentes setores industriais. Além disso, a confiança do empresário segue em nível baixo, com recuos adicionais nos últimos meses, indicando que a surpresa na produção industrial no começo do ano não foi acompanhada por melhora dos fundamentos do setor. Do lado do varejo, passado o verão, o cenário de juros em alta, menor crescimento da massa salarial e recuo na confiança do consumidor indica ritmo de expansão moderado das vendas à frente Estoques na indústria em alta Estoque (excessivo - insuficiente) p.p -5 jun-05 set-06 dez-07 mar-09 jun-10 set-11 dez-12 mar-14 Conjunto amplo de dados aponta crescimento moderado da atividade econômica. Nosso indicador de difusão da atividade econômica, construído a partir de 48 diferentes indicadores de atividade, vem recuando e deve alcançar perto de 46% na média dos três meses terminados em março. Nossas estimativas apontam que a disseminação do crescimento da atividade tende a determinar o crescimento do PIB no futuro (de um a três trimestres adiante). Dessa forma, o nível baixo do indicador de difusão é um sinal adicional de crescimento apenas moderado da economia nos próximos trimestres. Mantemos a projeção de crescimento do PIB em Fonte: FGV 1,4% este ano e 2,0% em O aumento na estimativa de crescimento do PIB no primeiro trimestre foi compensado por recuos na projeção dos trimestres subsequentes. Os fundamentos citados acima são compatíveis com esse cenário. As incertezas no setor elétrico, que trazem alta de custos e provavelmente já vêm influenciando a confiança do empresário, apresentam um risco adicional para a atividade econômica. Projetamos crescimento de 0,2% no segundo trimestre (0,4%, antes), 0,4% no terceiro (0,5%, antes) e 0,5% no quarto (0,6%, antes). Riscos de racionamento permanecem. Mesmo com a normalização das chuvas desde meados de fevereiro, a Energia Natural Afluente (ENA) mostrou avanços tímidos e segue abaixo da média de longo prazo: está em 75% da média histórica. A evolução recente aumenta os riscos de algum déficit no balanço energético do país e consolida o cenário de que o uso das térmicas ficará elevado por muito tempo. Caso as térmicas permaneçam em uso próximo do observado em março (14,2 Página 9

10 GWmed), avaliamos que as medidas já anunciadas ainda não são suficientes para cobrir os custos das distribuidoras em Taxa de desemprego permanece baixa e salários aceleram. A taxa de desemprego ficou próxima das expectativas em fevereiro (5,1%), mas houve surpresa negativa tanto na população ocupada quanto na economicamente ativa. Em nossa visão, a menor procura por trabalho, principalmente entre jovens de 18 a 24 anos, deverá manter a taxa de desemprego em patamares historicamente baixos nos próximos trimestres, mesmo que o crescimento do emprego se mantenha modesto. Devido a pouca ociosidade no mercado de trabalho, os salários seguem em expansão. O salário real médio subiu 0,4% com ajuste sazonal entre janeiro e fevereiro, após queda de 0,2% no mês anterior. A taxa de crescimento anual (usando a média dos últimos três meses) acelerou de 3,1% em janeiro para 3,3% em fevereiro. A massa salarial real (população ocupada vezes o salário médio) também acelerou de 2,7% para 3,1% na mesma base de comparação. No entanto, esse ritmo de crescimento é cerca de metade do observado entre 2010 e 2012, pois agora não há mais a contribuição positiva da população ocupada. As concessões de crédito livre se mantiveram praticamente constantes em fevereiro. A média diária caiu 0,1% em termos reais e com ajuste sazonal frente ao mês anterior. As taxas de juros e spreads mantiveram a tendência de alta. Já a taxa de inadimplência do sistema permaneceu constante. Isso foi resultado de uma queda na inadimplência do crédito livre à pessoa física, que foi compensada por elevações na inadimplência do crédito livre à pessoa jurídica e do crédito direcionado à pessoa física. Os bancos públicos continuaram aumentando sua participação no mercado, que passou de 51,6% em janeiro para 51,8% em fevereiro. Contudo, o crescimento anual do saldo de crédito dos bancos públicos desacelerou de 16,5% para 16,1% em termos reais, dando continuidade ao processo de moderação das taxas de crescimento iniciado no final de O saldo de crédito dos bancos privados, cujas taxas de crescimento vinham se elevando, desaceleraram de 1,6% para 1,4%. Política fiscal: resultados de curto prazo consistentes com primário abaixo da meta este ano A execução orçamentária no curto prazo evidencia dificuldades para a implementação da meta de superávit primário deste ano (1,9% do PIB). O saldo primário do setor público foi de 2,1 bilhões de reais em fevereiro. Apesar de superar as expectativas de mercado, esse resultado (medido como proporção do PIB) foi abaixo da média registrada no mês de fevereiro em anos recentes. 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% 4,8% Resultado primário consolidado mensal % PIB (dados mensais) 0,5% média: jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: Banco Central do Brasil, Itaú No primeiro bimestre, o resultado primário do setor público foi de 2,7% do PIB, abaixo da média de 3,7% registrada para o mesmo período no pós-crise (2009 a 2013) e no ano passado. Por um lado, o desempenho fiscal dos governos regionais apresentou melhora significativa neste início de ano, com o saldo regional fechando o bimestre em 1,6% do PIB (2009 a 2013: 1,3%; 2013: 1,1%). Essa melhora reflete um aumento temporário nas transferências federais (compensando a queda forte vista em dezembro). O governo central este ano segue com desempenho abaixo da média recente: o saldo primário federal até fevereiro deste ano é de 1,1% do PIB, contra 2,5% na média de 2009 a 2013 e de 2,5% no ano passado. Os gastos do governo central desaceleraram em fevereiro, mas a tendência ainda é de alta. Nos últimos seis meses, as despesas reais do governo central acumularam alta real de 8%, acima de Página 10

11 nossa estimativa de PIB tendencial (2,0-3,0%). No acumulado do ano, os gastos atingiram a marca de 19,4% (2013: 18,4%). Não obstante algumas mudanças na composição dos gastos federais no primeiro bimestre (arrefecimento das transferências a famílias e retomada nos custos com funcionalismo), os estímulos orçamentários ainda parecem bastante voltados ao consumo. Os gastos com custeio cresceram 0,5%, para 4,0% do PIB; as despesas com funcionalismo subiram 0,2%, para 4,4% do PIB. Os subsídios incluindo repasses à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) também mostram expansão (0,1%, para 0,3% do PIB). O investimento excluindo o programa habitacional Minha Casa Minha Vida elevou-se em 0,4%, para 1,4%. Por outro lado, as despesas com o Minha Casa Minha Vida foram reduzidas em 0,2%, para 0,4% do PIB e as transferências a famílias se estabilizaram em 8,7% do PIB. Avaliamos que a postura da política fiscal permanece expansionista. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o superávit primário recorrente (que exclui receitas e despesas atípicas) do setor público em 12 meses elevou-se para 0,9% do PIB no mês passado, um dos menores resultados na série histórica (o saldo primário sem ajustes é de 1,76%). Acreditamos que resultados fiscais efetivamente abaixo do nível de primário que estabiliza a dívida (2,0-2,5% do PIB) revelam a necessidade de ajustes orçamentários à frente, o que sinaliza a presença de estímulos. Mantemos nossa previsão de superávit primário do setor público em 1,3% do PIB em 2014, abaixo da meta oficial de 1,9%. Seguimos acreditando que o crescimento lento da atividade econômica deverá fazer com que as receitas totais do setor público sejam inferiores às projeções oficiais em cerca de R$ 30 bilhões (0,6% do PIB). E apesar de projetarmos uma suave desaceleração de gastos federais e regionais para este ano, vemos dificuldades para ajustes mais profundos de gastos no curto prazo, o que também deverá pesar sobre o desempenho orçamentário deste ano. Para 2015, projetamos um superávit primário de 1,7% do PIB. A elevação do esforço fiscal no ano que vem deverá refletir tanto uma elevação da carga tributária federal quanto uma perda de ritmo nas despesas do governo central. Também projetamos uma melhora na contribuição regional para o superávit primário do setor público em A mudança em nossa expectativa para a taxa cambial ao fim de 2014 (de 2,55 por dólar para 2,45 por dólar) implica uma pequena revisão para baixo no déficit nominal e um aumento na projeção para a dívida líquida do setor público neste ano. O primeiro efeito se deve à posição (vendida em dólar) em swaps cambiais do Banco Central, com o real mais apreciado reduzindo a despesa líquida com juros do setor público. O aumento na dívida líquida resulta do menor valor em reais dos ativos estrangeiros do setor público (basicamente, as reservas internacionais do BC). Projetamos um déficit nominal de 4,4% do PIB (projeção anterior: 4,5%) para 2014, e de 4,6% do PIB em 2015 (projeção inalterada). Para a dívida líquida, projetamos uma alta de 33,6% do PIB ao fim de 2013 para 35,2% ao fim de 2014 (projeção anterior: 34,7%), e de 36,6% em dezembro de 2015 (projeção inalterada). Avaliação do governo piora, mas Dilma mantém a vantagem na intenção de votos Avaliação do governo recua. A pesquisa Ibope revelou que a aprovação ao governo (percentual dos que consideram o governo ótimo ou bom ) caiu de 39% em fevereiro para 36% em março. Trata-se do nível mais baixo alcançado pelo governo desde julho de 2013, quando atingiu 30%. A pesquisa Datafolha também registrou 36% de aprovação. Apesar da queda na aprovação do governo, Dilma segue na liderança na intenção de votos. Segundo o Ibope, a presidente manteve os mesmos 43% da pesquisa de novembro, seguida por Aécio Neves, que obteve 1 p.p., para 15%, e Eduardo Campos, que continuou com 7%. Já o Datafolha capturou um recuou nas intenções de voto de Dilma, de 47% para 43% na simulação contra Aécio Neves e Eduardo Campos. Apesar da queda no Datafolha, ambas as pesquisas indicam Página 11

12 que Dilma venceria no primeiro turno. Entretanto, o percentual de eleitores indecisos ou que pretendem votar em branco ou nulo ainda é elevado e deve se reduzir à medida que a eleição se aproxima. Ao longo do primeiro semestre, todos os partidos políticos têm direito a um programa gratuito na TV e nas rádios. Em março, foi a vez do PSB de Eduardo Campos e Marina Silva. Em abril, terá espaço o PSDB de Aécio Neves, e maio trará o PT de Dilma Rousseff. Espera-se que nos próximos meses os pré-candidatos anunciem formalmente seu desejo de concorrer à presidência, mas o registro legal das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral deverá ser feito em 5 de julho. Copom: fim de ciclo, se a inflação de alimentos permitir O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil elevou no início de abril a taxa de juros básica (Selic) em 0,25 p.p., para 11,00% ao ano. A decisão foi unânime e em linha com o esperado por nós e pelo mercado. Vale destacar que o Copom mudou o comunicado que acompanhou a decisão para sinalizar a proximidade do fim do ciclo de alta de juros. Em comparação ao comunicado da reunião anterior, o Comitê retirou a expressão Dando prosseguimento e incluiu a expressão Neste momento. Ambas as modificações sinalizam, ao nosso ver, a intenção de interromper em breve o ciclo de alta de juros. O comunicado também incluiu a frase O Comitê irá monitorar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária. Observando o padrão das comunicações do Copom, entendemos que este também é um sinal de proximidade do fim do ciclo. A ata da reunião, divulgada uma semana depois, reforçou este sinal. O choque de preços de alimentos pode levar a uma alta adicional nos juros. O comunicado e a ata deixaram algum espaço para uma nova alta de juros, caso seja necessário. A persistência do atual choque de preços de alimentos poderia levar a esse cenário. Mantemos o cenário de Selic para este ano e elevamos a projeção para Avaliamos que o comunicado e a ata da última reunião do Copom são consistentes com nosso cenário de que o Copom manterá a taxa Selic no atual patamar de 11% (ou, no máximo, 11,25%), até o fim de Para 2015, a inércia da inflação mais alta neste ano e a necessidade de um ajuste maior nos administrados podem exigir um esforço maior da política monetária para controlar a inflação. Elevamos de 12% para 12,5% a projeção da taxa Selic para o fim do ano que vem. Projeções: Brasil P 2015P Atividade Econômica Crescimento real do PIB - % -0,3 7,5 2,7 1,0 2,3 1,4 2,0 PIB nominal - BRL bi PIB nominal - USD bi População (milhões de hab.) 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 203,8 PIB per capita - USD Taxa de desemprego - média anual 8,1 6,7 6,0 5,5 5,4 5,4 5,8 Inflação IPCA - % 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,5 6,5 IGP M - % -1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 6,8 6,0 Taxa de Juros Selic - final do ano - % 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,00 12,50 Balanço de Pagamentos BRL / USD - dez 1,75 1,69 1,84 2,08 2,36 2,45 2,55 Balança comercial - USD bi Conta corrente - % PIB -1,5-2,2-2,1-2,4-3,6-3,7-2,8 Investimento estrangeiro direto - % PIB 1,6 2,3 2,7 2,9 2,9 2,4 2,2 Reservas internacionais - USD bi Finanças Públicas Resultado primário - % do PIB 2,0 2,7 3,1 2,4 1,9 1,3 1,7 Resultado nominal - % do PIB -3,3-3,3-2,6-2,5-3,3-4,4-4,7 Dívida pública líquida - % do PIB 42,1 39,1 36,4 35,3 33,6 34,8 36,8 Fontes: FMI, IBGE, BCB, Haver e Itaú. Página 12

13 México Sinais iniciais de recuperação Apesar do fraco desempenho da economia no começo do ano, indicadores recentes sugerem aceleração. Nossas projeções de crescimento estão em 3,0% para 2014, e em 3,8% para A inflação voltou para o intervalo da meta, enquanto o núcleo da inflação continuou abaixo do centro da meta, mesmo com os aumentos de impostos. Esperamos a inflação em 3,7% neste ano e 3,2% em Embora nossa expectativa seja de que a taxa de câmbio se desvalorize ligeiramente em relação aos níveis atuais (quando os juros dos títulos do Tesouro americano subirem), é provável que o peso mexicano apresente desempenho superior frente a outras moedas flutuantes da região. Projetamos a taxa de câmbio em 13,2 pesos por dólar tanto no fim deste ano quanto no próximo. O banco central manteve a taxa básica de juros inalterada na reunião de março. O tom tanto do comunicado que acompanhou a decisão quanto da ata da reunião demonstrou menos preocupação com os riscos inflacionários. Não esperamos movimentos da taxa de juros neste ano e projetamos o início de um ciclo de aperto monetário no primeiro semestre de Sinais de melhora do crescimento % Retomada da atividade 45 jan-12 mai-12 set-12 jan-13 mai-13 set-13 jan-14 Fonte: IMEF, Itaú PMI PMI - Novos pedidos PMI - Produção PMI - Emprego A economia teve um desempenho fraco no começo do ano. Em janeiro, o IGAE (proxy mensal do PIB) ficou em 0,8% em relação ao ano anterior, inferior às expectativas do mercado e abaixo do 1,1% registrado em dezembro. O setor primário recuou 1,7% na comparação anual (1,2% em dezembro), enquanto o de serviços subiu 1,0% (1,9% em dezembro) e o industrial cresceu 0,7%. Na margem, o IGAE ganhou modesto 0,1% sobre dezembro, após uma contração de 0,3% no mês anterior. Como resultado, o crescimento anualizado alcançou 1% no trimestre encerrado em janeiro, ante 0,75% em dezembro. No entanto, indicadores mais recentes da demanda externa sugerem que a dinâmica da atividade esteja melhorando. As exportações de manufaturados aumentaram 5,1% em fevereiro sobre o mês anterior, lideradas por um ganho de 12,2% no componente de automóveis. As exportações de manufaturados excluindo automóveis subiram 1,9%. Embora a tendência das exportações de manufaturados continue fraca (-6,5%, em termos anualizados), há sinais de melhora, uma vez que as mesmas haviam recuado 8,6% no trimestre encerrado em janeiro. Em março, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro, calculado pelo IMEF (uma associação empresarial) subiu para 52,7 (de 50,4 no mês anterior). A composição do PMI foi ainda mais positiva: o componente de novos pedidos alcançou 56,1 (de 50,2 anteriormente), o subíndice de emprego subiu para 53,6 (de 49,2) e o componente de produção corrente ficou em 54,9 (51,8, anteriormente). Há também notícias positivas para a demanda interna. Do lado do investimento, as importações de bens de capital aumentaram 2,6% entre janeiro e fevereiro, atingindo uma taxa anualizada de crescimento trimestral de 17,2%. As despesas públicas de capital saltaram 48,2% em fevereiro sobre o ano anterior, levando a média móvel de três meses do crescimento para 86,5%, ante o ano anterior. Embora o efeito-base tenha favorecido o aumento das despesas públicas de capital, estimamos que houve também crescimento importante na margem. O mercado de trabalho também parece ter melhorado. O emprego temporário que pode ser considerado um dos principais indicadores antecedentes para o emprego total aumentou 3,3% em fevereiro na comparação Página 13

14 anual, de 3,2% em janeiro, e 2,2% no 4T13. A queda da inflação desde janeiro também vem apoiando o avanço da renda real. Finalmente, apesar de os níveis de confiança dos consumidores permanecerem fracos, houve um aumento de 4,8% de fevereiro a março, após a elevação de 3,2% no mês anterior. A confiança está começando a se recuperar da queda em janeiro, quando os aumentos de impostos foram introduzidos. Nossas projeções de crescimento permanecem inalteradas em 3,0% para 2014, e em 3,8% para Apesar do desempenho fraco do IGAE em dezembro e janeiro sugerir uma taxa de crescimento baixa no primeiro trimestre, a dinâmica de crescimento dentro do 1T14 está melhorando. Esperamos taxas acima do potencial a partir do 2T14, à medida que a recuperação dos EUA beneficia as exportações do México, que, por sua vez, movimentam a demanda interna. Políticas fiscais e monetárias expansionistas também deverão ajudar na recuperação econômica. No próximo ano, os impactos iniciais das reformas estruturais provavelmente trarão impulso adicional ao crescimento do PIB. Inflação volta para o intervalo da meta A inflação caiu para 3,76% em março, de 4,23% em fevereiro, e de 4,63% nas duas primeiras semanas do ano (quando os aumentos de impostos foram introduzidos). O núcleo da inflação caiu para 2,89% (de 2,98%), com o componente de serviço chegando a 2,90% (de 3,05%). A inflação de bens contidos no núcleo do IPC caiu para 2,88% (de 2,91%) e a de alimentos fora do núcleo continuou em tendência de queda, após rápido aumento no 4T13. Portanto, a inflação de itens fora do núcleo caiu para 6,54% (de 8,28%), trazendo a inflação total do México para dentro do intervalo da meta. Enquanto isso, o núcleo da inflação se manteve abaixo do centro da meta, apesar do impacto do aumento de impostos sobre os preços ao consumidor. Os números sugerem baixo risco para as perspectivas de inflação. Esperamos que a inflação chegue a 3,7% neste ano, e 3,2% no próximo. Excluindo o impacto fiscal, o núcleo da inflação vem se mantendo entre o limite inferior e o centro da meta há mais de um ano. Essa dinâmica sugere que, mesmo com um hiato do produto fechado, a inflação provavelmente chegará ao centro da meta à medida que os ajustes dos preços regulados forem concluídos e o impacto do aumento de impostos fique para trás. Balança comercial melhora em fevereiro A balança comercial sazonalmente ajustada registrou um superávit de US$ 0,4 bilhão em fevereiro uma recuperação importante diante do déficit de US$ 2,1 bilhões registrado no mês anterior. A melhora resultou principalmente do déficit excluindo energia, que caiu para US$ 0,2 bilhão, de US$ 2,3 bilhões em janeiro. Em nossa opinião, esse movimento deve-se à volatilidade dos dados. As medidas de mais baixa frequência da balança comercial indicam déficit em conta-corrente baixo. A média móvel de três meses do déficit comercial, por exemplo, ficou em US$ 0,8 bilhão (em termos anualizados) em fevereiro. Esperamos que o peso mexicano termine este ano e o próximo em 13,2 por dólar. Apesar da nossa expectativa de ligeira depreciação do peso em relação ao dólar a partir dos níveis atuais, também acreditamos que seu desempenho será melhor do que o de outras moedas flutuantes da América Latina. Os benefícios da recuperação dos EUA para as exportações do México e as perspectivas de entrada de capital estrangeiro relacionadas às reformas internas deverão favorecer o peso mexicano em relação aos seus pares. Política monetária: balanço de riscos para a inflação melhora Conforme amplamente esperado, o banco central do México manteve a taxa básica de juros inalterada em sua reunião de política monetária de março. O tom tanto do comunicado à imprensa quanto da ata da reunião ficou mais suave. Em janeiro, quando a decisão de política monetária anterior foi tomada, o comitê de política monetária afirmou que o balanço de riscos para a inflação piorara devido à volatilidade do mercado global e aos possíveis efeitos secundários da Página 14

15 inflação corrente elevada. Naquele momento, o comitê também apontava um melhor balanço de riscos para a atividade econômica. Após janeiro, os números da atividade desapontaram, e a inflação caiu substancialmente. Como resultado, na decisão de março o comitê afirmou que o balanço de riscos para a inflação melhorou "na margem." Além disso, as observações finais do comunicado mencionaram a evolução do hiato do produto como um dos fatores a serem monitorados nas próximas reuniões. A ata revelou ainda que a maioria dos membros do comitê acredita que a projeção do PIB de 3%-4% publicada no relatório de política monetária mais recente deve cair no próximo relatório. Em contrapartida, o comitê manteve a afirmação de que deverá monitorar a postura da política monetária em relação aos EUA. Portanto, em nossa visão, o viés para a taxa de juros permanece neutro. Não esperamos movimentos da taxa básica de juros neste ano. Projetamos um ciclo de aumentos a partir do primeiro semestre de 2015, à medida que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) comece a elevar os juros. Em nossa visão, a comunicação recente do banco central do México sugere que o comitê esteja mais inclinado a adiar eventuais aumentos dos juros do que cortar. Vale destacar que a maioria dos sinais de melhora da atividade mencionados acima foi publicada após a última decisão de política monetária. Em entrevista recente, o presidente do banco central, Augustín Carstens, qualificou os dados econômicos recentes como "encorajadores". No entanto, se a atividade voltar a decepcionar no curto prazo, a possibilidade de cortes ganha probabilidade. Projeções: México P 2015P Atividade Econômica Crescimento real do PIB - % -4,7 5,1 4,0 3,9 1,1 3,0 3,8 PIB nominal - USD bi População (milhões de hab.) 112,6 114,3 115,7 117,1 118,4 119,6 120,8 PIB per capita - USD Taxa de desemprego - média anual 5,5 5,4 5,2 5,0 4,9 5,0 5,0 Inflação IPC - % 3,6 4,4 3,8 3,6 4,0 3,7 3,2 Taxa de Juros Taxa de política monetária - final do ano - % 4,50 4,50 4,50 4,50 3,50 3,50 4,50 Balanço de Pagamentos MXN / USD - final de período 13,06 12,36 13,99 13,01 13,08 13,20 13,20 Balança comercial - USD bi -4,7-3,0-1,5 0,0-1,0-8,0-10,0 Conta corrente - % PIB -0,9-0,3-1,1-1,2-1,8-2,2-2,4 Investimento estrangeiro direto - % PIB 1,9 2,2 2,0 1,5 2,8 2,5 2,9 Reservas internacionais - USD bi 90,8 113,6 142,5 163,5 176,5 190,0 205,0 Finanças Públicas Resultado nominal - % do PIB -2,3-2,8-2,4-2,6-2,3-3,4-3,0 Dívida pública líquida - % do PIB 28,6 30,1 31,9 33,5 34,4 35,4 35,8 Fonte: IMF, Haver, Banxico, INEGI e Itaú Chile Primeiro passo do programa de reforma do governo A economia chilena continua crescendo lentamente após um 4T13 fraco. Reduzimos nossas projeções de crescimento para 3,3% em 2014, e 4,0% em Estimamos a inflação em 2,8% no fim de Apesar de nossa expectativa de um hiato do produto mais amplo, estamos mantendo nossa projeção de inflação em 3% para 2015, dada a probabilidade significativa de um aumento do imposto sobre bebidas alcoólicas no próximo ano (como parte da reforma tributária do país). O aumento da produção mineira, a taxa de câmbio mais fraca e o crescimento mais lento da demanda interna deverão levar a uma redução do déficit em conta corrente (para 2,7% do PIB em 2014 e 1,7% em 2015, de 3,4% em 2013). Nossas projeções para a taxa de câmbio permanecem inalteradas em 575 pesos por dólar, ao fim de 2014 e Página 15

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

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