NEWSLETTER SUMÁRIO Relatório do Combate à Fraude e à Evasão Fiscais em 2008

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1 Relatório do Combate à Fraude e à Evasão Fiscais em 2008 O Relatório do Combate à Fraude e à Evasão Fiscais (adiante Relatório) em 2008 foi apresentado pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública, a 3 de Março de O Relatório pretende obter um balanço de combate à fraude e evasões fiscais desenvolvidas em 2008, promover a avaliação do grau de eficácia e de eficiência dos serviços tutelados pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública (Direcção dos Impostos, Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos sobre o Consumo, Inspecção Geral das Finanças e a Direcção Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros). Segundo dados do Relatório, os resultados alcançados excederam a meta definida em 15,6% face aos objectivos fixados para 2008 no montante t de , indicando uma menor tendência para o incumprimento. Registou-se um aumento das regularizações voluntárias à matéria colectável de cerca de 17%. O número de acções de controlo sofreu um acréscimo de 7,9%, bem como se verificou um aumento de 10,6%, do número de acções de controlo com recurso à avaliação indirecta. No que diz respeito à designada Justiça Tributária o objectivo para a cobrança coerciva de foi superado em (+ 3%). Assim, mantém-se a tendência de descida do saldo da dívida verificada desde O número de penhoras automáticas marcadas registou um crescimento de 35,4& face ao ano de SUMÁRIO Relatório do Combate à Fraude e à Evasão Fiscais em 2008 SIMPLEX 2009 Medidas de desmaterialização das obrigações tributárias Portaria n.º 392/2009, de 13 de Março II Série, n.º 51, do Ministério das Finanças e da Administração Pública Aprovou as instruções de preenchimento da declaração modelo n.º 37 Decreto-Lei n.º 64/2009, de 20 de Março, do Ministério das Finanças e da Administração Pública Estabeleceu os mecanismos extraordinários de diminuição do valor nominal das acções das sociedades anónimas Portaria n.º 313/2009, de 30 de Março Regula a criação de uma lista pública de execuções frustradas por inexistência de bens penhoráveis Onúmero de inquéritos criminais fiscais instaurados verificou um acréscimo de 32%. Contudo, constatou-se um decréscimo do número de condenados de 17,7%. O número de processos de levantamento do sigilo bancário aumentou bem como o número de conclusões por autorização voluntária ou notificação do projecto de levantamento do sigilo bancário. De acordo com o teor do Relatório as áreas prioritárias de inspecção em 2009 são as seguintes: Controlo de novos contribuintes e de contribuintes com irregularidades em sectores de risco Contribuintes não declarantes com manifestações de fortuna Contribuintes não declarantes ou com divergências em aquisições intracomunitárias de bens Fraude associada às facturas falsas Fraude no sector das sucatas Fraude fiscal associada ao branqueamento de capitais Contribuintes não declarantes ou com divergências em rendimentos pagos por terceiros, nomeadamente organismos públicos Controlo de contribuintes com divergências no cruzamento dos mapas de clientes e de fornecedores Contribuintes com reembolsos de IVA Controlo dos subsídios à exploração e de investimento atribuídos por terceiros Sociedades com elevado endividamento perante os sócios 1

2 Controlo de contribuintes com divergências entre o modelo 10 e as declarações de retenção Controlo dos esquemas de planeamento fiscal abusivo Manifestações de fortuna Construção civil, obras públicas e subempreiteiros Mediação Imobiliária Actividades artísticas e de espectáculo Comércio de veículos automóveis usados Para o efeito, foram tomadas algumas medidas acessórias de natureza legislativa para o combate à fraude e evasão fiscais, nomeadamente: - Decreto-Lei n.º 393/2007, de 31 de Dezembro: IntroduzalteraçõesaoCódigodo IVA, no sentido de clarificar as regras de localização das prestações de serviços efectuadas por intermediários que intervenham em nome e por conta de outrem. - Decreto-Lei n.º 393/2007, de 31 de Dezembro: Alteraoconceitodovalornormal de um bem ou serviço e, no caso de falta de um bem ou serviço similar, identifica o requisitos do valor normal a considerar para o mesmo. - Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro: Introduz alterações ao Código do IVA no sentido de impedir que certos contribuintes cessados reiniciem a actividade beneficiando do regime de isenção. - Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro: Introduz alterações ao Código do IVA em matéria do exercício do direito à dedução do IVA pelos sujeitos passivos comummente designados sujeitos passivos mistos. Define que o IVA referente a inputs de uma actividade que não seja considerada económica não é susceptível de ser deduzido. - Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro: Alargamento das entidades e dos elementos que devem ser comunicados à DGCI, para efeitos de cruzamento de dados artigo 127º do Código do IRS. -Portarian.º8/2008,de3deJaneiro:Aprova os modelos de impressos que fazem parte integrante do modelo declarativo da informação empresarial simplificada/declaração anual (IES). - Portaria nº 13/2008, de 4 de Janeiro: Aprova a declaração modelo 25, a utilizar pelas entidades que recebam donativos fiscalmente relevantes no âmbito do regime consagrado no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e do Estatuto do Mecenato Científico (Obrigação a ser cumprida até ao final do mês de Fevereiro de cada ano, referente aos donativos recebidos no ano anterior). - Portaria nº 16-B/2008, de 9 de Janeiro: Aprovaadeclaraçãomodelo10,aenviar pelas entidades devedoras de rendimentos, referente a esses rendimentos, retenções de imposto, de contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e subsistemas legais de saúde, bem como de quotizações sindicais. - Portaria n.º 117-A/2008, de 8 de Fevereiro: Regulamenta e reforça os mecanismos de controlo das isenções e das taxas reduzidas do Imposto sobre o Consumo de Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) previstas, respectivamente, no n.º 1 do artigo 71º e no artigo 74º do Código dos Impostos Especiais de Consumo. - Decreto-Lei n.º 29/2008, de 25 de Fevereiro: Introduz um novo regime que assenta, fundamentalmente, t na consagração de deveres de informação eesclarecimento à administração fiscal sobre esquemas ou actuações de planeamento fiscal abusivo. - Portaria n.º 243-A/2008, de 24 de Março: Altera os prazos de comercialização e de venda ao público dos produtos de tabaco. 2

3 - Portaria n.º 245/2008, de 27 de Março: Introduz alterações à Portaria n.º 499/2007, de 30 de Abril, onde se estabelecem normas relativas ao envio da IES no sentido de: 1. Clarificar que a entrega das contas consolidadas deve ser feita mediante a digitalização de todos os documentos referidos no n.º 2 do artigo 42º do Código do Registo Comercial e a sua submissão através de ficheiro i único. 2. Permitir que as entidades que, nos termos do n.º 2 do artigo 12º do Decreto - Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, tenham optado por elaborar as suas contas individuais em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade possam enviar essas contas mediante a respectiva digitalização e submissão conjunta com a declaração IES. - Portaria n.º 361-A/2008, de 12 de Maio: Clarifica as regras de comercialização e reforça os mecanismos de controlo do gasóleo colorido e marcado, através do qual são concretizadas parte substancial das isenções e das reduções de taxa do Imposto sobre o Consumo de Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) previstas, respectivamente, no n.º 1 do artigo 71º e no artigo 74º do Código dos Impostos Especiais de Consumo. - Portaria n.º 364-A/2008, de 14 de Maio: Aprova o modelo de declaração para comunicação dos esquemas ou actuações de planeamento fiscal abusivo e respectivas instruções de preenchimento. - Portaria n.º 727/2008, de 11 de Agosto: Aprova a declaração Modelo 37 Declaração a apresentar pelas instituições de crédito, cooperativas de habitação, empresas de seguros e empresas gestoras de fundos e de outros regimes complementares referidos nos artigos 16º e 21º do EBF. Permite o cruzamento desta informação com os Benefícios Fiscais declarados na declaração Modelo 3. - Lei n.º 44 /2008, de 27 de Agosto: A Lei nº 44/2008, de 27 de Agosto veio instituir novas regras aplicáveis aos trabalhadores transfronteiriços, cujos veículos permaneçam em Portugal no regime de admissão temporária, com o objectivo de exercer um melhor controlo sobre os mesmos. - Decreto-Lei n.º 232/2008, de 2 de Dezembro: Altera o Código dos Impostos Especiais de Consumo, no que respeita às regras de introdução no consumo de cigarros. - Portaria n.º 1448/2008, de 16 de Dezembro: Aprova os novos modelos de impressos a que se refere o n.º 1 do artigo 57º do Código do IRS: 1. Identificação do NIF da entidade gestora associada aos seguros de profissões de desgaste rápido; 2. Autonomização, por sujeito passivo, dos valores referentes a contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e subsistemas legais de saúde e quotizações sindicais; 3. Autonomização dos valores respeitantes ao sujeito passivo falecido, atravésda criação de um código específico para o efeito: (F), nos Anexos A, F e G; 4. Identificação fiscal de entidades gestoras ou instituições de crédito registadas em qualquer Estado Membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, relativamente a importâncias dedutíveis à colecta e benefícios fiscais; 5. Autonomização dos NIF de ascendentes e colaterais, até ao 3.º grau, relativamente às despesas com lares; 6. Identificação da entidade gestora associada a regime público de capitalização. 3

4 - Portaria n.º 1474/2008, de 18 de Dezembro: Aprova as instruções de preenchimento da declaração modelo n.º 25 criada pela Portaria n.º 13/2008, de 04 de Janeiro, a utilizar pelas entidades que recebam donativos fiscalmente relevantes no âmbito do regime consagrado no Estatuto dos Benefícios Fiscais e do Estatuto do Mecenato Científico (revoga as instruções de preenchimento anteriores, aprovadas pela Portaria n.º 13/2008, de 4 de Janeiro). Lei n.º 64 A/2008, de 31 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2009): 1. Alteração do n.º 3 do artigo 98º do Código do IRC, de modo a que o valor dos pagamentos por conta a deduzir ao pagamento especial por conta seja obrigatoriamente o valor calculado de acordo com o artigo 97º. Sendo, por exemplo, de um valor superior, resulta a diminuição do PEC em contrapartida do aumento do pagamento por conta, o que abre uma porta ao planeamento fiscal abusivo e se traduz num entorse ao regime. 2. Aditado o n.º 7 do artigo 80º do Código do IRC, que adopta medidas de modo a que a implementação de uma taxa de IRC mais baixa para matérias colectáveis inferiores a ,00 não possa ser indutora de operações de cisão ou de reorganização de empresas ou de formação de novas empresas através da transferência de património afecto ao exercício de uma actividade empresarial ou profissional de uma pessoa singular. 3. Introdução, no artigo 114º do Código do IRC de uma norma (nº 4) que prevê que o prazo de caducidade seja alargado de modo a garantir-se um prazo razoável 1 ano para ser exercido o direito de controlo sobre a autoliquidação nos casos em que, nos termos do nº 3 do mesmo artigo (também novo), a data para entrega da declaração de substituição comece a contar-se a partir da data do documento ou da sentença superveniente. 4. Introdução de uma alteração ao artigo 63.º- A da Lei Geral Tributária (LGT), no sentido de sujeitar as instituições de crédito e sociedades financeiras a mecanismos de informação automática relativamente à abertura ou manutenção de contas por contribuintes que se encontrem inseridos :na lista dos devedores e em sectores de risco (nos termos a definir i por Portaria) 5. Introdução de alterações às regras do acesso a informação e documentos bancários (artigo 63.º-B da LGT), no sentido de passar a permitir o acesso, sem dependência de consentimento do contribuinte, quando exista uma divergência, não justificada, de pelo menos 1/3, entre os acréscimos patrimoniais ou consumo e o rendimento declarado, bem como quando nos casos em que os rendimentos declarados em sede de IRS se afastarem significativamente, para menos, sem razão justificada, dos padrões de rendimento que razoavelmente possam demonstrar as manifestações de riqueza evidenciadas pelo sujeito passivo. 6. É aditado ao artigo 89.º-A da LGT, Manifestações de Fortuna, o n.º 11, estabelecendo que a avaliação indirecta com fundamento nos acréscimos patrimoniais deve ser feita no âmbito de um procedimento que inclua a investigação das contas bancárias. 7. No que se refere às normas anti-abuso, é introduzida uma alteração ao artigo 63.º do CPPT, determinando a extensão do prazo para o início do procedimento de liquidação de tributos com base em disposições anti-abuso, o qual passa a ser contado a partir do início do ano civil seguinte ao da realização do negócio jurídico objecto das disposições anti-abuso abuso. 4

5 8. Alteração das regras relativas à aplicação de coimas em situações deconcurso de contra-ordenações (artigo 25º do Regime Geral das Infracções Tributárias (RGIT)). 9. Alargamento do elenco dos actos passíveis de constituírem violação das garantias aduaneiras (artigo 98º do RGIT), bem como dos responsáveis. 10. Alteração, em sede de IEC, do tipo contra-ordenacional de introdução irregular no consumo (artigo 109º, nº 2, alíneas b) e p) do RGIT). 11. Aditamento ao RGIT do artigo 97º-A, que cria um novo tipo criminal contrabando de mercadorias susceptíveis de infligir a pena de morte ou tortura. 12. Aditamento ao RGIT do n.º 7 do artigo 18º, para previsão da declaração de perdimento das mercadorias abrangidas pelo artigo 97º-A do RGIT. O SIMPLEX 2009 aprovou diversas medidas de desmaterialização das obrigações tributárias O Programa SIMPLEX 2009 apresentado pelo Executivo avança com várias medidas de simplificação das obrigações tributárias, das quais destacamos as seguintes: 1. A criação da agenda electrónica do contribuinte que permitirá o envio de mensagens via correio electrónico e via SMS aos contribuintes, informando-os da aproximação dos prazos de cumprimento voluntário das obrigações fiscais e facultará o registo histórico de todas as interacções entre os contribuintes e a Administração Fiscal, relativamente aos procedimentos que correm ou correram nos serviços da DGCI. A agenda electrónica do contribuinte ainda disponibilizará todas as citações, notificações e outras comunicações, por via electrónica. O sistema proporcionará aos contribuintes uma funcionalidade de resposta a todas as comunicações, efectuando automaticamente a respectiva classificação, em função do texto da comunicação e dos meios de defesa que dela constam, dispensado o contribuinte da formação jurídica necessária para o fazer da forma mais adequada. Além do mais, o sistema disponibilizará os respectivos documentos electrónicos com a mesma configuração com que foram enviados (ainda que em papel) e com o mesmo valor jurídico. Integrará automaticamente a agenda electrónica do contribuinte tanto a comunicação da DGCI como a entrada do meio de defesa ou reacção dos contribuintes. 2. O contribuinte poderá preencher e entregar a declaração do Modelo 1 do Imposto Municipal sobre os Imóveis a partir de aplicação em offline. 3. O contribuinte poderá liquidar on line o Imposto de Selo (verba 1.1.) nas doações a favor de pessoas colectivas, sem necessidade de deslocações ao serviço de finanças. 4. O contribuinte poderá entregar on line a participação p do Modelo 1 do Imposto de Selo sobre transmissões gratuitas, sem necessidade de deslocações ao serviço de finanças. 5. O contribuinte poderá liquidar on line o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis para outros factos. 6. A obrigatoriedade de nomeação do representante fiscal no espaço económico comunitário será eliminada bem como serão implementados procedimentos para harmonizar, a nível comunitário, a legislação fiscal sobre representação. 7. Implementar um sistema de recuperação das declarações de substituição do Imposto sobre o Rendimento pendentes em 31 de Dezembro de 2008 bem como criar as condições necessárias para que o prazo de decisões destes pedidos não ultrapasse os 30 dias. 5

6 8. Possibilitar o pagamento dos valores penhoráveis pelos Tribunais sobre créditos fiscais através de transferência electrónica interbancária. 9. Proporcionar ao contribuinte toda a informação necessária ao cumprimento das suas obrigações fiscais, antes do vencimento dos respectivos prazos, nomeadamente através: a )Da elaboração de um Manual do Relacionamento com Administração Fiscal, onde constarão os direitos e os deveres dos contribuintes para com o Estado e a melhor forma de os cumprir (segundo a Administração Fiscal). O Manual será disponibilizado aos contribuintes que iniciem uma actividade ou sejam titulares de bens que os coloquem numa relação continuada com a DGCI; b) Da disponibilização de um serviço de aviso por via electrónica e SMS informando os contribuintes da aproximação de prazos de cumprimento de obrigações fiscais; c) Do envio de e SMS personalizados ado ou mensagens via Internet sempre que um contribuinte cumpra uma obrigação fiscal de pagamento em falta ou regularize uma situação de incumprimento do dever de pagamento, e ainda para comunicar o valor anual global dos impostos pagos por cada contribuinte. 10. Implementar um acesso on line dos Tribunais à informação fiscal julgada necessária para o seu trabalho e no âmbito das suas competências, nomeadamente, informação sobre declarações, moradas, inícios e cessação de actividades. Portaria n.º 392/2009, de 13 de Março II Série, n.º 51, do Ministério das Finanças e da Administração Pública Aprovou as instruções de preenchimento da declaração modelo n.º 37 A Portaria n.º 392/2009, de 13 de Março II Série, n.º 51, do Ministério das Finanças e da Administração Pública, aprovou as instruções de preenchimento da declaração modelo n.º 37 destinada a declarar os juros e amortizações respeitantes a dívidas contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário, os prémios de seguros de vida, de acidentes pessoais e de saúde, bem como as importâncias aplicadas em PPR`s, fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social. Com a entrada em vigor da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2009), a alínea c) do n.º 1 do artigo 127º do Código do IRS foi alterada, no sentido de abranger os artigos 16, 17º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, quanto à obrigatoriedade de comunicação pelas instituições de crédito, pelas cooperativas de habitação, as empresas de seguros e as empresas gestoras dos fundos e de outros regimes complementares. Nesse sentido, mostrou-se necessário proceder à adequação das instruções de preenchimento relativas à declaração modelo n.º 37, aprovada pela Portaria n.º 727/2008, de 11 de Agosto. Decreto-Lei n.º 64/2009, de 20 de Março, do Ministério das Finanças e da Administração Pública Estabeleceu os mecanismos extraordinários de diminuição do valor nominal das acções das sociedades anónimas O Decreto-Lei n.º 64/2009, de 20 de Março, do Ministério das Finanças e da Administração Pública surge na sequência do presente contexto de contracção dos mercados financeiros e da maior dificuldade na realização de operações de capitalização, e, pelo que estabelece mecanismos extraordinários de diminuição do valor nominal das acções das sociedades anónimas. O Decreto-Lei apresenta dois mecanismos extraordinários de flexibilização da regra segundo a qual o valor pelo qual são emitidas as acções não pode ser inferior ao respectivo valor nominal. 6

7 Quanto às sociedades com acções admitidas à negociação em mercado regulamentado, caso o valor nominal das acções seja igual ou inferior ao valor contabilístico e sob condição de que seja simultaneamente deliberado, ou de que tenha sido prévia ou simultaneamente autorizado e, posteriormente, realizado um novo aumento de capital, prevê-se o alargamento da faculdade de aquelas sociedades poderem optar por reduzir o valor nominal das acções sem redução do capital, passando este a ser representado pela componente valor nominal e pela componente da diminuição i i do valor nominal, a qual apenas pode ser utilizada para posterior aumento do valor nominal das acções e para emissão de novas acções, podendo ser eliminada no caso de o capital ser reduzido. Editores: Horwath JV Consultoria Fiscal e de Gestão, Lda. O Decreto-Lei estabeleceu, ainda, que independentemente da sua modalidade, no aumento de capital deliberado simultaneamente com a diminuição do valor nominal, ou que tenha sido prévia ou simultaneamente autorizado, não pode ser limitado ou suprimido o direito de preferência dos accionistas na subscrição de acções. O presente diploma consagrou a possibilidade de as sociedades anónimas em geral, em simultâneo com a normal redução do capital por diminuição do valor nominal das acções, nos termos já actualmente admitidos, poderem também deliberar a criação de uma reserva especial em valor igual ao da redução do capital, sujeita ao regime do capital social no que respeita às garantias perante os credores, com a consequência de não serem aplicáveis, por desnecessários, os ns.º 1 e 3 do artigo 95º do Código das Sociedades Comerciais. Portaria n.º 313/2009, de 30 de Março Regula a criação de uma lista pública de execuções frustradas por inexistência de bens penhoráveis A Portaria n.º 313/2009, de 30 de Março, do Ministério da Justiça, aprovou a regulamentação da criação de uma lista pública de execuções frustradas por inexistência de bens penhoráveis. A presente portaria regula os procedimentos para a notificação prévia do executado da sua inclusão na lista pública de execuções extintas pelo pagamento parcial da quantia exequenda ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis, bem como as circunstâncias que obstam à inclusão na mesma. De igual modo, regula o modo de divulgação da informação constante da lista pública de execuções e os procedimentos de comunicação ao Conselho Superior da Magistratura e ao Conselho dos Oficiais de Justiça, em virtude da ausência de decisão sobre o pedido de actualização ou rectificação dos dados inscritos na lista pública de execuções. A portaria regula, ainda, os procedimentos para a notificação das decisões sobre os pedidos de actualização dos dados inscritos na lista pública de execuções. A regulamentação legal aqui em crise tem particular interesse para efeitos da alínea e) do n.º 8 do artigo 78º do Código do IVA, no que diz respeito à dedução deste imposto respeitante a créditos superiores a 750,00 e inferiores a 8.000,00 IVA incluído, quando o devedor, sendo um particular ou um sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não conferem direito a dedução, consta da lista de acesso público de execuções extintas com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis no momento da dedução. Porto Edifício Scala Rua de Vilar, 235, 2 andar Porto Tel: Fax: geral@horwath.pt Lisboa Avenida Miguel Bombarda, 21-3º esquerdo Lisboa Tel: Fax: admin@horwath.pt A informação constante desta newsletter é de natureza geral, pelo que não deve ser aplicada a casos ou entidades concretas. Ainda que procuremos providenciar informação precisa e tempestiva não podemos garantir que essa mesma informação seja precisa à data em que for recebida ou que continue a ser precisa no futuro. Ninguém deverá actuar com base nesta informação, sem antes obter um aconselhamento profissional adequado, depois de uma análise completa da situação em concreto Horwath 7

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