Macro Latam Mensal Revisão de cenário

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Macro Latam Mensal Revisão de cenário"

Transcrição

1 Macro Latam Mensal Revisão de cenário setembro de 2015 Página Economia global Desaceleração da China reduz crescimento global 3 A desaceleração adicional da China tem impacto modesto nas economias desenvolvidas, mas o impacto sobre os mercados emergentes é maior. Reduzimos de novo nossa projeção para os preços das commodities metálicas e do petróleo. América Latina Choque de oferta made in China 7 A desaceleração econômica na China e as projeções menores para os preços das commodities impactam a América Latina por meio de deterioração adicional dos termos de troca, levando a crescimento menor e às taxas de câmbio mais depreciadas. Brasil Enfrentando o furacão 9 O cenário para o Brasil se deteriorou com as dificuldades no ajuste fiscal. O país teve sua nota de classificação de risco rebaixada e perdeu o grau de investimento pela agência Standard & Poor s. México Menos impulso dos EUA 17 Esperamos que o ritmo de crescimento melhore a partir do segundo semestre. No entanto, reduzimos nossa projeção de crescimento para o próximo ano, em linha com as revisões para baixo em nossas projeções para o crescimento dos EUA. Chile A nova realidade com o cobre 20 A economia continuou fraca durante o segundo trimestre, e os preços mais baixos do cobre esfriam expectativas de uma recuperação significativa. O peso chileno se depreciou e o déficit em conta corrente reduziu rapidamente. Peru Combatendo a volatilidade cambial 27 O banco central impôs novas restrições à negociação de derivativos cambiais por instituições financeiras, limitando a pressão de depreciação sobre o sol peruano. Mesmo assim, agora projetamos a taxa de câmbio mais depreciada no final deste ano. Colômbia Petróleo mais baixo, peso mais fraco 31 Com a expectativa de preços do petróleo mais baixos, reduzimos nossa projeção de crescimento de 2,8% para 2,7% em 2015, e de 3,0% para 2,7% no ano que vem. O peso colombiano foi fortemente afetado pelas incertezas em torno da economia chinesa e pela queda de preços do petróleo. Argentina O dia seguinte 34 Daniel Scioli lidera a corrida para a Presidência em outubro, mas um segundo turno com Mauricio Macri em novembro é provável. A nova administração herdará uma economia em estagflação e terá de resolver várias distorções econômicas. Commodities Fraqueza da China reduz projeções de petróleo e metais 37 Reduzimos as projeções de petróleo Brent e de metais industriais, incorporando um crescimento global menor. Nosso cenário está abaixo da precificação dos contratos futuros, o que implica um ambiente desfavorável para os países exportadores de commodities. Pesquisa macroeconômica Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Tel: macroeconomia@itaubba-economia.com A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

2 O efeito China A China vem desacelerando mais que o esperado. A volatilidade da bolsa local reflete a dificuldade de rebalancear a economia. O enfraquecimento chinês tem impacto limitado sobre as economias desenvolvidas, que devem continuar se recuperando lentamente. Esperamos que o Fed, o banco central dos EUA, comece a subir os juros em dezembro, o que deve afetar significativamente as economias emergentes e os preços das commodities. Para a América Latina esse cenário significa piora nos termos de troca, taxas de câmbio mais depreciadas e recuperação ainda mais lenta. O câmbio depreciado leva alguns bancos centrais a intervir no mercado cambial. E também a endurecer o discurso contra a inflação. Mesmo em meio à atividade fraca, acreditamos agora que os bancos centrais de México, Chile, Colômbia e Peru devem iniciar um ciclo de alta de taxas de juros no início de Em suma, a desaceleração da China representa um choque de oferta negativo para a America Latina: crescimento menor, inflação maior. Mas as economias estão se ajustando: o déficit em conta corrente da maioria dos países vem se reduzindo, com destaque para o Chile. No Brasil, as questões domésticas estão tendo um peso maior. O cenário se deteriorou com as dificuldades no ajuste fiscal. A maior incerteza doméstica, num contexto internacional desfavorável, reduz os preços dos ativos no Brasil, deprecia a taxa de câmbio e eleva a projeção de inflação. Nesse cenário a perspectiva de crescimento é menor, e o desemprego, maior. A rápida depreciação cambial e as expectativas de inflação mais elevadas tornam improváveis cortes de juros no ano que vem. Na Argentina, os ajustes apenas graduais defendidos pelos candidatos à Presidência ficaram mais desafiadores. Por exemplo, a depreciação cambial pode ser mais acentuada depois das eleições. A taxa de câmbio efetiva encontra-se mais sobrevalorizada. Nesse cenário, reduzimos de 0,5% para 0% nossa projeção de crescimento do PIB argentino para o próximo ano. Cordialmente, Ilan Goldfajn e equipe de macroeconomia Revisão de Cenário Mundo América Latina e Caribe Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior PIB - % 3,3 3,3 3,4 3,6 PIB - % 0,2 0,4 0,9 1,1 Brasil México Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior PIB - % -2,8-2,3-1,2-1,0 PIB - % 2,4 2,4 2,8 3,0 BRL / USD (dez) 4,00 3,55 4,25 3,90 MXN / USD (dez) 17,0 16,0 17,5 16,0 Taxa de Juros - (dez) - % 14,25 14,25 14,25 12,25 Taxa de Juros - (dez) - % 3,00 3,00 4,00 4,00 IPCA - % 9,5 9,3 6,5 5,8 IPC - % 3,0 3,0 3,0 3,0 Argentina Chile Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior PIB - % 0,0 0,0 0,0 0,5 PIB - % 2,2 2,2 2,7 3,0 ARS / USD (dez) 10,0 10,0 15,8 15,8 CLP / USD (dez) BADLAR - (dez) - % 23,0 23,0 36,0 36,0 Taxa de Juros - (dez) - % 3,00 3,00 3,75 3,00 IPC - % (estimativas privadas) 27,0 27,0 35,0 35,0 IPC - % 4,8 4,0 3,5 3,0 Colômbia Peru Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior Atual Mês anterior PIB - % 2,7 2,8 2,7 3,0 PIB - % 3,0 3,0 3,8 4,0 COP / USD (dez) PEN / USD (dez) 3,35 3,30 3,45 3,40 Taxa de Juros - (dez) - % 4,50 4,50 5,25 4,50 Taxa de Juros - (dez) - % 3,25 3,25 4,00 3,25 IPC - % 4,8 4,0 3,5 3,0 IPC - % 3,9 3,5 3,1 2,5 Página 2

3 Economia global Desaceleração da China reduz crescimento global A China está desacelerando mais do que o esperado, por causa da dificuldade de rebalancear a economia. Projetamos crescimento do PIB em 6,7% em 2015 abaixo do consenso de mercado e reduzimos a projeção de 6,6% para 6,2% em A desaceleração adicional da China tem impacto modesto nas economias desenvolvidas. Reduzimos em 0,2 ponto percentual nossas projeções do PIB em 2016 para Estados Unidos, zona do euro e Japão. Para 2015, também reduzimos em 0,2 p.p. nossa projeção para o Japão, mas aumentamos em 0,1 p.p. as projeções para os EUA e a zona do euro. O impacto da China nos mercados emergentes é maior. Estimamos que a redução de 0,4 p.p. no crescimento do PIB chinês levará a uma queda de 0,25 p.p. no crescimento agregado das demais economias emergentes. Reduzimos também nossa projeção para os preços das commodities metálicas e do petróleo. A taxa de desemprego continua caindo nos EUA. Esperamos que o Fed, o banco central dos EUA, aumente as taxas de juros ainda este ano (em dezembro). China - Menor crescimento à frente A economia da China está desacelerando mais do que o esperado, refletindo os desafios para reequilibrar a economia do país. Os sinais de deterioração aumentaram nos últimos meses, com a atividade se enfraquecendo, mesmo com os estímulos do governo (ver Gráfico). Os preços das ações caíram e as saídas de capital aumentaram. O governo mudou a política cambial, promovendo uma leve depreciação do renminbi. De fato, os desafios são grandes. A China precisa reduzir os investimentos (e a taxa de poupança) e reforçar o consumo interno, impulsionar o setor de serviços, reduzir a participação do setor industrial no PIB, diminuir a intervenção do governo e liberalizar as transações financeiras do balanço de pagamentos. Por ora, há uma forte desaceleração do investimento, mas sem aceleração em outras áreas. A alavancagem excessiva (o crédito ao setor não financeiro está em torno de 210% do PIB) pode ter levado a investimentos menos produtivos. Níveis elevados de dívida tanto no setor privado quanto no governo local também tornam mais difícil para o governo estimular a economia por meio de políticas monetárias e fiscais (para uma análise mais profunda do desafio chinês, ver Macro Visão: Quais preocupações são relevantes?). A desaceleração é mais intensa nos setores que demandam commodities metálicas. A demanda por aço (e minério de ferro) é um exemplo: o crescimento anual do consumo aparente diminuiu de 10%, em 2013, para 2%, em 2014, e está agora em -0,2% no acumulado do ano. As importações de minério de ferro não diminuíram tanto, mas o aço produzido está sendo exportado, de modo que as siderúrgicas chinesas afetam a demanda por minério de ferro em outros países. PIB desacelerando e respondendo menos à estímulos 12% 9% 6% 3% 2 cortes de juros 1 corte de compulsório 5 cortes de juros 3 cortes de compulsório Aceleração de investimentos de infra-estrutura PIB (trimestral, anualizado) Tendência (filtro HP) 0% set-10 jun-12 mar-14 dez-15 Fonte: CEIC, Itaú Projetamos crescimento do PIB em 6,7% em 2015 abaixo do consenso de mercado e reduzimos a projeção de 6,6% para 6,2% em Essas projeções incorporam um crescimento em torno de 6,0% para os próximos trimestres. O ritmo é consistente com um aumento modesto de estímulos monetário e fiscal. Esperamos alguma recuperação no mercado imobiliário, compensada por uma menor contribuição do setor financeiro e pela desaceleração estrutural. Apesar do crescimento mais fraco, acreditamos que os riscos de crise financeira doméstica ou de depreciação acentuada da moeda permanecem Página 3

4 baixos. Os bancos dependem mais de depósitos, que se mantêm estáveis, do que de financiamento de atacado ou externo. E há espaço fiscal para absorver prejuízos no setor. Além disso, as contas externas chinesas seguem confortáveis: as reservas internacionais elevadas (US$ bilhões) e o amplo superávit em conta corrente são mais do que suficientes para cobrir eventuais saídas de capital. A desaceleração da China tem impacto modesto nas economias desenvolvidas, mas impacto maior nas economias emergentes Nossa análise sugere que o impacto da desaceleração chinesa sobre os mercados desenvolvidos será provavelmente pequeno. Estimamos que uma queda de 1% no crescimento da China reduza o crescimento em 0,1-0,5 p.p. nos EUA, zona do euro e Japão (ver Tabela). Esse impacto pode ser maior se a China provocar uma turbulência prolongada nos mercados financeiros. Se o sell-off nos mercados de ações, o aumento da volatilidade e o aperto geral das condições financeiras observados nos principais mercados persistirem, a desaceleração dos mercados desenvolvidos pode ser mais forte. Mas, como não esperamos uma crise financeira na China ou uma depreciação mais acentuada de sua moeda, acreditamos que o stress financeiro nos países desenvolvidos deve diminuir. Desaceleração de 1% da China reduz crescimento global em 0,4% Global* 0,4% Spillover para o resto do mundo 0,3% EUA 0,1% Europa 0,4% Japão 0,5% Emergentes Ex-China 0,6% Dessa forma, acreditamos agora que a economia global expandirá 3,4%, em vez de 3,6%, em De acordo com nossas estimativas, uma desaceleração de 1% na China reduziria o crescimento global em 0,4%. O impacto direto da China é de 0,20%, e o repasse para o resto do mundo é de 0,3% (ver Tabela). EUA Início da alta de juros provavelmente no fim deste ano, visto que a recuperação deve ser pouco afetada pela desaceleração da China. Aumentamos nossa projeção de crescimento do PIB em 2015 para 2,5% (de 2,4%), mas reduzimos a projeção para 2016 para 2,2% (de 2,4%). A melhora em 2015 reflete a revisão no 2T15 (de 2,3% para 3,7%). A revisão mostrou ainda uma composição mais favorável do PIB, com melhora no consumo (em 3,1%, de 2,9%) e no investimento não residencial (em 3,2%, de -0,6%). No entanto, reduzimos nossa projeção para 2016 por causa dos efeitos indiretos da China: a desaceleração e a desvalorização cambial nos mercados emergentes deverão reduzir as exportações líquidas dos EUA, enquanto commodities em baixa e maior volatilidade nos mercados financeiros devem pesar sobre o investimento não residencial. A criação de emprego continua em torno de 200 mil postos por mês, e a taxa de desemprego vem caindo. A taxa de desemprego recuou para 5,1% em julho, ante 5,7% no início do ano (ver Gráfico). O nível atual é compatível com a projeção do Fed para a taxa natural de desemprego (5,0-5,2%). Mercado de trabalho continua forte nos EUA Mil vagas Criação de emprego formal (média móvel 6 meses) Taxa de desemprego (dir.) 12% 11% 10% 9% Fonte: Itaú baseando-se em um VAR com dados trimestrais entre 1995 e 2015, com China, países/regiões acima e o VIX (exógeno) * Impacto direto da China no PIB Global mais o impacto no resto do mundo Nos mercados emergentes, o efeito negativo é maior. Estimamos que o PIB agregado dos mercados emergentes excluindo a China pode desacelerar até 0,6% % 7% 6% 5% 4% 3% Fonte: Haver, Itaú Página 4

5 Com a melhora contínua do mercado de trabalho, é provável que o Fed comece a aumentar as taxas de juros dos fed funds ainda este ano (em dezembro). No encontro anual de Jackson Hole, o vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, reiterou que uma política monetária prospectiva maximiza a probabilidade de o Fed alcançar seu duplo mandato ao longo do tempo. Fischer acrescentou que há uma "boa razão" para acreditar que a inflação vai subir, se as expectativas de inflação permanecerem ancoradas em torno de 2%, a ociosidade no mercado de trabalho continuar diminuindo e os efeitos da valorização do dólar norte-americano e da queda nos preços do petróleo se esgotarem. No entanto, um aumento de juros em setembro é pouco provável, já que a volatilidade nos mercados financeiros aumenta os riscos para a economia e a inflação corrente permanece baixa. Com a piora na perspectiva global, incorporamos prêmios de risco mais baixos na curva de juros ao longo do horizonte de projeção. Revisamos para baixo as projeções para a taxa de juros da Treasury de 2 anos para 1,0% (de 1,2%), e da Treasury de 10 anos para 2,4% (de 2,7%). BCE - Pronto para agir se a perspectiva se deteriorar O crescimento da zona do euro vem se recuperando de forma consistente. Fizemos revisões pequenas em nossas projeções devido a principalmente a revisão da China. O crescimento médio no 1S15 foi revisado para 0,4%, de 0,3%. Mas, com a desaceleração na China e alguma volatilidade nos mercados financeiros, é improvável que esse ritmo se mantenha no segundo semestre, como esperávamos anteriormente. Assim, revisamos nossas projeções de PIB de 1,4% para 1,5% em 2015, mas reduzimos ligeiramente para 1,7%, de 1,9% em Apesar do crescimento estável, o Banco Central Europeu (BCE) está pronto para responder a riscos de queda nas perspectivas de crescimento e inflação. Em sua última reunião, o BCE informou que está atento à evolução das economias emergentes e à volatilidade nos mercados, e aos seus impactos sobre crescimento e inflação na zona do euro. Acreditamos que a tendência de alta gradual do núcleo da inflação e a recuperação moderada devem continuar e, consequentemente, o BCE não deve adotar novas medidas expansionistas. Mas, se houver alguma reversão no cenário, o BCE deve agir tempestivamente. Nesse caso, acreditamos que o banco central anunciará que vai continuar comprando ativos (incluindo títulos públicos) para além de setembro de 2016, apesar de não esperarmos aumento no ritmo mensal de compras. Japão - China prejudica as exportações, mas não altera perspectiva de recuperação gradual A China afeta as exportações do Japão, mas o iene mais fraco proporciona algum alívio. As exportações para a China, que correspondem a 18% do total das exportações do Japão, e a 2,7% do PIB japonês, já estão desacelerando. Em compensação, as exportações para outros destinos estão melhorando (ver Gráfico), impulsionadas pelo iene mais depreciado. No balanço, as exportações totais deverão moderar ligeiramente com a desaceleração da China. Exportações para a China são entrave para exportações do Japão 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% Crescimento anual do volume de exportações YTD Total EUA Europa Ásia China NIEs ASEAN4 Fonte: Itaú, Haver Reduzimos nossas projeções do PIB de 0,8% para 0,6%, em 2015, e de 1,6% para 1,4% em Essas revisões refletem a desaceleração da China, mas também alguma decepção com a recuperação da demanda doméstica. O PIB contraiu 1,2% no segundo trimestre, com contribuição negativa das exportações líquidas, investimento e consumo. Essa situação deve ser transitória, conforme a demanda doméstica recupera um ritmo moderado no 2S15, com os salários aumentando e o investimento retomando uma tendência altista, apoiado pelas empresas ainda otimistas. Página 5

6 Commodities - Projeções mais baixas para metais básicos e petróleo diante de crescimento global mais fraco O Índice de Commodities Itaú (ICI) caiu ainda mais desde o fim de julho (-3,7%), uma vez que o crescimento global mais fraco pesa sobre as perspectivas de demanda. Todos os componentes recuaram: agricultura (-5,3%), metais (-2,2%) e derivados de petróleo (-4,0%). O crescimento menor da China reduz a demanda por metais. O mercado de petróleo enfrenta volatilidade adicional por causa das mudanças em sua estrutura de oferta. No passado, os desvios de preço do Brent em relação ao patamar de US$ 110/bbl desencadeariam uma resposta coordenada por parte de alguns membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Recentemente, o foco mudou para os produtores de óleo de xisto nos EUA, com custos elevados e reação provavelmente rápida aos preços. No entanto, a queda nos preços desde maio não provocou reação dos produtores de óleo de xisto, aumentando a incerteza sobre os preços de equilíbrio. O resultado é uma maior volatilidade nos preços do petróleo, ampliando os impactos relacionados à desaceleração da China. Reduzimos nossas projeções para o petróleo (do tipo Brent, de US$ 60 para US$ 55 por barril, no fim de 2016) e metais básicos. O efeito combinado é um ajuste para baixo de 5,1 p.p. em nossas projeções do ICI para o fim de 2016, adicionalmente à redução de 8,2 p.p. em nossa revisão de cenário anterior. Nosso novo cenário projeta preços mais baixos do que os apreçados na curva futura para a maioria das commodities. Projeções: Economia mundial P 2016P Economia mundial Crescimento do PIB Mundial - % 0,0 5,4 4,1 3,4 3,4 3,4 3,3 3,4 EUA - % -2,8 2,5 1,6 2,2 1,5 2,4 2,5 2,2 Zona do Euro - % -4,4 2,0 1,5-0,6-0,4 0,9 1,5 1,7 Japão - % -5,5 4,7-0,4 1,7 1,6 0,0 0,6 1,4 China - % 9,0 10,4 9,4 7,9 7,8 7,3 6,7 6,2 Taxas de juros e moedas Fed funds - % 0,1 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,4 1,4 USD/EUR - final de período 1,43 1,34 1,30 1,32 1,37 1,21 1,10 1,07 YEN/USD - final de período 92,1 81,5 77,6 86,3 105,4 119,8 125,0 130,0 Índice DXY* 77,9 79,0 80,2 79,8 80,0 90,3 98,0 100,7 * O DXY é um índice para o valor internacional do dólar americano, que mede seu desempenho em relação a uma cesta de moedas incluindo: euro, iene, libra, dólar canadense, franco suíço e coroa sueca. Fontes: FMI, Haver e Itaú. Página 6

7 Argentina Brasil Peru Chile Colômbia México Macro Latam Mensal setembro de 2015 América Latina Choque de oferta made in China A desaceleração econômica na China e as projeções menores para os preços das commodities provavelmente continuarão impactando as economias latino-americanas por meio de deterioração adicional dos termos de troca, levando a crescimento menor e às taxas de câmbio mais depreciadas. A depreciação cambial vai intensificar a pressão sobre a inflação, impedindo o uso de políticas monetárias anticíclicas, apesar do crescimento fraco. A desaceleração da economia chinesa representa um choque de oferta desfavorável para a América Latina: crescimento menor, moedas mais desvalorizadas e inflação mais alta. Reduzimos ainda mais nossas projeções de crescimento para a região. A atividade permanece fraca, de forma generalizada. A recuperação está em risco. Uma queda adicional nos preços das commodities afetaria a maior parte da região. Projetamos agora crescimento na América Latina de 0,2% em 2015 e de 0,9% em 2016 (de 0,4% e 1,1%, respectivamente no nosso cenário anterior). As maiores revisões foram para Brasil (para -2,8% este ano e para -1,2% em 2016). Para o Chile, Colômbia e Peru, reduzimos nossas projeções de crescimento para o próximo ano em aproximadamente 0,2 p.p. (para 2,8%; 2,7% e 3,8%, respectivamente). Uma retomada mais modesta nos EUA impacta também as projeções de crescimento para o México (esperamos agora 2,8% contra 3,0%, anteriormente). Condições de financiamento externo mais apertadas podem afetar todos os países. Taxas de câmbio continuaram pressionadas em agosto. Mais uma vez, o peso colombiano e o real tiveram os piores desempenhos. Na Colômbia, o amplo déficit em conta corrente e a elevada exposição da economia ao petróleo explicam o movimento. No Brasil, a deterioração geral do cenário contribuiu para a depreciação. A maioria das moedas está nos menores valores em 10 anos, em termos reais, na comparação com o dólar. Alguns bancos centrais estão intervindo. No Peru, em contraste com o passado de baixa volatilidade, a moeda estava se depreciando com força em agosto, mas acabou se fortalecendo no fim do mês, à medida que o banco central impôs restrições aos derivativos cambiais. Os dois programas de intervenção no México terminam no fim de setembro, mas provavelmente serão estendidos. Já o Banco Central do Brasil vem fazendo a rolagem de uma parcela maior de suas posições vendidas em dólar no mercado futuro. Os bancos centrais de Chile e Colômbia evitam a venda de dólares até o momento, uma vez que, na visão das autoridades, as taxas de câmbio estão evoluindo de forma consistente com os novos fundamentos. Os déficits em conta corrente estão se estreitando em diversos países da região. É o caso de Brasil (onde o déficit acumulado em 12 meses alcança 4,3% do PIB), Chile (0,1% do PIB) e Peru (3,6% do PIB). A depreciação cambial e a demanda doméstica fraca estão compensando o impacto dos preços menores das commodities. As contas de rendas estão melhorando rapidamente, uma vez que os países acumularam nos últimos anos passivos externos (investimentos em capital e dívidas) em moeda local. Desaceleração generalizada 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% -1% -2% Fonte: FMI, Itaú Crescimento do PIB Média Média (P) Agora projetamos taxas de câmbio mais depreciadas do que em nosso cenário anterior. A piora da economia chinesa e os preços mais baixos das commodities (além de juros um pouco mais altos nos EUA) devem enfraquecer ainda mais as moedas latino-americanas. Dentre as moedas com regime de câmbio flutuante, acreditamos em uma depreciação mais forte do real (atingindo 4,25 reais por dólar no final de 2016). O peso colombiano, o peso chileno e o peso mexicano devem se depreciar moderadamente no mesmo período (para 3.300, 715 e 17,5 por dólar, respectivamente). O sol peruano deve se alinhar com os fundamentos gradualmente (esperamos que a taxa Página 7

8 de câmbio alcance 3,45 soles por dólar até o final do próximo ano). Com moedas mais fracas, os índices de inflação vão demorar mais para voltar para as metas. Os índices de inflação em 12 meses subiram no Brasil (para 9,5%), Chile (5,0%), Colômbia (4,7%) e Peru (4,0%), permanecendo acima do teto das respectivas metas estabelecidas. As medidas de núcleo de inflação também estão acima do teto das metas desses países, e as expectativas de inflação em 12 meses estão acima do centro das metas. A inflação só está bem-comportada no México, onde o índice cheio e o núcleo da inflação permanecem nos menores níveis já registrados. Assim, muitos bancos centrais expressaram preocupações sobre a inflação, apesar do crescimento fraco. Na Colômbia e no México, alguns membros votaram a favor da elevação dos juros nas últimas decisões de política monetária. Além disso, o presidente do banco central mexicano, Agustín Carstens, deixou claro que o comitê pode subir os juros até antes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), dependendo da volatilidade cambial. No Chile, o relatório de política monetária deste terceiro trimestre sinalizou que o juro pode aumentar entre o fim deste ano e o começo do próximo. No Peru, o banco central afirmou que vai avaliar a necessidade de ajustes na taxa de juros de referência para trazer a inflação para o intervalo da meta no horizonte relevante para a política monetária. Esperamos agora elevações de juros no Chile, na Colômbia e no Peru a partir do primeiro trimestre do ano que vem. Antes esperávamos juros inalterados nesses países para2015 e Os bancos centrais devem subir os juros para conter os efeitos secundários da depreciação cambial, impedindo que a inflação corrente contamine as expectativas. Esperamos que cada banco central realize três elevações de 0,25 p.p. no primeiro semestre de No México, continuamos esperando alta dos juros no primeiro trimestre do ano que vem (acreditamos em quatro elevações de 0,25 p.p.). No Brasil, não esperamos mais cortes de juros em Há também menos espaço para políticas fiscais expansionistas, uma vez que a maioria dos governos provavelmente reduzirá seus déficits estruturais em Crescimento menor e preços mais baixos das commodities estão prejudicando as receitas públicas, ampliando os déficits fiscais este ano. No Brasil, o ajuste fiscal está ameaçado, e a dívida tende a aumentar nos próximos anos. Por fim, na Argentina, as condições estão menos favoráveis a um ajuste gradual das políticas, como desejam os candidatos presidenciais. Com a depreciação acentuada da moeda brasileira, a taxa de câmbio real multilateral na Argentina ficou ainda mais sobrevalorizada. A deterioração do crescimento da economia brasileira é outro desafio para o setor exportador da Argentina. Reduzimos nossa projeção para o crescimento do PIB argentino no ano que vem para contra 0,5% no cenário anterior. Página 8

9 Brasil Enfrentando o furacão O cenário para o Brasil se deteriorou com as dificuldades no ajuste fiscal. O país teve sua nota de classificação de risco rebaixada e perdeu o grau de investimento pela agência Standard & Poor s. A maior incerteza doméstica, num contexto internacional desfavorável, reduz os preços dos ativos no Brasil, inclusive a taxa de câmbio, e eleva a projeção de inflação. Nesse cenário, a perspectiva de crescimento é menor e a de desemprego, maior. A proposta de Orçamento de 2016 com déficit primário de -0,34% enviada pelo governo ao Congresso sinalizou claramente essas dificuldades fiscais. Projetamos déficit primário de 1,0% do PIB em 2016 (projeção anterior 0,2%), após déficit de 0,3% em A piora do cenário econômico tem impactos importantes sobre a disponibilidade de financiamento externo nos próximos anos, elevando o risco-país e exigindo um ajuste ainda mais rápido nas contas externas. Diante disso, elevamos a nossa projeção de taxa de câmbio para 4,00 reais por dólar, no fim de 2015, e para 4,25 reais por dólar no fim de A nova rodada de depreciação cambial adiciona pressão sobre os preços da economia. Elevamos a projeção para a inflação medida pelo IPCA de 9,3% para 9,5%, em 2015, e de 5,8% para 6,5% em Um risco importante para a inflação à frente reside na possibilidade de perda da ancoragem das expectativas. A inflação mais alta tornou o cenário de queda de juros no próximo ano menos provável. Esperamos agora que a taxa Selic se mantenha em 14,25% até o fim de A atividade econômica segue em deterioração. Esperamos contração de 2,8% do PIB em 2015 (antes, -2,3%). Para 2016, o aumento da incerteza, a manutenção dos juros no patamar atual por mais tempo e a herança estatística pior nos levaram a rever a projeção de crescimento para -1,2% (antes, -1,0%). A taxa de desemprego deve subir mais: projetamos 8,3%, no fim deste ano, e 9,6% no fim do ano que vem (antes, 8,0% e 9,3%, respectivamente). Piora o cenário e o Brasil perde o grau de investimento pela Standard and Poor s Ajustar a economia vem se revelando mais desafiador do que antecipávamos. O governo enviou ao Congresso uma proposta para o Orçamento de 2016 que prevê déficit primário (de 0,34% do PIB) no ano. A dívida bruta deverá seguir com tendência de alta, subindo de 66% do PIB, este ano, para 71,9% do PIB em A deterioração do quadro fiscal elevou o grau de incerteza na economia. Como resultado, o país teve seu rating soberano rebaixado e perdeu o grau de investimento pela Standard & Poors. O CDS, medida de risco-país, assim como outros ativos financeiros, como bolsa e juros longos, foram afetados pela piora do cenário. O aumento do risco-país impactou a taxa de câmbio. O aumento da incerteza no cenário doméstico tem enfraquecido o real, que vem apresentando performance pior que a dos países pares. A desaceleração da China e a queda dos preços das commodities têm pressionado as taxas de câmbio das economias emergentes. A elevação da incerteza e a desvalorização do real tornam a relação entre atividade e inflação ainda mais complexa. A retração na atividade econômica deve se intensificar, e a projeção de inflação deve se elevar. Nesse cenário, esperamos que a taxa Selic se mantenha estável em 14,25% até o fim de Término do ajuste fiscal? O Orçamento de 2016 indicou que o esforço fiscal não prosseguirá no ano que vem. A meta de resultado primário em 2016 foi reduzida de 0,7% para -0,34% (governo central -0,50%, governos regionais 0,16%). O Orçamento indica um crescimento do gasto federal de 5,5% em termos reais no próximo ano. Quase todo esse crescimento vem do gasto obrigatório (principalmente da Previdência), mas os gastos discricionários (investimentos do PAC e gastos dos ministérios) não serão cortados novamente (como em 2015) para compensar essa expansão. O governo indicou crescimento nominal de 6,8% (um pouco acima da inflação esperada para o ano que vem) para Página 9

10 Macro Latam Mensal setembro de 2015 as despesas discricionárias, um aumento de R$ 16 bilhões (de R$ 234 bilhões para R$ 250 bilhões). Antes da divulgação do Orçamento, esperávamos um corte de R$ 14 bilhões. Esses gastos são os que normalmente permitem maiores cortes no curto prazo. aproximadamente 66% do PIB, este ano, para 71,9% do PIB em Real mais depreciado já este ano Despesa federal tende a acelerar ano que vem 12% 10% 8% 6% 4% 2% 1,3% 0% -2% -4% -6% -8% 9,9% 10,8% 9,3% 8,5% 3,2% 10,2% crescimento real (defl. IPCA) 8,5% 6,4% 4,8% 5,2% 3,5% -3,9% 5,5% O real se depreciou significativamente ao longo do último mês. As preocupações com o crescimento da China tomaram conta do mercado mundial, e o ambiente de aversão ao risco fez com que o real e outras moedas se depreciassem contra o dólar. No cenário doméstico, pesaram as incertezas econômicas e políticas. No intervalo de um mês, a taxa de câmbio passou do patamar de 3,40 reais por dólar para próximo dos 3,85. Real voltou a se depreciar 4,5 4,0 reais por dólar Exclui compensação ao RGPS Fonte: Tesouro Nacional, Itaú Na ausência de maior esforço fiscal, a tendência é de queda no resultado primário. Sem o esforço adicional, o cenário se torna ainda mais desafiador. (ver Macro Visão: Ajuste fiscal: quanto falta? ) Projetamos déficit primário de 1,0% do PIB em 2016 (projeção anterior, 0,2%), após déficit de 0,3% em Os gastos mais elevados devem produzir um resultado primário abaixo da meta de -0,34%, porque a receita tende a frustrar as expectativas contidas no Orçamento. O governo baseou suas projeções de receita em uma projeção de crescimento do PIB de 0,2% no ano que vem. A pesquisa Focus mostra consenso em -0,4%, nossa projeção é de - 1,2%. Ademais, a composição do crescimento econômico, com ajuste maior no consumo e no mercado de trabalho, tende a gerar um cenário ainda mais desafiador para a receita. Assim, nossa projeção de receita do governo central é cerca de R$ 46 bilhões (0,7% do PIB) abaixo da projeção contida no Orçamento, sendo que consideramos no nosso cenário receitas extraordinárias (com vendas de ativos e outros) de R$ 30 bilhões (Orçamento contém R$ 37,3 bilhões). Dívida pública deve ter alta mais pronunciada. Projetamos que a dívida pública bruta aumente de 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 set-00 set-03 set-06 set-09 set-12 set-15 Fonte: Bloomberg, Itaú Elevamos a projeção de taxa de câmbio para 4,00 reais por dólar, ao fim de 2015 (ante 3,55), e para 4,25 ao fim de 2016 (ante 3,90). A piora no cenário econômico deve ter impactos importantes sobre a disponibilidade de financiamento externo nos próximos anos. A revisão na taxa de câmbio reflete principalmente essas dificuldades. Esperamos também que o cenário global de dólar forte e a desaceleração na China continuem impactando o real e outras moedas de países emergentes e/ou produtores de commodities. O câmbio mais depreciado deve levar a um ajuste mais rápido na conta corrente. Estimamos que o déficit nas transações correntes deve terminar em US$ 71 bilhões, em 2015 (ante US$ 76 bilhões), e US$ 45 bilhões em 2016 (ante US$ 54 bilhões). Em Página 10

11 percentuais do PIB, esses números equivalem a 4,0% e 3,0%, respectivamente. Acreditamos que essas projeções de câmbio (4,00, em 2015; 4,25, em 2016; e constante em termos reais adiante) devem levar a um déficit em conta corrente abaixo de 2,0% do PIB em A balança comercial segue registrando resultados positivos. Entre janeiro e agosto deste ano, a balança comercial brasileira foi superavitária em US$ 7,3 bi, resultado muito superior ao superávit de US$ 240 mi registrado no mesmo período de A queda das importações, fruto do câmbio mais depreciado e da atividade mais fraca, foi superior ao recuo das exportações, que seguem penalizadas pelos preços mais baixos das principais commodities exportadas. Para os próximos anos, incorporamos os últimos dados de saldo comercial maior (especialmente na parte de combustíveis) e o câmbio mais depreciado e elevamos a projeção de superávit comercial de US$ 5 bilhões para US$ 8 bilhões, em 2015, e de US$ 13 bilhões para US$ 22 bilhões em Déficit em conta corrente segue recuando, mas os fluxos de investimento direto e carteira também. O déficit em conta corrente acumulado em 12 meses recuou pelo sétimo mês consecutivo, alcançando US$ 89,4 bi em julho, com contribuição positiva da balança comercial. O déficit de serviços e rendas também segue recuando. Do lado do fluxo de capitais, o investimento direto no país e o investimento estrangeiro em carteira seguem arrefecendo mês a mês e, pela primeira vez em seis meses, temos observado saídas do mercado local de capitais. Nova rodada de depreciação cambial eleva projeções de inflação O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,22% em agosto, resultado próximo da nossa estimativa (0,20%) e da mediana das expectativas de mercado (0,23%). As maiores contribuições de alta vieram dos grupos despesas pessoais, e saúde e cuidados pessoais. Por outro lado, quedas nos preços dos alimentos in natura e da passagem aérea trouxeram alívio relevante na inflação mensal. Com isso, o IPCA acumulou alta de 7,06% no ano, com a taxa em 12 meses atingindo 9,53%, ante 9,56% até julho e 6,51% no mesmo período do ano passado. Para o mês de setembro, a nossa projeção preliminar aponta alta de 0,50%. O aumento da inflação em relação ao mês anterior virá, em grande parte, da forte alta prevista das passagens aéreas - praticamente revertendo a redução verificada em agosto -, bem como de uma queda menor nos preços dos alimentos in natura. Projeções para a inflação voltam a subir 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% Fonte: IBGE, Itaú variação em 12 meses IPCA Livres Administrados 9,5% 7,8% 15,2% projeção 6,5% 6,5% 6,5% 0% dez-10 dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 dez-15 dez-16 Para 2015, elevamos a projeção para a inflação medida pelo IPCA de 9,3% para 9,5%, diante da nova rodada de depreciação da taxa de câmbio. A projeção para os preços livres subiu de 7,6% para 7,8%. O impacto da alta dos preços livres será de 6,0 p.p. no IPCA do ano. Em termos desagregados, passamos a trabalhar com variação de 10,8% da alimentação no domicílio, ante 10,5% projetados anteriormente (7,1% em 2014). A maior pressão sobre os preços do subgrupo neste ano reflete o impacto de vários choques de custos (câmbio, energia e combustível), bem como o efeito de problemas climáticos sobre a oferta de alguns produtos, especialmente carnes e alimentos in natura. Para os serviços, elevamos ligeiramente a projeção para este ano de alta de 7,8% para 8,0% (8,3% em 2014). Para os preços do setor industrial, ajustamos a projeção de 5,5% para 5,7% (4,3% em 2014). Para os preços administrados, projetamos alta de 15,2% neste ano, com impacto de 3,5 p.p. no IPCA. Ajustamos para baixo a projeção para a energia elétrica, de 51% para 48%, por causa da redução no valor da bandeira tarifária vermelha, mas revisamos para cima a projeção para o gás de botijão, de 7% Página 11

12 para 14%, em razão do reajuste no preço da refinaria. A maior contribuição entre os preços administrados virá da energia elétrica (1,4 p.p.). Para os outros preços administrados de maior peso na inflação, projetamos as seguintes variações em 2015: gasolina (10%); planos de saúde (12%); ônibus urbano (14%); taxa de água e esgoto (14%); remédios (7%); e telefone fixo (-3%). Inflação alta em ,4 9,5 Fonte: IBGE, Itaú 6,5 Contribuições (p.p) 5,2 A revisão no cenário para a taxa de câmbio também nos levou a elevar a projeção para a inflação do IPCA em 2016, de 5,8% para 6,5%. Acreditamos que os efeitos do câmbio mais depreciado, da maior inércia inflacionária e do aumento das expectativas de inflação suplantarão o alívio proporcionado pela atividade mais fraca e desemprego mais elevado. Aumentamos a projeção para os preços livres no próximo ano de 5,7% para 6,5%. De todo modo, a contribuição dos preços livres para a inflação recuará para 4,9 p.p., ante os 6,0 p.p. previstos para Em termos desagregados, ajustamos as projeções para os preços industriais, de 4,6% para 5,6%; para a alimentação no domicílio, de 6,0% para 7,0%; e para os serviços, de 6,3% para 6,9%. Apesar da maior resistência verificada na inflação de serviços este ano, mantemos a avaliação de que a piora das condições do mercado de trabalho e do setor imobiliário, com consequente moderação nos custos com salários e aluguéis, deve contribuir para a queda da inflação dos serviços privados no próximo ano. No caso dos alimentos, nosso cenário básico contempla condições climáticas mais favoráveis do que nos anos anteriores, o que deve 6,0 4,9 1, (p) 2016(p) 3,5 1,6 IPCA Livres Administrados propiciar boas colheitas de grãos em grandes celeiros mundiais como EUA, Brasil e Argentina. Além do clima supostamente mais benigno para as lavouras, a menor variação cambial e os aumentos mais contidos nos custos com energia e combustível devem proporcionar a redução na inflação dos alimentos no próximo ano. Com esse pano de fundo, prevemos altas mais comportadas nos preços das carnes, derivados do trigo e alimentos in natura. Para os preços administrados, elevamos a projeção de 6,3% para 6,5% no próximo ano. A contribuição dos preços administrados para a inflação passará de 3,5 p.p., em 2015, para 1,6 p.p. em Mesmo com o aumento na projeção para a inflação de 2016, continuamos antecipando queda da inflação em relação a este ano. Além da atividade econômica fraca, outros fatores contribuem nessa direção. Entre esses fatores, destacamos a perspectiva de melhores condições climáticas e a importante redução na alta dos preços administrados, em especial da energia elétrica, tendo em vista que grande parte do processo de ajuste de preços relativos (entre preços administrados e livres e entre preços domésticos e internacionais) já terá ocorrido neste ano. Por outro lado, um risco de alta para a inflação do próximo ano reside na possibilidade de que, diante da necessidade de aumento da arrecadação, novas elevações tributárias venham a impactar, direta ou indiretamente, alguns preços de bens e serviços (livres e/ou administrados). O comportamento das expectativas de inflação ou, mais precisamente, a possibilidade de alguma perda de ancoragem em razão da forte depreciação cambial ocorrida, pode representar um fator de risco importante para a inflação no próximo ano, bem como para prazos mais longos. Por fim, o reconhecimento de passivos no setor elétrico, caso se traduza em repasses para as contas de luz residenciais, também representa um risco para a inflação de Página 12

13 Preços industriais pressionados em ,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 Contribuições (p.p) 1,1 1,7 1,1 3,0 2,9 2,4 1, (p) 2016(p) 1,4 1,4 Acreditávamos que haveria espaço para cortes de juros em Em nosso cenário anterior, projetávamos um ciclo de corte dos juros a partir do terceiro trimestre do ano que vem. A perspectiva de inflação mais elevada e o aumento da incerteza não permitem queda de juros em Apesar do prolongamento da recessão econômica e do fim do ajuste dos preços administrados, aumentamos nossa projeção de inflação de 2016 de 5,8% para 6,5%, o topo da banda de tolerância do Banco Central. Esperamos agora que a taxa Selic se mantenha em 14,25% até o fim de ,0 Fonte: IBGE, Itaú Alimentação Serviços Industriais Aumento da incerteza deve impactar a atividade econômica Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) elevamos a projeção de inflação deste ano de 7,7% para 8,3%, basicamente por causa do câmbio mais depreciado. Em termos desagregados, passamos a projetar alta de 8,2% para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), o componente de maior peso no IGP-M (60%); de 9,5% para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), com participação de 30% no IGP-M; e de 7,1% para o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), com peso de 10% no IGP-M. Para 2016, elevamos a projeção para o IGP-M, de alta de 6,3% para 7,2%, também em razão do novo cenário para a taxa de câmbio. Política monetária: sem cortes em 2016 Banco Central (BC) sinaliza Selic estável por período prolongado. A inflação corrente continua elevada, e as projeções para 2016 permanecem acima do centro da meta. Ainda assim, a recessão prolongada e os efeitos defasados do ajuste monetário acumulado convenceram o BC a manter a Selic em 14,25% e sinalizar juros estáveis por um período prolongado. Permanece ainda o risco de alta de juros no curto prazo. A rápida depreciação da taxa de câmbio, se continuar, pode gerar os "desvios significativos das projeções de inflação em relação à meta mencionados na última ata, demandando um ajuste monetário adicional. O PIB apresentou queda de 1,9% no segundo trimestre ante o primeiro, após ajuste sazonal, abaixo do que esperávamos (-1,8%). Pela ótica da oferta, houve a segunda contração seguida em serviços, e o maior recuo na indústria (-4,3%) desde Pela ótica da demanda, destaque para quedas maiores do que antecipávamos no consumo das famílias e no investimento. Segundo nossos cálculos, os estoques tiveram queda, mas menor que a prevista. Dessa forma, novos ajustes na produção devem ocorrer ao longo do ano. Ou seja, não apenas o resultado agregado foi pior do que o antecipado como a perspectiva futura piorou. Queda forte do PIB no segundo trimestre índice dessazonalizado 1995=100 PIB II 2005.II 2007.II 2009.II 2011.II 2013.II 2015.II Fonte: IBGE, Itaú Página 13

14 2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV 2013.I 2013.II 2013.III 2013.IV 2014.I 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV Macro Latam Mensal setembro de 2015 Revisamos a projeção do PIB do terceiro trimestre de -0,4% para -0,8%. A produção industrial declinou 1,5% em julho, ante junho, após ajuste sazonal. Nossa proxy de formação bruta de capital fixo permaneceu em baixo patamar e indica nova queda dos investimentos no terceiro trimestre. Para agosto, projetamos nova queda na produção industrial, consistente com o recuo de 7,8% na produção de veículos (segundo a Anfavea). Os indicadores coincidentes também apontam para fraqueza nas vendas no varejo: o índice de atividade no comércio (Serasa) contraiu em julho e agosto. Finalmente, nosso índice de difusão (baseado em um conjunto amplo de dados incluindo confiança do empresário e consumidores, vendas no varejo e demanda por crédito) permanece em nível compatível com retração do PIB (de cerca de 3,0% ao ano). Permanece tendência de queda na produção Nível Média móvel de 3 meses 84 Produção industrial, índice com ajuste sazonal 2012= jul-08 jul-09 jul-10 jul-11 jul-12 jul-13 jul-14 jul-15 Confiança do empresário e do consumidor em mínimo histórico número índice dessazonalizado jul/10= ago-09 ago-10 ago-11 ago-12 ago-13 ago-14 ago-15 Fonte: FGV, Itaú Construção Indústria Serviços Comércio Consumidor Revisamos nosso cenário para o PIB em 2015 e Os últimos dados divulgados surpreenderam negativamente e sugerem uma queda maior da atividade econômica no segundo semestre do que antecipávamos anteriormente. Alteramos nossa projeção de retração do PIB em 2015 para -2,8% (antes, -2,3%). Para 2016, o aumento da incerteza (e a consequente deterioração das condições de mercado), a manutenção dos juros no patamar atual e uma herança estatística mais negativa motivaram nossa revisão para -1,2% (antes, -1,0%). Contração da atividade econômica continua no segundo semestre Fonte: IBGE, Itaú 1,8% 1,3% variação trimestral dessazonalizada Confiança em deterioração. Os índices de confiança na indústria, no setor de serviços, na construção, no comércio e do consumidor atingiram seus menores valores históricos em agosto. A tendência de queda na confiança permanece, sugerindo menor consumo das famílias e menor produção à frente. 0,8% 0,3% -0,2% -0,7% -1,2% 0,7% -1,1% 0,1% -0,7% -0,1% -0,2% -0,3% -0,8% -1,7% -2,2% Realizado Projeção -1,9% Fonte: IBGE, Itaú Página 14

15 A taxa de desemprego deve ter maiores altas nos próximos meses. Em dados dessazonalizados (nosso ajuste sazonal), houve aumento de 6,7%, em junho, para 7,2% em julho. A proporção de pessoas reportando que está difícil encontrar emprego continua sugerindo aumento da taxa de desemprego. Ademais, os dados do emprego formal (segundo a Caged) mostraram destruição de 158 mil vagas em julho. A média móvel de três meses (dessazonalizada) em julho ficou em -145 mil, um ritmo mais acentuado do que em 2009, quando atingiu -76 mil. Emprego formal em queda milhares dados dessazonalizados Nível Média móvel de 3 meses -200 ago-03 ago-05 ago-07 ago-09 ago-11 ago-13 ago-15 Fonte: CAGED, Itaú A taxa de participação (razão entre a população economicamente ativa e a população em idade ativa) aumentou em julho. A contração da renda real das famílias deve contribuir para a continuidade dessa tendência altista. Tendência de aumento da taxa de participação 58,0 57,5 57,0 56,5 56,0 %, Nível dessazonalizado Taxa de participação Média Móvel de 3 meses 55,5 jul-05 jul-07 jul-09 jul-11 jul-13 jul-15 Fonte: IBGE, Itaú Dessa forma, elevamos nossa projeção para a taxa de desemprego no fim deste ano para 8,3% (antes, 8,0%). Para 2016, alteramos para 9,6% (antes, 9,3%). Crédito segue fraco em julho. A média diária das concessões de crédito livre recuou 1,8%, em termos reais e com ajuste sazonal, frente ao mês anterior. Na mesma comparação, as concessões de crédito direcionado caíram 4%. O saldo de crédito total seguiu desacelerando: o crescimento anual real caiu de 0,8% para 0,3%. Na mesma comparação, o saldo das modalidades com recursos livres continuou retraindo (- 3,9%), e o direcionado desacelerou de 6,2% para 5,2%. A taxa de inadimplência do sistema subiu 0,1 p.p., para 3,0%. A taxa de juros e o spread do sistema se elevaram. Página 15

16 Projeções: Brasil P 2016P Atividade Econômica Crescimento real do PIB - % -0,2 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1-2,8-1,2 PIB nominal - BRL bi PIB nominal - USD bi População (milhões de hab.) 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5 206,1 PIB per capita - USD Taxa de desemprego - média anual 8,1 6,7 6,0 5,5 5,4 4,9 6,9 8,9 Taxa de desemprego - fim do ano (dessaz.) 8,0 6,2 5,5 5,4 5,1 5,1 8,3 9,6 Inflação IPCA - % 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 9,5 6,5 IGP M - % -1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 8,3 7,2 Taxa de Juros Selic - final do ano - % 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25 Balanço de Pagamentos BRL / USD - final de período 1,74 1,66 1,87 2,05 2,36 2,66 4,00 4,25 Balança comercial - USD bi (*) ,0 22,0 Conta corrente - % PIB (*) -1,5-2,1-2,0-2,2-3,4-4,4-4,0-3,0 Investimento direto no país - % PIB (**) 1,9 2,4 2,7 3,2 3,4 4,1 3,5 4,1 Reservas internacionais - USD bi ,0 374,0 Finanças Públicas Resultado primário - % do PIB 1,9 2,6 2,9 2,2 1,8-0,6-0,3-1,0 Resultado nominal - % do PIB -3,2-2,4-2,5-2,3-3,1-6,2-8,3-7,5 Dívida pública líquida - % do PIB 40,9 39,1 34,5 32,9 31,5 34, ,7% Fonte: IBGE, FGV, BCB e Itaú 35, ,1 4106,2% (*) Até 2013, baseado na metodologiai antiga (BPM5). A partir de 2014, baseado na nova metodologia (BPM6). (**) Dados até 2013 ainda preliminares Página 16

17 México Menos impulso dos EUA A economia cresceu em ritmo modesto no 2T15, mas teve leve aceleração em relação ao trimestre anterior. Esperamos que o ritmo de crescimento melhore a partir do segundo semestre. No entanto, reduzimos nossa projeção de crescimento para o próximo ano para 2,8% (de 3,0%), em linha com as revisões para baixo em nossas projeções para o crescimento dos EUA. O peso mexicano enfraqueceu ainda mais em agosto. Projetamos agora a moeda terminando o ano em 17,0 pesos por dólar (de 16,0 em nosso cenário anterior), e em 17,5 no próximo ano (também de 16,0). A incerteza relacionada ao crescimento da China e os preços mais baixos do petróleo, em meio ao potencial ciclo de aperto monetário nos EUA, são as razões por trás da taxa de câmbio mais fraca. Apesar da depreciação, a inflação atingiu um novo mínimo histórico em agosto. O núcleo permaneceu bem abaixo do centro da meta. Continuamos esperando que a inflação chegue a 3% no fim deste ano e do próximo. Um comitê dividido manteve a taxa básica de juros inalterada em 3,0% em julho. A reunião teve a participação de apenas quatro dos cinco membros do comitê, e um deles votou a favor de um aumento de 25 pontos-base, como uma reação preventiva ao início do ciclo de aumentos do Fed, o banco central dos EUA. O presidente do banco central Carstens também mencionou recentemente que aumentos da taxa de juros antes do ciclo do Fed são possíveis, dependendo da volatilidade da taxa de câmbio. Esperamos elevações da taxa de juros apenas no 1T16, depois da primeira alta de juros nos EUA (em dezembro). O governo enviou sua proposta orçamentária para 2016 ao Congresso, com cortes de despesas maiores do que anteriormente indicado, sinalizando um compromisso com a redução do déficit fiscal. Crescimento fraco no 2T15, mas sinais encorajadores para os próximos trimestres A atividade permaneceu fraca no 2T15, principalmente prejudicada pela produção de petróleo e pela recuperação lenta da produção manufatureira. O PIB cresceu 2,2%, em relação ao ano anterior, abaixo dos 2,6% registrados no 1T15. Na margem, o PIB cresceu modestos 2,0% (anualizado). O setor industrial apresentou desempenho fraco (- 0,1% no 2T15 anualizado), principalmente como resultado da queda na atividade de mineração (- 12,9%) e da produção manufatureira fraca (0,4%). Por outro lado, alguns indicadores já sugerem recuperação. As exportações de manufaturados expandiram 6,5% de junho a julho, depois de um crescimento de 3,5% anteriormente. Além disso, a produção de petróleo está se estabilizando. Os indicadores ligados à demanda interna evoluíram favoravelmente. As vendas no varejo cresceram fortemente em junho, criando um carry-over favorável para o 3T15. As condições no mercado de trabalho e a inflação historicamente baixa continuam apoiando o consumo privado: o emprego formal cresceu 4,4% em julho, sobre o ano anterior, e a massa salarial real expandiu 5,9% em junho. Além disso, o fluxo de remessas continua sólido (especialmente quando convertido para pesos) e o crédito ao consumidor está começando a acelerar. O investimento também está ganhando força: a formação bruta de capital fixo cresceu 9,7% entre o 1T15 e o 2T15 (em termos anualizados). Mantemos nossa projeção de crescimento do PIB em 2,4% para No entanto, reduzimos nossa estimativa para 2016 para 2,8% (de 3,0% em nosso cenário anterior). A recuperação econômica mais moderada do que esperávamos anteriormente nos EUA para o próximo ano está por trás de nossa revisão. Peso mais fraco O peso mexicano enfraqueceu ainda mais em agosto. Embora as relações comerciais do México com os EUA deem algum suporte à moeda, o peso mexicano não está imune à incerteza sobre a China, aos preços mais baixos do petróleo e ao potencial início do ciclo de aperto monetário do Fed. Vemos agora a taxa de câmbio terminando este ano em 17,0 pesos por dólar (de 16,0 em nosso cenário anterior), e em 17,5 no próximo ano (também de 16,0). O déficit em conta corrente permaneceu baixo no 2T15. O déficit em conta corrente para o 2T15 ficou em US$ 8 bilhões, ligeiramente inferior ao déficit de Página 17

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 1 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. Política Econômica Desastrosa do Primeiro Mandato 2.1. Resultados

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Tópicos Economia Americana: Confiança em baixa Pág.3 EUA X Japão Pág. 4 Mercados Emergentes: China segue apertando as condições monetárias Pág.5 Economia Brasileira:

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado

Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado Variáveis Macroeconômicas Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Média) Efetivos Efetivos Pesquisas anteriores 2012 2013 Pesquisa

Leia mais

Panorama Econômico Abril de 2014

Panorama Econômico Abril de 2014 1 Panorama Econômico Abril de 2014 Alerta Esta publicação faz referência a análises/avaliações de profissionais da equipe de economistas do Banco do Brasil, não refletindo necessariamente o posicionamento

Leia mais

Março / 2015. Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Março / 2015. Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Março / 2015 Cenário Econômico Bonança e Tempestade Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Bonança Externa Boom das Commodities Estímulos ao consumo X inflação Importações e real valorizado 2

Leia mais

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 CENÁRIO INTERNACIONAL ESTADOS UNIDOS Ø Abrandamento da política monetária para promover o crescimento sustentável. Ø Sinais

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015. Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014

ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015. Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014 ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015 Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. A Economia Brasileira Atual 2.1. Desempenho Recente

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com. Consultoria Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria Novembro/2015 Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.br Cenário Político DilmaI: governo ruim, centralizador e diagnóstico

Leia mais

ISSN 1517-6576 CGC 00 038 166/0001-05 Relatório de Inflação Brasília v 3 n 3 set 2001 P 1-190 Relatório de Inflação Publicação trimestral do Comitê de Política Monetária (Copom), em conformidade com o

Leia mais

RELATÓRIO TESE CENTRAL

RELATÓRIO TESE CENTRAL RELATÓRIO Da audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais, de Acompanhamento da Crise Financeira e Empregabilidade e de Serviços de Infraestrutura, realizada no

Leia mais

EconoWeek Relatório Semanal. EconoWeek 18/05/2015

EconoWeek Relatório Semanal. EconoWeek 18/05/2015 18/05/2015 EconoWeek DESTAQUE INTERNACIONAL Semana bastante volátil de mercado, com uma agenda mais restrita em termos de indicadores macroeconômicos. Entre os principais destaques, os resultados de Produto

Leia mais

Carta Mensal Mauá Sekular

Carta Mensal Mauá Sekular Mauá Participações I e II www.mauasekular.com.br contato@mauasekular.com.br Carta Mensal Mauá Sekular Fundos Macro Maio 2015 Sumário (I) (II) (III) Cenário Internacional Cenário Doméstico Principais Estratégias

Leia mais

A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando

A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando INFORMATIVO n.º 42 NOVEMBRO de 2015 A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando Fabiana D Atri - Economista Coordenadora do Departamento de Pesquisas e

Leia mais

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov. 4 SETOR EXTERNO As contas externas tiveram mais um ano de relativa tranquilidade em 2012. O déficit em conta corrente ficou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando pequeno aumento em relação

Leia mais

Investimento em infraestrutura: efeitos multiplicadores sobre o crescimento do PIB

Investimento em infraestrutura: efeitos multiplicadores sobre o crescimento do PIB Investimento em infraestrutura: efeitos multiplicadores sobre o crescimento do PIB Brasília (DF), 06 de outubro de 2015 1 Diretoria Estratégia da Marca Gerência de Assessoramento Econômico Economia Internacional

Leia mais

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC)

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Situação da economia e perspectivas Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Recessão se aprofunda e situação fiscal é cada vez mais grave Quadro geral PIB brasileiro deve cair 2,9% em 2015 e aumentam

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA?

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? Artigo 3 Maio 2011 CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? O ano de 2011 teve início com um elevado otimismo com respeito à recuperação da economia norte-americana, fruto direto

Leia mais

Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil. Taxa de câmbio volta a superar 2,30 reais por dólar

Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil. Taxa de câmbio volta a superar 2,30 reais por dólar Espaço para expansão fiscal e PIB um pouco melhor no Brasil Publicamos nesta semana nossa revisão mensal de cenários (acesse aqui). No Brasil, entendemos que o espaço para expansão adicional da política

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Abril de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março de 2015... 5 3.

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Sistema bancário e oferta monetária contra a recessão econômica 1 BC adota medidas para injetar

Leia mais

C&M CENÁRIOS 8/2013 CENÁRIOS PARA A ECONOMIA INTERNACIONAL E BRASILEIRA

C&M CENÁRIOS 8/2013 CENÁRIOS PARA A ECONOMIA INTERNACIONAL E BRASILEIRA C&M CENÁRIOS 8/2013 CENÁRIOS PARA A ECONOMIA INTERNACIONAL E BRASILEIRA HENRIQUE MARINHO MAIO DE 2013 Economia Internacional Atividade Econômica A divulgação dos resultados do crescimento econômico dos

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados 101/15 30/06/2015 Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Junho de 2015 Sumário 1. Perspectivas do CenárioEconômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março

Leia mais

Cenário Macroeconômico

Cenário Macroeconômico INSTABILIDADE POLÍTICA E PIORA ECONÔMICA 24 de Março de 2015 Nas últimas semanas, a instabilidade política passou a impactar mais fortemente o risco soberano brasileiro e o Real teve forte desvalorização.

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Crise não afeta lucratividade dos principais bancos no Brasil 1 Lucro dos maiores bancos privados

Leia mais

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43 3 INFLAÇÃO SUMÁRIO A inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vinha apresentando uma trajetória de aceleração desde o início de 2014, mas mantinha-se dentro

Leia mais

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador

Leia mais

A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda

A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda A estratégia para enfrentar o aprofundamento da crise mundial Guido Mantega Ministro da Fazenda Câmara dos Deputados Brasília, 23 de novembro de 2011 1 Economia mundial deteriorou-se nos últimos meses

Leia mais

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 Data: 29/04/2014 Participantes Efetivos: Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Presidente, Valcinea Correia da Silva Assessora Especial,

Leia mais

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Brasília, 22 de maio de 2012 1 A situação da economia internacional

Leia mais

Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio

Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio MB ASSOCIADOS Perspectivas para o Agribusiness em 2011 e 2012 Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio 26 de Maio de 2011 1 1. Cenário Internacional 2. Cenário Doméstico 3. Impactos no Agronegócio 2 Crescimento

Leia mais

Perspectivas para a Inflação

Perspectivas para a Inflação Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Setembro de 213 Índice I. Introdução II. Ambiente Internacional III. Condições Financeiras IV. Atividade V. Evolução da Inflação 2 I. Introdução 3 Missão

Leia mais

5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA

5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA 5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA Os sinais de redução de riscos inflacionários já haviam sido descritos na última Carta de Conjuntura, o que fez com que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidisse

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Março de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Março de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Março de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Fed e Curva de Juros...Pág.3 Europa: Melhora dos Indicadores...Pág.4

Leia mais

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 1 Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 2 Agenda EUA: Fim dos estímulos em 2013? China: Hard landing? Zona do Euro: Crescimento econômico? Brasil: Deixamos de ser rumo de investimentos? EUA Manutenção de estímulos

Leia mais

Ativa Corretora. Novembro de 2010

Ativa Corretora. Novembro de 2010 Ativa Corretora Novembro de 2010 Roteiro A economia global passa por ajustes severos, quase que simultaneamente, o que torna o trabalho de previsão ainda mais complexo do que o normal. Existem ainda questões

Leia mais

Preços. 2.1 Índices gerais

Preços. 2.1 Índices gerais Preços A inflação, considerada a evolução dos índices de preços ao consumidor e por atacado, apresentou contínua elevação ao longo do trimestre encerrado em maio. Esse movimento, embora tenha traduzido

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Maio de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Maio de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Maio de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: GDP Mais Fraco no Primeiro Trimestre...Pág.3 Europa: Curva

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

Relatório Mensal Agosto/2015

Relatório Mensal Agosto/2015 1. Cenário Econômico Relatório Mensal GLOBAL: A ata da reunião de julho do FOMC (Federal Open Market Committee) trouxe um tom mais conciliador. Embora a avaliação em relação à atividade econômica tenha

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Agosto de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Agosto de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Agosto de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: PIB e Juros... Pág.3 Europa: Recuperação e Grécia... Pág.4

Leia mais

Economic Outlook October 2012

Economic Outlook October 2012 Economic Outlook October 2012 Agenda Economia global Consolidação de crescimento global fraco. Bancos centrais estão atuando para reduzir riscos de crise. Brasil Crescimento de longo prazo entre 3.5% e

Leia mais

Ministério da Fazenda. Crise Financeira. Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo. Nelson Barbosa. Novembro de 2008

Ministério da Fazenda. Crise Financeira. Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo. Nelson Barbosa. Novembro de 2008 1 Crise Financeira Impactos sobre o Brasil e Resposta do Governo Nelson Barbosa Novembro de 20 1 2 Impactos da Crise Financeira nas Economias Avançadas Primeiro impacto: grandes perdas patrimoniais, crise

Leia mais

Relatório Mensal. 2015 Março. Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS

Relatório Mensal. 2015 Março. Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS Relatório Mensal 2015 Março Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS Composição da Carteira Ativos Mobiliários, Imobiliários e Recebíveis

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Indicadores de Desempenho Julho de 2014

Indicadores de Desempenho Julho de 2014 Alguns fatores contribuiram para acentuar a desaceleração da produção industrial, processo que teve início a partir de junho de 2013 como pode ser observado no gráfico nº 1. A Copa do Mundo contribuiu

Leia mais

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Fundamentos macroeconômicos sólidos e medidas anti-crise 2 % a.a. Inflação na meta 8 6 metas cumpridas

Leia mais

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 35 15 a 30 de setembro de 2009 EMPREGO De acordo com a Pesquisa

Leia mais

Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil

Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil Segundo Trimestre de 2013 Energia Geração, Transmissão e Distribuição Conjuntura Projeto Banco Macroeconômica do Brasil Energia Geração, Transmissão e Distribuição

Leia mais

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Julho 2013 Profa. Anita Kon PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS- GRADUADOS

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

Indicadores da Semana

Indicadores da Semana Indicadores da Semana O saldo total das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional atingiu 54,5% do PIB, com aproximadamente 53% do total do saldo destinado a atividades econômicas. A carteira

Leia mais

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio Nº 45- Maio/2015 1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio O volume de vendas do comércio varejista restrito do estado do Rio de Janeiro registrou, em fevereiro de 2015, alta de 0,8% em relação ao mesmo

Leia mais

Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil

Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil VII Congresso Anbima de Fundos de Investimentos Rodrigo R. Azevedo Maio 2013 2 Principal direcionador macro de estratégias de

Leia mais

Relatório Econômico Mensal. Abril - 2012

Relatório Econômico Mensal. Abril - 2012 Relatório Econômico Mensal Abril - 2012 Índice Indicadores Financeiros...3 Projeções...4 Cenário Externo...5 Cenário Doméstico...7 Renda Fixa...8 Renda Variável...9 Indicadores - Março 2012 Eduardo Castro

Leia mais

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Agosto 2013 Profa. Anita Kon PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS GRADUADOS

Leia mais

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009 A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009 Luciano Luiz Manarin D Agostini * RESUMO - Diante do cenário de crise financeira internacional, o estudo mostra as expectativas de mercado

Leia mais

A Crise Internacional e os Desafios para o Brasil

A Crise Internacional e os Desafios para o Brasil 1 A Crise Internacional e os Desafios para o Brasil Guido Mantega Outubro de 2008 1 2 Gravidade da Crise Crise mais forte desde 1929 Crise mais grave do que as ocorridas nos anos 1990 (crise de US$ bilhões

Leia mais

01 _ Enquadramento macroeconómico

01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico O agravamento da crise do crédito hipotecário subprime transformou-se numa crise generalizada de confiança com repercursões nos mercados

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 02 de Janeiro de 2015 Prezado(a) Período de Movimentação FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 01/12/2014 a 31/12/2014 Panorama Mensal Dezembro 2014 A volatilidade

Leia mais

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 % ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA A partir de 2005 foi iniciado um processo de alongamento dos prazos das carteiras de renda fixa da PSS, que propiciou bons ganhos por oito anos seguidos até o final

Leia mais

O PAPEL DA AGRICULTURA. Affonso Celso Pastore

O PAPEL DA AGRICULTURA. Affonso Celso Pastore O PAPEL DA AGRICULTURA Affonso Celso Pastore 1 1 Uma fotografia do setor agrícola tirada em torno de 195/196 Entre 195 e 196 o Brasil era um exportador de produtos agrícolas com concentração em algumas

Leia mais

Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015. Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015

Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015. Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015 Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015 Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015 O cenário econômico nacional em 2014 A inflação foi superior ao centro da meta pelo quinto

Leia mais

Agenda. 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário

Agenda. 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário Agenda 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário Cenário Internacional Cenário Internacional Mundo cresce, mas pouco. Preocupação com China 4 EUA

Leia mais

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos Economia e Mercado Aula 4 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Oscilações dos níveis de produção e emprego Oferta e demanda agregadas Intervenção do Estado na economia Decisão de investir Impacto da

Leia mais

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 2008

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 2008 Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 008 PIB avança e cresce 6% Avanço do PIB no segundo trimestre foi o maior desde 00 A economia brasileira cresceu mais que o esperado no segundo trimestre, impulsionada

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Julho de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Julho de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Julho de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Inflação e Salários...Pág.3 Europa: Grexit foi Evitado,

Leia mais

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Novembro 2012 Profa. Anita Kon PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS- GRADUADOS

Leia mais

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio NOTAS ECONÔMICAS Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 11 Número 2 12 de julho de 2010 www.cni.org.br Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio Brasil

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO 18 de Agosto de 2006 Demian Fiocca Presidente do BNDES www.bndes.gov.br 1 BRASIL: NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO Um novo ciclo de desenvolvimento teve início em 2004.

Leia mais

INFORME ECONÔMICO 22 de maio de 2015

INFORME ECONÔMICO 22 de maio de 2015 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Setor de construção surpreende positivamente nos EUA. Cenário de atividade fraca no Brasil impacta o mercado de trabalho. Nos EUA, os indicadores do setor de construção registraram

Leia mais

Classificação da Informação: Uso Irrestrito

Classificação da Informação: Uso Irrestrito Cenário Econômico Qual caminho escolheremos? Cenário Econômico 2015 Estamos no caminho correto? Estamos no caminho correto? Qual é nossa visão sobre a economia? Estrutura da economia sinaliza baixa capacidade

Leia mais

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O mercado de trabalho é fonte de indicadores muito importantes à condução da política monetária como, por exemplo, a taxa de desemprego, os níveis de salários

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos Como as taxas de juros dos Estados Unidos afetam os mercados financeiros das economias emergentes 15 de maio de 2014 Alexander Klemm, Andre Meier e Sebastián Sosa Os governos da maioria das economias emergentes,

Leia mais

Relatório Mensal - Julho

Relatório Mensal - Julho Relatório Mensal - Julho (Este relatório foi redigido pela Kapitalo Investimentos ) Cenário Global A economia global apresentou uma relevante desaceleração nos primeiros meses do ano. Nosso indicador de

Leia mais

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito;

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; 06-set-2013 Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; Ata do Copom referendou nosso novo cenário para

Leia mais

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real;

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; 20-jan-2014 Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; Ibovespa recuou 1,04% na semana, seguindo

Leia mais

Empresas aéreas continuam a melhorar a rentabilidade Margem de lucro líquida de 5,1% para 2016

Empresas aéreas continuam a melhorar a rentabilidade Margem de lucro líquida de 5,1% para 2016 COMUNICADO No: 58 Empresas aéreas continuam a melhorar a rentabilidade Margem de lucro líquida de 5,1% para 2016 10 de dezembro de 2015 (Genebra) - A International Air Transport Association (IATA) anunciou

Leia mais

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 Francisco José Gouveia de Castro* No início do primeiro semestre de 2015, o foco de atenção dos agentes tomadores de decisão, principalmente da iniciativa privada, é

Leia mais

Relatório Econômico Mensal JANEIRO/13

Relatório Econômico Mensal JANEIRO/13 Relatório Econômico Mensal JANEIRO/13 Índice INDICADORES FINANCEIROS 3 PROJEÇÕES 4 CENÁRIO EXTERNO 5 CENÁRIO DOMÉSTICO 7 RENDA FIXA 8 RENDA VARIÁVEL 9 Indicadores Financeiros Projeções Economia Global

Leia mais

Não existe previsão de tempo bom para o Brasil nos próximos meses, mas um acordo político e a aprovação dos ajustes no Congresso podem evitar o pior

Não existe previsão de tempo bom para o Brasil nos próximos meses, mas um acordo político e a aprovação dos ajustes no Congresso podem evitar o pior Es ecial Não existe previsão de tempo bom para o Brasil nos próximos meses, mas um acordo político e a aprovação dos ajustes no Congresso podem evitar o pior MARCELO SAKATE economia brasileira atingiu

Leia mais

São Paulo (SP), 20 de julho de 2015.

São Paulo (SP), 20 de julho de 2015. São Paulo (SP), 20 de julho de 205. Discurso do Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Tony Volpon, no Encontro com Investidores promovido pela CM Capital Markets. Gostaria

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013 Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013 Política e Economia Atividade Econômica: Os indicadores de atividade, de forma geral, apresentaram baixo desempenho em maio. A produção industrial

Leia mais

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 68 1 a 15 de fevereiro de 211 ANÚNCIOS DE INVESTIMENTOS De

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

Cenário Macro - Setembro

Cenário Macro - Setembro Overview Atividade Econômica (mais detalhes na pag. ) Como antecipado, o processo de desaceleração econômica persiste como parte do ajuste nos salários reais. O PIB do segundo semestre caiu 1, na margem

Leia mais

Panorama da Economia Brasileira. Carta de Conjuntura do IPEA

Panorama da Economia Brasileira. Carta de Conjuntura do IPEA : Carta de Conjuntura do IPEA Apresentadoras: PET - Economia - UnB 25 de maio de 2012 1 Nível de atividade 2 Mercado de trabalho 3 4 5 Crédito e mercado financeiro 6 Finanças públicas Balanço de Riscos

Leia mais

China: crise ou mudança permanente?

China: crise ou mudança permanente? INFORMATIVO n.º 36 AGOSTO de 2015 China: crise ou mudança permanente? Fabiana D Atri* Quatro grandes frustrações e incertezas com a China em pouco mais de um mês: forte correção da bolsa, depreciação do

Leia mais

Indicadores da Semana

Indicadores da Semana Indicadores da Semana O Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa de juros Selic em 0,5 p.p., a 14,25% ao ano, conforme esperado pelo mercado. A decisão ocorreu após elevação de 0,5 p.p no último encontro.

Leia mais

Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial. Guilherme Mercês Sistema FIRJAN

Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial. Guilherme Mercês Sistema FIRJAN Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial Guilherme Mercês Sistema FIRJAN Cenário Internacional Cenário mundial ainda cercado de incertezas (1) EUA: Recuperação lenta; juros à frente (2) Europa:

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 01 de Outubro de 2012 Prezado(a) Período de Movimentação FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 03/09/2012 a 28/09/2012 Panorama Mensal Setembro de 2012 O mês de setembro

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 As exportações em março apresentaram aumento de +27,85% em relação a fevereiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais