EXPORTAÇÕES, CRESCIMENTO ECONÔMICO E BÔNUS DEMOGRÁFICO: UMA BREVE COMPARAÇÃO BRASIL E CHINA

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1 EXPORTAÇÕES, CRESCIMENTO ECONÔMICO E BÔNUS DEMOGRÁFICO: UMA BREVE COMPARAÇÃO BRASIL E CHINA INTRODUÇÃO: José Eustáquio Diniz Alves 1 A política macroeconômica da China tem buscado garantir o pleno emprego e altas taxas de crescimento econômico e das exportações. A política populacional do gigante asiático tem buscado melhorar os indicadores de saúde avançando nos indices de expectativa de vida e de desenvolvimento humano, ao mesmo tempo em que reduz as taxas de fecundidade para diminuir o ritmo de crescimento demográfico, visando avançar com as transições demográfica e da estrutura etária. Com o alto crescimento econômico e o baixo crescimento demográfico a China tem assistido à um rápido e incomparável crescimento da renda per capita, retirando milhões de pessoas da pobreza absoluta. O Brasil também tem passado por um processo de transições demográfica e da estrutura etária. Contudo, tem perdido o dinamismo econômico que caracterizou o período Nas duas últimas décadas o Brasil tem apresentado baixo crescimento econômico e gerado empregos de forma insuficiente para absorver o crescimento da população em idade ativa. Desta forma, o país tem desperdiçado as condições demográficas favoráveis e convivido com altas taxas de desemprego e com o agravamento de poblemas sociais como a violência. Isto quer dizer que a China tem conseguido um projeto de desenvolvimento nacional e de afirmação internacional enquanto o Brasil tem patinado abaixo do crescimento médio da economia mundial. O objetivo deste texto é mostrar que os dois países estão passando por condições demográficas positivas, mas o Brasil tem não tem aproveitado os ganhos adivindos da redução do crescimento demográfico e da melhoria da estrutura etária da população. EXPORTAÇÕES E CRESCIMENTO ECONÔMICO A economia mundial cresceu,4% em 26 consolidando uma perfomance muito boa nos últimos cinco anos, sem outro período de comparação quinquenal nos últimos 3 anos. O mais interessante é que o crescimento ocorreu em maior ritmo nos países em desenvolvimento e, em especial, nos dois países com as duas maiores populações, que representam quase 4% dos habitantes da Terra. A China cresceu 1,7%, a Índia, 9,2% e a América Latina e a África cresceram cerca de,% em 26. Infelizmente o Brasil não aproveitou até agora o alto crescimento internacional desta primeira década do século XXI e tem mantido um crescimento anual em torno de 3% ao ano, bem abaixo da média mundial (FMI, 27). O país de destaque neste processo, a China, tem chamado a atenção do mundo pelo seu rápido crescimento econômico, sua maior inserção - via comércio exterior - no processo de globalização e, mesmo que pouco divulgado, pelas suas transformações demográficas. Como tem se dado as exporações, o crescimento econômico e as transformações demográficas no Brasil e na China? O objetivo deste texto não é revisar as teorias do crescimento via export-driven ou export-led 1 Professor do mestrado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas ENCE do IBGE. 1

2 estratégias de crescimento, mas apenas mostrar algumas comparações que podem servir para estudos futuros mais aprofundados. O lado esquerdo do gráfico 1 mostra quanto as exportações do Brasil e da China representavam no conjunto das exportações mundiais. Nota-se que, em 1981, as exportações de ambos os países representavam cerca de 1% do total mundial. Até 1984 o Brasil, com um montante de 27 bilhões de dólares (1,38%), exportava mais do que a China, com US$ 26 bilhões (1,34%). A partir de as exportações da China adiquiriram um ritmo acelerado de crescimento e o país atingiu 8% das exportações mundiais, enquanto o Brasil caiu para abaixo de 1% na década de 199 e voltou a níveis ligeiramente acima deste patamar, sendo que em 26 atingiu 1,14% das exportações mundiais, menor portanto do que o percentual atingido em Gráfico 1: Exportações do Brasil e China e % em relação às exportações mundiais, % das exportações mundiais Milhões de dolares Brasil China Fonte: World Trade Organization, visitado em 12 de maio de 27: O lado direito do gráfico 1 mostra que em 1996 as exportações da China de US$ 148,78 bilhões era pouco mais de 3 vezes as exportações brasileiras de US$ 46, bilhões, mas em 21 já eram 4,6 vezes maiores e, em 26, foram 7 vezes maiores, atingindo pouco menos de 1 trilhão de dólares, enquanto as exportações brasileiras, mesmo dobrando em quatro anos, não ultrapassaram os US$ 14 bilhões. O superávit comercial chinês em 26 ficou em mais de US$ 17 bilhões. Diversos estudos mostram como o crescimento das exportações Chinesas contribuíram para o crescimento econômico, do emprego e do padrão de vida (Cerra e Saxena, 22; Yang, 23). O gráfico 2 mostra, nas barras, o crescimento do PIB per capita, calculado em poder de paridade de compra (ppp) do Brasil e da China entre 192 e 26 (indicado no eixo à esquerda) e a linha mostra quantas vezes o PIB per capita brasileiro era maior do que o chinês (indicado no eixo à direita). Em 192, o PIB per capita, em dólares ppp, era de 38,1 no Brasil e de 112, 9 na China. Em 1978 o PIB per capita brasileiro chegou a 2.89, representando 6,3 vezes o valor do PIB per capita chinês que foi de 42,. A partir daí a diferença do poder aquisitivo dos dois países começou a diminuir rapidamente, já que o Brasil reduziu e a China acelerou o ritmo de crescimento econômico. Acompanhando o desempenho de suas exportações o PIB per capita da China chegou a 6.6, enquando o brasileiro ficou em 8.23, representando apenas 1,2 vezes maior do que o do gigante asiático. Brasil China 2

3 Gráfico 2: Crescimento do PIB per capita (ppp) do Brasil e China, , PIB per capita (ppp) ,, 4, 3, 2, 1, PIB pc Brasil / PIB pc China 26, Brasil China Brasil/China Fonte: Alan Heston, Robert Summers and Bettina Aten, Penn World Table Version 6.1, Center for International Comparisons at the University of Pennsylvania (CICUP), October 22. De 21 a 26, em PRB: Penn: O país mais populoso e que tinha a economia mais fechada do mundo, depois da morte de Mao Tse Tung, sem derrubar suas muralhas e eliminar suas tradições culturais, passou a conquistar margens crescentes de participação no comércio mundial. O esforço que a China fez nos últimos 2 anos foi excepcional, pois elevou substancialmente o nível educacional da população, progrediu rapidamente no aspecto científico e tecnológico, manteve as maiores taxas de crescimento econômico do mundo, retirou mais de 4 milhões de chineses da pobreza absoluta e aumentou significativamente o Indice de Desenvolvimento Humano IDH, reduzindo, por expleno, a diferença em relação ao Brasil, coforme pode ser visto no gráfico 3. Gráfico 3: Tendência do IDH do Brasil, China e regiões: Fonte: UNDP, Human Development Report, 26, disponível em: 3

4 A China, com o objetivo de estimular sua economia, adota politicas mercantilistas vendendo produtos e serviços, especialmene para os Estados Unidos e a Europa e retorna com as reservas acumuladas (que já ultrapassaram a casa de US$ 1 trilhão) para financiar os déficits gêmeos dos EUA. Assim, a China garante que sua moeda não se valorize a ponto de perder a competitividade e mantém o crescimento econômico e a expansão do emprego doméstico, possibilitando a absorção produtiva da sua crescente população em idade ativa e dos inúmeros trabalhadores que emigram do campo para a cidade. TRANSIÇÕES DEMOGRÁFICA E DA ESTRUTURA ETÁRIA Tanto o Brasil como a China conseguiram aumentar seus indicadores de desenvolvimento humano (IDH), aumentar a expectativa de vida ao nascer (Eo) e reduzir as taxas de mortalidade infantil (MI). Os avanços foram maiores no país asiático. Na China 19 crianças morreriam antes de completar um ano e a expectativa de vida era de 4,8 anos, em 19, enquanto no Brasil a mortalidade infantil era de 13 por mil e a expectativa de vida era de,9 anos, em 19, conforme mostrado no gráfico 4. Ambos os países avançaram nestes indicadores, mas a China apresentou melhores resultados na segunda metade do século XX, e já possuia valores um pouco melhores do que o Brasil no ano 2, ambos com expectativa de vida ao nascer em torno de 71 anos e mortalidade infantil em torno de 2 por mil. Os dois países devem continuar melhorando até 2, segundo as projeções da ONU. Gráfico 4: Expectativa de vida ao nascer (Eo) e Mortalidade Infantil (MI): Brasil e China Eo China Eo Brasil MI China MI Brasil Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat, World Population Prospects: The 26 Revision and World Urbanization Prospects: The 2 Revision, Saturday, May 12, 27; 4:8:4 pm. A melhoria da condições de vida e o crescimento econômico influenciam e são influenciados pelo fenômeno conhecido como Transição Demográfica que acontece quando as Taxas Brutas de Mortalidade (TBM) começam a cair e são seguidas, após um lapso de tempo, pela queda das Taxas Brutas de Natalidade (TBN). A transição demográfica representa uma grande conquista da humanidade, pois significa vencer, por um lado, a batalha pela extensão dos ciclos de vida e, por

5 outro lado, significa a prevalência da auto-determinação reprodutiva, com a regulação voluntária da fecundiade. Num primeiro momento, a transição demográfica leva a um crescimento das taxas de crescimento vegetativo da população, pois a mortalidade cai mais rápido do que a natalidade. Em um segundo momento, o crescimento vegetativo se desacelera na medida em que o ritmo de queda das taxas de natalidade ultrapassa o ritmo de queda da mortalidade. O gráfico mostra que a transição demográfica na China aconteceu de forma mais rápida do que no Brasil. As TBMs que eram mais altas na China caíram rapidamente depois da Revolução Comunista de 1949 e, num primeiro momento foram seguidas pela queda nas TBNs, mas durante a Revolução Cultural as Taxas de Natalidade voltaram a subir até 197, elevando também o ritmo de crescimento vegetativo. A partir daí, as TBNs começaram a cair rapidamente, diminuindo o crescimento vegetativo, que deve ficar negativo a partir de 23. Gráfico : Transição Demográfica no Brasil e na China: 19-2 TBN, TBM e Cresc natural (por mil) TBN, TBM e Cresc natural (por mil) TBN TBM Cresc. Natural TBN TBM Cresc. Natural Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat, World Population Prospects: The 26 Revision and World Urbanization Prospects: The 2 Revision, Saturday, May 12, 27; 4:8:4 pm. Todo país que passa pela transição demográfica passa, concomitantemente, por uma transição na estrutura etária. Como resultado da queda das taxas de fecundidade, em um primeiro momento, o percentual de crianças e jovens na população diminui, estreitanto a base da pirâmide etária, sendo que, cresce o percentual de pessoas em idade adulta (1-6 anos). Em um momento posterior o percentual de pessoas idosas na população começa a crescer mais rápido até chegar o momento em que o grupo etário dos idosos ultrapassa em termos absolutos ogrupo -14 anos. Durante este processo de envelhecimento da população e de aumento da idade mediana abre-se uma janela de oportunidade em decorrência da diminuição das taxas de dependência demográfica. O gráfico 6 mostra as taxas de dependências demográficas no Brasil e China entre 19 e 2. Nota-se que as taxa de dependência total na China cai para um nível mais abaixo do que no Brasil, mas também deve subir mais rapidamente após 23, quando ambos os paíse vão ter uma taxa de

6 pessoas dependentes para cada 1 pessoas em idade ativa. Este período, em que as taxas de dependência estão muito baixas, é denominado de Primeiro Bônus Demográfico, pois a estrutura etária é favorável ao crescimento econômico por que existe maior percentual de produtores sobre consumidores. Gráfico 6: Taxas de dependências demográficas Brasil e China: % % Total Crianças Idosos Total Crianças Idosos Fonte: World Population Prospects: The 26 Revision and World Urbanization Prospects: The 2 Revision, Saturday, May 12, 27; 4:8:4 pm. O primeiro bônus demográfico não é uma vantagem que se aproveita sem tomar as medidas econômicas adequadas. Ao contrário, se a política econômica não favorecer o crescimento econômico e do emprego, pode-se ter um agravamento das condições sociais, especialmente entre os jovens, pois o alargamento da parcela jovem da população (Youth bulge) pode simplesmente elevar os níveis de violência e conflito na sociedade. Pelos dados anteriores se percebe que a China está aproveitando de maneira muito melhor do que o Brasil esta fase conhecida como bônus demográfico. Parece que a China tem maior clareza na execução das políticas econômicas e demográficas do que o Brasil e tem um projeto nacional de avançar com o fortalecimento do país e com o padrão de vida da população. O primeiro bônus demográfico é temporário como mostraram Mason e Lee (26). Mas caso o primeiro bônus seja bem aproveitado o país estaria preparado para a proveitar o segundo bônus demográfico que acontece quando existe um processo de envelhecimento da população. O gráfico 7 mostra que a idade médiana das populações dos dois países era quase a mesma em 197, mas sobe mais rapidamente na China. O Índice de Envelhecimento - que representa quantos idosos tem uma população para cada 1 crianças e jovens de a 14 anos tem sido maior na China, mas apresenta um ritmo de crescimento muito mais rápido do que o do Brasil a partir do século XXI. A partir de 23 haverá mais idosos do que crianças na China, fato que só ocorrerá depois de 2 no Brasil. Ao contrário do que algumas pessoas possam imaginar, este crescimento mais rápido do processo de envelhecimento da China em relação ao Brasil não tem impedido que a China apresente maior dinamismo econômico e tenha melhores perspectivas para as próximas décadas. 6

7 Gráfico 7: Indice de envelhecimento (IE) e Idade Mediana, Brasil e China: 19-2 Indice de Envelhecimento (IE) Fonte: World Population Prospects: The 26 Revision and World Urbanization Prospects: The 2 Revision, Saturday, May 12, 27; 4:8:4 pm. Em grande parte a China está se preparando melhor do que o Brasil para aproveitar o segundo bônus demográfico. A China tem mantido altas taxas de poupança interna e altas taxas de investimento, ao mesmo tempo que melhora o nível geral de educação da população, investindo em capital humano. Com isto, o país tem assistido a um grande aumento da produtividade do trabalho. O segundo bônus demográfico se beneficia do crescimento na renda per capita que ocorre em decorrência do aumento da produtividade do trabalho, o qual, por sua vez, é afetado pelo aumento na relação capital/trabalho e do aumento observado na proporção do investimento agregado (capital deepening). Dados da Organização Internacional do Trabalho (ILO, 27) mostram que a taxa de atividade das pessoas com mais de 1 anos de idade fica em mais de 8% na China e menos de 7% no Brasil. Mesmo com problemas de comparabilidade dos dados, pode-se afirmar que na China, as taxas de atividade são maiores em todos os grupos etários tanto para homens quanto para as mulheres, mas especialmente entre estas últimas. Também são menores as taxas de desemprego. Com o processo de urbanização e com as reformas introduzidas na China houve um grande crescimento do emprego no setor industrial e de serviços, permitindo que o país pudesse reduzir os níveis de pobreza (BROOKS e TAO, 23). CONCLUSÕES IE Brasil IE China Idade mediana Brasil Idade mediana China A China caminha para ser a principal economia do século XXI, ou como se diz de maneira simplificadora, a China está se tornando a fábrica do mundo, enquanto os EUA são o shopping Center. Não foi objetivo deste breve artigo analisar com detalhe a situação atual nem do Brasil e muito menos da China. Não foram levados em consideração as questões relativas ao meio ambiente, à democracia, às desigualdades, etc Idade mediana (anos) 7

8 Tanto a China como o Brasil são dois países continentais e que tem passado pelo processo de transições demográfica e da estrutura etária. O que os dados deste artigo mostraram é que a China está implantando políticas macro-econômicas que tem mostrado melhores resultados para aproveitar as condições demográficas e para melhorar as condições de vida da população com redução das taxas de mortalidade infantil, aumento da expectativa de vida e melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano. A China tem mantido altas taxas de crescimento econômico com baixas taxas de inflação, com alta percentagem de poupança interna, com elevados niveis de investimento e melhoria das condições de educação e saúde da população. Segundo Azariads (24) a variável mais robusta para explicar o crescimento econômico é a Taxa de Investimento do PIB e entre os mecanismos que contribuem para a armadilha da pobreza (Poverty Traps) se pode listar: - Governos cleptomaníacos e baixa esperança de vida; - Distorções na intermediação financeira (incluindo bancos e seguros); - Baixa taxa de poupança interna; - Baixa elasticidade de substituição técnica entre capital e trabalho; - Alta fecundidade que canaliza parte da poupança nacional em termos agregados e dificulta a mobilidade ascendente familiar; - Baixa capacidade de desenvolvimento e pesquisa (P & D) e de acumulação de capital humano; - Baixo deslocamento de velhas tecnologias para novas, em decorrência das complementariedades entre P & D e a educação barreiras à adaptação tecnológica; Evidentemente nem o Brasil e nem a China conseguiram sair de todas estas armadilhas da pobreza, mas a China avançou mais do que o Brasil, tanto em termos econômicos, como em termos demográficos. O que parece é que a China está em um processo de círculo virtuoso, enquanto o Brasil não consegue sair do círculo vicioso. Contudo, a situação atual da economia internacional tem favorecido os paíse em desenvolvimento, o que pode abrir boas perspectivas para o Brasil que, se tem algumas coisas para ensinar, sem dúvida, também tem muito a aprender com a China. BIBLIOGRAFIA Alan Heston, Robert Summers and Bettina Aten, Penn World Table Version 6.1, Center for International Comparisons at the University of Pennsylvania (CICUP), October 22. De 21 a 26, em PRB: Penn: ALVES, J.E.D. O bonus demografico e o crescimento econômico no Brasil, Aparte, IE/UFRJ, Rio de Janeiro, AZARIADIS, Costa,. The theory of poverty traps: What have we learned? In: BOWLES, Samuel. Poverty Traps. University of Wisconsin-Madison, Santa Fe Institute, 24. BROOKS, R., TAO, R. China s Labor Market Performance and Challenges, IMF Working Paper, WP/3/21, 23. CERRA, V. SAXENA, S. An empirical analys of China s export behavior, IMF Working Paper, WP/2/2, 22. ILO - International Labour Organization, 27, 8

9 MASON, A LEE, R. Reform and support systems for the elderly in developing countries: capturuing the second demographic dividend. Genus, Roma, april-june, 26. UN. Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat, World Population Prospects: The 26 Revision and World Urbanization Prospects: The 2 Revision, Saturday, May 12, 27; 4:8:4 pm. UNDP, Human Development Report, IDH, 26, disponível em: WEO World Economic Outlook, IMF, april 27, disponível em: WTO, World Trade Organization, visitado em 12 de maio de 27: YANG, Y. China s integration into the world economy implications for developing countries, IMF Working Paper, WP/3/24, 23. 9

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