Inovação como estratégia da indústria capixaba é prioridade do Sistema FINDES

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1 edição 24 Dezembro 2010 Uma publicação do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo - Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC Brasil 38,6% das empresas inovaram Europa 52,0% das empresas inovaram África do Sul 51,7% das empresas inovaram Carta IDEIES Inovação como estratégia da indústria capixaba é prioridade do Sistema FINDES O Boletim IDEIES chega ao final de seu segundo ano de existência levando informações e comentários para que os empresários capixabas, formadores de opinião e a sociedade em geral possam acompanhar o desenvolvimento das economias do Espírito Santo, do Brasil e internacional. Durante os últimos 24 meses, divulgamos e analisamos a crise econômica e financeira mundial que atingiu fortemente o Espírito Santo e a recuperação que vem acontecendo, desde o segundo semestre de 2009 até agora. Também levamos ao leitor análises sobre as questões voltadas para o meio ambiente, os avanços em responsabilidade social corporativa e as ações do Sistema FINDES em apoio ao aumento da competitividade da indústria capixaba e do desenvolvimento sustentável do Estado. Como competir sem inovar no mundo atual é praticamente impossível, os empresários capixabas precisam colocar a inovação no centro de suas estratégias de desenvolvimento e crescimento. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o firme apoio da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (FINDES), lançou a Mobilização para a Inovação da Indústria (MEI) para engajar a inicativa privada na agenda voltada para a inovação, à semelhança do que aconteceu na década de 1990 com o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP). O Sistema FINDES, composto pelas suas sete Entidades (FINDES, CINDES, SESI-ES, SENAI-ES, IEL-ES, IDEIES e IRI), colocou também como uma de suas principais prioridades, através do programa INOVAFINDES, o apoio ao esforço da indústria capixaba voltado para a inovação tecnológia e não tecnológica, como conceituado pelo Manual de Oslo. Infelizmente, vários setores públicos ainda insistem em apoiar apenas a inovação tecnológica (produtos e processos), desconhecendo as inovações não tecnológicas (organizacionais e em marketing), muito importantes para os países emergentes e em desenvolvimento. Por esse motivo, destacamos, neste Boletim IDEIES, pesquisas de opinião de vários países junto às empresas, cujos resultados mostram como elas estão atuando sob esse conceito mais amplo de inovação. Os resultados dessas pesquisas estão servindo como base para a formulação de políticas nacionais voltadas para a inovação. Mais recentemente, esse tipo de pesquisa começa a ser utilizado por países emergentes e em desenvolvimento, entre eles o Brasil. Neste Boletim IDEIES destacamos, também, as ações do INOVAFINDES, a recém-divulgada Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a pesquisa trimestral da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O IDEIES tem a firme convicção de que, brevemente, os setores públicos brasileiros, formuladores de políticas e de fomento em inovação venham a reconhecer que a inovação não é somente tecnológica (em produtos e processos), mas também não tecnológicas (organizacionais e em marketing), como já fazem os países desenvolvidos. Boa leitura! Doria Porto Gerente-executivo do IDEIES

2 boletim ideies Nesta edição: Dezembro 2010 nº 24 ano 02 Diretoria Plenária da FINDES /2011 Presidente Lucas Izoton Vieira 1º Vice-Presidente Sergio Rogerio de Castro 2º Vice-Presidente Ernesto Mosaner Junior 3º Vice-Presidente Aristoteles Passos Costa Neto 1º Diretor Administrativo Ademar Antônio Bragatto 2º Diretor Administrativo Tullio Samorini 3º Diretor Administrativo Francisco Xavier Mill 1º Diretor Financeiro Tharcicio Pedro Botti 2º Diretor Financeiro Flávio Sérgio Andrade Bertollo 3º Diretor Financeiro Raphael Cássaro Machado Diretores: Alejandro Duenas Alvaro José Bastos Miranda Arthur Arpini Coutinho Áureo Vianna Mameri Benízio Lázaro Carlos Augusto Lira Aguiar Edvaldo Almeida Vieira Egídio Malanquini Elcio Alves Loreto Zanotto Luciano Raizer Moura Luiz Cláudio Nogueira Muniz Luiz Rigoni Manoel de Souza Pimenta Neto Marconi Tarbes Vianna Mariluce Polido Dias Neviton Helmer Gasparini Paulo Roberto Almeida Vieira Ricardo Ribeiro Barbosa Ricardo Vescovi de Aragão Wilmar dos Santos Barroso Filho 03 Programa de Inovação na Indústria do Espírito Santo (INOVAFINDES) 05 Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) 06 Pesquisa de Inovação Tecnológica (IBGE/PINTEC) 09 Inovação na Indústria de Transformação 12 Inovação na Comunidade Europeia 14 Inovação nos Estados Unidos 17 Empresas inovadoras na Austrália 20 Inovação nas Empresas Sul-africanas 21 Inovação e América Latina 24 Relatório Focus 25 Estatísticas Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo Publicação do ideies DEZEMBRO 2010 nº 24 ano 02 Presidente do Sistema FINDES / CINDES Lucas Izoton Vieira Vice-Presidente Institucional para Assuntos do IDEIES Luciano Raizer Moura Gerente-Executivo do IDEIES Antonio Fernando Doria Porto Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC Cíntia Peterle Tavares Coordenadora Núcleo de Competitividade Industrial - NCI Marcela Moulin Brunow Freitas Coordenadora Núcleo de Inteligência Competitiva - NIC Roberta Margotto Tartaglia Coordenadora Núcleo de Defesa de Interesse - NDI Karina Goldner Fideles Biriba Coordenadora Contatos: Endereço: Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 2.053, Ed. Findes - 3º andar Bairro: Santa Lúcia, Vitória/ES - CEP: Telefone: (27) Produção: Telefax: (27) BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

3 INOVAFINDES apoia a inovação na indústria do Espírito Santo Em outubro passado, o Programa de Inovação da Indústria do Espírito Santo (INOVAFINDES), desenvolvido pelo Sistema FINDES, completou um ano de existência, com o planejamento de suas ações e identificação das necessidades para a sua implementação, cujos resultados encontram-se no destaque. O primeiro e importante passo foi a adoção do conceito amplo de inovação tecnológica (produtos e processos) e não tecnológica (organizacionais e em marketing) do Manual de Oslo (3ª Edição 2005), ainda não utilizado pelos órgãos oficiais de fomento que reconhecem apenas a inovação tecnológica. Para avançar em seu segundo ano de existência, o INOVAFINDES está consolidando a visão de que a inovação, mais que uma necessidade para estimular a competitividade da empresa, precisa ser absorvida como cultura organizacional sistêmica, traduzida em produção de portfólio dinâmico de projetos de melhorias. Caso contrário, todas as oportunidades disponíveis no mercado (recursos não reembolsáveis, intercâmbios, parcerias etc.) e aprimoramento de expertise interna no tema correm o risco de se dispersarem no processo. Para a consolidação dessa visão, foram criados no INOVAFINDES vários subprogramas voltados ao estímulo dessas práticas (ver figura), além de se constituir no indutor/executor de vários programas nacionais e locais já confirmados para 2011, principalmente os voltados para preparar o empresário e sua empresa na gestão da inovação. Trata-se de uma ação estratégica vinculada ao planejamento estratégico do Sistema FINDES, com base em diretriz nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI) através da Mobilização Empresarial da Inovação (MEI). Também estão em andamento ações para aglutinar alguns dos principais atores locais envolvidos com inovação no Espírito Santo, com o objetivo de construir uma agenda comum visando aumentar a sinergia e melhor atender a classe empresarial nesse tema. Entre eles estão a Secretaria Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 3

4 boletim ideies Ações do INOVAFINDES em 2010 Número de empresários e empreendedores capacitados em "Introdução à Elaboração de Projetos" 137 Número de empresários e empreendedores sensibilizados com os temas: Inovação e Captação de Recursos 168 Número de participações da coordenação do INOVA- FINDES em eventos de inovação (nacional e regional) 9 Número de representações institucionais em reuniões de C&T e I 12 Número de adesões de empresas ao Núcleo Regional de Inovação da CNI 12 Edital SESI-SENAI (enviados/aprovados) 9/2 Chamada interna INOVAFINDES (projetos recebidos/ selecionados) 22/7 2ª Amostra INOVAFINDES 30 Fonte: INOVAFINDES de Ciência e Tecnologia/Fundação de Amparo e Pesquisa do Espírito Santo, Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Sebrae-ES. Quanto aos projetos nacionais que terão sua aplicação no Espírito Santo, destacam-se: Sibratec Rede Capixaba de Extensão Tecnológica Projeto aprovado pela Finep que atenderá, em três anos, 150 empresas dos principais arranjos produtivos do Estado com recursos de R$ 3 milhões. Convênio CNI-Sebrae para Gestão da Inovação nas Micro e Pequenas Empresas. Para maiores detalhes sobre o INOVAFINDES, o leitor poderá acessar o site Os subprogramas do INOVAFINDES CNI Mapa da Indústria FINDES Mapa Estratégico da Indústria Capixaba Planejamento Estratégico Tema Estratégico 05: Inovação e Tecnologia FINDES Conselho Superior de Política Industrial e Inovação Tecnológica - CONPTEC 1. Subprograma de Inovação nas Empresas 2. Subprograma Interno de Inovação 3. Subprograma Institucional de Representação 4. Subprograma de Comunicação em Inovação 5. Subprograma Incubadora de Inventores Fonte: Fonte: INOVAFINDES INOVAFINDES Manual de Oslo Inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. O requisito mínimo para se definir uma inovação é que o produto, o processo, o método de marketing ou organizacional sejam novos (ou significativamente melhorados) para a empresa. Isso inclui produtos, processos e métodos que as empresas são as pioneiras a desenvolver e aqueles que foram adotados de outras empresas ou organizações. 4 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

5 Segundo a ABDI, sete entre dez grandes empresas brasileiras inovam A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) divulgou, no final de outubro, a Sondagem de Inovação Tecnológica, levantamento trimestral, mostrando que mais de 70% das grandes empresas brasileiras possuem em suas estratégias a inovação para aumentar a competitividade. Do total de empresas com mais de 500 funcionários consultadas pela Sondagem, 71,5% inovaram em produto ou processo no período, 27% das empresas ampliaram seus investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e 47% mantiveram o mesmo nível do trimestre anterior. Segundo a ABDI, com relação ao trimestre anterior, quando foi realizada a primeira edição da Sondagem, a pesquisa detectou que houve um crescimento de 52,4% para 57% em inovação de produto, com lançamento de produtos novos ou já existentes no mercado nacional. Não houve alteração no número de empresas que lançaram produtos ainda não existentes no Brasil, mas o percentual é considerado satisfatório: 18,1% (ver tabela). As inovações de processo de produção tiveram uma ligeira redução entre o primeiro e o segundo trimestre do A Sondagem de Inovação entrevista trimestralmente as empresas industriais com 500 ou mais pessoas ocupadas. Existem aproximadamente empresas industriais com esta característica na indústria brasileira e sobre ela foi realizada a amostragem. A pesquisa foi desenvolvida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), com o apoio técnico-científico de uma equipe de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de especialistas setoriais renomados de outras instituições acadêmicas brasileiras. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prestou auxílio técnico na elaboração do questionário e na definição da amostra das empresas consultadas. ano, quando se comparam os dados das duas pesquisas. Essa redução é mais acentuada quando se fala em novos processos no mercado nacional, 24,8% para 15,5%. A queda do índice de inovação de processo dentro da própria empresa foi superior a três pontos percentuais (48,6% para 45,1%). Percentual de empresas industriais com mais de 500 pessoas ocupadas que inovaram no primeiro e segundo trimestre de 2010 Percentual de empresas (%) 1º trimestre 2º trimestre Inovadoras de produto ou processo 71,4 71,5 De produto 52,4 57,0 Produto novo para a empresa 48,5 53,9 Produto novo para o mercado nacional 18,1 18,1 De processo 55,2 50,8 Processo novo para a empresa 48,6 45,1 Processo novo para o mercado nacional 24,8 15,5 Fonte: ABDI/Sondagem de Inovação Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 5

6 boletim ideies Pesquisa do IBGE aponta que as empresas brasileiras que inovaram passaram de 34,4% em 2005 para 38,6% em 2008 A taxa de inovação da indústria (extrativa e de transformação), dos serviços selecionados (edição, telecomunicações e informática) e do setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil cresceu de 34,4%, no período , para 38,6%, entre 2006 e 2008, segundo a Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec) 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no final de outubro de 2010 (ver tabela 1: total do âmbito). Na Pintec 2008, a quarta que o IBGE realiza, além da inovação tecnológica em produtos e processos, foi introduzida também a inovação não tecnológica em administração e marketing. Os resultados mostram que 38,1 % (taxa de inovação) das empresas industriais brasileiras são inovadoras em produtos e processos. Oito anos antes, em 2000, essa taxa era de 31,5%. Nos setores selecionados de serviços, que englobam atividades de alta intensidade tecnológica, a taxa de empresas inovadoras em produtos e processos foi de 46,2% e no setor de P&D foi de 97,5% (ver gráfico). Quanto ao percentual da receita com gastos em atividades inovativas em produtos e processos, o total da indústria, setores selecionados e em P&D ficou praticamente no mesmo patamar, passando de 3,0% em 2005 para 2,9% em 2008 (ver tabela 2: total do âmbito). Já no percentual da receita no total de gasto em P&D, a indústria, os serviços selecionados e as empresas de P&D aplicaram 0,80% em 2008, contra 0,77% em 2005 (ver tabela 3: total do âmbito). A Pintec 2008, voltada para as atividades de inovação das empresas brasileiras, abrangendo o período de 2006 a 2008, utilizou um universo de 106,8 mil empresas industriais, de serviços selecionados e de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Ver no destaque a distribuição do universo de empresas pesquisadas. 6 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

7 Gráfico - Empresas que implementaram inovações (%) 70,0 Produto e processo 16,8 22,2 Só processo 12,5 8,8 15,3 P&D Serviços selecionados Indústria Só produto 6,0 15,0 15,3 Que implementam inovações 38,1 46,2 97,5 0 Fonte: IBGE Elaboração IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 7

8 boletim Tabela ideies 1 - Taxa de inovação do total do âmbito * % 58,5% Ano Total do âmbito * 34,4 38,6 Indústria 33,4 38,1 Telecomunicações 45,9 - Serviços Selecionados - 46,2 Informática 57,6 - P&D 97,6 97,5 * Indústria + Serviços + P&D Fonte: IBGE Elaboração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjunntura - NEC Tabela 2 - Receita gasta em Atividades Inovativas % 58,5% Ano Total do âmbito * 3,0 2,9 Indústria 2,8 2,5 Telecomunicações 3,3 - Serviços Selecionados - 4,2 Informática 5,9 - P&D 68,9 71,1 * Indústria + Serviços + P&D Fonte: IBGE Elaboração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjunntura - NEC Tabela 3 - Receita gasta em P&D 58,5% Ano Total do âmbito * 0,77 0,80 Indústria 0,57 0,62 Telecomunicações 0,52 - Serviços Selecionados - 0,93 Informática 2,33 - P&D 63,07 66,67 * Indústria + Serviços + P&D Fonte: IBGE Elaboração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjunntura - NEC % O requisito mínimo para se definir uma inovação é que o produto, o processo, o método de marketing ou organizacional sejam novos (ou significativamente melhorados) para a empresa. Isso inclui produtos, processos e métodos que as empresas são as pioneiras a desenvolver e aqueles que foram adotados de outras empresas ou organizações. Atividades Universo Indústria Serviços Selecionados P&D Total Fonte: IBGE 8 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

9 A inovação na indústria de transformação segundo a intensidade tecnológica na Pintec 2008 O IBGE levantou a taxa de inovação na indústria de transformação brasileira (quantidade de empresas que inovam em relação à quantidade total de empresas pesquisadas na indústria de transformação), segundo a sua intensidade tecnológica, no período Os resultados mostram que as atividades que apresentaram as maiores taxas de inovação no período , acima da taxa média brasileira que foi de 38,4%, são: Onze de alta e média-alta intensidade tecnológica: automóveis, camionetas, utilitários, caminhões e ônibus (83,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (63,7%), outros produtos eletrônicos e ópticos (63,5%), produtos químicos (58,1%), equipamentos de comunicação (54,6%), equipamentos de informática e periféricos (53,8%), máquinas e equipamentos (51,0%), componentes eletrônicos (49,0%), peças e acessórios para veículos (46,7%), máquinas, apare- Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 9

10 boletim ideies lhos e materiais elétricos (46,5%), e carrocerias, reboques e recondicionamento de motores (41,6%). Quatro atividades de média-baixa intensidade tecnológica: coque e biocombustíveis (46,0%), refino de petróleo (45,6%), produtos siderúrgicos (44,3%) e produtos de metal (39,6%). Uma atividade de baixa intensidade tecnológica: impressão e reprodução de gravações (47,2%).. A inovação nos serviços selecionados para a Pintec 2008 As atividades de serviços incluídos na Pintec 2008 são aquelas pertencentes ao grupo intensivo em conhecimento. Por esse motivo, as taxas das empresas inovadoras desse grupo de atividades estão entre as mais elevadas: Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador (58,2%), telecomunicações (46,6%), outros serviços de tecnologia da informação (46,1%), edição e gravação e edição de música (40,3%) e tratamento de dados, hospedagem na internet e outras atividades relacionadas (40,3%). As inovações não tecnológicas na Pintec 2008 A Pintec 2008 também levantou as inovações não tecnológicas realizadas na implementação de novidades organizacionais e inovações de marketing (conceito mais amplo de inovação). Segundo o IBGE, os resultados mostram que entre as empresas inovadoras em produtos e/ou processos, 69,0% realizaram ao menos uma inovação organizacional e 59,5%, alguma inovação de marketing. Nas empresas industriais esses percentuais foram de 68,7% e 59,3%, respectivamente, taxas inferiores àquelas observadas nos serviços selecionados (72,5% e 61,0% respectivamente, ver tabela 4). No setor de P&D, nove em cada dez empresas inovadoras em produto e processo também implementaram inovações organizacionais; já em relação ao marketing, a taxa foi menor (51,3%), devido ao fato da grande parte dessas empresas não adotarem estratégias de diferencial de mercado. Nas empresas não inovadoras em produtos e processos, as taxas de inovação de marketing e organizacionais são menores (45,0% e 39,3%, respectivamente). Na indústria, a taxa de inovação de marketing (39,5%) é maior que a taxa de inovação organizacional (36,1%). Nos serviços, sobressai a taxa de inovação organizacional (55,1%), com a taxa de inovação de marketing de 44,5% (ver tabela 5). 10 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

11 Tabela 4 - Taxa de inovação não tecnológica nas empresas inovadoras de produtos e/ou processos Período Inovação Indústria Serviços selecionados Empresas P&D Organizacional 68,7% 72,5% 90,0% Marketing 59,3% 61,0% 51,3%¹ ¹ Não adotam estratégias de diferencial de mercado Fonte: IBGE Tabela 5 - Taxa de inovação não tecnológica nas empresas não inovadoras em produtos e processos Período Inovação Indústria Serviços selecionados Oganizacional 36,1% 55,1% Marketing 39,5% 44,5% Fonte: IBGE Impactos da inovação nas empresas A Pintec 2008 levantou, também, os ganhos de competitividade que a inovação trouxe na implementação de produtos e/ou processos novos ou substancialmente aprimorados pela empresa. No período , do total das empresas que realizaram inovação de produto e/ou processo, 88,3% declararam que obtiveram impactos significativos provenientes da mesma, sendo 88,4% na indústria, 86,8% nos serviços selecionados e 100% no setor de P&D. A inovação no Brasil e em outros países O IBGE fez uma comparação entre as taxas de inovação das empresas industriais de serviços e de P&D do Brasil e as da Espanha e Alemanha. No setor industrial, enquanto no Brasil a taxa de empresas inovadoras é de 38,1%, na Espanha é de 31,5% e na Alemanha, de 64,7%. Nas empresas de serviços, a taxa de empresas inovadoras é de 46,2%, na Espanha de 39,7% e na Alemanha, de 74,9%. Nas empresas de P&D, a taxa de empresas inovadoras no Brasil é de 97,5% e na Espanha, de 75,8% (ver tabela 6). País Incidência sobre a receita dos dispêndios realizados nas atividades (%) Total de empresas Inovadoras Tx. Inovação (%) Inovativas P&D interno P&D externo Máquinas + Conhecimento software Indústria Espanha ,50 1,42 0,64 0,21 0,34 0,10 Alemanha ,70 4,68 2,11 0,47 1,24 0,10 Brasil ,10 2,54 0,62 0,10 1,32 0,07 Serviços Espanha ,70 3,03 0,78 0,40 1,18 0,24 Alemanha ,90 5,75 1,96 0,22 1,71 0,34 Brasil ,20 4,20 0,93 0,33 2,21 0,28 P&D Espanha ,75 69,96 59,03 8,91 1,06 0,06 Alemanha Brasil ,50 71,15 66,65 0,87 3,01 0,06 Fonte: IBGE Elaboração IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC Tabela 6 - Comparação com outros países Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 11

12 boletim ideies O Espírito Santo nas atividades inovativas da indústria A Pintec 2008 pesquisou, em todo o País, cerca de 100,5 mil empresas das indústrias extrativas e de transformação, sendo 2,7 mil (2,7%) no Espírito Santo. Dessas, 853 (31,6% do total pesquisado) fizeram inovação em produtos e/ou processos e (38,9% do total pesquisado) inovaram em organização e/ou marketing. Quanto aos gastos das empresas industriais inovadoras em atividades inovativas (produtos e/ou processos), em relação à receita líquida de vendas em 2008, o total foi de R$ 250,8 milhões (0,8% do total da receita) e R$ 60,7 milhões em atividades internas de P&D (0,2% do total da receita). Referências conceituais adotadas pelo IBGE A referência conceitual e metodológica da Pintec é baseada na terceira edição do Manual Oslo (Oslo 2005) e, mais especificamente, no modelo da Community Innovation Survey CIS versão 2008, proposto pela Oficina Estatística da Comunidade Europeia - Eurostat (Statistical Office of the European Communities), da qual participaram os 15 países membros da Comunidade Europeia. Seguindo tais referências, as informações da Pintec continuam concentrando-se na inovação de produtos e processos, porém incorpora em seu escopo a inovação organizacional e a de marketing. O Manual justifica a necessidade de expandir o conceito de inovação, incluindo as inovações não tecnológicas, pelo fato de que muita inovação no setor de serviços e na indústria de transformação de baixa tecnologia não é apreendida de maneira adequada pelo conceito de inovação tecnológica de produto e processo (TPP). Na Comunidade Europeia, mais da metade das empresas são inovadoras 0 Eurostat (Escritório de Pesquisa da Comissão Europeia) divulgou, em meados de novembro, os primeiros resultados da Pesquisa sobre Inovação na Comunidade 2008 (CIS 2008) mostrando que na Comunidade Europeia 52% das empresas industriais e de serviços relataram ter inovado entre 2006 e As mais altas proporções de empresas com atividades inovadoras no período pesquisado estavam localizadas na Alemanha (80%), Luxemburgo (65%), Bélgica e Portugal (ambos com 58%) e Irlanda (57%). A pesquisa coletou informações sobre inovação em produtos e processos (inovação tecnológica), e inovação organizacional e em marketing (inovação não tecnológica). Os detalhes da CIS 2008 serão incluíndos nas próximas edições do Boletim IDEIES, tão logo estejam disponíveis. Nesta edição estão destacados os resultados da edição 2010 do Relatório sobre Ciência, Tecnologia e Inovação na Europa, com os resultados da Pesquisa sobre Inovação na Comunidade 2006 (CIS 2006). A Pesquisa sobre Inovação na Comunidade 2006 A Pesquisa sobre Inovação na Comunidade (CIS, na sigla em inglês) foi criada pela Eurostat para complementar os indicadores de inovação tradicionais, tais como despesas de P&D e estatísticas de patentes, sendo um levantamento projetado para monitorar o andamento da atividade de inovação na Europa. Desde 2000, o CIS também se tornou uma fonte de dados importantes para o Painel Europeu 12 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

13 da Inovação. É um dos principais instrumentos para as políticas de inovação na região. O CIS 2006 ainda não tinha usado a terceira revisão do Manual de Oslo (2005) que incluiu a inovação não tecnológica (mudanças organizacionais e de técnicas de gestão, bem como mudanças em marketing e design), o que foi feito no CIS Os resultados mostraram que 38,9% das empresas inovaram em A tabela 1 mostra tanto a taxa de inovação no total de empresas inovadoras (quantidade de empresas inovadoras em relação ao total de empresas pesquisadas), quanto pelo tamanho das empresas de países selecionados pertencentes à Comunidade Europeia. Pode parecer que existe uma forte correlação entre a atividade de inovação e o tamanho das empresas, com a taxa de inovação aumentando das pequenas para as médias e grandes. Porém, a relação não é simples, pois as grandes empresas representam apenas 4% do total das empresas inovadoras na União Europeia e as pequenas empresas representam 79% do total das empresas inovadoras. Assim, embora um percentual inferior de pequenas empresas esteja envolvido com inovação, em números absolutos são muito mais que as grandes empresas, mostrando que a importância das atividades de inovação na pequena empresa é muito maior do que parece na tabela. Por outro lado, para se ter um departamento próprio de P&D, a empresa precisa ser suficientemente grande, ao contrário da pequena empresa que inova, mas nem sempre possui recursos suficientes (financeiros, humanos etc.) para se beneficiar de suas inovações. A tabela 2 indica os setores econômicos onde as empresas inovadoras mais se destacam. Na União Europeia, o percentual das empresas inovadoras no setor produtivo é ligeiramente maior do que no setor de serviços (41,2% e 36,0% respectivamente). No setor de serviços devem-se diferenciar os diversos setores incluídos, pois o percentual de empresas inovadoras é muito inferior no setor de transportes, armazenagem e comunicações (23%) do que na intermediação financeira (45%). Na maioria dos países, a participação de empresas inovadoras foi prioritariamente no setor de comércio atacadista e agentes comerciais, exceto veículos automotores e motos. Tabela 1 - Empresas Inovadoras por tamanho-categoria (%) Países Total 10 a 49 empregados 50 a 249 empregados Mais do que 250 empregados União Europeia 38,9 34,4 52,3 70,1 Alemanha 62,6 57,3 71,9 87,4 Espanha 33,6 30,0 48,6 72,0 Finlândia 51,4 46,9 61,2 83,0 Itália 34,6 31,3 54,2 69,2 Reino Unido 38,1 36,0 45,0 52,3 Fonte: Eurostat Elaboração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjuntura -NEC Países Tabela 2 - Empresas Inovadoras segundo Nace (%) Total: produtos e serviços Todas Indústrias (exceto as de construção) Indústria de Transformação Serviços União Europeia 38,9 41,2 42,0 36,0 Alemanha 62,6 69,7 71,2 56,6 Espanha 33,6 37,0 37,2 29,1 Finlândia 51,4 55,4 56,2 47,3 Itália 34,6 37,3 37,5 28,3 Reino Unido 38,1 43,7 43,8 33,8 Fonte: Eurostat Elaboração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjuntura -NEC Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 13

14 boletim ideies A inovação nos Estados Unidos A Fundação Nacional de Ciência (NSF, da sigla em inglês) divulgou, no final de outubro de 2010, sua Pesquisa sobre Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento (I&P&D) 2008 que mostra a inovação das empresas nos Estados Unidos. As informações têm por base as respostas de cerca de 1,5 milhão de empresas com fins lucrativos, de controle público ou privado, com cinco ou mais empregados e que estavam ativas nos Estados Unidos em No total das empresas pesquisadas, cerca de 9% inovaram em produto entre 2006 e 2008, o mesmo percentual (9%) também correspondeu às empresas inovadoras em processo. Porém, quando se separam as empresas por produtos manufaturados, não manufaturados e seus subsetores, existe uma grande variedade de incidência em inovação (ver tabelas 1 e 2). Indústria de transformação A indústria de transformação apresentou uma incidência maior de inovação do que o total das empresas pesquisadas. As informações mostram que, no período , cerca de 22% das empresas da indústria de produtos transformados desenvolveram produtos inovadores (com um ou mais novos bens ou serviços melhorados significativamente) e cerca de 22% inovaram em processos (um ou mais novos ou com melhorias significativas nos metodos de fabricação ou produção; logística; distribuição e atividades de suporte). Ressalta-se que, em 2008, a indústria de produtos manufaturados representou apenas cerca de 8% do total de 1,5 milhão de empresas pesquisadas (ver tabelas 1 e 2). Quando se analisam os subsetores, as empresas de produtos eletrônicos e computadores representaram 45% em inovação de produtos e 34% foram inovadoras em processo. Em produtos químicos, 41% das empresas inovaram em produto e 34% inovaram em processo. No subsetor de componentes de aparelhos e equipamentos elétricos, 37% das empresas inovaram em produto e 28% inovaram em processo. Setor serviços Nas empresas do setor de serviços, apenas cerca de 8% possuíam produtos inovadores e 8% eram inovadoras em processo. Em 2008, essas empresas representaram cerca de 92% do total de 1,5 milhão de empresas com fins lucrativos pesquisadas. Apesar da baixa participação de empresas inovadoras no total do setor, vários subsetores de serviços tiveram alta incidência de inovação, destacando-se o setor de informação com 30% de empresas inovadoras em produto e 20% com inovação em processo. Dois grupos de empresas nesse setor tiveram altas taxas de inovação: editores de software, com 77% das empresas indicando inovações de produtos e 53% indicando inovações de processo; e serviços de telecomunicação/internet, onde 37% das empresas indicaram inovações de produto e 22% indicaram inovações em processo. Empresas com atividade em P&D Uma das principais constatações verificadas pela Fundação Nacional de Ciência na pesquisa realizada 14 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

15 A Pesquisa sobre Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento é realizada através de parceria da Fundação Nacional de Ciência americana com o Bureau de Censo dos Estados Unidos com o objetivo de coletar gama de informações sobre as empresas com atividades em inovação, pesquisa e desenvolvimento, servindo de base para a tomada de decisão de formuladores de políticas públicas, de lideranças empresariais e especialistas em inovação como elemento chave para as estratégias empresariais no século 21. é a grande diferença na incidência de inovação nas empresas com atividades em P&D, quando comparadas com empresas sem atividade nessa área. De cerca de 47 mil empresas com fins lucrativos, das mais de 1,5 milhão pesquisadas (3% do total), 66% inovaram em produto e 51% inovaram em processo (ver tabelas 3 e 4). Em contrapartida, nas empresas sem qualquer atividade de P&D (97% de todas as empresas pesquisadas) a incidência de inovação é muito menor. Apenas 7% informaram que inovaram em produto e 8% inovaram em processo (ver tabelas 3 e 4). Tabela 1 - Indústrias norte-americanas que informaram sobre suas inovações ( ) Indústrias e Serviços Indústria (mil) Produto novo ou significativamente melhorado (%) Qualquer bem ou serviço Bens Serviços Sim Não Sim Não Sim Não Total da Indústria 1.545, Indústria de Transformação 127, Alimentos 9, Bebidas/Fumo 1, Têxtil/Vestuário/Couro e afins 6, Produtos de Madeira 6, Produtos Químicos 5, Plástico/Borracha 6, Produtos Minerais Não Metálicos 5, Metais Primários 2, Produtos de Metal Fabricado 26, Maquinário 12, Computadores/Produtos Eletrônicos 7, Equipamentos Elétricos/Aparelhos/ Componentes 2, Equipamentos de Transporte 5, Móveis/Produtos Relacionados 7, Serviços 1.417, Informação 23, Programadores 4, "Telecomunicação/Serviços via internet/ Processamento de Dados" 6, Profissional/Científico/Serviços Técnicos 173, Sistemas de Computador e afins 19, Serviços Científicos P&D 3, Outros 151, Fonte: National Science Foundation/Division of Science Resources Statistics, Business R&D and Innovation Survey, Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 15

16 Tabela boletim 2 - ideies Indústrias norte-americanas que informaram sobre suas inovações ( ) Indústrias e Serviços Qualquer processo Processo novo ou significativo (%) Métodos de fabricação/produção Métodos de logística, entrega e fabricação Atividades de apoio Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Total da Indústria Indústria de Transformação Alimentos Bebidas/Fumo Têxtil/Vestuário/Couro e afins Produtos de Madeira Produtos Químicos Plástico/Borracha Produtos Minerais Não Metálicos Metais Primários Produtos de Metal Fabricado Maquinário Computadores/Produtos eletrônicos Equipamentos Elétricos/Aparelhos/ Componentes Equipamentos de Transporte Móveis/Produtos Relacionados Serviços Informação Programadores "Telecomunicação/Serviços via internet/ Processamento de Dados" Profissional/Científico/Serviços Técnicos Sistemas de Computador e afins Serviços Científicos P&D Outros Fonte: National Science Foundation/Division of Science Resources Statistics, Business R&D and Innovation Survey, Tabela 3 - Número de empresas que inovaram seus produtos com ou sem atividade P&D, por tipo de inovação ( ) Indústrias e Serviços Indústrias (mil) Produto novo ou significativamente melhorado (%) Qualquer bem ou serviço Bens Serviços Sim Não Sim Não Sim Não Total de empresas 1.541, Com atividade P&D 46, Menos de 10 milhões 44, Entre 10 e 50 milhões 1, Entre 50 e 100 milhões 0, Mais de 100 milhões 0, Sem atividade P&D 1.468, Fonte: National Science Foundation/Division of Science Resources Statistics, Business R&D and Innovation Survey, BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

17 Tabela 4 - Número de empresas que inovaram seus processos com ou sem atividade P&D, por tipo de inovação ( ) Indústrias e Serviços Qualquer processo Processo novo ou significativo (%) Métodos de produção e fabricação Métodos de logística, entrega e distribuição Atividades de apoio Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Total de empresas Com atividade P&D Menos de 10 milhões Entre 10 e 50 milhões Entre 50 e 100 milhões Mais de 100 milhões Sem atividade P&D Fonte: National Science Foundation/Division of Science Resources Statistics, Business R&D and Innovation Survey, Empresas inovadoras na Austrália atingem 35,1% O Bureau de Estatísticas Australiano (ABS, na sigla em inglês) divulgou, no final de agosto de 2010, a Pesquisa das Características das Empresas (BCS, da sigla em inglês) para o período sobre a inovação na Austrália. A pesquisa abrange quatro tipos de inovação: bens e/ou serviços; processos operacionais; processos gerenciais e organizacionais e métodos de marketing. Durante o período 2008/2009 (ano encerrado em 30 de junho de 2009) a proporção de todas as empresas australianas que introduziram pelo menos um tipo de inovação caiu para 35,1%, 4 pontos percentuais a menos que no período 2007/2008, quando era 39,1%. Quanto às empresas que estão voltadas para a inovação (ou seja, se comprometeram a qualquer atividade inovadora), a participação foi de 39,8% em 2008/2009, 5,1% a menos que no período 2007/2008, quando atingiu 44,9%. Quanto ao tipo de inovação realizada no período 2008/2009, a maior participação das empresas aconteceu em novos processos organizacionais e de gestão (19,4%), 0,4 ponto percentual superior ao período 2007/2008. Diferentemente, a inovação em bens e/ou serviços, que em 2007/2008 teve maior participação (21,9%), ficou em segundo lugar no período 2008/2009 (18,2%). Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 17

18 boletim ideies A tabela 1 indica um sumário das atividades de inovação nas empresas australianas nos períodos 2007/2008 e 2008/2009. Inovação nas empresas de bens e/ou serviços australianas Para o período 2008/2009, o setor industrial teve uma proporção menor de empresas que inovaram do que as empresas do setor de serviços (9,7% e 12,3% respectivamente). Quanto às empresas que inovaram em novos produtos e/ou serviços, a proporção atingiu 18,2% de todas as empresas pesquisadas. Para as empresas que estavam com produtos e/ou serviços em desenvolvimento, a proporção alcançou 9,2% do total de empresas, e para as que abandonaram, o desenvolvimento de bens e/ou serviços foi de 3,1% (ver tabela 2). A inovação das empresas australianas por setores da economia O comércio atacadista registrou a maior proporção de empresas inovadoras (43,6%), seguido da indústria de produtos manufaturados (42,2%) e do comércio varejista (39,6%). Os meios de comunicação e telecomunicações tiveram 32,9% de empresas inovadoras A construção civil informou a menor proporção de empresas inovadoras (26,2%, ver gráfico). Fonte: Bureau de Estatísticas Australiano (ABS - Sigla em inglês) Pesquisa das Características das Empresas (BCS - Sigla em inglês) Tabela 1 - Resumo da atividade de inovação das empresas australianas, indicadores-chave (%) Número de empresas Empresas que introduziram novos ou significativamente melhorados - - Bens e/ou serviços 21,9 18,2 Processos operacionais 17,6 16,3 Organizacionais/processos gerenciais 19 19,4 Marketing 14,6 17,2 Empresas que inovaram 39,1 35,1 Empresas com atividade inovadora que estão - - Ainda em desenvolvimento 22,5 17,6 Abandonadas 6,9 6,5 Empresas com qualquer tipo de inovação (empresas com inovação ativa) 44,9 39,8 Fonte: Bureau de Estatísticas Australiano (ABS - Sigla em inglês) Pesquisa das Características das Empresas (BCS - Sigla em inglês) Tabela 2 - Resumo da atividade de inovação das empresas australianas, indicadores-chave (%) 0-4 pessoas 5-19 pessoas pessoas 200 pessoas ou mais Total Indústrias que introduziram novos ou significativamente melhorados Bens 7,2 13,3 14,3 15,6 9,7 Serviços 10, ,5 12,3 Bens e/ou serviços 14,8 23,2 24,1 30,4 18,2 Indústrias com qualquer atividade relacionada a produtos novos ou significativamente melhorados e/ou serviços que estejam Ainda em desenvolvimento 8,3 9,9 12,4 16,8 9,2 Abandonadas 2,7 3,5 4,1 5 3,1 18 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

19 Gráfico - Empresas que implementaram inovações (%) Mineração 31,3 Transformação 42,2 Eletricidade, gás, água e resíduos de serviços 31,4 Construção 26,2 Comércio atacadista 43,6 Comércio varejista 39,6 Alojamento e serviços de alimentação 36,0 Transportes e correios 29,3 Meios de comunicação e telecomunicações 39,2 Serviços financeiros e seguros 38,6 Contratação, locação e serviços imobiliários 37,2 Profissional, científica e serviços técnicos 37,8 Serviços administrativos e de apoio 32,9 Saúde e assistência social 32,0 Artes e serviços de recreação 39,1 Outros serviços 34,0 Fonte: Bureau de Estatísticas Australiano (ABS - Sigla em inglês) Pesquisa das Características das Empresas (BCS - em inglês) Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 19

20 boletim ideies Mais da metade das empresas sul-africanas inovam O Centro para Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação (CeSTII, na sigla em inglês) da África do Sul realizou, em 2005, sua primeira Pesquisa Oficial sobre Inovação mostrando que 51,7% das empresas sul-africanas possuem atividades de inovação tecnológica que inclui inovação de processo e de produto (bens e serviços). A tabela mostra que 54,8% das indústrias e 49,3% das empresas de serviços inovaram no período 2002/2004. Por outro lado, 4,4% das empresas informaram que iniciaram ou abandonaram a atividade de inovação. Tipos de inovação A pesquisa levantou informações sobre quatro tipos de inovação: em produto, em processo, organizacional e em marketing. O gráfico 1 mostra o percentual por tipo de inovação Tabela - Participação das empresas em inovação tecnológica na África do Sul (%) Gráfico 1 - Inovação das empresas (%) Inovação organizacional Produto e processo Marketing Somente em produto Somente em processo 5,7 11,9 29,7 28,0 Fonte: Centro para Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação (CeSTII - Sigla em inglês) Pesquisa Oficial sobre Inovação Inovação não tecnológica nas empresas inovadoras tecnológicas Quando se analisam as inovações organizacionais e em marketing das empresas inovadoras em produtos e processos, as empresas do setor de serviços inovaram mais do que a indústria (ver gráfico 2). Quase 70,0% das empresas do setor de serviços inovaram na organização e 56% desenvolveram novos sistemas do conhecimento. Sistema de gestão do conhecimento 46,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Gráfico 2 - Proporção de empresas inovadoras que introduziram inovações organizacionais e em marketing (%) Indústria Serviços Total Indústria Serviços Inovadoras 51,7 54,8 49,3 Produtos 11,9 10,9 12,7 Processos 5,7 3,8 7,3 Produtos e processos 29,7 38,1 22,9 Iniciaram ou abandonaram atividades de inovação 4,4 2,0 6,3 Sem atividades de inovação 48,3 45,2 50,7 Grandes mudanças para a organização do trabalho Relações externas com outras empresas e instituições públicas Design e embalagem Vendas e métodos de distribuição Fonte: Centro para Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação (CeSTII - sigla em inglês) Pesquisa Oficial sobre Inovação Fonte: Centro para Indicadores de Ciência,Tecnologia e Inovação - CesTII Elaboração: IDEIES/Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC 20 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

21 A inovação na América Latina ainda precisa avançar muito no setor privado Enquanto na maioria dos países desenvolvidos 70% dos gastos em P&D voltados para a inovação são efetuados pelo setor privado, na América Latina e no Caribe, a relação é inversa, com apenas 30% dos gastos em inovação vindos da inciativa privada. Quanto aos pesquisadores, a relação também é inversa, nos países desenvolvidos mais de 70% do total trabalham em empresas, enquanto que na América Latina e no Caribe mais de 80% trabalham no setor público e nas universidades. Além de gastar muito pouco em P&D, a inovação na região está, principalmente, localizada nas grandes empresas, a maioria de capital nacional, pois as empresas multinacionais geralmente fazem inovação em suas matrizes. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), os dispêndios em P&D como proporção do PIB no Brasil foram de 1,09% no ano de 2008, porém à frente dos demais países latino-americanos. No Chile, este indicador é de 0,68%, na Argentina é de 0,51% e no México é de 0,37%. A ABDI ainda destaca que o Brasil está à frente também de países como a África do Sul e Índia, que investem 0,95% e 0,61% de seus PIBs em P&D, respectivamente. Porém, nos países asiáticos, como a China e a Coreia do Sul, os investimentos em P&D são superiores aos brasileiros. A China investe 1,44% do seu PIB em P&D e a Coreia do Sul investe 3,21%. A inovação no Chile O Ministério da Economia, Fomento e Turismo do Chile divulgou os resultados da 6ª Pesquisa sobre Inovação (período 2007/2008) nas pequenas, médias e grandes empresas privadas chilenas, com base nos conceitos amplos sobre inovação do Manual de Oslo, mostrando que a taxa de inovação tecnológica e não tecnológica (empresas Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 21

22 boletim ideies inovadoras em relação ao total de empresas pesquisadas) foi de 24,8% para os anos 2007 e As empresas que inovaram em produto representaram 15% do total de empresas e as que inovaram em processo foram 13,1%. Nas inovações não tecnológicas, 8,8% do total de empresas inovaram em marketing e 16,5% inovaram em organização e gestão (ver tabela 1). Quando se examina a taxa de inovação segundo o setor econômico, o setor de informática atingiu a maior participação em inovação tecnológica e não tecnológica (54,1%), seguido de pesquisa e desenvolvimento (53,0%). A indústria de mineração, importante setor no Chile, teve uma taxa de inovação de 38% e a de transformação atingiu uma taxa de inovação de 29,1% (ver tabela 1). Quanto ao tamanho de empresas inovadoras, a maior taxa foi no setor das médias empresas com 33,6% (ver tabela 2). Setores Tabela 1 - Taxa de Inovação, por setor (%) Produto Processo tecnológico Total Marketing Gestão não tecnológica Total Inovação geral Mineiração Indústria de Transformação 17, ,4 13,8 17,7 21,2 29,1 Eletricidade 17,1 29,3 34,1 3, Construção 17,7 16,7 24,6 2,2 21,4 21,5 26,8 Comércio 17,2 12,2 21,6 13, ,1 26,5 Informática e afins 38 28,6 49,4 16,9 32,3 33,3 54,1 Pesquisa e Desenvolvimento 32,6 30,3 47, ,4 44,4 53 Total 15 13,1 20,8 8,8 16,5 17,9 24,8 Fonte: Ministério da Economia, Fomento e Turismo do Chile - Pesquisa sobre Inovação ( ) Tabela 2 - Taxa de inovação, por porte (%) Tecnológico Não tecnológico Inovação Porte Produto Processo Total Marketing Gestão Total geral Pequena 16,8 17,4 24,5 11,7 19,6 22,1 30,7 Média 19,9 18,3 27,3 14, ,8 33,6 Grande 13,4 11,1 18,5 6,8 14,6 15,2 21,6 Total 15,0 13,1 20,7 8,8 16,5 17,9 24,8 Fonte: Ministério da Economia, Fomento e Turismo do Chile - Pesquisa sobre Inovação ( ) A Inovação no México O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México (Conacyt, da sigla em espanhol), através do Instituto de Estatística, Geografia e Informática, realizou pesquisa sobre as atividades de inovação nos setores de bens e serviços com dados referentes a 2004 e Segundo o Conacyt, embora o Manual de Oslo coloque os tipos de inovação não tecnológica (organizacional e marketing), eles não foram considerados na pesquisa. Do total de empresas pesquisadas, delas (24,9%) realizaram ao menos um projeto de inovação no período levantado (ver tabela 1), um pouco abaixo da pesquisa feita em 2001 (25,5%). Apesar dessa queda, o setor de produtos manufaturados foi responsável por 81,5% do total de inovações (ver tabela 2). Quanto aos principais objetivos das empresas para realizar inovações, os principais foram a redução de custos, manter a qualidade de produtos e serviços e manter a participação no mercado (ver gráfico). 22 BoIetim - IDEIES Dezembro 2010 nº 24 Ano 02

23 Tabela 3 - Percentual de empresas que realizaram projeto(s) de inovação, por setor Setores Percentual de inovação Agricultura 0,1 Minério 0,8 Manufaturados 81,5 Eletricidade, gás etc 0,1 Construção 0,1 Serviços 17,4 Fonte: Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México - Conacyt Tabela 4 - Percentual de empresas que realizaram projeto(s) de inovação, por setor Porte da empresa (número de empregados) Pesquisa 2001 Pesquisa a ,95 21, a ,19 28, a ,26 27,7 501 a ,69 26,03 Acima de ,16 20,12 Total 25,55 24,94 Fonte: Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México - Conacyt Gráfico - Principais objetivos da inovação Reduzir custos Melhorar a qualidade dos produtos e serviços Manter a participação no mercado Aumentar a participação no mercado Cumprir com normas e regulamentos Reduzir o consumo de energia Reduzir danos ambientais durante o processo Ampliar a gama de produtos Reduzir a utilização de insumos Desenvolver produtos ecologicamente corretos Melhorar a flexibilidade da produção 83,96 83,64 83,56 79,61 79,06 78,83 75,61 73,23 72,94 72,79 71,50 Substituição dos produtos atuais 60,15 Fonte: Concelho Nacional de Ciência e Tecnologia do México - Conacyt Elaboração: IDEIES/Núcleo Estratégico de conjuntura - NEC Dezembro 2010 nº 24 Ano 02 BoIetim - IDEIES 23

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