CAPÍTULO 6 INVESTIGAÇÃO DO SUB-SOLO

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1 CAPÍTULO 6 INVESTIGAÇÃO DO SUB-SOLO 1) INTRODUÇÃO É do consenso geral que o projeto de uma estrutura, por mais modesta que seja, requer o adequado conhecimento das condições do subsolo no local onde será construída. Por outro lado, se estas estruturas utilizarem solos ou rochas como materiais de construção, será também necessário o conhecimento do subsolo nas áreas que servirão de jazidas para esses materiais. Entretanto, a seleção e adaptação dos recursos disponíveis para exploração do subsolo, com vistas à obtenção das informações e características de um terreno e destinadas a atender o projeto de uma determinada estrutura, requer uma arte e técnicas específicas. Esta fase de planejamento, que pode determinar o sucesso de um projeto, será fundamentalmente função dos seguintes fatores: a) Tipo da estrutura e seus problemas específicos Para fins de investigação do subsolo, as estruturas podem ser divididas em três categorias: - Estruturas para as quais o problema básico é a interação da estrutura com o solo adjacente. Tais estruturas incluem muros de arrimo, estacas-prancha, túneis e condutos enterrados, sendo o principal interesse o conhecimento das características carga-deflexão da superfície de contato. - Estruturas tais como, aterros rodoviários, barragens de terra e enrocamento, bases e sub-bases de pavimentos e aterros atrás de muros de arrimo, onde além da interação da estrutura de terra com o terreno adjacente, as propriedades dos materiais usados na construção são necessárias para a determinação do comportamento da própria estrutura. 1

2 - Estruturas naturais de solo e rocha, tais como as encostas naturais e os taludes de cortes. Nestes casos exige-se o conhecimento das propriedades dos materiais sob as diversas condições a que possam ser submetidas. b) Condições geológicas da área O passo inicial de qualquer investigação geotécnica é o conhecimento da geologia local. As informações obtidas de mapas geológicos, fotografias aéreas ou de satélites e reconhecimentos expeditos no campo, poderão indicar em termos gerais, a natureza dos solos, os tipos de rocha que serão encontrados, suas propriedades de engenharia mais significativas e condições do lençol d água. Por outro lado, a geologia local não só é necessária para indicar a possibilidade de ocorrências que poderão potencialmente trazer problemas à obra, tais como horizontes de sedimentos moles, camadas de talus ou presença de matacões, como é extremamente útil na interpretação dos resultados obtidos nas investigações. c) Características do local a investigar As condições físicas da área a investigar são também decisivas na escolha de um programa de investigação. Alguns serviços executados facilmente em terreno firme tornam-se impossíveis ou extremamente onerosos se previstos para serem realizados em água. As informações solicitadas a um programa de investigação do subsolo são geralmente as seguintes: a) Determinação da extensão, profundidade e espessura de cada horizonte de solo, dentro de uma determinada profundidade que vai depender da dimensão e da natureza da estrutura, além de uma descrição do solo, que inclua a sua compacidade se o solo não for coesivo e estado de consistência se o solo for coesivo. b) Profundidade da superfície da rocha e sua classificação, incluindo informações sobre: extensão, profundidade e espessura de cada extrato rochoso, direção, mergulho e espaçamento de juntas e planos de acamamento, presença de zonas de falhas e o estado de alteração e decomposição. 2

3 c) Informações sobre a ocorrência de água no subsolo: profundidade do lençol freático e suas variações, lençóis artesianos ou empoleirados. d) Propriedades de engenharia dos solos e rochas in situ, tais como, compressibilidade, resistência ao cisalhamento e permeabilidade. Em muitos casos nem todas essas informações são necessárias e, em outros, valores estimativos serão suficientes. No caso de fundações de estruturas convencionais sabe-se que elas devem satisfazer três requisitos básicos: - A carga de trabalho deve ser suficientemente menor do que a capacidade de suporte do solo, de modo a assegurar à fundação um adequado fator de segurança. - Os recalques total e diferencial devem ser suficientemente pequenos e compatíveis com a estrutura de modo que a mesma não seja danificada pelos movimentos das fundações. - Os efeitos da estrutura e das operações necessárias para a construção nas obras vizinhas, devem ser avaliados e as necessárias medidas protetoras devem ser tomadas. Conseqüentemente, são realizadas as investigações que forneçam as características e parâmetros do subsolo necessários à resposta de cada um desses requisitos. Dependendo da natureza do terreno encontrado, muitos casos são resolvidos apenas com as informações referidas no item a, através simples sondagens de reconhecimento e das correlações entre as indicações sobre a consistência ou compacidade que elas fornecem e as cargas admissíveis dos solos. Uma investigação completa é realizada em diferentes etapas, sendo que cada etapa de reconhecimento destaca os problemas que requerem investigação na etapa seguinte. São elas: a) Investigações de reconhecimento, nas quais se determina a natureza das formações locais, as características do subsolo e definem-se as áreas mais adequadas para as construções. 3

4 b) Explorações para o anteprojeto, realizadas nos locais indicados na etapa anterior, permitindo a escolha de soluções e o dimensionamento das fundações. c) Explorações para o projeto executivo, destinadas a complementar as informações geotécnicas disponíveis, visando a resolução de problemas específicos do projeto de execução. d) Explorações durante a construção quando surgem problemas não previstos nas etapas anteriores. Dependendo do vulto da obra e de suas condições peculiares, algumas das etapas assinaladas podem ser dispensadas. Em termos de custo, a melhor investigação é aquela que fornece os elementos adequados no prazo que é necessária e com um custo compatível com o valor da informação. Empiricamente, pode-se estimar o custo das investigações do subsolo entre 0,5 e 1 % do custo da construção da estrutura. A porcentagem mais baixa referese aos grandes projetos e projetos sem condições críticas de fundação. A porcentagem mais alta está ligada aos projetos menores ou com condições desfavoráveis de fundação. Entretanto, o valor de uma investigação pode ser medido pela quantia que seria dispendida na construção se a investigação não tivesse sido feita. Quando um projetista se defronta com informações insuficientes ou inadequadas ele compensa essa falha com um superdimensionamento; quando um empreiteiro recebe informações incompletas ele aumenta seu orçamento para cobrir possíveis imprevistos, tais como a mudança de projeto ou do processo construtivo. Como conseqüência, o custo de informações inadequadas é consideravelmente maior do que o custo da investigação. Segundo a Norma NBR 8036 Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios diz no item 4.1.1: Número e locação das sondagens O número de sondagens e a sua localização em planta dependem do tipo da estrutura, de suas características especiais e das condições geotécnicas do subsolo. O número de sondagens deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor possível, da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo. 4

5 As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200 m 2 de área da projeção em planta do edifício, até 1200 m 2 de área. Entre 1200 m 2 e 2400 m 2 deve-se fazer uma sondagem para cada 400 m 2 que excederem de 1200 m 2. Acima de 2400 m 2 o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção. Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens deve ser: a) dois para área da projeção em planta do edifício até 200 m 2 ; b) três para área entre 200 m 2 e 400 m 2. O problema do risco nas investigações do subsolo: os projetistas de uma estrutura de aço ou de concreto podem especificar as características desses materiais que vão utilizar em seus projetos e controlar se os materiais fornecidos ou fabricados na obra atendem às suas necessidades. Os solos e as rochas, no entanto, não oferecem a possibilidade de um controle rígido de qualidade. Os defeitos são freqüentemente escondidos pelas camadas superficiais e espessas vegetações e o fabricante não pode ser chamado para cumprir uma especificação ou garantir um mínimo de qualidade. Portanto, avaliar a qualidade das condições do subsolo de um determinado local é muito mais difícil e há uma margem de insegurança muito maior do que o estabelecimento das propriedades de qualquer outro material de construção. Haverá, portanto, sempre algum risco pelo encontro de condições desconhecidas e isto deve ser minimizado, mas nunca eliminado por um programa de investigações bem planejado, especificado e executado cuidadosamente. Por outro lado impõe-se uma fiscalização rigorosa para garantir que a finalidade das investigações está sendo adequadamente interpretada e que os resultados estão sendo atingidos. O executante das sondagens deve manter estreita ligação com os projetistas, de modo que ele possa relatar suas observações e que as decisões de engenharia possam ser feitas imediatamente. O sondador é um operário experimentado no uso do equipamento e métodos de perfuração. Ele trabalha mais efetivamente quando adequadamente instruído sobre o que ele deve obter. A definição dessa meta requer uma decisão do 5

6 engenheiro e não se deve esperar do sondador que ele decida que informações deve dar, que amostras deve colher ou quando parar uma sondagem. 2) CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA Os métodos de prospecção do subsolo para fins geotécnicos classificam-se em: a) Métodos indiretos São aqueles em que a determinação das propriedades das camadas do subsolo é feita indiretamente pela medida, seja da sua resistividade elétrica ou da velocidade de propagação de ondas elásticas. Os índices medidos mantém correlações com a natureza geológica dos diversos horizontes, podendo-se ainda conhecer as suas respectivas profundidades e espessuras. Incluem-se nessa categoria os métodos geofísicos. b) Métodos semidiretos São os processos que fornecem informações sobre as características do terreno, sem contudo possibilitarem a coleta de amostras ou informações sobre a natureza do solo, a não ser por correlações indiretas. c) Métodos diretos Consistem em qualquer conjunto de operações destinadas a observar diretamente o solo ou obter amostras ao longo de uma perfuração. 3) MÉTODOS INDIRETOS OU GEOFÍSICOS A prospecção geofísica sendo mais comuns a sísmica e a elétrica permite determinar o tipo e a espessura das camadas, bem como detectar singularidades do terreno (presença de grandes blocos de rocha ou cavidades subterrâneas), o que é especialmente importante ao estudo preliminar do projeto de grandes obras (aterros, pontes, barragens). A interpretação dos seus resultados deve ser comprovada por outros métodos de reconhecimento (sondagens, ensaios de penetração, etc.). O seu 6

7 emprego, contudo, pode reduzir o número de ensaios, conduzindo a uma economia nos estudos, particularmente quando se trata de áreas muito extensas a serem exploradas. O ensaio sísmico, seja por reflexão ou por refração, consiste em medir a velocidade de propagação de ondas vibratórias, enquanto que o ensaio elétrico se baseia na medida da resistividade do solo. Método da resistividade elétrica O princípio do método está ilustrado abaixo. Por meio de dois eletrodos, A e B, cravados no terreno, faz-se passar uma corrente de intensidade I; por entre dois outros, M e N, mede-se a diferença de potencial V. Sendo d a distância comum entre os quatro eletrodos, a fórmula de Wenner: V ρ = 2πd I fornece o valor da resistividade elétrica do terreno, suposto homogêneo. Tratando-se de terrenos homogêneos, o valor obtido representará a resistividade média das diferentes camadas, até a profundidade alcançada pela investigação, que se considera igual a d, ou seja, o espaçamento comum entre os eletrodos. A profundidade de investigação aumenta, assim, com o maior afastamento dos eletrodos. 7

8 As maiores resistividades correspondem às rochas; valores intermediários referem-se aos pedregulhos; os menores valores, relacionam-se aos siltes e argilas saturadas. Método de refração sísmica A figura a seguir esquematiza o princípio em que se fundamenta o método. Essencialmente consiste em emitir, de um determinado ponto, ondas sísmicas produzidas por um choque ou uma explosão, as quais são captadas por uma rede de sismógrafos. Se marcarmos em abscissas as distâncias dos sismógrafos ao ponto de perturbação e em ordenadas os tempos que as ondas levam para atingir os sismógrafos, obteremos duas retas, de declividades 1/v 1 e 1/v 2 (vide figura abaixo), onde v 1 e v 2 são as velocidades, respectivamente, na primeira e segunda camadas. Como para um determinado sismógrafo de abscissa x 1, ponto de interseção das duas retas, as ondas direta e refratada alcançam-no ao mesmo tempo, segundo a fórmula: 8

9 h = x1 v2 v 2 v + v Com isto, deduz-se a espessura h da camada, uma vez que as velocidades v 1 e v 2, obtém-se das declividades das duas retas. Para a maioria dos solos, a velocidade de propagação de ondas sísmicas varia entre 150 a 2500 m/s, correspondendo os valores menores às areias soltas e, os maiores, aos pedregulhos compactos; as argilas têm valores intermediários, tanto maiores quanto mais duras. Para as rochas sãs, os valores oscilam entre 2000 e 8000 m/s. Na água, a velocidade é da ordem de 1400 m/s. Por este método pode-se, também, obter valores aproximados do módulo E dos solos, utilizando-se a relação teórica: E = v 2 γ(1 µ 2µ ) g(1 µ ) 2 onde: v = velocidade de propagação das ondas sísmicas no interior do solo; γ = peso específico do solo; µ = coeficiente de Poisson; g = aceleração da gravidade. Para explorações superficiais foi desenvolvido um aparelho sísmico portátil, chamado Terra Scout. Os outros métodos de prospecção geofísica são o gravimétrico (que utiliza aparelhos muito sensíveis, como a balança de torção ou pêndulos) e o magnético 9

10 (empregando magnetômetros), não são, em geral, usados nas aplicações de Mecânica dos Solos. 4) MÉTODOS DIRETOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO Os principais métodos diretos são: a) Manuais - Poços - Trincheiras - Trados Manuais b) Mecânicos - Sondagem à percussão com circulação de água - Sondagens rotativas - Sondagens mistas - Sondagens especiais com extração de amostras indeformadas 4.1) Poços Equipamento utilizado: pá, picareta, balde, sarilho. Objetivos: exame das camadas do subsolo ao longo de suas paredes; coleta de amostras deformadas ou indeformadas (blocos ou anéis). Limitações: a profundidade é limitada pela presença do nível d água. 4.2) Trincheiras Objetivos: obter uma exposição contínua do subsolo, ao longo da seção de uma encosta natural, áreas de empréstimo, locais de pedreiras, etc. Equipamento: escavadeiras Apresentação: perfis geológicos, estimados em função dos solos encontrados nas diferentes profundidades. 10

11 4.3) Trados Manuais Vantagens: processo mais simples, rápido e econômico para as investigações preliminares das condições geológicas superficiais. Utilização: amostras amolgadas em pesquisa de jazidas; determinação do nível d água; mudança das camadas; avanço da perfuração para ensaio de penetração. Equipamento: hastes de ferro ou meio aço (1/2 ou 3/4") com roscas e luvas nas extremidades extensões de 1, 2 e 3 m; barras para rotação e luva em T; brocas podem ser do tipo cavadeira, helicoidal ou torcida com diâmetros de 2 ½, 4 ou 6 (veja Figura 1 abaixo); chaves de grifo, sacos e vidros para as amostras. Figura 1 - Trados 11

12 Figura 2 Perfil Longitudinal do Subsolo, segundo o alinhamento de sondagens a Trado Execução: a perfuração é feita com os operadores girando a barra horizontal acoplada a hastes verticais, em cuja extremidade encontra-se a broca. A cada 5 ou 6 rotações, forçando-se o trado para baixo é necessário retirar a broca para remover o material acumulado que é colocado em sacos de lona devidamente etiquetados. Limitações: camadas de pedregulhos mesmo de pequena espessura (5 cm); pedras ou matacões; solos abaixo do nível d água; areias muito compactas. Normalmente podem atingir 10 m. Apresentação: os resultados de cada sondagem são apresentados em forma de perfis individuais ou de tabelas e são traçados perfis gerais do subsolo, procedimento normalmente adotado para as áreas de empréstimo (Vide Figura 2). 12

13 4.4) Sondagens a Percussão com circulação de água O método de sondagem conhecido como de percussão com circulação de água, originário da América do Norte, é o mais difundido no Brasil. Seu emprego fornece as seguintes vantagens principais: - Custo relativamente baixo; - Facilidade de execução e possibilidade de trabalho em locais de difícil acesso; - Permite a coleta de amostras do terreno, a diversas profundidades, possibilitando o conhecimento da estatigrafia do mesmo; - Através da maior ou menor dificuldade oferecida pelo solo à penetração de ferramenta padronizada, fornece indicações sobre a consistência ou compacidade dos solos investigados; - Possibilita a determinação da profundidade de ocorrência do lençol freático. O equipamento para a execução de uma sondagem à percussão é composto, em linhas gerais, dos seguintes elementos: - Tripé equipado com sarilho, roldana e cabo (vide Figura 3 a seguir); - Tubos de revestimento com diâmetro interno mínimo de 66,5 mm (diâmetro nominal de 2 ½ ) sendo usado correntemente os de 76,2 mm (3 ), 101,6 mm (4 ) e 152,4 mm (6 ); - Haste de aço para avanço, com diâmetro nominal interno de 25 mm (diâmetro externo 33,7 mm e peso do tubo 2,97 kg/m). As hastes deverão ser retilíneas e dotadas de roscas em bom estado. Quando acopladas por luvas apertadas, devem formar um conjunto retilíneo; - Martelo para cravação das hastes de perfuração e dos tubos de revestimento (peso de bater) consistindo de uma massa de 65 kg de ferro, da forma cilíndrica ou prismática. Vide a foto da Figura 4. 13

14 Figura 3 Equipamento de Sondagem a percussão - O amostrador padrão de diâmetro externo de 50,8 mm e interno 34,9 mm, com a forma e dimensões indicadas na figura abaixo. O corpo do amostrador é bipartido. A cabeça tem dois orifícios laterais para saída da 14

15 água e ar e contém interiormente uma válvula constituída por esfera de aço inoxidável; A Figura 5 mostra um amostrador tipo Raymond de 2. Figura 4 Martelo de cravação - Conjunto motor-bomba para circulação de água no avanço da perfuração; - Trépano ou peça de lavagem constituída por peça de aço terminada em bisel e dotada de duas saídas laterais para a água. A Figura 6 mostra o trépano. - Trado concha com 100 mm de diâmetro e trado especial de diâmetro mínimo de 56 mm e máximo de 62 mm. - Materiais acessórios e ferramentas gerais necessárias à operação da aparelhagem. 15

16 Figura 5 Figura 6 - Trépano 16

17 Em linhas gerais, o procedimento de execução de sondagens de reconhecimento a percussão com circulação de água compreende as seguintes operações: i) Processo de perfuração A perfuração é iniciada com o trado cavadeira até a profundidade de 1 metro, instalando-se o primeiro segmento do tubo de revestimento. Nas operações subsequentes de perfuração utiliza-se o trado espiral, até que se torno inoperante ou até encontrar o nível d água. Passase, então, ao processo de perfuração por circulação de água no qual, usando-se o trépano de lavagem como ferramenta de escavação, a remoção do material escavado se faz por meio da circulação de água, realizada pela bomba d água motorizada. Durante as operações de perfuração, caso a parede do furo se mostre instável, procede-se a descida do tubo de revestimento até onde se fizer necessário, alternadamente com a operação de perfuração. O tubo de revestimento deverá ficar no mínimo a 0,50 m do fundo do furo, quando da operação de amostragem. Em sondagens profundas, onde a descida e a posterior remoção dos tubos de revestimento for problemática, poderão ser empregadas lamas de estabilização em lugar do tubo de revestimento. Durante a operação de perfuração são anotadas as profundidades das transições de camadas detectadas por exame táctil-visual e da mudança de coloração dos materiais trazidos à boca do furo pelo trado espiral ou pela água de lavagem. Durante a sondagem o nível d água no interior do furo é mantido em cota igual ou superior ao nível do lençol freático. ii) Amostragem Será coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo colhido pelo trado concha durante a perfuração até um metro de profundidade. Posteriormente, a cada metro de perfuração, a contar de um metro de profundidade, são colhidas amostras dos solos por meio do amostrador padrão. Obtêm-se amostras cilíndricas, adequadas para a classificação, porém evidentemente comprimidas. Esse processo de extração de amostras oferece entretanto, a vantagem de possibilitar a 17

18 medida da consistência ou compacidade do solo por meio de sua resistência à penetração no terreno, da qual se tratará adiante. iii) Ensaio de penetração dinâmica O amostrador padrão, conectado às hastes de perfuração, é descido no interior do furo de sondagem e posicionado na profundidade atingida pela perfuração. A seguir, a cabeça de bater é colocada no topo da haste, o martelo apoiado suavemente sobre a cabeça de bater e anotada a eventual penetração do amostrador no solo. Utilizando-se o topo do tubo de revestimento como referência, marca-se na haste de perfuração, com giz, um segmento de 45 cm dividido em três trechos iguais de 15 cm. O ensaio de penetração consiste na cravação do amostrador no solo através de quedas sucessivas do martelo, erguido até uma altura de 75 cm. Procede-se a cravação de 45 cm do amostrador, anotando-se, separadamente o número de golpes necessários à cravação de cada 15 cm do amostrador. Como critérios de paralização da sondagem, o processo de perfuração por lavagem, associado aos ensaios penetrométricos, será utilizado até onde se obtiver nesses ensaios uma das seguintes condições: i) quando em 3 m sucessivos, se obtiver índices de penetração maiores do que 45/15; ii) quando, em 4 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30; iii) quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45; Caso a penetração seja nula dentro da precisão da medida da seqüência de 5 impactos do martelo o ensaio será interrompido, não havendo necessidade de obedecer ao critério estabelecido acima. Entretanto, ocorrendo essa situação antes de 8,00 m, a sondagem será deslocada até o máximo de quatro vezes em posições diametralmente opostas, distantes 2,00 m da sondagem inicial. 18

19 Quando for atingida a condição de impenetrável à percussão anteriormente descrita, poderá a mesma ser confirmada pelo ensaio de avanço da perfuração por lavagem. Consiste na execução da operação de perfuração por circulação de água durante 30 minutos anotando-se os avanços do trépano, obtidos a cada período de 10 minutos. A sondagem será dada por encerrada quando no ensaio de avanço da perfuração por lavagem forem obtidos avanços inferiores a 5 cm em cada período de 10 minutos, ou quando após a realização de 4 eventos consecutivos não for alcançada a profundidade de execução do ensaio penetrométrico seguinte. Durante a execução da sondagem à percussão são efetuadas observações sobre o nível d água, registrando-se a sua cota, a pressão que se encontra e as condições de permeabilidade e drenagem das camadas atravessadas. Quando se consegue levar a perfuração com o trado helicoidal até a profundidade de ocorrência do nível d água, interrompe-se a operação de perfuração nessa oportunidade e passa-se a observar a elevação do nível d água no furo até sua estabilização, efetuando-se leituras a cada 5 minutos durante 30 minutos. Nos casos onde ocorrem pressão de artesianismo no lençol freático ou fuga de água no furo deverão ser anotadas as profundidades das ocorrências e do tubo de revestimento. O nível d água final da sondagem é determinado no término do furo, após esgotamento do mesmo e após a retirada do tubo de revestimento e decorridas 24 horas. Tal como definido por Terzagui-Peck, o índice de resistência à penetração (SPT ou N Standard Penetration Test) é a soma do número de golpes necessários à penetração no solo, dos 30 cm finais do amostrador. Despreza-se, portanto, o número de golpes correspondentes à cravação dos 15 cm iniciais do amostrador Ainda que o ensaio de resistência à penetração não possa ser considerado como um método preciso de investigação, os valores de N obtidos dão uma indicação preliminar bastante útil da consistência (solos argilosos) ou estado de compacidade (solos arenosos) das camadas de solo investigadas. 19

20 A Tabela a seguir constam as designações e valores estabelecidos por Terzagui-Peck e adotados no método proposto pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos (ABMS). Solo Índice de Designação Resistência à Penetração 4 Fofa (o) Areias e siltes 5-10 Pouco compacta (o) arenosos Medianamente compacta (o) Compacta (o) > 50 Muito compacta (o) 2 Muito mole 3-4 Mole Argilas e siltes 5-8 Média (o) argilosos 9-15 Rija (o) Muito rija (o) > 30 Dura (o) As resistências à penetração podem apresentar resultados variáveis, pois os fatores que influem sobre seus valores são muito, podendo estar ligados ao equipamento ou à execução da sondagem com a seguir mencionado: i) Fatores ligados ao equipamento - A forma, as dimensões e estado de conservação do amostrador; - Estado de conservação das hastes e uso de hastes de diferentes pesos; - Peso de bater não calibrado e natureza da superfície de impacto (ferro sobre ferro ou adoção de uma superfície amortecedora); - O diâmetro do tubo de revestimento da sondagem. ii) Fatores ligados à execução da sondagem - Variação na energia de cravação (altura de queda do martelo, atrito no cabo de sustentação). - O processo de avanço da sondagem, acima e abaixo do nível d água subterrâneo (inclusive a manutenção ou não desse nível d água, quando perfurando abaixo dele); - Má limpeza do furo. Presença de pedregulhos no interior da perfuração. 20

21 - Furo não alargado suficientemente para livre passagem do amostrador; - Excesso de lavagem para cravação do revestimento; - Erro na contagem do número de golpes. Conclui-se, portanto, que as correlações constantes na Tabela acima, dependem do equipamento e dos processos com que são obtidos os N (golpes/30 cm). Entende-se pois a importância da padronização na execução das sondagens à percussão, a fim de que sejam comparáveis os resultados das sondagens executadas por diferentes organizações e válidas a utilização de correlações do SPT com outros parâmetros dos solos. Com base nas anotações de campo e nas amostras colhidas, prepara-se para cada sondagem um desenho (formato A4 da ABNT) contendo o perfil individual de sondagem, conforme mostra a figura 7 abaixo. Com base nestas informações, faz-se um corte geológico que tem o aspecto geral apresentado na Figura 8 abaixo, onde aparecem as seqüências prováveis da camada do subsolo, constando ainda cotas, posições onde foram recolhidas amostras, os níveis d água subterrâneos, além das resistências à penetração, nas cotas em que foram observadas e expressas em golpes/cm. 21

22 Figura 7 22

23 Figura 8 Do relatório sobre as sondagens deve constar um desenho com a localização das sondagens em relação a pontos bem determinados do terreno, além da indicação do RN aos quais foram referidas as cotas dos pontos sondados. Para a interpretação dos resultados, deve-se a Meyerhof (1956) uma correlação entre o SPT (N) e certas propriedades físicas do solo. O perfil longitudinal do subsolo, mostrado na Figura 2 dá uma correlação deste tipo para as areias. Ela é expressa em função da compacidade relativa que se define pela expressão: 23

24 D r = e e máx máx e e min onde: e = índice de vazios do solo em seu estado natural; e máx = índice de vazios no mesmo solo nas condições de compacidade mínima; e min = índice de vazios no mesmo solo nas condições de compacidade máxima; A título meramente indicativo, na mesma tabela constam valores aproximados do ângulo de atrito φ e a correlação proposta por Meyerhof com os resultados do penetrômetro estático (diepsondering) que será descrito adiante. Compacidade da Densidade Ângulo de Ensaio de Areia Relativa D R SPT Penetração Atrito φ Estática (kg/cm 2 ) Fofa < 0,2 4 < 30 < 20 Pouco compacta 0,2 0, Medianamente 0,4 0, compacta Compacta 0,6 0, Muito compacta > 0,8 > 50 > 45 > 200 Cabe ressaltar que se a areia é muito fina e contém grande porcentagem de silte e além disso, está situada abaixo do lençol freático, a tabela pode indicar uma densidade relativa consideravelmente maior que a densidade relativa real do solo em estudo. A Tabela a seguir apresenta uma correlação do mesmo tipo para solos coesivos, estabelecidos por Terzagui-Peck. Esta correlação entre o índice de resistência à penetração e a resistência à compressão simples é ainda menos precisa que a anterior e tem também caráter indicativo. 24

25 Consistência da Argila SPT Resistência à Compressão Simples (kg/cm 2 ) Muito mole < 2 < 0,25 Mole 2 4 0,25 0,5 Média 4 8 0,5 1,0 Rija Muito rija Dura > 30 > 4 Na maioria dos casos, a interpretação das sondagens visa a escolha do tipo das fundações e a estimativa das taxas admissíveis do terreno e dos recalques das fundações. A escolha do tipo de fundação pode ser feita à vista dos perfis de sondagens, apoiados por perfis longitudinais do subsolo, passando por pontos sondados. A pressão admissível a ser transmitida por uma fundação direta ao solo, dependendo da importância da obra, da experiência acumulada na região, pode ser estabelecida em função de índices correlacionados com a consistência ou compacidade das diversas camadas do subsolo. Entre os projetistas brasileiros de fundações, tem sido empregado o índice de medida da resistência à penetração do amostrador padrão utilizado nas sondagens à percussão. As duas tabelas a seguir traduzem relações entre o índice de resistência à penetração (SPT) com as taxas admissíveis para solos argilosos e arenosos. Argila Número de Golpes SPT Tensões (kg / Sapata Quadrada Admissíveis cm 2 ) Sapata Contínua Muito mole 2 < 0,30 < 0,22 Mole 3 4 0,33 0,60 0,22 0,45 Média 5 8 0,60 1,20 0,45 0,90 Rija ,20 2,40 0,90 1,80 Muito rija ,40 4,80 1,80 3,60 Dura > 30 > 4,80 > 3,60 25

26 Areia Número de Golpes SPT Tensão Admissível (kg/cm 2 ) Fofa 4 < 1,0 Pouco compacta ,0 2,0 Medianamente compacta ,0 4,0 Compacta ,0 6,0 Muito compacta > 50 > 6,0 As tabelas dessas naturezas devem ser usadas criteriosamente e considerados todos os fatores inerentes às fundações (forma, dimensões e profundidade) e ao terreno que servirá de apoio (profundidade, ocorrência do nível d água e possibilidade de recalques, existência de camadas mais fracas abaixo da cota prevista para assentamento das fundações). 4.5) Sondagens Rotativas Quando uma sondagem alcança uma camada de rocha ou quando no curso de uma perfuração as ferramentas das sondagens à percussão encontram solo de alta resistência, blocos ou matacões de natureza rochosa é necessário recorrer às sondagens rotativas. As sondagens rotativas têm como principal objetivo a obtenção de testemunho, isto é, de amostras da rocha mas permitem a identificação das descontinuidades do maciço rochoso e a realização no interior da perfuração de ensaios in situ, como, por exemplo, o ensaio de perda d água, quando se deseja conhecer a permeabilidade da rocha ou a localização das fendas e falhas. A sondagem realizada puramente pelo processo rotativo só se justifica quando a rocha aflora ou quando não há necessidade da investigação pormenorizada com coleta de amostras das camadas de solos residuais, sedimentares ou coluviais que na maioria dos casos recobrem o maciço rochoso. O equipamento para a realização de sondagens rotativas compõe-se essencialmente de: sonda, hastes de perfuração, barrilhete, ferramentas de corte, 26

27 o conjugado motor-bomba e revestimento. A figura 9 a seguir mostra o equipamento para sondagem rotativa. a) Sondas rotativas A sonda rotativa consta essencialmente de: i) Motor as sondas são acionadas por motores diesel, a gasolina ou elétricos. São ligados a uma caixa de velocidade (câmbio) que por um sistema de embreagem permite trabalhar em diferentes regimes. Algumas sondas são dotadas de dispositivo que permite utilizar o motor para seu deslocamento em terrenos acidentados. ii) Guincho o guincho consiste de um tambor no qual é enrolado um cabo de aço, sendo suplementado por um cabrestante. Alavancas de embreagem e de freio permitem o controle na operação dos alçadores, alimentadores, hastes, revestimentos e, finalmente, a retirada dos testemunhos sem trepidações ou saltos. iii) Cabeçote de perfuração é o componente mais importante da sonda rotativa e cabe a ele executar duas funções: fazer girar a coluna de perfuração e exercer pressão na ferramenta de corte propiciando o movimento de avanço do furo. O cabeçote possui, ainda, um movimento completo de 360 o para imprimir o ângulo de perfuração. Através de um sistema de engrenagem, a potência do motor é transmitida a um eixo que, por sua vez, movimenta uma haste oca (fuso de avanço) a qual tem um mandril em sua extremidade inferior. As hastes de perfuração e revestimento são introduzidos no furo diretamente através do fuso oco e são presas pelo mandril, de modo que o movimento de rotação é transferido às hastes de perfuração ou revestimentos. O mecanismo de avanço classifica as sondas em: manuais, mecânicas e hidráulicas. Nas sondas manuais (vide figura 10) o avanço é feito manualmente através de um volante associado a uma cremalheira. 27

28 Figura 9 28

29 Figura 10 O avanço das sondas mecânicas se consegue com um sistema de parafusos diferenciais concêntricos com um parafuso sem-fim. Nas sondas hidráulicas a pressão sobre as hastes é proporcionada por cilindros hidráulicos de duplo efeito, colocados simetricamente em relação ao eixo das hastes e que empurram o fuso sobre o qual se fixa o mandril. Este sistema de avanço é muito potente e se emprega em sondas quando se pretende atingir grandes profundidades. b) Hastes As hastes são tubos ocos de aço sem costuras, com comprimentos variando entre 1,5 e 6,0 m, ligados entre si por meio de niples de ligação, formando uma superfície uniforme externamente. O conjunto de hastes de perfuração transmite à peça de corte (coroa) no fundo do furo os movimentos de rotação e penetração para o avanço da sondagem e conduz no seu interior água ou lama destinada à 29

30 refrigeração das peças de corte e ao transporte dos detritos da perfuração à superfície. c) Barriletes São tubos ocos destinados a receber o testemunho de sondagem (o cilindro de rocha perfurada) e são presos à primeira haste a penetrar no solo. Possuem molas em bisel de vários tipos para prender o testemunho quando da retirada. Os barriletes mais comuns são: i) Barriletes simples é composto apenas de um tubo oco e a água de circulação introduzida no interior das hastes circula obrigatoriamente entre o testemunho e a parede do barrilete. O testemunho é, então, inundado e pode ser lavado e arrastado pela erosão. Por outro lado, ao tocar as paredes internas do tubo, o testemunho está sujeito a desgaste por atrito. A Figura 11, à esquerda, mostra o barrilete simples. Consequentemente, nas rochas alteradas ou friáveis este barrilete prejudica o testemunho redundando uma baixa recuperação e em amostras não representativas da camada atravessada. Os barriletes simples só devem, portanto, ser empregados em sondagens em rocha sã ou quando não existe a preocupação em alta recuperação de amostras. ii) Barrilete duplo rígido - é composto de um tubo externo e um tubo interno, ambos fixados rigidamente, por meio de roscas, na cabeça do amostrador. Ambos os tubos giram durante a perfuração. A figura 11 à direita mostra o barrilete duplo rígido. 30

31 Figura 11 Barrilete simples e Barrilete duplo rígido A água circula no espaço anular entre os tubos sem quase atingir o testemunho que se aloja na camisa interna. Apresenta, ainda, a desvantagem da quebra e desgaste dos testemunhos pela rotação da camisa interna. Com este barrilete consegue-se melhor recuperação que o barrilete simples e são 31

32 adequados para formações geológicas médias e duras desde que pouco fraturada. iii) Barrilete duplo giratório - semelhante ao anterior, exceto que o tubo interno não é solidário com o tubo externo, mas semi-suspenso na cabeça do barrilete sobre rolamentos de esferas ou de rolos e centrado na parte inferior pelo calibrador. A figura 12 mostra o barrilete duplo giratório. A água de circulação passa no espaço anular entre os dois tubos deixando o testemunho exporto somente numa pequena zona entre o alargador e a coroa. A rotação do tubo externo, independente do tubo interno, redunda num desgaste por fricção desprezível ou nulo do testemunho. Este barrilete pode ser utilizado em formações moles ou fragmentadas garantindo boa recuperação. iv) Barriletes especiais (Séries D, M ou L) - são barriletes duplos móveis construídos especialmente para materiais onde se torna difícil obter alta recuperação de testemunho com os barriletes já descritos. Sua diferença para o tipo anterior é a colocação de uma caixa de mola no tubo interno, possibilitando a chegada deste, até alguns milímetros da face da coroa limitando assim a um mínimo, a exposição do testemunho à ação destruidora da erosão e atrito. As dimensões e as nomenclaturas do equipamento de sondagens rotativas a diamante são estabelecidas pelas normas desenvolvidas entre as associações de fabricantes destas ferramentas, permitindo a permutabilidade de peças provenientes de diversos fabricantes. 32

33 Figura 12 Barrilete duplo giratório 33

34 d) Coroas As coroas constituem a ferramenta de corte de uma sondagem rotativa e representam o fator que mais contribui para o custo do metro perfurado. A Figura 13 mostra uma coroa com diamantes cravados. Figura 13 Compõe-se dos seguintes elementos: i) Matriz de aço é o elemento de fixação dos diamantes à ferramenta e compõe-se de pequenas partículas de corboneto de tungstênio e outros elementos agregados por um processo de sintetização. A dureza da matriz e sua resistência ao desgaste podem variar de acordo com as rochas que serão perfuradas. Normalmente pode-se escolher três graus de matrizes, classificadas de acordo com a dureza Rockweel (Rc): matriz standard (Rc 20 a 30) rochas sólidas e não abrasivas; matriz dura (Rc 30 a 40) rochas ligeiramente abrasivas e alteradas; matriz extra dura (Rc 40 a 50) rochas altamente abrasivas ou fraturadas. 34

35 ii) Corpo da coroa é a parte de aço, contendo a rosca de união com o calibrador e no outro extremo a ligação com a matriz. iii) Saídas de água são espaços abertos na superfície da coroa, de modo a permitir a passagem da água do interior da coluna de perfuração para o espaço anular do furo, a qual refrigera os diamantes e remove os detritos da rocha perfurada. O número de saídas é determinado em função da dureza da rocha a ser perfurada. De um modo geral usa-se poucas saídas d água quando perfurando em formações muito duras e fraturadas e maior quantidade qundo se tratar de rochas menos resistentes. iv) Diamantes existem dois grupos de coroas de diamantes: as coroas com diamantes cravados e coroas com diamantes impregnados. As coroas cravadas têm diamantes incrustados na superfície da coroa e após o desgaste dos mesmos pelo uso podem ser recuperadas. Esta recuperação consiste em descravar os diamantes da matriz usada e recravá-los em outra, orientando as arestas intactas para o exterior. As coroas impregnadas são fabricadas de tal modo que os diamantes sob a forma de lascas (grit) são uniformemente distribuídos pela superfície e interior da matriz. Quando esta se desgasta vão sendo expostos novos diamantes e as coroas são utilizadas até os limites da impregnação. Universalmente, as dimensões dos diamantes são dadas por um sistema prático que consiste em relacionar-se os números de pedras de tamanhos semelhantes contidos numa determinada medida de peso que é o quilate (0,2 g). Assim, o tamanho dos diamantes é medido em pedra por quilate (ppq) e é determinado pelas condições da sondagem. Normalmente diamantes grandes são indicados para formações menos resistentes e em alguns casos para rochas duras fraturadas, em virtude de oferecerem maior resistência aos choques e às vibrações das hastes. Para formações duras e compactas são recomendados diamantes pequenos, em virtude de facilitarem a distribuição uniforme da pressão aplicada à face de corte da coroa. A tabela a seguir contém uma orientação para a escolha de coroas cravadas de sondagem. 35

36 ORIENTAÇÃO PARA ESCOLHA DE COROAS CRAVADAS Formações Geológicas Dureza e Abrazão PPQ Q u i l a t a g e m A p r o (DCDMA) x i m a d a EX AX BX NX HX Talco Bauxita Gipsita Carvão Calcário, Basalto Folhelho Arenito Grosso Fluorita Dolomita Muito Macia a Dureza Média Não Abrasivas a Abrasão Média 10 a 30 7 a 10,0 8,5 a 12,0 13,0 a 17,0 17,0 a 24,0 32,0 a 36,0 Mármore Arenito Fino Apalita, Diabásio Xisto Micaxisto Feldspato Gnaisse Grosso, Diorito Duras Abrasivas 30 a 40 4,0 a 6,0 7,0 a 9,0 10,0 a 12,0 14,0 a 17,0 29,0 a 31,0 Granito Grosso Arenito Silicificado Granito fino Gnaisse fino Itabirito Hematita Muito Duras Muito Abrasivas 40 a 60 3,0 a 5,0 5,0 a 7,0 8,0 a 10,0 11,0 a 14,0 26,0 a 29,0 Quartzito Calcedônia Quartzo Silex Extremamente Duras Muito Abrasivas 60 a 80 3,0 a 4,0 4,0 a 5,0 6,0 a 8,0 8,0 a 10,0 9,0 a 20,0 36

37 Recomenda-se o uso de coroas impregnadas em rochas muito duras de granulação fina, abrasivas. Requerem altas velocidades periféricas para a boa perfuração. Assim, só podem ser utilizadas quando as condições do furo e da sonda permitem que altas velocidades sejam atingidas. Além das coroas de diamante, as sondagens rotativas utilizam as coroas de widia, em materiais pouco resistentes ou quando não se está interessado em obter elevada porcentagem de recuperação. São de mais baixo custo e usam pastilhas de carboneto de tungstênio inseridos na matriz. A Figura 14 mostra estas coroas. Figura 14 Coroas com pastilhas de tungstênio (Widia) v) Revestimentos a colocação dos revestimentos é indispensável quando as paredes do furo tendem a desabar, pondo em risco a coluna de perfuração que poderia ficar presa. Recomenda-se ainda o emprego de revestimento quando se atravessa uma formação fraturada ou permeável, causando perdas consideráveis de água de circulação. Uma coluna de revestimento é composta de tubos de aço com paredes finas mas de elevada resistência mecânica, com comprimento de 1 a 3 m, rosqueados em ambas as extremidades. O acoplamento é feito por meio de niples de igual diâmetro interno. As braçadeiras de revestimento, apoiadas na plataforma da 37

38 sonda, permitem o atarraxamento e o desatarraxamento das seções do revestimento. O revestimento pode ser descido através de um furo já aberto ou através de formações moles usando jato d água provido pela bomba ou usando sapatas ou coroas de revestimento diamantadas, quando se pretende introduzir em terreno duro ou alargar uma perfuração. A cada dimensão de revestimento corresponde uma dimensão de barriletes com coroas de sondagem. Esta coroa poderá ser baixada até o fundo do revestimento e perfurar um furo com diâmetro suficientemente largo para que possa ser introduzido no revestimento o tubo com diâmetro padrão imediatamente inferior. A Figura 15 mostra os encaixes dos revestimentos com as coroas e as tabelas a seguir contem as dimensões das ferramentas usadas nas sondagens rotativas. Figura 15 38

39 DIMENSÕES DE HASTES E REVESTIMENTOS (NOMINAL) Série φ E x t e r n o φ I n t e r n o Niple φ Interno Fios por Peso por pol mm pol mm pol mm polegada Haste 3 m H A S T E S RW 1,093 27,7 0,719 18,2 0,406 10,3 4 8,90 EW 1,375 34,9 1,000 25,4 0,437 11,1 3 13,4 AW 1,718 43,6 1,344 34,1 0,625 15,8 3 17,0 BW 2,125 53,9 1,750 44,4 0,750 19,0 3 22,3 NW 2,625 66,6 2,250 57,1 1,375 34,9 3 24,6 HW 3,500 88,9 3,062 77,7 2,375 60,3 3 42,8 EX 1,313 33,3 0,875 22,2 0,438 11,1 3 12,2 AX 1,625 41,3 1,125 28,6 0,563 12,7 3 15,0 BX 1,719 48,4 1,250 31,7 0,625 15,9 5 21,0 NX 2,111 60,3 2,000 50,8 1,000 25,4 4 23,0 HX 3,500 88,9 1,188 77,8 2,375 60,3 3 36,0 R E V E S T I M E N T O S RW 1,437 36,5 1,187 30,2 5 8,00 EW 1,812 46,0 1,906 38,1 4 13,00 AW 2,250 57,1 1,906 48,4 4 17,90 BW 2,875 73,0 2,375 60,3 4 31,30 NW 3,500 88,9 3,000 76,2 4 38,80 HW 4, ,3 4, ,6 4 50,90 RX 1,437 36,5 1,187 30,2 8 8,00 EX 1,812 46,0 1,500 38,1 8 8,50 AX 2,250 57,1 1,906 48,4 8 13,80 BX 2,875 73,0 2,375 60,3 8 27,70 NX 3,500 88,9 3,000 76,2 8 35,70 HX 4, ,3 3, ,6 5 41,10 39

40 DIMENSÕES DE COROAS, CALIBRADORES E SAPATAS DE REVESTIMENTO Série Padrão do C o r o a s Calibrador Sapata do men Revestito Diâmetro do Teste- Barrilete φ Ext. φ Int. φ Ext. φ Ext. φ Int. munho XRT XRT,RWT mm 29,4 18,6 29,8 18,30 pol 1,160 0,735 1, ,719 EX EX,EWX,EWG, mm 37,3 21,4 37,7 47,6 37,9 20,60 EWM,EWD pol 1,470 0,845 1,485 1,875 1,495 0,812 EXT EXT,EWT mm 37,3 22,9 37,7 22,20 pol 1,470 0,905 1, ,812 AX AX,AWX,AWG, mm 47,6 30,0 48,0 59,5 48,2 30,10 AWM,AWD pol 1,875 1,185 1,890 2,345 1,900 1,187 AXT AXT,AWT mm 47,6 32,5 48,0 32,50 pol 1,875 1,281 1, ,281 BX BX,BWX,BWG, mm 59,5 42,0 59,9 75,3 60,1 41,30 BWM,BWD pol 2,345 1,655 23,60 2,965 2,370 1,625 BXT BWT mm 59,5 44,4 59,9 44,40 pol 2,345 1,750 2, ,750 NX NX,NWX,NWG, mm 75,3 54,7 75,6 91,8 75,9 54,00 NWM,NWD pol 2,965 2,155 2,980 3,615 2,992 2,125 NXT NWT mm 75,3 58,7 75,6 58,7 pol 2,965 2,313 2, ,312 HX HX,HWX,HWG mm 98,8 76,2 99,2 117,4 99,6 76,2 pol 3,890 3,000 3,907 4,625 3,925 3,000 HWT HWT mm 98,8 80,9 99,2 80,90 pol 3,890 3,187 3, ,187 vi) Sistema de circulação de água a perfuração com diamante utiliza-se da circulação de um fluido para assegurar simultaneamente a refrigeração da coroa, a expulsão de fragmentos, a diminuição da fricção da coluna contra paredes e uma pressão hidrostática que contribua para manter firmes as paredes do furo, quando necessário. Sempre que possível, a água é empregada como agente de refrigeração. Entretanto, na perfuração de formações permeáveis ou porosas, emprega-se uma 40

41 mistura de água e bentonita, que forma uma capa impermeável, para a conservação das paredes do furo. A montagem para a circulação de fluido envolve um tanque de água ou lama, um conjunto motor-bomba destinado a injetar sob pressão a água ou lama, através de mangueiras para dentro das hastes. As mangueiras na sua extremidade são ligadas a uma peça denominada cabeçote de circulação de água, o qual por sua vez se liga ao cabeçote geral e à última haste, permanecendo fixo enquanto a haste continua seu movimento rotatório. A água sob pressão penetra por dentro das hastes e reflui em forma de lama entre a haste e as paredes da rocha perfurada e é recolhida em uma calha destinada a recuperar a parte sólida que normalmente consta de fragmentos de rocha cortada. A operação consta do seguinte: a sonda deve ser instalada sobre uma plataforma devidamente ancorada no terreno a fim de se manter constante a pressão sobre a plataforma de corte. A seguir a composição (haste, barrilete, alargador e coroa) é acoplada à sonda e antes desta ser acionada, põe-se em funcionamento a bomba que injeta o fluido de circulação. A execução da sondagem rotativa consiste basicamente na realização de manobras sucessivas, isto é, a sonda imprime às hastes os movimentos rotativos e de avanço na direção do furo e estas transferem ao barrilete provido de coroa. O comprimento máximo de cada manobra é determinado pelo comprimento do barrilete, que é em geral de 1,5 m a 3,0 m. Terminada a manobra, o barrilete é alçado do furo e os testemunhos são cuidadosamente retirados e colocados em caixas especiais com separação e obedecendo à ordem de avanço da perfuração. No boletim de campo da sondagem são anotadas as profundidades do início e término das manobras e o comprimento de testemunhos recuperados medidos, na caixa após a arrumação cuidadosa. Constam ainda do boletim de sondagem as seguintes informações: tipo de sonda, os diâmetros de revestimento usados nos diferentes comprimentos da perfuração, o número de fragmentos em cada manobra, natureza do terreno 41

42 atravessado (litologia, fraturas, zonas alteradas, etc.), nível d água no início e final da sondagem. Apresentação dos resultados: todos os dados colhidos na sondagem são resumidos na forma de um perfil individual do furo, ou seja, um desenho que traduz o perfil geológico do subsolo na posição da sonda, baseado na descrição dos testemunhos. A descrição dos testemunhos é feita a cada manobra e inclui: a) Classificação litológica baseada na gênese da formação geológica, na mineralogia, textura e fábrica dos materiais a classificar. Inclui ainda, cor e tonalidade. b) Estado de alteração das rochas para fins de engenharia trata-se de um fator que faz variar extraordinariamente suas características. As descrições do grau de alteração das rochas, embora muito informativas, são até certo ponto subjetivas por se basearem normalmente na opinião do autor da classificação. As designações normalmente adotadas são as abaixo e baseadas nas seguintes características: extremamente alterada ou decomposta o material encontra-se homogeneamente decomposto. Pode, entretanto, conter características da rocha original, tais como: xistosidade, planos de fraturamento, diaclasamento, etc; muito alterada o material é predominantemente como acima descrito, mas contém porções em que a rocha se apresenta menos alterada; medianamente alterada o material é dominantemente pouco alterado ou são, mas contém trechos ou porções em que o material é extremamente alterado; pouco alterada a rocha é predominantemente sã, mas apresenta descoloração geral ou de alguns minerais; sã ou quase sã não apresenta vestígios de Ter sofrido alterações físicas ou químicas dos seus minerais. c) Grau de fraturamento uma das maneiras de avaliar o grau de fraturamento da rocha é através do número de fragmentos por metro, o qual é obtido dividindo-se o número de fragmentos recuperados em cada manobra pelo comprimento da manobra. O critério adotado na classificação é o seguinte: 42

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