Iniciativa Nacional para a Banda Larga
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1 Iniciativa Nacional para a Banda Larga José Fernandes UMIC Aveiro, 27 de Fevereiro 2004
2 1 A Iniciativa Nacional para a Banda Larga Governo Electrónico Ensino em Linha Negócios Electrónicos Saúde em Linha Banda Larga Parte integrante do Plano de Acção para a Sociedade da Informação, a Iniciativa Nacional para a Banda Larga foi aprovada por Resolução de Conselho de Ministros (RCM nº 109/2003 de 12 de Agosto)
3 2 Visão para o conceito de Banda Larga em Portugal Principais orientações Independência tecnológica Qualquer equipamento terminal Suportar conteúdos progressivamente mais complexos Acesso em diferentes graus de mobilidade Adequado ao nível de sofisticação e intensidade de utilização Always On Qualidade e segurança elevada
4 3 Objectivos de Banda Larga para Portugal em 2005 Indicadores (entidades com ligação à Internet em Banda Larga) Objectivos 2005 Famílias 50% Empresas com mais de 9 empregados >50% Organismos da Administração Central 100% Estabelecimentos Hospitalares 100% Alunos por Computador Postos Públicos Melhor que a Média Europeia 16 por cada habitantes A estratégia de Banda Larga para Portugal é ambiciosa e pretende posicionar o país no grupo dos líderes Europeus de Banda Larga em 2005
5 4 Constrangimentos ao desenvolvimento da Banda Larga Inerentes à Internet / Banda Larga Associados ao país Reduzida penetração de PCs em Portugal Zonas desfavorecidas, com limitações no acesso a serviços de Banda Larga Preços elevados para a massificação dos serviços de Banda Larga Desconhecimento sobre os benefícios de adopção e utilização da Internet Reduzido conhecimento e formação em Tecnologias de Informação Reduzido e inadequado nível de investimento em Tecnologias de Informação Conteúdos de Banda Larga escassos e pouco atractivos Reduzida concorrência no mercado banda larga
6 A análise da procura e da oferta permitiu identificar áreas onde poderá ser necessário desenvolver infra-estruturas 5 Clusters regionais População Área Cobertura Clientes de banda larga Milhares ( ) % do total de clientes Infra-estruturados globalmente 50% 13% Superior a 70% 340 (80) Infra-estruturados parcialmente 20% 15% Inferior a 70% 55 (13) Info-excluídos conjunturais 18% 25% Inferior a 10% 21 (5) Info-excluídos estruturais 12% 47% Inferior a 10% 9 (2)
7 Para além do desenvolvimento de infra-estruturas de banda larga, será necessário fomentar a sua utilização 6 O preço constitui uma das principais barreiras à adesão à banda larga, estando a massificação dependente do preço justo e de formas inovadoras de pagamento A competitividade do mercado está fortemente condicionada pelos níveis de preços de wholesale Preço do serviço Portugal tem uma das mais elevadas taxas de iliteracia da UE, sendo a internet irrelevante para 50% da população Novos serviços têm um elevado valor percebido, constituindo um factor chave para o crescimento do número de utilizadores Conteúdos Valor para o utilizador Preço do Equipamento Terminal A penetração de PCs é crítica para estimular a utilização da banda larga Equipamento terminal a preços acessíveis é crítico para quebrar inércia à aquisição
8 Linhas estratégicas de actuação Aumento da info-inclusão (aumentar a cobertura de Banda Larga do País), tendo em conta as diferentes realidades regionais e a infra-estrutura instalada Aumentar o valor percebido para os utilizadores da oferta de banda larga, através de uma actuação simultânea ao nível do preço dos serviços, dos equipamentos terminais e dos conteúdos Objectivos da Iniciativa Nacional para a Banda Larga Gestão de projectos estruturantes Financiamento Público e Comunitário Regulação 7
9 Eixos de actuação e projectos da Iniciativa Nacional para a Banda Larga 8 INFRA- ESTRUTURAS E ACESSOS CONTEÚDOS E APLICAÇÕES MULTIMEDIA COMPETITI- UTILIZAÇÃO DE BANDA LARGA INFO-INCLUSÃO VIDADE NACIONAL 1 Terminal de Banda Larga por Agregado Promover a Internet de Banda Larga Certificado Qualidade Digital Criar Conteúdos e Aplicações Atractivos Intervenção Legislativa Espaços Comunitários Formação em TI Redes Comunitárias Segurança e Proximidade Investir para Modernizar Dinamizar Indústria de Conteúdos e Aplicações Qualidade de Vida Centros de Atendimento Virtuais Empresas on-line Estimular Competitividade Escolas Virtuais Redes Colaborativas
10 9 GRUPO DE ACÇÃO PARA A BANDA LARGA (G@BL) Estado / Gestores de Fundos UMIC Disponibilizar fundos e assegurar a implementação das acções de dinamização de Banda Larga acordadas, que dependem de Entidades Públicas Gerir a alocação de esforços e recursos nos vários eixos de actuação com vista a assegurar o cumprimento das metas e objectivos nacionais traçados Grupo de Acção para a Banda Larga (G@BL) Mobilizar e consensualizar os agentes para a implementação das acções necessárias ao cumprimento das metas e objectivos nacionais
11 Principais projectos já em fase de implementação e-u (Campos Virtuais) Biblioteca Digital (algumas editoras já disponíveis online...) Banda Larga Dentro de Casa Redes Comunitárias Rede Aberta de Redes Locais via Rádio (Wi-Fi aberto) Pontos Banda Larga Conteúdos Banda Larga Cidades e Regiões Digitais Portal do Cidadão Compras Electrónicas Interoperabilidade Racionalização de custos de comunicações da Admin. Pública Banda Larga nas Escolas (concurso público já lançado) 10
12 11 Acções a lançar/ reforçar em Implementar nova versão de ITED 2 Estudar possibilidade de realização de ofertas de homezoning 3G em zonas infoexcluídas 3 Fomentar a realização de upgrades da rede ADSL (ADSL2, etc.) 4 Contribuir para assegurar condições concorrenciais para os ISPs 5 Iniciar o desenvolvimento de Equal Access Networks Lançar programas para facilitar a aquisição de PCs Lançar esforços de divulgação da banda larga
13 Banda Larga em Casa 12
14 13 Banda Larga até Casa Satélite BFWA xdsl CATV Fibra Óptica Power Line 3G WiFi TDT
15 14 O desenvolvimento da banda larga residencial em Portugal poderá ser concretizado através de nove tecnologias alternativas Wireline xdsl Cabo Power Line Fibra Óptica Fixed Wireless BFWA TDT Free Space Optics Satélite Mobile/ Wireless WiFi UMTS
16 15 Possibilidades de Implementação Clusters regionais com procura potencial mínima Infra-estruturados globalmente Infra-estruturados parcialmente Info-excluídos conjunturais Info-excluídos estruturais 2004 Fomentar a realização de upgrades da rede ADSL (ADSL2, etc.) Cobrir cidades/ regiões-piloto Implementar progressivamente uma equal access network Levantamento do mapa das vias digitais, em colaboração com a ANACOM Com acesso a subsídio Sem acesso a subsídio Estudar possibilidade de realização de ofertas de homezoning 3G em zonas infoexcluídas Implementar nova versão de ITED Horizonte temporal
17 A massificação do serviço dependente de um preço justo e de formas inovadoras de pagamento Fonte: Schema 2001-Alcatel; Observatório de Inovação e Conhecimento 16 Preço justo para o serviço de banda larga actual Euros 35 Preço actual médio 30 Valor percebido internet + na Europa -17% -30% 25 Valor percebido corrigido pelo PPP Formas inovadoras de pagamento implementadas com sucesso em outras indústrias (em alternativa à flat rate) Pré-pagos Pagamento por consumo horário Pagamento por serviço disponibilizado Exemplos de industrias (Portugal) Telecomunicações móveis, Internet/Banda Estreita Telecomunicações móveis e fixas, electricidade Lançar programas para facilitar a aquisição de equipamento terminal Telecomunicações móveis, televisão por cabo
18 Redes Comunitárias 17
19 18 Os objectivos de uma Rede Comunitária Objectivos de uma Rede Comunitária 1 Disponibilizar o acesso à Banda Larga à população e a entidades públicas e privadas em zonas infoexcluídas + 2 Racionalizar os custos de acesso à Banda Larga nos organismos públicos (e.g. Administração regional, local, hospitais e escolas públicas) e/ou aumentando a sua qualidade de serviço prestado
20 19 potenciando o seu desenvolvimento social e económico Desenvolvimento social e económico das regiões Aumento da info-inclusão, permitindo a divulgação e adopção das novas tecnologias Desenvolvimento económico e social dos concelhos através da massificação do acesso à Banda Larga e educação tecnológica da população Atracção de investimento público e privado (e.g. Estado, municípios, operadores, empresas) Efeito multiplicador na economia local através da construção de infra-estruturas Aumento da produtividade e melhoria da eficiência nas empresas e na Administração Pública, com potencial para a redução de custos operacionais Projecção das regiões abrangidas pelo projecto redes comunitárias como exemplo para a massificação da Internet de Banda Larga no país Posicionar os concelhos alvo do projecto como modelo na aplicação de fundos comunitários para o desenvolvimento da sociedade da informação
21 As Redes Comunitárias serão, em parte, financiadas utilizando financiamentos directos do Estado/EU. Modelos possíveis de financiamento de infra-estruturas Financiamento directo pelo Estado/ UE Irlanda/França Canadá Forma de financiamento Financiamento directo pelos Municípios Suécia Concessão de empréstimos bonificados/ benefícios fiscais a privados Japão Coreia do Sul Back haul MANs Last mile Módulo da rede financiado 20
22 21 A implementação de uma Rede Comunitária...pressupõe a existência de várias entidades intervenientes na detenção, operação e exploração dos serviços de telecomunicações de banda larga Entidades Detentor(es) da infra-estrutura Operação e manutenção da infraestrutura Prestadores de serviços de telecomunicações Requisitos Entidade que detêm a infra-estrutura de telecomunicações. Natural que o detentor seja uma entidade pública Dependendo das competências e do grau de risco, a O&M pode ser assegurada por uma entidade pública, privada ou mista Privilegiada a atribuição por concurso público Rede aberta para acesso concorrencial aos vários prestadores de serviços Qualquer prestador de serviços pode aceder à rede comunitária A selecção deve ser efectuada por concurso público A agregação de procura pública de serviços de telecomunicações pode ser atribuída por concurso público
23 O desenvolvimento de uma Rede Comunitária passa pela resposta a duas questões fundamentais 22 Como financiar a construção da nova rede? Solução possível para implementação da Rede Comunitária Financiamento directo pelo Estado/ UE Actuação necessária a curto prazo para facilitar a tomada de decisão Mapeamento detalhado das condutas e da fibra óptica já instalada em Portugal Definição e lançamento de política municipal de instalação de condutas para passagem futura de fibra óptica Qual o modelo de propriedade e de gestão da futura rede? Entidade pública proprietária da rede, com participação directa do Estado e dos municípios, operada em regime de outsourcing por empresa privada com know-how tecnológico Lançamento de 3 a 4 pilotos ao abrigo da medida Cidades e Regiões Digitais por forma a desenvolver-se o modelo de gestão da futura rede e a se afinar o business case do projecto
24 23 O lançamento de pilotos, detalhar o modelo de gestão da futura rede e afinar o business case do projecto Objectivos a atingir com os pilotos Detalhar o modelo de gestão da rede Afinar business case do projecto Clarificar barreiras para a instalação de infra-estruturas de telecomunicações nos municípios com diferentes configurações Identificar as acções e processos necessários para simplificar instalações futuras Negociar e operacionalizar acordos de outsourcing com parceiros tecnológicos privados Desenvolver e afinar oferta de wholesale para ISPs Natureza da oferta Pricing e modelo de comercialização Definir modelo de gestão da rede e necessidades organizativas Afinar investimentos necessários para instalação da rede Quantificar receitas previstas com exploração da equal access network Quantificar custos de estrutura Estimar custos de outsourcing
25 O piloto em Castelo de Paiva 24 Foi seleccionado com base as manifestações de interesse recebidas e vai ser usado para ajustar o modelo de desenvolvimento das Redes Comunitárias, Manifestação de Interesse
26 25 A rede Comunitária de Castelo de Paiva terá como objectivo......aumentar a disponibilidade de Banda Larga para 95% dos agregados familiares e 100% dos edifícios públicos abrangendo todas as freguesias do Concelho Ilustrativo Rede de fibra óptica da AdDP População: Área: Ha Alojamentos: Rede de fibra óptica
27 26 Fundos Públicos envolvidos Fundos nacionais, regionais e locais Fundos estruturais Europeus por regiões elegíveis 7% dos 33b (Orçamento 2003) destinados às TIC Guidelines Directrizes sobre os critérios e modalidades de aplicação dos fundos estruturais para apoio de comunicações electrónicas Pretendem ajudar os Estados Membros e regiões que desejam co-financiar investimentos através dos fundos estruturais no sector das comunicações electrónicas. Actualizam e complementam o documento de trabalho da Comissão: Sociedade de Informação e desenvolvimento regional -Intervenções do FEDER - critérios para avaliação do Programa
28 Fundos Públicos envolvidos Critérios para intervenção do FEDER Necessidade de um quadro estratégico Dilimitação geográfica Neutralidade tecnológica Acesso aberto Iniciativa Europeia para o crescimento tirar partido da avaliação intercalar dos programas apoiados pelos Fundos Estruturais e da afectação da reserva de desempenho em 2004, a fim de intensificar as actividades ligadas à estratégia de Lisboa em prol da sociedade da informação e da investigação e da inovação. 27
29 28
Para informação adicional sobre os diversos países consultar: http://europa.eu.int/information_society/help/links/index_en.htm
Anexo C: Súmula das principais iniciativas desenvolvidas na Europa na área da Sociedade de Informação e da mobilização do acesso à Internet em banda larga Para informação adicional sobre os diversos países
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