Comparação da vulnerabilidade de estudantes da escola pública e particular em relação ao HIV

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1 Comparação da vulerabilidade de estudates da escola pública e particular em relação ao HIV HIV vulerability compariso betwee public ad private high school studets Brigido Vizeu CAMARGO 1 Raquel Boh BERTOLDO 2 Resumo Os adolescetes fazem parte de uma população vulerável à Sídrome da Imuodeficiêcia Adquirida, pois demadam emacipação, o que implica riscos. O presete estudo compara adolescetes de meios socioculturais distitos (escola pública - diuro e oturo - e privada) quato ao cohecimeto, comuicação, risco sobre a Sídrome da Imuodeficiêcia Adquirida e atitude quato ao preservativo. Utilizou-se um survey com estudates de esio médio. O ambiete dos aluos do oturo é mais similar ao do adulto. Apesar de eles apresetarem atitudes positivas em relação ao uso do preservativo, essas ão foram tão positivas quato aquelas dos aluos do diuro. Apresetaram também mais problemas de cohecimeto que os do diuro, estado tais problemas associados a atitudes meos positivas diate do preservativo, meor iteção em usá-lo, meor uso efetivo, e maior medo de cotrair o vírus. O comportameto de risco dos aluos do turo oturo, associado a fatores cogitivos e ambietais, idica sua maior vulerabilidade perate o Vírus da Imuodeficiêcia Adquirida. Palavras-chave: AIDS; escola; vulerabilidade. Abstract The youth is a vulerable populatio to Acquired Immue Deficiecy Sydrome, as they demad freedom for their emacipatio ad, as a cosequece, risk behaviors. This study compares adolescets from differet socio-cultural backgrouds (public - diural ad octural - ad private schools) about their Acquired Immue Deficiecy Sydrome commuicatio cotext, kowledge, risk behavior cocerig Huma Immuodeficiecy Virus ad attitudes towards the preservative. A survey was applied to a high school studet s sample. The eviromet of the studets from the octural period is more similar to the adult s; eve though they show positive attitudes, they are ot as positive as the diural studets. They also showed more problems regardig the kowledge of Acquired Immue Deficiecy Sydrome, which is related to their less positive attitudes towards the preservative ad itetio to use, lower frequecy of use ad more fear of acquirig the Huma Immuodeficiecy Virus. This group s risky behavior associated to cogitive ad evirometal idicators show us its greater vulerability regardig the Huma Immuodeficiecy Virus. Key words: AIDS; school; vulerability. 1 Professor Doutor, Departameto de Psicologia, Laboratório de Psicossociologia da Comuicação e da Cogição Social, Uiversidade Federal de Sata Cataria. Campus Uiversitário, Tridade, , Floriaópolis, SC, Brasil. Correspodêcia para/correspodece to: B.V. CAMARGO. <bcamargo@cfh.ufsc.br>. 2 Bacharel em Psicologia. Floriaópolis, SC, Brasil. Apoio fiaceiro: PIBIC/CNPq VULNERABILIDADE DE ESTUDANTES AO HIV 369 Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro - dezembro 2006

2 B.V. CAMARGO & R.B. BERTOLDO 370 Do iício da década de 1980 até o ao de 2003, o Miistério da Saúde otificou casos de Sídrome da Imuodeficiêcia Adquirida (AIDS) o Brasil: homes e mulheres. Segudo dados recetes do Miistério da Saúde, tem havido uma desaceleração as taxas de icidêcia de AIDS o cojuto do País, além de algumas tedêcias demográficas que seguem o perfil médio do brasileiro: heterossexualização (hoje existem mais heterossexuais do que homossexuais portadores do vírus o Brasil), femiilização e pauperização do portador do vírus da imuodeficiêcia adquirida (HIV) (Rua & Abramovay, 2001). Cosiderado que a latêcia do HIV é de aproximadamete dez aos, que a via sexual é a pricipal forma de trasmissão do vírus, e que a faixa etária mais atigida pela maifestação da doeça é a de 20 a 39 aos, é provável que a cotamiação de grade parte dos atuais portadores teha ocorrido a adolescêcia (Wuo, 2003). A adolescêcia é uma fase caracterizada por profudas mudaças idividuais e sociais. Ao adolescete já é permitido tomar decisões em vários aspectos de sua vida, iclusive a esfera sexual (Béria & Barros, 1998). Comportametos típicos dessa idade, como explorar o ovo e experimetar riscos (Ayres, 1996), toram os adolescetes uma população vulerável ao HIV e, também, ideal para o ivestimeto em educação. Durate a adolescêcia ocorrem a aquisição e a cosolidação de hábitos que, muitas vezes, perdurarão pela vida do idivíduo, como o hábito de fumar, igerir álcool ou, especificamete, egajar-se em relações sexuais desprotegidas. As práticas relativas à sexualidade são apreedidas com os outros compoetes dos grupos sociais de perteça, os quais modulam também sua própria expressão (Parker, 1991). Assim, ão somete questões racioais são levadas em cota o mometo da tomada de decisão em matéria de sexualidade, mas valores culturais e modelos de coduta socialmete costruídos. Wuo (2003) afirma que para a compreesão do comportameto de risco há a ecessidade de cohecer: a) a posição hierárquica do risco para a pessoa; b) a itersubjetividade a tomada de decisão e c) o cotexto de ocorrêcia do risco. Ivariavelmete, a posição da mulher o sexo, como estudos têm apresetado (Nicolso & Burr, 2003), cotiua sedo a de satisfazer o parceiro, posicioado- -se de forma passiva as relações com o sexo masculio. Assim, a decisão de usar ou ão o preservativo fica sujeita ao exercício do poder, itríseco às relações de gêero. Giacomozzi (2004) ressalta a submissão da mulher, pois, o mometo de egociar o uso do preservativo, muitas delas se setem pressioadas a correspoder às expectativas dos parceiros, iflueciadas pelos valores sociais vigetes. A sexualidade tem sigificação bastate diversa para homes e mulheres. Béria, Oliveira e Carret (1998) ecotraram evidêcias dessa difereça quado costataram que as iformações oferecidas aos adolescetes o cotexto doméstico divergem o seu coteúdo: com as moças abordam-se questões relacioadas à virgidade e à gravidez, equato com os rapazes questões referetes à relação sexual e à AIDS. Pesquisas ateriores com estudates adolescetes (Camargo, 1997; Camargo, Botelho & Souza 2001; Camargo, Hias & Machado, 2002) costataram que, predomiatemete, as meias têm atitudes mais positivas em relação ao preservativo que os meios. Além disso, Camargo, Hias e Machado (2002) observaram que as estudates têm melhor desempeho a restituição memôica da iformação sobre AIDS. O coceito de atitude é importate para o estudo do comportameto de preveção, pois forece pistas sobre o comportameto do idivíduo quado ele está diate da AIDS. A atitude social pode ser defiida como uma orgaização duradoura de creças e cogições em geral, dotada de carga afetiva pró ou cotra um objeto social defiido, que predispõe a uma ação coerete com as cogições e afetos referetes a esse objeto (Rodrigues, Assmar & Jabloski, 1999). A comuicação também desempeha papel fudametal a preveção à AIDS. O cohecimeto que se tem sobre um objeto depede da experiêcia direta que se tem com ele, mas, cada vez mais, depede também da experiêcia idireta, aquela adquirida pela iformação ou por outras pessoas (Camargo et al., 2001). A coversa sobre sexualidade permite o compartilhameto de iformações e experiêcias acerca desse aspecto da vida e, portato, cosiste em uma importate fote de cohecimeto. A comuicação permite o fortalecimeto de atitudes e modelos de coduta, uma vez que dissemia iformação e valores (Rodrigues, Assmar & Jabloski, 1999). Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro -.dezembro 2006

3 No etato estudos já mecioados (Camargo, 1997; Camargo et al., 2002) têm mostrado que em sempre o cohecimeto das pessoas sobre a AIDS correspode às suas iteções de adotar um comportameto prevetivo. Tisley, Lees e Sumartojo (2004), avaliado a perspectiva da família a comuicação, observaram que a comuicação etre pais e filhos estava positivamete relacioada a codutas prevetivas o adolescete, e que a comuicação fraca e aberta toraria os filhos mais receptivos aos padrões de comportameto e valores propostos pelos pais. Observado a ifluêcia de difereças o padrão familiar de comuicação e, por coseguite, o comportameto prevetivo, os pesquisadores mecioados costataram que os euro- -americaos, mais que os afro-americaos, latio- -americaos e famílias de baixa reda, estabelecem comuicação sobre HIV e sexualidade detro da família, dispodo esses adolescetes de melhores habilidades cogitivo-comportametais para lidar com sua sexualidade. Por outro lado, a experiêcia aterior direta com um objeto de atitude ifluecia de forma acetuada o próprio posicioameto da pessoa perate aquele objeto. Segudo Fazio e Zaa (1981), as atitudes que se costroem com base a experiêcia direta são mais preditoras do comportameto do que as que se baseiam em experiêcia idireta. Badura (1997) potua dois outros fatores importates para a ocorrêcia de um comportameto prevetivo: a creça da pessoa a sua auto-eficácia em poder realizá-lo e a expectativa em relação aos resultados esperados advidos desse comportameto (dimiuição do risco). Em relação ao adolescete sexualmete ativo, podemos prever que aqueles que estão em maior risco ão se percebem como tal, pois aumetam a cofiaça as suas respostas diate do meio (percepção de auto-eficácia), dimiuido assim o stress perate situações cotidiaas referetes à AIDS (Badura, 1997; Rodrigues Assmar & Jabloski, 1999). O medo está relacioado à estimativa do risco a que uma pessoa se submete, à sua percepção de auto-eficácia, e também à sua percepção da situação em que está evolvida e dos recursos que pode dispoibilizar (Lima, 1998). Tratado-se de comportameto prevetivo diate do HIV, o medo está relacioado ao risco percebido (de ão usar o preservativo), à capacidade percebida de que pode se preveir (auto-eficácia) e ao recurso dispoível (preservativo). O coceito de vulerabilidade como... suscetibilidade dos idivíduos e populações a agravos ou riscos (Ayres, Fraça, Calazas & Saletti, 1999) surgiu como uma tetativa de ampliar a abordagem comportametalista que associa a preveção o idivíduo com as oções de comportameto de risco e grupo de risco. Ele foi primeiramete formulado por Ma (1993) e tiha como objetivo estabelecer um quadro de referêcia para a avaliação da vulerabilidade ao HIV que forecesse critérios aplicáveis desde o ível idividual até o plao acioal de preveção à AIDS. A AIDS é uma doeça cuja trasmissão evolve aspectos comportametais, cogitivos, emocioais e culturais que são de ordem complexa. As medidas prevetivas orietadas para a totalidade da população provaram ter pouca eficácia diate de grupos específicos, tais como o adolescete, o de mulheres casadas, detre outros. A cosideração das difereças etre os grupos sociais é ecessária para qualquer atividade bem- -sucedida de preveção. O coceito de vulerabilidade cotribui para a mudaça do foco do problema: do idivíduo para o seu sistema de relações. Isso explica em parte o padrão atual de dissemiação da doeça etre as camadas mais populares e os setores mais destituídos de poder detro da ossa sociedade (Ayres et al., 1999). O coceito é dividido em três plaos iterdepedetes de apreesão da vulerabilidade: (1) comportameto pessoal; (2) cotexto social e (3) programa acioal de combate à AIDS. Nesta pesquisa a vulerabilidade estaria relacioada à escola freqüetada, a medida em que, o Brasil, cada tipo de istituição escolar atede aluos de bases socioecoômicas diferetes. No Brasil, mais que em outros países da América Latia, a escola costitui um produto social desigualmete distribuído (Akkari, 2001). Dessa forma, o tipo de escola e as desigualdades a codição de acesso ao esio de qualidade já idicam a difereciação do ível socioecoômico das famílias dos estudates da rede de esio público (muicipal ou estadual). Akkari (2001) traça um paorama da desigualdade do sistema educacioal brasileiro: há uma grade mobilidade etre as redes particular e pública de esio, etretato ela é estreitamete viculada ao VULNERABILIDADE DE ESTUDANTES AO HIV 371 Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro - dezembro 2006

4 B.V. CAMARGO & R.B. BERTOLDO poder de compra. As classes populares têm uma úica escolha - a das escolas públicas muicipais ou estaduais (p.167). O sistema educacioal brasileiro é caracterizado por uma grade rede pública, que acolhe a maioria dos aluos, e uma rede particular, elitista, freqüetada exclusivamete pelas classes privilegiadas. O coceito de qualidade a educação foi trabalhado por Casassus (2002), que, além da avaliação de redimeto, preocupou-se em averiguar o ambiete extero do aluo. Cada ambiete istitucioal, privado ou público, da zoa rural ou urbaa, possui a sua especificidade, cada aluo covive e costrói suas represetações em ambiete cultural e socioecoômico diferete. Além disso, a escola pública possui aspectos materiais, atores (estudates, docetes, pais ou resposáveis e diretores), clima orgaizacioal e pedagogia diferetes daqueles ecotrados a rede privada. Assim como há dicotomia etre escolas (pública ou particular) quato ao ível socioecoômico, há uma difereciação etre os períodos diuro e oturo observados a escola pública. Essa difereciação itera dá-se pela ecessidade de os aluos desempeharem atividades remueradas. Mesmo vite aos atrás, Roseberg (1986) já observava que a reda média familiar etre os aluos do turo oturo é meor do que etre os do diuro, e aida que o úmero de aluos de baixa reda do período oturo era maior que o dobro que o dos aluos do período diuro. Disparidades quato à proporção da população ecoomicamete ativa a escola foram verificadas por Camargo et al. (2001) etre estudates de três cidades catarieses (Baleário Camboriú, Floriaópolis e Itajaí): 51,2 dos aluos do turo diuro de escolas públicas já haviam desevolvido ou desevolvia, o mometo da pesquisa, alguma atividade remuerada, equato o percetual ecotrado etre os aluos do turo oturo chegou a 72,8 e foi de apeas 26,6 etre os estudates da rede particular de esio. Esta pesquisa aalisou comparativamete a vulerabilidade dos aluos da escola pública e privada diate do HIV. A vulerabilidade foi cosiderada por meio de idicadores a ela relacioados, tais como: comuicação, iformação, atitudes, ambiete, experiêcia e afetividade. Método Trata-se de uma pesquisa comparativa etre a escola pública e a privada. Os dados são proveietes de um levatameto de dados com estudates que cursavam o esio médio das cidades de Floriaópolis (= 858), Itajaí (= 329) e Baleário Camboriú (= 199) o fial de Dos aluos, 59,4 eram do sexo femiio; 41,2 estudavam o período diuro em escolas públicas, 27,8 o período oturo em escolas públicas e 31,0 o diuro em escolas particulares. A técica de amostragem empregada foi a por coglomerados, buscado respeitar a proporção de aluos matriculados por cidade, por tipo de escola e por turo. Para a coleta de dados foi utilizado um questioário aôimo, aplicado coletivamete, composto por cico grupos de questões: 1) características pessoais dos participates, tais como idade, sexo, tipo de escola em que estuda, ambiete social, experiêcia de trabalho, experiêcia amorosa e sexual, e cotexto de comuicação sobre a sexualidade; 2) cohecimeto relacioado à AIDS 3 ; 3) percepção e setimetos em relação ao risco de ifecção, e julgameto da importâcia e do perigo da doeça; 4) atitudes: iteção de adoção de codutas prevetivas, e atitudes diate do preservativo (para isso utilizou-se uma escala tipo Likert de 4 potos, composta de 12 ites com α=0,75); e 5) comportametos arriscados e de proteção em relação ao HIV. A equipe fez cotato com a direção de cada escola, apresetado um protocolo de pesquisa em coformidade com os preceitos éticos vigetes (aoimato, participação volutária, ciêcia dos objetivos da pesquisa, cuidados com a itegridade física, psicológica e social do participate, etc.) e solicitou autorização prévia para sua realização. Cosiderado Estimado a partir das respostas corretas a sete possíveis modos de trasmissão do HIV: as relações sexuais, os baheiros públicos, ijetado droga com a seriga de outro, recebedo sague (trasfusão sagüíea), pela picada de um mosquito, estado iterado um mesmo setor do hospital que uma pessoa cotamiada e doado seu sague. Desse modo o escore variava de 0 a 7 potos. Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro -.dezembro 2006

5 que a direção das escolas estudadas já tiha autorização dos pais para esse tipo de atividade, ela foi obtida após a cocordâcia com o protocolo apresetado. Além disso, foi realizada uma palestra de dessesibilização ao fial da coleta em cada sala de aula. Foi realizada uma aálise comparativa dos dados dos estudates das escolas pública (período diuro e oturo) com os dos aluos da escola particular, por meio de tabelas de cotigêcia (testes estatísticos ão paramétricos) e de comparação de médias (teste t de Studet e aálise de variâcia simples). Assim foi possível observar a relação etre as questões em fução de cotextos socioculturais distitos. Utilizou-se para tal fim o programa estatístico SPSS. Resultados e Discussão A média de idade dos aluos participates da amostra aalisada esta pesquisa foi de 17 aos e 3 meses. A média observada a escola pública diura foi de 17 aos e 4 meses, a otura foi de 17 aos e 10 meses, e a escola particular, 16 aos e 8 meses. A escola particular possui aluos com média de idade sigificativamete meor (F=54,8 gl=2 p<0,001) que aquelas observadas a rede pública. É importate idicar que os aluos que igressam o esio fudametal com 6 aos, em média, atigem a 2ª série do esio médio com 16 aos. Apesar de a maioria da amostra morar com os pais (72,1), existe difereça sigificativa etre os grupos de aluos estudados. A percetagem é meor etre os aluos da escola pública otura (63,1) do que da diura (74,1) e da particular (77,6) (χ²=32,043 gl=8 p<0,001). O exercício da atividade remuerada por parte dos aluos apreseta difereças sigificativas etre as subamostras: o grupo de aluos do turo oturo, 72,8 já exerceram ou exercem esse tipo de atividade, ao passo que etre os aluos do turo diuro, a percetagem foi de 51,2, e etre os aluos da escola particular, 26,6 (χ²=178,102 p<0,001). A pesquisa costatou também que 93,6 dos aluos da escola particular, 91,6 dos do turo diuro da escola pública, e 83,2 dos do turo oturo afirmaram possuir um grupo de amigos (χ²=27,060, gl=2, p<0,001). Os aluos do período oturo freqüetam ambietes de trabalho, o que os aproxima do adulto, estabelecedo relações que são, muitas vezes, diversas daquelas ecotradas o cotexto escolar, como as relações de amizade. Desse modo, a situação socioecoômica parece exercer ifluêcia sobre a rede social do aluo, delimitado seu uiverso comuicacioal e, coseqüetemete, iformativo e afetivo. Os adolescetes ecotram-se em fase de iiciação sexual; por isso, a amostra divide-se etre os aluos que já experimetaram a relação sexual com peetração e os que ão a experimetaram. A difereça etre os grupos estudados mostrou-se sigificativa: 64,5 dos aluos do turo oturo da escola pública já tiveram ao meos uma relação sexual com peetração, 49,8 dos aluos do turo diuro e 42,6 dos aluos da escola particular (χ²=44,548 gl=6 p<0,001). Essas relações têm como cotexto pricipal o amoro, uma vez que a quatidade de adolescetes com amoradas (os) que declarou ter tido relações os últimos 12 meses (66,1) foi maior que o dobro daquela verificada etre os que ão têm amorada (o) (30,2). A relação etre amoro e escola apreseta-se assim distribuída: 39,2 dos aluos do período oturo da escola pública amoram, 36,8 dos aluos do turo diuro e 28,3 dos aluos da particular (χ²=12,394 gl=2 p<0,002). Os aluos da escola pública otura possuem maior experiêcia sexual que os aluos das outras amostras, além de estarem mais freqüetemete evolvidos em relacioametos afetivo-amorosos. O evolvimeto sexual dos aluos do oturo evidecia o maior risco em matéria de doeças sexualmete tras-missíveis e AIDS, acrescido pelas codições de educação em saúde dispoíveis para essa população. Quado coversam sobre sexualidade, a maioria dos que têm amorado(a) tem esse tipo de comuicação com seus parceiros (83,09). Etretato, meos da metade (34,9) amora, o que faz com que os amigos, a amostra como um todo, sejam apotados como os pricipais iterlocutores para esse assuto: 77,8 dos estudates declararam coversar com os amigos sobre sexualidade. Quato à comuicação sobre sexualidade com os pais, ela apareceu em maior proporção etre os aluos das escolas particulares (50,8), seguidos pelos aluos do diuro da escola pública (43,9) e pelos aluos do oturo (41,8) (χ²=7,598 gl=2 p<0,02). Esse achado corrobora a colocação de Di Iorio, Kelley e VULNERABILIDADE DE ESTUDANTES AO HIV 373 Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro - dezembro 2006

6 Hockeberry-Eato (1999), de que a comuicação sobre assutos da esfera sexual com a família está ligada a comportametos familiares mais tradicioais. Percepção de problemas pelos adolescetes e codutas de risco O posicioameto dos aluos em relação aos problemas que efretam o seu cotidiao os forece idícios sobre a percepção que têm sobre as suas vulerabilidades. Foram apresetados ove problemas que atigem os adolescetes (Tabela 1), dos quais dois apresetaram difereças sigificativas etre as subamostras: o desemprego e o suicídio. Na escola pública otura e diura, respectivamete 92,5 e 91,3 dos aluos cosideraram o desemprego como problema importate, equato a escola particular essa percetagem foi de 83 (χ²=22,497 gl=2 p<0,001). Esse resultado é codizete com a realidade sociocultural dos aluos, já que etre as classes média e alta o desemprego represeta uma ameaça meos grave para as famílias. As codutas de risco dos aluos têm relação com o risco específico de exposição ao HIV, e elas apresetam difereças etre as três subamostras cosideradas (Tabela 1). Observa-se que, os últimos doze meses, mais da metade dos aluos da escola pública faltaram à aula sem motivo (53,7 do diuro e 51,7 do oturo), equato a escola particular essa percetagem foi de 42,9 (χ²=12,171 gl=2 p<0,01). O uso do preservativo é a coduta que mais iteressa à preveção da AIDS. Etre os aluos que tiveram ao meos uma relação sexual com peetração os últimos 12 meses, mais da metade, em se tratado de escola pública, deixou de usar o preservativo em algum mometo (59,8 do oturo e 50,4 do diuro), equato a proporção foi de 40,5 a escola particular (χ²=13,076 gl=2 p<0,001). Quato ao uso de drogas os aluos foram questioados especificamete sobre o uso de macoha. Os resultados mostram que as escolas particulares obtiveram sigificativamete maior percetagem de aluos que usaram a droga os últimos doze meses (13,8), equato os aluos das escolas públicas do período oturo (10,1) e diuro (9,1) apresetaram uma proporção meor de aluos que usaram macoha (χ²=5,786 gl=2 p<0,05). O cosumo de álcool é cosiderado comportameto de risco pelas alterações cogitivas que toram o idivíduo mais vulerável a outras situações de risco, além de ser o cosumo em si um comportameto auto- -destrutivo. Os resultados apresetaram difereças sigificativas etre os grupos de aluos: 38,7 dos aluos da escola particular afirmaram ter ficado bêbado os últimos doze meses, equato 35,1 dos do turo oturo e 28,1 do turo diuro da escola pública afirmaram ter passado por isso (χ²=12,99 gl=2 p<0,01). Esses dados acima reportados deixam clara a relação etre risco icorrido e ambiete sociocultural. Atitudes e uso do preservativo As atitudes dos aluos diate do preservativo foram positivas; eles apresetaram uma média de 3,09 B.V. CAMARGO & R.B. BERTOLDO Tabela 1. Tipos de risco apresetados pelos aluos segudo o tipo de escola freqüetada (rede de esio médio de Floriaópolis, Itajaí e Baleário Camboriú, 2000) (=1.386). Riscos admitidos os últimos 12 meses Faltar às aulas sem motivo Relação sexual sem pílula Relação sexual sem preservativo Fumar macoha Brigar Quebrar as coisas dos outros Ficar bêbado Dirigir moto sem capacete Escola particular 42,9* 73,9* 40,5* 13,8* 16,1* 31,5* 38,7* 6,1* Aluos () Escola pública diuro 53,7* 74,4* 50,4* 9,1* 12,2* 24,1* 28,1* 11,9* Escola pública oturo 51,7* 68,2* 59,8* 10,1* 14,0* 23,4* 35,1* 11,2* χ²=12,17 gl=2 p<0,010 χ²= 2,77 gl=2 p=0,250 χ²=13,07 gl=2 p<0,001 χ²= 5,78 gl=2 p<0,050 χ²= 3,03 gl=2 p<0,220 χ²= 9,02 gl=2 p<0,010 χ²=12,99 gl=2 p<0,010 χ²=10,30 gl=2 p<0, * Escola com maior risco estatisticamete sigificativo. Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro -.dezembro 2006

7 em uma escala de quatro potos. As médias ecotradas as escolas foram: 3,04 a pública otura, 3,10 a pública diura e 3,13 a particular. Os aluos do turo oturo da escola pública são sigificativamete meos favoráveis ao uso do preservativo que aqueles do período diuro da escola pública e da escola particular (F 2,1383 =7,95, p<0,001). Etre os aluos com vida sexual ativa, o comportameto relativo ao uso do preservativo foi sigificativamete diferete etre os tipos de escola e turos de estudo; a escola pública, o período oturo 35,4 dos aluos afirmam tê-lo usado em todas as relações, o período diuro, 47,6, e a escola particular, 58,6 dos aluos (χ²=18,410 gl=2 p<0,001). Globalmete, observou-se icoerêcia etre as atitudes claramete favoráveis e o comportameto prevetivo do uso de preservativo parcialmete adotado pelos adolescetes. No etato quato maior a média, por tipo de escola, a escala de atitude mais aluos daquela escola declararam ter usado o preservativo em todas as relações. Foi também observado que os aluos com experiêcia sexual tiham atitudes meos positivas (3,06) que os aluos sem experiêcia sexual (3,13). Parece que a experiêcia direta forece elemetos para o adolescete compreeder a complexidade da gestão da racioalidade (decisão e execução do sexo seguro) em uma situação fortemete emocioal. O amoro está associado ao ão uso do preservativo em todos os tipos de escola, embora os aluos da escola pública otura abadoem mais facilmete o preservativo que os aluos que estudam o período diuro da escola pública ou particular (Tabela 2). As atitudes sustetam um comportameto que é cotextualizado, portato as pessoas podem se comportar de modo coflitate em relação ao seu objeto atitudial depededo da exigêcia do ambiete (compoete comportametal das atitudes). Observa- -se que adolescetes que amoram geralmete abadoam o uso do preservativo o curso do relacioameto. Gebhart, Kuyper e Greusve (2003) colocam a itimidade como fator correlacioado egativamete com o uso do preservativo, assim como proximidade emocioal e cofiaça, pois dimiuem a ecessidade de proteção. Cohecimeto sobre AIDS Das sete questões de cohecimeto sobre a AIDS somete em duas foram observadas difereças sigificativas etre as subamostras quato à iformação dos aluos (Tabela 3). Os resultados mostraram que os aluos da escola particular possuem maior cohecimeto, ao meos o que diz respeito aos meios de trasmissão do HIV, do que aqueles da escola pública diura e otura. Costatou-se aida que mais de 78 dos aluos que Tabela 2. Relação etre amoro e abadoo do uso do preservativo (rede de esio médio de Floriaópolis, Itajaí e Baleário Camboriú, 2000) (=568)*. Você tem amorado (a) Escolas Pública otura Pública diura Particular Você sempre usou o preservativo? χ²=09,9 gl=1 p<0,01 Você sempre usou o preservativo? χ²=07,3 gl=1 p<0,01 Você sempre usou o preservativo? χ²=06,6 gl=1 p<0, ,9 74,1 38,1 61,9 48,1 51, ,8 051,2 056,3 043,7 069,7 030, ,0 64,0 46,6 53,4 58,8 41,2 VULNERABILIDADE DE ESTUDANTES AO HIV χ²=26,1 gl=1 p<0, , ,6 568 *Somete os aluos que tiveram ao meos uma relação sexual com peetração. 375 Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro - dezembro 2006

8 Tabela 3. Percetages das respostas erradas dos aluos a questões de cohecimeto sobre a AIDS e tipo de escola freqüetada (rede de esio médio de Floriaópolis, Itajaí e Baleário Camboriú, 2000)* Escolas Aluos Pública Diura Pública Notura Particular Trasmite-se AIDS recebedo sague? χ²=17,956 gl=2 p<0,001 Respoderam icorretamete à questão e úmero 45 07, , , ,6 Trasmite-se AIDS estado iterado o mesmo setor hospitalar que uma pessoa cotamiada? χ²=13,826 gl=2 p<0,001 Respoderam icorretamete à questão e úmero , , , ,8 Número total de sujeitos * Foram apresetadas apeas as questões que obtiveram difereças sigificativas etre as escolas; e excluídas as outras questões, a saber: 1) as relações sexuais; 2) os baheiros públicos; 3) ijetado droga com a seriga de outro; 4) recebedo sague (trasfusão sagüíea); 5) pela picada de mosquito. B.V. CAMARGO & R.B. BERTOLDO 376 respoderam às pergutas icorretamete se cosideram bem iformados acerca da AIDS. Ao avaliar a sua iformação como suficiete para uma tomada de decisão, o comportameto maifesto difere daquele em que a iformação é julgada isuficiete, o que implica o aumeto do risco diate do HIV. No cojuto dos participates, observou-se relação etre iformação e percepção da auto-eficácia do comportameto de preveção. O escore médio as questões de cohecimeto sobre os modos de trasmissão do HIV dos aluos que afirmaram que cosideram proteger-se da AIDS foi um pouco maior (5,96) que o dos aluos que acreditavam ão se proteger o suficiete (5,70) (t= 3,59; gl= 1183; p<0,001). A iformação de que o idivíduo dispõe sobre o objeto de ação permite que ele se comporte de modo mais codizete com a realidade, pois está iformado sobre as suas coseqüêcias. A percetagem de aluos com vida sexual ativa que cosidera se proteger do HIV também difere segudo o tipo de escola: 70,4 dos aluos da escola particular, 59,2 dos aluos da escola pública diura e 52,1 dos aluos do turo oturo (χ²=14,675 gl=4 p=0,005). A percepção de auto-eficácia, assim como a iteção de adoção de comportameto prevetivo, ão é em si prevetiva, mas sua ifluêcia um cotexto é importate. Nesse setido, pode-se relacioar a percepção de auto-eficácia ao uso do preservativo, e esse caso se presume, a partir da hipótese de que o preservativo promove proteção ao HIV, que esse tipo de percepção está diretamete relacioado ao uso do preservativo. É importate otar que, etre os aluos que ão usaram o preservativo, aqueles do turo oturo, mais que os das outras escolas, afirmaram ão se proteger o suficiete da AIDS. Muito embora os aluos do período oturo mais freqüetemete teham deixado de usar o preservativo, eles também recohecem o risco da situação, sedo os aluos da escola particular os que meos percebem o risco diate do HIV (Tabela 4). A iteção de adoção de um comportameto está itimamete relacioada à atitude para com o objeto daquele comportameto, uma vez que a base cogitiva, a emocioal e a comportametal são as mesmas. A partir da comparação das médias das atitudes em relação ao preservativo, pudemos observar os aluos do turo diuro (da escola pública ou da particular) que suas atitudes são mais favoráveis (apresetado difereças estatisticamete sigificativas) quado eles declaram ter iteção de usá-lo do que quado ão declaram tal iteção (escola pública diura: t= 4,89; gl= 568; p<0,001; escola particular: t= 2,84; gl= 424, p<0,01). Já os aluos do oturo ão apresetaram médias sigificativamete diferetes em fução da iteção de usar o preservativo (t= 1,65; gl= 381; p= 0,10). A iteção de usar o preservativo foi maior etre os aluos da escola particular em comparação aos aluos da escola pública. Em se tratado da escola pública, observou-se relação etre a iteção e o efetivo uso do preservativo (Tabela 5). Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro -.dezembro 2006

9 Tabela 4. Relação etre ão uso do preservativo e percepção da auto-eficácia, segudo o tipo de escola (rede de esio médio de Floriaópolis, Itajaí e Baleário Camboriú, 2000) (=567)*. Você sempre usou o preservativo? Escolas Pública otura Você se protege o suficiete da AIDS? χ²=11,3 gl=1 p<0,001 /ão sei 46** 24** 70** 065,7 034, ,5 060, ,0 051,0 Pública diura Você se protege o suficiete da AIDS? χ²=16,4 gl=1 p<0,001 /ão sei 75** 28** 103** 072,8 027, ,9 055, ,0 042,0 Particular Você se protege o suficiete da AIDS? χ²=15,2 gl=1 p<0,001 /ão sei 72** 18** 90** 080,0 020, ,4 051, ,1 032,9 χ²=51,7 gl=1 p<0, ** 046, ,6 567 *Somete os aluos que tiveram ao meos uma relação sexual com peetração os últimos 12 meses; ** Os úmeros etre parêteses idicam a freqüêcia absoluta dos participates. Tabela 5. Relação etre a iteção dos aluos em usar o preservativo e a sua efetiva utilização (rede de esio médio de Floriaópolis, Itajaí e Baleário Camboriú ) (=415)*. Escolas Você sempre usou o preservativo? Pública diura Você tem a iteção de usar o preservativo o futuro? χ²=09,3 gl=1 p<0,01 /pode ser ,1 003, ,2 017, ,7 011,3 Pública otura Você tem a iteção de usar o preservativo o futuro? χ²=09,8 gl=1 p<0,01 /pode ser ,7 004, ,4 022, ,0 016,0 χ²=22,7 gl=1 p<0,01 173* 041, ,3 415 * Somete os aluos das escolas públicas que tiveram ao meos uma relação sexual com peetração. Etre os aluos da escola particular ão houve difereça sigificativa. Os aluos que declararam ter iteção de usar o preservativo são mais umerosos do que os que ão declaram esse tipo de iteção. No etato, os aluos do período oturo que declararam essa iteção são meos umerosos do que os do diuro. Quato aos aluos da escola particular, eles são mais umerosos que os da escola pública (em toro de 90) em declarar ter iteção de usar sistematicamete o preservativo as suas relações sexuais os últimos doze meses, idepedete de já tê-lo feito ou ão. Observou-se que, etre os aluos da escola pública diura e particular, os que mais têm medo são aqueles que ão crêem que se protegem suficietemete da AIDS. Portato, esses dois tipos de aluos há relação etre experimetar o medo da AIDS e uma percepção realista do seu próprio risco. Ao questioar sua percepção da auto-eficácia, avaliado os recursos dispoíveis e seu cotexto, o idivíduo depara-se com sua vulerabilidade e com o medo de ter AIDS (Tabela 6). VULNERABILIDADE DE ESTUDANTES AO HIV 377 Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro - dezembro 2006

10 Tabela 6. Relação etre medo e percepção da auto-eficácia (rede de esio médio de Floriaópolis, Itajaí e Baleário Camboriú, 2000) (=988)*. Escolas Você protege-se o suficiete da AIDS /ão sei Pública diura Têm muito medo de vir a ter AIDS ,6 050, ,9 073, ,0 058,0 χ²=25,41 gl=1 p<0, Particular Têm muito medo de vir a ter AIDS ,1 041, ,6 054, ,7 044,3 χ²=05,10 gl=1 p<0, χ²=33,4 gl=1 p<0, * 070, ,3 988 *Etre os aluos da escola pública otura ão houve difereça sigificativa. B.V. CAMARGO & R.B. BERTOLDO 378 Mas quato aos aluos que estudam o turo oturo da escola pública, em toro de 60 declararam ão experimetar o setimeto de medo da AIDS, idepedetemete de cosiderarem que se protegem ou ão. Coclusão Os resultados idicam que tato o cohecimeto sobre os meios da trasmissão do HIV quato a experiêcia sexual apresetam relação com a atitude sobre o preservativo. A iformação sobre a AIDS está ligada a atitudes mais positivas e a experiêcia sexual a atitudes mais egativas. A avaliação da vulerabilidade, o setido que a empregamos aqui, iclui como compoetes variáveis comportametais, cogitivas e sociais, sedo fruto da coletividade que egloba a família e outros grupos sociais, como a escola, o trabalho, etc. Os aluos dos períodos oturos das escolas públicas possuem maior experiêcia sexual, pois são mais velhos e têm ecessidade de exercer trabalho remuerado, o que os coloca mais próximos do ambiete adulto ão familiar. Além disso, têm como iterlocutores para comuicação sobre sexualidade mais freqüetemete os amigos e meos os pais ou a família, o que costituiu um fator de risco. Foram observadas difereças em termos de comportameto etre os aluos das diferetes escolas e turos escolares. O grupo de aluos com maior vulerabilidade ao HIV, com comportameto sexual mais arriscado e atitudes meos positivas em relação ao preservativo, foi o do oturo das escolas públicas. Esses achados vão ao ecotro dos resultados de Wuo (2003), sobretudo o que diz respeito ao evolvimeto emocioal (amoro) dificultar a adoção da prática do sexo seguro, ou seja, do uso do preservativo. Os aluos que dispuham de iformação adequada sobre a AIDS apresetaram atitudes mais positivas sobre o preservativo e um comportameto mais adequado de preveção. O tipo de escola e o turo de estudo, como idicadores de codições socioecoômicas difereciadas, idicaram que os aluos das escolas públicas que estudam o período oturo são mais vuleráveis à AIDS, embora os aluos das escolas particulares estejam mais evolvidos com outros tipos de risco, como o uso de droga (álcool e macoha) e violêcia (brigas e destruição de coisas alheias). O cohecimeto específico do assuto é determiate o posicioameto coerete do adolescete diate do seu ambiete, pois forece as bases para a ação protetora, e traz implícitas a liberdade e a possibilidade de escolha para o adolescete. É importate lembrar que o método empregado este estudo é limitado em algus aspectos, pois é mediado por um questioário padroizado, por meio do qual se obtêm iformações pela observação idireta. Estudos observacioais sobre sexualidade são de difícil operacioalização. Mas ovas pesquisas que abordem os adolescetes o cotexto de grupos focais e em situação experimetal complemetariam a compreesão da vulerabilidade desse grupo diate do HIV/AIDS. Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro -.dezembro 2006

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12 B.V. CAMARGO & R.B. BERTOLDO 380 Estudos de Psicologia I Campias I 23(4) I I outubro -.dezembro 2006

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