JOGOS E BRINCADEIRAS AFRICANOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA IDENTIDADE CULTURAL NEGRA POSITIVA EM CRIANÇAS NEGRAS E NÃO NEGRAS *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JOGOS E BRINCADEIRAS AFRICANOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA IDENTIDADE CULTURAL NEGRA POSITIVA EM CRIANÇAS NEGRAS E NÃO NEGRAS *"

Transcrição

1 JOGOS E BRINCADEIRAS AFRICANOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CONSTRUINDO UMA IDENTIDADE CULTURAL NEGRA POSITIVA EM CRIANÇAS NEGRAS E NÃO NEGRAS * AUTORES: Fabiano Maranhão; Luiz Gonçalves Junior; Denise Aparecida Corrêa CORREIO ELETRÔNICO DOS AUTORES: negofa_9@yahoo.com.br; luiz@ufscar.br; depiucorrea@ig.com.br NÚCLEO DISCIPLINAR: Educação para Integração Resumo Diante tamanhas desigualdades sociais e discriminações raciais existentes no Brasil e, em particular, do reflexo destas no contexto da escola e das aulas de educação física resolvemos realizar este estudo. O objetivo foi o de observar a possibilidade de formação de uma identidade cultural negra positiva em crianças negras e não negras. Neste sentido foi, inicialmente, realizado um levantamento sobre práticas corporais de origem africana, sobretudo jogos e brincadeiras. Em um segundo momento, estes foram trabalhados em uma intervenção junto a crianças da 3ª série do ensino fundamental em 10 aulas regulares de Educação Física. Foram realizadas observações e estas registradas em diários de campo. Com base na análise das notas de campo consideramos que a intervenção contribuiu para um despertar e um novo olhar de si e do outro e, conseqüentemente, no favorecimento da formação de uma identidade cultural negra positiva. O estudo também contribui para a implementação da lei /2003. Palavras chaves: Processos Educativos; Jogos e Brincadeiras Africanos; Identidade. Introdução Atualmente os negros (compostos por pardos e pretos) representam 45% da população brasileira, e este índice torna o Brasil o país não-africano com a maior população negra do mundo e o segundo maior se considerando todo o globo terrestre, possuindo um número menor somente em relação a Nigéria (BRASIL, 2004). No entanto, segundo Oliveira (2004) a maior parte desses indivíduos permanece ocupando a base da pirâmide social, sobrevivendo nas condições mais adversas, com poucas chances de realizar seus projetos de ascensão social, escolarização, moradia, trabalho. De acordo com Fernandes e Bastide (1951):...os ressentimentos criados em algumas esferas da população branca pela abolição não chegaram a intensificar as manifestações do preconceito racial, que continua a ser exteriorizado socialmente de forma discreta e branda. E os negros não conseguiram condições sociais de vida que favorecessem a transferência dessas manifestações do preconceito racial do plano da consciência social para o da crítica ideológica. Sob o manto da igualdade jurídica e política, mantinha-se não só a desigualdade econômica e social entre * Referência: MARANHÃO, Fabiano, GONÇALVES JUNIOR, Luiz, CORRÊA, Denise Aparecida. Jogos e brincadeiras africanos nas aulas de educação física: construindo uma identidade cultural negra positiva em crianças negras e não negras. In: XV Jornadas de Jóvenes Investigadores de la AUGM, 2007, Asunción. Actas... Asunción: AUGM, (CD-ROM).

2 1 brancos e pretos, mas ainda a antiga ideologia racial, com todas as ilusões que ela encobria. (p.332). Até os dias de hoje, tem-se a idéia de que as profundas desigualdades entre negros e brancos são resquícios da nova ordem social que se instala no período pós-abolicionista, a qual se configura numa sociedade competitiva e de classes. Essa corrente influenciou marcadamente o pensamento educacional brasileiro que, ao reconhecer a concentração maciça do alunado negro nas camadas mais pobres da população, tende a identificar as dificuldades interpostas à escolaridade da população negra com os problemas enfrentados pela pobreza, não considerando a especificidade do pertencimento racial. Segundo Cavalleiro (2000), o aprofundamento das desigualdades socioeconômicas dos negros em relação aos brancos (diferença de classe) contribui para abalar o consenso sobre o caráter democrático das relações étnicas e sobre a inexistência de racismo em nossa sociedade. Assim, diante tamanhas desigualdades sociais e discriminações raciais existentes no Brasil e, em particular, do reflexo destas no contexto da escola e das aulas de educação física resolvemos realizar este estudo. Destacamos que compreendemos o termo raça como a: construção social forjada nas tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas nada tendo a ver com o conceito biológico de raça cunhado no século XVIII e hoje sobejamente superado. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com freqüência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determina o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. (BRASIL, 2004, p.12). Salientamos que a Resolução 01/2004 do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP), institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas instituições de ensino, que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira (BRASIL, 2004). Assim, este estudo pode contribuir na aplicação de tais diretrizes no ensino fundamental, particularmente no componente curricular Educação Física. Conforme alertam os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs (BRASIL, 1997), a Educação Física e, seu surgimento e evolução esteve estritamente ligada a instituições militares e à classe médica, o que em muito a influenciou e determinou:

3 2 Visando melhorar a condição de vida, muitos médicos assumiram uma função higienista e buscaram modificar os hábitos de saúde e higiene da população. A Educação Física, então, favorecia a educação do corpo, tendo como meta à constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos susceptível às doenças. Além disso, havia no pensamento político e intelectual brasileiro da época uma forte preocupação com a eugenia 1. Como o contingente de escravos negros era muito grande, havia um temor de uma mistura que desqualificasse a raça branca. Dessa forma, a educação sexual associada à Educação Física deveria incutir nos homens e mulheres a responsabilidade de manter a pureza e a qualidade da raça branca. (BRASIL, 1997, p.19). Entendemos haver, no âmbito da área de Educação Física, poucas produções que reconhecem, enaltecem, valorizam e, de certa forma, contribuem para uma educação antiracista. Mesmo a prática corporal de raiz africana mais conhecida, a capoeira, raramente é desenvolvida como conteúdo da Educação Física Escolar e, mesmo quando isto ocorre, dificilmente vai além da repetição de movimentos descontextualizados, ou seja, que apresentem e valorizem sua relação com a cultura em que foi gerada e, assim, favoreçam a construção de uma identidade negra positiva. Esperamos, assim, contribuir no proposto pelos PCNs: Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais ou sociais. (BRASIL, 1997, p.6) Deste modo, em um primeiro momento, realizamos um levantamento sobre jogos de origem ou descendência africana. Salientamos que estamos considerando no contexto de jogo: brinquedos, brincadeiras, danças, cantos e contos. Prisma, Tembe e Edmundo (1992) afirmam ser o jogo manifestação tão antiga quanto o próprio ser humano. Para este autor a humanidade sempre jogou, e uma análise cuidadosa permite constatar que são muitas as funções do jogo, o que lhe atribui um estatuto privilegiado nos aspectos de preparação para a vida, possuindo este múltiplas funções, podendo ser comunicação e interiorização de normas e conveniências, diversificação dialética de tensões e distensões comportamentais, e até ser usado para libertação ou adestramento do corpo. Em um segundo momento, realizamos uma intervenção junto a grupo de alunos/as de uma 3ª série do ensino fundamental de escola estadual, com o intuito de desenvolver 1 A eugenia é uma ação que visa o melhoramento genético da raça humana, utilizando-se para tanto de esterilização de deficientes, exames pré-nupciais e proibição de casamento consangüíneos. (BRASIL, 1997, p.19).

4 3 processos educativos que apóiem práticas anti-racistas e ação afirmativa da identidade cultural negra. No decorrer, fomos realizando registro sistemático das observações em diários de campo. Objetivo O objetivo central deste estudo foi investigar a possível contribuição de uma intervenção com jogos e brincadeiras de origem ou descendência africana junto a alunos/as de uma 3ª série do ensino fundamental de escola estadual, no que diz respeito a formação de uma identidade cultural negra positiva em crianças negras e não negras. Material e Métodos Na primeira fase do estudo realizamos um levantamento de jogos, brinquedos, brincadeiras, danças, cantos e contos a partir da nossa vivência, de material bibliográfico ou da internet, bem como da construção de atividades lúdicas com enfoque nas relações étnico-raciais que contribuíssem na formação de uma identidade cultural negra positiva. Este período foi um período difícil, pois tivemos muitas dificuldades em encontrar produções que explicitassem jogos e brincadeiras africanas e/ou afro brasileiras. Essa dificuldade certamente se deu pela forma ou concepção de educação que os africanos possuem: a oralidade. Mesmo com escassez de registros escritos, conseguimos os livros Jogos de Moçambique (PRISMA; TEMBE; EDMUNDO, 1992) e Contos Africanos (FERAUD, 1997), os quais muito colaboraram no desenvolvimento desta pesquisa. Observamos que os jogos na cultura africana, como também de outras culturas, possuem algumas particularidades em relação a gênero, idade e número de participantes. Assim, neste estudo, quando necessário pelas circunstâncias objetivas do mesmo, da dinâmica escolar e do nosso contexto sócio-cultural, alguns foram adaptados. Na segunda fase do estudo realizamos uma intervenção através de dez aulas realizadas entre os meses de setembro e novembro de 2006 junto a escolares de uma 3ª série do ensino fundamental de uma escola pública estadual. Os recursos materiais utilizados foram: lousa, giz, vídeo, tv, mapa mundi, mapa do continente africano, folhas de papel, instrumentos musicais africanos (tais como: caxixi, atabaque). Todas as aulas foram desenvolvidas na escola: na sala de aula, no pátio e na quadra poli esportiva. Os/as alunos/as faziam registro de todas as atividades em um caderno de registro que foi entregue para cada um/a. Neste caderno de registro há um mapa do continente africano, questões a serem respondidas durante o andamento da intervenção e espaços para: desenhos (como forma de registro das lendas ou contos africanos apresentados), registros (das atividades aprendidas no dia) e avaliação do projeto.

5 4 O caderno de registro, além de um recurso pedagógico para auxiliar na construção ou reconstrução de uma identidade cultural negra positiva, foi um recurso para captação e interpretação de dados, pois o mesmo foi devolvido para os pesquisadores no último dia de aula/intervenção. Explicitamos que neste último encontro da intervenção os/as alunos/as receberam um certificado como gratificação pela participação na mesma. Desde o primeiro contato na escola até o último realizado neste estudo, foi feito registro das observações em diários de campo. De acordo com Bogdan e Biklen (1994) diário de campo é o relato escrito daquilo que o investigador ouve, vê, experiência e pensa no decurso da recolha e refletindo sobre os dados de um estudo qualitativo (p.150). A pesquisa contou com autorização por escrito da escola, das crianças e seus respectivos pais ou responsáveis, sendo acordado a preservação do nome da instituição e dos/as envolvidos/as. Resultados e Discussão Os resultados obtidos nesta pesquisa foram positivos, uma vez que estudos como este vem ganhando espaços e visibilidades e possíveis reflexões sobre a África e seus descendentes. Para iniciar este tópico, evidenciamos o primeiro encontro, em uma das primeiras atividades, perguntamos as crianças quais eram suas descendências: - francesa, italiana, inglesa, portuguesa, alemã. Mas nenhuma criança disse ter descendência africana. Pudemos observar uma supervalorização do lado branco da família de todas as crianças, inclusive as mestiças (filhas de negros e brancos) e, em muitos casos, quando elas verbalizavam sua descendência européia, as crianças falavam - que chique!. Nesta simples atividade, foi reafirmada a necessidade de se fazer um trabalho diferenciado que contemple a temática da diversidade na escola. Em uma outra situação, umas das questões colocadas para as crianças era saber o que representava a África para eles/as, sendo que nas respostas expressaram representar um local selvagem com florestas, animais e tribos, ou sendo uma cidade e/ou país: É um lugar enorme cheio de árvores e flores e uma grande quantidade de animais que em alguns lugares estão extintos. Eu não sei direito se existem moradores lá e pessoas, mas deve ter algumas moradias (Marcio). Lá é muito legal e tem bastantes brincadeiras legais, é um país, lá tem bastantes animais como girafa, leão, tigre, os animais de lá são curiosos eu adoro os animais, eu queria ir pra lá algum dia (Felício).

6 5 Obtivemos também respostas associadas à miséria, generalizações negativas cristalizadas no imaginário da criança, como: Pra mim África é um lugar onde as pessoas que não tem condições para comprar só um remédio e precisamos ajudá-los (Amarília) Um país pobre, onde se passa fome. É um povo sofrido (Icaelisson). Pudemos observar uma concepção de África presa ao lado exótico, turístico, ou associado à miséria, doenças, que são conteúdos veiculados com sucesso pela televisão brasileira através de telejornais, novelas e filmes hollywodianos. Ressaltamos também, uma outra questão a ser respondida pelas crianças juntamente com seus pais, mães ou responsáveis, que perguntava: Qual a contribuição dos africanos na cultura brasileira? Nesta obtivemos respostas como: Contribuição cultural (danças, roupas, religião, músicas) eles foram mão de obra para diversos trabalhos, apesar de que foi de maneira errada, foram vítimas da escravidão e preconceito. Os africanos contribuíram com os costumes, culturas, crenças e influencia na raça da maioria dos brasileiros, descendentes de africanos. Comida (feijoada), dança (capoeira), religião (candomblé), serviços braçais, vestuário e etc. Com a mão de obra escrava. A partir do diálogo com a família, aconteceu algo de extrema relevância, no contato e discussão com os pais, uma aluna se descobriu descendente de africano e veio muito contente revelar o segredo que acabara de descobrir com sua mãe: - professor esse final de semana fazendo a tarefa com minha mãe descobri que também sou descendente de africano, ela me disse que somos descendentes de africano por parte do pai dela, meu avô. Nas questões finais, foi perguntado o que mais eles(as) tinham gostado do projeto, e as respostas foram todas (sem exceção) positivas e bem diversificadas, as atividades mais citadas foram: as brincadeiras de modo geral, e mais enfaticamente os jogos: negação de imposto, guerreiros, labirinto, my god, matacuzana. Também foi bastante citado o filme documentário sobre a África do Sul, a atividade de colorir o mapa do continente africano e um conto folclórico africano trabalhado na intervenção, conforme seguem alguns exemplos: Eu gostei de tudo, mas o que eu mais gostei, foi aprender o que é África. Eu também gostei das brincadeiras do país de Moçambique. Eu não me lembro o nome das brincadeiras, mas foi muito legal (Amanda). As coisas que mais gostei foi das brincadeiras, do mapa que pintamos, e ainda até uma história, pois eu pensava que África era uma cidade só que ela é um continente. (Gustavo).

7 6 Eu gostei das brincadeiras, gostei das conversas, gostei do professor Fabiano, gostei dos instrumentos africanos que o professor levou (Bárbara). Eu gostei das brincadeiras que ele ensinou, gostei também da história da África que ele contou para a gente desenhar e gostei do filme que ele deu a África para nos conhecer e gostei de tudo (Andressa). Gostei mais das atividades porque junto com elas fomos aprendendo sobre a África. Ex: atividade matacuzana que é do pai de Moçambique (Marina). Através destas respostas, percebemos que a intervenção obteve uma boa aceitação, sendo prazerosa e educativa. Quanto à questão sobre o que menos gostaram, as crianças apontaram algumas brincadeiras e/ou atividades, mas observamos que suas escolhas se pautaram em seu insucesso pessoal. Na hora que cai (Gabriele). Não gostei do matacuzana, porque não peguei nenhuma (Andreia). Não tem nada que eu não gostei, eu adorei tudo. Cada dia eu ficava empolgado e curioso para saber as brincadeiras que ele ia dar (Felício). Ao final deste estudo, refizemos a pergunta realizada no início do mesmo, nesta percebemos mudanças em relação às respostas anteriores, ocorrendo visão mais positiva da África. Observamos, no entanto, que algumas crianças não conseguiram se desprender do pensamento de que a África é uma cidade ou um país. Eu achava que África era um continente com muita pobreza e agora eu pensei não tem só pobreza. Tem muitas coisas bonitas e legais que a gente se diverte muito. Como as brincadeiras da África. (Gabriel) É um lugar lindo maravilhoso, tem bastante cultura beleza, danças, animais, lugares interessantes casas restaurantes, bares, shopping. Eu aprendi algumas brincadeiras de lá. É um continente, tem bastante coisas lá. Lá tem lenda, o meu professor contou uma para a gente se chama assim, Maura a menina que trabalhava muito. Eu aprendi bastante brincadeiras como a matacuzana e tem um instrumento bem legal o caxixi. Lá na África não existem só negros, existe também brancos, o meu professor falava quando a gente terminava as brincadeiras ele falava de onde vem a brincadeira e como chama, eu adorei todas. (Felício). Analisando a fala desta criança percebemos que esta, assim como outras passaram a ver beleza na África e capacidade no seu povo.

8 7 Considerações Finais De acordo com Cavalleiro (2000) O silêncio que atravessa os conflitos étnicos na sociedade é o mesmo que sustenta o preconceito e a discriminação no interior da escola Pudemos perceber no trabalho, que o desconhecimento sobre a África e os pensamentos racistas e discriminatórios, são oriundos de omissões seculares na história que ainda hoje, reflete no imaginário coletivo da sociedade brasileira. Precisamos no nosso trabalho cotidiano, incorporar o discurso da diferença não como um desvio, mas como algo que enriquece nossas práticas e as relações entre as crianças, possibilitando, desde cedo, o enfrentamento de praticas de racismo, a construção de posturas mais abertas às diferenças e, conseqüentemente, a construção de uma sociedade mais plural. (ABRAMOWICZ et al, 2006, p.74). Esperamos que esta seja uma contribuição que auxilie o trabalho de educadores/as no dia-a-dia escolar, em específico, professoras/es de Educação Física. Neste estudo as crianças passaram a ter outra percepção de África e conseqüentemente outra percepção de negro(a) e cultura negra. Esta mudança de percepção reflete na formação da identidade da criança, e embora não possamos afirmar que no breve período da intervenção tenhamos modificado a identidade das pessoas envolvidas, certamente registramos contribuição para um despertar, com um novo olhar de si e do outro. Acreditamos também, como base nos registros das observações, que a lei /03, que institui a obrigatoriedade do ensino da História da África e dos Africanos no currículo escolar de ensino fundamental e médio, bem como o parecer 003/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, foram compreendidas e iniciadas, uma vez que as discussões e atividades desenvolvidas nesta pesquisa propiciaram abordar, ainda que forma inicial, o que tais documentos preconizam. Referências Bibliográficas ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto; OLIVEIRA, Fabiana; TEBET, Gabriela Guarnieri de Campos.Trabalhando a diferença na educação infantil. São Paulo: Moderna, p. BOGDAN, Roberto C; BIKLEN, Sari Knopp. Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora, BRASIL. CNE/CP. Resolução 1/2004. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de junho de 2004, Seção 1, p.11.

9 8 BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Ético-Raciais e para o Ensino de Historia e cultura Afro-Brasileira. Brasília: MEC, BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar. São Paulo: contexto, FERAUD, Marie. Contos africanos. Trad. Antonio Manuel Couto Viana. Lisboa/São Paulo: Verbo, FERNANDES, Florestan; BASTIDE, Roger. O preconceito racial em São Paulo. In:. brancos e negros em São Paulo. São Paulo, USP OLIVEIRA, Fabiana de. Um estudo sobre a creche: o que as práticas educativas produzem e revelam sobre a questão racial p. Dissertação (Mestrado)- Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, PRISMA, Antonio, TEMBE, Mussá, EDMUNDO, Hélio. Jogos de Moçambique. Lisboa: Instituto Nacional de Educação Física, 1992.

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Tema: Consciência Negra Público-alvo: O projeto é destinado a alunos do Ensino Fundamental - Anos Finais Duração: Um mês Justificativa:

Leia mais

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA FACULDADE EÇA DE QUEIROS Edna Cristina do Nascimento Marineide Gonçalves Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA MARÇO 2012 FACULDADE EÇA DE QUEIROS PROJETO PEDAGÓGICO SOBRE O LIVRO: MENINA BONITA

Leia mais

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V. Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora)

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V. Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS I MÓDULO IV Discutir sobre a educação das relações étnico-raciais na escola,

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Perfil das profissionais pesquisadas

Perfil das profissionais pesquisadas A PRÁTICA DO PROFESSOR FRENTE AO ENSINO DE HISTORIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NAS SALAS DE AULA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE NAZARÉ DA MATA PE. Lucicleide

Leia mais

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA Reserva com 210 famílias Escola com 280 alunos Todos os professores são formados ou estão se formando no ensino superior Há alunos do Município de Faxinal que estudam

Leia mais

A Interdisciplinaridade e a Transversalidade na abordagem da educação para as Relações Étnico-Raciais

A Interdisciplinaridade e a Transversalidade na abordagem da educação para as Relações Étnico-Raciais CURSO EDUCAÇÃO, RELAÇÕES RACIAIS E DIREITOS HUMANOS LEILA MARIA DE OLIVEIRA Mestre em Educação: Currículo pelo Programa de Pós Graduação da PUC-SP; professora de educação física; e integrante do Grupo

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADADE LITORAL NORTE/OSÓRIO GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADADE LITORAL NORTE/OSÓRIO GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADADE LITORAL NORTE/OSÓRIO GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA CLAINES KREMER GENISELE OLIVEIRA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: POR UMA PERSPECTIVA DE RELAÇÕES ENTRE

Leia mais

EE DR. LUÍS ARRÔBAS MARTINS

EE DR. LUÍS ARRÔBAS MARTINS QUAL É A NOSSA COR? Sala 3 Interdisciplinar EF I EE DR. LUÍS ARRÔBAS MARTINS Professoras Apresentadoras: DÉBORA CARLA M S GENIOLE ELIZABETH REGINA RIBEIRO FABIANA MARTINS MALAGUTI FERNANDA MARIA DE OLIVEIRA

Leia mais

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 01. Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara

Leia mais

Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população

Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população negra brasileira são fundamentadas historicamente na luta

Leia mais

AULA 05. Profª Matilde Flório EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL PMSP-DOT- 2008

AULA 05. Profª Matilde Flório EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL PMSP-DOT- 2008 AULA 05 Profª Matilde Flório EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL PMSP-DOT- 2008 FÁBRICA DE IDÉIAS PEDAGÓGICAS CONCURSO PMSP FUND II 2011 (em parceria com a APROFEM e o Jornal dos Concursos)

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PROFESSORA: GISELE GELMI. LOCAL: SÍTIO BANDEIRANTES

PROFESSORA: GISELE GELMI. LOCAL: SÍTIO BANDEIRANTES EMEF ANTÔNIO ANDRADE GUIMARÃES PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA: EDUCAÇÃO NÃO TEM COR. PROFESSORA: GISELE GELMI. LOCAL: SÍTIO BANDEIRANTES Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando

Leia mais

A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras

A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras Muitas pessoas se assustam ao ouvirem a idéia de criação de cotas para negros nas universidades públicas Brasileiras. Este artigo busca compreender

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA Pedro Henrique Santos da Silva - Bianca dos Santos Cristovão - Luciana Maria da Silva* - RESUMO O Programa Institucional

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X DA INVISIBILIDADE AFROBRASILEIRA À VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

Leia mais

18/3/2011 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE. Temas Principais. Tema 5: Sexualidade em sala de aula Tema 6: Religiosidade e Educação

18/3/2011 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE. Temas Principais. Tema 5: Sexualidade em sala de aula Tema 6: Religiosidade e Educação Para ajudar a proteger sua privacidade, o PowerPoint impediu o download automático desta imagem externa. Para baixar e exibir esta imagem, clique em Opções na Barra de Mensagens e clique em Habilitar conteúdo

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural

Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural Coordenação de Diversidade SECAD/MEC Professora Leonor Araujo A escola é apontada como um ambiente indiferente aos

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS Denise da Costa Gomes denisedacosta11@hotmail.com Dalila Regina da Silva Queiroz dalilazorieuq@hotmail.com Alzenira Oliveira de Carvalho oliveiraalzenira@hotmail.com

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA AO BRASIL Projeto apresentado e desenvolvido na

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

CULTURA AFRO CULTURA AFRO

CULTURA AFRO CULTURA AFRO CULTURA AFRO ESCOPO Apresentamos o projeto Cultura Afro com o compromisso de oferecer aos alunos do ensino fundamental um panorama completo e diversificado sobre a cultura afro em nosso país. Levamos em

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO RURAL: Análise curricular

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO RURAL: Análise curricular EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO RURAL: Análise curricular Vanessa Minuzzi Bidinoto 1 Viviane Dal-Souto Frescura 2 Aline Pegoraro 3 Resumo: O presente trabalho buscou provocar reflexões sobre a importância da

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Projeto Prevenção Também se Ensina

Projeto Prevenção Também se Ensina Projeto Prevenção Também se Ensina Vera Lúcia Amorim Guimarães e-mail veramorim@ig.com.br Escola Estadual Padre Juca Cachoeira Paulista, SP Dezembro de 2007 Disciplina: Ciências Séries: EF todas da 5ª

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO Autor (unidade 1 e 2): Prof. Dr. Emerson Izidoro dos Santos Colaboração: Paula Teixeira Araujo, Bernardo Gonzalez Cepeda Alvarez, Lívia Sousa Anjos Objetivos:

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

Áustria Viena. Foi uma grande surpresa o facto de todos os alunos andarem descalços ou de pantufas.

Áustria Viena. Foi uma grande surpresa o facto de todos os alunos andarem descalços ou de pantufas. Áustria Viena Foi uma grande surpresa o facto de todos os alunos andarem descalços ou de pantufas. Apenas fui assistir a uma aula, que acabou por não ser dada devido à presença dos alunos estrangeiros

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR?

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? O que dizem as crianças sobre o brincar e a brincadeira no 1 ano do Ensino Fundamental? Resumo JAIRO GEBIEN - UNIVALI 1 Esta pesquisa visa investigar os momentos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Gisllayne Rufino Souza* UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo de Cidadania e Direitos

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE

PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: FORTALECIMENTO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA Assunção, Paraguay Abril 2015 POLÍTICAS PÚBLICAS

Leia mais

RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO: VOZES DO SILÊNCIO

RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO: VOZES DO SILÊNCIO RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO: VOZES DO SILÊNCIO GONÇALVES, Vanda Lucia Sa 1 e MULLER, Maria Lucia Rodrigues 2 Palavras chaves: educação, relações raciais, professores Introdução Este texto traz parte dos

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Ementa da Disciplina. Teleaula 1. Conceitos Básicos.

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Ementa da Disciplina. Teleaula 1. Conceitos Básicos. Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana Teleaula 1 Profa. Dra. Marcilene Garcia de Souza Grupo Uninter Ementa da Disciplina Contextos e conceitos históricos sobre

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) I ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSO DE PEDAGOGIA DAS UNIVERSIDADES

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS

FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS GISELE CRISTINA DE SANTANA FERREIRA PEREIRA JÉSSICA PALOMA RATIS CORREIA NOBRE PEDAGOGIA: PROJETO MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA JANDIRA - 2012 FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS GISELE CRISTINA

Leia mais

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br Resumo O presente projeto O ar existe? foi desenvolvido no CEMEI Juliana Maria Ciarrochi Peres da cidade de São Carlos com alunos da fase

Leia mais

ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI

ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI PREFEITURA MUNICIPAL DE LONTRAS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI DESPERTANDO AÇÕES SUSTENTÁVEIS LONTRAS 2013 1.TEMA A preservação

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

Relatório Final do Projeto Institucional de Apoio à Diversidade

Relatório Final do Projeto Institucional de Apoio à Diversidade Relatório Final do Projeto Institucional de Apoio à Diversidade Veja o exemplo de relatório do processo de ensino-aprendizagem apresentado pela professora de uma das turmas da CMEB Mário Leal Silva CMEB

Leia mais

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Introdução Como foi explicitado no Projeto de Desenvolvimento de Produto, a minha intenção

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

TÍTULO: AFRO-EDUCAÇÃO: DESAFIOS PARA A SUPERAÇÃO DO RACISMO NAS ESCOLAS A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N. 10.639/03.

TÍTULO: AFRO-EDUCAÇÃO: DESAFIOS PARA A SUPERAÇÃO DO RACISMO NAS ESCOLAS A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N. 10.639/03. TÍTULO: AFRO-EDUCAÇÃO: DESAFIOS PARA A SUPERAÇÃO DO RACISMO NAS ESCOLAS A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N. 10.639/03. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão ENTREVISTA Alfabetização na inclusão Entrevistadora:Amarílis Hernandes Santos Formação: Aluna da graduação de Pedagogia USP Formada em Ciências Biológicas Mackenzie Contato: amarilishernandes@yahoo.com.br

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM CURSO DE PEDAGOGIA HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO PLANO DE ENSINO: CULTURA AFRO-BRASILEIRA Do

Leia mais

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates 1º ano do Ensino Fundamental I O que você gosta de fazer junto com a sua mã e? - Dançar e jogar um jogo de tabuleiro. - Eu gosto de jogar futebol

Leia mais

A ideia inicial é tornar o conteúdo mais dinâmico, menos descritivo e valorizar mais as pesquisas, as atividades lúdicas, artísticas, investigativas

A ideia inicial é tornar o conteúdo mais dinâmico, menos descritivo e valorizar mais as pesquisas, as atividades lúdicas, artísticas, investigativas A ideia inicial é tornar o conteúdo mais dinâmico, menos descritivo e valorizar mais as pesquisas, as atividades lúdicas, artísticas, investigativas e as representações subjetivas sobre os conceitos estudados.

Leia mais

Estratificação/ Classes/ Desigualdade Social

Estratificação/ Classes/ Desigualdade Social 1. Dos fatores abaixo, NÃO podemos relacionar como uma das causas das desigualdades sociais: a) má distribuição de renda. b) omissão do Estado. c) perpetuação da pobreza. d) diferenças etárias e geracionais.

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1 Entrevista G1.1 Entrevistado: E1.1 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 51 anos Masculino Cabo-verde 40 anos em Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias : São Tomé (aos 11 anos) Língua materna:

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

II SEMINÁRIO CATARINENSE PRÓ- CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA

II SEMINÁRIO CATARINENSE PRÓ- CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA II SEMINÁRIO CATARINENSE PRÓ- CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA ABORDAGEM SÓCIO PEDAGÓGICA NA RUA No desenvolvimento de suas atividades, a Associação Curumins não fará

Leia mais

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: O ENCANTAMENTO DE APRENDER BRINCANDO

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: O ENCANTAMENTO DE APRENDER BRINCANDO LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: O ENCANTAMENTO DE APRENDER BRINCANDO Tatiane Testa Ferrari e-mail: tatitferrari@ig.com.br Ticiane Testa Ferrari e-mail: ticiferrari@ig.com.br Araceli Simão Gimenes Russo e-mail:

Leia mais

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando:

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando: GOVERNO DA PARAÍBA Secretaria de Estado da Educação e Cultura Conselho Estadual de Educação RESOLUÇÃO Nº 198/2010 REGULAMENTA AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

BRITO, Jéssika Pereira Universidade Estadual da Paraíba (jessikagba@hotmail.com)

BRITO, Jéssika Pereira Universidade Estadual da Paraíba (jessikagba@hotmail.com) ATUAÇÃO PIBID: REFLEXÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO PROJETO LEITURA E PRODUÇÃO DO TEXTO OPINATIVO: DIALOGANDO COM A TIPOLOGIA TEXTUAL DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA BRITO, Jéssika Pereira (jessikagba@hotmail.com)

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

REFLEXÕES PEDAGÓGICAS SOBRE A DANÇA NO ENSINO MÉDIO

REFLEXÕES PEDAGÓGICAS SOBRE A DANÇA NO ENSINO MÉDIO REFLEXÕES PEDAGÓGICAS SOBRE A DANÇA NO ENSINO MÉDIO Izabele Trindade Caldas (CALDAS I. T.) e Elaine Melo de Brito Costa (COSTA E. M. DE B.). Departamento de Educação Física Universidade Estadual da Paraíba

Leia mais