CÂMARA DOS DEPUTADOS. Propostas emergenciais de enfrentamento da epidemia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CÂMARA DOS DEPUTADOS. Propostas emergenciais de enfrentamento da epidemia"

Transcrição

1 Brasilia, 2011

2 SUMÁRIO A... 3 RESUMO EXECUTIVO DAS AÇÕES PROPOSTAS... 8 INTRODUÇÃO Os números da epidemia O lado duro da epidemia As fronteiras brasileiras, breve conjuntura A Polícia Federal e o combate às drogas A recuperação dos usuários AÇÕES PROPOSTAS Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) MINISTÉRIO DA JUSTIÇA MINISTÉRIO DA JUSTIÇA/PODER JUDICIÁRIO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DA SAÚDE PROPOSTA DE NOVA RESOLUÇÃO PARA SUBSTITUIR A RESOLUÇÃO ANVISA nº 101, DE PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA LEI Nº , de

3 A O fenômeno social mais preocupante desse início de século no Brasil é a escalada do uso e abuso de drogas, em razão da multidimensionalidade que apresenta. A droga é hoje um impeditivo à paz social, pois gera intranquilidade no seio das famílias, na saúde e na segurança pública. É inequívoca a relação entre o binômio droga/criminalidade e o seu peso na movimentação da máquina da violência. 2. Inobstante todos os esforços já realizados pelo Estado na busca de solução para a questão das drogas, observa-se uma enorme frustração quando se examina o balanço das políticas de enfrentamento implementadas. O consumo de drogas aumentou e são minguados os resultados das ações de prevenção ao uso, de reeducação e de recuperação de usuários. 3. É inegável que qualquer política de combate às drogas deverá contribuir para a responsabilização dos indivíduos a que se destina, buscando a sua conscientização e a mudança de seus comportamentos e atitudes. 4. A ação do Estado brasileiro necessita ser ampliada. Estamos em guerra contra as drogas e não há mais espaço para retórica. O levantamento da execução orçamentária do Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD), gerido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), demonstra a baixa eficiência das medidas implementadas, a pouca eficácia na produção dos efeitos esperados e um problema sério de gestão, pois a SENAD não consegue executar os recursos que lhe são destinados. 3

4 5. Com efeito, entre os anos de 2000 e 2011, foram consignados no orçamento do FUNAD aproximadamente R$ 317 milhões e, no mesmo período, foram pagos apenas 38% deste total. O resto retornou para o Tesouro Nacional. No ano de 2010, por exemplo, o FUNAD pagou apenas 4% do total da sua dotação orçamentária. 6. A primeira coisa que salta aos olhos examinando as dotações orçamentárias do FUNAD é a falta de foco e de importância como o tema vem sendo tratado. Observa-se um efeito gangorra, num ano sobe e no outro desce, demonstrando a pouca consistência da política de combate às drogas. 7. Em 2011 foram destinados R$ 36,5 milhões para o FUNAD, sendo que R$ 22,3 milhões foram consignados pelo Poder Executivo e R$ 13,7 milhões por meio de emendas parlamentares. Em outras palavras, as emendas dos Deputados e Senadores representam 36% da dotação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de Acrescente-se a isso, o fato de estarmos no meio do ano e, somente, 3% foi efetivamente gasto. 8. Em 2010 o Orçamento da União consignou R$ 36,5 milhões e, em julho do mesmo ano, o Poder Executivo adotou a Medida Provisória nº 498, de 29/7/2010, consignando crédito especial de R$ 100 milhões para o FUNAD. Apesar disso, a SENAD só foi capaz de gastar, em 2010, 4% do total. 9. Abaixo o quadro completo da execução orçamentária do FUNAD de 2000 a 2011, segundo os dados do SIAFI: 4

5 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO FUNAD - DE 2000 A 2011 Ano Autorizado (R$ milhão) % Ano anterior Empenhado (R$ milhão) % Pago (R$) % Restos a Pagar pago (R$ milhão) % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % (junho) % % % 0 TOTAL % % Fonte: SIAFI consulta em 6/6/ Como se observa, não basta consignar recursos orçamentários. É preciso resolver o grave problema de gestão do FUNAD. 11. A Presidenta Dilma Rousseff assumiu o desafio de combater o crack. O Governo iniciou a elaboração do Plano Nacional de Enfrentamento contra o crack, álcool e outras drogas. 5

6 12. Em razão disso, parlamentares e especialistas das áreas de prevenção e repressão do tráfico de drogas e de experts em recuperação de usuários reuniram-se, sob a Coordenação Técnica do Deputado Federal Eduardo da Fonte, do Dr. Ronaldo Laranjeira, do Dr. Cloves Eduardo Benevides e da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), para elaborar a Pauta Brasil de Combate às Drogas que se propõe a oferecer propostas concretas e emergenciais para o início do enfrentamento deste que é, sem dúvida, um dos maiores desafios da sociedade moderna. 13. Estamos oferecendo ao Governo as várias experiências de entidades que trabalham na prevenção, repressão e recuperação de usuários de drogas para contribuir efetivamente no Plano Nacional de Enfrentamento. 14. A Pauta Brasil não pretende esgotar o tema. A intensão é oferecer propostas concretas e emergenciais voltadas para a prevenção e repressão ao uso de drogas e para a recuperação dos usuários e iniciar a discussão de uma nova política pública de combate às drogas. 15. No que tange à recuperação dos usuários é importante ter em mente que se trata de matéria interdisciplinar e que não existe uma política ideal e nem única, pois cada modelo deverá considerar as peculiaridades e a realidade socioeconômica e cultural da população a ser atendida. 16. O Brasil vive hoje uma verdadeira epidemia e não podemos mais perder tempo com discursos. É preciso agir imediatamente. 6

7 17. É o momento de a sociedade brasileira somar esforços e contribuir para que se crie uma política de Estado de enfrentamento às drogas. 7

8 RESUMO EXECUTIVO DAS AÇÕES PROPOSTAS 1) AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) Promover a alteração da Resolução ANVISA nº 101, de 2001, que aprovou o Regulamento Técnico para o funcionamento das Comunidades Terapêuticas Serviços de Atenção a Pessoas com Transtornos Decorrentes do Uso ou Abuso de Substâncias Psicoativas, Segundo Modelo Psicossocial. Passados 10 anos de sua edição, a Resolução nº 101 precisa ser modernizada e adaptada à realidade brasileira de hoje. A proposta para um novo texto encontra-se no Anexo I. A) Descentralização da competência para fixar as exigências mínimas para funcionamento de uma Comunidade Terapêutica, transformando as exigências de recursos humanos, projeto arquitetônico e condições técnicas organizacionais em recomendações técnicas e permitindo que os Governos Estaduais e/ou Municipais possam expedir normas adaptando as recomendações à realidade local. 2) MINISTÉRIO DA JUSTIÇA A) Descontingenciamento do orçamento para custeio das ações da Polícia Federal. (curto prazo) B) Investimento emergencial e criação e reativação de unidades, núcleos, postos e bases, de policiamento preventivo da polícia federal. (curto prazo) 8

9 C) Realização de seminário sobre segurança nas fronteiras com participação de operadores da segurança do Brasil e dos países da fronteira. (curto prazo) D) Criação institucional dos programas de conscientização contra o uso de drogas, promovidos por policiais federais que atuam nas funções de polícia administrativa da Polícia federal, como uma das atribuições inerente a este servidor (curto prazo). E) Criação do auxílio-fronteira, de caráter indenizatório, para a fixação do policial federal nas áreas de difícil acesso. (curto ou médio prazo) F) Requalificação das Delegacias de Polícia Marítima (DEPOM), com a criação de Núcleos De Polícia Marítima (NUPOM), para atuar preventivamente e na repressão imediata, e por meio do reequipamento, aquisição de embarcações apropriadas à utilização policial, treinamento, uso de inteligência policial e aumento do efetivo. (médio prazo) G) Destinação recursos específicos no Orçamento de 2012 para investimento na modernização das unidades da Polícia Federal nas fronteiras do Brasil. (médio prazo) H) Criação da Unidade Preventiva de Polícia Federal (UPPF) para atuar nas fronteiras secas, marítimas e aeroportuárias. (médio e prazo) I) Fim da terceirização de pessoal nos aeroportos em locais sensíveis como o raio X e a ampliação do número de policiais federais. (médio prazo) 9

10 J) Fortalecimento das funções de polícia administrativa no âmbito da Polícia Federal. (médio prazo) K) Realizar convênios entre a SENAD e os Governos Estaduais para que os recursos oriundos dos bens apreendidos de traficantes sejam destinados diretamente aos Fundos Estaduais de Políticas sobre Drogas das unidades federativas onde foram apreendidos. (curto e médio prazo) L) Criar um banco de dados de instituições habilitadas a receber os recursos e bens apreendidos do tráfico e a celebração de convênios de cooperação entre União e municípios, tendo o Estado como interveniente, a fim de dar imediato cumprimento da alienação dos bens apreendidos. (médio prazo) M) Alterar a Lei nº , de 2006, para que os bens apreendidos de traficantes sejam destinados aos Fundos Estaduais de Políticas sobre Drogas. (médio prazo) N) Rever o número de vagas e as exigências dos editais da SENAD destinados ao apoio financeiro a projetos de utilização de leitos de acolhimento por usuários de crack e outras drogas em Comunidades Terapêuticas. (curto e médio prazo) O) Rearticulação da SENAD com os órgãos gestores de políticas sobre drogas, visando definir com clareza e objetividade quais as atribuições da União, Estados e Municípios no que se refere a operacionalização das políticas nacional, estadual e municipal, promovendo um debate sobre a reestruturação da política sobre drogas, reorganização dos conselhos e definição de 10

11 metas para as quais os recursos disponíveis devem ser direcionados. (médio prazo) P) Envio de um Projeto de Lei reestruturando o CONAD, para ampliar a participação dos órgãos e entidades da sociedade civil organizada na composição do Conselho, redefinir seu foco de atuação e estabelecer mecanismos de aproximação do CONAD com os CEAD, tais como fóruns permanentes regionais, reuniões, plenárias descentralizadas e grupos temáticos, visando ampliar as discussões sobre a temática e abordar estratégias locais de enfrentamento da questão. (médio prazo) 3) MINISTÉRIO DA JUSTIÇA/PODER JUDICIÁRIO A) Propor: (médio prazo) - a designação de varas especializadas em drogas no âmbito da Justiça Federal, a exemplo do que ocorre na Justiça Estadual; - a instituição de mutirões para verificar quais bens podem ser leiloados ou cedidos; e - incentivar os juízes a determinar o leilão dos bens de traficantes, mesmo antes da sentença definitiva. 4) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO A) Incluir as CT no Plano Nacional de Qualificação (PNQ), de maneira a aliar o acolhimento à qualificação profissional dos internos (curto prazo). 11

12 5) MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO A) Reformular o modelo de destinação de recursos e para que sejam destinados recursos para o enfrentamento ao crack e outras drogas. (médio prazo) B) Priorizar a utilização dos recursos orçamentários destinados ao enfrentamento das drogas. (curto prazo) 6) MINISTÉRIO DA SAÚDE A) Incluir a prevenção e recuperação dos usuários de álcool e drogas no Programa Saúde da Família, tendo em vista a sua grande cobertura da população brasileira. (médio prazo) B) Rever o critério para implantação de CAPS-AD, para permitir sua instalação onde forem necessários, independentemente da população do município a ser atendido. (curto prazo) 12

13 INTRODUÇÃO Os números da epidemia 18. O Relatório Mundial sobre Drogas WDR 2010, elaborado pela United Nations Office on Drugs and Crime 1 (UNODC) informa que a prevalência anual do uso de cocaína na América do Sul está entre 0,9% e 1% da população entre 15 e 64 anos, índice comparável ao uso de cocaína observado na Europa, embora muito menor do que o da América do Norte. Conforme a UNODC, em contraste com a América do Norte, especialistas dos países da América do Sul continuam a reportar uma tendência de aumento no consumo de cocaína. 19. A droga chegou como um problema à grande maioria dos municípios brasileiros. E não apenas nas grandes cidades, a droga está presente também nos municípios menores. 20. Conforme o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somos hoje de habitantes. Estima-se, por baixo, que de 1% a 2% da população brasileira seja usuária regular de drogas. Isso representa de dois a quatro milhões de pessoas sofrendo dessa doença. 21. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em cidades, 98% dos municípios pesquisados enfrentam problemas relacionados ao crack e a outras drogas. Desses, de acordo com a CNM, apenas 8,4% 1 Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime 13

14 possuem um programa municipal de combate ao crack. Por outro lado, 91,5% dos municípios ainda não adotaram um programa municipal, o que demonstra a baixa efetividade da atual política de enfrentamento. 22. Segundo a CNM, a o contrário do que se poderia imaginar, não são as complicações de saúde pelo uso crônico da droga, mas sim os homicídios que constituem a primeira causa de morte entre os usuários, resultantes de brigas em geral, ações policiais e punições de traficantes pelo não-pagamento de dívidas contraídas nesse comércio ilegal. 23. O trabalho da CNM pontua que, segundo especialistas da área de segurança pública, o consumo de crack é uma das causas do aumento de pequenos furtos e roubos menos elaborados. O usuário perde a noção do risco e tem como único objetivo conseguir dinheiro para comprar a droga, com isso, de posse de uma faca, tesoura, ou pior, de uma arma de fogo, ele é capaz de realizar qualquer ato para alcançar este objetivo. 24. De igual forma, a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack divulgou estimativa feita, com base em dados do censo do IBGE, de que o número de usuários de crack no Brasil está em torno de 1,2 milhão e a idade média para início do uso da droga é 13 anos. 25. Os resultados do I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras, lançando pelo governo brasileiro em junho de 2010, indicaram que 8% dos entrevistados corriam o risco de se tornarem dependentes de cannabis. O estudo também revelou que 14

15 quase a metade dos estudantes consultados havia consumido uma substância psicoativa pelo menos uma vez na vida e que havia aumentado o uso indevido de drogas sintéticas (anfetaminas e MDMA ecstasy). As drogas que os estudantes universitários brasileiros mais consumiam eram cannabis (13,8%) e as anfetaminas (10,5%). 15

16 O lado duro da epidemia 26. A mídia retrata o lado mais duro dessa epidemia. O jornal O Globo, em sua edição de 18/4/2011, publicou matéria intitulada Sem direito à infância 2, onde chamou a atenção que crianças pequenas e até de colo usam oxi e crack oferecidos por pais e traficantes e que menores se prostituem em troca de crack. 27. Há relatos de crianças com 12 anos consumindo o oxi, intercalado com crack, merla e cocaína. Segundo a matéria do veículo de comunicação, quando não há oxi, os dependentes recorrem a chás feitos com pilha alcalina e chapas de raio-x, cortadas em pedaços pequenos, consumidos para conter crises de abstinência. Os usuários ainda inalam gás de cozinha e cheiram gasolina O vício está diretamente ligado à violência. Compra-se oxi nas ruas brasileiras por R$ 5 e R$ 7. Muitos passam a traficar para manter o vício. Os viciados que têm casa começam a roubar da família. Os que estão nas ruas quebram vidro de carro para furtar celulares e pequenos objetos. De acordo com relatos de menores usuários de crack, quem compra e não paga é ameaçado por traficantes. A punição é a mutilação de dedos asp casarao-de-curitiba-programas-sao-pagos-com-crack asp#ixzz1O8QSayKX 16

17 29. No livro Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas entre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua nas 27 Capitais Brasileiras , produzido pelo Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas CEBRID e divulgado pelo Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas (OBDID), indica que, entre os menores de rua, é pequena a diferença entre o número de homens e mulheres usuários de drogas. Além disso, o estudo demonstra que a grande maioria dos menores de rua usuários de droga tem mais de doze anos, conforme demonstram os quadros abaixo: Consumo de drogas (uso no mês e uso diário) entre os entrevistados do sexo feminino comparados aos do masculino &rastro=PESQUISAS+E+ESTAT%C3%8DSTICAS%2FEstat%C3%ADsticas/Popula %C3%A7%C3%B5es+especif%C3%ADcas 17

18 Consumo de drogas (uso no mês e uso diário) entre os entrevistados de diferentes faixas etárias 30. Pesquisa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) mostra que 64% dos adolescentes que praticam atos infracionais graves confessam serem usuários de drogas. 6 Segundo o estudo, a relação droga e crime impressionou até os promotores de justiça acostumados a lidar com o problema. 31. O MPDFT observou que os atos infracionais mais recorrentes são Roubo (22,2% dos adolescentes) e Tráfico de drogas (15,9% dos adolescentes), conforme quadro abaixo:

19 32. A levantamento do MPDFT indicou, também, que, dos menores infratores que consomem drogas ou álcool, 49,3% informaram que usam por influência dos colegas, conforme quadro abaixo: 19

20 33. O dado mais preocupante do estudo do MPDFT é a constatação da relação entre o ato infracional grave e a existência de consumo de álcool e/ou droga, conforme demonstram os quadros abaixo: 34. Estudo do Ministério Público de São Paulo (MPE/SP), intitulado Computo do Estado de São Paulo, indica que no período de 2004 a 2009, o crime de tráfico de drogas foi o que apresentou o maior crescimento. Segundo o MPE/SP, em 2004, foram denunciados 20

21 casos de tráfico de entorpecentes e, em 2009, Um crescimento de 89%, em seis anos, no Estado de São Paulo. 35. Os quadros abaixo traduzem os números do Estado de São Paulo: 21

22 36. Relatório Analítico do InfoPen do Ministério da Justiça 7, que contém o registro de indicadores gerais e preliminares sobre a população penitenciária do país, indica que o Brasil possuía, em dezembro de 2010, presidiários, sendo que destes , 21%, estavam presos por envolvimento com o tráfico de drogas. 37. Segundo os dados do Ministério da Justiça, entre dezembro/2005 e dezembro/2010, o número de presos por tráfico de drogas aumentou 320%. Em 2005, estavam presas no sistema carcerário por envolvimento com o tráfico de drogas. Em dezembro de 2010, cumpriam pena pelo mesmo crime. 38. O quadro abaixo resume esses números: Masculino Feminino Total Tipo penal Entorpecentes Tráfico de Entorpecentes Tráfico Internacional de Entorpecentes Fonte: MJ/InfoPen 7 4D CPTBRIE.htm 22

23 39. O Grupo UN" divulgou, no último dia 10/5/2011, um mapa 8 mostrando onde cada droga é mais consumida, com base em informações das polícias Civil, Militar e Federal. O estudo é importante para ajudar a montar um retrato do avanço da venda e do uso de drogas. 40. Segundo o trabalho, mostra que a maconha vem perdendo força para as drogas mais nocivas a saúde e também demonstra o avanço do oxi na Região Norte, sendo este mais consumido nos estados do Acre e Rondônia. Conforme o estudo, a cocaína ainda é mais utilizada pelas classes mais altas e está presente na maioria das cidades do interior do Estado de São Paulo. 41. Ficou evidente nos dados apurados pelo Grupo UN o domínio do crack em todo o território nacional, que pode ser encontrada em 98,7% dos municípios brasileiros, em especial nos Estados da Região Nordeste, Distrito Federal e Goiás. O mapa mostra ainda que, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os maiores consumidores de cocaína e crack no Brasil. 42. O Grupo UN afirma que, de acordo com os dados policiais, o crack e a cocaína são responsáveis por mais da metade das ocorrências policiais, entre elas, os homicídios, roubos e pequenos furtos. Para manter o vício, o usuário precisa roubar e na maioria dos casos, os homicídios estão ligados a dívidas relacionadas ao tráfico. O quadro abaixo demonstra sinteticamente a distribuição do consumo de drogas:

24 43. O site G1, do Grupo Globo, no dia 19/5/2011, divulgou também levantamento 9 realizado junto à Polícia Federal e às polícias civis estaduais sobre o avanço do uso do oxi, uma droga mais nociva que o crack. O estudo aponta que pelo menos 12 Estados e o Distrito Federal já registraram apreensão de oxi. 44. Segundo o G1, no Norte, por onde a droga entra no Brasil através da Bolívia e Peru, o oxi já vem sendo amplamente usado nas ruas há pelo menos dois anos. O levantamento do site

25 demonstra que os Estados do Acre, Pará e Amazonas são os que primeiro registraram a presença do oxi. Desde o início de 2011, porém, a droga tem sido encontrada pela polícia nas regiões Centro- Oeste, Sudeste e Sul. No Acre, segundo dados da Secretaria de Saúde, a mortalidade entre os usuários de oxi é de aproximadamente 30%. 45. O Quadro a seguir demonstra o mapa da presença do oxi no Brasil: 25

26 As fronteiras brasileiras, breve conjuntura 46. Com uma fronteira marítima de quilômetros e km terrestres. A fronteira com o oceano Atlântico estende-se da foz do rio Oiapoque, ao norte, na divisa do Amapá com a Guiana Francesa, até o arroio Chuí, ao sul, no limite do Rio Grande do Sul com o Uruguai. O Brasil tem limites terrestres com nove países da América do Sul: Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, e com o Departamento Ultramarino Francês da Guiana. O Chile e o Equador são os únicos países com os quais o Brasil não tem fronteira terrestre. 47. O Relatório Anual 2010 da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), órgão da United Nations Office on Drugs and Crime 10 (UNODC), ressalta que o Brasil continua sendo utilizado como um importante país para o trânsito de remessas de drogas destinadas aos Estados Unidos e aos países da África e Europa. Segundo a JIFE, Não há indícios de que existam laboratórios de fabricação de cocaína no território brasileiro, mas a proximidade com a costa nordeste do Brasil da África Ocidental tem feito com que esta zona se torne atraente para as organizações sul-americanas envolvidas no tráfico de drogas. O Relatório afirma que o Brasil é utilizado para o contrabando por ar e mar aos países da África Ocidental de parte considerável da cocaína produzida na Bolívia, Colômbia e Peru Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime

27 48. Segundo o documento da JIFE acima citado, apesar do cultivo de maconha estar presente na maioria dos países da América do Sul, o UNODC calcula que cerca de 80% da cannabis consumida no Brasil vem do Paraguai. 49. A Revista Veja, em sua edição de 29/5/2010, trouxe o dado de que 80% da cocaína consumida no Brasil passa pela fronteira com a Bolívia, conforme síntese da matéria abaixo descrita: 27

28 50. Em uma fronteira com tais dimensões é óbvio que qualquer política de segurança minimamente coerente passa por estabelecer a eficiente fiscalização e policiamento das fronteiras. As ações devem concentrar-se nos pontos de contrabando e descaminho já identificados, vez que é praticamente impossível policiar toda a fronteira. 51. O desafio dos gestores das políticas de segurança é garantir um sistema de contenção à entrada de drogas e, sobretudo, de enfrentamento integrado ao crime. 52. Conforme recente levantamento da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), as áreas mais sensíveis do ponto de vista da segurança pública são: a região da tríplice fronteira no Paraná; a fronteira do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul; e a Região Amazônica, de um modo geral. 53. Na Amazônia, por exemplo, além da precariedade das delegacias e fechamento de vários núcleos, postos e bases, tanto do ponto de vista material quanto de pessoal, os postos de fronteira sofrem com a falta de investimentos. Postos nos Estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá funcionam precariamente em razão da falta de equipamentos, pessoal, comunicação, embarcações (nos casos dos postos localizados nos rios amazônicos), coletes balísticos para os policiais além de apoio logístico ao trabalho dos agentes que estão nestes locais. 54. Segundo a FENAPEF, não raro, essas unidades da Polícia Federal funcionam apenas com um policial que está ali para 28

29 impedir o tráfico, o contrabando, o ingresso de estrangeiros ilegais no país além do trabalho de investigação e inteligência policial. 55. No Sul e Centro Oeste do País o problema persiste. Em Foz do Iguaçu e Guaíra policiais lutam dia e noite contra o tráfico de drogas, armas e contrabando. O tráfico usa tanto o lago da usina de Itaipu quanto as rodovias, como rota de internação de maconha e cocaína no Brasil. Com poucos homens para combater os criminosos, a Polícia Federal faz um trabalho heroico de contenção as drogas. 56. No Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul os números apontam também para a elevação do tráfico de cocaína e maconha. No MS, as apreensões de cocaína e maconha também aumentaram revelando a utilização daquela fronteira de forma intensa pelos traficantes. 29

30 A Polícia Federal e o combate às drogas 57. A prevenção e a repressão passam necessariamente pelo fortalecimento da Polícia Federal como único órgão de segurança de ciclo completo de polícia, e pela articulação desta com as polícias estaduais, em especial nos municípios de fronteira, mais vulneráveis ao tráfico de drogas. 58. Pela dimensão nacional do problema, qualquer plano de enfrentamento que se pretenda eficiente, tanto no combate à criminalidade, quanto ao tráfico, tem de incluir o aperfeiçoamento da Polícia Federal. 59. Nos termos do artigo 144, parágrafo 1º da Constituição, são funções da Polícia Federal: - Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; - Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; - Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 30

31 - Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 60. Em resumo, a Polícia Federal é responsável pela vigilância das fronteiras brasileiras. Fazem parte de suas atribuições a fiscalização de entrada e saída de pessoas no país (migratórias), o controle dos meios de transporte que fazem o tráfego internacional, o patrulhamento destas áreas, e a investigação preventiva e repressiva no combate aos crimes nacionais ou transnacionais que ocorram ou tenham início na faixa de fronteira: tráfico de drogas, de armas, de mulheres e crianças. 61. A Lei n , de 2002 ampliou as atribuições da Polícia Federal para incluir no seu rol de atividades a apuração das infrações penais que tenham presentes dois requisitos cumulativos: repercussão interestadual ou internacional e necessidade de repressão uniforme. 62. Assim, além da emissão de passaportes, controle e fiscalização de produtos químicos e de empresas de segurança privada, a partir de 2003, foi instituído o Sistema Nacional de Armas (SINARM). Criado no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, com circunscrição em todo o território nacional, o SINARM é responsável pelo controle de armas de fogo em poder da população, conforme previsto na Lei (Estatuto do Desarmamento). 63. Segundo dados oficiais, ao longo da fronteira existem apenas 23 postos oficiais de fiscalização da Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério da Saúde. 31

32 64. Em 2010 a Polícia Federal em Foz do Iguaçu bateu todos os recordes de apreensão de drogas e prisões. Foram quase 59 toneladas de maconha. Em Guaíra, no ano de 2009, a Polícia Federal apreendeu 30 toneladas da droga. Os números revelam que nos últimos anos, o tráfico vem tentando passar a droga do Paraguai para o Paraná usando a região de Guaíra e Foz do Iguaçu. 65. As apreensões demonstram que com uma política efetivamente focada no combate ao tráfico é possível multiplicar o volume de entorpecente apreendido na fronteira. 66. Na busca de uma proposta que envolvesse a experiência daqueles que tratam no dia-a-dia com o problema, buscou-se a representação dos policiais federais, por meio da FENAPF e seus 27 sindicatos filiados. 67. A FENAPF construiu propostas concretas para o aperfeiçoamento de uma política preventiva, fiscalizadora e de repressão imediata ao tráfico. Para tanto, foram sistematizadas propostas com vistas ao melhor gestão dos recursos humanos, gerenciamento e a reestruturação organizacional do conjunto de elementos voltados ao combate desse tipo de crime e elevação dos índices positivos de contenção aos ilícitos, principalmente nas fronteiras brasileiras. 32

33 A recuperação dos usuários 68. O Relatório Anual 2010 da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE) constatou que o abuso de cocaína está aumentando em vários países do Cone Sul, como Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. De acordo com especialistas em redução de demanda, da Comissão Interamericana de Controle do Abuso de Drogas (CICAD), apesar dos avanços nas Américas, no que diz respeito ao tratamento da dependência química, a demanda por tratamento é plenamente atendida. Por isso, o Relatório incentiva os governos dos países da América do Sul a darem prioridade ao tratamento da dependência química e o incorporem nos sistemas nacionais de atenção à saúde. 69. O livro Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas entre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua nas 27 Capitais Brasileiras , produzido pelo Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) e divulgado pelo Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas (OBDID), demonstra como tem sido negligenciado o tema da recuperação dos usuários de drogas. Segundo o levantamento, embora 44,3% dos entrevistados tenham relatado o desejo de parar ou reduzir o consumo de drogas, apenas 0,7% procuraram ajuda em postos de saúde ou hospitais, mostrando a dificuldade de acesso ao sistema de saúde. As principais &rastro=PESQUISAS+E+ESTAT%C3%8DSTICAS%2FEstat%C3%ADsticas/Popula %C3%A7%C3%B5es+especif%C3%ADcas 33

34 referências mencionadas foram as instituições que atendem diretamente a essa população. No entanto, a fragilidade da rede de assistência é evidente. Das 70 instituições mapeadas nas seis capitais pesquisadas em 1997, apenas 11 permaneciam atuantes em As Comunidades Terapêuticas (CT) são instituições não governamentais, de atendimento ao dependente químico, em ambiente não hospitalar, com orientação técnica e profissional. Seu principal instrumento terapêutico é a convivência entre os residentes. 71. As CT surgiram no cenário brasileiro, ao longo dos últimos 40 anos, antes mesmo de existir qualquer política pública de atenção à dependência química no país. Essas instituições cresceram, multiplicaram-se e ocuparam espaços na medida em que inexistiam programas e projetos de caráter público que oferecessem alternativas para o atendimento às pessoas dependentes de substâncias psicoativas (SPAs), desejosas de tratamento. 72. Nos dias 26 e 27 de janeiro de 2011, a Associação Norte e Nordeste de Comunidades Terapêuticas (ANNOTE), a CRUZ AZUL NO BRASIL, a Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (FEBRACT) e a Federação das Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (FETEB), representando as comunidades terapêuticas brasileiras, que desenvolvem ações nas áreas de prevenção, tratamento e reinserção social de dependentes químicos e seus familiares, divulgaram um documento denominado Carta do Piauí, no qual reivindicaram: 34

35 a) o reconhecimento das CT pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal, como um modelo eficaz de tratamento da dependência química; b) o apoio técnico e financeiro, incluindo as CT nas políticas públicas e na rede de serviços de atenção aos dependentes químicos de álcool e outras drogas e seus familiares; c) que as legislações, resoluções, editais e outros instrumentos legais que tratarem e regulamentarem o financiamento, convênios, parcerias, se vinculem e se submetam a legislação que regulamenta as CT quanto aos seus serviços, suas características e princípios. 73. As CT devem ser entendidas como parte da rede complementar e devem ser vinculadas como nova alternativa na modalidade de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), para além das pessoas egressas de hospitais psiquiátricos ou hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, que perderam os vínculos familiares e sociais; moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em projetos terapêuticos acompanhados nos CAPS-AD se em regime residencial. Ou, criar uma nova modalidade que atenda melhor o perfil dos serviços prestados pelas CT para Clínicas Dia e Ambulatórios. 35

36 AÇÕES PROPOSTAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) Promover a alteração da Resolução ANVISA nº 101, de 2001, que aprovou o Regulamento Técnico para o funcionamento das Comunidades Terapêuticas Serviços de Atenção a Pessoas com Transtornos Decorrentes do Uso ou Abuso de Substâncias Psicoativas, Segundo Modelo Psicossocial. (curto prazo) Passados 10 anos de sua edição, a Resolução nº 101 precisa ser modernizada e adaptada à realidade brasileira de hoje. A proposta de novo texto encontra-se no Anexo I. A) Descentralização da competência para fixar as exigências mínimas para funcionamento de uma Comunidade Terapêutica (CT), transformando as exigências de recursos humanos, projeto arquitetônico e condições técnicas organizacionais em recomendações técnicas e permitindo que os Governos Estaduais e/ou Municipais possam expedir normas adaptando as recomendações à realidade local. 74. Atualmente a Resolução da ANVISA padroniza em nível nacional as exigências de recursos humanos, projeto arquitetônico e condições técnicas organizacionais para funcionamento de uma CT. 75. Ao centralizar no Governo Federal os requisitos mínimos para implantação e funcionamento das CT, o Regulamento da ANVISA deixa de considerar o grande desequilíbrio econômico inter-regional brasileiro. O Brasil é um país continental, diversificado, 36

37 que possui acentuadas desigualdades entre suas regiões e a Agência não atentou para o fato de que não se pode fazer as mesmas exigências em todos os municípios brasileiros. 76. Propõe-se para resolver o problema que a ANVISA emita recomendações de parâmetros técnicos e que seja conferido ao Poder Executivo Estadual e/ou Municipal a competência para moldar as recomendações da Agência à realidade local, uma vez que possuem grande legitimidade, proximidade geográfica e maior capacidade de acionar redes de apoio e de intervenção. 77. O caráter epidêmico da dependência das drogas, especialmente após a expansão do crack, trouxe novos paradigmas para a formação de redes de assistência. A interiorização dos serviços deve ser prioritária e está prevista no atual Plano Nacional de enfrentamento das drogas. A partir do conhecimento dos itens facilitadores e dificultadores locais, é possível a implantação e estruturação dos serviços dentro de parâmetros factíveis, mantendo respeito à capacidade técnica e cultura locais. 78. Nesse aspecto a atuação das comunidades terapêuticas se mostra especialmente importante, devido à sua capilaridade, em especial nos municípios menores, com população abaixo de 70 mil habitantes, tendo em vista que a legislação atual desincentiva a instalação de Centros de Atenção Psicossocial a Usuários de Substâncias Psicoativas (CAPS-AD) nestas localidades. 79. O problema das drogas está presente em todos os municípios brasileiros, independentemente do seu tamanho. Assim, entende-se que a melhor solução para os municípios menores e de 37

38 difícil acesso às políticas públicas é incentivar e fortalecer a rede comunitária complementar de atendimento, de maneira a não deixar esses municípios desamparados. 80. Cite-se, para dimensionar o problema, que a ANVISA fixa exigências de quadro de pessoal e de infraestrutura. 81. Conforme o Regulamento, a CT poderá ter capacidade para até 60 residentes, divididos em, no máximo, dois alojamentos, com 30 residentes cada. Para que uma CT possa funcionar, a norma exige um quadro de pessoal (equipe), para atendimento de até 30 residentes, composta por, no mínimo cinco profissionais especializados Concernentemente à infraestrutura, o Regulamento estabelece regras para cada unidade de 30 residentes, para o Setor de hospedagem (alojamento) 14, para o Setor de terapia e 13 Equipe mínima, para cada grupo de 30 residentes: a) profissional da área de saúde ou serviço social, com formação superior, responsável pelo programa terapêutico, capacitado para o atendimento de pessoa com transtornos decorrentes de uso ou abuso de substâncias psicoativas em cursos aprovados pelos órgãos oficiais de educação e reconhecidos pelos CONEN ou pelos COMAD; b) 1 coordenador administrativo; c) 3 agentes comunitários capacitados em dependência química em cursos aprovados pelos órgãos oficiais de educação e reconhecidos pelos CONEN ou COMAD; d) O serviço deve garantir a presença de, pelo menos, um membro da equipe técnica durante o período noturno. 14 Setor de hospedagem (alojamento) para cada unidade de 30 residentes dispondo de: - Quarto coletivo para, no máximo, 6 residentes com área mínima de 5,5 m2 por cama individual ou beliche de 2 camas superpostas. Este dimensionamento já inclui área para guarda de roupas e pertences dos residentes. - Banheiro para residentes equipado com, no mínimo, 1 bacia, 1 lavatório e 1 chuveiro para cada 6 camas. Ao menos 1 banheiro de cada unidade deve estar adaptado para o uso de deficientes físicos, atendendo ao estabelecido na RDC ANVISA 50/02, ou a norma que vier a substituí-la. - Quarto para o agente comunitário. 38

39 recuperação 15, para o Setor administrativo 16 e para o Setor de apoio logístico O atendimento às exigências da Resolução é obrigatório, sob pena de infração de natureza sanitária e sujeição ao processo e penalidades previstas na Lei nº 6.437, de Hodiernamente, o art. 7º da Resolução prevê que compete às secretarias de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal implementar os procedimentos para adoção do Regulamento e adotar normas de caráter suplementar, a fim de adequar as normas da ANVISA às especificidades locais. Em outras palavras, o Regulamento atual permite apenas que os Estados e Municípios ampliem as exigências já impostas pela ANVISA. 85. Por sua vez, ao tratar do monitoramento das CT, o Regulamento estabelece que compete aos Conselhos Estaduais de 15 Setor de terapia e recuperação dispondo de: Sala de atendimento social; Sala de atendimento individual; Sala de atendimento coletivo; Sala de televisão/música; Oficina (desenho, marcenaria, lanternagem, gráfica, etc...); Quadra de esportes; Sala para prática de exercícios físicos; Horta ou outro tipo de cultivo; Criação de animais domésticos; e Área externa para passeio. 16 Setor administrativo dispondo de: Sala de recepção de residentes, familiares e visitantes; Sala administrativa; Arquivo das fichas do residente (prontuários); Sala de reunião para equipe; Sanitários para funcionários (ambos os sexos). 17 Setor de apoio logístico dispondo de: - Cozinha coletiva, com as seguintes áreas: recepção de gêneros; armazenagem de gêneros; preparo; cozimento; distribuição; lavagem de louças; armazenagem de utensílios; e refeitório. - Lavanderia coletiva com as seguintes áreas: armazenagem da roupa suja; lavagem; secagem; passadeira; e armazenagem de roupa limpa. - Almoxarifado, com área para armazenagem de mobiliário, equipamentos, utensílios e material de expediente. - Limpeza, zeladoria e segurança: depósito de material de limpeza; e abrigo de resíduos sólidos. 39

40 Políticas sobre Drogas (CEAD) e os Conselhos Municipais de Políticas sobre Drogas (COMAD) informar às vigilâncias sanitárias sobre o funcionamento e cadastro dos serviços de atenção ás pessoas com transtornos decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas. 86. Muitas vezes o que se encontra é uma situação de vulnerabilidade em que a pessoa precisa de amparo social para o período de desintoxicação, mas não necessariamente de um internamento em hospital psiquiátrico. 87. A proposta de descentralizar a fixação das exigências de implantação e de funcionamento das CT ao Poder Executivo Estadual e/ou Municipal, de forma a atender às peculiaridades do ente federado, ancora-se na visão de juntar o trabalho de assistência social à atenção ao usuário e de que qualquer intervenção é melhor que nenhuma. 88. Nessa linha, propõe-se transformar as exigências de recursos humanos, projeto arquitetônico e condições técnicas organizacionais em recomendações técnicas e permitir que os Governos Estaduais e/ou Municipais possam expedir normas adaptando as recomendações à realidade local. 89. Isso preserva tecnicamente a ANVISA e garante flexibilidade na fixação das exigências para o funcionamento das Comunidades Terapêuticas. 40

41 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA A) Descontingenciamento do orçamento para custeio das ações da Polícia Federal. (curto prazo) 90. No ano de 2011, o orçamento da Polícia Federal sofreu um contingenciamento de 33% (R$ 160 milhões). O represamento da liberação de recursos por parte do governo federal engessou o trabalho da Polícia Federal principalmente de repressão ao narcotráfico nas fronteiras do país. 91. O impacto do contingenciamento vai além da limitação das diárias dos servidores e de materiais, como combustível. Está tornando lentas as operações e, na maioria dos casos, provocando a paralisação de várias investigações. Outros efeitos são as longas filas para atendimento na expedição de passaportes, cuja espera chega a durar cinco meses, além da não realização de concursos públicos e nomeações dos já aprovados. 92. É essencial ter em mente que qualquer política de prevenção e repressão ao tráfico de drogas só será eficiente se se oferecer os meios materiais para ser implantada. B) Investimento emergencial e criação e reativação de unidades, núcleos, postos e bases, de policiamento preventivo da polícia federal nas fronteiras (curto prazo) 93. É urgente remodelar os postos de fronteira da Polícia Federal e investir na compra de coletes balísticos, em sistemas de comunicação mais eficientes e no transporte e deslocamento de 41

42 efetivo para estes locais. A ideia e reativar postos e bases que já existiram e criar unidades específicas na Polícia Federal, fortalecendo as funções preventivas de polícia administrativa da União. C) Realização de seminário sobre segurança nas fronteiras com participação de operadores da segurança do Brasil e dos países da fronteira. (curto prazo) 94. Ação a deve envolver órgãos de Estado brasileiros e dos países que fazem fronteira com o Brasil, e as entidades sindicais de representação da Polícia Federal e das polícias dos Estados de fronteira, em especial o Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Roraima. D) Criação institucional dos programas de conscientização contra o uso de drogas, promovidos por policiais federais que atuam nas funções de polícia administrativa da Polícia federal, como uma das atribuições inerente a este servidor (curto prazo). 95. É indiscutível a necessidade ampla e urgente de conscientização da sociedade dos riscos e malefícios da droga. Essa conscientização pode e deve ser levada à escola e a outros espaços sociais de convivência, principalmente da infância e da adolescência, pois é nesta faixa etária que se verifica a maior aceitação de ensinamentos e de condutas. 42

43 96. Os atuais programas de conscientização não são institucionais. São iniciativas pessoais de alguns policiais ou de entidades associativas. Pretende-se que tais programas sejam institucionalizados, passando a ser uma das atribuições de policiais federais que atuam no combate da repressão policial imediata e no combate preventivo de drogas. 97. Assim, propõe-se que o Ministério da Justiça (MJ), por intermédio do Departamento de Polícia Federal (DPF), atue com vistas a desenvolver e ampliar programas sobre os riscos da droga em escolas, associações e demais entidades da sociedade civil. 98. O desenvolvimento de um programa específico do MJ/DPF é importante porque os projetos estratégicos da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) têm um alcance muito pequeno, vez que se restringem a um público muito específico. 99. O que está propondo é um programa nacional articulado com as Secretarias de Segurança e de Educação Estaduais e Municipais, dirigido pelo MJ/DPF, destinado prioritariamente à crianças e adolescentes. A efetividade do programa está baseada no prestígio e credibilidade da Polícia Federal. E) Criação do auxílio-fronteira, de caráter indenizatório, para a fixação do policial federal nas áreas de difícil acesso. (curto ou médio prazo) 100. É dever constitucional da Polícia Federal o policiamento das fronteiras do Brasil. Assim sendo, é fundamental que o governo 43

44 crie mecanismos de compensação e incentivo de fixação do policial federal nas regiões de fronteira. Atualmente não há qualquer incentivo para que o policial lotado em localidades consideradas de difícil provimento ou onerosas permaneça nestas regiões É importante incentivar e possibilitar melhores condições aos policiais lotados nos estados do Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná A proposta está em consonância com a lei do subsídio, vez que tem caráter indenizatório e não se incorpora aos vencimentos, e segue os mesmos moldes do que já é pago pela União aos membros do Ministério Público Federal, por força do inciso VIII do art. 227 da Lei Complementar nº 75, de O impacto orçamentário é muito pequeno, tendo em vista o reduzido número de agentes a serem beneficiados, em torno de servidores A minuta de projeto criando o auxílio-fronteira encontra-se atualmente no Ministério da Justiça, esperando deliberação. F) Requalificação das Delegacias de Polícia Marítima (DEPOM), com a criação de Núcleos De Polícia Marítima (NUPOM), para atuar preventivamente e na repressão imediata, e por meio do reequipamento, aquisição de embarcações apropriadas à 44

45 utilização policial, treinamento, uso de inteligência policial e aumento do efetivo. (médio prazo) 105. Dentro da estrutura organizacional da Polícia Federal existem as delegacias de polícia marítima e os núcleos de polícia marítima. A estrutura de uma delegacia está voltada para o inicio da persecução criminal ou investigação repressiva quando o crime já foi consumado. Os núcleos já existentes efetuam o trabalho de patrulhamento preventivo e combate imediato ao tráfico. Portanto, neste contexto, seria esta estrutura a ser fortalecida com uma requalificação e recuperação Assim, como parte da estratégia de redução da oferta de droga, propõe-se que o Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Polícia Federal, invista na recuperação e reaparelhamento das Delegacias de Polícia Marítima que atuam em portos e rios do país privilegiando as regiões mais sensíveis ao tráfico de drogas. G) Destinação recursos específicos no Orçamento de 2012 para investimento na modernização das unidades da Polícia Federal nas fronteiras do Brasil. (médio prazo) 107. Muitos postos e delegacias na fronteira operam com precariedade em decorrência da falta de agentes e de telefone, veículos, coletes, entre outros Não há como realizar um trabalho eficiente sem pessoal e condições operacionais mínimas. 45

46 H) Criação da Unidade Preventiva de Polícia Federal (UPPF) para atuar nas fronteiras secas, marítimas e aeroportuárias. (médio prazo) 109. Para a operacionalização do policiamento preventivo nas fronteiras do país propõe-se a criação das Unidades de Policiamento Preventivo de Fronteira (UPPF), que estariam inseridas dentro do projeto do Governo Federal Dentro da ação da UPPF está o combate ao tráfico de drogas, ao contrabando de armas e o policiamento efetivo e eficaz das fronteiras secas e marítimas A Unidade Preventiva de Polícia Federal (UPPF) tem como objetivo principal a contenção do crime de competência da Polícia Federal em todas as suas formas, e não apenas nas fronteiras terrestres, mas, também nas fronteiras marítimas e aeroportuárias (hoje terceirizadas). Terão, ainda, o desiderato de fortalecimento das funções preventivas da Polícia Federal, fortalecendo o chamado ciclo completo de polícia As UPPF serão responsáveis pelo policiamento preventivo, ostensivo e pela inteligência policial voltada para o policiamento de áreas estratégicas nas fronteiras. A ideia é que as UPPF atuem também nas áreas próximas aos grandes centros urbanos, usados como corredores de passagem para o tráfico de drogas, armas, munições, contrabando, descaminho e demais delitos cuja repressão e prevenção são de competência da Justiça Federal. 46

Crack, é possível vencer

Crack, é possível vencer Crack, é possível vencer Prevenção Educação, Informação e Capacitação Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários Autoridade Enfrentamento ao tráfico de drogas e às organizações criminosas

Leia mais

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Itanhangá CNPJ: 07.209.225/0001-00 Gestão 2013/2016

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Itanhangá CNPJ: 07.209.225/0001-00 Gestão 2013/2016 LEI Nº 325/2013 Data: 04 de Novembro de 2013 SÚMULA: Dispõe sobre o Plano Municipal de Políticas Públicas Sobre Drogas, que tem por finalidade fortalecer e estruturar o COMAD como órgão legítimo para coordenar,

Leia mais

PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA

PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA 1. Criar o Fórum Metropolitano de Segurança Pública Reunir periodicamente os prefeitos dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo para discutir, propor,

Leia mais

REVOGADA PELA LEI Nº 1.593, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012. Cria o Conselho Municipal de Enfrentamento às Drogas, e dá outras providências.

REVOGADA PELA LEI Nº 1.593, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012. Cria o Conselho Municipal de Enfrentamento às Drogas, e dá outras providências. REVOGADA PELA LEI Nº 1.593, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012. LEI N.º 1.323, DE 14 DE OUTUBRO DE 2010. Cria o Conselho Municipal de Enfrentamento às Drogas, e dá outras providências. O Sr. Sadi Ribeiro Ramos,

Leia mais

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica A Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais

Leia mais

Objetivo 1. Reduzir a Criminalidade Proposta Responsável/Sugestões Indicador

Objetivo 1. Reduzir a Criminalidade Proposta Responsável/Sugestões Indicador Coordenador: SEGURANÇA Visão: Que Santa Maria tenha os melhores indicadores de Segurança Pública, entre os municípios do Rio Grande do Sul com mais de 100 mil habitantes, garantindo a prevenção e o controle

Leia mais

CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ATUALIZAÇÕES

CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ATUALIZAÇÕES CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ATUALIZAÇÕES - Evasão de divisas e lavagem de capitais as alterações da Lei 12.683/12 - Investigação de crimes financeiros - Cooperação jurídica internacional

Leia mais

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas. Governo Federal

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas. Governo Federal Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas. Governo Federal O QUE É? Conjunto de medidas, que pretende reorganizar o atendimento aos dependentes químicos na Rede do Sistema Único

Leia mais

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014 Legislação Tributária ARRECADAÇÃO Ato: Lei Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014 Ementa: Cria

Leia mais

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Segurança Pública Emilly Albuquerque

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Segurança Pública Emilly Albuquerque Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Segurança Pública Emilly Albuquerque 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. SEGURANÇA PÚBLICA Art. 144 CF Art.

Leia mais

Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer. SALVADOR/BA ABRIL de 2012

Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer. SALVADOR/BA ABRIL de 2012 Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer SALVADOR/BA ABRIL de 2012 MARCOS HISTÓRICOS 1998: Adesão do Brasil aos princípios diretivos

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

NOTA TÉCNICA No 1/2011

NOTA TÉCNICA No 1/2011 Agência Nacional de Vigilância Sanitária NOTA TÉCNICA No 1/2011 Esclarecimentos e orientações sobre o funcionamento de instituições que prestem serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes

Leia mais

Universidade Federal de Alagoas Faculdade de Direito TEMA: O DIREITO À SEGURANÇA A COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

Universidade Federal de Alagoas Faculdade de Direito TEMA: O DIREITO À SEGURANÇA A COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL TEMA: O DIREITO À SEGURANÇA A COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL O QUE É DIREITO? O QUE É DIREITO FUNDAMENTAL? O QUE É SEGURANÇA? A? COMO GARANTIR O DIREITO À SEGURANÇA NUM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO? MAPA

Leia mais

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente

Leia mais

GALBA TACIANA SARMENTO VIEIRA

GALBA TACIANA SARMENTO VIEIRA GALBA TACIANA SARMENTO VIEIRA No Brasil, a questão do combate ao uso de drogas teve início na primeira metade do século XX, nos governos de Eptácio Pessôa e Getúlio Vargas; A primeira regulamentação sobre

Leia mais

EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS

EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS Garantir a elaboração e implementação da Política e do Plano Decenal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente

Leia mais

Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de 2011. Senhora Presidente:

Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de 2011. Senhora Presidente: Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de 2011. Senhora Presidente: Submeto à apreciação de Vossa Excelência e seus dignos Pares o presente Projeto de Lei que Cria a Secretaria Especial dos Direitos

Leia mais

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º A Auditoria Interna do IF Sudeste de Minas Gerais, está vinculada ao Conselho Superior,

Leia mais

Rede de Atenção Psicossocial

Rede de Atenção Psicossocial NOTA TÉCNICA 62 2011 Rede de Atenção Psicossocial Altera a portaria GM nº 1.169 de 07 de julho de 2005 que destina incentivo financeiro para municípios que desenvolvem Projetos de Inclusão Social pelo

Leia mais

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RELATO DE EXPERIÊNCIAS ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 101 DE 17 DE MARÇO DE 2005 (*)

RESOLUÇÃO Nº 101 DE 17 DE MARÇO DE 2005 (*) RESOLUÇÃO Nº 101 DE 17 DE MARÇO DE 2005 (*) Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Dispõe sobre os Procedimentos e critérios para a aprovação de projetos a serem financiados com recursos

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012

Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012 Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012 Informações Básicas Recursos Humanos Foram pesquisadas as pessoas que trabalhavam na administração direta e indireta por vínculo empregatício e escolaridade;

Leia mais

O CUIDADO QUE EU PRECISO

O CUIDADO QUE EU PRECISO O CUIDADO QUE EU PRECISO GOVERNO FEDERAL GOVERNO ESTADUAL GOVERNO MUNICIPAL MOVIMENTOS SOCIAIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO O CUIDADO QUE EU PRECISO Serviço Hospitalar de Referência AD CAPS AD III Pronto Atendimento

Leia mais

NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL

NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte PPCAAM Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Secretaria de Direitos Humanos Presidência

Leia mais

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014 PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014 Regulamenta a aplicação das emendas parlamentares que adicionarem recursos à Rede SUS no exercício de 2014 para aplicação em obras de ampliação e construção de entidades

Leia mais

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense 1. DISCRIMINAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto Educação de Qualidade: direito de todo maranhense Início Janeiro de 2015 Período de Execução Término

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina LEI N. 1925/06 de 25.07.2006. Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 DOU de 05/10/09 seção 01 nº 190 pág. 51 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e

Leia mais

LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007.

LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007. LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007. Dispõe sobre a criação do Instituto Escola de Governo e Gestão Pública de Ananindeua, e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE ANANINDEUA estatui, e eu

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Regulamenta o inciso XVI do art. 22 da Constituição Federal que trata da organização do sistema nacional de emprego, para a adoção de políticas

Leia mais

SEGURANÇA PÚBLICA ARTIGOS 42 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

SEGURANÇA PÚBLICA ARTIGOS 42 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SEGURANÇA PÚBLICA ARTIGOS 42 E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Segurança Pública, no entendimento do professor Orlando Soares (in Comentários à Constituição da República Federativa do Brasil), traduz o estado

Leia mais

PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005

PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005 PORTARIA Nº 1.849, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005 O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições e considerando o disposto na Lei nº 10.933, de 11 de agosto de 2004, que dispõe sobre o Plano Plurianual

Leia mais

O Dep. Pastor Frankembergem pronuncia o seguinte discurso: Drogas. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

O Dep. Pastor Frankembergem pronuncia o seguinte discurso: Drogas. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, 1 O Dep. Pastor Frankembergem pronuncia o seguinte discurso: Drogas Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, A atual posição do Brasil no que se refere ao consumo de drogas ilícitas é assustadora.

Leia mais

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL a) formulação, implantação e avaliação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sócio-econômico e

Leia mais

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM DECRETO nº 1098, de 12 de fevereiro de 2009 Dispõe sobre alocação, denominação e atribuições dos órgãos que compõem a estrutura organizacional do Gabinete da Prefeita e dá outras providências. A PREFEITA

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

(Minuta) Decreto N..., de 2010.

(Minuta) Decreto N..., de 2010. (Minuta) Decreto N..., de 2010. Aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas. O PREFEITO DE...(município)... segue o texto de aprovação do presente Decreto, conforme o trâmite

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS CRESS SOBRE QUADRO DE ASSISTENTES SOCIAIS NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DOS ESTADOS

LEVANTAMENTO DOS CRESS SOBRE QUADRO DE ASSISTENTES SOCIAIS NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DOS ESTADOS LEVANTAMENTO DOS CRESS SOBRE QUADRO DE ASSISTENTES SOCIAIS NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DOS ESTADOS Informações enviadas pelos CRESS: 1ª. PA; 2ª. MA; 5ª. BA; 6ª.-MG; 7ª. RJ; 10ª. RS; 11ª. PR; 12ª-SC; 13ª.

Leia mais

RESOLUÇÃO CONJUNTA CNAS/CONANDA Nº 001 DE 09 DE JUNHO DE 2010

RESOLUÇÃO CONJUNTA CNAS/CONANDA Nº 001 DE 09 DE JUNHO DE 2010 RESOLUÇÃO CONJUNTA CNAS/CONANDA Nº 001 DE 09 DE JUNHO DE 2010 Estabelece parâmetros para orientar a constituição, no âmbito dos Estados, Municípios e Distrito Federal, de Comissões Intersetoriais de Convivência

Leia mais

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES SECRETRIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO RONALDO FONSECA

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO RONALDO FONSECA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI N 0 5.618, DE 2005 (Apensados os Projetos de Lei nº 7.456, de 2006 e nº 7.741, de 2010) Dispõe sobre a regulamentação da profissão

Leia mais

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009.

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009. LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009. DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAÚDE, CRIAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL, DA DIVISÃO DE MEIO-AMBIENTE E

Leia mais

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual 20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual Paulista da CONSOCIAL Prioridades Texto Diretriz Eixo Pontos 1 2 Regulamentação e padronização de normas técnicas para a elaboração dos Planos de Governo apresentados

Leia mais

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município Estrutura Administrativa e Principais 01. Câmara Municipal - Lei Orgânica do Município de Teresina, de 05 de abril de 1991. - Votar o Orçamento Anual e o Plano Plurianual, bem como autorizar abertura de

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº., DE 2015. (Do Sr. Roberto de Lucena)

PROJETO DE LEI Nº., DE 2015. (Do Sr. Roberto de Lucena) PROJETO DE LEI Nº., DE 2015 (Do Sr. Roberto de Lucena) Altera a Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para

Leia mais

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007 ATO NORMATIVO Nº 006 /2007 Dispõe sobre os cargos em comissão do Ministério Público do Estado da Bahia, e dá outras providências. O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS LINHAS DE AÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS LINHAS DE AÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 1. SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA - SENASP Gestão do Conhecimento e de Informações criminais; Formação e Valorização Profissional; Implantação

Leia mais

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS CARTA DE CURITIBA Os participantes do I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS, realizado em Curitiba PR, de

Leia mais

Ações de implementação da Justiça Restaurativa no Estado de São Paulo na Coordenadoria da Infância e Juventude

Ações de implementação da Justiça Restaurativa no Estado de São Paulo na Coordenadoria da Infância e Juventude Ações de implementação da Justiça Restaurativa no Estado de São Paulo na Coordenadoria da Infância e Juventude Resolução da Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Escola

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI Secretaria de Articulação Institucional SAI Seminário Metas do Plano e dos Sistemas Municipal, Estadual e Nacional de Cultura Vitória-ES 05/Dez/2011 Secretaria de Articulação Institucional SAI A Construção

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES AS AÇÕES SÃO DESENVOLVIDAS POR QUATRO ÁREAS ESTRATÉGICAS:

A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES AS AÇÕES SÃO DESENVOLVIDAS POR QUATRO ÁREAS ESTRATÉGICAS: O QUE É QUE FAZ A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES A Prefeitura de São Paulo, em maio de 2013, seguindo a política implementada nacionalmente e atendendo uma reivindicação histórica do movimento

Leia mais

ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL.

ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. 1- Apresentação A Constituição de 1988, denominada pelo saudoso Deputado

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90

Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90 Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90 Cesar Vieira cesarvieira@globo.com Reunião do CA/IBEDESS 12 de julho de 2011 Principais Conteúdos Organização do SUS Planejamento da

Leia mais

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre N o Brasil há 2.361 municípios, em 23 estados, onde vivem mais de 38,3 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Para eles, o Governo Federal criou

Leia mais

CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Brasília,12 de Dezembro de 2012. O Comitê Brasileiro de Defensoras/es

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA

SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA Segurança SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA A sensação de segurança é uma questão que influencia significativamente a qualidade de vida de toda a sociedade devendo ser tratada

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. 2001 Nº Despacho A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO DECRETA:

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. 2001 Nº Despacho A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO DECRETA: 2001 Nº Despacho PROJETO DE LEI Nº 4-A/2001 REDAÇÃO DO VENCIDO Cria o Conselho Municipal Antidrogas do Rio de Janeiro e dá outras providências. Autor: Poder Executivo A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Leia mais

Carta Unir para Cuidar Apresentação

Carta Unir para Cuidar Apresentação Carta Unir para Cuidar Apresentação Durante o 17º Encontro Nacional de Apoio à Adoção (ENAPA), na capital federal, de 07 a 09 de junho de 2012, as entidades participantes assumem, com esta carta de compromisso,

Leia mais

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto TÍTULO DO PROJETO: Fortalecimento da capacidade institucional com vistas a melhoria dos processos de monitoramento e avaliação dos programas de fomento voltados para a Educação Básica e para o Ensino Superior

Leia mais

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA,

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, Carta de Campinas Nos dias 17 e 18 de junho de 2008, na cidade de Campinas (SP), gestores de saúde mental dos 22 maiores municípios do Brasil, e dos Estados-sede desses municípios, além de profissionais

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012.

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. Cria a Central de Atendimento Telefônico ao Idoso e Portador de Necessidades Especiais, no âmbito do Estado de Goiás. A Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, nos

Leia mais

Decreto 5912/06 Decreto nº 5.912, de 27 de setembro de 2006

Decreto 5912/06 Decreto nº 5.912, de 27 de setembro de 2006 Decreto 5912/06 Decreto nº 5.912, de 27 de setembro de 2006 Regulamenta a Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, que trata das políticas públicas sobre drogas e da instituição do Sistema Nacional de Políticas

Leia mais

ATO DO DIRETOR-GERAL Nº 1516, DE 2005

ATO DO DIRETOR-GERAL Nº 1516, DE 2005 ATO DO DIRETOR-GERAL Nº 1516, DE 2005 Estabelece as competências da Secretaria de Segurança Legislativa do Senado Federal e das Subsecretarias e Serviços a ela subordinados. O DIRETOR-GERAL DO SENADO FEDERAL,

Leia mais

2101 Programa de Gestão e Manutenção da Presidência da República

2101 Programa de Gestão e Manutenção da Presidência da República 2101 Programa de Gestão e Manutenção da Presidência da República Objetivo específico: Prover as unidades da Presidência dos meios administrativos para a implementação e gestão de seus programas temáticos.

Leia mais

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA APROVAÇÃO: Resolução DIREX nº 462, de 10/09/2012. VIGÊNCIA: 10/09/2012 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350 1/6 ÍNDICE

Leia mais

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS Garantir a elaboração e implementação da política e do Plano Decenal

Leia mais

Pagamento da Renda Mensal Vitalícia por Idade

Pagamento da Renda Mensal Vitalícia por Idade Programa 1282 Proteção Social ao Idoso Objetivo níveis de complexidade e demandas do território, em conformidade com os pressupostos do Sistema Único de Assistência Social, e primando pela convivência

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas RESULTADOS Setembro 2010 Parcerias Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; Casa Civil da Presidência da República; Secretaria-Geral

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007 RESOLUÇÃO Nº 21/2007 O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONSIDERANDO o que consta do Processo nº 25.154/2007-18 CENTRO DE EDUCAÇÃO (CE); CONSIDERANDO

Leia mais

Edital nº 002/2010/GSIPR/SENAD

Edital nº 002/2010/GSIPR/SENAD PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL SECRETARIA NACIONAL DE POLITICAS SOBRE DROGAS MINISTÉRIO DA SAÚDE Comitê Gestor do Plano Integrado de Enfretamento ao Crack e Outras Drogas

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

2004 - Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

2004 - Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes Programa 2123 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do Esporte Número de Ações 10 Tipo: Operações Especiais 09HB - Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime

Leia mais

ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES

ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES I ÁREAS DE INTERESSE Criança e Adolescente Apoio aos Fóruns, Comitês, Associações

Leia mais

Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada

Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada LEI Nº..., DE... DE... DE... 1. Dispõe sobre Programa de Guarda Subsidiada para Crianças e Adolescentes em situação de risco social

Leia mais

Operações Interagências na Faixa de Fronteira e Relações Internacionais

Operações Interagências na Faixa de Fronteira e Relações Internacionais Operações Interagências na Faixa de Fronteira e Relações Internacionais Cláudio Medeiros Leopoldino Coordenador-Geral Adjunto Brasil: 16.886 km de fronteiras terrestres 10 países vizinhos fronteiras plenamente

Leia mais

ANEXO II "AÇÕES DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DE FORTALECIMENTO DA RAPS" INTEGRANTES, OU A SEREM INCLUÍDAS, NO PLANO DE AÇÃO DA RAPS

ANEXO II AÇÕES DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DE FORTALECIMENTO DA RAPS INTEGRANTES, OU A SEREM INCLUÍDAS, NO PLANO DE AÇÃO DA RAPS ANEXO II "AÇÕES DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DE FORTALECIMENTO DA RAPS" INTEGRANTES, OU A SEREM INCLUÍDAS, NO PLANO DE AÇÃO DA RAPS EQUIPE DE DESINSTITCUIONALIZAÇÃO - MODALIDADE: VALOR DO PROJETO: 1. DADOS

Leia mais

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO FEDERAL. Brasília maio 2010

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO FEDERAL. Brasília maio 2010 COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO FEDERAL Brasília maio 2010 Audiência Pública: o avanço e o risco do consumo de crack no Brasil Francisco Cordeiro Coordenação de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) Presidência da República Controladoria-Geral da União Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) O PETI é um programa do Governo Federal que

Leia mais

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas investe R$ 400 milhões em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas investe R$ 400 milhões em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico Presidência da República Secretaria de Imprensa. Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas investe R$ 400 milhões em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico Em resposta aos desafios

Leia mais

Saúde Mental passo a passo: como organizar a rede de saúde mental no seu município?

Saúde Mental passo a passo: como organizar a rede de saúde mental no seu município? Saúde Mental passo a passo: como organizar a rede de saúde mental no seu município? 1) Como deve ser a rede de saúde mental no seu município? A rede de saúde mental pode ser constituída por vários dispositivos

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação;

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação; DECRETO Nº 7.642, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 * Programa Ciência sem Fronteiras. * Institui o Programa Ciência sem Fronteiras. A Presidenta da República, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,

Leia mais

Lançamento do Planejamento Estratégico Nacional Brasília, 09 de novembro de 2011

Lançamento do Planejamento Estratégico Nacional Brasília, 09 de novembro de 2011 Lançamento do Planejamento Estratégico Nacional Brasília, 09 de novembro de 2011 1 Lançamento do Planejamento Estratégico Nacional Brasília, 09 de novembro de 2011 2 Planejamento Estratégico Nacional do

Leia mais

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ aprovou e eu, Reitora em exercício, sanciono a seguinte Resolução:

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ aprovou e eu, Reitora em exercício, sanciono a seguinte Resolução: Resolução CONSUN n o 046/2003. Credenciada pelo Decreto Federal de 03/07/97 - D. O. U. Nº 126, de 04/07/97 Aprova o Regulamento Geral da Agência de Comunicação Integrada, do Curso de Comunicação Social

Leia mais