1998; VALLADARES, 2005; GONÇALVES, 2013.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1998; VALLADARES, 2005; GONÇALVES, 2013."

Transcrição

1 Questão Habitacional e Controle Social: a experiência dos Parques Proletários e a ideologia higienista-civilizatória Monique Batista Carvalho Introdução 1 : As favelas da cidade do Rio de Janeiro aparecem pela primeira como um problema público relacionado às questões de higiene e salubridade e que mereciam um olhar mais atento para seu controle e sua erradicação no Código de Obras de A partir dele, o governo do Distrito Federal passou a intervir no crescimento das já existentes e na proibição do surgimento de outras novas. Como tentativa pioneira de atuação do poder público nesses espaços, a literatura aponta a construção dos Parques Proletários Provisórios durante a década de Ao considerar o contexto social e político em que se inscreve essa intervenção, devemos levar em consideração dois elementos fundamentais. O primeiro se refere às formulações teóricoideológicas consagradas a partir dos ideais higienistas da virada do século XIX. É nesse período que um conjunto de intelectuais inspirados por esse ideário, dentre eles os médicos, figuraram como referências para as reformas sociais implementadas à época. A formação intelectual e a atuação do médico Victor Tavares de Moura, idealizador e executor da proposta de conter o problema das favelas, se refere, portanto, a conjuntura vivenciada por ele (CARVALHO, 2003; MEDEIROS, 2009). Muito relacionado com a questão da higiene, o projeto dos Parques Proletários, imprimiu uma marca que chamamos de higienista-civilizatória. Ao analisar os documentos oficiais e o arquivo pessoal de Tavares de Moura, doado à Casa de Oswaldo Cruz, bem como entrevistas com antigos moradores do Parque da Gávea, identificamos que o projeto se propunha a promover uma reeducação dos favelados ao invés de atuar no problema da habitação destinada aos mais pobres da cidade. Os Parques tinham como missão executar a limpeza das favelas e oferecer Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais PPCIS-UERJ. Bolsista da Foundation for Urban and Regional Studies (FURS). 1 Este paper é uma versão revista e ampliada da monografia de conclusão de curso em Ciências Sociais defendida em 2003 e da pesquisa Memória da favela carioca: médicos, pobreza e reforma social, realizada em convênio com Urbandata-Brasil e Fiocruz. 2 Sobre os Parques Proletários consultar: PARISSE, 1969; LEEDS & LEEDS, 1978; VALLA, 1986; BURGOS, 1998; VALLADARES, 2005; GONÇALVES, 2013.

2 aos habitantes uma educação moral que os libertasse do que Victor Moura considerava serem costumes viciados. A construção dos Parques Proletários tinha a finalidade, portanto, de proporcionar as condições necessárias para uma vida mais sadia aos moradores das favelas. Dessa perspectiva foi possível analisar as relações que se estabeleceram entre a ideologia da higiene e a questão social. O outro elemento importante para analisar a intervenção se refere ao contexto político do Estado Novo a partir do governo de Getulio Vargas ( ) que abrigou e deu novo sentido a uma mentalidade civilizadora oriunda de uma intelectualidade formada a partir dos ideais positivistas. O projeto político do Estado Novo se concentrava em restaurar a sociedade brasileira e organizá-la através do poder público. Coube ao Estado o papel primordial nas decisões tanto de políticas públicas, como também na administração do conflito distributivo, na definição das identidades coletivas dos setores sociais e na representação dos interesses entre patrões e empregados. Como afirma Diniz: A ideologia autoritária forneceria os valores legitimadores do novo modelo, ressaltando o papel integrador e regenerador do Estado forte, sobretudo, a supremacia da técnica em relação à política (DINIZ, 1999:27). Tendo como pano de fundo esses elementos, buscamos apresentar como foi desenvolvido pelo médico Victor Tavares de Moura ( ), à frente da Secretaria de Saúde e Assistência entre 1935 e 1958, o plano de construção dos Parques Proletários. Esse projeto se inseria em um programa mais amplo de erradicação de favelas que foi parcialmente executado pela municipalidade durante a administração do interventor Henrique Dodsworth ( ). Para tanto, vamos apresentar as etapas de execução do projeto e sua implementação a partir da construção do Parque Proletário 1, localizado na Gávea, que recebeu moradores das favelas do entorno. Ainda que a questão da higiene fosse o argumento principal da remoção dos moradores, o objetivo explicitado por Victor Moura era a possibilidade de reeducação dos favelados, a transformação de seus hábitos e de suas práticas. Nesse sentido, identificamos ainda nos dias de hoje, políticas direcionadas à questão da habitação dos mais pobres que seguem nessa mesma perspectiva. A questão da habitação no Rio de Janeiro: a ideologia da higiene e o Estado Novo 2

3 A crise habitacional no Rio de Janeiro tem sua origem ainda no século XIX, quando se percebe o cortiço e as habitações coletivas, destinas às pessoas pobres, como um problema público devido às condições insalubres de higiene que apresentavam. De acordo com Licia Valladares, por abrigarem indivíduos considerados como integrantes das classes perigosas, os cortiços cariocas eram vistos como antro da vagabundagem e do crime, além de lugar propício às epidemias, constituindo ameaça à ordem social e moral (VALLADARES, 2005: 24). A condenação dos cortiços veio, então, a partir do discurso médico e medidas administrativas foram adotadas pelos governos da época para impedir sua proliferação através da promulgação de leis que impediam sua reprodução. Além disso, grande parte fora destruído durante a reforma urbana do inicio do século XX realizada pelo prefeito Pereira Passos, que tinha como objetivo sanear e civilizar a cidade (Idem). Todo esse esforço para o embelezamento da cidade gerou sérias consequências na questão habitacional. Tendo em vista que não existiu uma ação de construção de habitações para os indivíduos que foram expulsos de suas moradias e, ao mesmo tempo, eram esses mesmos trabalhadores que atuavam nas obras de remodelamento da cidade, necessitando permanecerem próximos ao seu trabalho, os ex-moradores dos cortiços começaram a procurar novos locais para residir nas áreas próximas ao centro e foram subindo os morros cariocas (ABREU, 1994). Com o fim da República Velha e o golpe promovido por Getúlio Vargas, a questão social, pelo menos do ponto de vista do discurso do governo provisório, deixaria de ser caso de polícia e medidas seriam adotadas para resolução dos problemas que afetavam em especial a classe trabalhadora. Diferentemente do que vinha sendo realizado no regime anterior, o ponto central do novo período se concentrava no reconhecimento e enfrentamento da questão social, centrado no problema das massas trabalhadoras do Brasil. O foco principal da política estado-novista estava voltado para a valorização do trabalho e a reabilitação do papel e do lugar do trabalhador nacional. Somente ao trabalhador urbano seria dada a proteção do Estado, e os direitos sociais seriam obtidos através do trabalho. Porém, havia uma crescente preocupação com os problemas relacionados à pobreza e ao estado de constante necessidade em que vivia o povo brasileiro (GOMES, 1982). 3

4 Nesse sentido, o ideal de justiça social se pautava na realização de uma política de amparo ao indivíduo, reconhecendo que a civilização e o progresso são frutos do trabalho. A organização científica do trabalho, traduzida na criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e no Ministério da Educação e Saúde, mostravam a preocupação com a superação dos problemas dos brasileiros: saúde, educação, alimentação e habitação. O foco das políticas era o trabalhador. O Estado Novo apresentava-se como responsável pela construção da identidade cultural brasileira, e a fim de realizar a unidade orgânica da nação, recorria aos intelectuais para alcançar esse objetivo. Dessa forma, cooptava-os para assumir diversas tarefas políticas e ideológicas, determinadas pela crescente intervenção do Estado, visto que este mantinha um rigoroso controle sobre a vida política e social do país através de uma severa repressão e uma forte propaganda, realizada pelos veículos de comunicação de massa, principalmente pelo rádio. É nesse contexto que se abre amplo campo de intervenção intelectual, não apenas na produção cultural e educacional, mas também no âmbito da intervenção sobre a vida social. Quanto à classe operária, se tornava necessário um controle mais específico, já que o mundo popular em geral demandava um esforço civilizador. Com isso, a questão habitacional se transforma em questão social de ordem sanitária e urbanística (MEDEIROS, 2009). E é nesse contexto que as favelas se tornam um problema urbano e tem sua primeira referência oficial no Código de Obras da cidade de 1937 em seu decreto nº Pelo Código, ficava proibida a construção de novos barracos e a formação de novas favelas e, ainda, previa a construção de núcleos de habitação para seus moradores. É a partir desse marco legal que a favela passa a ser um problema público e, tão logo, precisava ser administrado e resolvido. O Código de Obras pode ser considerado como o documento inovador que explicita o fenômeno da favelização a partir de uma seção dedicada a esse tema e inaugura, juridicamente, as favelas cariocas. Cabe salientar que a redação dos artigos do Código é ambígua no que se refere ao controle das construções em favelas. Ao mesmo tempo em que o decreto assume não ser permitido construir novas favelas e construir novos barracos nas já existentes, ele não revela claramente o que deve ser feito com as que já existem. E ainda, exprime que a prefeitura irá substituir as favelas por núcleos de habitação do tipo humano. É a partir desse documento que as intervenções começam a ganhar corpo (GONÇALVES, 2013). 4

5 O plano de erradicação das favelas A gestão da pobreza nas favelas do Rio de Janeiro misturava proteção social e controle dos pobres, tendo como viés uma educação voltada para a moralidade e a ordem civilizada. Na concepção de Victor Tavares de Moura o problema das favelas teve origem no início do século XX, e como não tinha sido tomada nenhuma medida eficaz de combate, assumira proporções maiores. Por isso, a necessidade de uma campanha saneadora com a finalidade de acabar com as favelas existentes, não apenas devido ao seu aspecto urbano de ordem pública, mas, sobretudo, por representar um problema médico-social. De acordo com seus argumentos, a prevenção dos males sociais devia ser realizada através da ação social. Os indivíduos, desmoralizados e desorganizados, se encontram em áreas desintegradas, sendo a favela uma área que apresenta essas características, logo, deveria ser realizada nesses espaços uma ação social direta, que permitisse reajustar o indivíduo para benefício do próprio grupo. Essa ação deveria ser orientada por estudos científicos a respeito da pessoa e do seu meio físico a fim de detectar maus hábitos e vícios para então poder realizar um trabalho social sério e capaz de resultados práticos e benéficos em favor do indivíduo e da coletividade (MOURA, 1943: 270). Esse era o objetivo a ser alcançado no Rio de Janeiro, extinguir o casebre, e com ele a causa dos grandes males sociais, substituindo-o por casas higiênicas, promovendo a mutação social dos seus moradores e os reeducando, vigiando-lhes o equilíbrio biológico, cuidando do bem estar físico e moral seu, de sua família e de sua prole, valorizando-o enfim (Idem). O primeiro documento de autoria do médico data de novembro de 1941 e apresenta um Esboço de um Plano para o Estudo e Solução do Problema das Favelas do Rio de Janeiro. Em suas anotações pessoais, ele destacava que muitos indivíduos que chegavam à cidade do Rio de Janeiro não se incomodavam em viver de qualquer modo e em qualquer lugar. Eram esses indivíduos, segundo ele, que construíam os barracões nas favelas: Uns por verdadeira necessidade e outros por falta de educação, todos de qualquer modo contribuindo para o arraigamento do vício social de morar mal, de morar no 5

6 barracão, porque, não há dúvida, que muitos deles chegam a conseguir salários suficiente para uma vida mais humana 3. Portanto, a partir de seus estudos preliminares, propôs para a intervenção duas iniciativas. A primeira seria a formação de uma comissão encarregada de realizar um rigoroso censo nas favelas para conhecer o perfil dos moradores e das residências. A outra elaborar um plano de transferência desse grupo para moradias provisórias. Seria nos Parques Proletários Provisórios que o processo de reeducação e reintegração social desses moradores se efetivaria para então serem encaminhados às moradias definitivas (MEDEIROS, 2009). O programa de trabalho se baseou em duas ações: preventiva e realizadora, desenvolvidas simultaneamente. A ação preventiva se caracterizava pela repressão à proliferação das favelas, acompanhada de uma forte campanha de reeducação social entre os moradores, de modo a corrigir hábitos pessoais de uns e incentivar a todos no sentido da escolha de uma melhor moradia. Quanto ao plano de ação realizadora, visava a substituição dos casebres pelas casas de tipos provisórios em gradação tal que em época não muito remota a situação possa estar sendo resolvida ou pelo menos colocada em ponto de não mais constituir um problema grave como agora acontece 4. A construção dos Parques Proletários se alinhava à política de controle do governo Vargas e seu paternalismo social, relacionado com os valores abrangentes do Estado Novo, ou seja, reeducar, reajustar, recuperar para a sociedade o homem ignorante, malandro, indolente que dela deveria se afastar. A partir dessa análise fica bastante clara a marca civilizadora que também envolve a questão sanitária, vinculando a saúde à habitação. Ao mesmo tempo, se torna necessário o autoritarismo para a realização da realocação das pessoas de um lugar para o outro, visto que não partia de um pedido, de uma necessidade do habitante da favela, mas de uma imposição do poder público. Parque Proletário: a política habitacional a serviço do controle social 3 Arquivos Fiocruz. Coleção Victor Tavares de Moura. Código VT/MS/ , Arquivos Fiocruz. Coleção Victor Tavares de Moura. Código VT/MS/ ,

7 A construção das primeiras casas dos Parques Proletários Provisórios foi iniciada pelos Institutos de Aposentadoria e Pensão, que engajados na construção de casas populares entraram em acordo com a Prefeitura do Distrito Federal, dando início às obras. Durante a permanência de Victor Tavares de Moura à frente do programa, foram construídos três Parques Proletários Provisórios. O Parque Proletário nº 1, localizado na Rua Marquês de São Vicente, nº 147, Gávea; recebeu moradores das favelas Olaria e Capinzal (na Rua Marquês de São Vicente) e Largo da Memória, que foram totalmente demolidas. Foi inaugurado em maio de A ocupação das primeiras casas do Parque da Gávea, como ficou conhecido, ocorreu na presença de algumas figuras do poder público da época e em um ato simbólico o prefeito Henrique Dodsworth ateou fogo a um barraco na antiga favela na crença de poder erradicar definitivamente esse grave problema social (VALLA, 1986). O Parque era constituído por blocos de casas de madeira que não tinham cozinha, água encanada, nem instalações sanitárias. Os banheiros eram coletivos, distribuídos pelos blocos e não havia rede de esgoto. As casas eram, em geral, formadas por dois cômodos separados por um biombo de madeira. Esse era também o material utilizado para construir o piso. A diferença entre as moradias no Parque e na favela eram pequenas e não satisfaziam nem como provisórias (KLEIMAN, 1978). O sistema de controle tinha como ponto de partida uma seleção preliminar baseada em critérios, tais como trabalhar na zona sul da cidade e ser registrado no posto policial. Além de assinar um termo de compromisso que indicava todas as regras que deveriam ser seguidas dentro do Parque, entre elas, a de zelar pela casa, trazendo-a sempre em perfeitas condições de asseio, lavando o assoalho pelo menos uma vez por semana; comunicar qualquer problema em relação à estrutura da casa, como desprendimento de tábuas, goteiras ou outros defeitos, ajudando no concerto; não cuspir nem consentir cuspir no assoalho ou nas paredes; trazer sempre asseados os terrenos em torno e debaixo da casa, não permitindo juntar lixo nem formação de lama; não usar ferro elétrico nem luz que não seja elétrica mudando as lâmpadas queimadas por conta própria, não podendo alterar os watts das lâmpadas, bem como só cozinhar com carvão 5. 5 Arquivos Fiocruz. Coleção Victor Tavares de Moura. Código VT/MS/ ,

8 O documento composto por 18 itens contava não só com regras relacionadas a manutenção das casas, mas também com regras de convívio social, como manter relações cordiais com os de casa e com os vizinhos, não dando motivos para discussões e desavenças, evitando a quebra de cordialidade e respeito que deve existir entre pessoas educadas, seja quanto a família, seja quanto a vizinhos, bem como respeitar a lei do silêncio; não permitir a entrada ou uso em sua casa de bebida e nem se embriagar; procurar legalizar junto a administração do Parque sua vida conjugal, comparecer as comemorações e festas realizadas, não permitir residir na casa em que mora pessoas estranhas ou de sua família que não estejam recenseadas, e também, procurar por todos os meios um trabalho que garanta a subsistência decente de sua família. O não cumprimento de alguma dessas regras implicava em justa causa de despejo imediato realizado pela administração do Parque 6. Victor Tavares de Moura justificava a razão das casas dos Parques serem provisórias pela seguinte afirmativa: porque não se deve desde logo, construir casas definitivas, pois seria temerário mudar as famílias que residiam nas favelas diretamente para um ambiente de todo diferente daquele que estavam habituados, porquanto é prudente que estes indivíduos passem antes por um longo período de readaptação fiscalizada 7. A fiscalização sobre esse processo deveria ser realizada através da administração do Parque. Dentro da ideologia civilizatória, o papel desempenhado pelo administrador era de fundamental importância. Ele era a pessoa responsável pela manutenção da ordem. Ficava sob sua responsabilidade a circulação dos moradores, bem como o horário de saída e entrada. Todos os moradores deveriam ter carteiras de identificação. Todos os serviços eram controlados pela administração, orientada pelo chefe do Serviço Social. Os portões eram fechados às 22:00 horas e as crianças não poderiam permanecer fora de suas residências após esse horário. Todos os dias, às 21:00 horas, o administrador realizava o chá das nove quando ele relatava os acontecimentos do dia e fornecia algumas lições de boa conduta, através de um microfone instalado na administração, ligado aos vários auto falantes 6 Idem. 7 Idem. 8

9 que se achavam espalhados pelo Parque, para transmitir todas as ordens, informações, avisos e conselhos educativos aos seus moradores 8. A ideologia civilizatória presente na concepção da política habitacional direcionada aos pobres e levada a cabo na experiência do Parque da Gávea pode ser considerada como a precursora das outras ações que foram implementadas ao longo das décadas de 40 e 50. O controle social dos antigos habitantes das favelas, através de uma hábil articulação de mecanismos de coerção e de persuasão, visando sua reeducação e reinserção na sociedade foi a tônica também de outros programas que atuavam menos na questão habitacional e mais como uma interferência nas formas de organização coletiva e social dos pobres. Considerações finais: os condomínios populares e a atualização da ideologia civilizatória Ao observarmos as orientações presentes na estrutura organizativa do Parque da Gávea identificamos elementos que nos ajudam a compreender a forma como as favelas e seus moradores foram representados durante todo o processo de crescimento e consolidação no tecido urbano. A experiência do Parque se encerrou ainda no final da década de 40 sem que todas as favelas fossem erradicadas, como previa Victor Moura. O lugar onde fora construído o Parque da Gávea também se tornou uma favela, demolida completamente durante a década de 60 num violento processo de tentativa de extinção que efetuou a remoção de mais de cem mil favelados para conjuntos habitacionais situados em sua maioria na zona oeste da cidade. No terreno onde se localizavam as casas do Parque foi construído o estacionamento da PUC-Rio e, em breve, será uma estação da linha 4 do metro do Rio de Janeiro. Os dispositivos implementados na reeducação dos favelados no Parque da Gávea ainda podem ser observados nas práticas atuais realizadas em intervenções públicas direcionada aos moradores de favelas. As diretrizes que envolvem a construção dos condomínios populares pelos programas de habitação ou urbanização de favelas em curso no Rio de Janeiro pode ser 8 Idem. 9

10 interpretada como um exemplo da permanência desse ideário civilizatório inaugurado por Victor Moura, marcada pelo controle das populações. A representação do favelado como um indíviduo que precisa ser preparado para viver em espaços coletivos é a justificativa para a realização dos encontros de integração do programa de urbanização de favelas, PAC das Favelas. O curso como é chamado pelos exfavelados se caracteriza por tentar organizar a vida local e garantir que as regras determinadas pela Caixa Econômica Federal sejam cumpridas. Tais regras envolvem a conservação das moradias e a proibição de práticas consideradas inadequadas à vida condominial (CONCEIÇÃO, 2014). Ainda que sem me aprofundar na questão e sem a pretensão de fazer comparações ligeiras, a demonstração feita se insere na perspectiva de refletir sobre as práticas de controle dos pobres que estão presentes nas políticas direcionadas às favelas, seja na década de 40, seja na primeira década do século XXI. Ainda que sob diferentes formas e discursos, mais elaborados e melhores implementados, o Estado reproduz, de forma constante, os velhos estigmas sobre essas populações. Bibliografia ABREU, M. d. (1994). Reconstruindo uma história esquecida: origem eexpansão inicial das favelas do Rio de Janeiro. Espaço & Debates, BURGOS, M. B. (1998). Dos parques proletários ao Favela-Bairro: as políticas públicas nas favelas do Rio de Janeiro. In: M. ALVITO, & A. ZALUAR, Um século de favela. Rio de Janeiro: FGV. CARVALHO, M. B. (2003). Questão Habitacional e Controle Social: a experiência dos Parques Proletários e a ideologia higienista-civilizatória do Estado Novo. Rio de Janeiro: Monografia de conclusão de curso. CONCEIÇÃO, W. S. (2014). Nova casa, novo homem? O projeto de gestão da população pobre nos condomínios populares do PAC/PMCMV no Rio de Janeiro. mimeo. DINIZ, E. (1999). Engenharia Institucional e Políticas Públicas: dos conselhos técnicos às câmaras setoriais. In: D. C. PANDOLFI, Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV. 10

11 GOMES, Â. M., & all, e. (1982). Estado Novo: ideologia e poder. Rio de Janeiro: Zahar Editora. GONÇALVES, R. S. (2013). Favelas do Rio de Janeiro: história e direito. Rio de Janeiro: PUC- Rio; Pallas. KLEIMAN, M. (1978). Acabar com as favelas Parques Proletários Provisórios: uma intervenção na prática. Chão Revista de Arquitetura. LEEDS, A., & LEEDS, E. (1978). A Sociologia do Brasil Urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores. MEDEIROS, L. A. (2009). Habitação social no Rio de Janeiro: Victor Tavares de Moura e a contribuição da medicina social. In: S. S. CARNEIRO; M. J. G. SANT'ANNA, Cidade: olhares e trajetórias. Rio de Janeiro: Garamond. MOURA, V. T. (1943). Favelas do Distrito Federal. In: Aspectos do Distrito Federal. Rio de Janeiro: Academia Carioca de Letras, Gráfica Sauer. PARISSE, L. (1969). Favelas do Rio de Janeiro evolução sentido. Rio de Janeiro: Centro Nacional de Pesquisas Habitacionais (caderno do CENPHA, 5). VALLA, V. V. (1986). Educação e favela; políticas para as favelas do Rio de Janeiro Petropólis: Vozes/Abrasco. VALLADARES, L. (2005). A invenção da favela:do mito de origem a favela.com. Rio de Janeiro: FGV. 11

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Habitação Social e Cidadania: a experiência do programa Morar Feliz em Campos/RJ

Habitação Social e Cidadania: a experiência do programa Morar Feliz em Campos/RJ Cidadania na Sociedade do Conhecimento Habitação Social e Cidadania: a experiência do programa Morar Feliz em Campos/RJ Ana Paula Serpa Nogueira de Arruda Bolsista da CAPES Processo 10394125, Brasil. Doutoramento

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009.

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009. LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009. DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAÚDE, CRIAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL, DA DIVISÃO DE MEIO-AMBIENTE E

Leia mais

APRESENTAÇÃO: A EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PRÁTICAS SAUDÁVEIS

APRESENTAÇÃO: A EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PRÁTICAS SAUDÁVEIS APRESENTAÇÃO: A EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PRÁTICAS SAUDÁVEIS Professora FACE : Stella Maris Dias Nassif Costa Pinto Membro da CIPA Colaboradores: Lorena Tainan R. Moreno Aluna de Administração FACE Luiz Eduardo

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA BATISTA 1, Mikael Henrique de Jesus; SILVA², Lorrayne Emanuela Duarte da; MOREIRA 3,Samantha Ferreira da; DONATO 4, kelvia Silva

Leia mais

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES SECRETRIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família Gestão Municipal do Cadastro Único e Programa Bolsa Família Gestora Olegna Andrea da Silva Entrevistadora e Operadora de Cadastro Ana Paula Gonçalves de Oliveira A porta de entrada para receber os bene?cios

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente

Leia mais

Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social

Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Proposta para Implementação de Serviço de Responsabilização e Educação de Agressores Grupo Paz em Casa

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável?

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? ARTIGO Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? Marcelo Garcia. Este ano, a Lei Orgânica da Assistência Social faz 17 anos. Já não é tão menina como a professora Aldaíza Sposatti da PUC

Leia mais

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Serviço Social 2011-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Serviço Social 2011-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais. Especial Online ISSN 1982-1816 www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.html DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Serviço Social 2011-2 A INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO PROGRAMA PROJOVEM URBANO Alunos: VARGAS,

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021 EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021 1. Função no Projeto Consultoria especializada para propor e subsidiar junto ao GT Temático - Juventude e Meio Ambiente, - Grupo de Trabalho

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM www.santanadavargem.cam.mg.gov.br

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM www.santanadavargem.cam.mg.gov.br LEI Nº 1342 /2014 Dispõe sobre a criação e regulamentação do Programa Social de Garantia aos Direitos Fundamentais de Moradia, Alimentação e Saúde no Município de Santana da Vargem, a organização e o funcionamento

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

Portaria Catarina Modelos e Procedimentos. Sugestão Comissão de Obras Criação de Sala de Estar/Recepção Modelo

Portaria Catarina Modelos e Procedimentos. Sugestão Comissão de Obras Criação de Sala de Estar/Recepção Modelo Portaria Catarina Modelos e Procedimentos Sugestão Comissão de Obras Criação de Sala de Estar/Recepção Modelo 1 Alterações Físicas Para implementação desta alternativa a quantidade de alterações físicas

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis Fabiana Cristina da Luz luz.fabiana@yahoo.com.br Universidade Cruzeiro do Sul Palavras-chave: Urbanização

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ESCOLHA DO TEMA - Seja cauteloso na escolha do tema a ser investigado. Opte por um tema inserido no conteúdo programático da disciplina pela qual teve a maior aptidão

Leia mais

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL Abrigo Casa lar Casa de passagem Beatriz Guimarães Bernardeth Gondim Cláudia Souza A PNAS Situando o acolhimento institucional e familiar Proteção Básica Proteção Especial

Leia mais

PROJETO AÇÃO SOLIDÁRIA 2015

PROJETO AÇÃO SOLIDÁRIA 2015 PROJETO AÇÃO SOLIDÁRIA 2015 AÇÃO SOLIDÁRIA CA DIRIGENTES 2015 1. Introdução O projeto Ação Solidária CA Dirigentes 2015, visa atuar junto à comunidade de Bateias, Campo Largo/PR, oferecendo uma atividade

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP A Secretaria Municipal da Habitação de Limeira realizou entre os dias 29/04 e 10/05/2014 uma série de encontros com

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

(Prof. José de Anchieta de Oliveira Bentes) 3.

(Prof. José de Anchieta de Oliveira Bentes) 3. TRADUÇÃO E INTÉRPRETAÇÃO DE LIBRAS EM PROCESSOS SELETIVOS: O CASO DA UEPA. 1 ANDRÉ LUIZ SILVA DANTAS 2 Resumo: A proposta deste artigo é, de maneira inicial e exploratória, discutir como a tradução/interpretação

Leia mais

Em resumo, trata-se de seis (6) modalidades de serviços de 24 horas:

Em resumo, trata-se de seis (6) modalidades de serviços de 24 horas: MORADIA ASSISTIDA OBJETIVO GERAL: Garantir o acolhimento institucional de pessoas em situação de rua abordadas pelo projeto Centro Legal, servindo de referência como moradia para os em tratamento de saúde

Leia mais

A Base para a Qualidade Total

A Base para a Qualidade Total A Base para a Qualidade Total 1 HISTÓRIA Foi concebido por Kaoru Ishikawa em 1950, no Japão pós-guerra; Surgiu com a necessidade de por ordem na grande confusão a que ficou reduzido o país após a derrota

Leia mais

AULA 3. Aspectos Técnicos da Regularização Fundiária.

AULA 3. Aspectos Técnicos da Regularização Fundiária. Regularização Fundiária de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas Disciplina: Regularização Fundiária e Plano Diretor Unidade 03 Professor(a): Laura Bueno e Pedro Monteiro AULA 3. Aspectos Técnicos da

Leia mais

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 416, DE 2008

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 416, DE 2008 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 416, DE 2008 NOTA DESCRITIVA FEVEREIRO/2008 Nota Descritiva 2 2008 Câmara dos Deputados. Todos os direitos reservados. Este trabalho poderá ser reproduzido ou transmitido na íntegra,

Leia mais

Comemoração da 1ª semana de Meio Ambiente do Município de Chuvisca/RS

Comemoração da 1ª semana de Meio Ambiente do Município de Chuvisca/RS Comemoração da 1ª semana de Meio Ambiente do Município de Chuvisca/RS Sustentabilidade: Reflexões sobre a temática ambiental P R E F E I T O M U N I C I P A L E R V I N O W A C H H O L S V I C E - P R

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola Caroline Pilar 1 Simone Medianeira Franzin 2 Resumo: A escolha profissional dos alunos no final do Ensino Médio tem sido pensada

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica A Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa Câmpus Restinga Junho, 2013 Desenvolvimento Institucional APRESENTAÇÃO O presente relatório deve ser considerado como um Anexo ao Diagnóstico das Prioridades

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

ORÇAMENTO FAMILIAR E CONSUMO EM MORADIAS POPULARES DO GRANDE RECIFE

ORÇAMENTO FAMILIAR E CONSUMO EM MORADIAS POPULARES DO GRANDE RECIFE ORÇAMENTO FAMILIAR E CONSUMO EM MORADIAS POPULARES DO GRANDE RECIFE Marília do Nascimento Silva (UFRPE) mariliadonascimentosilva@hotmail.com INTRODUÇÃO Consumir, seja para fins de satisfação de necessidades

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

REGIMENTO DA GERÊNCIA DE PROJETOS E RESPONSABILIDADE SOCIAL

REGIMENTO DA GERÊNCIA DE PROJETOS E RESPONSABILIDADE SOCIAL APROVADO Alterações aprovadas na 21ª reunião do Conselho Superior realizada em 30/12/2009. REGIMENTO DA GERÊNCIA DE PROJETOS E RESPONSABILIDADE SOCIAL Art. 1º - O presente Regimento institucionaliza e

Leia mais

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA Pedro Henrique Santos da Silva - Bianca dos Santos Cristovão - Luciana Maria da Silva* - RESUMO O Programa Institucional

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DA CONVIVÊNCIA MULTICULTURAL DA CIDADE DE TOYOHASHI ASPECTOS GERAIS

PLANO DE PROMOÇÃO DA CONVIVÊNCIA MULTICULTURAL DA CIDADE DE TOYOHASHI ASPECTOS GERAIS PLANO DE PROMOÇÃO DA CONVIVÊNCIA MULTICULTURAL DA CIDADE DE TOYOHASHI ASPECTOS GERAIS PREFEITURA DE TOYOHASHI Obs.: Os termos residentes estrangeiros e moradores estrangeiros utilizados nesse Plano de

Leia mais

GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA. Temática: Marketing

GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA. Temática: Marketing GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA Temática: Marketing Resumo: Identificada a sobrecarga de atividades na diretoria

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE D I R E T O R I A D E S A Ú D E 05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e nesse ano o foco está voltado para as Mudanças Climáticas com o tema

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

TEXTO 2. Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria

TEXTO 2. Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria TEXTO 2 Inclusão Produtiva, SUAS e Programa Brasil Sem Miséria Um dos eixos de atuação no Plano Brasil sem Miséria diz respeito à Inclusão Produtiva nos meios urbano e rural. A primeira está associada

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER?

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? NATAL/RN 2005 DEODORO AMILCAR CAVALCANTE DE ARAÚJO O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Educação

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE PESQUISA E ANÁLISE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS, PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E TRABALHO

Leia mais