A RELAÇÃO DE CUSTO/VOLUME/LUCRO: UM ESTUDO EM UMA INDÚSTRIA METALÚRGICA DO MUNICÍPIO DE SINOP - MT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A RELAÇÃO DE CUSTO/VOLUME/LUCRO: UM ESTUDO EM UMA INDÚSTRIA METALÚRGICA DO MUNICÍPIO DE SINOP - MT"

Transcrição

1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de A RELAÇÃO DE CUSTO/VOLUME/LUCRO: UM ESTUDO EM UMA INDÚSTRIA METALÚRGICA DO MUNICÍPIO DE SINOP - MT HEDER BASSAN (UNEMAT) hederbassan@bol.com.br Jefferson Treuherz (UNEMAT) jeffersonthz@yahoo.com.br Este estudo trata de uma pesquisa descritiva qualitativa, com o objetivo de investigar e demonstrar que a contabilidade gerencial fortalece a administração das empresas por meio da Relação de custo/volume/lucro. Os dados fornecidos pela emppresa representam os números do primeiro trimestre do ano de 2009, e a análise das informações do período foi feita após rigorosa verificação dos dados coletados. Constatamos entre outros aspectos que, apesar de não possuir departamentos definidos na empresa, bem como um sistema de controle de custos informatizado, a empresa se apresenta com um lucro considerável dando condições de honrar seus compromissos financeiros em dia, resultado este que não é identificado com antecedência, pois, a empresa não possui mecanismos para este tipo de análise. Deste modo, os gestores ainda não utilizam esta ferramenta, tomando decisões baseadas apenas no conhecimento adquirido ao longo dos tempos a frente dos negócios como empreendedores. Dessa forma, o estudo realizado demonstra que a análise de custo volume lucro é um instrumento de vital importância para decisões gerenciais e elaboração de um plano operacional que possa auxiliar os administradores no controle dos negócios. Palavras-chaves: Contabilidade gerencial; Análise de custo volume lucro.

2 1 Introdução O presente trabalho tem como objetivo demonstrar que a contabilidade enquanto ciência social, devidamente aparada por seus princípios e seu objeto de estudo, possui ferramentas gerenciais importantes para maximização do desempenho, tanto no aspecto econômico e financeiro, quando no aspecto social das entidades. Uma dessas ferramentas é a análise de custo volume lucro, um instrumento da área de custos que podem ser utilizados nas decisões gerenciais da empresa. Neste contexto, Crepaldi (2004) fundamenta que a análise de custo volume lucro é um instrumento gerencial utilizado para projetar o lucro que seria obtido em diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro, modificações no preço de venda, nos custos (fixos ou variáveis), no nível de atividade desenvolvida e no lucro alcançado ou desejado. Deste modo, a contabilidade gerencial, é uma contabilidade voltada para fins internos da empresa, suprindo os executivos com um número maior de informações de grande importância para decisões gerenciais e elaboração de um plano operacional que possa auxiliar os administradores no controle dos negócios. Assim, a análise de custo volume lucro se apresenta como uma importante ferramenta gerencial que tem por objetivo fornecer informações pertinentes aos gestores para que possam auxiliar nas decisões internas a serem tomadas, pois são fatores imprescindíveis para gestão no mundo dos negócios de forte concorrência, e de necessidade elementar para as empresas se firmarem cada vez mais no mercado. 1.1 Problema O fortalecimento das empresas num mercado em constantes transformações da economia se faz necessário um controle rigoroso das ações desenvolvidas pela entidade com o propósito de subsidiar seus gestores nos empreendimentos. A contabilidade gerencial possui mecanismos para controle e administração dos recursos disponíveis nas entidades, que é ponto fundamental para que a empresa conheça sua capacidade produtiva, bem como os custos incorridos no processo de produção e outros fatores que influenciam o resultado operacional. Assim, a empresa em estudo não é diferente, pois carece de mecanismos gerenciais que a contabilidade pode oferecer. Desta forma, a contabilidade gerencial por meio da relação de custo volume lucro contribui na gestão da empresa Metal Metalúrgica? 1.2 Objetivos O trabalho tem como objetivo principal demonstrar como a contabilidade gerencial fortalece a administração da empresa Metal Metalúrgica por meio da análise de custo/volume/lucro. Para atingir o objetivo principal é necessário alcançar objetivos secundários, como: a) Analisar a estrutura para o controle de custos que as empresa possui. b) Evidenciar os custos fixos e variáveis do período a ser analisado. c) Demonstrar o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro. d) Demonstrar o grau de alavancagem operacional. e) Confrontar receitas, custos e despesas do período de modo a apurar o resultado. 2

3 1.3 Justificativa A contabilidade gerencial é utilizada freqüentemente dentro das entidades, como instrumento grande auxílio à administração, nos diversos setores em que as empresas atuam. A análise de custo volume lucro é um dos instrumentos gerenciais que se baseiam nos custos que as empresas possuem e são utilizados para planejamento e tomada de decisões por meio das inter-relações existentes entre as vendas, os custos (fixos ou variáveis), o nível de atividade desenvolvido e o lucro alcançado ou desejado. No entanto, Crepaldi (2004) esclarece que o ponto fundamental da contabilidade gerencial é o uso da informação contábil como ferramenta para a administração, no processo de produzir informação operacional financeira utilizada pela administração para planejamento, avaliação, controle e assegurar o uso apropriado dos recursos dentro das empresas, tendo em vista a orientação nas decisões operacionais e de investimentos. Deste modo as empresas, com um controle rigoroso dos custos conhecem cada vez mais a si mesmas, e assim, podem saber quais são sua capacidade de vendas e produção, os custos relativos a um aumento no volume produzido e sua produção mínima necessária para cobrir seus custos, são fatores determinantes para que as empresas se fortaleçam diante de um mercado cada vez mais competitivo, gerando riquezas na economia em que estão inseridas. 1.4 Metodologia O objetivo principal desta pesquisa é demonstrar que a contabilidade gerencial por meio da análise de custo/volume/lucro fortalece a gestão em uma indústria metalúrgica. Dessa forma, a fundamentação teórica para este estudo terá como base bibliografias de diversos autores renomados da área de contabilidade gerencial e contabilidade de custos, e com o objetivo de complementar o trabalho será realizado um estudo de caso em uma indústria metalúrgica com a aplicação da análise de custo volume lucro. O presente trabalho se iniciará com a revisão da literatura sobre os conceitos que a contabilidade gerencial abrange, enfatizando a aplicação da contabilidade de custos, bem como a classificação destes no processo de produção por ordem em uma indústria metalúrgica no município de Sinop MT, através da análise de custo volume lucro dando suporte para a gestão da empresa. Para elaboração deste estudo, será realizada pesquisa descritiva qualitativa na análise dos dados coletados na empresa. 2 Contabilidade Gerencial Segundo Iudícibus (1998), a Contabilidade Gerencial pode ser definida, com um enfoque superficial, conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira de balanços. Assim, esses dados contábeis colocados numa perspectiva diferente, transformado-os em informações, num grau de detalhe analítico com uma classificação e apresentação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo de tomada de decisão. De acordo Padoveze (2004), Vemos que numa entidade, não existe Contabilidade Gerencial, como existe Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos e Administração Financeira. A contabilidade gerencial, nas entidades, dependendo do porte da companhia, há departamentos distintos que são responsáveis pela aplicação de cada uma dessas disciplinas. 3

4 O ponto fundamental da Contabilidade Gerencial é o uso da informação contábil como um instrumento para a administração. A contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os administradores, isto é, aqueles que estão dentro das empresas e que são responsáveis por suas operações. Assim a contabilidade gerencial pode se contrastar com a contabilidade financeira, relacionada ao fornecimento de informações para os acionistas, credores e outros usuários externos a empresa. 3 Contabilidade de Custos A contabilidade de custos, na concepção de Martins (2006, p. 23) nasceu da contabilidade financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria. A contabilidade de custo começou a ter importância ainda na Revolução Industrial, que mais tarde teria um campo específico para aplicação dos custos na chamada Contabilidade Industrial, pois a contabilidade aí passaria não só ter seu foco na avaliação de estoques e sim nas técnicas de custeio. De acordo com Viceconti (2003, p. 07) a contabilidade de custos, nos seus primórdios, teve como principal função a avaliação de estoques em empresas industriais, que é um procedimento muito mais complexo do que nas comerciais. A necessidade de avaliar estoques nas indústrias através de cálculos dos custos dos bens fabricados e dos serviços prestados pela empresa. A contabilidade de custos está diretamente ligada contabilidade financeira e tem como características principais fornecer informações para controle e decisão da alta gerência. Segundo Martins (2006) as empresas para a apuração final do resultado de cada período, bem como para o levantamento do balanço, bastava o levantamento dos estoques em quantidades, já que sua medida em valores monetários era mais fácil. O contador verificava o valor pago item por item estocado, dessa maneira transformava o estoque físico em quantidades para valores em moeda e assim ter a valoração das mercadorias no encerramento do período apurado. A função do contador com o surgimento das indústrias teve um papel mais complexo, para levantamento de balanço e apuração de resultado. O contador agora não tinha a sua disposição tanta facilidade para atribuir valor aos estoques, seu valor de compras na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados em sua linha de produção. De acordo com Martins (2006) para vermos a solução desse problema, o contador tentando adaptar à empresa industrial os mesmos critérios utilizados nas empresas comerciais. Assim na data do balanço final, permaneciam como estoques no ativo apenas os valores sacrificados pela compra dos bens, nenhum outro valor relativo a juros e outros encargos financeiros, a honorários dos sócios, salários dos administradores, eram ativados, todos esses gastos eram automaticamente reconhecidos como despesas do período independentemente da venda ou não das mercadorias produzidas, que ainda poderiam estar no estoque da empresa. O crescimento das empresas e o conseqüente distanciamento entre administrador e ativos e pessoas administradas, a contabilidade de custos passou recentemente a ser vista como uma eficiente ferramenta no desempenho do controle gerencial (MARTINS, 2006). Esta contabilidade possui como objetivo coletar, classificar e registrar os diversos dados internos e externos das atividades da entidade, produzindo assim informações que ajudarão as 4

5 suas funções de planejamento, controle e tomada de decisão das diversas operações realizadas, possuindo um maior nível gerencial. 3.1 Terminologia em custos industriais Na contabilidade de custos é absolutamente necessário dar aos objetos, conceitos e idéias de mesmo nome, sob pena de redução do nível de entendimento. Dessa forma para este trabalho será utilizado as seguintes nomenclaturas: Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (dinheiro). Investimentos: são os gastos efetuados em ativo ou despesas e custos que serão imobilizados e diferidos. São gastos ativados em função de sua vida útil ou benefícios futuros. Custo: o custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços). Despesa: é um bem ou serviço consumido direto ou indiretamente para a obtenção de receitas. Quanto a classificação dos custos será utilizado as seguintes nomenclaturas: Custos diretos: Os custos diretos com relação aos produtos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizadas e até quantidade de força consumida). Custos indiretos: Os custos indiretos com relação aos produtos realmente não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como aluguel, a supervisão, as chefias) Custos e despesas fixas: Martins (2006) classifica os custos fixos como sendo aqueles que num determinado período têm seu montante fixado não em função da oscilação na atividade. São aqueles que independem do volume da atividade de produção. Eles são fixos no total mas variáveis nas unidades. Como exemplo podemos citar: aluguel da fábrica, depreciação, salário, etc. Custos e despesas variáveis: Conforme Crepaldi (2004) os custos variáveis são aqueles que variam diretamente com a produção do período. Por exemplo, o valor total de materiais diretos consumidos no período depende diretamente do volume de produção, ou seja, quanto maior a quantidade fabricada, maior será a quantidade consumida. 3.2 Custeio variável e custeio por absorção Os dois métodos de apuração dos custos dos produtos, custeamento direto/variável e custeamento por absorção, são os considerados clássicos na teoria da contabilidade de custos. Eles foram desenvolvidos baseados nos conceitos de custos com comportamentos diferentes em relação a quantidade produzida, levando se em conta os custos fixos e variáveis. De acordo com Padoveze (2004) no início crescente da revolução industrial, os custos fixos não eram relevantes e praticamente não havia a necessidade de critérios de distribuição e alocação de tais gastos aos diversos produtos da empresa. Com o tempo e o avanço da industrialização, criando atividades mais complexas e diferentes, os gastos fixos e indiretos passaram a ter mais relevância dentro da empresa, possibilitando assim o nascimento da apropriação de tais gastos aos demais custos diretos. 5

6 No entanto, Padoveze (2004) afirma que historicamente, o custeio por absorção veio a ser utilizado mais em razão dos critérios de avaliação de inventários do que das necessidades industriais gerenciais da empresa. E o custeio por absorção está de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, pois considera todos os gastos industriais como relacionados com os produtos, enquanto que o custeio variável não integra o valor dos custos fixos e indiretos aos produtos. 3.3 Análise do Custo/Volume/Lucro A análise de custo volume lucro é um dos instrumentos da área de custos que podem ser utilizados nas decisões gerenciais. Tal expressão abrange os conceitos de margem de contribuição, ponto de equilíbrio e margem de segurança, cujo conhecimento é de fundamental importância para os gestores de custos em virtude do número de benefícios informativos que proporcionam. A utilização da análise de custo/volume/lucro na tomada de decisões gerenciais ajuda os administradores a entenderem o inter-relacionamento dos custos, volume e lucro no planejamento e decisões a serem tomadas com base nas informações apresentados pelo departamento de contabilidade da empresa. De acordo com Maher (2001) os executivos precisam entender a relação entre preços de vendas, receitas, volume e custos. Eles também precisam entender quais custos variam com alterações no volume e quais custos não variam. Sem este tipo de análise, os administradores não podem estimar os efeitos de alterações no preço, no volume ou nos custos, sobre o lucro operacional da empresa. Crepaldi (2004) fundamenta que as análises de custo/volume/lucro são modelos que visam demonstrar, de forma gráfica ou matemática, as inter-relações existentes entre as vendas, os custos (fixos ou variáveis), o nível de atividade desenvolvido e o lucro alcançado ou desejado. Seu estudo proporciona respostas a questões relacionadas ao que acontecerá com o lucro da empresa se ocorrer aumento ou diminuição do custo (variável ou fixo), diminuição ou aumento do volume de vendas, redução ou majoração dos preços de venda. Uma empresa que mantém um rigoroso controle dos seus custos fixos e variáveis tem um enorme leque de possibilidades de análise dos gastos da empresa, em relação aos volumes produzidos ou vendidos, e determinar pontos importantes para embasar futuras decisões de aumento ou diminuição dos volumes de produção, cortar ou manter os produtos já existentes, incorporar novos produtos, etc. (PADOVEZE, 2004). Os administradores das empresas necessitam conhecer com antecedência que efeitos teria uma modificação no preço de venda, no volume de produção, uma alteração salarial ou uma modificação nas máquinas da fábrica. Para que essas informações estejam disponíveis com a rapidez que as decisões empresariais exigem, cabe ao analista de custos dispor dos dados indispensáveis à análise de custo/volume/lucro. De acordo com Padoveze (2004, p. 368) a análise de custo volume lucro conduz a importantes conceitos: margem de contribuição, ponto de equilíbrio, margem de segurança e alavancagem operacional. Dessa forma a seguir será apresentados estes conceitos Margem de contribuição É a diferença entre o preço de venda e os custos variáveis que devem ser suficientes para cobrir os custos fixos. 6

7 Segundo Horngren, Sundem e Stratton (2004) a margem de contribuição pode ser expressa como um montante total absoluto, um montante unitário absoluto, um índice e uma porcentagem. O índice custo variável ou porcentagem de custo variável é definido como todos os custos variáveis divididos pelas vendas. Assim, o índice de margem de contribuição de vinte por cento significa que o índice de custo variável é de oitenta por cento. Neste sentido, para encontrarmos o índice da margem de contribuição sobre receitas de vendas usamos a seguinte fórmula: Margem de contribuição Receita de vendas Custos variáveis Fonte: Maher (2001) Figura 1 Margem de contribuição Assim, a margem de contribuição pode ser entendida como sendo o valor resultante da venda de um produto, depois de deduzidos os custos e despesas variáveis associados a esse produto Ponto de equilíbrio É o nível de operações no qual as receitas e os custos de uma empresa se igualam. E a partir deste ponto com o aumento no volume de produção ou vendas a empresa passa a ter lucros. Padoveze (2004, p. 368) destaca que o ponto de equilíbrio evidencia, em termos quantitativos, qual é o volume que a empresa precisa produzir ou vender, para que consiga pagar todos os custos e despesas fixas, além dos custos e despesas variáveis que ela tem necessariamente para produzir ou vender seu produto. É de fundamental importância, quando uma empresa aumenta ou diminui seu volume de produção conhecer seu ponto de equilíbrio para estabelecer o planejamento da sua atividade. De acordo com Maher (2001) para calcular o ponto de equilíbrio em valor das vendas, utilizamos o índice da margem de contribuição, em vez da margem de contribuição unitária. Deste modo, para encontrarmos o ponto de equilíbrio em valor das vendas temos a seguinte fórmula: Ponto de equilíbrio, em valor das vendas Fonte: Maher (2001) Margem de segurança Figura 2 Ponto de Equilíbrio Custos fixos Indice da m arg em de contribuição A margem de segurança é vista como excedente das vendas reais ou projetadas, sobre o volume correspondente ao ponto de equilíbrio. A margem de segurança é um indicador de risco que aponta a quantidade a que as vendas podem cair antes de se ter prejuízo (CREPALDI, 2004, p. 167). Para Warren, Reeve e Fess (2001, p. 109) margem de segurança é a diferença de vendas atuais e as vendas no ponto de equilíbrio. Indica um decréscimo nas vendas que pode ocorrer antes de atingir um prejuízo operacional. A margem de segurança pode ser expressa em valor através da seguinte fórmula: 7

8 M argem de segurança Receitas devendas Ponto de equilíbrio Fonte: Maher (2001) Figura 3 Margem de segurança Neste sentido Maher (2001, p. 443) afirma que na prática a margem de segurança, também pode ser expressa em valor das vendas ou em percentual do valor das vendas Alavancagem operacional Conforme Padoveze (2004) o termo alavancagem vem da possibilidade de levantar lucros líquidos em proporções maiores do que normalmente esperado, através da alteração correta da proporção dos custos fixos na estrutura de custos da empresa. A estrutura de custos das empresas são diferentes e, empresas que utilizam sistemas de produção computadorizados têm grandes investimentos em ativos imobilizados, sendo assim, sua estrutura de custos apresenta alta participação de custos fixos, já em empresas como construtoras, que possuem em sua estrutura de custos maior proporção de custos variáveis devido a folha de pagamento de seus funcionários (mão-de-obra). Assim, todas as empresas tem em suas estruturas de custos efeito significativo sobre a sensibilidade de seu lucro a alterações no volume de produção. O grau de alavancagem operacional existente numa empresa a um dado nível de vendas pode ser medido pela seguinte fórmula: M argem de Contribuição Lucro ( líquido) Operacional Fonte: Padoveze (2004) Grau de alavancagem operacional Figura 4 Grau de alavancagem operacional No entanto, o grau de alavancagem operacional por ser uma medida que traduz como, a um dado nível de vendas, uma mudança no percentual no volume de vendas afetará os lucros. 4 Estudo de caso em uma indústria metalúrgica O estudo foi realizado de acordo com a produção do primeiro trimestre de 2009 da empresa objeto de estudo. 4.1 Receitas, custos e despesas fixas e variáveis de produção As receitas do período foram apuradas com base nos documentos fornecidos pela empresa, deste modo, podemos verificar que no primeiro trimestre a empresa teve sensível crescimento em relação as suas receitas. Os custos variáveis foram classificados em diretos e indiretos para uma melhor interpretação do que ocorre no processo produtivo da indústria adequando assim a sua realidade. Receitas Custos fixos e variáveis em R$ Mês Janeiro Fevereiro Março Total Receitas $31.510,00 $35.301,00 $34.500,00 $ ,00 Total custo variável $22.532,50 $25.227,05 $24.572,00 $72.331,55 Custo variável (Material direto) $19.701,00 $22.082,00 $21.581,00 $63.364,00 Custo variável (Material indireto) $ 2.831,50 $3.145,05 $2.991,00 $8.967,55 8

9 Custos fixos $6.727,00 $6.727,00 $6.727,00 $20.181,00 Tabela 1 Receitas, custos e despesas fixas e variáveis de produção da Metal Metalúrgica no primeiro trimestre de 2009 O valor dos custos variáveis diretos é representado na sua totalidade pela matéria-prima consumida na produção das encomendas. A matéria-prima utilizada no processo produtivo é diversificada pelo fato da indústria produzir as mais diversas encomendas, isto é, todos os tamanhos e tem em comum apenas o material usado na confecção das grades, portas e portões entre outros produtos encomendados, sendo assim, essa matéria-prima apresenta diversas formas como tubos, chapas, e sua composição são principalmente o ferro, aço e seus derivados. 4.2 Análise do Custo Volume Lucro A análise de custo/volume/lucro ajuda a definir a relação entre os custos utilizados no processo de elaboração de orçamentos, e no caso da indústria entender a relação entre os preços de vendas, receitas, volume e custos. Com a análise de custo volume lucro, as empresas entendem quais custos variam com alterações no volume fabricado e quais custos não variam Índice da margem de contribuição O índice da margem de contribuição é a margem de contribuição como percentual da receita de vendas. Para a Metal Metalúrgica, o índice da margem de contribuição para o primeiro trimestre de 2009 é: Índice da margem de contribuição Mês Janeiro Fevereiro Março Margem de contrib $8.977,50 $10.173,95 $9.928,00 0,285 0, 285 0, 288 Receita de vendas $31.510,00 $35.301,00 $34.500,00 Tabela 2 Índice da margem de contribuição do primeiro trimestre de 2009, com base nos dados da pesquisa da tabela 1 O índice de margem de contribuição é o mesmo, independente de ser calculado com valores unitários ou valores totais. Esse índice é utilizado para o cálculo do volume desejado em valor das vendas e o ponto de equilíbrio Volume desejado em valor de vendas Para o cálculo do volume desejado, correspondente a determinada margem de lucro, utilizamos um percentual e não valor. Suponha que o lucro desejado seja expresso como uma margem de lucro sobre vendas (10%) em vez de ser expresso como um valor monetário. Utilizamos o mesmo conceito, mas expressamos o lucro operacional desejado como um percentual das vendas. Mês Jan Volume desejado, valor Volume desejado em valor das vendas $6.727,00 (10% vendas $) das vendas $36.362,16 0,285 9

10 Fev Mar Volume desejado, valor Volume desejado, valor $6.727,00 (10% vendas $) das vendas $36.362,16 0,285 $6.727,00 (10% vendas $) das vendas $35.781,91 0,288 Tabela 3 Volume desejado em valor de vendas A margem de contribuição total é igual ao índice da margem de contribuição vezes a receita total. Quando a receita total for igual a $36.362,16, a margem de contribuição total é igual a 0,285 para os meses de janeiro e fevereiro ($36.362,16 x 0,285 = $10.362,22). Como os custos fixos são $6.727,00, o lucro operacional é igual a $3.636,22 para os meses de janeiro e fevereiro, e de $3.578,19 para o mês de março (= $10.363,22 da margem de contribuição - $6.727,00 de custos fixos). O lucro de $3.636,22 e $3.578,19, nos meses de janeiro, fevereiro e março respectivamente, por sua vez, é igual a 10% das vendas de cada mês, conforme desejado Ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro É o volume de vendas para o qual o lucro é igual a zero, utilizamos o índice da margem de contribuição em vez da contribuição unitária. Assim, para encontrar o ponto de equilíbrio, utilizamos a fórmula do volume desejado em valor das vendas. Para a Metal Metalúrgica, o ponto de equilíbrio contábil, em valor das vendas no primeiro trimestre de 2009 é: Mês Ponto de Equilíbrio Contábil Ponto de Equilíbrio Econômico Ponto de EquilíbrioFinanceiro Janeiro , , ,63 Fevereiro , , ,63 Março , , ,42 Tabela 4 Ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro em valor das vendas O ponto de equilíbrio contábil em valor é considerado o nível de vendas que a empresa tem que atingir para cobrir seus custos fixos e variáveis sem que incorra em prejuízo sem levar em conta aspectos financeiros e operacionais, retorno sobre o capital investido. O ponto de equilíbrio econômico em valor das vendas é atingido quando a empresa considera entre outros fatores o retorno sobre o próprio capital. Dessa forma, se a empresa venha obtendo lucros em períodos sucessivos ela deve considerar esse retorno sobre o capital ali investido para permanecer em atividade. Assim, os custos fixos quando somados ao lucro do período e divido pelo índice da margem de contribuição obtemos o ponto de equilíbrio econômico. Para obtermos ponto de equilíbrio financeiro em valor das vendas deduzimos dos custos fixos os valores correspondentes a depreciação das máquinas, sabemos que essa importância relativa a depreciação não ira representar desembolso de caixa no período. Dessa forma, os desembolsos fixos serão de $6.627,00/mês, portanto o ponto de equilíbrio financeiro em valor será obtido quando conseguimos obter uma receita total na importância de $23.252,63, conforme tabela 11 acima. 10

11 Podemos afirmar que se a empresa estiver vendendo nesse nível, estará conseguindo equilibrar-se financeiramente, mas estará com prejuízo contábil de $350,00 quando comparamos o ponto de equilíbrio financeiro (tabela 11) com o contábil (tabela 09), já que a empresa não estará conseguindo recuperar-se da parcela consumida em seu ativo relativo a depreciação das máquinas utilizadas no processo produtivo da indústria. E economicamente, estará além desse montante perdendo o retorno sobre o capital investido Margem de segurança A margem de segurança representa o excedente das vendas, projetadas ou reais, sobre o ponto de equilíbrio. Ela informa à administração a margem entre as vendas correntes e o preço no ponto de equilíbrio. Em certo sentido, a margem de segurança indica à empresa o risco de ela perder dinheiro, isto é, o volume pelo qual as vendas podem cair, até que a companhia comece a incorrer em prejuízos. Mês Margem de segurança ($) Jan Receitas de vendas Ponto de equilíbrio $31.510,00 $23.603,50 $7.906, 50 Fev Receitas de vendas Ponto de equilíbrio $35.301,00 $23.603,50 $11.697, 49 Mar Receitas de vendas Ponto de equilíbrio $34.500,00 $23.357,64 $11.142, 36 Tabela 5 Margem de segurança em valor ($) no primeiro trimestre de 2009 No primeiro trimestre de 2009 a Metal Metalúrgica teve boa margem de segurança. Isso mostra que com a utilização do ponto de equilíbrio contábil, embora não utilize para seu cálculo valores de aspectos financeiros e operacionais (financiamentos e retorno sobre capital) e a depreciação está ali incluída em seus custos fixos Grau de alavancagem operacional O grau de alavancagem operacional por ser uma medida que traduz como, a um dado nível de vendas, uma mudança no percentual no volume de vendas afetará os lucros. O grau de alavancagem obtido nada mais é que o quociente da divisão da margem de contribuição pelo lucro operacional do período. Deste modo, mês-a-mês ele teve pequena variação, mesmo assim, a empresa possui pequena parcela de custos fixos em relação aos seus custos variáveis. Notamos que a empresa trabalha com uma margem de contribuição baixa, isso está representado pelo valor baixo de seus custos fixos em relação aos custos variáveis e assim a empresa terá maior facilidade de enfrentar tempos difíceis. Assim, no exemplo em que tivemos um aumento de 10% nas vendas em cada mês do período analisado, seria a seguinte aplicação da fórmula: Percentual de aumento das vendas Grau de alavancagem operacional Percentual de aumento lucro líquido Período A B A x B 11

12 Janeiro 10% 3,99 39,90 Fevereiro 10% 3,00 30,00 Março 10% 3,10 31,00 1 o Trimestre 10% 3,29 32,94 Tabela 6 Aplicação da fórmula do grau de alavancagem operacional Dado o grau de alavancagem operacional, para os meses de janeiro, fevereiro e março de 2009 da tabela 14 acima, período em estudo na Metal Metalúrgica. Verificamos que de acordo com utilização da fórmula da tabela 15 acima, a multiplicação do grau de alavancagem operacional pelo percentual de aumento das vendas, obtemos o percentual de aumento nos lucros Demonstração do resultado Essa demonstração do resultado apresenta o resumo das variações positivas (receitas e ganhos) e negativas (despesas e perdas), ocorridas na indústria Metal Metalúrgica no primeiro trimestre de 2009, evidenciando o resultado da função da exploração das atividades operacionais da empresa. Demonstração de Resultado em R$ Indústria Metal Metalúrgica Período Janeiro Fevereiro Março Consolidado (=) RECEITA , , , ,00 (-) Custo variável (22.532,50) (25.227,05) (24.572,00) (72.331,55) (=) LUCRO BRUTO 8.977, , , ,45 (-) custos fixos (6.727,00) (6.727,00) (6.727,00) (20.181,00) (=) LUCRO OPERACIONAL 2.250, , , ,45 Tabela 7 Demonstração do Resultado no primeiro trimestre de 2009 A finalidade básica dessa demonstração é descrever a formação do resultado gerado no período, mediante especificação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes até o resultado líquido final lucro ou prejuízo 4 Considerações Finais Com a elaboração deste estudo, buscou-se evidenciar como a contabilidade gerencial auxilia no processo de gestão de uma indústria metalúrgica, utilizando a análise de custo volume lucro para demonstrar esta realidade. Através dos conhecimentos obtidos neste trabalho, junto com o estudo realizado na empresa, observamos que a aplicação da análise de custo volume lucro pode contribuir esclarecendo dúvidas nas decisões a serem tomadas diante de situações de insegurança e auxiliar os gestores no momento de definir estratégias no gerenciamento da empresa, visualizando possíveis alterações nos custos de produção de acordo com a capacidade produtiva da indústria. Sendo assim, ao optar por um sistema de custeio e interpretá-lo, os gestores devem posicionar-se em buscar um conjunto de preceitos, coordenados entre si, que atenda a 12

13 empresa, seja funcional e que respeite o princípio da relação custo-benefício, ou seja, de nada adianta implantar um sistema de custeio muito detalhado em que as informações geradas não justificam os valores gastos para produzi-las. Neste contexto, não há custo ou despesa perfeitamente fixo, como também custo e despesa perfeitamente variável. Mesmo assim, a representação para ambos tem validade dentro de certo grau de oscilação no volume de atividade, dessa forma podemos dizer que em se tratando do ponto de equilíbrio, ele também tem sua validade limitada. A alavancagem operacional vem da possibilidade de aumentar os lucros em proporções maiores do que normalmente esperados, por meio de alterações na estrutura de custos da empresa. Assim, todas as empresas tem em suas estruturas de custos efeito significativo sobre a sensibilidade de seu lucro a alterações no volume de produção. A análise de custos volume lucro é sim uma grande ferramenta para decisões internas das empresas e defendida por muitos autores como sendo um importante instrumento para fins gerencias. No entanto, a empresa em questão neste estudo, não usufrui diretamente de todos os meios que a análise custo volume lucro dispõem, mesmo assim, ao que se denota a administração da empresa conhece muito bem os obstáculos e percalços dos negócios, e tomam decisões baseados no conhecimento que adquiriu ao longo de mais uma década a frente dos negócios, fato esse, que embora não utilize tantos mecanismos gerenciais, a empresa se apresenta com lucro considerável e isso se acompanhado com um conhecimento gerencial que a análise de custo volume lucro propicia poderá contribuir ainda mais para a melhoria do resultado operacional. Por fim, afirmamos que o presente estudo colabora para o início do conhecimento sobre a relação de custo volume lucro e sua importância gerencial na empresa contribuindo para a expansão da ciência contábil a medida que esta importante ferramenta ocupe cada vez mais espaço dentro das empresas, e estas passam a explorá-la com mais profundidade, passando a usufruir de um leque de possibilidades para obtenção de melhores resultados em futuras decisões operacionais a serem tomadas e se firmando como um instrumento vital para a continuidade das entidades. Referências BEUREN, I. M (org.) et al. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e prática. 3.ed. São Paulo:Atlas, CREPALDI, S.A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Atlas, FANCO, H. Contabilidade industrial. 9.ed. São Paulo: Atlas, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, HORGREN, C. T.; SUNDEN, G. l.; STRETTON, W. O. Contabilidade gerencial. Traduzido por: Elias Pereira. São Paulo: Pretice Hall, IUDÍCIBUS, S. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, IUDICIBUS, S.; MARION, J. C. Introdução à teoria da contabilidade para o nível de graduação. 3. ed. São Paulo: Atlas, Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, LOPES DE SÁ, A.Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, MAHER, M. Contabilidade de custos: Criando valor para a administração. Tradução Jose Evaristo dos Santos. São Paulo: Atlas, MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas,

14 . Contabilidade básica. 8. ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, MONTANA, P. J.; CHARNOY, B. H. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, PADOVEZE, C. L. Contabilidade Gerencial: Um enfoque no sistema de informação contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, ROCHA, J. C. F. Manual do contabilista: uma abordagem teórica prática da profissão contábil. São Paulo: Saraiva, SOUZA, V. R. Contabilidade Ambiental: aplicada na indústria madereira localizada na Amazônia matogrossense. Cáceres MT: Unemat, VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. Contabilidade de custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase editora, WARREN, C. S.; REEVE, J. M.; FESS, P. E. Contabilidade gerencial: São Paulo: Pioneira Thomson Learning,

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos

Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos Vimos até então que a gestão contábil e a gestão financeira são de extrema importância para decisões gerenciais, pois possibilitam ao pequeno gestor compreender as

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA

PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA PLANEJAMENTO E DESPESAS O controle de custos deve estar associado a programas

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Engenharia de Produção Custos Industriais Fundamentação Conceitual de Custos Luizete Aparecida Fabbris

Engenharia de Produção Custos Industriais Fundamentação Conceitual de Custos Luizete Aparecida Fabbris Tema Fundamentação Conceitual de Custos Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Custos Industriais Fundamentação Conceitual de Custos Luizete Aparecida Fabbris Introdução

Leia mais

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção)

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção) Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Engenharia de Produção Custos Industriais Aplicação de Custos Diretos e Indiretos Luizete Fabris Introdução tema. Assista à videoaula do professor

Leia mais

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS. Nome: RA: Turma: Assinatura:

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS. Nome: RA: Turma: Assinatura: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS Nome: RA: Turma: Assinatura: EXERCÍCIO 1 Classifique os itens abaixo em: Custos, Despesas ou Investimentos a) Compra de Matéria Prima b) Mão de

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL Aldemar Dias de Almeida Filho Discente do 4º ano do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Élica Cristina da

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA MARCIO REIS - R.A MICHELE CRISTINE RODRIGUES DE OLIVEIRA R.A 1039074 RENATA COSTA DA SILVA SIMIÃO R.A 1039444 Ciências Contábeis CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA Orientador: Prof.

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

Custeio Variável e Margem de Contribuição

Custeio Variável e Margem de Contribuição Tema Custeio Variável e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professora Pós-graduação MBA em Engenharia da Produção Custos Industriais Custeio Variável e Margem de Contribuição Luizete

Leia mais

Plataforma da Informação. Finanças

Plataforma da Informação. Finanças Plataforma da Informação Finanças O que é gestão financeira? A área financeira trata dos assuntos relacionados à administração das finanças das organizações. As finanças correspondem ao conjunto de recursos

Leia mais

O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável

O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável por Carlos Alexandre Sá Existem três métodos de apuração dos Custos das Vendas 1 : o método de custeio por absorção, o método de custeio

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS II CEF ARTIGO Alavancagem Operacional: Uma breve visão sobre a relação custo, volume

Leia mais

REVISTA SCIENTIFIC MAGAZINE

REVISTA SCIENTIFIC MAGAZINE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTO NO SALÃO DE BELEZA X Virginia Tavares 1 RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar na prática como acontece a aplicação da contabilidade de custo numa empresa

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas.

CONTABILIDADE DE CUSTOS. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. CONTABILIDADE DE CUSTOS A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. A Contabilidade de Custos que atende essa necessidade

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

Custos para Tomada de Decisões. Terminologia e Conceitos: comportamento dos custos, ponto de equilíbrio e margem de contribuição

Custos para Tomada de Decisões. Terminologia e Conceitos: comportamento dos custos, ponto de equilíbrio e margem de contribuição Custos para Tomada de Decisões Terminologia e Conceitos: comportamento dos custos, ponto de equilíbrio e margem de contribuição Exemplo Planilha de Custos Quantidade Vendida 10.000 12.000 Item de Custo

Leia mais

Q u al i f i c a ç ã o f o r m al d o s r e s p o n s á v e i s P ó s g r a d u a d o s

Q u al i f i c a ç ã o f o r m al d o s r e s p o n s á v e i s P ó s g r a d u a d o s Justificativa do trabalho As Empresas, com fim lucrativo ou não, enfrentam dificuldades para determinar o preço de seus produtos ou serviços, visto que o preço sofre grande influência do mercado, levando

Leia mais

INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A

INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A AUTOR ANTONIA TASSILA FARIAS DE ARAÚJO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ RESUMO O presente

Leia mais

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA Laércio Dahmer 1 Vandersézar Casturino2 Resumo O atual mercado competitivo tem evidenciado as dificuldades financeiras da microempresa.

Leia mais

29/10/2014. Métodos de Custeio TEORIA DA DECISÃO MODELOS DE DECISÃO TEORIA DA MENSURAÇÃO MODELOS DE MENSURAÇÃO. Formas de Custeio

29/10/2014. Métodos de Custeio TEORIA DA DECISÃO MODELOS DE DECISÃO TEORIA DA MENSURAÇÃO MODELOS DE MENSURAÇÃO. Formas de Custeio Gestão de Custos TEORIA DA DECISÃO MODELOS DE DECISÃO Métodos de Custeio TEORIA DA MENSURAÇÃO MODELOS DE MENSURAÇÃO Formas de Custeio TEORIA DA INFORMAÇÃO MODELOS DE INFORMAÇÃO Sistemas de acumulação A

Leia mais

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES.

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

LL = Q x PVu Q x CVu CF

LL = Q x PVu Q x CVu CF UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ANÁLISE FINANCEIRA 2745 CARGA HORÁRIA: 68 PROFESSOR: MSc Vicente Chiaramonte

Leia mais

Introdução à Matemática Financeira

Introdução à Matemática Financeira Introdução à Matemática Financeira Atividade 1 Por que estudar matemática financeira? A primeira coisa que você deve pensar ao responder esta pergunta é que a matemática financeira está presente em muitos

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Contabilidade Geral e de Custos Correção da Prova Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro Prof. Moraes Junior. CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS

Contabilidade Geral e de Custos Correção da Prova Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro Prof. Moraes Junior. CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS 81 Assinale a alternativa que apresente a circunstância em que o Sistema de Custeio por Ordem de Produção é indicado. (A) O montante dos custos fixos é superior ao valor

Leia mais

Introdução a Gestão de Custos nas pequenas empresas Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza

Introdução a Gestão de Custos nas pequenas empresas Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza Introdução a Gestão de Custos nas pequenas empresas Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza Este documento está sujeito a copyright. Todos os direitos estão reservados para o todo ou quaisquer partes do documento,

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

1. Função Financeira 2. Modelo Sistêmico da Função Financeira 3. Principais Atribuições do Administrador Financeiro

1. Função Financeira 2. Modelo Sistêmico da Função Financeira 3. Principais Atribuições do Administrador Financeiro 3. Função Financeira Conteúdo 1. Função Financeira 2. Modelo Sistêmico da Função Financeira 3. Principais Atribuições do Administrador Financeiro 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br GESTÃO ORÇAMENTÁRIA João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br EMPRESAS OBJETIVOS INDIVIDUAIS em instituições de Saúde devido as corporações profissionais, que detém graus de autonomia diferenciados,

Leia mais

O que é Custo de Oportunidade?

O que é Custo de Oportunidade? O que é Custo de Oportunidade?! Conceito de custo de oportunidade! Cuidados na utilização do custo de oportunidade! Aplicações do custo de oportunidade Paulo Dragaud Zeppelini Mestre em Controladoria e

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Marketing Prof. Sidney Leone Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Hoje Você Aprenderá: Demonstrativos financeiros da empresa (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL etc...) Análise econômicofinanceira.(fluxo

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Gestão de Custos. Aula 6. Contextualização. Instrumentalização. Profa. Me. Marinei Abreu Mattos. Vantagens do custeio variável

Gestão de Custos. Aula 6. Contextualização. Instrumentalização. Profa. Me. Marinei Abreu Mattos. Vantagens do custeio variável Gestão de Custos Aula 6 Contextualização Profa. Me. Marinei Abreu Mattos Instrumentalização Tomar decisões não é algo fácil, por isso a grande maioria dos gestores procuram utilizar as mais variadas técnicas

Leia mais

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 SILVA, Cleusa Pereira da 2 ; FELICE, Luciana Maria Vizzotto 4 ; LORENZETT, Daniel Benitti 3 ; VIERO, Claudinei 4 1 Trabalho de Pesquisa

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

1 Questão 213 Participações societárias obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis consolidadas

1 Questão 213 Participações societárias obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis consolidadas 1 QUESTÃO 213 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS... 1 2 QUESTÃO 218 ANÁLISE DE BALANÇOS ALAVANCAGEM FINANCEIRA ÍNDICE DE COBERTURA DAS DESPESAS

Leia mais

Esquema Básico da Contabilidade de Custos

Esquema Básico da Contabilidade de Custos Tema Esquema Básico da Contabilidade De Custos Projeto Curso Disciplina Tema Professor Engenharia de Produção Custos Industriais Esquema Básico da Contabilidade de Custos Luizete Aparecida Fabbris Kenedy

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO Priscila Rubbo 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 Resumo: O demonstrativo do fluxo de caixa tem como finalidade a projeção das entradas e saídas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ KATTH KALRY NASCIMENTO DE SOUZA Artigo apresentado ao Professor Heber Lavor Moreira da disciplina de Análise dos Demonstrativos Contábeis II turma 20, turno: tarde, do curso

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS

CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS EMPRESA INDUSTRIAL ÁREA FÁBRIL ÁREA COMERCIAL Eliabe Moraes de Oliveira FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Matéria Prima Materiais diversos Aluguel Energia

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

Marília Gottardi 1 Rodrigo Altério Pagliari 2 Rosemary Gelatti 3 FEMA 4

Marília Gottardi 1 Rodrigo Altério Pagliari 2 Rosemary Gelatti 3 FEMA 4 CUSTEIO VARIÁVEL COMO SUPORTE À TOMADA DE DECISÃO EMPRESARIAL Marília Gottardi 1 Rodrigo Altério Pagliari 2 Rosemary Gelatti 3 FEMA 4 RESUMO: Inicialmente a contabilidade tinha o objetivo de controlar

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

Plano de Negócios Faculdade Castro Alves Cursos de Administração.

Plano de Negócios Faculdade Castro Alves Cursos de Administração. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PLANO DE NEGÓCIIOS Prroff.. Carrllos Mellllo Saal lvvaaddoorr JJANEI IRO/ /22000066 Introdução Preparar um Plano de Negócios é uma das coisas mais úteis que um empresário

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerencias Curso de Ciências Contábeis Controladoria em Agronegócios ANÁLISE COMPARATIVA DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO E DO

Leia mais

Gestão de Projetos. Aula 6. Organização da Aula 6. Variáveis Tamanho. Contextualização. Fator Administrativo. Instrumentalização. Variáveis do projeto

Gestão de Projetos. Aula 6. Organização da Aula 6. Variáveis Tamanho. Contextualização. Fator Administrativo. Instrumentalização. Variáveis do projeto Gestão de Projetos Aula 6 Organização da Aula 6 Variáveis do projeto Fatores importantes ao projeto Avaliação do projeto Profa. Dra. Viviane M. P. Garbelini Dimensionamento e horizonte de planejamento

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais