Palavras chave: doença respiratória aguda, crianças, parainfluenzavírus

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras chave: doença respiratória aguda, crianças, parainfluenzavírus"

Transcrição

1 CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos PARAINFLUENZAVÍRUS EM SECREÇÃO DE NASOFARINGE DE CRIANÇAS COM DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA, ATENDIDAS EM UBERLÂNDIA, MG Nayhanne Tizzo de Paula Universidade Federal de Uberlândia (UFU).³Av. Pará, 1720, Bloco 4C, Umuarama, Uberlândia, nayhanne@yahoo.com.br Paulo Guilherme Guimarães Ribeiro pauloggribeiro@hotmail.com Divina Aparecida Oliveira Queiróz Resumo Os parainfluenzavírus (PIV) são importantes causas de infecções respiratórias aguda em indivíduos de todas as idades, acomentendo pricipalmente as crianças. Esses patógenos são detectados principalmente através das técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) e isolamento em cultura de células, no entanto esta última demanda de uma a duas semanas para obtenção do resultado. Investigou-se a presença dos PIV pela IFI em 133 aspirados de nasofaringe de crianças menores de cinco anos de idade com doença respiratória aguda, sendo este agente encontrado em sete das amostras avaliadas. Além disso, a transcrição reversa da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR) do tipo multiplex, foi padronizada para utilização em um futuro próximo. Palavras chave: doença respiratória aguda, crianças, parainfluenzavírus 1. INTRODUÇÃO Os vírus respiratórios são importantes agentes responsáveis por causar infecções respiratórias agudas (IRA) (WELLIVER, 2003), sendo responsáveis por patologias do trato respiratório em indivíduos de todas as idades, especialmente durante a infância (TSUCHIYA et al.; 2005), e tendo um risco mais elevado para aquelas crianças que são pré-termo, que possuem distúrbios cardíacos, pulmonares ou do sistema imune (DINIZ et al., 2005). Tais infecções respondem por altos índices de hospitalizações (COUNIHAN et al., 2001), no entanto, podem ocorrer de forma assintomática ou com sintomas brandos (HIBBITS et al., 2002). No que diz respeito à circulação e às doenças causadas por vírus, estes podem ocorrer sazonalmente ou em surtos (OLIVEIRA et al., 2004; COSTA et al., 2006) sendo que surtos epidêmicos resultam em um aumento considerável de consultas médicas (HIBBITS et al., 2002). Dentre os vírus respiratórios responsáveis pelas IRAs, os principais são: o vírus respiratório sincicial (VRS), os rinovírus (HRV), os parainfluenzavírus (PIV), os influenzavírus (FLU), os adenovírus (AdV) e os metapneumovírus (hmpv), (MOSCONA, 2005). ¹ Mestranda do Programa de Parasitologia e Imunologia Aplicadas - nayhanne@yahoo.com.br ; ² Aluno de Iniciação Científica PIBIC/CNPq; ³ Orientadora - Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM) Universidade Federal de Uberlândia (UFU).³Av. Pará, 1720, Bloco 4C, Umuarama, Uberlândia,

2 Os PIV, pertencentes à família Paramyxoviridae, têm ampla distribuição mundial e as infecções causadas por eles são consideradas comuns (ECHEVARRÍA et al., 2000). Estes vírus foram isolados pela primeira vez entre 1956 e 1960 e são divididos em tipos 1, 2, 3, 4A e 4B (SANTOS et al., 2002), possuem tamanho médio e genoma organizado em uma fita simples de RNA negativo. Estes agentes apresentam características estruturais e biológicas similares, e podem acometer indivíduos de diferentes faixas etárias. Dessa forma, constituem causa de infecções do trato respiratório inferior e superior em crianças, adultos, indivíduos imunocomprometidos e idosos (HENRICKSON, 2003). Existe uma grande relação entre os PIV-1, PIV-2 e PIV-3 com síndromes clínicas específicas, assim como, com a idade da criança e o período de circulação (HENRICKSON, 2003). Por essa razão estes patógenos podem causar rinites, otites, laringotraqueobronquites, bronquiolites e pneumonias (VAINIONPAA, HYYPIA, 1994; COLLINS et al., 1996; KIM et al., 2000), e de acordo com WEINBERG (2006), os PIV-1 e - 3 são os principais responsáveis pelos casos sintomáticos, uma vez que os PIV- 2 e - 4 causam um número menor de síndromes aparentes. O período de incubação dos PIV varia de dois a seis dias (SANTOS et al., 2002) e cada sorotipo apresenta distintos aspectos clínicos: PIV-1 é associado com crupe e traqueobronquites até o segundo ano de vida; PIV-2 é associado com crupe; PIV-3 geralmente causa bronquiolites e pneumonias, enquanto que o PIV- 4 tem sido pouco detectado (COUNIHAN et al., 2001). Estes vírus apresentam um padrão de sazonalidade: PIV-1 responde por um aumento bianual nos casos de crupe no outono; PIV-2 ocorre todos os anos, também no outono e PIV-3 circula anualmente, entretanto predominando na primavera e no verão (KIM et al., 2000; HALL, 2001). Os PIV causam doenças respiratórias similares àquelas causadas pelo VRS, porém respondem por um número menor de hospitalizações e sabe-se que pneumonias e bronquiolites causadas pelo PIV-3 ocorrem principalmente nos primeiros seis meses de vida (HALL, 2001), e este sorotipo tem sido o mais frequentemente identificado em crianças menores que cinco anos (NASCIMENTO et al., 1991; YANG et al., 2003 COSTA et al., 2006) A maior parte das crianças apresenta anticorpos neutralizantes contra os quatro tipos antigênicos ao nascimento, porém os títulos decrescem durante os primeiros seis meses de vida (HENRICKSON, 2003), no entanto, evidências sorológicas de infecções são comuns até os cinco anos de idade (COUNIHAN et al., 2001; HENRICKSON, 2003). A primeira infecção por algum dos PIV não confere imunidade permanente contra estes vírus e reinfecções são comuns, porém a primeira infecção muitas vezes é suficiente para restringir a replicação viral no trato respiratório inferior e prevenir doenças graves (MOSCONA, 2005). Os PIV tipos 1, 2 e 3 são geralmente detectados pelo teste de imunofluorescência indireta (IFI) ou por isolamento em cultura de células (HENRICKSON, 2003). Entretanto, métodos de diagnóstico molecular mais sensíveis, como a transcrição reversa da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR) têm sido utilizados (ECHEVARRÍA et al., 1998). Considerando que as IRAs no estágio inicial são clinicamente semelhantes entre si e que os resultados dos tratamentos com antivirais para a maioria dos vírus são pouco satisfatórios (MOSCONA, 2005), os métodos rápidos de diagnóstico tornaram-se essenciais para identificar qual agente viral causou a infecção, objetivando assim uma monitoração clínica adequada dos pacientes de risco (DENNY, 1995). Diante disso, sete vírus respiratórios vêm sendo identificados pela IFI em aspirados de nasofaringe de crianças, com doença respiratória aguda, atendidas em Uberlândia, MG. Entretanto, neste estudo os PIV tipos 1, 2 e 3 foram investigados pela IFI em 133 amostras de secreção de nasofaringe de crianças menores de cinco anos de idade, com doença respiratória aguda, atendidas em Uberlândia, MG. Considerando que poucas amostras clínicas foram positivas para os PIV, optou-se por implantar a técnica de RT-PCR do tipo multiplex, para que a mesma possa ser utilizada num futuro próximo para detecção desses vírus. 2

3 2. PACIENTES, MATERIAIS E MÉTODOS Aspirados de nasofaringe (ANF) vêm sendo coletados de crianças de 0-5 anos de idade com doença respiratória aguda, atendidas no Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU) nos seguintes setores: pronto atendimento pediátrico (PAP), pronto socorro (PS), unidade de terapia intensiva (UTI), enfermaria, berçário e de unidades de atendimento integrado (UAIs). O estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFU de acordo com as resoluções de nº 007/2003, 249/05, 164/07 e 198/07. A coleta dos ANF, realizada após consentimento expresso dos pais ou responsável e preenchimento de uma ficha clínica pelo pediatra responsável, foi realizada conforme previamente descrito por Ribeiro et al. (2008), com pequenas modificações. Resumidamente, foi realizada a instilação de 1ml de soro fisiológico estéril (0,9%) em cada uma das narinas da criança, seguida de aspiração da secreção com um catéter, utilizando-se um sistema de vácuo e transferência para um frasco estéril. Os espécimes clínicos foram transportados ao Laboratório de Virologia (ICBIM) da UFU e processados em um tempo máximo de 4h como previamente descrito (OLIVEIRA et al., 2008). Resumidamente, a amostra foi dividida em três alíquotas: i) para a reação de imunofluorescência indireta (IFI), ii) inoculação em cultura de células (CC) e iii) in natura para extração de ácidos nucléicos (DNA e RNA). As duas últimas foram estocadas em freezer -70 C e em tanque de nitrogênio líquido. Após este procedimento foi realizado o teste de IFI, para identificação de sete vírus respiratórios (vírus respiratório sincicial, influenzavírus A e B, parainfluenzavírus 1, 2 e 3 e adenovírus) utilizando-se o kit comercial: Respiratory Panel I Viral Screning and Identification by Indirect Immunofluorescence Assay (IFA) Kit (Chemicon International Inc., Temecula, CA), conforme instruções do fabricante. O teste de IFI foi considerado positivo quando um número maior que três células foram observadas com fluorescência, negativo quando não foi observada nenhuma fluorescência em um número maior que 20 células e suspeito se um número menor que três células apresentou fluorescência (QUEIRÓZ et al., 2002). RT-PCR para os PIV 1-3 Inicialmente foi realizada a extração dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) com Trizol (Invitrogen, Carlsbad, CA) de acordo com instruções do fabricante. A técnica de amplificação do RNA, bem como as condições do termociclador foi conduzida de acordo com Echevarría et al. (1998) com algumas modificações. Resumidamente a PCR multiplex foi realizada utilizando-se primers para detecção destes vírus em uma única reação, acrescidos de uma mistura de deoxinucleotídeos trifosfatados e transcriptase reversa. Os primers utilizados foram descritos também por Echevarría et al. (1998). Os produtos das reações foram analisados por eletroforese em gel de agarose a 2,5% em TBE (Tris-Borate-Ethylenedianinetetraceticacid) 0,5X (SAMBROOK, RUSSELL, 2001), contendo 0,5 g/ml de brometo de etídeo. O gel de agarose foi visualizado e fotografado por um sistema digital ImageMaster VDS, GE Healthcare. 3

4 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO No período de 2005 a 2008, foram investigados pela imunofluorescência indireta (IFI) um total de 133 aspirados de nasofaringe (ANF) de crianças com doença respiratória aguda (DRA). O teste de IFI foi realizado para detecção de sete vírus respiratórios: o vírus respiratório sincicial (VRS), os influenzavírus tipos A e B (FLU A e B), os parainfluenzavírus tipos 1, 2 e 3 (PIV 1, 2 e 3) e os adenovírus (AdV). Pela IFI os resultados positivos para os PIV corresponderam a 5,3% (7/133) do total de espécimes, sendo cinco casos de PIV-1, um de PIV-2 e um de PIV-3. Um percentual de 25,5% (34/133) das amostras apresentou positividade para outros vírus respiratórios, enquanto que as amostras negativas e inconclusivas responderam por 45,1% (60/133) e 24,1% (32/133), respectivamente (Figura I). PIV 1, 2 e 3 5,3% Inconclusivas 24,1% Resultados positivos para outros vírus 25,5% Negativas 45,1% Figura I: resultados de vírus respiratórios testados pela imunofluorescência indireta (IFI), no período de Dos sete casos que apresentaram positividade para os PIV, cinco eram maiores de um ano de idade, o que pode estar relacionado a um efeito protetor dos anticorpos maternos em crianças mais jovens (CROWE, 2001). 4

5 A porcentagem de detecção dos PIV através da IFI foi menor que o esperado, uma vez que trabalhos mostram uma relevância dos PIV nos casos de infecções respiratórias agudas (IRA) de nove a 30%, e no presente trabalho estes vírus foram detectados em apenas 5,3% das amostras clínicas. Essas diferenças nos dados obtidos podem estar relacionadas a dois fatores: o primeiro é o fato de os anticorpos monoclonais (MAb s) utilizados na IFI terem sido produzidos em 1985 e tendo em vista a alta taxa de mutações as quais estão sujeitos os RNA vírus, é provável que os epítopos para os quais esses MAb s foram produzidos já tenham sofrido mudanças; o segundo fator que pode estar relacionado com a baixa detecção dos PIV seria o número elevado de resultados inconclusivos, que pode estar ligado a problemas envolvendo o manuseio da secreção, tanto durante a coleta quanto durante o processamento. Considerando que a transcrição reversa da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR) do tipo multiplex para os PIV 1, 2 e 3 apresenta resultados satisfatórios, quanto à rapidez e sensibilidade (HENRICKSON et al., 2003), entende-se que para averiguar com eficiência a circulação desses vírus em Uberlândia, será necessário testar por esse método as 133 amostras de secreção de nasofaringe, previamente aqui investigadas pela IFI. A padronização da RT-PCR em amostras que apresentaram resultados positivos pela IFI já foi realizada. Portanto, essa técnica será empregada nas amostras acima referidas. 4. COMCLUSÕES Apesar do pequeno número de amostras de parainfluenzavírus (PIV) detectado, foi possível identificar pela técnica de imunofluorescência indireta a circulação dos PIV tipos 1, 2 e 3 em amostras de secreção de nasofaringe de crianças atendidas em Uberlândia, MG. Entretanto, é necessário aprimorar sua detecção com a finalidade de se avaliar mais detalhadamente aspectos epidemiológicos dos vírus, visto que se trata de um importante agente de doenças respiratórias, particularmente em crianças. 5. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), a Universidade Federal de Uberlândia, ao Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM/UFU), ao Instituto de Ciências Biológicas (INBIO/UFU), ao laboratório de Virologia e à orientadora profa. Dra. Divina Aparecida Oliveira Queiroz. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Arens, M., 1999, Methods for subtyping and molecular comparison of human viral genomes. Clin Microbiol Rev, v.12, n.4, p Collins, P.L. Chanock, R. M. Mcintosh, K., 1996, Parainfluenza viruses, In: Fields BN, editor. Fields virology. Philadelphia, PA: Lippincott- Raven, p Costa, L. F. Yokosawa, J. Mantese, O. C. Oliveira, T. F. Silveira, H. L. Nepomuceno, L. L. Moreira, L. S. Dyonisio, G. Rossi, L. M. Oliveira, R. C. Ribeiro, L. Z. E Queiroz, D. A., 2006, Respiratory viruses in children younger than five years old with acute respiratory disease from 2001 to 2004 in Uberlandia, MG, Brazil, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v.101, n.3, p Counihan, M. E. Shay, D. K. Holman, R.C. Lowther,S. A. Anderson, L.J., 2001, Human parainfluenza virus-associated hospitalizations among children less than five years of age in the United States, Pediatric Infect Diseases Journal. v.20, n.7, p

6 Crowe, J. E. Jr., 2001, Influence of maternal antibodies on neonatal immunization against respiratory viruses, Vaccines. v. 33, p Denny, F. W., 1995, The clinical impact of human respiratory virus infection, American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, New York, NK. v.152, p.s4-s12. Diniz, E. M. Vieira, R. A. Ceccon, M. E. Ishida, M. A. E. Vaz, F. A., 2005, Incidence of respiratory viruses in preterm infants submitted to mechanical ventilation, Revista do Instituto de Medicina Tropical de Sao Paulo, v.47, n.1, p Echevarría, J.E. Erdman, D. D. Swierkosz, E. M. Holloway, B. P. Anderson, L. J., 1998, Simultaneous detection and identification of human parainfluenza viruses 1, 2 and 3 from clinical samples by multiplex PCR, Journal Clinical Microbiology. v.36, p Echevarría, J. E. Erdman, D. D. Meissner, H. C. Anderson, L., 2000, Rapid molecular epidemiologic studies of human parainfluenza viruses based on direct sequencing of amplified DNA from a multiplex RT-PCR assay, Journal of Virological Methods. v.88, p Hall, C. B., 2001, Medical Progress: Respiratory Syncitial Virus and Parainfluenza Virus, New England Journal of Medicine. v.344, n.25, p Henrickson, K. J., 2003, Parainfluenza viruses, Clinical Microbiology Review. v.16, p Hibbits, S. Fox, J. D. Thea, 2002, Application of Molecular Techniques to Diagnosis of Viral Respiratory Tract Infections, Reviews in Medical Microbiology. v.13, n.4, p Kim, M. R. Lee, H. R. Lee, G. M., 2000, Epidemiology of Acute Viral Respiratory Tract Infections in Korean Children, Journal of Infection, v. 41, p Kuypers, J. Wright, N. Ferrenberg, J. Huang, M. L. Cent, A. Corey, L. E. Morrow, R., 2006, Comparison of real-time PCR assays with fluorescent-antibody assays for diagnosis of respiratory virus infections in children, J Clin Microbiol, v.44, n.7, p Moscona, A., 2005, Entry of parainfluenza vírus into cells as a target for interrupting childhood respiratory disease, The Journal of Clinical Investigation, v 115, n.7. Nascimento, J. P. Siqueira, M. M. Sutmoller, F. Krawczuk, M. M. De Farias, V. Ferreira, V. E. Rodrigues, M. J., 1991, Longitudinal study of acute respiratory diseases in Rio de Janeiro: occurrence of respiratory viruses during four consecutive years, Revista do Instituto de Medicina Tropical de Sao Paulo, v.33, n.4, p Oliveira, J. F. De Sá, J. P. O. E Cruz, M. E. M., 2004, Identificação e monitoração do vírus influenza A e B, na população de Maceió. Ciência & Saúde Coletiva, v.9, n.1. Oliveira, T.F.M. Freitas1, G.R.O. Ribeiro, L.Z.G. Yokosawa, J. Siqueira, M.M. Portes, S.A.R. Silveira2, H.L. Calegari, T., Costa, L.F., Mantese, O.C., Queiróz, D.A.O., 2008, Prevalence and clinical aspects related to respiratory syncytial virus A and B groups in children attended at Hospital de Clínicas of Uberlândia, MG, Brazil, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, in press. Parkinson, A. J. Muchmore, H. G. Scott, L. V. Miles, J. A. R., 1980, Parainfluenza virus isolation enhancement utilizing a portable cell culture system in the field, Journal of Clinical Microbiology, v.11, n.5, p

7 Queiróz, D. A. O. Durigon, E. L. Botoso, V. F. Ejzemberg, B. Vieira. S. E. Mineo, J. R. Yamashita, C. Hein, N. Lopes, C. L. Cacharo, A. L. Stewien, K. E., 2002, Immune response to respiratory syncytial virus in Young Brazilian children, Brazilian Journal of Medical and Biological Research. v.35, n.10, p Ribeiro, L. Z. G. Tripp, R. A. Rossi, L. M. G. Palma, P. V. B. Yokosawa, J. Mantese, O. C. Oliveira, T. F. M. Nepomuceno, L. L. E. Queiroz, D. A. O., 2008, Serum Mannose-Binding Lectin Levels are Linked with Respiratory Syncytial Virus (RSV) Disease, Journal Clinical Immunology, Oct 20, p.(in press). Santos, N. S. O. Romanos, M. T.V. Wigg, M. D., 2002, Introdução à Virologia Humana, Ed. Guanabara Koogan, 120p. Tsuchiya, L. R. R. V. Costa, L. M. D. Raboni, S. M. Nogueira, M. B. Pereira, L.A. Rotta, I., Takahashi, G. R. A. Coelho, M., Siqueira, M. M., 2005, Viral Respiratory Infection in Curitiba, Southern Brazil, Journal of Infection, v. 51, p Vainionpaa, R. Hyypia, T., 1994, Biology of Parainfluenza viruses, Clinical Microbiology Reviews. v. 7, n. 2. Weinberg, G. A., 2006, Parainfluenza Viruses An Underappreciated Cause of Pediatric Respiratory Morbidity, Concise Reviews Of Pediatric Infectious Diseases. v. 25, p Welliver, R. C. 2003, Respiratory syncitial virus and other respiratory viruses, Pediatric Infectious Diseases Journal. v.22, n.2, p.s6-s12. Yang, Tsung-Yen, Lu, Chun-Yi, Kao, Chuan-Yang, Chen, Rong-Tsung, Ho, Yu-Huai, Yang, Shun- Xeng, Lee, Ping-Ing, Chen, Jong-Min, Lee, Chin-Yun, Huang, Li-Min. 2003, Clinical manifestations of parainfluenza infection in children, Journal of Microbiology and Immunology Infection, v. 36, p PARAINFLUENZAVÍRUS EM SECREÇÃO DE NASOFARINGE DE CRIANÇAS COM DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA, ATENDIDAS EM UBERLÂNDIA, MG Nayhanne Tizzo de Paula Universidade Federal de Uberlândia (UFU).³Av. Pará, 1720, Bloco 4C, Umuarama, Uberlândia, Paulo Guilherme Guimarães Ribeiro Divina Aparecida Oliveira Queiróz Resumo 7

8 Os parainfluenzavírus (PIV) são importantes agentes responsáveis por causar infecção respiratória aguda em indivíduos de diferentes idades, acomentendo pricipalmente as crianças. Esses patógenos são detectados principalmente através das técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) e isolamento em cultura de células, no entanto esta última demanda de uma a duas semanas para obtenção do resultado. Investigou-se a presença dos PIV pela IFI em 133 aspirados de nasofaringe de crianças menores de cinco anos de idade com doença respiratória aguda, sendo este agente encontrado em sete das amostras avaliadas. Além disso, a transcrição reversa da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR) do tipo multiplex, foi padronizada para utilização em um futuro próximo. Palavras chave: doença respiratória aguda, crianças, parainfluenzavírus 8

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

Lílian Maria Lapa Montenegro Departamento de Imunologia Laboratório rio de Imunoepidemiologia

Lílian Maria Lapa Montenegro Departamento de Imunologia Laboratório rio de Imunoepidemiologia XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia e VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia Avaliação do desempenho da técnica de nested- PCR em amostras de sangue coletadas de pacientes pediátricos com suspeita

Leia mais

Apostila de aula prática REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR)

Apostila de aula prática REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR) 1 Universidade Federal Fluminense Instituto Biomédico Departamento de Microbiologia e Parasitologia Disciplina: Virologia Apostila de aula prática REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR) A técnica de reação

Leia mais

Resultados de estudos sobre pneumonia na infância

Resultados de estudos sobre pneumonia na infância Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina da Bahia Departamento de Pediatria Resultados de estudos sobre pneumonia na infância Métodos Específicos e Não Invivos em Crianç Brileir Hospitalizad

Leia mais

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico em Biotecnologia Unidade Curricular: Microbiologia VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. Prof. Leandro Parussolo O que é um retrovírus? É qualquer vírus que possui o

Leia mais

Implementação de uma nova metodologia para detecção de painel de vírus respiratórios através RT-PCR Microarray: CLART Pneumovir.

Implementação de uma nova metodologia para detecção de painel de vírus respiratórios através RT-PCR Microarray: CLART Pneumovir. Implementação de uma nova metodologia para detecção de painel de vírus respiratórios através RT-PCR Microarray: CLART Pneumovir. Niewiadonski, V.D.T; Scarpelli, L.C; Alfieri,A; Gaburo Jr, N. Departamento

Leia mais

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h.

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Vigilância Epidemiológica de Febre Chikungunya No Brasil, a febre chikungunya é uma doença de notificação compulsória e imediata,

Leia mais

A genética do vírus da gripe

A genética do vírus da gripe A genética do vírus da gripe Para uma melhor compreensão das futuras pandemias é necessário entender sobre as pandemias passadas e os fatores que contribuem para a virulência, bem como estabelecer um compromisso

Leia mais

DESEMPENHO COMPARATIVO DO KIT DE TESTE RÁPIDO ASSURE DENGUE IGA COM O KIT DE TESTE RÁPIDO DENGUE IGM/IGG NA DETECÇAO AGUDA DA DENGUE.

DESEMPENHO COMPARATIVO DO KIT DE TESTE RÁPIDO ASSURE DENGUE IGA COM O KIT DE TESTE RÁPIDO DENGUE IGM/IGG NA DETECÇAO AGUDA DA DENGUE. DESEMPENHO COMPARATIVO DO KIT DE TESTE RÁPIDO ASSURE DENGUE IGA COM O KIT DE TESTE RÁPIDO DENGUE IGM/IGG NA DETECÇAO AGUDA DA DENGUE. Bijon Kumar Sil 1, Yun Ying Tan 1, Firoz Ahmed 2, Huzzatul Mursalin

Leia mais

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:

Leia mais

Diagnóstico molecular de infecções respiratórias

Diagnóstico molecular de infecções respiratórias Diagnóstico molecular de infecções respiratórias Dr. Luiz Vicente Ribeiro F. da Silva Filho Pneumologia Pediátrica Clínica de Especialidades Pediátricas - HIAE Unidade de Pneumologia Pediátrica Instituto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE POLIANA CASTRO DE RESENDE BONATI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE POLIANA CASTRO DE RESENDE BONATI UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE POLIANA CASTRO DE RESENDE BONATI VÍRUS RESPIRATÓRIOS EM CRIANÇAS ATENDIDAS EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE

Leia mais

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV)

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV) ANEXO II ANEXO DA RESOLUÇÃO SESA Nº.../2009 MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DA CAUSA DE REJEIÇÃO DO CÓDIGO 57 (INCONCLUSIVO), PELOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA NO SHTWEB. 1. Segundo a RDC nº 153 de 14

Leia mais

Traduzido por: Edson Alves de Moura Filho e-mail: edson.moura@saude.gov.br

Traduzido por: Edson Alves de Moura Filho e-mail: edson.moura@saude.gov.br A Doença Do Boletim Epidemiológico, Vol 22, nº 3, setembro de 2001 Influenza: Aspectos Epidemiológicos Básicos para o Desenvolvimento de Vacinas A influenza (a flu ) é uma dos mais notórios achaques (doença

Leia mais

Gráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013:

Gráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013: BOLETIM INFORMATIVO DENSIDADES DE INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE NO ESTADO DO PARANÁ, NOTIFICADAS ATRAVÉS DO SISTEMA ONLINE DE NOTIFICAÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR (SONIH) Os

Leia mais

Exercício 4 Sequenciamento por finalizadores de cadeia Sequenciamento do DNA: os finalizadores

Exercício 4 Sequenciamento por finalizadores de cadeia Sequenciamento do DNA: os finalizadores Exercício 4 Sequenciamento por finalizadores de cadeia Sequenciamento do DNA: os finalizadores A determinação da seqüência de bases de um segmento de DNA é um passo crítico em muitas aplicações da Biotecnologia.

Leia mais

Boletim Epidemiológico Julho/2015

Boletim Epidemiológico Julho/2015 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE SUBCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA EM VIGILANCIA

Leia mais

Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910

Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910 Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910 Versão 1- Atualizado em 18/Nov/2011 1. O que é o Protocolo HVTN 910? O Protocolo HVTN 910 é um estudo clínico que avaliará por quanto tempo vacinas experimentais

Leia mais

1. Aspectos Epidemiológicos

1. Aspectos Epidemiológicos 1. AspectosEpidemiológicos A influenza é uma infecção viral que afeta principalmente o nariz, a garganta, os brônquiose,ocasionalmente,ospulmões.sãoconhecidostrêstiposdevírusdainfluenza:a,b e C. Esses

Leia mais

Diagnóstico Microbiológico

Diagnóstico Microbiológico Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação

Leia mais

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

UM NOVO TESTE PARA TUBERCULOSE

UM NOVO TESTE PARA TUBERCULOSE UM NOVO TESTE PARA TUBERCULOSE Rio de Janeiro e Manaus testam para o Ministério da Saúde uma nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose pulmonar Que novo teste é este? O Xpert MTB/RIF é um método

Leia mais

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue é uma doença endêmica que afeta mais de 100 países, incluindo as regiões de clima tropical e subtropical da África, Américas, Leste do Mediterrâneo,

Leia mais

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia.

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia. POP-I 67 Página 1 de 5 1. Sinonímia Teste rápido Anti-½ - OraQuick ADVANCE 2. Aplicabilidade Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia. 3. Aplicação clínica O ensaio

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Área de Biologia Craniofacial e Biomateriais

Área de Biologia Craniofacial e Biomateriais Bibliografia e tópicos para a prova de seleção 2013 (Mestrado / Doutorado) Área de Biologia Craniofacial e Biomateriais Tópicos - Mestrado e Doutorado (prova teórica*) *O candidato poderá excluir um número

Leia mais

Proposta de Vigilância Integrada de Pneumonia Bacteriana e Viral no Brasil: Oportunidades de Integração. Aspectos Laboratoriais

Proposta de Vigilância Integrada de Pneumonia Bacteriana e Viral no Brasil: Oportunidades de Integração. Aspectos Laboratoriais Proposta de Vigilância Integrada de Pneumonia Bacteriana e Viral no Brasil: Oportunidades de Integração Aspectos Laboratoriais Eduardo Pinheiro Guerra Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde

Leia mais

deficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além

deficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além "PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE DEFICIENCIAS GÊNICAS COM UTILIZAÇÃO DE FLUORESCÊNCIA, OU PROCESSO PCR MULTIPLEX FLUORESCENTE". Trata o presente relatório da descrição detalhada acompanhada

Leia mais

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE ENSAIO DE PCR EM TEMPO REAL EM FORMATO MULTIPLEX APLICADO AO DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES POR HTLV-1 E HTLV-2

PADRONIZAÇÃO DE ENSAIO DE PCR EM TEMPO REAL EM FORMATO MULTIPLEX APLICADO AO DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES POR HTLV-1 E HTLV-2 PADRONIZAÇÃO DE ENSAIO DE PCR EM TEMPO REAL EM FORMATO MULTIPLEX APLICADO AO DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES POR HTLV-1 E HTLV-2 Gonçalves MG 1, Fukasawa LO 1, Alencar WK 2, Caterino-de-Araujo A 1 1 Instituto

Leia mais

infectadas. O período de contagiosidade estimado estende-se do quinto dia antes

infectadas. O período de contagiosidade estimado estende-se do quinto dia antes Sarampo Introdução O sarampo é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, causada por um vírus da família Paramixoviridae, gênero Morbillivirus A transmissão ocorre através de secreções e

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA DE CURSO: DNA NA ESCOLA

APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA DE CURSO: DNA NA ESCOLA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA DE CURSO: DNA NA ESCOLA Público alvo: Estudantes de 3º ano do ensino médio Local: Escolas de ensino médio e/ou cursos pré-vestibulares Carga horária: 12 horas Organização: HELIX

Leia mais

HIV no período neonatal prevenção e conduta

HIV no período neonatal prevenção e conduta HIV no período neonatal prevenção e conduta O HIV, agente causador da AIDS, ataca as células do sistema imune, especialmente as marcadas com receptor de superfície CD4 resultando na redução do número e

Leia mais

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia.

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia. POP n.º: I70 Página 1 de 5 1. Sinonímia Teste rápido Anti-, VIKIA Biomeriéux. 2. Aplicabilidade Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia. 3. Aplicação

Leia mais

Teste Rápido Molecular (TRM-TB): uma nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose

Teste Rápido Molecular (TRM-TB): uma nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose Teste Rápido Molecular (TRM-TB): uma nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose Programa Nacional de Controle da Tuberculose Departamento de Vigilância Epidemiológica Secretaria de Vigilância em

Leia mais

HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem

HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem O Vírus da Hepatite C (HCV) é considerado o principal agente etiológico responsável por 90 a 95% dos casos de hepatite pós-transfusional não A e não

Leia mais

PCR in situ PCR Hotstart

PCR in situ PCR Hotstart Bruno Matos e Júlia Cougo PCR in situ PCR Hotstart Disciplina de Biologia Molecular Profª. Fabiana Seixas Graduação em Biotecnologia - UFPel PCR in situ - É a técnica de PCR usada diretamente numa lâmina

Leia mais

Nota Técnica de Caxumba

Nota Técnica de Caxumba Nota Técnica de Caxumba Isabella Ballalai Membro do comitê de Saúde Escolar da SOPERJ e presidente da SBIm Tânia Cristina de M. Barros Petraglia Presidente do comitê de Infectologia da SOPERJ e vice presidente

Leia mais

IMPACTO DA VACINAÇÃO CONTRA ROTAVÍRUS NO ATENDIMENTO DE DIARRÉIAS NO MUNICÍPIO DE CURITIBA Autores: Cléa Elisa Lopes Ribeiro, Lílian Yuriko Uratani, Marion Burger, Angela Kikomoto Instituição: Secretaria

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

SUMÁRIO 1. RESUMO EXECUTIVO... 3 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO... 3 1.2. CONCLUSÕES... 3 1.3. PERGUNTA ESTRUTURADA... 4 1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO(1)...

SUMÁRIO 1. RESUMO EXECUTIVO... 3 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO... 3 1.2. CONCLUSÕES... 3 1.3. PERGUNTA ESTRUTURADA... 4 1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO(1)... NT93/2013 Solicitante: Ilmo Dr Anacleto Falci 2ª Juiz de Direito Auxiliar Especial 7ª Vara Cível - Comarca de Governador Valadares/MG Data: 14/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração:

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

PERFIL HEPATITE. Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico.

PERFIL HEPATITE. Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico. PERFIL HEPATITE Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico. TLA - Total Lab Automation Agilidade e Confiança TAT (Turn Around Time) de produção de 2 horas. Quatro linhas de produção totalmente

Leia mais

ROGÉRIO PECCHINI O IMPACTO DO VÍRUS PARAINFLUENZA COMO ETIOLOGIA DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

ROGÉRIO PECCHINI O IMPACTO DO VÍRUS PARAINFLUENZA COMO ETIOLOGIA DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS ROGÉRIO PECCHINI O IMPACTO DO VÍRUS PARAINFLUENZA COMO ETIOLOGIA DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS Tese apresentada ao Curso de Pós- Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da

Leia mais

INFLUENZA. Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD

INFLUENZA. Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD INFLUENZA Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD GRIPE x RESFRIADO Resfriado: é uma doença do trato respiratório superior. É geralmente causada por um vírus, mais freqüentemente um rhinovirus

Leia mais

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Ano 04 - Edição 26 - Agosto / Setembro de 2010 Artigo Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho por Sílvia Neto Jardim

Leia mais

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Imunologia Rodada: Julho/2008. Prezado Participante,

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Imunologia Rodada: Julho/2008. Prezado Participante, Seleção de Temas Prezado Participante, Gostaríamos de contar com a sua contribuição para a elaboração dos próximos materiais educativos. Cada questionário desenvolve um assunto (temas) específico dentro

Leia mais

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Paulo Roberto Borges de Souza-Jr Célia Landmann Szwarcwald Euclides Ayres de Castilho A Terapia ARV no

Leia mais

PROCEDIMENTOS SEQUENCIADOS PARA O DIAGNÓSTICO, INCLUSÃO E MONITORAMENTO DO TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C.

PROCEDIMENTOS SEQUENCIADOS PARA O DIAGNÓSTICO, INCLUSÃO E MONITORAMENTO DO TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C. PROCEDIMENTOS SEQUENCIADOS PARA O DIAGNÓSTICO, INCLUSÃO E MONITORAMENTO DO TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C. A) DIAGNÓSTICO ETAPA I - TRIAGEM SOROLÓGICA ( ANTI-HCV ) ETAPA II CONFIRMAÇAO

Leia mais

Avaliação da oportunidade do sistema de vigilância de doenças de notificação compulsória no Brasil no período de 2005-2008.

Avaliação da oportunidade do sistema de vigilância de doenças de notificação compulsória no Brasil no período de 2005-2008. Avaliação da oportunidade do sistema de vigilância de doenças de notificação compulsória no Brasil no período de 2005-2008. Polyana Maria Pimenta MANDACARÚ, João Bosco SIQUEIRA JÚNIOR Instituto de Patologia

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III

WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III CAMPYLOBACTER spp. Multiplex PCR para detecção de C. jejuni e C. coli Grace Theophilo LRNCEB IOC/FIOCRUZ gtheo@ioc.fiocruz.br Diagnóstico molecular para Campylobacter spp.

Leia mais

Projeto Genoma e Proteoma

Projeto Genoma e Proteoma Projeto Genoma e Proteoma Grupo 3: *Artur S. Nascimento *Bárbara S. Costa *Beatrice Barbosa *Tamyres S. E. Guimarães *Yara Cavalcante O que é genoma? O genoma é o conjunto de todo o material genético que

Leia mais

Capítulo 2. Janice Reis Ciacci Zanella Nelson Morés Rejane Schaefer Paulo Augusto Esteves Liana Brentano

Capítulo 2. Janice Reis Ciacci Zanella Nelson Morés Rejane Schaefer Paulo Augusto Esteves Liana Brentano Capítulo 2 Clonagem, expressão de antígenos recombinantes do vírus da Doença de Aujeszky dos suínos: desenvolvimento e validação de teste de diagnóstico diferencial para monitoria em área livre Janice

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Gripe A (H1N1) de origem suína

Gripe A (H1N1) de origem suína Gripe A (H1N1) de origem suína A gripe é caracterizada como uma doença infecciosa com alto potencial de contagio causado pelo vírus Influenza. Este vírus apresenta três tipos, sendo eles o A, B e C. Observam-se

Leia mais

Perguntas e Respostas sobre o vírus A(H7N9)* Questions and answers about the vírus A(H7N9)

Perguntas e Respostas sobre o vírus A(H7N9)* Questions and answers about the vírus A(H7N9) Republicação de Artigo * Questions and answers about the vírus A(H7N9) Centers for Disease Control and Prevention Uma nova cepa do vírus da influenza aviária foi descoberta em aves e pessoas na China.

Leia mais

Extração de DNA e Amplificação por PCR

Extração de DNA e Amplificação por PCR Universidade Federal de São Carlos Departamento de Genética e Evolução Disciplina Práticas de Genética Extração de DNA e Amplificação por PCR Érique de Castro 405523, Victor Martyn 405612, Wilson Lau Júnior

Leia mais

HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese

HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,

Leia mais

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Vírus da Rubéola Togavirus Vírus de RNA fita simples Principal epítopo dominante:

Leia mais

EBOLA FEBRE HEMORRÁGICA - FICHA TÉCNICA. O que é a febre hemorrágica - Ebola?

EBOLA FEBRE HEMORRÁGICA - FICHA TÉCNICA. O que é a febre hemorrágica - Ebola? 1 EBOLA FEBRE HEMORRÁGICA - FICHA TÉCNICA O que é a febre hemorrágica - Ebola? Febre hemorrágica Ebola (Ebola HF) é uma doença grave, muitas vezes fatal em seres humanos e primatas não-humanos (macacos,

Leia mais

Epidemia pelo Vírus Ébola

Epidemia pelo Vírus Ébola Epidemia pelo Vírus Ébola O vírus Ébola é neste momento uma das grandes ameaças virais em África e está a espalhar-se para outros Continentes. Actualmente são conhecidas quatro estirpes do vírus, e já

Leia mais

PAPILOMA VÍRUS HUMANO

PAPILOMA VÍRUS HUMANO PAPILOMA VÍRUS HUMANO PAPILOMA VÍRUS HUMANO *INNO-LiPA HPV Genotipagem Extra 28 genótipos HPV Controles Praticidade Aplicações Automação ESCOLHA DE QUALIDADE PARA O SEU LABORATÓRIO. Genótipos: 28 genótipos

Leia mais

USO PRÁTICO DOS INDICADORES DE IRAS: SUBSIDIANDO O TRABALHO DA CCIH HOSPITAIS COM UTI

USO PRÁTICO DOS INDICADORES DE IRAS: SUBSIDIANDO O TRABALHO DA CCIH HOSPITAIS COM UTI USO PRÁTICO DOS INDICADORES DE IRAS: SUBSIDIANDO O TRABALHO DA CCIH HOSPITAIS COM UTI Débora Onuma Médica Infectologista INTRODUÇÃO O que são Indicadores? 1. Indicador é uma medida quantitativa que pode

Leia mais

Vanguard HTLP 5/CV-L Vacina contra Cinomose, Adenovírus Tipo 2, Coronavírus, Parainfluenza, Parvovirose e Leptospirose Canina

Vanguard HTLP 5/CV-L Vacina contra Cinomose, Adenovírus Tipo 2, Coronavírus, Parainfluenza, Parvovirose e Leptospirose Canina Uso Veterinário Usar exclusivamente em cães Indicações: É indicado para vacinação de cães de 6 semanas de idade ou mais velhos como prevenção da cinomose canina, da hepatite infecciosa canina (causada

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Sob este título o leitor poderá ter duas interpretações

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

Kit para calibração de PCR pht

Kit para calibração de PCR pht Kit para calibração de PCR pht Itens fornecidos: Tampões ( concentrado) Composição ( concentrado) I0 500 mm KCl; 100 mm Tris-HCl ph 8,4; 1% Triton X-100 IB 500 mm KCl; 100 mm Tris-HCl ph 8,4; 1% Triton

Leia mais

Pesquisa Etiológica. Exame específico

Pesquisa Etiológica. Exame específico Influenza A (H1N1) O vírus A Influenza A(H1 N1) é uma doença respiratória e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias

Leia mais

NOTA TÉCNICA 2. Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados no município de São José do Rio Preto SP, agosto de 2006.

NOTA TÉCNICA 2. Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados no município de São José do Rio Preto SP, agosto de 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac NOTA TÉCNICA 2 Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados

Leia mais

Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico

Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico Denise Espíndola ANTUNES; Luciane Ribeiro de Rezende Sucasas da COSTA; Cristiana

Leia mais

Diogo Penha Soares diogo.soares@anvisa.gov.br

Diogo Penha Soares diogo.soares@anvisa.gov.br TESTE DE AMPLIFICAÇÃO DO ÁCIDO NUCLÉICO (NAT) PARA DETECÇÃO DOS VÍRUS HIV-1 NO SANGUE DOADO: uma análise de custo-efetividade sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde do Brasil Diogo Penha Soares diogo.soares@anvisa.gov.br

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

ANEXO 2 VALIDADE DE INSTRUMENTOS DE DIAGNÓSTICO

ANEXO 2 VALIDADE DE INSTRUMENTOS DE DIAGNÓSTICO ANEXO 2 VALIDADE DE INSTRUMENTOS DE DIAGNÓSTICO 207 ANEXO 2 Em vigilância e em investigações de surtos, como em várias outras aplicações da epidemiologia, é importante conhecer os conceitos e aplicações

Leia mais

COMO MEIO DE DIFUNDIR A PROFISSÃO.

COMO MEIO DE DIFUNDIR A PROFISSÃO. A IMPORTÂNCIA DA CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DA BIOMEDICINA, COMO MEIO DE DIFUNDIR A PROFISSÃO. Rassan Dyego Romão Silva, Joice Lara Rosa, Antônio José Dias Martins, Resumo Odair Alves da Costa, Sabrina Fonseca

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial das Infecções Virais

Diagnóstico Laboratorial das Infecções Virais Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic/diaadia Diagnóstico Laboratorial das Infecções Virais Introdução A análise

Leia mais

Cinomose Canina e Vacinação: Vantagens do uso das vacinas recombinantes em comparação às convencionais

Cinomose Canina e Vacinação: Vantagens do uso das vacinas recombinantes em comparação às convencionais Cinomose Canina e Vacinação: Vantagens do uso das vacinas recombinantes em comparação às convencionais Ronald D. Schultz, MS, PHD, DACVM Embora já esteja comprovada e bem estabelecida a segurança das vacinas

Leia mais

Reação em Cadeia Da Polimerase

Reação em Cadeia Da Polimerase Reação em Cadeia Da Polimerase X Jornada Farmacêutica IV Amostra 2010 Sueli Massumi Nakatani LACEN-PR Um Pouco de História... Um Pouco de História... 1983 Kary Mullis for his invention of the polymerase

Leia mais

Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo. Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas

Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo. Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas Leite de mãe CMV positivo Como atuar 1. Aspectos gerais 2. Excreção no leite 3. Infecciosidade 4. Infecção sintomática 5. Processos

Leia mais

GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE

GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE Av. Copacabana, 1133 SL. 205 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22060-001 ONG - Registro n. 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22 e-mail: hepato@hepato.com

Leia mais

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE)

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE) Novo estudo mostra que a profilaxia estendida com Clexane (enoxaparina sódica injetável) por cinco semanas é mais efetiva que o esquema-padrão de 10 dias para a redução do risco de Tromboembolismo Venoso

Leia mais

DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO. Marta Ferreira da Silva Rego

DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO. Marta Ferreira da Silva Rego DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO Marta Ferreira da Silva Rego Diagnostico Laboratorial Fase de Eliminação Diagnostico Clinico menos confiável. Com baixa prevalência

Leia mais

PCR tempo real. PCR quantitativo. 52º Congresso Nacional de Genética Foz do Iguaçu

PCR tempo real. PCR quantitativo. 52º Congresso Nacional de Genética Foz do Iguaçu PCR tempo real PCR quantitativo 52º Congresso Nacional de Genética Foz do Iguaçu Aspectos Básicos um dos métodos atuais de aferir o nível de expressão de genes mas não é o único: Northern blotting (quantificação

Leia mais

Marcos Montani Caseiro, MD, PhD Lusíada Foundation, Associate Professor Bolsista CNPq- Produtividade em Pesquisa 2 Molecular Biology Lab

Marcos Montani Caseiro, MD, PhD Lusíada Foundation, Associate Professor Bolsista CNPq- Produtividade em Pesquisa 2 Molecular Biology Lab 13:50 14:20 MINI CONFERÊNCIA: A RESISTÊNCIA TRANSMITIDA (HIV) NO BRASIL Coordenadora/Debatedora: Lucy Cavalcanti Ramos Vasconcelos 13:50 14:00 Conferencista: Marcos Montani Caseiro 14:00 14:10 Apresentação

Leia mais

Regulamenta o uso de testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo HIV em situações especiais.

Regulamenta o uso de testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo HIV em situações especiais. ATUALIZAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DO HIV PORT 151/OUT 2009 Lúcia Sena Farmacêutica-Bioquímica do Programa de DST/AIDS do município de Duque de Caxias HISTÓRICO Diagnóstico Laboratorial

Leia mais

Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Instituto Carlos Chagas - ICC- Fiocruz - PR

Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Instituto Carlos Chagas - ICC- Fiocruz - PR Itamar Crispim Simpósio Temático - 01/07 e 02/07 Local: Auditório do TECPAR das 8:00 às 18:00 horas 01 de Julho Abertura e Apresentação Institucional Dr. Samuel Goldenberg Doença de Chagas: realidade e

Leia mais

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO? DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

RECOMENDACÕES PARA MANEJO DA TOSSE E RESFRIADO COMUM EM PEDIATRIA Pronto-atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein

RECOMENDACÕES PARA MANEJO DA TOSSE E RESFRIADO COMUM EM PEDIATRIA Pronto-atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein RECOMENDACÕES PARA MANEJO DA TOSSE E RESFRIADO COMUM EM PEDIATRIA Pronto-atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein 1. DEFINIÇÂO A tosse é um dos mais frequentes motivos de consultas em unidades

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM Autorizado pela Portaria no 135, de 29/01/09, publicada no DOU no 21, de 30/01/09, seção 1, pág.

CURSO DE ENFERMAGEM Autorizado pela Portaria no 135, de 29/01/09, publicada no DOU no 21, de 30/01/09, seção 1, pág. CURSO DE ENFERMAGEM Autorizado pela Portaria no 135, de 29/01/09, publicada no DOU no 21, de 30/01/09, seção 1, pág. Componente Curricular: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Código: ENF - 104 Pré-requisito: ENF

Leia mais