O uso de EDI e Internet na Gestão da Cadeia de Suprimentos: Estudos de Caso na Indústria de Alimentos

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1 O uso de EDI e Internet na Gestão da Cadeia de Suprimentos: Estudos de Caso na Indústria de Alimentos Karine Araújo Ferreira (UFSCar) karineprod@yahoo.com.br Maria Rita Pontes Assumpção Alves (UFSCar) rita@dep.ufscar.br Ludmila Cerqueira Souza (UFSCar) ludcsouza@yahoo.com.br Resumo No ambiente atual, o fluxo de informação está se tornando um componente cada vez mais importante para a gestão da cadeia de suprimentos. Neste sentido, a tecnologia de informação torna-se essencial em praticamente todos os aspectos da empresa moderna. Dentre as diversas tecnologias de informação, estão o Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) e Internet, que têm apresentado importante contribuição para coordenação da cadeia de suprimentos. Sob este contexto, este artigo discute o uso da troca eletrônica de informações para gestão da cadeia de suprimentos em empresas da indústria de alimentos. As principais características do uso do EDI e da Internet e seus principais impactos são exemplificados através de estudos de caso em uma usina de açúcar e uma empresa de bebidas. Palavras chave: Gestão da Cadeia de Suprimentos, TI, indústria de alimentos. 1. Introdução A gestão da cadeia de suprimentos tem se tornado um conceito crucial para as empresas que desejam se manter em um mercado competitivo. Esta tem como ponto central a modificação da unidade de análise de eficiência individual (como uma planta ou armazém) para eficiência coletiva (incluindo fornecedores, fabricantes, distribuidores, operadores logísticos, vendedores, varejistas e clientes). Tal modificação requer maior coordenação entre membros da cadeia, além de integração e otimização de três fluxos - material, serviço e informação. Isto pode ser facilitado pelo uso de tecnologias para troca eletrônica de informação, tais como Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) e Internet. O uso do EDI permite aumentar o suporte para coordenação interorganizacional, bem como aumentar a integração na cadeia de suprimentos (HILL & SCUDDER, 2002). Similarmente, a troca de informação interfirma via Internet tem potencial para facilitar ou habilitar a integração de processos de negócios através da cadeia de suprimentos.(garcia-dastugue & LAMBERT, 2003). Neste sentido, este artigo visa discutir o uso de EDI e Internet para troca de informações na cadeia de suprimentos em empresas da indústria de alimentos, apresentando estudos de caso em uma usina de açúcar e uma empresa de bebidas. No item 2, são apresentadas as definições de EDI e Internet. Já o item 3 caracteriza a gestão da cadeia de suprimentos. O uso da troca eletrônica de informações na gestão cadeia de suprimentos em empresas da indústria de alimentos é discutido no item 4. A utilização do EDI e da Internet e seus principais impactos são exemplificados através de estudos de caso em usina de açúcar e uma empresa de bebidas (item 5). Finalmente, as considerações finais do trabalho são expostas no item O Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) e a Internet Segundo Lankford & Johnson (2000), o EDI, abreviação de Eletronic Data Interchange, ou em português, Intercâmbio Eletrônico de dados, é uma forma de comunicação eletrônica que permite a troca de informações e documentos em formatos estruturados que podem ser ENEGEP 2004 ABEPRO 4369

2 processados por determinado tipo de software. De acordo com Novaes (2001), o EDI foi primeiramente adotado nos Estados Unidos, na década de 80 pelos setores de varejo e de transportes, se expandindo mais tarde para os outros setores. O EDI recebe diferentes classificações de acordo com o meio usado para intercâmbio de informações (EAN BRASIL, 2003). A utilização de redes proprietárias, através das quais as empresas acessam sua caixa postal para envio e recepção de documentos, constitui o EDI via VAN, também conhecido como EDI Tradicional. VAN (Value Added Network) é a denominação mais usual para as referidas redes proprietárias. A segunda categoria é a Web EDI ou EDI via Internet, que constitui uma expansão do uso do EDI e utiliza a Internet para o tráfego de informações. É utilizada por quem processa um baixo volume de documentos de negócio e tem como principal objetivo permitir que empresas participem do EDI com apenas um browser (aplicativo para visualização das páginas na Internet) e uma conexão na Internet. A Internet é definida como a maior rede de computadores do mundo, que integra redes locais, regionais e nacionais. (LAUDON & LAUDON, 1999). A Internet foi desenvolvida originalmente em 1969, pela Advanced Research Projects Agency (ARPA) do Departamento de Defesa dos EUA para permitir o compartilhamento e criar um sistema de correio eletrônico. A partir daí, surgiram outras redes que permitiram sua evolução para Internet existente atualmente. A Internet apresenta uma infinidade de aplicações. Embora reconhecendo a importância deste conjunto de aplicações, este trabalho se limitará a discutir o uso da Internet e do EDI na troca eletrônica de informações e no comércio eletrônico nas cadeias de suprimentos, particularmente, no B2B (business-to-business), que é um tipo de comércio eletrônico no qual duas ou mais empresas fazem transações ou colaboram eletronicamente. As principais diferenças que devem ser levadas em consideração ao se optar pelo uso do EDI ou da Internet estão relacionadas principalmente ao custo, número de parceiros e segurança no envio de dados proporcionados por estas tecnologias. Embora a Internet apresente um custo de implementação bem mais baixo que o EDI, ela é muito mais vulnerável e menos segura, uma vez que é utilizada por milhões de pessoas para uma ampla gama de atividades. Por outro lado, enquanto o EDI exige um relacionamento prévio entre parceiros que pretendem utilizar esta tecnologia de informação (TI) para troca de informação, a Internet pode ser utilizada mais facilmente por maior amplitude de parceiros, sem a necessidade de relacionamento prévio entre os mesmos. 3. A Gestão da Cadeia de Suprimentos Há algumas décadas, a tendência era a verticalização industrial, onde as grandes indústrias produziam a maior parte dos componentes necessários a fabricação de seus produtos. Hoje, de acordo com Novaes (2001), diante de um ambiente de acirrada competição, é mais lucrativo para a empresa concentrar suas atividades naquilo que ela se especializou, adquirindo componentes e serviços ligados àquilo que não estiver dentro de sua competência essencial (core competence). Assim, é muito importante o adequado entrosamento das empresas participantes da cadeia e um elevado grau de confiança mútua. Este tipo de integração entre os membros da cadeia de suprimentos é denominado Gestão da Cadeia de Suprimentos, ou em inglês, Supply Chain Management (SCM). Segundo Lambert & Cooper (2000), o termo gestão da cadeia de suprimentos foi introduzido no início de 1980 e é definido por membros do fórum da SCM como a integração de processos chave de negócios dos usuários finais até os fornecedores originais que provêm produtos, serviços e informações que adicionam valor para consumidores. Já para Goldbach (2000, p.48), SCM é definida como a gestão de uma rede de organizações mutuamente interdependentes e conectadas, ENEGEP 2004 ABEPRO 4370

3 trabalhando cooperativamente juntas para melhorar o fluxo de material e informação, bem como os custos relacionados de matérias-primas do fornecedor ao consumidor final. Muitas pessoas usam o conceito SCM como sinônimo para logística. Porém, SCM surge como evolução da Logística ou como afirma Lambert & Cooper (2000), a Logística é apenas uma parte da gestão da cadeia de suprimentos. Enquanto a Logística representa a integração interna de atividades, a SCM representa a integração externa da empresa, dos seus fornecedores aos consumidores finais, reconhecendo que a integração interna por si só não é suficiente. Em relação aos processos identificados na gestão da cadeia de suprimentos Betchel & Jayaram (1997) destacam: planejamento, implementação, tecnologia da informação, estrutura interorganizacional e medição de desempenho. Este último merece destaque, uma vez que um grande número de empresas se conscientizou do potencial da SCM, mas esquece de desenvolver uma avaliação por meio de indicadores de desempenho para atingir a cadeia de suprimentos como um todo. Os benefícios da gestão da cadeia de suprimentos vem há muito sendo reconhecidos pelas empresas e destacadas por pesquisadores. Para Turban et al.(2003), estes benefícios incluem a redução de incertezas e riscos na cadeia de suprimentos, o que afeta de modo positivo os níveis de estoque, a duração do ciclo, os processos comerciais e o atendimento ao cliente. Por todos os fatores descritos anteriormente, percebe-se que a gestão da cadeia de suprimentos tem representado um novo e promissor desafio para empresas interessadas na obtenção de vantagens competitivas de forma efetiva. 4. O uso da troca eletrônica de informações na gestão de cadeias de suprimentos da indústria de alimentos Diante de um mercado cada vez mais competitivo, as empresas da indústria de alimentos têm sido forçadas a adotar novas tecnologias para troca de informação com seus parceiros. De acordo com Kinsey & Ashman (2000), o uso de tecnologia de informação na indústria de alimentos se iniciou com o código de barras e tecnologia scanner em meados da década de 70, e em relação ao uso do EDI neste setor, o Wal-Mart foi um dos pioneiros. Pesquisas mostram que desde então o uso de EDI e Internet vem crescendo entre as empresas do setor alimentício. Em relação ao uso do EDI, Calza & Passaro (1997) analisam os efeitos gerados pela implementação do EDI na gestão estratégica da logística da Unilever e afirmam que as mudanças e inovações que acontecem na gestão dos negócios surgidas da implementação do EDI são cruciais não só para uma única firma, mas para o sistema organizacional envolvendo todas as firmas e parceiros conectados a ela. Ao verificar o uso do EDI na coordenação da cadeia de suprimentos da indústria de alimentos, Hill & Scudder (2002) destacam que a probabilidade de uma firma usar esta TI está correlacionada ao tamanho da empresa, mas não ao mercado onde as empresas estão inseridas. Além disso, os autores indicam que as empresas usam o EDI para obter coordenação com os fornecedores, mais que com os clientes. Este fato foi questionado por Sánches & Pérez (2003) que realizaram estudos semelhantes na indústria automobilística e encontraram que o EDI possibilita a coordenação tanto com fornecedores quanto com clientes. Já Stank et al. (1999), ao estudar os benefícios da coordenação interfirma na indústria de alimentos, verificou que benefícios como redução nos níveis de estoque, tempo de ciclo mais curtos e consistentes são significativamente afetados por previsão de demanda via EDI. Resultados semelhantes são encontrados também por Silva (1999) em pesquisa realizada sobre o uso do EDI na relação entre agroindústria e indústria de alimentos. Além disso, usando a simulação por computador Owens & Levary (2002) avaliaram os benefícios ENEGEP 2004 ABEPRO 4371

4 potenciais do uso do EDI para automatizar e simplificar o suprimento de matérias-primas em uma indústria processadora de alimentos e concluíram que o uso do EDI reduz o estoque de matérias-primas e permite significante redução do estoque de segurança de matérias-primas sem aumentar o risco de atraso na produção devido a falta de ingredientes. Neste mesmo sentido, Machuca & Barajas (2003) destacam que um importante impacto do EDI é a redução da distorção da informação que normalmente ocorre a montante da cadeia de suprimentos. Este fenômeno é conhecido como efeito chicote (efeito bullwip). Já em relação ao uso da Internet, Lancioni et al. (2003a) destacam a importância da mesma para melhorar a gestão da cadeia de suprimentos, oferecendo redução de custos para processos de negócios entre empresas. Por permitir comunicação em tempo real entre os participantes da cadeia de suprimentos, as empresas podem praticar previsão integrada, reduzindo os custos da falta de estoque ou reciprocamente custos associados a manutenção de estoque de produtos perecíveis. Para Lazzarine et al.(2000), as transações via Internet entre empresas têm contribuído, e devem cada vez mais contribuir para o aumento da coordenação de cadeias de suprimentos em geral, e de sistemas agroalimentares, em particular. Segundo Robert (apud Lancioni et al., 2003b), o uso de tecnologias digitais possibilita redução de 8-35% nos custos da cadeia de suprimentos, 22-85% na redução de estoque, 12-42% na melhoria de entrega e 17-68% na melhoria do tempo de ciclo. Por outro lado, Garcia- Dastugue & Lambert (2003) destacam não só os benefícios operacionais da Internet, mas a variedade de mecanismos de coordenação disponíveis por esta. Segundo os autores, a Internet facilita a implementação de mecanismos de coordenação, tais como compartilhamento eletrônico e leiloes, para conectar membros na cadeia de suprimentos. Por fim, cabe destacar que independente se a empresa utiliza EDI ou Internet, o que se percebe é que a troca eletrônica de informações é uma prática cada vez mais presente na indústria de alimentos. 5. Estudos de Caso A seguir são apresentados a caracterização das empresas pesquisadas, o uso de EDI e internet em cada uma destas empresas e o processo de troca de informações entre elas, bem como os principais impactos operacionais destas TI s. 5.1 Caracterização da empresas Para esta pesquisa foram escolhidas uma usina de açúcar e uma indústria de bebidas que utiliza o açúcar desta usina como insumo, ambas situadas no Estado de São Paulo. Por motivo de sigilo, as empresas foram nomeadas Usina A e Empresa B. A Usina A é uma usina de açúcar que atualmente conta com duas plantas industriais para produção de açúcar, álcool e energia elétrica. A Usina A gera aproximadamente 3 mil empregos diretos e vende no mercado interno, principalmente, açúcar, álcool e energia elétrica. As vendas de álcool e energia elétrica são feitas diretamente para as distribuidoras credenciadas pelo governo. Já para as vendas do açúcar, a empresa tem dois focos de atuação no mercado interno: varejo e indústria. Além disso, exporta há vários anos, uma parcela significativa de sua produção. Já a Empresa B constitui-se de uma empresa do ramo de bebidas. Esta é responsável pela produção e distribuição de bebidas, tais como refrigerantes, sucos, chás e água. A Empresa B possui 1230 funcionários e está na lista das 500 maiores empresas brasileiras. Abrange uma área de distribuição que inclui mais de 30 mil pontos de venda espalhados por aproximadamente 300 cidades brasileiras. 5.2 A troca eletrônica de informações na usina de açúcar e na empresa de bebidas O processo de implantação da troca eletrônica de informações na Usina A se iniciou em 1999, com o uso da Internet nas atividades de compras. Naquela época, poucos fornecedores se ENEGEP 2004 ABEPRO 4372

5 comunicavam desta forma e o processo era lento. Já em 2001, a troca de informações via EDI e Internet começou a ser utilizada também no processo de vendas. No decorrer dos anos novos clientes e fornecedores passaram a adotar a comunicação eletrônica com a Usina A. Antes da utilização do EDI e Internet, a Usina A utilizava principalmente o telefone e o fax para realização de transações comerciais com clientes e fornecedores, o que ainda é utilizado em cerca de 10 a 20% destas transações. Atualmente, a troca de dados por meios eletrônicos é utilizada pela Usina A, principalmente, nos processos de compra e venda. Na área de compras, a Usina A classifica suas matériasprimas em quatro categorias, conforme importância e custo. A primeira categoria inclui produtos de baixa importância e custo, o que corresponde de 80 a 90% dos materiais utilizados pela usina. O restante inclui materiais de alta importância e baixo custo, baixa importância e alto custo, e finalmente, alta importância e alto custo. Para a primeira categoria (80 a 90% dos materiais) a compra é realizada pela Internet. Para tal, a Usina A possui uma página na Internet, onde qualquer empresa que deseje fornecer para ela pode se cadastrar informando seu CNPJ (cadastro nacional de pessoa jurídica). Com isto, o fornecedor pode visualizar o que a usina deseja comprar no momento, colocar seu preço e participar do processo de cotação. Quando o fornecedor ganha várias vendas para a usina, ele passa a ser visto de modo diferente pela mesma, que vincula este fornecedor na lista de seus principais fornecedores. Assim, quando uma requisição de compra é aprovada, automaticamente, este fornecedor recebe um pré-formatado, que é uma cópia da tela acessada na home page. Dessa forma, a usina ganha agilidade ao realizar as compras com cerca 80% dos fornecedores e pode então, dispor de maior tempo para negociar com os 10 a 20% restantes, que fornecem os materiais de maior importância referente a custo. Já no processo de vendas, a usina fornece para três mercados: varejo, indústria e exportação. Com os grandes varejistas, esta utiliza o EDI via Internet para venda direta a estes. Neste caso, os custos com a infraestrutura EDI é dos varejistas, que utilizam esta TI para envio de pedidos. Existe também a venda direta via Internet com algumas empresas, como é o caso da Empresa B, que será descrita a seguir. Estas empresas acessam o site da usina e cadastram os pedidos. Porém, a grande parte das vendas através de meios eletrônicos não é feita através de troca de informações com os clientes e sim, com os vendedores que vão até os pontos de venda. Estes vendedores têm sua própria estrutura para acessar o site da empresa, o que pode ser feito do computador do cliente, através de palmtops ou do escritório destes vendedores. Os dados recebidos nestes processos são enviados diretamente para o banco de dados e o sistema ERP da empresa, não havendo a necessidade de digitação destas informações. Na Empresa B (empresa de bebidas), a implantação da troca eletrônica de informações ocorreu em estágios ou projetos distintos. Este processo teve início entre os anos de 1999 e 2000 com a implantação do EDI para vendas a grandes varejistas como Sendas, Wal-Mart e Pão de Açúcar. O EDI via VAN (EDI Tradicional) foi o tipo de EDI adotado nesta época, sendo utilizado por aproximadamente dois anos. Diversos fatores impediram o sucesso desta TI na troca de informações. No caso do Wal Mart, por exemplo, o projeto não foi adiante por decisão do cliente, que teve problemas orçamentários e dificuldades técnicas. Já com o Pão de Açúcar, ocorreram problemas operacionais. Assim, em 2002 a Empresa B deixou de utilizar o EDI, voltando a utilizar o fax e telefone para troca de informações com estes grandes varejistas. Hoje, não existe na empresa venda direta a nenhum cliente através de meio eletrônico, dada uma mudança significativa que ocorreu no processo de negociação da empresa. Os preços dos produtos são, via de regra, negociados com o cliente pelos vendedores da empresa e variam de acordo com o volume comprado e condições especiais de promoções. Embora o comércio eletrônico não seja utilizado para as vendas diretas aos clientes na Empresa B, a troca eletrônica de informações não deixa de ser usada no processo de vendas. ENEGEP 2004 ABEPRO 4373

6 Grande parte das vendas da empresa são feitas através de vendedores que vão aos pontos de venda e enviam os pedidos do cliente via Internet. Em 2003, destaca-se um outro estágio no processo de troca eletrônica de informações na Empresa B, caracterizado pelo uso da Internet no processo de compras. Atualmente, a troca eletrônica de informações diretamente com parceiros comerciais ocorre somente no processo de compras. Para a aquisição de vários produtos, a Empresa B vem utilizando o leilão realizado através da Internet. No leilão, existe um comprador que deseja adquirir um produto ou serviço. Então, os fornecedores são convidados a apresentar ofertas e a melhor oferta é selecionada. Na Empresa B são selecionados alguns fornecedores (cerca de 3 ou 4) para os quais esta emite uma notificação via , comunicando o prazo que estes têm para enviar as cotações. Os fornecedores enviam as cotações eletronicamente, através do website da empresa, que vão automaticamente para o seu sistema de informações interno. Quando o setor de compras seleciona o melhor fornecedor, a requisição de compras é gerada automaticamente pelo ERP e, dependendo do valor do pedido, esta vai diretamente para o fornecedor ou para aprovação pelo gerente. Este processo permite que a empresa compre produtos a um preço mais baixo. Além do leilão, vem sendo realizada uma parceria com uma empresa para compra direta de alguns produtos de escritório via Internet e atualmente, vem sendo também desenvolvido um processo de compras via Internet com a Usina A, que será descrito a seguir. 5.3 A troca eletrônica de informações entre Usina A e Empresa B. A relação de troca eletrônica de informações entre a Usina A e a Empresa B ocorre principalmente, no processo de compra do açúcar liquido da Usina A pela Empresa B. Esse processo é realizado pela Internet. Para tanto, a Empresa B recebe uma senha, na qual acessa a página da Usina A disponível na Internet e cadastra os seus pedidos. Nesta página é possível visualizar toda a situação financeira e de crédito da Empresa B perante a Usina A, bem como preço do açúcar, tempo de entrega, entre outras informações. A partir do momento que a Empresa B coloca o seu pedido, este automaticamente vai para o sistema ERP da Usina A, disparando a produção (caso necessário) e a programação de carregamento, além de fornecer informações as diversas áreas da Empresa. Caso não haja produtos suficientes em estoque para atender o pedido, as necessidades de matérias-primas e requisições de compra são geradas através do ERP e enviadas automaticamente para os fornecedores. Atualmente, um novo projeto de troca eletrônica de informações vem sendo desenvolvido entre estas duas empresas. Este projeto consistirá na implantação de sensores nos tanques de açúcar da Empresa B, que terão como objetivo medir o nível de açúcar presente nestes tanques. Assim, quando o nível de açúcar estiver abaixo do estoque mínimo, automaticamente um pedido será enviado pela Usina A, sem a necessidade de intervenção humana neste processo. Além do envio de pedidos, a Empresa B terá acesso a toda situação do pedido, tais como se o produto já saiu da Usina A, qual a posição do caminhão, se este está sendo carregado, qual o horário previsto para chegar na empresa, etc. Com este projeto, o estoque do cliente (Empresa B) será gerenciado pelo fornecedor (Usina A). 5.4 Impactos As áreas que sofreram maiores impactos pela troca eletrônica de informações nas empresas pesquisadas foram às áreas de compra e venda. Porém, de acordo com os entrevistados quase todos os setores são afetados pelo uso de tecnologias como EDI e Internet. Em relação aos impactos operacionais da troca eletrônica de informações na SCM, são apresentadas no Quadro 1 as percepções dos entrevistados sobre como o uso de EDI e Internet vem afetando estas empresas. Alguns índices logísticos como gestão de estoque, transporte, processamento de pedido, tempo de ciclo do pedido e serviço ao cliente foram escolhidos para esta análise. ENEGEP 2004 ABEPRO 4374

7 Impactos Usina A Empresa B Estoque Melhor gestão de estoque. Melhor visualização da situação de estoque, mas não redução. Transporte Processamento de pedidos Tempo de ciclo do pedido Serviço cliente ao Possibilita melhor planejamento da entrega dos produtos, eliminando fretes adicionais. Maior agilidade e redução de 40% do tempo no processo de compras. Permite redução no tempo de ciclo do pedido, devido redução no tempo de processamento de pedidos e melhor planejamento de transporte. Possibilitam o atendimento ao cliente com maior rapidez, precisão e segurança. Fonte: Elaborado pela autora com base nas entrevistas Permite que empresa tenha informações sobre o momento exato em que receberá o produto do fornecedor. Permitiu agilidade no processamento de pedidos de compra e venda. Redução do tempo de ciclo, mediante agilidade no processamento de pedidos e redução de erros. Através de uma comunicação mais eficaz e com menos erros, possibilitam intensificar as relações com os clientes. Quadro 1: Impactos da Troca eletrônica de Informações Através do Quadro1, é possível visualizar que os impactos da troca de informações por meios eletrônicos nos índices destacados acima foi maior na Usina A do que na Empresa B. Em ambas empresas, o uso de Internet e EDI possibilitou melhor gestão de estoque, permitindo que estas tenham informações mais precisas sobre a disponibilidade, a falta e o giro de estoque de seus parceiros. Porém, reduções significativas nos níveis de estoque ainda não foram observadas. Com o projeto que vem sendo implementado entre estas empresas (sensores nos tanques de açúcar), espera-se que haja redução de estoques na cadeia. Já em relação ao transporte, verificou-se que informações mais rápidas e precisas facilitaram o planejamento do transporte na Usina A, enquanto que na Empresa B permitiram melhor visualização da situação da ordem de compra. Um dos maiores impactos observados na Usina A foi a redução no tempo de processamento de pedidos de compras em cerca de 40% após implementação de compras via Internet. Maior agilidade no processamento de pedidos foi também observada na Empresa B. A redução no tempo de processamento de pedido e um melhor planejamento de estoque permitiram as empresas reduzir o tempo de ciclo e tempo de entrega do pedido. Nas empresas pesquisadas, a troca eletrônica de informações possibilitou a comunicação mais rápida e com menos erros, permitindo melhor atendimento ao cliente. Apesar do EDI e da Internet por si só não alterar as formas de relacionamento entre os membros da cadeia de suprimentos, estes permitem que as empresas aprimorem os seus fluxos de informação, tanto em termos comerciais, quanto na busca e conhecimento sobre os negócios de seus parceiros. 6. Considerações Finais Ao mesmo tempo em que as empresas vêm buscando reduzir seus estoques e melhorar a qualidade de seus serviços em um ambiente globalizado, a competitividade exige custos e prazos reduzidos nos ciclos dos pedidos. Para alcançar estes objetivos, as empresas se utilizam cada vez mais da Tecnologia da Informação. A TI proporciona rapidez e desburocratização no processamento da informação, integrando tanto os setores da empresa quanto seus parceiros comerciais, concedendo assim maior visualização do processo, e com isso, rapidez na tomada de decisões. Neste artigo, verificou-se a importância do EDI e Internet para uma eficiente gestão do fluxo de informação interorganizacional. Através dos estudos de caso foi possível observar que nas empresas pesquisadas, a troca eletrônica de informações ocorre principalmente nos processos de compra e venda entre parceiros comerciais. Foi possível notar também, que as empresas percebem principalmente ENEGEP 2004 ABEPRO 4375

8 os benefícios operacionais do uso de EDI e Internet, enquanto estas TI s podem ser também utilizadas para intensificar as relações entre parceiros comerciais, possibilitando a obtenção de benefícios estratégicos, tais como vantagens competitivas relacionadas relacionamento com parceiros. Finalmente, pode-se afirmar que o uso de TI, tais como EDI e Internet, auxilia a coordenação e melhora o controle sobre o desempenho dos membros da cadeia de suprimentos, gerando conseqüente aumento de competitividade. - Referências BETCHEL, C.; JAYARAM, J. Supply Chain Management: a strategic perspective. In: The International Journal of a Logistic Management, v.8, n.1, p15-34, CALZA, F.; PASSARO, R. EDI network and logistics management at Unilever-Sagit. Supply Chain Management, v.2, n.4, p , EAN Brasil. Introdução ao EDI. Biblioteca Técnica, Disponível em: < >Acesso em:dez GARCIA-DASTUGUE, S.; LAMBERT, D. Internet-enabled coordination in the supply chain. Industrial Marketing Management, v.32, n.3, p , GOLDBACH, M. Coordinating Interaction in Supply Chains - The Example of Greening Textile Chains. In: SEURING, S. et al. Strategy and Organization in Supply Chain. Heidelberg: Physica Verlag, HILL, C. A ; SCUDDER, G.D. The Use of Eletronic Data Interchange for supply chain coordenation in the food industry. Journal of Operations Managemement, n.20, p , KINSEY,J.; ASHMAN, S. Information technology in the retail food industry. Tecnology in Society, n.22, p.83-96, Disponível em: < Acesso em: Dez LAMBERT, D.; COOPER, M. Issues in Supply Chain Management. In: Industrial Marketing Management. v.29, 2000, p LANCIONI,R.; SMITH, M.F.; SHAU, H.J. Strategic Internet application trends in supply chain management. Industrial Marketing Management, v.32, n.3, p , 2003a. LANCIONI, R.; SCHAU, H.J.; SMITH, M.F. Internet impacts on supply chain management. Industrial Marketing Management, v.32, n.3, p , 2003b. LANKFORD, W.M.; JOHNSON, J.E. EDI via the Internet. Information Management & Computer Security, v.8, n.1, p.27-30, LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. Sistemas de Informação com Internet. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, LAZZARINE, S.G.; NEVES,M.F.; CHADDAD, F.R. Impactos da Internet nas Transações entre Empresas. Agrobusiness Internacional. Preços Agrícolas, p.48-49, Fev MACHUCA, J.; BARAJAS, R.The impact of electronic data interchange on reducing bullwhip effect and supply chain inventory costs. Transportation Research Part E:Logistics and Transportation Review, p.1-20, NOVAES, A G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: Estratégia, Operação e Avaliação. Rio de Janeiro. Campus, OWENS, S. F.; LEVARY, R.R. Evaluating the impact of eletronic data interchange on the ingredient supply chain of a food processing company. Supply Chain Management, v.4, n.4, p , Disponível em: < Acesso em: Dez SÁNCHES, A.M.; PÉREZ, M.P. The use of EDI for the interorganizational co-operation and co-ordenation in the supply chain, v.14, n.8, p , SILVA, A L. Adoçao de Tecnologia de Informação em canais de Distribuição: Um Estudo de Multicaso na Adoção na Utilização de EDI entre Varejo e Indústria Agroalimentar p. (Doutorado) - Faculdade de Economia, Administração e contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo. STANK, T.; CRUM, M.; ARANGO, M. Benefits of Interfirm Coordenation In Food Industry Supply Chains. Journal of Business Logistics, v.20, n.2, p.21-41, TURBAN, E.; RAINER, R. K.; POTTER, R.E. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. In:.Administração da Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003, cap.10, p ENEGEP 2004 ABEPRO 4376

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