REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARGANIL VOLUME 2 RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES DO PLANO

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1 REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARGANIL VOLUME 2 RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES DO PLANO JUNHO DE 2014

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3 ESTRUTURA E CONTEÚDO O Relatório de Fundamentação do Plano Diretor Municipal de Arganil tem como objetivo explicitar as razões que determinaram as opções assumidas pelo plano, quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista técnico. O Relatório de Fundamentação estrutura-se em nove Capítulos. Capítulo 1 Introdução Faz uma síntese da cronologia e da metodologia proposta para o processo de revisão do PDM de Arganil. Capítulo 2 Avaliação do PDM em vigor Faz uma síntese da reflexão sobre o Plano Diretor ainda em vigor. As estratégias, as propostas e a sua relação com a realidade de hoje. Capítulo 3 Registo de Sensibilidades Ilustra os principais fatores reveladores das dinâmicas instaladas e emergentes. Focaliza especial atenção no território do concelho e no seu contexto local. Capítulo 4 Modelo Territorial Considera as dinâmicas e as tendências referenciadas, como também as opções políticas municipais. Procura então explicitar os principais traços de um esboço de Modelo Estratégico de Desenvolvimento defendido para o Concelho de Arganil. Capítulo 5 Políticas Contexto Nacional e Regional Os principais instrumentos e documentos que sustentam e definem as principais orientações para o posicionamento estratégico nacional e regional. O que pode esperar e como espera enquadrar-se Arganil na filosofia emanada do Programa Operacional da Região Centro. Capítulo 6 Modelo Estratégico de Desenvolvimento Este capítulo traduz a filosofia que esteve subjacente à construção do modelo estratégico de desenvolvimento para o concelho de Arganil. Capítulo 7 Modelo de Ordenamento Procura explicitar a linha de raciocínio que conduziu ao desenho do Modelo Territorial e à definição da estrutura de ordenamento do PDM de Arganil. Capítulo 8 A Fundamentação do Processo de Reclassificação do Solo Procura explicitar a linha de raciocínio que conduziu à fundamentação de base para delimitação dos novos perímetros urbanos, bem como à sua quantificação e comparação com o perímetro urbano do PDM em vigor. Capítulo 9 Disposições Indicativas de Execução e Financiamento Procura explicitar as disposições indicativas sobre a execução das Intervenções municipais previstas no plano Diretor Municipal de Arganil e os meios de financiamento disponíveis para a sua concretização. 2

4 ENQUADRAMENTO DO PLANO DIRETOR DESEJADO O Plano Diretor Municipal de Arganil não foi, também, indiferente a um conjunto de ideias: - Que um plano fundamentado, técnica e politicamente, deve passar pela definição de um modelo de desenvolvimento estratégico que possibilite o entendimento e enquadramento do sentido de cada ação e em último caso envolva o reconhecimento da importância da elaboração desta figura de planeamento urbano; - Que um Plano Diretor tem de conciliar, no quadro do sentido concreto do local, características de flexibilidade, necessária para lidar com a incerteza inerente ao processo de planeamento e características de resposta inequívoca, clara e fundamentada, de forma a não empurrar a gestão urbanística para um mar de indefinições que dificultem as respostas; - Que cada caso é um caso, específico e irrepetível, que impede a adoção de «estereótipos», ou de modelos encontrados em outros espaços geográficos; - Que a Estrutura de Ordenamento, elemento fundamental do plano, seja menos abstrata do que nos mostram a generalidade dos planos em vigor, de forma a estar preparada para as ideias previstas do espaço urbano e permita visualizar as intervenções que se propõem, particularmente através da clarificação de cenários de qualidade urbana e ambiental; - Que a sucessão de planos, segundo a hierarquia estabelecida na legislação das Figuras Municipais de Ordenamento do Território, impõe, mais do que ruturas com o caminho estabelecido em planos anteriormente elaborados, sistemas de continuidade técnica, aprofundando os trabalhos, de forma a manter credível o próprio processo de planeamento territorial; - Que um plano, sendo, para além de um documento político, um documento técnico, não poderá deixar por essa via de ser um documento participado num espaço de democracia sustentado no debate de ideias e princípios e devidamente acompanhado pelos órgãos de representação Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia. 3

5 O PDM de Arganil procura ser mais ou pelo menos, tão estratégico quanto regulador (seguindo as sugestões do PNPOT). Os planos por si só, pouco modificam ou transformam a realidade, se não forem acompanhados por uma atitude de gestão e organizacional diferente dos modelos que têm vigorado até hoje. Um Plano seja ele qual for, pressupõe uma atitude de gestão e de intervenção. E uma gestão autárquica moderna e inovadora não pode dispensar passos como: 1. Conhecer os contextos (Conhecer a região e o que se passa à volta é tão importante quanto estar atualizado e atento às novas oportunidades de financiamentos outra vez o QREN ). 2. Estabelecer Objetivos e Metas ( Pensar e Programar, exige capacidade de ver mais além. Mas realizar objetivos ambiciosos, implica pensar desde o início, em meios financeiros. Só assim poderemos pensar em propostas realista e realizáveis em função dos meios disponíveis ). 3. Definir Programas e Selecionar Projetos ( Exige saber o que se quer, como e quando se quer. Não dispensa a criatividade e a inovação na definição, nem a decisão na seleção.). 4. Encontrar Parceiros ( As autarquias não têm capacidade de investimento que lhes permita dispensar uma forte articulação com o lado privado. Nem vocação para ser um agente de desenvolvimento económico mas podem ajudar e muito Precisa de capacidade de articulação, de negociação e de estabelecer compromissos, com o lado Privado do investimento e com o dinamismo e capacidade mobilizadora do associativismo). 5. Quantificar custos e investimentos necessários (Qualquer proposta deve ser pensada considerando o esforço de investimento necessário e de quem é responsável por ele qual a parte pública e qual a outra parte Rigor e realismo nas propostas e nos tempos de execução). 6. Fixar e protocolar responsabilidades de quem faz o quê, quando e com que níveis de responsabilidade (Planear é estabelecer compromissos e protocolar Responsabilidades. Planear é decidir). 7. Programar a Execução (Tudo pode perder o sentido e a oportunidade se não conseguirmos sair dos estudos e das ideias. O grande esforço final está na execução. Fazer com que as coisas aconteçam é o essencial) 4

6 Figura 1 Esquema de Reflexão para o Desenvolvimento de Arganil Identidade Estrutura Biofísica Sustentabilidade Qualificação / Estruturação Urbana Coesão Social ARGANIL Acessibilidade e Mobilidade Qualidade de Vida Turismo Atratividade Económica Competitividade Identidade: História e Memória Esta representação esquemática evidencia as preocupações base da filosofia que sustenta o discurso moderno em torno dos princípios orientadores da Agenda 21 Local e das mais recentes Comunidades Sustentáveis. É claro também o enquadramento nos princípios orientadores da Agenda de Lisboa na sua versão atual. Este posicionamento de base apenas deseja transparecer a vontade e os anseios de Arganil em responder pró ativamente às modernas tendências de pensar o desenvolvimento. Equilíbrio é a palavra-chave que assume um papel relevante no processo de pensar e desenhar o futuro de Arganil... 5

7 NÍVEIS DE MUDANÇA PARA UM PLANO MAIS EFICAZ Qualquer nova intervenção sobre o território municipal, para além de uma prévia avaliação sobre o enquadramento regulamentar no PDM, deve ser objeto de avaliação urbanística considerando: Enquadramento nas cargas edificadas admissíveis no plano, nomeadamente índices, parâmetros urbanísticos e volumetrias. Avaliação da estrutura e do desenho na forma como se enquadra num território envolvente e procurando garantir desenhos e soluções urbanísticas que favoreçam a continuidade de espaços públicos, a instalação e reserva de espaços para equipamentos, a continuidade de traçados de novas vias e implicações na cidade do programa a instalar. Uma avaliação de oportunidade para a intervenção considerando as dinâmicas e as tendências de crescimento urbanístico no momento e as expectativas de investimento e de aposta na estratégia de desenvolvimento municipal. Um enquadramento e articulação com a escala de Prioridades de Investimento Municipal no processo de qualificação da Cidade. Um Plano Diretor Municipal é muito mais que um mero Regulamento Administrativo. Para fazer sentido deve integrar de uma forma harmoniosa e complementar dois níveis distintos: O território e a sua organização e a definição de uma Estratégia que apoie e oriente a decisão. O primeiro nível evidentemente diz respeito ao ordenamento físico do território, à gestão urbanística propriamente dita e às opções de ocupação e estruturação territorial. As Redes, as continuidades, o desenho e a estrutura são preocupações essenciais. O segundo obviamente que respeita às opções e decisões politicamente assumidas para um município. Qual o Modelo de Desenvolvimento pretendido? Que programas e que projetos se integram e são desejáveis? É evidente o peso da componente política porque é ela que toma e assume as decisões porque é a ela que compete estabelecer prioridades. Os planos devem integrar mecanismos que os monitorizem continuamente. E no seu processo de elaboração e de monitorização têm de assumir uma postura aberta ao que se passa à sua volta. A Comunidade deve participar e ser envolvida. Os Agentes Locais de desenvolvimento, as Instituições e as respetivas dinâmicas instaladas ou emergentes, devem ser considerados. 6

8 Ao Poder Local cabe a responsabilidade de todos envolver numa perspetiva de despertar e incentivar dinâmicas de desenvolvimento. Para isso apenas lhe bastará a tarefa de criar uma ideia clara de desenvolvimento, capaz de criar um clima de confiança na atração e fixação de investidores e de investimento. Um plano que não articule aqueles dois níveis e não se revele desde a sua base, integrador, é um plano condenado ao fracasso. Será sempre um plano incompleto que apenas por sorte ou por mero acaso, poderá ajudar a reestruturar e a qualificar um território, poderá um dia ter algum sentido e alcance. Figura 2 Níveis e dimensões de intervenção num Plano Diretor Municipal INSTITUIÇÕES C O M U N I D A D E MODELO DE ORDENAMENTO TERRITÓRIO GESTÃO URBANÍSTICA DO TERRITÓRIO PLANO DIRETOR MUNICIPAL MODELO ESTRATÉGICO ESTRATÉGIA / DECISÃO REGULAMENTO ZONAMENTO ESTRATÉGIA PROGRAMAS GESTÃO ESTRATÉGICA DO DESENVOLVIMENTO D I N Â M I C A S FORTE COMPONENTE TÉCNICA FORTE COMPONENTE POLÍTICA MEIOS PROJETOS EXECUÇÃO AGENTES LOCAIS DE DESENVOLVIMENTO 7

9 ÍNDICE ESTRUTURA E CONTEÚDO 2 ENQUADRAMENTO DO PLANO DIRETOR DESEJADO 3 NÍVEIS DE MUDANÇA PARA UM PLANO MAIS EFICAZ 6 CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO E METODOLOGIA METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA REVISÃO DO PDM DE ARGANIL Enquadramento e Contexto Orientações para o Processo de Revisão O PROCESSO DE ELABORAÇÃO METODOLOGIA DE TRABALHO Metodologia geral Indicação dos Principais Estudos, Inquéritos e trabalhos e análises Estudos e Análises Inquéritos e outras formas de obtenção de Informação O FASEAMENTO E A CALENDARIZAÇÃO 24 CAPÍTULO II AVALIAÇÃO DO PDM EM VIGOR PRINCIPAIS RAZÕES QUE DETERMINARAM A REVISÃO AVALIAÇÃO DO PDM EM VIGOR SÍNTESE INTRODUTÓRIA O PDM DE 1995 E A EXECUÇÃO DE POLITICAS AS PROPOSTAS O QUE MUDA COM A REVISÃO DO PDM Introdução O Ordenamento proposto e os Cenários Previsíveis Análise Geral Comparativa entre PDM de 1995 e Proposta de PDM Análise Comparativa dos Perímetros Urbanos O Enquadramento nos Critérios do PROT - Centro METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS PERÍMETROS URBANOS 55 CAPÍTULO III REGISTO DE SENSIBILIDADES REGISTO DE SENSIBILIDADES OLHAR RÁPIDO SOBRE O TERRITÓRIO POTENCIALIDADES Turismo e Recursos Naturais Ambiente, Recursos Naturais e Paisagem 69 8

10 3.3. Identidade, Cultura e Património Floresta e Atividades Associadas Energia Eólica Dinâmica Empresarial Qualidade de Vida Localização Geográfica PROBLEMAS Acessibilidade e Localização Geográfica Saneamento Falta Oportunidades de emprego Incêndios Florestais e Degradação da mancha florestal Água Envelhecimento população perda de população Níveis de Qualidade de Vida pouco atrativa SÍTIOS COM INTERESSE PARA O TURISMO OPORTUNIDADES ECONÓMICAS 77 CAPÍTULO IV MODELO TERRITORIAL PLANEAR TERRITÓRIOS EM DECLÍNIO O MODELO TERRITORIAL. PERSPETIVAS DE ABORDAGEM O Urbano Os Espaços de Atividade Económica O Espaço de Uso Especial - Turismo O Espaço de Uso Especial Equipamento O Rural O Espaço Natural O Espaço Agrícola de Produção O Espaço Florestal de Produção A Indústria Extrativa As Redes de Infraestruturas A Rede Natura O PLANO DIRETOR E AS DINÂMICAS 90 CAPÍTULO V POLÍTICAS CONTEXTO NACIONAL E REGIONAL PENSAR GLOBAL E AGIR LOCAL A REGIÃO CENTRO Análise SWOT do POR-Centro Prioridades Estratégicas para a Região Centro Eixos Prioritários do POR-Centro 103 9

11 CAPÍTULO VI MODELO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO O POSICIONAMENTO MUNICIPAL. ARGANIL A FILOSOFIA DE BASE COMPONENTES DO MODELO DE DESENVOLVIMENTO DE BASE MUNICIPAL SÍNTESE DO MODELO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PROSPETIVAS 128 CAPÍTULO VII MODELO DE ORDENAMENTO DO NÍVEL NACIONAL, REGIONAL AO NÍVEL LOCAL O RURAL E O URBANO A QUALIFICAÇÃO DO SOLO RURAL Espaço Natural Espaços Agrícolas de Produção Espaços Florestais de Produção Espaços de Recursos Geológicos Espaços de Ocupação Turística Aglomerados Rurais A QUALIFICAÇÃO DO SOLO URBANO Uma primeira distinção: Categorias Operativas Solo Urbanizado e Solo Urbanizável Espaço Urbano Categorias Funcionais REGULAMENTAÇÃO URBANÍSTICA PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO As UOPG Os Mecanismos de Perequação 145 CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES INDICATIVAS DE EXECUÇÃO E FINANCIAMENTO DISPOSIÇÕES INDICATIVAS DE EXECUÇÃO E FINANCIAMENTO Objetivos Propostas Intervenções Estruturantes Programação das Ações

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13 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO E METODOLOGIA 12

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15 1. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA REVISÃO DO PDM DE ARGANIL 1.1. ENQUADRAMENTO E CONTEXTO Decorridos treze anos sobre a publicação do PDM de Arganil - Resolução do Conselho de Ministros n.º 7 de 1995, Decreto Regulamentar n.º 26 de 31 de janeiro. Considerando que o seu processo de elaboração se iniciou alguns anos antes da referida publicação, podemos afirmar terem decorrido mais de quinze anos sobre os contextos sócio económicos que justificaram e sustentaram esta figura de plano. Pareceu por isso oportuno preparar a sua revisão. Não apenas pela razão do tempo decorrido mas porque existem também outros dois fatores próprios da época da elaboração do plano que hoje exigem uma urgente correção; por um lado a cartografia, bastante desatualizada, que serviu de base à elaboração do PDM; e por outro a Estrutura Regulamentar. De ambos têm resultado direta ou indiretamente, algumas dificuldades no processo de implementação do plano que se traduzem, não raras vezes, na impossibilidade de licenciamento de ações que o bom senso e a simples evidência mais que justificam. Considera-se que, por mais cuidados que possam ter havido no processo de elaboração do plano, que ocorram "desfasamentos ou esquecimentos". Procurou-se suprir esta deficiência de base com um trabalho de campo exaustivo mas a desatualização cartográfica mesmo assim provocou alguns equívocos ainda hoje sentidos no processo de gestão urbanística ORIENTAÇÕES PARA O PROCESSO DE REVISÃO Com o decorrer deste já longo período de tempo, as alterações legislativas em matéria de ordenamento do território e, em especial, no que respeita e incide, diretamente, sobre o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, foram imensas. A título de exemplo, referem-se as seguintes: Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial DL 316/2007 de 19 de setembro, com as alterações introduzidas pela DL 46/2009 de 20 de fevereiro. Vem estabelecer novos procedimentos e exigir e enquadrar a Avaliação Ambiental Estratégica Avaliação Ambiental Estratégica 232/2007 de 15 de junho + DL 316/2007 de 19 de setembro. Este diploma enquadra a exigência de elaboração de Avaliação Ambiental Estratégica Novo Regime Jurídico da REN - Decreto-Lei n.º 166/2008 de 22 de agosto. Transfere para a competência municipal o processo de redelimitação da REN. É evidente que novas exigências técnicas serão requeridas. 14

16 Novo Regime Jurídico para o Ruído Decreto-Lei 9/2007 de 17 de janeiro. Vem exigir, para além do período de Diurno e Noturno, medições relativas ao Período do Entardecer, pelo que implica rever e atualizar o Mapa de Ruído. ( ) Todas estas novas mudanças, quer processuais quer legais, nos processos de elaboração e de acompanhamento dos Planos Municipais, tornam hoje, possível dispor de instrumentos como cartografia mais atualizada e homologada, ortofotomapas e instrumentos de SIG, capazes de tornar o desenvolvimento do trabalho mais célere e mais eficaz. O Plano Diretor Municipal de Arganil encontra-se plenamente eficaz, desde1995, RCM 7/95 de 31 de janeiro, data da sua publicação em Diário da República. É tempo de se pensar e desenvolver, o processo tendo em vista a sua Revisão. Considerando todo o cenário de grandes e significativas mudanças no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, e a respetiva legislação subsidiária; considerando, ainda, que existem estudos técnicos aprofundados, processos de negociação com entidades desenvolvidos e acordados e, ainda, expectativas legítimas, que emergem dos processos de elaboração dos planos municipais em curso, sugerimos reiniciar e redefinir, todo um processo de planeamento e de ordenamento do território municipal, procurando: Centrar a atenção na elaboração de um Instrumento de Gestão Territorial Global e adequado a todo o território, que será, na nossa opinião, o Plano Diretor Municipal Que o PDM integre todos os estudos, propostas e preocupações expressas, discutidas e negociadas, nos processos de elaboração dos referidos planos de urbanização e planos de pormenor. 15

17 2. O PROCESSO DE ELABORAÇÃO Perspetiva-se que o desenvolvimento dos trabalhos de revisão do Plano Diretor Municipal de Arganil, decorra considerando 3 Fases de sistematização: Fase 1 Estudos de Caracterização do Território Fase 2 Proposta de Plano Fase 3 Plano Final No final de cada fase, proceder ao envio dos respetivos elementos à CCDRC, a qual os encaminhará para as respetivas entidades que constituem a Comissão de Acompanhamento (C.A.), tendo em vista a realização das respetivas Reuniões Plenárias de acordo com o previsto na portaria 1474/2007 de 16 de novembro. Desenvolveremos todos os estudos técnicos justificativos quer do processo de avaliação do PDM em vigor, quer do processo de revisão do PDM, quer ainda, da justificação dos perímetros urbanos e dos processos de eventuais exclusões dos regimes da Reservas Agrícola e Ecológicas Nacionais. De acordo com os novos enquadramentos legais, a Câmara Municipal de Arganil, irá proceder ao desenvolvimento dos procedimentos técnicos, tendo em vista a nova delimitação de Reserva Ecológica Nacional; a elaboração da Avaliação Ambiental Estratégica e a elaboração do Mapa de Ruído para o concelho. 16

18 3. METODOLOGIA DE TRABALHO 3.1. METODOLOGIA GERAL Um Plano Diretor Municipal é um Instrumento de Gestão Territorial de caráter global. Abrange todo o território do Concelho e requer, também por isso, a integração de uma multiplicidade de conhecimentos e de dinâmicas sectoriais. Apresenta uma forte componente política porque integra decisões, posicionamento estratégico e definição de prioridades. Reconhecendo esta natureza intrínseca ao Instrumento de Gestão Territorial Plano Diretor Municipal, consideramos como primeira preocupação metodológica o contacto permanente e intenso entre Estrutura Técnica, que executa e operacionaliza, e Estrutura Política, que orienta e decide. Garantida esta preocupação metodológica de Base é tempo de iniciar todo o processo de elaboração do Plano. E também neste procedimento consideramos serem três os pilares ou as preocupações metodológicas essenciais. A Metodologia de elaboração do PDM de Arganil deve: Procurar elaborar o Plano Diretor Municipal através do Método de aproximações Sucessivas. Significa isso que rapidamente se deve construir um Plano, com todos os elementos tipificados e exigidos na lei. E é sobre estes sucessivos esboços que se devem promover as discussões e os acertos, testando propostas de regulamento e testando zonamentos no processo de gestão urbanística quotidiana. Garantir o apoio por parte de uma equipa Técnica, sempre presente. O conhecimento dos sítios é fundamental. Disponibilidade total para discutir, para avaliar ou para validar as diversas propostas, projetos ou programas que possam influenciar a proposta do plano. Ser Inclusiva. Quer institucional quer comunitariamente. Criar uma Comissão de Acompanhamento Interna ao Plano, da qual façam parte, pelo menos um representante de cada força partidária com representatividade na Assembleia e no Executivo Municipal. Estabelecer momentos de discussão com todos os Presidentes de Junta de Freguesia e, com outros agentes de desenvolvimento que se mostrem relevante para ajudara a formular uma proposta de Plano mais equilibrada e mais próxima da Sociedade. 17

19 O Processo de ARRANQUE é exigente e desde que bem sistematizado, permite ganhar imenso tempo no futuro desenvolvimento do plano. 1. O Arranque dos trabalhos iniciar-se-á com uma Reunião ente a Equipa Técnica e o Executivo. Nesse Reunião será discutido a metodologia, os tempos e a forma de relacionamento do Plano diretor com a Comunidade. Deve ser clarificado nessa reunião: A forma de relacionamento com o Executivo Municipal. Sugerimos reuniões periódicas quinzenais ou mensais; A forma de relacionamento com a Assembleia Municipal e a criação da referida Comissão de Acompanhamento Interna; A calendarização de um conjunto de Reuniões com os Presidentes de Junta de Freguesia e com os principais agentes de desenvolvimento. 2. Dar início ao trabalho de reconhecimento de campo e à Avaliação do Plano Diretor Municipal em vigor, bem como da fase de auscultação pública prévia. É o momento de começar a recolher e a sistematizar as primeiras sensibilidades acerca das expectativas acerca do Plano Diretor. 3. Proceder à elaboração do Relatório Fundamentado de Avaliação de Execução do PDM em vigor, de acordo com o previsto no artigo 3º da portaria 1474/2007 de 16 de novembro e do Relatório de Fatores Críticos de Decisão, que deverá ser desde logo submetido a pareceres das Entidades com responsabilidades ambientais específicas (no mínimo), às quais possam interessar os efeitos ambientais resultantes da aplicação do plano; As entidades a consultar deverão ser a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, o Instituto da Água, as Administrações de Região Hidrográfica, as Comissões de Desenvolvimento Regional, a Autoridade Nacional de Proteção Civil, as Autoridades Regionais de Saúde, municípios limítrofes, entre outros (DGOTDU, 2008). 4. Assim que houver Comissão de Acompanhamento nomeada deve ser solicitado o agendamento da 1ª Reunião Plenária para definição da metodologia no processo de acompanhamento e de relacionamento com as Entidades que dela fazem parte, para além dos procedimentos de acordo com o previsto na alínea a) do artigo 13º da portaria 1474/2007 de 16 de novembro. 5. Independentemente de todos estes procedimentos deve ser iniciado o tratamento das Condicionantes em vigor. 18

20 Assim: Deve ser validada a Carta da Reserva Agrícola Nacional em formato digital, devendo para isso ser contactada a Direção Regional de Agricultura e Pescas. Deve ser iniciado o procedimento de delimitação da Reserva Ecológica Nacional, devendo para isso ser concertadas metodologias com a Comissão de Coordenação da Região Norte. Deve ser enviada a todas as Entidades com jurisdição sobre as Condicionantes expressas na Planta de Condicionantes do PDM em vigor e solicitada a análise para a respetiva condicionante, se se mantém em vigor, se deve ser corrigida ou como se deve representar. Entramos então na fase de DESENVOLVIMENTO DO PLANO. 6. A primeira tarefa será a de procurar sistematizar toda a informação recolhida e resultante do trabalho de Campo, das Conversas com as Instituições e Agentes, dos estudos sectoriais e da Informação disponível e, construir um primeiro esboço de plano. É uma tarefa exigente mas que pode dar resultados interessantes. 7. Este primeiro esboço de Plano Diretor deve ser complementado e construído simultaneamente à Matriz SWOT para o Concelho de Arganil. Garantimos assim nesta fase, a preocupação de integrar o ordenamento físico do território com a orientação e posicionamento estratégico do município. 8. Paralelamente e dando seguimento a todo o processo desenvolvido na fase de Arranque, serão desenvolvidos os estudos sectoriais de caracterização. Também aqui ganham importância as implicações de estudos sectoriais como: O Mapa de Ruído O Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios A Avaliação Ambiental Estratégica A Carta Educativa 9. Será este primeiro esboço de Plano Diretor o elemento base para a discussão em torno do Concelho. Numa primeira fase internamente e à medida que o grau de consolidação cresça, com os Agentes e com as Entidades com jurisdições sobre o Território Municipal. 19

21 10. Nesta fase é importante começar por fazer o enquadramento do Plano Diretor Municipal de Arganil no Sistema de Planeamento Nacional. Desde do PNPOT, ao PROF, ao PROT, passando mesmo pelo POR e pelo PENT, ou pela Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável e por muitos outros Instrumentos e Programas de Política Nacional e Regional. 11. Todo este conhecimento será sistematizado na Primeira Fase Estudos de Caracterização Territorial. A acompanhar estes estudos seguirá já o Relatório dos Fatores Críticos, com as alterações sugeridas nos pareceres das entidades consultadas, de acordo com o n.º 3 do artigo 7º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho. 12. Após um momento de apreciação e discussão, com a Câmara Municipal, dos elementos produzidos, será tempo de promover a realização da 2ª Reunião Plenária com a Comissão de Acompanhamento para apreciação e aprovação dos Estudos de Caracterização. 12. A segunda Fase Proposta de Plano, iniciar-se-á logo após a aprovação dos Estudos de Caracterização. É a fase do plano propriamente dita. Estrutura de Ordenamento e estrutura regulamentar merecerão a máxima atenção, quer das estruturas técnicas quer da estrutura política da Câmara Municipal. É importante ter esses dois elementos rapidamente para serem testados e experimentados no processo de gestão urbanística quotidiana. 13. Paralelamente serão realizadas reuniões informais com as principais entidades. Agricultura por causa da RAN; CCDRC por causa da REN e Florestas por causa do PROF. Serão elaborados então os dois dossier temáticos: Justificação da delimitação dos Perímetros Urbanos e Justificação das Exclusões da RAN e da REN. 14. Com todos os elementos do plano já mais consolidados e acompanhados pelo Relatório Ambiental Estratégico e os documentos referidos no ponto anterior, chegaremos à conclusão da Fase Proposta de Plano. É tempo de promover a realização da 3ª Reunião Plenária com a Comissão de Acompanhamento. Finalmente, uma vez estabilizada uma proposta de Plano Diretor na qual o Executivo se reveja, é tempo de se partir para a Negociação com as Entidades com interesses e jurisdições sobre o território. É a Fase do PLANO FINAL propriamente dita. 15. Cumpridas as exigências no âmbito dos pereceres das respetivas entidades com representatividade na Comissão de Acompanhamento, e concluída a negociação com as Entidades com interesses e jurisdições sobre o território, chegaremos à conclusão da Fase Proposta Final do Plano. Formalizada a entrega de todos os elementos que constituem o processo Versão Final do Plano a todas as entidades que integram a Comissão de Acompanhamento, e acompanhados pelo Relatório Ambiental Estratégico, Carta Educativa, Plano Municipal de Defesa Contra Incêndios e Mapa de Ruído, é tempo de promover a realização da 4ª Reunião Plenária com a Comissão de Acompanhamento, para emissão do Parecer Final da CCDRC. 20

22 3.2. INDICAÇÃO DOS PRINCIPAIS ESTUDOS, INQUÉRITOS E TRABALHOS E ANÁLISES ESTUDOS E ANÁLISES Por norma, e em função da informação disponível ou possível obter, os trabalhos da Revisão do Plano Diretor Municipal de Arganil, serão desde a Primeira Fase, estruturados da seguinte forma: Relatório Fundamentado de Avaliação da Execução do PDM, de acordo com o ponto 2 do artigo 3º da portaria n.º 1474/2007 de 16 de novembro. Estudos sectoriais de Caracterização que integrarão cerca de 11 Relatórios temáticos / sectoriais e que pretendem fazer o retrato das dinâmicas e das tendências instaladas Relatório dos fatores críticos de Decisão, que depois será substituído pelo Relatório Ambiental, será elaborado paralelamente ao processo do plano e integrará dois momentos essenciais: O Relatório de Fatores Críticos, elaborado na fase inicial do plano, e que será submetido a pareceres das Entidades e o relatório Ambiental propriamente dito que acompanhará o Plano Final. Relatório do Plano Estratégia e Cenários de Desenvolvimento, que pretende expressar a reflexão estratégica do desenvolvimento desejado para Arganil. Será sempre um Relatório em fase de discussão e aprofundamento ao longo de todo o processo de plano. Regulamento Urbanístico, que será desenvolvido desde os primeiros estudos. Pretende-se rapidamente ter uma estrutura de ordenamento e uma estrutura regulamentar, que permita dispor de tempo para ir sendo testada e, sucessivamente melhorada, comparativamente com a estrutura regulamentar em vigor. Disposições indicativas para o Planeamento e Execução do Plano. Este Relatório será desenvolvido apenas na fase final do processo de elaboração do plano diretor municipal. No decurso de desenvolvimento dos trabalhos do Plano Diretor e, caso se verifique a necessidade de justificar a expansões urbanas ou possíveis exclusões das principais condicionantes, serão ainda produzidos documentos adicionais que devem acompanhar a proposta do Plano: - Caderno das Justificação da delimitação dos Perímetros Urbanos - Caderno das Justificação das Exclusões da RAN e da REN 21

23 PEÇAS ESCRITAS - CONTEÚDO VOLUME 5 VOLUME 1 REGULAMENTO URBANÍSTICO.DOC VOLUME 2 RELATÓRIO DO PLANO - ESTRATÉGIA E CENÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO.DOC VOLUME 3 JUSTIFICAÇÕES DA DELIMITAÇÃO DOS PERÍMETROS URBANOS.DOC VOLUME 4 JUSTIFICAÇÕES DAS EXCLUSÕES DO REGIME DA REN.DOC VOLUME 5 CADERNO DAS JUSTIFICAÇÕES DAS DESAFETAÇÕES DO REGIME DA RAN.DOC VOLUME 6 ESTUDOS SECTORIAIS DE CARACTERIZAÇÃO FORMATO R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9 R10 R11 ENQUADRAMENTO E SISTEMA DE PLANEAMENTO SISTEMA BIOFÍSICO ANÁLISE DEMOGRÁFICA HABITAÇÃO ANÁLISE SÓCIO ECONÓMICA EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLETIVA ESTRUTURA E FORMA URBANA E PATRIMÓNIO TURISMO REDE VIÁRIA E TRANSPORTES HISTÓRIA E PATRIMÓNIO INFRAESTRUTURAS. DOC VOLUME 7 RELATÓRIO AMBIENTAL ESTRATÉGICO.DOC No processo de elaboração da Revisão do Plano Diretor Municipal serão sistematizadas as seguintes Peças Desenhadas que acompanham e complementam os relatórios escritos. PEÇAS DESENHADAS - CONTEÚDO ESCALA FORMATOS 1. ORDENAMENTO CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO SOLO 1/25000 SHP 1.1. ORDENAMENTO ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL 1/25000 SHP 1.2. ORDENAMENTO ZONAMENTO ACÚSTICO 1/25000 SHP 2.1. CONDICIONANTE REN 1/25000 SHP 2.2. CONDICIONANTE RAN E APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA 1/25000 SHP 2.3. CONDICIONANTE REDE NATURA 1/25000 SHP 2.4. CONDICIONANTE PERIGOSIDADE E RISCO DE INCÊNDIO 1/25000 SHP 2.5. CONDICIONANTE ÁREAS PERCORRIDAS POR INCÊNDIOS 1/25000 SHP 2.6. CONDICIONANTE REGIME FLORESTAL 1/25000 SHP 2.7. CONDICIONANTE - OUTRAS 1/25000 SHP 3. ENQUADRAMENTO REGIONAL 1/50000 SHP 4. SITUAÇÃO EXISTENTE 1/25000 SHP 5. USO ATUAL DO SOLO 1/25000 SHP 6. ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL 1/25000 SHP 7. ESBOÇO LITOLÓGICO 1/25000 SHP 8. VALORES NATURAIS - HABITATS 1/25000 SHP 9. VALORES NATURAIS FAUNA E FLORA 1/25000 SHP 10. REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 1/25000 SHP 11. REDE DE SANEAMENTO 1/25000 SHP 12. REDE VIÁRIA 1/25000 SHP 13. EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLETIVA 1/25000 SHP 14. VALORES PATRIMONIAIS 1/25000 SHP 15. ATIVIDADES ECONÓMICAS 1/25000 SHP 22

24 No Final o Processo do Plano Diretor Municipal deve ser complementado com os estudos - Carta Educativa - Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios - Mapa de Ruído - Relatório Ambiental INQUÉRITOS E OUTRAS FORMAS DE OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO Logo no início do Processo serão realizados Inquéritos / Entrevista a: Executivo com Pelouros Executivo sem Pelouros Presidentes de Junta de Freguesia Presidente da Assembleia Municipal Representantes da Assembleia Municipal O objetivo será o discutir e sistematizar conhecimento sobre as potencialidades e as debilidades do processo de desenvolvimento do Concelho. A identificação de oportunidade e de obstáculos a vencer. A discussão sobre o que está bem e o que está menos bem com o Plano Diretor Municipal em vigor. A identificação de orientações para o processo de planeamento futuro. Serão ainda realizados Inquéritos e eventualmente entrevistas, aos principais agentes de desenvolvimento Municipal, sejam eles empresas ou instituições PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO CÍVICO Criação de um Blog ou dinamização da página Municipal da NET, promovendo um espaço própria à participação da Comunidade em torno da oportunidade da elaboração do Plano Diretor Municipal. 23

25 4. O FASEAMENTO E A CALENDARIZAÇÃO Propõem-se 3 fases no processo de elaboração do Plano Diretor Municipal, a decorrer durante 24 meses, e expressas na Figura seguinte FIGURA 4 FASEAMENTO PROPOSTO PARA O PDM DE ARGANIL Fase 0 FUNDAMENTAÇÃO DA REVISÃO (PORTARIA 1474/07) E RFCD 1ª REUNIÃO PLENÁRIA - CCDRC Instituições / Agentes Fase 1 ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO 2ª REUNIÃO PLENÁRIA - CCDRC Reuniões sectoriais Fase 2 Fase 3 PROPOSTA DE PLANO DIRETOR MUNICIPAL 3ª REUNIÃO PLENÁRIA - CCDRC PLANO DIRETOR MUNICIPAL VERSÃO FINAL 4ª REUNIÃO PLENÁRIA - CCDRC Discussão e Análise Interna Discussão e Análise Interna Discussão Apresentação Pública Comissão Acompanhamento Aprovação Comunidade A FASE 0 FASE INICIAL Esta fase implica a elaboração do Relatório Fundamentado de Avaliação e Execução do PDM em Vigor e a elaboração do Relatório de fatores Críticos de Decisão, que será desde logo submetido a pareceres das entidades com responsabilidades ambientais específicas, tendo em vista a realização da 1ª Reunião Plenária na CCDRC, nos 22 dias seguintes à designação dos representantes dos serviços e entidades que integram a Comissão de Acompanhamento. 24

26 FASE 1 ESTUDOS SECTORIAIS DE CARACTERIZAÇÃO Os estudos sectoriais de caracterização, integram cerca de 11 relatórios temáticos e que pretendem fazer o retrato das dinâmicas e das tendências instaladas, serão entregues na CM de Arganil e posteriormente enviados às respetivas entidades que integram a Comissão de Acompanhamento, tendo em vista a realização da 1ª e 2ª reunião plenária, de acordo com a Portaria 1474/2007 de 16 de novembro. Para a elaboração destes Estudos de Caracterização é indispensável a realização: Trabalho de Campo Entrevistas com presidentes /representantes da Juntas de Freguesia Entrevistas com representantes da Assembleia Municipal (pelo menos um de cada partido político com representatividade) Enquadramento no Sistema de Planeamento regional e nacional nomeadamente no PROT, no PROF, no PNPOT, no PENT etc Reuniões informais com representantes de entidades que integrem a Comissão de Acompanhamento, nomeadamente a DRAPC relativamente à delimitação da RAN, a CCDRC relativamente à delimitação da REN, a ANF no âmbito do PROF e do PMDFCI, do ICN caso se justifique, etc. FIGURA 5 ESQUEMA ORIENTADOR PARA SISTEMATIZAÇÃO DA FASE ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO TRABALHO CAMPO AGENTES / ATORES ENTIDADES QUE INTEGRAM COMISSÃO ACOMPANHAMENTO REPRESENTANTES ASSEMBLEIA MUNICIPAL JUNTAS DE FREGUESIA INSTITUIÇÕES PESQUISA / OUTROS ESTUDOS SISTEMA PLANEAMENTO REGIONAL / NACIONAL ( ) 25

27 No final desta fase, que culminará com a reunião plenária da Comissão de Acompanhamento 2ª Reunião Plenária, pretende-se entregar a seguinte estrutura de Plano Diretor Municipal de Arganil, com os elementos referidos no ponto 3.2 Indicação dos Principais Estudos, Inquéritos e trabalhos e análises, desta proposta. Estes estudos devem ser complementados com a informação adicional relativa a outros estudos sectoriais, nomeadamente: PMDFCI, nomeadamente a apresentação das Cartas de Riscos e Cartas de perigosidade de Incêndios Carta Educativa Mapa de Ruído Embora não seja necessário ao desenvolvimento e conclusão desta primeira fase, entendemos que será importante ter já desenvolvido um esboço da estrutura de Ordenamento e da Estrutura Regulamentar do futuro Plano Diretor. Mesmo que não seja apresentado em sede de Comissão de Acompanhamento, constituirão elementos importante de análise critica e de avaliação por parte da Câmara Municipal, ao permitirem desde logo, testar e experimentar a sua eficácia nos processos de gestão urbanística quotidiana. A metodologia parte assim do princípio que se deverá ter o mais cedo possível, ainda que em esboço, uma proposta de plano e uma proposta de regulamento. FASE 2 PROPOSTA DE PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARGANIL Esta fase deverá decorrer após a aprovação dos Estudos de Caracterização e consistirá: Na validação e Consolidação da proposta de ordenamento, estrutura regulamentar e demais elementos constituintes do Plano Diretor; Realização de reuniões sectoriais com representantes de entidades que integram a Comissão de Acompanhamento; Realização de testes da estrutura de ordenamento e da estrutura regulamentar no processo de gestão urbanística quotidiana. Procura-se assim ganhar um tempo de experimentação e de maturação do plano diretor municipal, testando-o na gestão do território quotidiana; Elaboração dos Relatório de Justificação dos perímetros Urbanos e das respetivas necessidades de exclusões dos regimes da REN e da RAN; Apresentação do Relatório de Avaliação Ambiental Estratégica; A proposta de Plano integrará, já nesta fase, todos os elementos exigidos por lei. 26

28 FASE 3 PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARGANIL Esta fase deverá decorrer após a aprovação da Fase anterior e consistirá: No enquadramento e sistematização da proposta do plano diretor municipal orientando-a para a sua aprovação Realização de reuniões sectoriais com representantes de entidades integrantes da Comissão de Acompanhamento procurando aferir e preparando a adequação do plano diretor municipal ao posicionamento da entidade e, portanto, procurando garantir um posicionamento favorável na Conferência de Serviços Em todas as fases a equipa disponibiliza-se para em conjunto com o município de Arganil, organizar e participar em ações de divulgação e discussão acerca do Plano Diretor Municipal. FIGURA 6 CRONOGRAMA SINTÉTICO FASE 0 FASE 1 Período para Apreciação / Discussão Câmara Municipal FASE 2 FASE 3 Reuniões Plenárias com Comissão de Acompanhamento PUBLICAÇÃO ASSEMBLEIA MUNICIPAL INQUÉRITO PÚBLICO 27

29 CAPÍTULO II AVALIAÇÃO DO PDM EM VIGOR 28

30 29

31 1. PRINCIPAIS RAZÕES QUE DETERMINARAM A REVISÃO O Plano Diretor Municipal de Arganil foi publicado no Diário da República 1ª Série B, nº 269, de 21 de novembro de Decorreram já mais de 15 anos após a sua entrada em vigor. É por isso natural que o enquadramento deste plano, nas estratégias de desenvolvimento hoje assumidas, se revele um processo por vezes complexo e desajustado das preocupações e dinâmicas recentes. Hoje os contextos são diferentes como também é diferente a natureza das preocupações e dos desafios com que se debate o Poder Local. Municípios como Arganil, que pela sua localização geográfica têm de se debater com um quadro de dinâmicas pouco visíveis e muito menos presentes no território, fruto das suas características de interioridade, devem dispor de mecanismos e de instrumentos urbanísticos eficazes, capazes de mobilizar e de despertar dinâmicas e vontades de empreender novas dinâmicas. É por isso importante rever o Plano Diretor Municipal à luz das preocupações e das tendências atuais. Sustentar e sistematizar uma estratégia e uma visão de desenvolvimento é um dos objetivos, senão mesmo o objetivo principal do processo de revisão do PDM. Consideram-se três ordens de preocupações e de razões que merecem uma atenção especial e justificam a revisão urgente deste instrumento de planeamento territorial. Por ser um PDM de primeira geração: a) Foi o instrumento urbanístico pioneiro no Concelho e como tal encerra também um caráter de experimentação e de aprendizagem; b) O conhecimento da população e sua participação foram reduzidos; c) Foi elaborado sobre cartografia desatualizada e desajustada da realidade; d) Alguns pressupostos que determinaram a sua execução estão hoje ultrapassados. Verificaram-se alterações que condicionam a sua aplicação, designadamente: a) A situação socioeconómica regional evoluiu significativamente. b) A dinâmica empresarial para ser estimulada exige maior e melhor capacidade de resposta; c) A redefinição e construção de novas infraestruturas viárias e outras; d) O contexto urbanístico foi totalmente alterado. Hoje está em vigor o PROT do Centro, O PROF está em vigor, existe o PENT e o PNPOT. Está em curso o plano de Ação para a NUT III no âmbito do QREN e o Programa Operacional Regional para o Centro define já um posicionamento estratégico da região; 30

32 Mantiveram-se ou intensificaram-se restrições ou condicionantes (RAN, REN, Rede Natura 2000, Espaços para a Industria Extrativa), que: a) Não permitem o estabelecimento de novas formas de exploração dos recursos endógenos; b) Propiciam e intensificam o fenómeno da desertificação das zonas mais rurais do concelho; c) Tornam a sua implementação, a cada dia que passa, mais problemática e desajustada; d) Penalizam os legítimos interesses dos particulares. Estão em curso, ou foram já concluídos, estudos sectoriais de âmbito municipal que permitem outros enquadramentos das políticas municipais no plano diretor municipal, nomeadamente: a) Plano Municipal de Defesa Contra Incêndios; b) Carta Educativa; c) Mapa do Ruído. As razões referidas acima tem como objetivo final dotar o concelho de um instrumento de ordenamento que: a) Assegure uma adequada organização e utilização do território do concelho, na perspetiva da sua valorização e desenvolvimento económico, social e cultural, harmonioso e sustentável, tendo em conta a identidade da própria região; b) Contribua para atenuar assimetrias, garantindo a igualdade de oportunidades, estabeleça e traduza estratégias de desenvolvimento e racionalize o povoamento e a implementação de equipamentos. Os elementos a rever incidem essencialmente em dois níveis: a) No ordenamento físico a carta de ordenamento, regulamento e carta de condicionantes; b) No processo de desenvolvimento o estabelecimento de um modelo estratégico para o concelho, reunindo consensos, possibilitando a identificação das principais preocupações e aspirações de desenvolvimento do município. 31

33 2. AVALIAÇÃO DO PDM EM VIGOR SÍNTESE INTRODUTÓRIA Em quinze anos muita coisa mudou. 1. O território sofreu algumas alterações. As freguesias de Arganil, Côja, Sarzedo e Secarias registaram as maiores dinâmicas construtivas acentuando o seu caráter urbano. 2. Pombeiro da Beira e São Martinho da Cortiça aproveitaram os terrenos favoráveis e com níveis de acessibilidade razoáveis para desenvolverem um modelo urbano linear ao longo das principais vias de comunicação, mas que têm ganho dimensão e capacidade de atração. 3. O restante território registou a já esperada tendência para o declínio. É o preço normal a pagar para uma condição de interioridade associada a uma topografia e correspondentes dificuldades de acessibilidades 4. As dinâmicas empresariais esperadas ainda não se fizeram sentir com intensidade significativa. A Zona Industrial da Relvinha assume-se hoje como principal pólo empregador do Concelho. A Zona Industrial do Fôjo resume-se quase à presença exclusiva de armazenagem e de instalações similares 5. A perspetiva da Variante à EN342 parece estar próxima da sua realização (Côja e Arganil e a ligação a Lousã). Mas foi, sem dúvida, a execução do IC6 que veio melhorar as potencialidades ao nível das acessibilidades. 6. A agricultura familiar mantém a tendência para a perda de importância. Hoje é quase residual. 7. A exploração silvícola não encontra espaço para se fortalecer enquanto setor de atividade económica. É, no entanto, um setor a merecer atenção. 8. O desenvolvimento do setor do Turismo alavancado pela Rede das Aldeias de Xisto, pela Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor e pela Aldeia Histórica do Piódão, bem como pelo turismo de habitação em espaço rural e, ainda, pelos parques de campismo de Côja, Arganil e Sarzedo é um setor com importância crescente. 9. A energia eólica chegou ao concelho e pode representar um novo fôlego para algum investimento público. 32

34 10. Os estrangeiros continuam a teimar em fixar-se. Começa a ser tempo de se estudar quem são, quantos são e quais as suas expectativas. 11. As cerâmicas de Arganil e todo o seu potencial industrial, desde a Carriça, à Progresso ou à Euromadeiras continuam a não ser suficientes para criar dinâmicas de fixação, quer de gente, quer de investimento para a parte alta do Concelho. 12. As mudanças mais importantes são de facto as de mentalidade. E começa-se a desenhar um processo de mudança no Concelho. O Projeto de recuperação das antigas instalações da Cerâmica de Arganil. 13. A incubação de empresas no Centro de Arganil é outro passo para fomentar e incentivar as novas dinâmicas. 14. O nível de infraestruturação que é, ainda, deficiente parece estar finalmente resolvido com a adesão às Águas do Mondego. 15. O novo quadro de acessibilidades, nomeadamente com a execução do IC6 e do projeto da variante à EN342 e, ainda, com a ligação da EN342-4, aproximou mais o IP3 e consequentemente, os núcleos urbanos de Coimbra e Viseu. 33

35 3. O PDM DE 1995 E A EXECUÇÃO DE POLITICAS O PLANO DIRETOR DE ARGANIL DE 1995, ATUALMENTE EM VIGOR, APRESENTA OS SEGUINTES OBJETIVOS NO RELATÓRIO PROGRAMA BASE (1993) 1. Salvaguarda dos valores naturais, ecológicos, histórico-arquitetónicos, culturais, infraestruturais e estratégicos; 2. Defesa dos solos com aptidão agrícola e florestal; 3. Estrutura urbana definição de uma hierarquia de centros urbanos com o fim de estabelecer uma estrutura urbana funcional para o concelho; 4. Turismo, sua problemática, processos e meios de atuação; 5. Equipamentos coletivos, rede equilibrada e estruturada de modo a minimizar dependências; 6. Criação de novos postos de trabalho, sobretudo como processo progressivo de aumentar as potencialidades humanas e funcionais do concelho; 7. Gestão e estratégia urbanística, eventual adaptação dos atuais serviços de planeamento para um melhor acompanhamento da fase de implementação do PDM Trata-se de um conjunto de OBJETIVOS genéricos e bastante diferenciados que são operacionalizados num conjunto de propostas, de projetos, programas e ações de política municipal. Relativamente à prossecução e cumprimento dos OBJECTVOS assumido no PDM de 1995 regista-se: a) A salvaguarda dos valores patrimoniais, sejam os naturais, sejam os edificados, mereceram atenção por parte das políticas municipais. O Sistema Natural é, hoje encarado no processo de desenvolvimento como um Fator Chave de desenvolvimento e as intervenções quer no Piódão, quer na Benfeita, traduzem o esforço feito na valorização dos valores identitários locais. b) O Solos agrícolas e florestais embora não se enquadrem no âmbito da ação de políticas municipais, não registaram quaisquer conflitos significativos com o processo de ocupação, uso e transformação do solo. Hoje encontra-se em vigor, por exemplo, o PROF Pinhal Interior Norte, instrumento de caráter sectorial e regional que promove o ordenamento florestal; o PMDFCI elaborado em sede do município e que tem por principal objetivo a prevenção de Incêndios Florestais. Os solos agrícolas continuam a desempenhar um papel relevante na fixação e manutenção das populações, embora não tenham tido a capacidade de inverter a tendência para o declínio de grande parte dos aglomerados de características mais rurais. 34

36 c) A estrutura urbana do Concelho é hoje mais clara. Arganil e Côja e as suas respetivas áreas de influência constituem os aglomerados principais do Concelho. Na restante estrutura é evidente para o efeito de polarização das Sedes de Freguesia relativamente à rede de aglomerados dispersos, praticamente todos em processos de declínio acentuado. d) O Turismo tal como era apontado assume, hoje, uma importância estratégica ao nível do desenvolvimento municipal. Encontra-se em curso o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo para o município e outras infraestruturas estão programadas: O plano de pormenor da Roda ou o Projeto da Quinta da Estafeira são exemplos paradigmáticos de uma apetência e aposta no setor que foi, certamente, impulsionada pela Barragem de Fronhas e todo o ambiente Natural do concelho. e) A Rede de Equipamentos de Utilização Coletiva é, hoje, infinitamente mais qualificada e moderna. Independentemente da responsabilidade dos respetivos Ministérios o acesso à Educação, à Saúde, ao Desporto, ao Recreio e Lazer e aos Serviços Públicos sofreu melhorias significativas. f) A questão do emprego é uma questão central no processo de pensar os territórios. É evidente que os níveis de oferta de emprego, qualificado e atrativo à fixação de gente, não sofreram a evolução positiva que se tinha perspetivado. Este é o maior desafio que se coloca ao processo de revisão do PDM e à implementação de políticas municipais que favoreçam e estimulem a dinâmica empresarial local. g) As novas tecnologias e a modernização administrativa permitiram registar uma evolução qualitativa, quer do processo de gestão urbanística, quer na forma de relacionamento Serviços Municipais / População. Embora não se tenha desenvolvido nenhum modelo de monitorização do processo de implementação do PDM, a verdade é que a evolução dos meios, das capacidades técnicas e humanas e das tendências gerais, não fomentaram ou incentivaram à concretização desse objetivo. A proposta de revisão do PDM de Arganil procura integrar uma visão de desenvolvimento com um caráter mais estratégico. Embora se centre e atenda a este conjunto de preocupações e objetivos, alguns que se revelam ainda hoje atuais, definindo como principais eixos estratégicos de desenvolvimento: Eixo 1 Ambiente Urbano Rural Qualificado Eixo 2 Fortalecer a Base Económica Local Eixo 3 Turismo como Fator Chave Eixo 4 Imagem e Identidade com Forte componente Territorial 35

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