Do Transitório à Permanência: o atual espaço fragmentado e o desafio pela integração urbana no Parque Dom Pedro II, São Paulo, SP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Do Transitório à Permanência: o atual espaço fragmentado e o desafio pela integração urbana no Parque Dom Pedro II, São Paulo, SP"

Transcrição

1 Do Transitório à Permanência: o atual espaço fragmentado e o desafio pela integração urbana no Parque Dom Pedro II, São Paulo, SP Alves, Hiago Junio Carvalho (1) Souza, Leandro de Aguiar (2) (1) Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, Curso de Arquitetura e Urbanismo, Rua da Bahia 2020, BH, MG, CEP hiagocarvalho@outlook.com (2) Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, Curso de Arquitetura e Urbanismo, Rua da Bahia 2020, BH, MG, CEP leandro.souza@izabelahendrix.com.br Resumo: O presente trabalho desenvolve um estudo sobre o Parque Dom Pedro II, localizado a leste no centro expandido de São Paulo. O objetivo é ressaltar o caráter transitório das atuais atividades desenvolvidas no parque, sendo apontada a busca por novos usos, voltados à associação entre fluxos e permanências. As discussões se iniciam a partir da análise do processo histórico do Parque Dom Pedro II, inserido no contexto urbano do município de São Paulo. Paralelamente, são abordadas as sucessivas intervenções, sobretudo viárias, que interferiram nos modos em que as pessoas se relacionam com tal espaço. Em seguida é exposto o cenário atual da área, sendo enfatizadas as consequências das intervenções sobre ela. A inserção do espaço livre de uso público em contextos de pluralidade de ocupações e usos é evidenciada através da análise do centro expandido de São Paulo, sendo buscada, como resultado, a ressignificação do Parque Dom Pedro II enquanto lugar de diversidade, permanência e realização de práticas diversas. Palavras-chave: Espaço Urbano; Planejamento Rodoviárista; Fragmentação; Integração, Diversidade de Usos. Abstract: This paper develops a study about Dom Pedro II Park, located at the east side of the traditional center of São Paulo. The aim is to emphasize the transitory character of the activities over the park, seeking out new uses linked to flows and permanent occupations. The discussion begins from the analysis of the historical process of Dom Pedro II Park within the urban context of São Paulo city. At the same time, it shows how the successive interventions, mainly road based, influenced the way people cope with the park. Then, it is exposed the current context of the park and the consequences of interventions on the area. The introduction of free space for public use in contexts of multiple occupations and uses is highlighted through the analysis of expanded center of São Paulo, seeking as a result, the conversion of Dom Pedro II Park into a place of diversity, permanence and propitious to carrying out various practices. Key words: Urban Space; Highway planning; Fragmentation; Integration; Diversity of Uses. 1. INTRODUÇÃO O processo de desenvolvimento do município de São Paulo traz, em sua complexidade, uma relação conturbada com os rios que serpenteavam as várzeas do município. Desde seus primeiros anos, ainda denominada São Paulo de Piratininga, os rios de planície ali localizados (sinônimo de alagamentos) foram moldados, pelos agentes transformadores do espaço, segundo interesses e teorias progressistas específicas. Com as áreas verdes e espaços públicos não foi diferente. Em nome de um modelo específico de desenvolvimento, esses espaços se transformaram, em ritmo acelerado, em malhas viárias. As transformações socioeconômicas e de uso das estruturas urbanas foram significativas. Locais anteriormente destinados ao lazer e ao encontro foram aos poucos se tornando degradados e subutilizados. A fragmentação, resultado da política de mobilidade urbana posta em pratica ao longo dos anos, pode ser considerada um dos principais fatores para o abandono de espaços públicos como o Parque Dom Pedro II. Enquanto se dava cada vez mais espaço aos veículos automotores, menos convidativos se tornavam os espaços públicos margeados pelas estruturas viárias. 1 10

2 O Parque Dom Pedro II é um exemplo das diversas transformações resultantes das políticas públicas praticadas como, por exemplo, as sucessivas retificações realizadas no Rio Tamanduateí, que atravessa a área, e a posterior inserção de viadutos cruzando-a. O aumento no fluxo de veículos nas vias periféricas é observado como um agravante na dificuldade de acesso ao parque por pedestres, situação esta que, automaticamente, inibiu usos constantes e temporários. Esse cenário se desdobrou na consequente apropriação do espaço, já subutilizado, por grupos sociais marginalizados. A apropriação do parque por camadas vulneráveis da sociedade, muitas vezes apontada, inadequadamente, como causa principal da degradação, é aqui considerada, principalmente, um sintoma desse processo de fragmentação do parque. Há um conjunto políticas públicas aplicadas continuamente ao longo de anos que, quando não tratadas em conjunto com interesses diversos, potencializam a segregação e a degradação desse tipo de espaço público. Em São Paulo o processo de planejamento do espaço urbano esteve focado em ideias que privilegiaram o uso do automóvel como resposta a demanda crescente de locomoção de pessoas. Por diferentes períodos, o ideal rodoviarista se impôs como um caminho único para o desenvolvimento econômico. Esse ideário teve como reflexo, dentre outros, o plano de avenidas de Prestes Maia, bem como práticas referenciadas em preceitos modernistas que, desde a década de 60, introduziram grandes estruturas viárias como o Elevado Costa e Silva. Tal ideário, praticado por décadas, moldou o Planejamento Urbano de São Paulo e o modo com que as pessoas se relacionam com o espaço público. A relação entre pedestres e espaços públicos, subtraída das questões centrais concernentes ao planejamento urbano municipal, ensejou impactos diversos. Dentre estes, pode ser destacado a subutilização de espaços livres de uso público como o Parque Dom Pedro II, cuja reversão demandaria mudanças complexas no modo de planejar e projetar o espaço urbano. Dentre as mudanças aqui apontadas destaca-se a necessidade de reinserir o pedestre enquanto ator principal na dinâmica dos espaços públicos. Não é aqui defendido o embelezamento como estratégia única de potencialização do Parque Dom Pedro II, mas, sim, um conjunto de ações integradas voltadas à potencialização da pluralidade de usos e à consolidação desse espaço enquanto local de encontro e permanência Objetivos O objetivo desse trabalho é compreender as relações exercidas pelo Parque Dom Pedro II com os seus usuários e entorno, assim como as consequências desencadeadas pelo do modelo de desenvolvimento urbano que, durante décadas, privilegiou o automóvel como resposta às necessidades de locomoção. Observa-se que, ao longo do desenvolvimento do centro expandido de São Paulo, grandes transformações físicas no entorno, em especial grandes obras viárias, acarretaram mudanças na percepção do Parque Dom Pedro II pelos usuários, assim como o abandono gradual de usos tradicionais da área enquanto local de encontro e lazer. Nesse sentido pretende-se desenvolver uma reflexão cujos apontamentos deverão ser voltados à inversão da perspectiva atual dos espaços livres do parque, de um local de transição para um local de permanência. Essa mudança buscaria a ressignificação do parque como local de encontro e atração publica para diversas camadas da sociedade. Para a consecução desse processo é importante ressaltar a fundamental necessidade de mudança no modo em que as cidades são planejadas e geridas, dada através da superação dos preceitos ligados ao rodoviarismo e pela busca por espaços públicos que privilegiem a escala humana, a diversidade econômica e social e a sua função enquanto local de permanência e encontro Justificativa Entende-se que espaços públicos ativos e sociespacialmente diversificados são reflexos de um entorno complexo formado pela pluralidade de ocupações e usos. O centro expandido de São Paulo é caracterizado pela multiplicidade de apropriações e funções, que variam entre usos habitacionais, comerciais, serviços, culturais, turísticos e industriais. Essa pluralidade é promotora de fluxos constantes e variantes que formam uma dinâmica peculiar pouco explorada. A partir dessa perspectiva observamos o Parque Dom Pedro II, espaço hoje desconexo, fragmentado e subutilizado, como uma potencial espacialidade cotidiana do universo populacional presente no entorno. 2 10

3 1.3. Metodologia A metodologia empregada para o desenvolvimento dessa discussão se dá pela identificação das relações exercidas pelo Parque Dom Pedro II nas diferentes escalas. É realizado um estudo do processo histórico e das sucessivas transformações ocorridas ao longo do século XX. Foi também considerada a estrutura viária regional e local, bem como seus fluxos resultantes. Para a compreensão da configuração atual do Parque Dom Pedro II foram trabalhados os conceitos de permanência e transição e, de forma associada, a aplicabilidade dos conceitos de sistemas verdes, hídricos e espaços urbanos fragmentados. Foram também identificados os usos predominantes do entorno, sendo evidenciada a pluralidade enquanto promotora de usuários potenciais do parque. Com base nos conceitos acima mencionados, no processo histórico e na multiplicidade do entorno, defende-se a requalificação do Parque Dom Pedro II enquanto lugar de permanência e diversidade de usos através da reconexão do tecido urbano atualmente fragmentado. 2. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO HISTÓRICO DO PARQUE DOM PEDRO II NO CONTEXTO URBANO DE SÃO PAULO Localizado aos pés da colina que compõe o planalto do centro antigo de São Paulo, o Parque Dom Pedro II tem em seu processo histórico, transformações complexas, que englobam substituições de usos, mudanças de públicos, intervenções físicas e transformações estruturais. Até a segunda metade do século XIX o Rio Tamanduateí conformava umas das principais fronteiras entre a cidade e o campo, ainda pouco explorado e habitado. O lado leste da colina histórica, local hoje composto pelo Parque Dom Pedro II e os Bairros da Mooca e Brás, era de difícil acesso, devido à dificuldade de transposição das margens pantanosas do rio. A dificuldade na exploração do solo e a proximidade com o centro histórico de São Paulo fez com que o local se tornasse deposito de rejeitos (SILVA, 2012). Apesar dessa situação, associada aos problemas de acessibilidade decorrentes da declividade acentuada da colina histórica, a região tinha também uma dinâmica de espaço de lazer, sendo comum a apropriação das margens do Rio Tamanduateí enquanto espaço de recreação. A transposição da Várzea do Carmo em direção ao leste acontecia, no início do século XIX, por duas travessias sobre o rio Tamanduateí. A principal ligação se dava pela Ponte João Pereira, localizada ao fim da Ladeira do Carmo (traçado que hoje corresponde à Avenida Rangel Pestana no centro). A segunda conexão era feita pela Ponte do Fonseca, ao fim da Rua Tabatinguera, que ligava o centro a região da Mooca (KLIASS, 1993). Com o aumento das pressões voltadas à ocupação da planície alagadiça, ligada às tentativas de solucionar os problemas de enchentes, surgiram as primeiras intervenções no curso do Rio Tamanduateí. Uma das primeiras ações data de meados do século XIX, mais precisamente no ano de 1848, quando o trecho até então conhecido como Sete Voltas foi retificado. Essa ação afastou o leito natural do rio das proximidades da colina histórica, conformando uma nova área na sua margem oeste, denominada aterro do Carmo. Cabe destacar que essa intervenção criou as bases para o parcelamento da área onde atualmente se localiza a Rua 25 de Março. Apesar das intervenções no rio e da criação do Aterro do Carmo, o uso do local para o despejo de lixo e esgoto continuou (SILVA, 2012). A inauguração da Ferrovia São Paulo Railway na década de 1860 mudou significativamente a paisagem do lado leste do Rio Tamanduateí, antes predominantemente rural. Com a ferrovia, executada inicialmente para garantir o escoamento da produção de café para o Porto de Santos, instalaram-se também as primeiras indústrias na região. Essas indústrias tiveram papel fundamental na transformação da planície em área urbanizada, pois proporcionou a ocupação residencial na região, dada, sobretudo, pela classe operária. Paralelamente ao desenvolvimento industrial, outras intervenções nas margens do rio Tamanduateí foram empreendidas. Na década de 1870 foi consolidada a Ilha dos Amores. Essa ilha foi um parque ajardinado que ficava entre os dois aterros, o Aterro do Gasômetro a leste e o Aterro do Carmo a oeste. Essa conformação urbana não perdurou por muitos anos, pois no fim da década de 1880 o canal que separava a 3 10

4 ilha artificial da região da Rua 25 de Março foi fechado para dar início à construção do Mercado do Peixe (KLIASS, 1993). Nas últimas décadas do século XIX, impulsionado pela descaracterização do Parque da Ilha dos Amores e pela chegada das indústrias, iniciaram-se as tentativas de intervenção em maior escala na região. A principal justificativa pela busca de propostas de intervenções eram as sucessivas inundações que atingiam a região da várzea, o que levou a ter como premissa de projeto a retificação do leito do Tamanduateí. Nessa perspectiva acreditava-se que o aumento na velocidade de escoamento das águas contribuiria para a minimização das enchentes na região. Outra justificativa era baseada no fato de que as águas do Tamanduateí eram fonte de doenças, consequência direta do despejo de resíduos. Assim, a partir dessas justificativas, foram consolidadas diretrizes voltadas à retificação do Rio Tamanduateí. As obras tiveram início em meados da década de 1890 e em 1914 o rio se encontrava canalizado desde o Cambuci até a foz no Rio Tietê (KLIASS, 1993). Logo após o término das obras de retificação foram elaborados os primeiros escopos de projeto para a criação de um parque nas redondezas. Convidado pela administração municipal, o arquiteto francês Joseph Bouvard desenvolveu dois projetos para o parque urbano da região da várzea. Os dois projetos se diferenciavam pela área de abrangência, enquanto um utilizava toda a área disponível para a criação do parque, o segundo reservava uma parte do terreno para a abertura de vias e venda de lotes. Uma característica em comum às duas propostas era a não previsão de equipamentos voltados a atividades esportivas. Outra característica em comum foi a criação de lagos artificiais, ligados ao Tamanduateí por pequenos canais. O projeto de Bouvard, por se tratar mais de um estudo do que um projeto propriamente dito, não foi executado (OLIVEIRA, 2008). A partir dos estudos e propostas de Bouvard, o também francês Francisque Cochet elaborou o que viria a ser o Parque Dom Pedro II em sua primeira conformação. A proposta de Cochet tinha características similares às propostas de Bouvard. A principal diferença esteve ligada à previsão de alargamento do rio para a formação de um lago, contrária à proposta de Bouvard, que previa apenas lagos anexos ao rio, já retificado. Um avanço constante na proposta de Cochet foi a inclusão de equipamentos voltados à prática de esportes, o que evidenciava o interesse do projetista em promover o uso do local enquanto área de permanência e convívio. A aprovação e execução do projeto ocorreram entre as décadas de 1910 e 1920, sendo o Parque Dom Pedro II inaugurado em O projeto não foi completamente executado, tendo sido excluídos elementos importantes do programa urbanístico, tais como os equipamentos esportivos (SILVA, 2012). Na década de 1940 foi instalado, na extremidade sul do Parque Dom Pedro II, um equipamento considerado um dos principais atrativos que a área já abrigou: o Parque Shangai. Durante cerca de três décadas o Parque Shangai foi um polo de entretenimento, voltado principalmente às populações pertencentes a classes sociais mais elevadas. A decadência veio junto à falta de manutenção dos brinquedos, que já não atraiam tantos usuários. O ultimato se deu com a construção de um complexo de viadutos sobre a área do então parque de diversões, ligados à Avenida Radial Leste, iniciada entre as décadas de 1950 e 1960 (GARCIA, 2012). As intervenções viárias, potencializadas a partir das décadas de 1930 e 1940, tiveram como resultado a transformação do Parque Dom Pedro II como um local de transição. O Alargamento da Avenida Rangel Pestana, que corta a área, intensificou a estrutura viária enquanto elemento fragmentador daquele espaço. Na década de 70, novos viadutos foram erguidos cortando o parque, entre eles o Viaduto Diário Popular, o primeiro a ser inaugurado. Paralelamente à inserção dos viadutos foi implantado a oeste o Terminal de Passageiros Dom Pedro II. A construção das vias expressas da Avenida do Estado completou o conjunto de intervenções (ABRAHÃO, 2011). As relações do pedestre com o espaço público foram totalmente impactadas, o que tornou mais difícil o acesso de pedestres e reduziu o número de usuários do parque. Além desses impactos diretos, as intervenções rodoviaristas potencializaram o esvaziamento populacional dos bairros do Brás e da Mooca. A partir da década de 1980 não foram identificadas grandes transformações estruturais no parque Dom Pedro II. Apesar das tentativas de recuperação do espaço, poucas iniciativas se concluíram. O Terminal 4 10

5 de ônibus, localizado dentro dos limites do parque, foi alvo de intervenções e substituição de construções, porém os impactos no contexto do Parque Dom Pedro II foram tímidos. A restauração do Palácio das Indústrias, situado na porção norte da área, se deu no âmbito da mudança da sede da prefeitura para o local em 1992, se constituindo em uma das principais tentativas recentes de revalorização da área. No âmbito desse processo ligado à mudança da sede do Executivo Municipal para o Palácio das Indústrias, pode-se destacar o projeto de autoria da Arquiteta Lina Bo Bardi, que consistia na construção de um anexo ao edifício principal. Apenas alguns elementos de tal projeto foram executados, destacando-se a torre em concreto situada ao sul do Viaduto Diário Popular. A permanência da sede municipal no Palácio das Indústrias ocorreu até o ano de 2004, quando o Executivo foi transferido para o Edifício Matarazzo, localizado no entorno do Viaduto do Chá. Por um momento, no final da década de 1990, foi proposta a criação da Operação Urbana Parque Dom Pedro II / Pari, também não efetivada. A área proposta para a operação urbana foi posteriormente incorporada à Operação Urbana Centro, criada no ano de Entende-se, a partir dos diversos processos que levaram à transformação do alagado da Várzea do Carmo ao fragmentado Parque Dom Pedro II, que o foco principal não foi o pedestre, a escala humana. Este foi contemplado, no referido período, de forma secundária nas diversas intervenções propostas e implementadas. No Parque Dom Pedro II e seu entorno os interesses do capital foram protagonistas e motivadores dessas intervenções. Desde as primeiras retificações do Rio Tamanduateí, que visavam a criação de aterros para o desenvolvimento imobiliário, ferroviário e industrial, às intervenções viárias promovedoras do uso de veículos automotores, não houveram maiores preocupações ligadas à abordagem do Parque Dom Pedro II enquanto local de permanência. Nos últimos anos ocorreram algumas tentativas de transformação do Parque, com poucos resultados efetivos. Nenhumas das propostas colocadas em pratica até o momento alteraram as estruturas físicas que fragmentaram o parque, tornando-o um conjunto de áreas pouco conectadas entre si. 3. O PARQUE DOM PEDRO II EM SUA CONFIGURAÇÃO ATUAL O parque Dom Pedro II, em função do conjunto de transformações ocorridas ao longo do século XX, é hoje um aglomerado de equipamentos com poucas articulações entre si. Atualmente o complexo é constituído por diferentes equipamentos que, isolados, desempenham funções sociais independentes e segregadas. Esse tecido urbano, hoje fragmentado e pouco articulado, reflete a predominância de determinados usos ligados a equipamentos específicos. Do modo em que foram pensados e executados, esse conjunto de áreas e equipamentos distintos e separados não favorecem o estabelecimento de ligações e diversidade de usos. O conjunto de estruturas atuais, tais como o terminal de passageiros, a estação de metrô, os viadutos, a escola e o recém denominado Catavento Cultural, apesar de dividirem a mesma área denominada Parque Dom Pedro II, não constituem um sistema único, influenciando significativamente no modo em que os usuários se relacionam com o espaço. Na perspectiva do sistema viário regional e metropolitano, o Parque Dom Pedro II está localizado no encontro de importantes eixos, tais como o eixo norte/sudeste pela Avenida do Estado e o eixo leste/oeste conformado pela Radial Leste. Outro importante eixo viário metropolitano estabelecido nas proximidades do parque, o sistema Y, é composto pelo pelas Avenidas 09 de Julho e pela 23 de Maio / Prestes Maia / Tiradentes. Vias como a Rua do Gasômetro, Avenida Rangel Pestana, Rua da Figueira e Avenida Mercúrio também desempenham papeis consideráveis na distribuição do fluxo de veículos. Esse conjunto de vias fazem parte de um sistema complexo e necessário para o escoamento de veículos da cidade e da região metropolitana. Além das funções como o transporte de cargas e individual, o sistema viário se articula diretamente com um dos equipamentos inseridos na área do Parque Dom Pedro II, o terminal de ônibus. Tal terminal, bem como o expresso Tiradentes e a estação do metrô, fazem parte do sistema de transporte público e, atualmente, são os maiores promovedores do fluxo de pessoas dentro da área do Parque Dom Pedro II (SILVA, 2012). Observa-se que essa infraestrutura rodoviária, voltada principalmente para a escala regional, exerce uma sobreposição à escala local, constituída pelo parque urbano e pelos bairros adjacentes. Essa sobreposição 5 10

6 da malha viária sobre o parque, resultado do processo histórico de desenvolvimento das políticas de mobilidade urbana e do espraiamento da cidade para além do centro tradicional, constitui o principal elemento fragmentador do Parque Dom Pedro II. O abandono do parque em paralelo ao esvaziamento habitacional das redondezas proporcionou outro tipo de ocupação informal. Um grupo de pessoas em condições de vulnerabilidade social, dentre eles exdetentos, imigrantes e usuários de drogas, fizeram do Parque Dom Pedro II um lugar para morar. Ressalta-se que a ocupação do espaço por essa camada da sociedade não foi a causa maior para desvalorização do parque como espaço de pluralidade de usos, pelo contrário, o parque como espaço público ocioso e degradado se tornou propicio à ocupação por grupos marginalizados. A apropriação do espaço para atividades diversas, mesmo que não hajam registros de que essa ocupação do parque tenha se dado de forma abundante ao longo dos anos, atualmente se encontra muito comprometida. Os equipamentos instalados no parque, apesar de apresentarem um fluxo de pessoas considerável, não têm sido capazes de garantir a atratividade necessária para o enfrentamento das barreiras físicas e sociais e, consequentemente, promover a ocupação do parque de forma democrática. Tais equipamentos, em especial o Catavento Cultural, não são entendidos aqui como desestimuladores, mas as barreiras físicas e sociais sim, estas são aqui consideradas inibidoras e um desafio à acessibilidade ao parque. O sistema hídrico, constituído pelo Rio Tamanduateí e seus afluentes, se encontra atualmente inserido em meio às diversas camadas do tecido urbano. A várzea, condição necessária para rios de planície como o Tamanduateí, foi parcelada e ocupada de forma intensiva. Praticamente não há contatos diretos com o rio, que entre paredes de concreto leva os rejeitos de uma cidade que cresceu às suas margens. O sistema verde não se constitui mais um sistema. Também fragmentado, é observado apenas por localizações pontuais sobre a paisagem, sendo o Parque Dom Pedro II um dos maiores exemplares que ainda resistem, mesmo que não em dimensões e condições originais. Nos últimos anos, muitos projetos para recuperação do parque degradado foram propostos, mas até então nenhum deles foi colocado em pratica de forma completa. Algumas tentativas de transformação do espaço, como a instalação da sede da prefeitura no local, não obtiveram resultados relevantes. A demolição do complexo de edifícios São Vito e Mercúrio, que removeu diversas famílias de baixa renda do local em uma ação claramente gentrificadora, ainda aguarda um desfecho sobre o terreno resultante, atualmente ocioso. Uma das últimas propostas, desenvolvida em parceria com a Universidade de São Paulo e os escritórios UNA Arquitetos, H+F Arquitetos e Metrópole Arquitetos, engloba transformações habitacionais, comerciais e de mobilidade urbana (SOBRAL, 2011). Embora complexo e interdisciplinar, o estudo recebe críticas por ser considerado de custo elevado, além de abrir espaço para a substituição de populações nas áreas adjacentes. O caráter excludente de algumas propostas é visto como não garantidor da diversidade de usos e apropriações, condição necessária para o estabelecimento de um parque urbano socialmente diversificado. 4. A INSERÇÃO DO ESPAÇO LIVRE DE USO PÚBLICO EM CONTEXTOS DE PLURARIDADE DE OCUPAÇÕES E USOS O centro expandido de são Paulo é caracterizado pela diversidade de apropriações e usos. A oeste do Parque Dom Pedro II está o centro tradicional de São Paulo, marco histórico no processo de formação da cidade e reflexo do desenvolvimento econômico do município. A predominância de usos na região do centro tradicional da cidade, predominantemente formada por estabelecimentos comerciais e de serviços, evidencia o potencial da região quanto ao fluxo de pessoas. A noroeste, os bairros Santa Ifigênia e Campos Elíseos, conhecidos pelo passado luxuoso, hoje enfrentam processos conturbados relativos à degradação e ao esvaziamento habitacional. Apesar do histórico de esvaziamento habitacional, a região apesenta um grande número de edifícios de uso misto, residenciais e de serviços, que desempenham uma dinâmica de usos distinta do centro antigo. A Luz, juntamente com os bairros circundantes, apesar de também ser abraçado pelos desafios da requalificação do uso e ocupação do solo, apresenta-se como polo cultural. O número de equipamentos culturais na região é resultado das tentativas de requalificação da área nas ultimas décadas. Além dos edifícios culturais, o Bairro da Luz também apresenta usos 6 10

7 residenciais, comerciais e de serviços. A leste, a Zona Cerealista, o Brás e a Mooca, caracterizados pelo passado industrial, pelo presente ligado a atividades comerciais e pelo futuro articulado a novas propostas que visam o adensamento habitacional, desempenham características peculiares. Os fluxos são compostos pelo transito de veículos de cargas dos setores alimentícios e do comercio popular, pelo fluxo de pessoas vindas de outras regiões na busca pelo comercio atacadista e pela presença crescente de residentes. Ao sul do parque encontra-se a região com maior predominância residencial atualmente. O Cambuci, a Liberdade e partes da Sé são caracterizados por edificações de uso misto, residenciais e de serviços, enquanto a porção sul dessa área é caracterizada pela predominância dos usos residenciais de médio e alto padrão. Jane Jacobs (2000) em sua obra intitulada Morte e Vida de Grandes Cidades, apresenta abordagens relacionadas ao papel das pessoas em relação à vitalidade dos espaços públicos urbanos. É comum pensar o espaço público enquanto elemento potencializador da recuperação de regiões degradadas e subutilizadas. É importante destacar, no entanto, que o principal garantidor da vitalidade de uma dada localidade é a diversidade de ocupações e usos. Nesse sentido, a inserção de um parque urbano e sua respectiva apropriação deve estar ligada a um entorno vivo e diverso, capaz de garantir diferentes apropriações em diferentes períodos do dia. Além disso, é também necessário que os parques tenham características como complexidade, proposição de centros, uma adequada insolação e delimitação espacial. A complexidade se dá pelas diferentes possibilidades de apropriação do espaço, permitindo o uso por diferentes públicos. A centralidade está ligada a um conjunto de referenciais espaciais, pontos de fácil localização ligados à identidade do parque. Uma boa distribuição da insolação dentro do parque, com criação de pontos sombreados, permite a criação de um ambiente agradável e convidativo. A delimitação espacial deve se dar por um entorno diversificado composto por edificações de uso misto que tornem possível a conexão dos usuários com o parque e vice-versa. A escala humana é fundamental na percepção do espaço público pelos usuários. Os frequentadores dos parques urbanos devem ter a sensação de que o ambiente é voltado para pessoas e não para veículos ou edificações, fazendo com que as apropriações do lugar se tornem espontâneas e naturais. Através da análise dos usos predominantes das regiões periféricas ao parque Dom Pedro II e do pensamento de Jacobs, observa-se o potencial da região do centro expandido de São Paulo como vizinhança diversificada capaz de induzir e manter usos constantes no parque. O uso habitacional é capaz de promover apropriações regulares tais como a prática de atividades físicas por adultos, recreação e brincadeira por crianças, passeios descontraídos para idosos, bem como espaços de encontro para jovens e outros grupos sociais. As atividades comerciais geram fluxos de compradores e funcionários. Os compradores, uma população temporária, podem fazer uso do espaço como local de descanso e parada no intervalo das compras. Já a população trabalhadora pode fazer do parque um local de refúgio nos intervalos de trabalho, além de utilizá-lo como local de encontro. É interessante notar que, apesar da pluralidade do entorno, o Parque Dom Pedro II não tem sido apropriado em larga escala por essas populações. Acredita-se, como anteriormente discutido, que a principal causa para tal conformação está ligada às estruturas fragmentadoras presentes no entorno. As estruturas viárias de caráter regional dificultam o acesso de pessoas vindas do centro e dos bairros a leste. O menor contingente habitacional dos bairros situados a noroeste também pode ser aqui considerado. Dessa forma, vê-se como necessária, para a promoção da vitalidade no Parque Dom Pedro II, intervenções na estrutura viária que circundam a área, bem como a promoção de usos mistos nas regiões atingidas pelo esvaziamento habitacional. 5. RESULTADOS OBTIDOS: A (RE) CONSTRUÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II ENQUANTO LUGAR DE DIVERSIDADE, PERMANCIA E REALIZAÇÃO DE PRATICAS DIVERSAS Os dados apresentados ao longo do trabalho evidenciam os conflitos que, ao decorrer dos anos, transformaram o Parque Dom Pedro II em um espaço fragmentado e subutilizado. Apesar de resistir a diversos processos de transformação da cidade, o parque por si só não foi capaz de manter os usos contínuos e mistos. Se, por um lado, o parque é margeado por um tecido urbano complexo e dinâmico, 7 10

8 capaz de gerar fluxos constantes de pessoas, por outro é cercado por um sistema viário intenso, inibidor de acessos e usos. Trata-se aqui de sobreposições de escalas. O trafego de veículos em escala regional se sobrepõe brutamente às dinâmicas locais. A escala regional atua de forma que o simples acesso ao Parque Dom Pedro II se torne um limitador da apropriação. Além de ser uma barreira, a estrutura viária não estabelece limites sadios em que os frequentadores do parque se sintam confortáveis para interagir com o entorno e vice-versa. Além das vias limítrofes, existe um gradil em torno do parque que impossibilita a entrada de pedestres, que se dá apenas por locais predeterminados. Esse fechamento descaracteriza o aspecto de espaços livres de uso público, não permitindo apropriações espontâneas e naturais. A localização estratégica do Parque Dom Pedro II no município permite a apropriação não apenas local, mas aberta a uma infinidade de públicos, vindos de diversas partes da região metropolitana através dos modais de transporte público instalados em seu entorno imediato. Para que o parque receba esse contingente, é de fundamental importância a conexão direta dos equipamentos de mobilidade com as demais áreas do parque. Hoje tais equipamentos encontram-se isolados e desconexos às grandes áreas disponíveis para a recreação e o lazer. Para a reconstrução do Parque Dom Pedro II enquanto lugar de diversidade, permanência e realização de práticas diversas, é imprescindível a quebra de barreiras. Barreiras, tanto físicas quanto intangíveis, devem ser transpostas de modo que o parque se integre efetivamente ao conjunto urbano do centro-leste de São Paulo. Integrar a área ao restante da cidade, que é diversa, é um dos pontos chaves para a reconstrução e manutenção do parque como lugar de encontro e permanência. A conexão da região estudada com o entorno significaria também uma conexão de diferentes dinâmicas vindas das diferentes camadas do entorno em um único lugar capaz de receber e unir tal demanda. Desse modo, será apresentado a seguir um conjunto de diretrizes projetuais que criariam condições para uma melhor articulação do Parque Dom Pedro II com o seu entorno imediato. Entende-se que um dos pontos fundamentais para a criação dessas condições estaria ligado à efetivação de soluções viárias capazes de minimizar o fluxo regional de veículos que atualmente corta o Parque Dom Pedro II, tanto no sentido norte-sul quanto no leste-oeste. Dentre essas intervenções é necessário alcançar, fundamentalmente, a escala metropolitana. Somente uma intervenção desse alcance conseguiria minimizar o fluxo de veículos de carga na Avenida do Estado. Uma gama de possibilidades seria possível, ligada ao desenvolvimento de um sistema de transporte de cargas intermodal regional. No entanto, cabe aqui considerar que a matriz de transporte urbano de cargas no Brasil se dá, de forma quase exclusiva em termos de volume, pelo modal rodoviário, não havendo sinais claros de que esse sistema será modificado em menos de duas décadas. Nesse sentido, mesmo diante da consciência das limitações e impactos do modal rodoviário de cargas, este deverá ser aqui contemplado dentro do universo de intervenções possíveis na escala metropolitana. Dentre os principais projetos e execuções nesse âmbito será aqui considerada a proposta do Rodoanel Metropolitano de São Paulo, parcialmente implantado. Para o contexto do Parque Dom Pedro II é de extrema importância que o trecho leste, que liga os trechos sul e norte e tem como principal interseção ao sul a Rodovia Anchieta, seja capaz de minimizar o fluxo de caminhões na Avenida do Estado. Inaugurado em duas etapas, uma no ano de 2014 e a outra no ano de 2015, o trecho leste do Rodoanel ainda não se mostrou capaz de equacionar os conflitos decorrentes do intenso fluxo de cargas na Avenida do Estado, via responsável pela articulação entre a Via Anchieta e a Rodovia Marginal Tietê. Apesar de projetado para receber uma média de 48 mil veículos por dia, em um trecho de 43,50 km com quatro pontos de pedágio, o trecho leste opera atualmente abaixo dessa capacidade. Cabe destacar que, até o momento, não foram adotadas medidas restritivas ao trânsito de cargas na Avenida do Estado, o que direcionaria uma parte maior do fluxo para o trecho leste do Rodoanel. Estudos técnicos ligados à implantação do Rodoanel Metropolitano de São Paulo mostram que, se o trecho leste for mantido como um eixo viário alternativo, sem restrição às demais rodovias, cerca de 20 mil veículos de carga deixariam de atravessar a capital paulista no sentido sul-norte, correspondendo a cerca de 10% do total (SOUZA, 2015). Assim, ressalta-se a importância de que medidas restritivas ao fluxo de caminhões na Avenida do Estado sejam adotadas. Apesar dos prognósticos apontarem para a permanência da predominância do modal rodoviário de cargas na Região Metropolitana de São Paulo, os dados acima mostram que alternativas, preferencialmente multi e intermodais, precisam ser buscadas. 8 10

9 Figura 1: Rodoanel Metropolitano de São Paulo Fonte: DERSA, 2010 Equalizada a questão do fluxo de veículos de carga na escala metropolitana, seria também importante empreender intervenções viárias de âmbito intramunicipal. Nessa delimitação geográfica há, além do conflito de trânsito ligado ao fluxo regional de veículos sobre a Avenida do Estado, a barreira física acarretada pela linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos CPTM. Nesse contexto, a presente discussão se articula aos debates que propõem a submersão de um trecho de aproximadamente sete quilômetros da linha da CPTM, entre a Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, ao sul, e o entorno do Largo do Pari, ao norte. Nesse trecho a ser submergido da ferrovia propõe-se a construção de uma nova avenida que receberia parte do fluxo de veículos da Avenida do Estado. O tratamento de ambas as avenidas deveria se dar de modo a receber, além do fluxo de veículos, o trânsito de bicicletas e pedestres. Na imagem a seguir é apresentado um diagrama das situações atual e proposta. Figura 2: Parque Dom Pedro II, Avenida do Estado e Ferrovia (CPTM) situação atual Fonte: elaboração própria a partir de Google Earth, 2015 Acredita-se que a equalização dos fluxos viários intramunicipais minimizaria, significativamente, o fluxo de veículos no entorno do Parque Dom Pedro II, viabilizando intervenções na escala local capazes de 9 10

10 reduzir a característica fragmentadora das estruturas atuais. Dentre essas intervenções poderiam ser consideradas a demolição de viadutos, tal como o Viaduto Diário Popular, complementares a ações voltadas às melhorias das condições de fluxo de pedestres. Quanto ao entorno imediato, considera-se fundamental que os diversos planos urbanísticos previstos, dentre os quais são destacadas as Operações Urbanas Consorciadas Centro e Lapa-Brás, bem como as propostas de requalificação para a Luz, sejam revistas de modo a garantir que a diversidade socioespacial, atualmente presente, não seja substituída por grupos sociais mais homogêneos, de faixas de renda superiores dos que atualmente residem e trabalham na área. A preservação e a potencialização da diversidade no entorno são condições fundamentais para a reconstrução do Parque Dom Pedro II enquanto local de múltiplas apropriações. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que o entorno do Parque Dom Pedro II possui características para a conformação de um parque urbano vivo e dinâmico. Em condições de pluralidade urbana, onde diversos usos ocorrem de forma simultânea, cria-se um ambiente propício à construção de um parque urbano voltado para a diversidade, permanência e pratica de múltiplas atividades. Apesar do cenário propicio, foi constatada uma barreira capaz de privar a consecução de tais objetivos: a estrutura viária. Tal estrutura é vista como um entrave para as relações do entorno dinâmico com o parque subutilizado. Sendo assim, defende-se um planejamento capaz de inverter a lógica da sobreposição da escala regional sobre a escala local. Essa inversão se daria de modo que a escala local seja abordada em primeiro plano no Parque Dom Pedro II, sendo o sistema viário reestruturado de modo a distribuir o fluxo de veículos sem sobrepor e comprometer as dinâmicas regionais. Acredita-se que, com a consolidação dessas diretrizes, as conexões do parque com o entorno seriam reestabelecidas de forma natural e espontânea. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAHÃO, Sergio. Espaço Público na São Paulo do São Paulo do Século XXI: perspectivas. Revista Arq. Urb, USTJ, São Paulo, n. 6, p , 2. sem DERSA. Desenvolvimento Rodoviário S.A. Projeto Rodoanel Mário Covas. São Paulo: DERSA Desenvolvimento Rodoviário S.A., GARCIA, Glaucia. Parque Shangai. São Paulo Antiga. São Paulo, ago Disponível em: < Acesso em: 30 jul JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo: Martins Fontes, KLIASS, Rosa Grena. Parques Urbanos de São Paulo e Sua Evolução na Cidade. São Paulo: Pini, OLIVEIRA, Fabiano Lemes de. Modelos Urbanísticos Modernos e Parques Urbanos: As Relações entre Urbanismo e Paisagismo em São Paulo na Primeira Metade do século XX. Barcelona: Universitat Politècnica de Catalunya, SILVA, Tomás André Rebollo Figueiredo da. Urbanismo e mobilidade na metrópole paulistana. Estudo de caso: o parque Dom Pedro II. São Paulo: Universidade de São Paulo, SOBRAL, Laura. Plano Urbanístico para o Parque Dom Pedro II, em São Paulo, incentiva uso misto, adensamento habitacional e mobilidade. Revista AU, São Paulo, n. 123, SOUZA, Felipe. Inaugurado, Rodoanel Leste agora faz ligação com via Dutra e Anchieta. São Paulo: Jornal Folha de São Paulo, Seção Cotidiano, 27/06/2015. Disponível em: < /cotidiano/2015/06/ inaugurado-rodoanel-leste-agora-liga-dutra-e-anchieta.shtml >, acesso em 10/07/

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II UFJF Faculdade de Engenharia - Dep. de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Projeto VIII Prof: Luciane Tasca Grupo: Jeanny Vieira, Livia Cosentino, Marília

Leia mais

Alexandre Brasil André Prado. Carlos A. Maciel Danilo Matoso. Revitalização do Centro de Goiânia Goiânia, GO projeto: 2000 concurso 1o lugar

Alexandre Brasil André Prado. Carlos A. Maciel Danilo Matoso. Revitalização do Centro de Goiânia Goiânia, GO projeto: 2000 concurso 1o lugar Alexandre Brasil André Prado Carlos A. Maciel Danilo Matoso projeto: 2000 concurso 1o lugar O conjunto objeto desta proposta se constitui de três partes de caráter notadamente diferenciadas: a primeira,

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Fielzão e seu impacto na zona Leste

Urban View. Urban Reports. Fielzão e seu impacto na zona Leste Urban View Urban Reports Fielzão e seu impacto na zona Leste Programa Falando em dinheiro, coluna Minha cidade, meu jeito de morar e investir Rádio Estadão ESPN Itaquera acordou com caminhões e tratores

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

abril/2013 CICLOVIA ZONA NORTE

abril/2013 CICLOVIA ZONA NORTE abril/2013 CICLOVIA ZONA NORTE introdução Das temáticas de crise das grandes cidades nos dias de hoje, uma das questões mais contundentes é a mobilidade urbana. A cidade de São Paulo, metrópole que sofre

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

ESPELHO DE EMENDA INICIATIVA

ESPELHO DE EMENDA INICIATIVA SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE S ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS ESPELHO DE 001 - Construção do Contorno Ferroviário de Curitiba AUTOR DA Luciano Ducci 37050001 539 0141 - Promover a expansão da malha ferroviária federal

Leia mais

Como estruturar empreendimentos mistos

Como estruturar empreendimentos mistos 1 Como estruturar empreendimentos mistos Por Mariana Borges Altmayer Advogada esclarece dúvidas sobre o registro de incorporação, a convenção de condomínio e o modelo de gestão para empreendimentos de

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental São Bernardo do Campo, 15 de maio de 2009. Introdução Tendo em

Leia mais

DIRETRIZES PROJETUAIS PARA A REABILITAÇÃO DO CENTRO OLÍMPICO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP

DIRETRIZES PROJETUAIS PARA A REABILITAÇÃO DO CENTRO OLÍMPICO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 213 DIRETRIZES PROJETUAIS PARA A REABILITAÇÃO DO CENTRO OLÍMPICO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP Melina Yumi Koyama¹; Hélio

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 70/2011. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova:

PROJETO DE LEI Nº 70/2011. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova: PROJETO DE LEI Nº 70/2011. Institui a Política Municipal de Mobilidade Urbana. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova: Mobilidade Urbana. Art. 1º Fica instituída, no Município de Ipatinga, a Política Municipal

Leia mais

AS PRINCIPAIS MUDANÇAS PROPOSTAS PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO PARA O NOVO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

AS PRINCIPAIS MUDANÇAS PROPOSTAS PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO PARA O NOVO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO AS PRINCIPAIS MUDANÇAS PROPOSTAS PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO PARA O NOVO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Marcia Heloisa P. S. Buccolo, consultora jurídica de Edgard Leite Advogados

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Projeto Nova Luz Visão e Diretrizes Urbanísticas

Projeto Nova Luz Visão e Diretrizes Urbanísticas SP-URBANISMO Projeto Nova Luz Visão e Diretrizes Urbanísticas Novembro 2010 ANTECEDENTES Determinação da Administração desde 2005 de transformar e desenvolver a área Ações multisetoriais: saúde, social,

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

Cidade de São Paulo. 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011

Cidade de São Paulo. 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011 Cidade de São Paulo 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011 LOCALIZAÇÃO POPULAÇÃO (Censo 2010) RMSP...19.683.975 habitantes Município de São Paulo...11.253.563 habitantes Estatuto

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

SP-URBANISMO. Nova Luz Projeto Urbanístico Consolidado

SP-URBANISMO. Nova Luz Projeto Urbanístico Consolidado SP-URBANISMO Nova Luz Projeto Urbanístico Consolidado Setembro 2011 Perímetro da Nova Luz Sala São Paulo Parque da Luz Praça Princesa Isabel Largo do Arouche Igreja de Santa Ifigênia Praça da República

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

INCLUSÃO DE HABITAÇÕES SOCIAIS PARA REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE

INCLUSÃO DE HABITAÇÕES SOCIAIS PARA REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 244 INCLUSÃO DE HABITAÇÕES SOCIAIS PARA REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE João Victor de Souza

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL A FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE E O PAPEL SOCIAL DA PROPRIEDADE Autor(es): Pascoal Mário Costa Guglielmi e Pedro Ribeiro Guglielmi Condicionada pela sua complexa topografia, a ocupação inicial do Rio de Janeiro

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO

6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO 6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO Este capítulo apresenta uma metodologia para a elaboração de projeto de sinalização de orientação de destino cujas placas são tratadas nos itens 5.2, 5.4,

Leia mais

Políticas de integração para mobilidade urbana em cidades coordenadas por diferente modais Wagner Colombini Martins 20/09/2013

Políticas de integração para mobilidade urbana em cidades coordenadas por diferente modais Wagner Colombini Martins 20/09/2013 Políticas de integração para mobilidade urbana em cidades coordenadas por diferente modais Wagner Colombini Martins 20/09/2013 A gestão pública brasileira é marcada pela atuação setorial, com graves dificuldades

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM.

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. Gabriela Marchiori CARMO AZZOLIN * Marina PEDUZZI** Introdução: O pressuposto

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014.

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014. RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014. Considerando o previsto na Constituição da República

Leia mais

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA Tipologia da Vulnerabilidade Social na Bacia Hidrográfica do São Francisco, Brasil Adma Figueiredo Geógrafa IBGE Eloisa Domingues Geógrafa

Leia mais

Rio Branco, capital do Estado do Acre, foi fundada no final de 1882, na margem direita do Rio Acre pelo seringalista NeutelMaia com onome Voltada

Rio Branco, capital do Estado do Acre, foi fundada no final de 1882, na margem direita do Rio Acre pelo seringalista NeutelMaia com onome Voltada Prefeitura Municipal de Rio Branco Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito RBTRANS II Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável Programa Cidades Sustentáveis Melhor Mobilidade,

Leia mais

Obras de Mobilidade Urbana em Belo Horizonte COPA 2014

Obras de Mobilidade Urbana em Belo Horizonte COPA 2014 INFRAESTRUTURA PARA A COPA 2014 Obras de Mobilidade Urbana em Belo Horizonte COPA 2014 Novembro/12 Agosto/2011 Empreendimentos de Mobilidade Urbana BRT Antônio Carlos/Pedro I Meta 1: Interseção com Av.

Leia mais

ÍNDICE. Capítulo I...5. Do Sub-Sistema Viário Estrutural...5. Capítulo II...5. Do Sub-Sistema de Apoio...5 DISPOSIÇÕES FINAIS...6

ÍNDICE. Capítulo I...5. Do Sub-Sistema Viário Estrutural...5. Capítulo II...5. Do Sub-Sistema de Apoio...5 DISPOSIÇÕES FINAIS...6 ÍNDICE Capítulo I...5 Do Sub-Sistema Viário Estrutural...5 Capítulo II...5 Do Sub-Sistema de Apoio...5 DISPOSIÇÕES FINAIS...6 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE CRATEÚS PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO PDDU

Leia mais

A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS 1 Industrialização e urbanização A industrialização dá o tom da urbanização contemporânea; Teve seu início próxima as áreas de matériasprimas e água; Ela

Leia mais

Metodologia. Resultados

Metodologia. Resultados ENCONTRO INTERNACIONAL PARTICIPAÇÃO, DEMOCRACIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: APROXIMANDO AGENDAS E AGENTES UNESP SP 23 a 25 de abril de 2013, UNESP, Araraquara (SP) AGENTES SOCIAIS E A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO

Leia mais

Urbanização Brasileira

Urbanização Brasileira Urbanização Brasileira O Brasil é um país com mais de 190 milhões de habitantes. A cada 100 pessoas que vivem no Brasil, 84 moram nas cidades e 16 no campo. A população urbana brasileira teve seu maior

Leia mais

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP Autores: Nayra Yumi Tsutsumoto (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduação

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

Bercy - Paris França. Intervenção urbana. Prof. Ernani Maia

Bercy - Paris França. Intervenção urbana. Prof. Ernani Maia Bercy - Paris França Intervenção urbana Prof. Ernani Maia O SETOR LESTE O setor leste de Paris historicamente exerceu função industrial, tais como: Armazéns de vinho, Docas, entrepostos e espaços residuais

Leia mais

PRAÇA DAS GERAÇOES. Autores: Ana Luiza Ribeiro¹; Junia Caldeira¹ Afiliações: 1 - UniCeub Keywords: praça, revitalizaçao, espaço publico

PRAÇA DAS GERAÇOES. Autores: Ana Luiza Ribeiro¹; Junia Caldeira¹ Afiliações: 1 - UniCeub Keywords: praça, revitalizaçao, espaço publico PRAÇA DAS GERAÇOES Autores: Ana Luiza Ribeiro¹; Junia Caldeira¹ Afiliações: 1 - UniCeub Keywords: praça, revitalizaçao, espaço publico INTRODUÇÃO O artigo aborda o tema das áreas verdes nas quadras 700.

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis Fabiana Cristina da Luz luz.fabiana@yahoo.com.br Universidade Cruzeiro do Sul Palavras-chave: Urbanização

Leia mais

DOTS Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável

DOTS Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável DOTS Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável O que é DOTS? Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável: modelo de planejamento e desenho urbano Critérios de desenho para bairros compactos,

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS Gustavo Andreiev Nunes Serra 1, Adriane Aparecida Moreira de Souza 2 Universidade

Leia mais

Prefeitura Municipal do Natal

Prefeitura Municipal do Natal Prefeitura Municipal do Natal Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças Plano Plurianual 2010/2013 Programa Horizonte Público Objetivo: 8 Mobilidade e Cidadania Contínuo População do município

Leia mais

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG BRENO FURTADO LIMA 1, EDUARDO OLIVEIRA JORGE 2, FÁBIO CHAVES CLEMENTE 3, GUSTAVO ANDRADE GODOY 4, RAFAEL VILELA PEREIRA 5, ALENCAR SANTOS 6 E RÚBIA GOMES

Leia mais

Novo Plano Diretor de SP 2014. Novas diretrizes e consequências para o mercado imobiliário

Novo Plano Diretor de SP 2014. Novas diretrizes e consequências para o mercado imobiliário Novo Plano Diretor de SP 2014 Novas diretrizes e consequências para o mercado imobiliário 1 Eixos de Estruturação de Transformação Urbana (4 x) O que é o Eixo? São áreas próximas à infraestrutura de transporte

Leia mais

MODELO DE CARTA-CONSULTA PAC 2 MOBILIDADE MÉDIAS CIDADES IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE

MODELO DE CARTA-CONSULTA PAC 2 MOBILIDADE MÉDIAS CIDADES IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE MODELO DE CARTA-CONSULTA PAC 2 MOBILIDADE MÉDIAS CIDADES IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE Proponente: Município Beneficiado: Estado: Nome Entidade: CNPJ: Endereço da Sede: CEP: Tel/Fax: Representante Legal:

Leia mais

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na ampliação do número de terminais portuários, rodovias, ferrovias

Leia mais

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL Autores: Carlos Aparecido de Lima - carlosaparecido@emdec.com.br José Eduardo Vasconcellos - eduardovasconcellos@emdec.com.br Carlos Roberto

Leia mais

INSTRUMENTO DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA BRANCA

INSTRUMENTO DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA BRANCA INSTRUMENTO DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA BRANCA LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO Jundiaí Campinas Rio de Janeiro Sorocaba Guarulhos OUC AB Congonhas CPTM E METRÔ: REDE EXISTENTE E PLANEJADA OUC AB SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURAL

Leia mais

Planejamento Urbano Governança Fundiária

Planejamento Urbano Governança Fundiária Planejamento Urbano Governança Fundiária Instrumentos de Gestão, Conflitos Possibilidades de Inclusão Socioespacial Alexandre Pedrozo agosto. 2014 mobiliza Curitiba...... de antes de ontem...... de ontem......

Leia mais

Plano de ações para segurança no corredor ferroviário

Plano de ações para segurança no corredor ferroviário Plano de ações para segurança no corredor ferroviário Fase 3 Elaboração das propostas Etapa 3.1, 3.2 e 3.4 Concepção, análise e detalhamento das propostas Página 1 de 10 Sumário 2.5. Plano de ações para

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Operações urbanas: Lapa-Brás e o novo traçado ferroviário

Urban View. Urban Reports. Operações urbanas: Lapa-Brás e o novo traçado ferroviário Urban View Urban Reports Operações urbanas: Programa Falando em dinheiro, coluna Minha cidade, meu jeito de morar e investir Rádio Estadão ESPN Operações urbanas: Com o intuito de direcionar o crescimento

Leia mais

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 O espaço urbano como bem ambiental. Aspectos ambientais do Estatuto da cidade garantia da qualidade de vida. Meio ambiente natural; Meio ambiente cultural; Meio ambiente

Leia mais

Plano de Mobilidade Urbana de BH

Plano de Mobilidade Urbana de BH 4 a 7 de junho de 2013 Hotel Ouro Minas Plano de Mobilidade Urbana de BH Ramon Victor Cesar Presidente de BHTRANS Contexto do PlanMob-BH: Cenários, diagnóstico e prognósticos Desafio 1: como articular

Leia mais

Ministério Público do Estado de Mato Grosso 29ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística de Cuiabá

Ministério Público do Estado de Mato Grosso 29ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística de Cuiabá Ministério Público do Estado de Mato Grosso 29ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística de Cuiabá Carlos Eduardo Silva Promotor de Justiça Abr. 2015 Direito à Cidade/Mobilidade Urbana O ambiente

Leia mais

Uma Nova Visão. Mercocidades - UTDU Seminário Governança Regional, Mobilidade e Projetos Urbanos 30 de novembro de 2009

Uma Nova Visão. Mercocidades - UTDU Seminário Governança Regional, Mobilidade e Projetos Urbanos 30 de novembro de 2009 Uma Nova Visão Mercocidades - UTDU Seminário Governança Regional, Mobilidade e Projetos Urbanos 30 de novembro de 2009 Eng. Frederico Muraro Filho Secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação Prefeitura

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Maio 2012 BAIRROS PLANEJADOS UMA REALIDADE NO BRASIL

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Maio 2012 BAIRROS PLANEJADOS UMA REALIDADE NO BRASIL Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Maio 2012 BAIRROS PLANEJADOS UMA REALIDADE NO BRASIL Ivo Szterling, Arquiteto Urbanista Diretor de Urbanismo da Cipasa Desenvolvimento

Leia mais

A REGIÃO METROPOLITA NA NA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE CURITIBA

A REGIÃO METROPOLITA NA NA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE CURITIBA A REGIÃO METROPOLITA NA NA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE CURITIBA SITUAÇÃO ATUAL INTEGRAÇÃO METROPOLITANA NA LEI ORGÂNICA DE CURITIBA TÍTULO IV - DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL CAPÍTULO I - DA ORDEM ECONÔMICA

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro?

Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro? Centro Histórico de Santarém: Como integrar a herança cultural nos desafios do futuro? Vive-se um tempo de descrédito, generalizado, relativamente às soluções urbanísticas encontradas para o crescimento

Leia mais

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO 5 Amanda dos Santos Galeti Acadêmica de Geografia - UNESPAR/Paranavaí amanda_galeti@hotmail.com Kamily Alanis Montina Acadêmica

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

O Rio de Janeiro, com a extinção da FUNDREM, em 1989, não possui, até hoje, o órgão gestor dos assuntos metropolitanos.

O Rio de Janeiro, com a extinção da FUNDREM, em 1989, não possui, até hoje, o órgão gestor dos assuntos metropolitanos. Atualmente, existem 41 regiões metropolitanas no Brasil, sendo que 21 possuem mais de 1 milhão de habitantes, 19 entre 1 milhão e 5 milhões e 2, com mais de 10 milhões, respectivamente a região de São

Leia mais

Sistema Metro-Ferroviário e a Integração Metropolitana do Transporte na RMPA

Sistema Metro-Ferroviário e a Integração Metropolitana do Transporte na RMPA MOBILIDADE URBANA EM REGIÕES METROPOLITANAS Sistema Metro-Ferroviário e a Integração Metropolitana do Transporte na RMPA Marco Aurélio Spall Maia Diretor Presidente TRENSURB-Porto Alegre Região Metropolitana

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2010

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2010 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2010 EMPREENDIMENTOS DE USO MISTO Profa.Dra.Eliane Monetti Prof. Dr. Sérgio Alfredo Rosa da Silva Empreendimentos de uso misto

Leia mais

PUBLICADO DOC 10/01/2012, p. 1 c. todas

PUBLICADO DOC 10/01/2012, p. 1 c. todas PUBLICADO DOC 10/01/2012, p. 1 c. todas LEI Nº 15.525, DE 9 DE JANEIRO DE 2012 (Projeto de Lei nº 470/11, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo) Institui o Projeto Estratégico

Leia mais

SITUAÇÃO ENCONTRADA NO DF EM 2007

SITUAÇÃO ENCONTRADA NO DF EM 2007 SITUAÇÃO ENCONTRADA NO DF EM 2007 Frota antiga e tecnologia obsoleta; Serviço irregular de vans operando em todo o DF 850 veículos; Ausência de integração entre os modos e serviços; Dispersão das linhas;

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

BALANÇO DO SETOR METROFERROVIÁRIO 2011/2012

BALANÇO DO SETOR METROFERROVIÁRIO 2011/2012 BALANÇO DO SETOR METROFERROVIÁRIO 2011/2012 Pela 1ª vez o setor se reúne para divulgar seus números, que refletem a importância dos trilhos para a mobilidade dos brasileiros Aumento de 20% no número de

Leia mais

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Consideram-se resíduos sólidos como sendo rejeitos resultantes das diversas atividades humanas. Podem ser de diversas origens: industrial, doméstica, hospitalar,

Leia mais

HABITAR BELO HORIZONTE - HBH PROJETO HABITAR BELO HORIZONTE - OCUPANDO O CENTRO

HABITAR BELO HORIZONTE - HBH PROJETO HABITAR BELO HORIZONTE - OCUPANDO O CENTRO PROJETO HABITAR BELO HORIZONTE - OCUPANDO O CENTRO Objetivos específicos (1) Desenvolver métodos e técnicas para a recuperação e adaptação (para uso habitacional) de edificações existentes desocupadas.

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA DESENVOLVIMENTO DE LAY-OUT DE PROPOSTA ALTERNATIVA PARA O SISTEMA G DE TRANSPORTE PÚBLICO MULTIMODAL PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

Leia mais

A importância do papel do gestor local na garantia da sustentabilidade do PMCMV

A importância do papel do gestor local na garantia da sustentabilidade do PMCMV A importância do papel do gestor local na garantia da sustentabilidade do PMCMV Mesa Técnica: Sustentabilidade do PMCMV da aprovação do projeto ao pós-ocupação, sob os aspectos da inserção urbana, trabalho

Leia mais

5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados

5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5.1 Introdução Após apresentação feita sobre os processos para implantação de um software de roteirização de veículos da

Leia mais

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA Waleska Garcia Mendes Luiz Roberto Santos Moraes INTRODUÇÃO A Partir

Leia mais

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua Pesquisa traz reflexões para melhorar a situação da população de rua e indica falhas nas políticas públicas. Moradores de rua na

Leia mais

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução GERAÇÃO DE VIAGENS 1.Introdução Etapa de geração de viagens do processo de planejamento dos transportes está relacionada com a previsão dos tipos de viagens de pessoas ou veículos. Geralmente em zonas

Leia mais

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL PLANO DIRETOR MUNICIPAL Todos os municípios têm por atribuição constitucional a responsabilidade de exercer o controle sobre o uso e ocupação do solo, e criar condições para o desenvolvimento sustentável

Leia mais

LEI Nº 370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 A CÂMARA MUNICIPAL DE CAFEARA APROVA E EU, PREFEITO DO MUNICÍPIO, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

LEI Nº 370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 A CÂMARA MUNICIPAL DE CAFEARA APROVA E EU, PREFEITO DO MUNICÍPIO, SANCIONO A SEGUINTE LEI: LEI Nº 370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 Institui a Lei do Sistema Viário do Município de Cafeara, e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE CAFEARA APROVA E EU, PREFEITO DO MUNICÍPIO, SANCIONO A SEGUINTE

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS A Legislação Brasileira, principalmente no que tange algumas Resoluções emitidas pelo CONAMA, em alguns casos referiu-se

Leia mais

GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO SEDURB DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO SEDURB DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO SEDURB DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Seminário Internacional Planejamento Urbano em Região Metropolitana - O caso de Aracaju Aracaju,

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

24/03/2011. E. Topografia Evidenciar as características físicas do terreno, tal como inclinação e desenho.

24/03/2011. E. Topografia Evidenciar as características físicas do terreno, tal como inclinação e desenho. 1 2 Recursos de desenho para a análise urbana A. Mapa de Zoneamento Macroestudo do entorno, características do lote em relação a uma determinada região, características do ponto de vista do zoneamento

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 Contribuições ao debate do Conselho Deliberativo Metropolitano - CDM Por Mauri

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

MOBILIDADE URBANA. André Abe Patricia Stelzer

MOBILIDADE URBANA. André Abe Patricia Stelzer MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL André Abe Patricia Stelzer Atualmente, a mobilidade urbana é parte da política de desenvolvimento urbano sustentável. Trata do deslocamento de bens e pessoas e do atendimento

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa CGP Campus Universitário Ministro Petrônio Portela,

Leia mais

Situação Geográfica e Demográfica

Situação Geográfica e Demográfica Guarulhos História A memória é a base para a construção da identidade, da consciência do indivíduo e dos grupos sociais de um determinado local. A maioria das fontes de memória de Guarulhos traz que sua

Leia mais

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco Depto. Eng. Construção Civil da EPUSP ARCO Assessoria em Racionalização Construtiva S/C ltda. arco@uol.com.br A busca de soluções para o aumento

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012 Altera a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências, para alargar a faixa não

Leia mais