REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE TÍTULO I
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- Maria do Pilar Martinho Paiva
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1 1 REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE TÍTULO I DO OBJETIVO E DA ORGANIZAÇÃO GERAL Art. 1.º - Este regimento estabelece as normas gerais e a organização básica do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Vale do Rio Doce UNIVALE. Art. 2.º - O Programa tem por objetivo a formação de profissionais qualificados para o exercício das atividades de ensino, pesquisa, extensão segundo os padrões característicos dos centros de excelência nacionais e internacionais. Art. 3.º - A Pós-Graduação, a que se refere este Regimento, deverá ser desenvolvida em forma de cursos e atividades que deles se originem. Art. 4.º - Na organização do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, serão observados os seguintes princípios: I - Qualidade das atividades de ensino, produção científica e tecnológica; II - Busca de atualização contínua nas áreas de conhecimento; III - Flexibilidade curricular que atenda à diversidade de tendências e áreas de conhecimento; IV - Integração entre a Graduação e a Pós-Graduação, mediante programas de iniciação científica. Art. 5.º São aspectos comuns ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Vale do Rio Doce UNIVALE: I - Estrutura curricular flexível em termos de disciplinas; II - Sistema de créditos; III - Matrícula após seleção cujo processo é definido em cada entrada; IV - Inscrição por disciplina, sob orientação docente; V - Avaliação do aproveitamento escolar e exigência de trabalho de conclusão; VI - Qualificação do corpo docente; VII - Exigência de professor orientador durante o curso e durante o trabalho de conclusão; VIII - Estruturação concentrada ou modular desde que garantidas a carga horária, a qualidade e o conteúdo programático.
2 2 TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Art. 6.º - O Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas terá a seguinte estrutura: 1 - Colegiado; 2 - Câmara do Programa; 3 - Coordenação; 4 - Secretaria de Apoio Administrativo. Art. 7.º - O Programa será dirigido por um coordenador e a secretaria de apoio administrativo por um secretário, cujas funções serão providas na forma da legislação vigente. DO COLEGIADO Art. 8.º - A definição das políticas acadêmicas do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas será exercida pelo seu colegiado. Art. 9.º - O Colegiado do Programa será constituído pelo(a): I - Coordenador(a), como Presidente; II - Todos os docentes do quadro permanente; III - Dois representantes Discentes, sendo um membro titular e um membro suplente. 1 o Os membros representantes do corpo discente serão eleitos por seus pares. 2 o O mandato do(s) representante(s) discente(s) será de um ano, podendo haver uma recondução. 3 o As reuniões do Colegiado serão mensais, em primeira chamada com maioria simples; e em segunda chamada, trinta minutos depois, com qualquer número de presentes. Art Ao Colegiado do Programa compete: I - Eleger ou exonerar, dentre seus membros, o coordenador do programa de pósgraduação; II - Elaborar as normas de credenciamento e descredenciamento de professores e orientadores;
3 3 III - Decidir sobre o número de vagas a serem oferecidas e a periodicidade da oferta de vagas; IV - Criar, transformar ou mesmo extinguir disciplinas que forem julgadas úteis ou não ao programa de pós-graduação, bem como definir número de créditos; V - Estabelecer critérios para credenciamento dos orientadores do programa de pósgraduação; VI - Deliberar sobre outras matérias que lhe sejam atribuídas na esfera de sua competência. 1º - As reuniões do colegiado do programa de pós-graduação somente poderão ser realizadas com a presença da maioria dos seus membros. 2º - Das decisões do Colegiado caberá recurso ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, CONSEPE. DA CÂMARA DO PROGRAMA E DA COORDENAÇÃO Art A câmara do programa será constituída pelo: I - Coordenador do Programa; II - Três representantes docentes por área de concentração, sendo dois titulares e um suplente. Parágrafo único - Os representantes docentes serão indicados pelos pares das respectivas áreas de concentração e terão mandato de dois anos, permitida a recondução. Art À Câmara do Programa compete: I - Dar provimento às decisões do colegiado; II - Credenciar e descredenciar os professores e orientadores, de acordo com as normas vigentes; III - Proceder à homologação de bancas examinadoras; IV - Indicar os responsáveis pelas disciplinas ministradas no programa de pósgraduação; V - Elaborar editais para seleção de candidatos ao programa de pós-graduação. Art São atribuições do coordenador do programa de pós-graduação:
4 4 I - Convocar, por escrito, e presidir as reuniões do Colegiado e da Câmara do Programa; II - Representar o Colegiado do Programa, sempre que se fizer necessário; III - Promover as articulações e inter-relações que o programa deverá manter com os diversos órgãos de administração acadêmica; IV - Responsabilizar-se pelo patrimônio lotado no programa de pós-graduação; V - Gerir os recursos financeiros alocados no programa de pós-graduação; VI - Desempenhar as demais atribuições inerentes à sua função. DA SECRETARIA DE APOIO ADMINISTRATIVO Art São atribuições do Secretário: I - Manter o controle acadêmico dos alunos; II - Arquivar e distribuir documentos relativos às atividades didáticas e administrativas; III - Preparar prestação de contas e relatórios; IV - Organizar e manter atualizada a coleção de leis, portarias, circulares e demais documentos que possam interessar ao Programa; V - Fornecer informações e formulários de inscrição aos candidatos do Programa; VI - Secretariar e lavrar as atas das reuniões do Colegiado e da Câmara ; VII - Manter atualizada a relação de docentes e discentes em atividade no Programa; VIII - Proceder ao encaminhamento das dissertações, teses e de outros documentos do Programa que se fizerem necessários. IX - Zelar pelo patrimônio do Programa. TÍTULO III DO FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA DE CANDIDATOS Art São documentos exigidos para a inscrição de candidatos: I - Formulário de inscrição fornecido pela Divisão de Registro Acadêmico (DRA); II - Curriculum vitae comprovado; III - Fotocópia do diploma ou certificado de previsão da conclusão do curso de graduação outorgado por curso reconhecido pelo MEC; IV - Histórico escolar; V - Comprovante de pagamento da taxa de inscrição;
5 5 VI - Outros documentos definidos em Edital. Art Constituem-se normas gerais para matrícula dos candidatos aprovados: I - A seleção terá validade para matrícula apenas no semestre subseqüente à sua realização; II - Efetivação de matrículas no prazo estabelecido em edital específico; III - As vagas não preenchidas pelos candidatos aprovados poderão ser preenchidas por aqueles classificados subsequentemente. Art O pós-graduando admitido no programa de pós-graduação deverá requerer matrícula nas disciplinas obrigatórias e/ou optativas do seu interesse, com anuência do seu Professor Orientador, dentro do prazo estabelecido no calendário do Programa. Art O pós-graduando, com a anuência do seu Orientador, poderá solicitar ao Colegiado do Programa o trancamento parcial da matrícula (em uma ou mais disciplinas) dentro do primeiro 1/3 (um terço) do período letivo. 1.º - Será concedido o trancamento de matrícula, no máximo, 1 (uma) vez na mesma disciplina, durante o curso. 2.º - O Colegiado do Programa poderá conceder trancamento total de matrícula, à vista de motivos relevantes, não sendo o período de trancamento computado para efeito de integralização do tempo máximo do curso. Art Será excluído do curso o pós-graduando que deixar de renovar sua matrícula por mais de (01) um semestre letivo. Art O processo de matrícula será supervisionado pelo coordenador do programa de pós-graduação. Art A critério do Colegiado do Programa e independentemente do processo seletivo regular, poderão ser matriculados em disciplinas do Programa de Pós-Graduação, alunos em categoria especial, com direito a creditação curricular. 1.º - O aluno especial poderá cursar todas as disciplinas do seu interesse dependendo da anuência dos responsáveis pelas mesmas 2.º - É vedado o trancamento de matrícula ao aluno especial.
6 6 DO REGIME DIDÁTICO Art Os trabalhos acadêmicos serão desenvolvidos por meio de disciplinas/atividades em pesquisa e ensino, conforme estabelecido no programa de pós-graduação. Art À disciplina, será atribuído um valor expresso em créditos, e cada crédito corresponderá a 15 horas de aula teórica ou prática, fixados pelo colegiado do programa de pós-graduação. Art As disciplinas/atividades poderão ser ministradas sob forma de preleções, seminários, discussões em grupo, trabalhos práticos ou outros procedimentos didáticos peculiares a cada área. Art O pós-graduando que se encontrar na fase de elaboração de dissertação ou tese, deverá matricular-se, a cada semestre, em elaboração de trabalho de conclusão. Art O Curso de Mestrado exige, no mínimo, a obtenção de 24 (vinte e quatro) créditos e o Doutorado exige, no mínimo, a obtenção de 36 (trinta e seis) créditos. Parágrafo único - Á dissertação de mestrado aprovada serão concedidos 06 (seis) créditos. Art Mediante sugestão do Orientador e aprovação do colegiado do programa de pósgraduação, poderão ser aproveitados créditos obtidos em disciplinas isoladas ou cursadas fora da UNIVALE, em Programas de Pós-graduação recomendados pela Capes, não ultrapassando, neste caso, 1/3 (um terço) do total de créditos a serem cumpridos. Art Será considerado aprovado o pós-graduando que obtiver 70% (setenta por cento) de aproveitamento na disciplina cursada. Parágrafo único - Será facultada uma última oportunidade de aprovação ao aluno que obtiver nota inferior a 70% e superior a 60%, devendo nesta oportunidade, obter rendimento mínimo de 80%. Art O aluno que for reprovado duas vezes na mesma disciplina ou uma vez em três disciplinas diferentes será desligado do Programa. Art O tempo para a integralização do curso de mestrado será de, no mínimo, 12 (doze) meses e de, no máximo, 30 (trinta) meses e para o curso de doutorado, no mínimo, 30 (trinta) meses e, no máximo, 48 meses.
7 7 Parágrafo único - Em casos excepcionais, devidamente justificados, o colegiado poderá, mediante parecer favorável do orientador, admitir prorrogar o limite de prazo para obtenção do grau de Mestre ou de Doutor, por, no máximo, 6 (seis) meses. Art.31 - Considera-se reprovado o aluno que tiver freqüentado menos de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas dadas, excetuados os casos previstos na legislação vigente. TÍTULO IV DA ORIENTAÇÃO Art Cada aluno terá um professor orientador credenciado pelo colegiado do programa de pós-graduação e desenvolverá sua dissertação ou tese na área de atuação do professor orientador. 1.º - Quando não for definido, antes do processo de seleção, o professor orientador poderá ser escolhido de comum acordo entre o aluno, o possível orientador e o coordenador do Programa, durante o primeiro período letivo. 2.º - O credenciamento do professor orientador terá a validade de três anos, e findo esse prazo, o credenciamento poderá ser renovado. 3.º - O professor orientador dos cursos de mestrado e de doutorado deverá estar em plena atividade de pesquisa, ser detentor do título de doutor e ministrar disciplinas regularmente no programa. 4.º - No caso de substituição do professor orientador, o interessado deverá instaurar processo, enviando um ofício ao coordenador do programa, indicando os motivos de sua solicitação, para posterior deliberação do colegiado. 5.º - O Pesquisador de qualquer área afim, não ligado ao Programa ou pertencente a outra IES ou Instituição de Pesquisa, poderá ser credenciado pelo Colegiado do Programa como professor orientador especial, por tempo determinado. 6.º - O professor orientador poderá assistir, no máximo, a 5 (cinco) pós-graduandos em fase de elaboração de dissertação e/ou tese, simultaneamente. 7º - A juízo do colegiado e por solicitação do professor orientador, poderá ser designado um professor co-orientador.
8 8 Art São atribuições do Professor Orientador: I - Definir o plano de estudo, juntamente com o pós-graduando; II - Estabelecer o controle da integralização curricular, acompanhando o desempenho do pós-graduando, durante sua permanência no Programa; III - Sugerir à Coordenação do Programa o trancamento de disciplina e cancelamento de matrícula ou reformulação do plano de estudo; IV - Decidir, com o pós-graduando, o assunto do trabalho de conclusão, dissertação ou tese, orientando-o desde a montagem até a execução e finalização do projeto; V - Supervisionar o trabalho de conclusão para que o mesmo seja redigido segundo as normas vigentes; VI - Integrar, como Presidente, a Comissão Examinadora da sessão de defesa do trabalho de conclusão; VII - Comunicar ao Colegiado do Programa, via Coordenação, o não cumprimento do plano de estudo pelo orientado. DA TITULAÇÃO Art Para obter o grau de mestre ou doutor, o pós-graduando deverá satisfazer às seguintes exigências: I - Completar o número de créditos requeridos para o nível em questão; II - Ser aprovado, por unanimidade, na defesa da dissertação ou tese, pela comissão examinadora indicada pela Câmara, na qual conste obrigatoriamente o professor orientador. 1º - a dissertação ou tese será julgada por banca examinadora, sob a presidência do orientador, integrada por mais dois professores doutores, no caso do mestrado, e por mais quatro doutores, no caso do doutorado. 2º - Os membros da banca serão indicados pelo Colegiado, podendo ser ouvidas sugestões do orientador, devendo pelo menos 1 (um) deles, no caso de mestrado, e 02 (dois), no caso de doutorado, ser, obrigatoriamente, externo(s) ao Programa. 3º - O pós-graduando tem até 30 (trinta) dias para protocolar a versão modificada da dissertação, levando em consideração as alterações sugeridas. 4º - O mestrando deverá apresentar o comprovante de submissão de um artigo a uma revista indexada até trinta dias após a defesa da dissertação.
9 9 5º - Para a defesa do doutorado, o pós-graduando deverá ter comprovado o aceite de pelo menos um trabalho em revista Qualis A. 6º - No caso de insucesso na defesa da dissertação ou tese, poderá o Colegiado do Programa de Pós-Graduação, mediante proposta justificada da Comissão Examinadora, dar oportunidade ao candidato para, dentro do prazo máximo de 6 (seis) meses, apresentar um novo trabalho. TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art Os casos omissos neste regimento serão resolvidos pelo Colegiado de Pós- Graduação, observando-se as normas legais e regimentais vigentes, cabendo recurso ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). Art As alterações neste regulamento far-se-ão por normas superiores ou por decisão de, pelo menos, 2/3 (dois terços) do Colegiado. Parágrafo único - O Colegiado fixará normas quanto ao formato de apresentação de tese, dissertação ou trabalho de conclusão. Art Durante os dois primeiros anos de funcionamento do programa o colegiado assumirá as funções da câmara do programa. Governador Valadares, 21 de novembro de 2005.
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