Decreto-Lei n.º168/99 de 18 de Maio

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1 Decreto-Lei n.º168/99 de 18 de Maio O Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio, estabeleceu as regras aplicáveis à produção de energia eléctrica a partir de recursos renováveis e à produção cobinada de calor e electricidade. Posteriorente, co a aprovação, e Julho de 1995, do conjunto de diploas que dera u novo enquadraento jurídico ao Sistea Eléctrico Nacional, a produção cobinada de calor e electricidade passou a reger-se por u regie autónoo, o do Decreto-Lei n.º 186/95, de 27 de Julho. Seguidaente, e co o objectivo de adequar as disposições do Decreto-Lei n.º 189/88 a esse novo enquadraento, foi aprovado o Decreto-Lei n.º 313/95, de 24 de Novebro. Nos últios anos, contudo, o sector energético, de ua fora geral, e o sector eléctrico, de ua fora particular, tê conhecido profundas transforações. Duas destas transforações erece especial destaque. Por u lado, a criação do ercado interno da energia conduziu à aprovação de directivas que irão introduzir profundas reforas liberalizadoras na fora coo esse sector irá operar. Por outro lado, as crescentes preocupações co a defesa do abiente, a nível global, torna necessário u aior estreitaento das políticas energética e abiental, por fora a viabilizar o cupriento dos coproissos internacionais que se avizinha, noeadaente e atéria de liitação das eissões dos gases que provoca o efeito de estufa, e resultado da ipleentação da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Cliáticas e do Protocolo de Kyoto, dela decorrente. Crê o Governo que essas tendências virão a acentuar-se no futuro e que, face à experiência entretanto colhida, se justifica que seja feita ua revisão do norativo aplicável à produção de energia eléctrica a partir de recursos renováveis. O presente decreto-lei opera essa revisão, destacando-se: a) A copleta alteração do tarifário aplicável à venda de energia eléctrica produzida a partir de recursos renováveis, estabelecendo-se os princípios necessários à internalização dos benefícios abientais proporcionados por essas instalações, peritindo a ipleentação de tarifas habitualente designadas por tarifas verdes; b) A reorganização do processo de regulaentação, concentrando no presente diploa as disposições gerais, o estabeleciento de princípios e a definição de direitos e deveres; c) A alteração dos ecanisos conducentes à definição dos pontos de interligação das instalações de produção, por fora a assegurar ua aior transparência dos procedientos e a garantir ua ais copleta equidade de trataento dos diversos prootores, ao eso tepo que são liitadas as situações e que, havendo, e carteira, projectos que torna indisponíveis certos pontos de interligação, não existe condições para concretizar, de iediato, a construção das respectivas instalações. Está o Governo convicto de que a presente revisão do Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio, co a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 313/95, de 24 de Novebro, irá dar u novo ipulso ao desenvolviento dos recursos renováveis, contribuindo para ua ais apla utilização das fontes endógenas de energia e peritindo ua aior articulação entre as políticas da energia e do abiente.

2 Republicação do Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio, co as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 313/95, de 24 de Novebro e pelo Decreto-Lei n.º 168/99, de 18 de Maio CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1º Objecto e âbito 1-0 presente diploa regula a actividade de produção de energia eléctrica que se integre, nos teros do Decreto-Lei n.º 182/95, de 27 de Julho, no Sistea Eléctrico Independente, ediante a utilização de recursos renováveis ou resíduos industriais, agrícolas ou urbanos. 2- Quando se trate de aproveitaentos hidroeléctricos, as disposições do presente diploa só se aplica desde que a potência instalada seja, no seu conjunto, liitada a 10 MW. 3 - A actividade de produção de energia eléctrica regulada pelo presente diploa pode ser exercida por pessoas singulares ou colectivas, públicas ou privadas, independenteente da fora jurídica que assua. Artigo 2.º Iparcialidade Sepre que haja ais de u interessado na concretização de u projecto de aproveitaento de energia no âbito deste diploa e, e especial, quando tal projecto envolva a utilização de bens dos doínios público ou privado da adinistração central ou das autarquias locais, cabe às autoridades públicas assegurar a igualdade de oportunidades entre os interessados. CAPÍTULO II Meios Artigo 3.º Noras gerais 1 - Para alé dos bens ou direitos próprios, pode as entidades que seja produtoras de energia ao abrigo do presente diploa ou de legislação anterior utilizar bens dos doínios público ou privado da adinistração central ou dos unicípios, nos teros previstos nos artigos seguintes, e requerer a expropriação por utilidade pública nos teros do Código das Expropriações, co a especialidade prevista no artigo seguinte. 2 - Para a prossecução dos fins previstos no presente diploa, pode os unicípios participar no capital de sociedades, co ou se aioria sua ou de outras entidades públicas, por deliberação da assebleia unicipal, sob proposta da câara unicipal.

3 Artigo 4.º Expropriações por utilidade pública 1 - As entidades que, ao abrigo do presente diploa ou de legislação anterior, seja produtoras de energia eléctrica pode requerer a expropriação por utilidade pública de bens ióveis ou direitos a eles relativos. 2 - Co a expropriação, o be ou direito passa para o patriónio da adinistração central ou da autarquia local, as fica afecto à actividade de produção de energia eléctrica pela entidade que requereu a expropriação pelo prazo de 35 anos, a troco de u pagaento periódico actualizável, fixado no oento da cedência pela entidade pública que tenha suportado a justa indenização e a seu favor. 3 - A copetência para a fixação do pagaento periódico e do seu ontante, para cada caso, é exercida por despacho conjunto dos Ministros do Planeaento e da Adinistração do Território e da Indústria e Energia. 4 - O encargo co ajusta indenização poderá ainda ser suportado pela entidade que tenha requerido a expropriação, sendo tal facto tido e consideração na fixação do pagaento periódico previsto no núero anterior. Artigo 5.º Cedência de bens do doínio privado 1 - A adinistração central ou as autarquias locais pode ceder, a título contratual, bens do seu doínio privado às entidades produtoras de energia eléctrica. 2- A faculdade prevista no n.º 1 deste artigo não prejudica a venda de bens às esas entidades nos teros gerais. Artigo 6.º Utilização de bens do doínio público 1 - A adinistração central ou as autarquias locais pode consentir na utilização de bens do doínio público para a produção de energia eléctrica se necessidade de recorrer à concessão, titulando esse consentiento através de licença. 2 - Pela utilização desses bens é devida ua renda, fixada no oento da outorga, da licença de utilização. 3 - A licença de utilização deve conter o prazo aditido para a utilização dos bens, cujo encurtaento pela entidade pública confere direito a indenização, Artigo 7.º Autorização da instalação 1 - As instalações de produção de energia eléctrica carece de autorização. 2- A autorização prevista no núero anterior é concedida nos teros do Regulaento que consta do anexo I ao presente diploa e que dele faz parte integrante. Artigo 8.º Servidões adinistrativas À constituição de servidões adinistrativas a favor dos unicípios aplica-se, co as necessárias adaptações, o regie do artigo 4,0, be coo a deais legislação aplicável.

4 CAPÍTULO III Requisitos técnicos e de segurança Artigo 9.º Disposições a observar 1 - Os requisitos técnicos e de segurança estabelecidos no presente diploa visa: a) Estabelecer os condicionaentos técnicos básicos que a construção e exploração das instalações licenciadas ao abrigo do presente decreto-lei deve respeitar; b) Garantir a observância dos critérios de segurança aprovados pela DGE e pela Entidade Reguladora do Sector Eléctrico para o planeaento e a exploração das redes de distribuição vinculada e da Rede Nacional de Transporte; c) Assegurar a anutenção da qualidade do serviço fornecido aos consuidores da rede pública; d) Medir adequadaente as grandezas de que depende a facturação da energia fornecida pelo produtor; e) Assegurar a viabilidade de soluções que perita, no quadro de ua adequada qualidade técnica, inorar os investientos na instalação de produção e na sua ligação à rede pública. 2 - A instalação de produção de energia eléctrica deve respeitar as disposições estabelecidas no presente diploa, nos regulaentos previstos no Decreto-Lei n.º 182/95, de 27 de Julho, e nos regulaentos de segurança aplicáveis. 3 - A ligação das instalações à rede receptora deve ser executada de acordo co as noras de projecto e de construção aplicáveis, podendo, para o efeito, o gestor da rede pública fiscalizar tecnicaente a obra. 4 - O raal de ligação deve ser executado por prestadores de serviço qualificados, de acordo co as noras de garantia de qualidade aplicáveis ou, na sua ausência, as que tenha sido previaente aceites pelo gestor da rede pública. 5 - O gestor da rede pública pode propor o sobre-diensionaento do raal de ligação, co o objectivo de obter solução globalente ais econóica para o conjunto das utilizações possíveis do raal, coparticipando nos respectivos encargos de constituição, nos teros estabelecidos no anexo previsto no artigo 7.º 6 - No exercício da sua actividade, copete ao produtor observar as disposições legais aplicáveis e atéria de abiente, be coo os pareceres prestados pelos serviços copetentes às entidades licenciadoras, adoptando, para o efeito, as providências adequadas à iniização de ipactes abientais. 7 - Para efeitos do disposto no presente artigo, o produtor deve, após o licenciaento, inforar o gestor da rede pública das datas previsíveis e que os trabalhos de constituição do raal de ligação serão desenvolvidos, incluindo a data prevista para a entrada e funcionaento da instalação licenciada. 8- Para efeitos do disposto no núero anterior, a DGE deve inforar o gestor da rede pública das instalações que fore sendo autorizadas ao abrigo do presente diploa.

5 SECÇÃOI Condições técnicas gerais Artigo 10.º Factor de potência 1 - O factor de potência da energia fornecida por geradores assíncronos durante as horas cheias e de ponta não será inferior a 0,85 indutivo, para o que o produtor instalará. as baterias de condensadores que fore necessárias. 2 - Os geradores síncronos poderão anter u factor de potência entre 0,8 indutivo e 0,8 capacitivo perante variações na tensão da rede pública dentro dos liites legais que constare da concessão da rede pública. Artigo 11.º Distorção harónica 1 - A tensão gerada nas centrais dos produtores será praticaente sinusoidal, de odo a evitar efeitos prejudiciais nos equipaentos instalados pelos consuidores. 2 - Cabe à entidade que explora a rede receptora identificar as causas de distorção harónica quando esta se revelar prejudicial para os consuidores e propor disposições que reduza a distorção a níveis aceitáveis, podendo consistir e processos de redução da injecção harónica ou na utilização de filtrage adequada. 3 - Os encargos co estas disposições serão suportados pelo produtor de energia na edida e que for a instalação de produção a causadora da distorção excessiva. 4 - Os produtores fica sujeitos às disposições e vigor sobre a qualidade de serviço nas redes eléctricas. SECÇÃO II Protecções Artigo 12.º Geral 1 - Os sisteas de produção estarão equipados co protecções que assegure a sua rápida desligação quando ocorre defeitos. 2- Se os sisteas de produção estivere ligados a redes públicas e que se pratique o reengate autoático, serão equipados co eios de desligação coordenados co os equipaentos de reengate de rede pública. 3 - Os sisteas de produção deverão ser equipados co protecções que os desligue autoaticaente da rede quando esta é desligada da rede priária, de odo a sere efectuadas co segurança as operações de inspecção, anutenção e reparação.

6 4 - A religação do sistea de produção, depois de desligado pelas protecções referidas no núero anterior só poderá ser feita: a) Três inutos depois da reposição do serviço; b) Depois de a tensão da rede ter atingido, pelo enos, 80% do seu valor noral; c) Co intervalos de quinze segundos entre as religações dos diferentes geradores. SECÇÃO III Condições técnicas especiais Artigo 13.º Ligação de geradores assíncronos 1 - A queda transitória da tensão da rede pública devida à ligação de geradores assíncronos não será superior a: a) 5% no caso de centrais hidroeléctricas teroeléctricas; b) 2% no caso de aerogeradores. 2 - Para liitar as quedas de tensão transitória aos valores indicados no núero anterior poderão ser usados equipaentos auxiliares adequados. 3 - O núero de ligações dos aerogeradores à rede não excederá ua por inuto. 4 - A ligação de u gerador assíncrono à rede será feita depois de atingidos 90% da velocidade síncrona no caso de a potência do gerador não exceder 500kA. Para potências superiores a 500kA, a ligação só se feita depois de atingidos 95% da velocidade síncrona. 5 - Para evitar a auto-excitação dos geradores assíncronos quando faltar a tensão na rede pública, serão instalados dispositivos que, nesse caso, desligue autoaticaente os condensadores. Artigo 14.º Ligação de geradores síncronos 1 - A ligação de geradores síncronos só poderá ser feita quando a tensão, frequência e fase do gerador a ligar estivere copreendidas entre os liites indicados no seguinte quadro: Grandezas Até 500 kva Potência do gerador Maior que 500 kva Tensão (tensão de rede 1 p. u.) 0,9 p. u. a 1,1 p. u. 0,92 p. u. a 1,08 p. u. Desvio da frequência da rede ± 0,3 Hz ± 0,2 Hz Fase (e relação á tensão da rede) ± 20º ± 10º 2- Os geradores síncronos de potência não superior a 500 kva poderão ser ligados coo assíncronos desde que respeitadas as liitações ipostas pelo artigo 13.º e desde que a duração da archa assíncrona não exceda dois segundos.

7 Artigo 15.º Regie de neutro 1 - O regie de neutro no sistea de produção estará de acordo co o que se praticar na rede a que fornece energia. 2- No caso de interligação co a rede de baixa tensão, o neutro dos geradores será ligado ao neutro da rede de baixa tensão. 3 - O dispositivo que interrope a ligação entre o sistea de produção e a rede pública deverá interroper tabé a ligação dos neutros. SECÇÃOIV Medida da energia fornecida pelo produtor Artigo 16.º Equipaentos e regras técnicas de edida 1 - As edidas da energia e da potência, para efeitos da facturação da energia fornecida pelo produtor, serão feitas por contadores distintos dos usados para a edida da energia eventualente fornecida ao produtor. 2 - Os transforadores de edida poderão ser couns às edidas da energia fornecida e da energia recebida. 3 - Os equipaentos e as regras técnicas usados nas edições da energia fornecida pelos produtores serão análogos aos usados pela rede pública para a edição da energia fornecida a consuidores. SECÇÃO V Projecto e vistoria Artigo 17.º Exploração e inspecções 1 - As operações de exploração, anutenção e reparação no raal de interligação serão efectuadas pela entidade que explora a rede que recebe a energia, a qual, se necessário e e qualquer oento, terá acesso a esse raal e ao órgão de anobra que perite desligar o sistea de produção da rede receptora. 2- No contrato a celebrar entre o produtor e a entidade receptora serão indicados quais os interlocutores a que cada ua das partes se deverá dirigir no caso de pretender efectuar qualquer intervenção para alé do ponto de ligação definido no n.º 5 do artigo 10.º 3 - A exploração do sistea de produção será conduzida anual ou autoaticaente, de odo a não perturbar o funcionaento noral da rede pública que recebe energia. 4 - A entidade que explora a rede que recebe a energia terá o direito de inspeccionar periodicaente as regulações e as protecções das instalações de produção ligadas à sua rede.

8 CAPÍTULO IV Facturação da energia pelo produtor Artigo 18.º Diagraas previstos 1 - O produtor dará conheciento à entidade exploradora da rede receptora do diagraa previsto para o forneciento. 2 - As inforações que o diagraa previsto deverá conter serão fixadas pela DGE, ouvidos a entidade exploradora da rede pública receptora e o produtor quando tal se ostre necessário. Artigo 19.º Tarifário de venda de energia eléctrica 1 - Os produtores de energia eléctrica abrangidos no âbito do presente diploa goza de ua obrigação de copra, pela rede pública, da energia produzida durante o prazo de vigência das licenças previstas no presente diploa. 2 - O tarifário de venda da energia produzida pelo centro produtor à rede pública deve basear-se nu soatório de parcelas que conteple: a) Os custos evitados pelo Sistea Eléctrico Público co a entrada e serviço e funcionaento do centro electroprodutor, incluindo: i) O investiento evitado e novos centros de produção; ii) Os custos de transporte, operação e anutenção, incluindo a aquisição de atéria-pria; b) Os benefícios de natureza abiental proporcionados pelo uso dos recursos endógenos utilizados no centro produtor. 3 - O tarifário de venda de energia eléctrica pelo centro produtor à rede pública é fixado nos teros do anexo II ao presente diploa, que dele faz parte integrante, o qual deterina igualente as disposições relativas ao período de vigência das odalidades desse tarifário. Artigo 20.º Independência de facturações A facturação pelo produtor da energia que fornece será feita independenteente de qualquer facturação feita pela epresa de transporte e distribuição correspondente à energia que eventualente forneça ao produtor.

9 CAPÍTULO V Incentivos Artigo 21.º Investiento estrangeiro A produção de energia eléctrica, nos teros do presente diploa, é sepre considerada coo de relevante interesse nacional e coo sector prioritário para todos os efeitos previstos na legislação sobre investiento estrangeiro e transferências de tecnologia. CAPÍTULO VI Artigo 22.º Disposições finais 1 - As noras técnicas necessárias à execução do presente diploa são objecto de portaria do Ministro da Econoia. 2 - As instalações para produção de energia eléctrica que use recursos do doínio público ou privado do Estado ou de autarquias locais, copreendidas nos liites do artigo 1.º, que se encontre abandonadas, ou se funcionare por tepo superior a cinco anos, be coo as respectivas concessões, licenças, autorizações e direitos, reverte para o unicípio onde se situa o epreendiento ou, e copropriedade, para os unicípios confinantes, no caso de haver ais de u. 3- A propriedade das instalações obtida pelos unicípios, nos teros do núero anterior, não obsta à sua exploração por outras entidades, coo previsto no artigo 1.º, a qual só poderá ser ipedida no caso de os unicípios optare pela sua exploração directa ou através de sociedade e que participe, após o que existe o prazo de u ano para se retoar a exploração. 4 - As referências feitas no presente diploa à rede pública considera-se feitas à rede do Sistea Eléctrico de Abasteciento Público (SEP). 5 - Pela apreciação dos pedidos apresentados ao abrigo do presente diploa poderão ser cobradas taxas, cujo ontante será fixado por portaria do Ministro da Econoia.

10 ANEXO I Regulaento para Autorização das Instalações de Produção de Energia Eléctrica Integradas no Sistea Eléctrico Independente e Baseadas na Utilização de Recursos Renováveis. Artigo 1.º Autorização da instalação 1 - O processo de autorização das instalações de produção de energia eléctrica são instruídos pela Direcção-Geral da Energia (DGE), copetindo a respectiva decisão: a) Ao Ministro da Econoia, no caso de instalações co potência superior a 1 MW; b) Ao director-geral da Energia, no caso de instalações co potência até 1 MW. 2- Para efeitos do disposto no núero anterior, o interessado deverá apresentar o respectivo pedido na DGE, o qual será acopanhado do projecto das instalações e deais eleentos previstos no presente Regulaento e deais disposições aplicáveis. 3 - No caso de aproveitaentos hidroeléctricos, a autorização prevista neste artigo só será concedida depois de obtida a autorização para utilização da água, nos teros do Decreto- Lei n.º46/94, de 22 de Fevereiro. Artigo 2.º Elaboração do projecto da instalação 1 - A entidade que pretenda instalar ua unidade de produção de energia eléctrica solicitará ao gestor da rede pública a que se pretende interligar as inforações necessárias para a elaboração do projecto, designadaente as relativas a: a) Ponto de interligação, nos teros do presente diploa e após consulta, pelo gestor da rede pública, à DGE; b) Tensão noinal no ponto de interligação e banda de regulação da tensão nesse ponto; c) Potência de curto-circuito, áxia e ínia, no ponto de interligação; d) Regie do neutro; e) Dispositivos de reengate autoático eventualente existentes. 2 - A solicitação das inforações referidas no núero anterior será acopanhada por ua descrição suária do projecto da instalação de produção, incluindo o local ou os locais previsíveis de iplantação, o núero, a potência e o tipo de geradores, be coo os dados necessários para sere calculadas as potências de curto-circuito previsíveis. 3 - A entidade que explora a rede pública dispõe de 60 dias para fornecer ao produtor e à DGE as inforações, findos os quais, caso não tenha sido fornecidas, o prootor pode requerer ao Ministro da Econoia que deterine o envio das inforações solicitadas. Artigo 3.º Ligação ao Sistea Eléctrico de Serviço Público (SEP) 1 - A ligação da instalação de produção à rede receptora é feita por u raal construído por iniciativa da entidade proprietária da instalação de produção, o qual fica afazer parte da rede receptora.

11 2 - Por rede receptora entende-se a rede preexistente à qual se liga a instalação de produção, designando-se por ponto de interligação o ponto da rede receptora onde se liga a extreidade do raal. 3 - O raal será estabelecido co secção e outras características que assegure, e condições técnica e econoicaente satisfatórias, a transissão da potência áxia posta à disposição da rede pública pelo produtor, devendo, no oisso, satisfazer todas as noras técnicas e vigor que lhe seja aplicáveis. 4 - Para efeitos contratuais, considera-se a ligação à rede receptora localizada nos terinais, do lado da rede, do órgão de corte colocado no início do raal, do lado da instalação de produção. 5-0 SEP te o direito de inspeccionar periodicaente as regulações e as protecções das instalações de produção de energia eléctrica ligadas à sua rede. 6 - As condições técnicas de ligação, be coo de execução do raal de ligação, serão definidas e portaria a eitir para o efeito pelo Ministro da Econoia. Artigo 4.º Responsabilidade pelos encargos da ligação ao SEP 1 - A ligação da instalação de produção à rede receptora é feita a expensas da entidade proprietária dessa instalação, quando para seu uso exclusivo. 2- Quando u raal é originariaente de uso partilhado por ais de u produtor pertencente, nos teros do Decreto-Lei n.º182/95, de 27 de Julho, ao Sistea Eléctrico Independente, os encargos co a construção dos troços de linha couns serão repartidos na proporção da potência a contratar. 3- Sepre que u raal passar a ser utilizado por u novo produtor do Sistea Eléctrico Independente dentro do período da sua aortização, os produtores que tivere suportado os encargos co a sua construção são ressarcidos na parte ainda não aortizada, nos teros previstos no núero anterior. Artigo 5.º Ponto de interligação 1-0 ponto de interligação deve corresponder à solução ais econóica que respeite. as condições definidas neste diploa e na respectiva regulaentação. 2 - No caso de o produtor discordar do ponto de interligação indicado pelo gestor da rede pública, deverá, no prazo de 30 dias após a referida indicação, counicar o facto à DGE, à qual cabe a decisão final sobre a deterinação do ponto de interligação, para o que dispõe de u prazo de 60 dias. 3 - Considera-se atribuído o ponto de interligação que resulte: a) Da não discordância pelo produtor do ponto de interligação indicado pelo gestor da rede pública, nos teros do artigo 7.º, n.º1, alínea a) ou b) No caso de discordância, da deterinação pela DGE, nos teros do núero anterior. 4 - A atribuição do ponto de interligação, nos teros do núero anterior, iplica a sua reserva, que caduca co a não entrega, no prazo de 120 dias, do pedido de autorização de utilização de água encionado no n.º 3 do artigo 1.º do presente Regulaento, no caso de aproveitaentos hidroeléctricos ou, nos restantes casos, do pedido de autorização de instalação encionado no n.º1 do referido artigo 1.º

12 5-0 produtor pode ainda solicitar ao gestor da rede pública a indicação de u segundo ponto de interligação, o qual deve ter e conta as perspectivas de expansão da rede pública e a econoia dos eios necessários à ligação da instalação de produção à rede receptora. 6 - A DGE constituirá ua lista ordenada cronologicaente dos pontos de interligação indicados nos teros do núero anterior, tendo e vista a gestão da atribuição dos referidos pontos, designadaente face ao disposto no n.º 4 deste artigo e no artigo 7.º do presente Regulaento ou a ua eventual expansão da rede pública. Artigo 6.º Licença de exploração 1- A entrada e funcionaento das instalações depende de licença de exploração, que será precedida de vistoria e, no caso de aproveitaentos hidroeléctricos, de inforação da direcção regional do abiente territorialente copetente que confire a atribuição de licença para realização da infra-estrutura hidráulica, be coo a verificação das condições de segurança na construção do açude ou da barrage. 2 - A vistoria das instalações de potência até 10 MW cabe à direcção regional do Ministério da Econoia (DRME) territorialente copetente, copetindo à DGE a vistoria das instalações de potência superior a 10 MW. 3 - A licença de exploração será concedida pela DRME territorialente copetente ou pela DOE, consoante se trate, respectivaente, de instalações co potência até 10 MW ou superior a 1O MW. Artigo 7.º Caducidade 1 - Os produtores de energia eléctrica tê u prazo de 18 eses, a contar da data da notificação da decisão de autorização referida no n.º 1 do artigo 1.º do presente Regulaento, para iniciare a construção da instalação, sob pena de caducidade da referida autorização. 2 - E de seis eses a contar da data da notificação da decisão de conferir a licença, de exploração enciona, da, no artigo anterior o prazo de início da exploração da instalação, sob pena de caducidade da referida licença. 3 - Os prazos previstos nos núeros anteriores pode ser prorrogados, a pedido do produtor, pela esa entidade que autorizou a instalação, se a insuficiência do prazo tiver resultado de facto não iputável ao produtor, designadaente por dificuldades havidas no processo de licenciaento. Artigo 8.º Potência de ligação à rede do SEP 1 - Designa-se por sistea de produção o conjunto de equipaentos principais e auxiliares e as obras que o serve, situados a ontante dos terinais do órgão de corte referido no n.º 4 do artigo 3.º do presente Regulaento. 2 - Nos casos e que a interligação à rede do Sistea Eléctrico de Abasteciento Público (SEP) seja feita e baixa tensão, a potência de ligação do sistea de produção não pode exceder 4% da potência de curto-circuito ínia no ponto de interligação, tendo coo áxio o valor de 100 kw.

13 3 - Nos casos e que a interligação à rede do SEP não seja feita e baixa tensão, a potência de ligação do sistea de produção não pode exceder: a) No caso de centrais equipadas co geradores síncronos ou equiparáveis, 8% da potência de curto-circuito ínia no ponto de interligação; b) No caso de centrais equipadas co geradores assíncronos: i) 8% da potência de curto-circuito ínia no ponto de interligação, desde que a potência do aior gerador do sistea de produção não exceda 2000 kw ne 5% da referida potência de curto-circuito; ii) 5% da potência de curto-circuito ínia no ponto de interligação, nos restantes casos. 4 - Para efeitos do disposto na alínea a) do núero anterior, considera-se equiparáveis a geradores síncronos os geradores equipados co sisteas do tipo alternador/rectificador/inversor, co velocidade variável e controlo de tensão e de factor de potência. 5 - No caso de geradores assíncronos ligados a redes de édia tensão ou tensão superior, a potência de cada gerador não pode exceder 4500 kw. 6 - A ligação às redes de édia, alta ou uito alta tensão deve fazer-se obrigatoriaente através de transforador e que u dos enrolaentos esteja ligado e triângulo. 7 - Sepre que o gestor da rede pública avalie que deterinado ponto de interligação, no qual seja econóico proceder à ligação de u centro produtor e vias de concretização, não pode suportar a potência prevista no n.º 2, se provocar prejuízos graves à qualidade de serviço dessa rede ou a jusante dela, aquele gestor deve apresentar, à DGE, para decisão, u estudo que sustente essa avaliação. 8 - No caso previsto no núero anterior, a DGE toa a iniciativa de ouvir o produtor, no prazo de 30 dias contados da data de recepção do estudo do gestor da rede pública, toando ua decisão no prazo de 45 dias contados desde a data de recepção da resposta deste. 9 - A ligação à rede pública de sisteas de produção co potências superiores aos liites fixados neste artigo pode ser objecto de acerto, caso a caso, entre a rede pública, o produtor e a DGE, e função de justificada evolução da rede receptora ou do progresso tecnológico dos equipaentos.

14 ANEXO II 1- As instalações licenciadas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio, adiante designadas por centrais renováveis, serão reuneradas, pelo forneciento da energia entregue à rede, através da fórula seguinte: VRD = KMHO x [ PF( VRD) + PV ( VRD) + PA( VRD ] X IPC IPC 1 ref X 1 ( 1 LEV ) 2- Na fórula do núero anterior: a) VRD é a reuneração aplicável a centrais renováveis, no ês ; b) KMHO é u coeficiente facultativo, que odula os valores de PF(VRD) e de PV(VRD) e função do posto horário e que a energia tenha sido fornecida; c) PF(VRD) é a parcela fixa da reuneração aplicável a centrais renováveis no ês ; d) PV(VRD) é a parcela variável da reuneração aplicável a centrais renováveis, no ês ; e) PA(VRD) é a parcela abiental da reuneração aplicável a centrais renováveis, no ês ; f) IPC -1 é o índice de preço no consuidor, se habitação, no continente, referente ao ês -1; g) IPC ref é O índice de preços no consuidor, se habitação, no continente, referente ao ês de Dezebro de 1998; h) LEV representa as perdas, nas redes de transporte e distribuição, evitadas pela central renovável. 3- As centrais renováveis deverão decidir, no acto de licenciaento, se opta ou não pela odulação tarifária traduzida pelo coeficiente KMHO. 4 - Para as centrais renováveis que, no acto de licenciaento e nos teros do núero anterior, tivere optado pela odulação tarifária traduzida pelo coeficiente KMHO, este toará o seguinte valor: KMHO KMHO = 5 - Na fórula do núero anterior: pc ECR ECR pc, + KMHOv a) KMHO pc é u factor que representa a odulação correspondente a horas cheias e de ponta, o qual, para efeitos do presente anexo, toa o valor 1,250; b) ECR pc, é a energia produzida pela central renovável nas horas cheias e de ponta do ês, expressa e kwh; c) KMHO v é u factor que representa a odulação correspondente a horas de vazio, o qual, para efeitos do presente anexo, toa o valor 0,65; d) ECR v, é a energia produzida pela central renovável nas horas de vazio do ês, expressa e kwh; e) ECR é a energia produzida pela central renovável no ês, expressa e kwh. 6 - Para as centrais renováveis que, no acto de licenciaento e nos teros do n.º 2, não tivere optado pela odulação tarifária traduzida pelo coeficiente KMHO, este toará o valor 1. ECR v,

15 7- Para efeitos do disposto no n.o 3 considera-se que: a) No período de hora legal de Inverno, as horas vazias ocorre entre as 0 e as 8 e entre as 22 e as 24 horas, sendo as restantes horas do dia consideradas horas cheias e de ponta; b) No período de hora legal de Verão, as horas vazias ocorre entre as 0 e as 9 e entre as 23 e as 24 horas, sendo as restantes horas do dia consideradas horas cheias e de ponta. 8- O valor de PF(VRD) previsto no n.º 1, é calculado através da fórula seguinte: 9 - Na fórula do núero anterior: ( VRD) = PF( U ) ref COEFpot, POTed PF, a) PF(U) ref é o valor unitário de referência para PF(VRD) o qual: i) Deve corresponder à ensualização do custo unitário de investiento nos novos eios de produção cuja construção é evitada por ua central renovável que assegure o eso nível de garantia de potência que seria proporcionado por esses novos eios de produção; ii) Toa o valor de 1090 PTE/kW por ês; iii) Será utilizado, e cada central, durante todo o período e que a reuneração definida por VRD seja aplicável; b) COEF pot, é u coeficiente adiensional que traduz a contribuição da central renovável, no ês, para a garantia de potência proporcionada pela rede pública; c) POT ed, é a potência édia disponibilizada pela central renovável à rede pública no ês, expressa e kw. 10 O valor de COEF pot, previsto no n.º 8, é calculado através da fórula seguinte: COEF pot, = NHP NHO ref, ref, ECR / POTdec = 0,80 24 NDM ECR = 576 POT dec 11 - Na fórula do núero anterior: a) NHP ref, é o núero de horas que a central renovável funcionou à potência de referência no ês, o qual é avaliado pelo quociente ECR /POT dec ; b) NHO ref, é o núero de horas que serve de referência para o cálculo, no ês, de COEF pot, o qual é avaliado pelo produto 0,80x24xNDM ; c) POT dec é a potência da central, declarada pelo produtor no acto de licenciaento, expressa e kw; d) NDM é o núero de dias do ês, o qual, para efeitos do presente anexo toa o valor O valor de POt ed, previsto no n.º 8, é calculado através da fórula seguinte: POT ed, = in POT dec ECR ; 24 NDM sendo «in» a função «ínio de».

16 13 - O valor de PV(VRD) previsto no n.º 1, é calculado através da fórula seguinte: PV(VRD) = PV( U) ref x ECR 14 - Na fórula do núero anterior, PV(U) ref é o valor unitário de referência para PV(VRD) o qual: a) Deve corresponder aos custos de operação e anutenção que seria necessários à exploração dos novos eios de produção cuja construção é evitada pela central renovável; b) Toa o valor de 5,00 PTE/kWh; c) Será utilizado, e cada central, durante todo o período e que a reuneração definida por VRD seja aplicável. 15- O valor de PA(VRD) previsto no n.º 1, é calculado através da fórula seguinte: PA(VRD) = ECE(U) ref x CCR ref x ECR 16 - Na fórula do núero anterior: a) ECE(U) ref é O valor unitário de referência para as eissões de dióxido de carbono evitadas pela central renovável, o qual: i) Deve corresponder a ua valorização unitária do dióxido de carbono que seria eitido pelos novos eios de produção cuja construção é evitada pela central renovável; ii) Toa o valor de 15*10-3 PTE/g; iii) Será utilizado, e cada central, durante todo o período e que a reuneração definida por VRD seja aplicável; b) CCR ref é o ontante unitário das eissões de dióxido de carbono da central de referência, o qual toa o valor de 370 g/kwh e será utilizado, e cada central, durante todo o período e que a reuneração definida por VRD seja aplicável. 17- O parâetro LEV, previsto no n.º 1, toa os seguintes valores: a) 0,015, no caso de centrais co potência aior ou igual a 5 MW; b) 0,035, no caso qe centrais co potência enor que 5 MW O ontante de reuneração definido por VRD é aplicável durante os prieiros 144 eses de exploração da central renovável Após o período aplicável a VRD e até ao fi do período de vigência do licenciaento concedido, as centrais renováveis serão reuneradas, pelo forneciento da energia entregue à rede, através da fórula seguinte: VRD = KHMO IPC IPC 1 ref [ PF( VRD) + PV ( VRD )] + PA( VRD) r, 1 ( 1 LEV ) 20 Na fórula do núero anterior, KHMO, PF(VRD), IPC -1, IPC ref, PV(VRD) e LEV antê os esos significados e valores resultantes da aplicação da fórula prevista no n.º O valor de PA(VRD) r, previsto no n.º 19, é calculado através da fórula seguinte: ECE( U ) re, CCRre, f, PA ( VRD) r, = ECR 4

17 22- Na fórula do núero anterior, ECE(U) ref, e CCR ref, são, à data do ês, os valores ais recentes de ECE(U) ref e CCR ref previstos no n.º 15 do presente anexo Após o prazo inicial de licenciaento de ua central renovável, no caso de a central continuar e exploração por prorrogação daquele prazo, a energia que a central fornecer à rede pública será paga pelo sistea de reuneração que se encontrar e vigor para as instalações do Sistea Eléctrico Público licenciadas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 183/95, de 27 de Julho Os produtores deve, nos períodos fora do vazio, fazer acopanhar o forneciento de energia activa de ua quantidade de energia reactiva correspondente, no ínio, a 40% da energia activa fornecida Por iniciativa do distribuidor e édia e alta tensão, pode ser acordada, co o produtor, a odificação do regie de forneciento de energia reactiva nos períodos fora de vazio Os produtores não deve, nos períodos de vazio, fornecer energia reactiva à rede A energia reactiva e excesso/défice nas horas fora de vazio e a fornecida nas horas de vazio são recebidas/pagas pelo produtor, durante os prieiros 144 eses de exploração da central renovável, aos preços fixados no tarifário relativo à alta tensão, para, respectivaente, a energia reactiva indutiva e a energia reactiva capacitiva. 28- Após o período referido no núero anterior, a energia reactiva e excesso/défice nas horas fora de vazio e a fornecida nas horas de vazio são recebidas/pagas pelo produtor aos preços fixados no tarifário relativo à uito alta tensão, para, respectivaente, a energia reactiva indutiva e a energia reactiva capacitiva. 29- No caso de geradores assíncronos, o forneciento de energia reactiva, nos períodos de horas cheias e de ponta, deve ser assegurado pela instalação de baterias de condensadores A instalação de baterias de condensadores prevista no núero anterior pode ser realizada e local apropriado da rede de distribuição, desde que o produtor suporte o respectivo custo e o distribuidor não invoque otivos de orde técnica que inviabilize a solução A entidade concessionária da RNT, co o apoio das entidades titulares de licenças vinculadas de distribuição de energia eléctrica e édia e alta tensão, proporá à aprovação da Direcção-Geral da Energia u anual de procedientos para aplicação do presente anexo, o qual deverá ser apenso aos contratos celebrados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio. 32- As centrais renováveis já licenciadas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio, que optare por aceder às disposições previstas no diploa que aprovou o presente anexo serão reuneradas pelas fórulas contidas neste anexo, contando-se o prazo previsto no n.º 18 desde a data de entrada e exploração.

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