Programação 11543: Engenharia Informática 6619: Tecnologias e Sistemas de Informação. Cap. 8 Endereçamento de Memória Endereçamento de Memória
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1 Programação 11543: Engenharia Informática 6619: Tecnologias e Sistemas de Informação Cap. 8 Endereçamento de Memória Endereçamento de Memória
2 Sumário: O que nós já sabemos sobre endereçadores (ou apontadores ou ponteiros) Declaração de variáveis endereçadoras Inicialização de variáveis endereçadoras Acesso ao valor e ao endereço duma variável Apontadores e arrays Aritmética de endereçadores Acesso aos elementos dum array através de endereços Passagem de arrays para funções
3 REVISÃO Endereçamento de Memória Valor de uma variável Endereço de uma variável valor de j j memória endereço de j #include <stdio.h> int main() { int j = 1; printf("o valor de j = %d\n",j); printf("o endereco de j = %d\n",&j); return 0; } Saída no ecrã: O valor de j = 1 O endereco de j =
4 REVISÃO Endereçamento de Memória Acesso ao valor de uma variável Há duas formas de ler (aceder a) o valor duma variável em memória: Leitura directa (ou acesso directo). Utiliza-se o nome da variável. Leitura indirecta (ou acesso indirecto). Utiliza-se operador de valoração * seguido de nome de variável apontadora. Exemplo: O acesso ao valor 1.2 de j faz-se através do uso: da variável j da variável p que aponta para j valor de j memória endereço de j j p
5 O que é que nós já sabemos sobre variáveis endereçadoras? Tal como qualquer variável, uma variável endereçadora tem: memória nome valor endereço Mas, o seu valor é um endereço de valor de j j memória. p endereço de j
6 Declaração de variáveis endereçadoras Diagrama de sintaxe em que nome: tipo * nome ; é o identificador da variável apontadora tipo : é o tipo do dado que será endereçado * : indicador de que a variável declarada é do tipo apontador. Exemplos int float *x; *y;
7 Inicialização de variáveis endereçadoras A inicialização de variáveis endereçadoras faz-se através do operador & (endereço de). Exemplo float x = 5.0; float *p; x p = &x; p ATENÇÃO: A constante simbólica NULL, quando atribuída a uma variável endereçadora, indica que esta não endereça nenhuma variável.
8 Acesso ao valor e ao endereço de uma variável Há duas formas de ler (aceder a) o valor duma variável em memória: Leitura directa (ou acesso directo). Utilizase o nome da variável. Leitura indirecta (ou acesso indirecto). Utiliza-se operador de valoração * seguido de nome de variável apontadora. - O acesso ao endereço duma variável é feito através do operador &. Exemplo int a = 5, b=10; int *p; p = &a; a b p Acesso a: a 5 &a b 10 &b p &p *p
9 Endereçadores e arrays Uma das principais aplicações de apontadores é na manipulação de arrays e strings (cadeias de caracteres). v Normalmente a utilização do nome duma variável dá acesso ao seu valor. EXCEPÇÃO: no caso dum vector, a utilização do seu nome dá acesso ao seu endereço que é o endereço do seu primeiro elemento. Exemplo v[0] v[1] v[2] p q int v[3] = {5,10,20}; int *p, *q; p=v; q=&v[0];
10 Aritmética de endereçadores Dado que os endereçadores armazenam números (endereços) que representam posições de memória, podem ser sobre eles realizadas algumas operações aritméticas: Incrementação Um endereçador pode ser incrementado como qualquer variável. A incrementação de 1 unidade não significa que o endereço armazenado no endereçador é incrementado de 1 byte. O que acontece é que um endereçador para um dado tipo avança sempre sizeof(tipo) bytes por cada unidade de incremento. Decrementação Faz exactamente o contrário da incrementação. Um endereçador para um dado tipo retrocede sizeof(tipo) bytes por cada unidade de decremento.
11 Exemplo: #include <stdio.h> int main() { int x=5; int *p=&x; printf( %d %d\n",x,p); printf( %d %d\n",x+1,p+1); } return 0; Saída no ecrã:
12 Aritmética de endereçadores (cont.) Diferença O resultado da diferença entre dois endereçadores é o número de elementos que existem entre os dois endereços. RESTRIÇÃO: Os dois endereçadores têm de ser do mesmo tipo. Comparação É possível comparar endereçadores através dos operadores relacionais (>, <, >=, <=, ==,!=). RESTRIÇÃO: Os dois endereçadores têm de ser do mesmo tipo.
13 Exemplo: #include <stdio.h> int main() { int v[5]={5,10,15,20,25}; int *p=v; int *q=&v[4]; printf( %d\n",q-p); } return 0; Saída no ecrã: 4
14 Acesso aos elementos dum array através de endereçamento Exemplo int v[5] = {5,10,15,20,25}; int *p=v; // é o mesmo que p=&v[0] Exemplificando o acesso ao elemento 15: v[2] Inteiro existente na posição índice 2. *(p+2) Como p contém o endereço do 1º elemento, se lhe adicionarmos 2 obtemos o endereço do 3º elemento. O 3º elemento é então obtido através d operador *. *(v+2) Mesma estratégia que a anterior pois p=v=&v[0]. p[2] O endereçamento através de parêntesis rectos pode ser feito também por apontadores, como se de um vector se tratasse.
15 Passagem de arrays para funções Sempre que na chamada duma função se passa um array como parâmetro, a função não recebe o array na totalidade, mas somente o endereço do 1º elemento, pois estamos a passar v=&v[0]. Se se passa um endereço para a função, a variável que o recebe terá de ser um apontador para o tipo dos elementos do array. É por esta razão que no cabeçalho duma função, que recebe um array como argumento, aparece normalmente um apontador a receber o respectivo parâmetro.
16 Exemplo i #include <stdio.h> int soma( int*, int); int main(void) { int v[5] = {5,34,56,1,6}; float media; v main 1 6 media &v[0] a N sum soma media = soma(v,5) / 5.0; NOTA: printf( media= %f\n, media); return 0; } O argumento a da função soma é um endereçador para um inteiro que receberá o endereço do array v aquando da chamada da referida função. int soma( int *a, int N) { int i, sum=0; for ( i=0; i<n; i++) sum = sum + a[i]; } return sum; FIM
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