Psicopedagogia Institucional. Profa. Ms. Cintia Perez Duarte
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- Iago Bicalho Pedroso
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1 Psicopedagogia Institucional Profa. Ms. Cintia Perez Duarte
2 O psicopedagogo dentro da empresa atua diretamente com o interrelacionamento entre todos com o aprendizado, com o desempenho real dos funcionários, porém sempre percebendo o contexto de forma homogênea, e não fragmentada. Atua na superação das dificuldades de relacionamento de um grupo, e procura levar a empresa a diminuir as fragmentações entre setores e a trabalhar de forma interdisciplinar.
3 Permite o questionamento, um diagnóstico e a elaboração de recursos para a solução de problemas em situações de carência, conflito, crises... nas instituições. Relações vinculares entre sujeitos em situação de aprendizagem e a construção desse processo. Intervenções: auxílio de determinado grupo, observando como reagem em diversos momentos de trabalho, como funcionam juntos ou separados, como lidam com frustrações e erros etc.
4 Em geral: atuação junto ao setor de RH ou alguma outra área da empresa voltada para gestão de pessoas. RH atrair, treinar, desenvolver e reter os funcionários da organização. Psicopedagogo atuação principal na área de Treinamento e Psicopedagogo atuação principal na área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal e Avaliação de desempenho.
5 T&D: ajudar as pessoas a aprenderem, porém o tempo de cada um é diferente em relação a propiciar a aprendizagem. - Levar o indivíduo a desenvolver habilidades e capacidades específicas para seu desempenho na função, aumentando ou tentando aumentar sua produtividade.
6 Avaliação de desempenho: o psicopedagogo precisa ter clareza e dissociar as habilidades técnicas (especialização em relação a função que exerce), das habilidades comportamentais (impaciência, insegurança, resistência, ansiedade), no momento da avaliação. Fatores que influenciam o desempenho profissional Na avaliação de desempenho há muitos medos e expectativas em relação ás consequências.
7 Como fazer? Saber o que cada função requer e quais os requisitos necessários para assumir o cargo. Oqueofuncionáriopossuiemtermosdecompetênciasparaafunção. Mesmo nas competências que possui, qual o grau de realização de cada uma delas. Traçar paralelo entre o que a função exige e o que é oferecido pelo funcionário. Níveis do funcionário: - Acima das exigências da função que exerce. -Nomesmoníveldeexigênciadafunçãoqueexerce. - Abaixo das exigências que a função exerce.
8 Dificuldade de aprendizado e realização de tarefas na empresa: - Dificuldades de comunicação, compreensão, leitura e interpretação de textos. - Não possuem hábitos de estudo, leitura e acham as palestras, treinamentos e apostilas algo chato. - Valor aos funcionários pró-ativos, flexíveis, comunicativos, criativos, organizados e com foco nos resultados. É possível desenvolver tais habilidades! DDA TDAH
9 Ampliar conhecimentos e refletir sobre os modelos teóricos existentes. Desenvolvimento de novos instrumentos de trabalho conhecimentos e técnicas que viabilizem a proposta.
10 Psico-higiene(Bleger): foco na população sadia e promoção da saúde intervenção com grupos. Sair do consultório para desenvolver um trabalho socialmente mais abrangente Passagem do enfoque individual para o social
11 Compreensão da instituição como totalidade. Pode-se trabalhar coma s partes, mas sempre visando sua totalidade. Qual o meu propósito??? Psicopedagogo na instituição: consultoria ou contratação? Relações de poder no contexto institucional. Profissional faz tudo armadilha devido a falta de conhecimento dessa especialização dentro da empresa.
12 Assim como na clínica, também há uma queixa : Análise da demanda institucional, do pedido de intervenção por parte da organização. EXPLÍCITA Já é o primeiro dado para a compreensão da instituição o que ela manifesta?
13 Competências pessoais relevantes neste contexto: Capacidade de gerir problemas (ter boa disposição para agir diante de conflitos, buscar ativamente soluções possíveis). Capacidade de negociação (buscar soluções integradoras para as partes e conseguir um intercâmbio satisfatório de recursos). A gestão adequada da informação (saber ser, ao mesmo tempo, difusor e porta-voz da opinião de um grupo de pessoas).
14 A capacidade de adaptar-se a contextos mutantes, novos procedimentos e exigências flexibilidade. Autonomia e responsabilidade. Atitude construtiva e tolerante, muito necessária em situações difíceis de uma equipe de trabalho, nas quais é importante saber se colocar de maneira adequada(assertiva).
15 Referências: - COSTA, M.M. Psicopedagogia empresarial. Rio de Janeiro: Wak Ed., MORAIS, M.L.C. Bases Conceituais para o Diagnóstico Psicopedagógico Institucional.
16 Psicopedagogia Hospitalar
17 Suporte e apoio de aprendizagens e reaprendizagens ao paciente interno, humanizando e contribuindo para promoção de saúde. Características muito peculiares em relação ao ambiente de trabalho. Sensibilidade dos pacientes. A escuta, o acolhimento ou um olhar são imprescindíveis a qualquer pessoa, seja sadia ou doente, pois somos movidos por afetos e emoções.
18 A atuação precisa ser pautada por princípios éticos são direitos de todo ser humano: Direito à privacidade; Direito ao sigilo; Direito ao consentimento informado; Direito à auto-estima.
19 No hospital: Exclusão da singularidade do ser humano hospitalizado. Rótulos por números, leitos,m prontuários, enfermaria... Trabalho em equipe conscientização do trabalho do psicopedagogo dentro do hospital. O trabalho não pode ocorrer de forma isolada. Informação da real condição do paciente à ele próprio e seus familiares. Não se limita às crianças e adolescentes internados, porque o aprendizado é constante e, deste modo, deve atingir adultos e idosos. Ciclos diferentes de aprendizado.
20 Normas de conduta do psicopedagogo hostpitalar(porto, 2008): - Observar todos os setores e a dinâmica hospitalar: rotinas da equipe, procedimentos, hora das refeições, visitas. Não interferir no trabalho de outro profissional. - Anotar todos os setores do hospital e suas atribuições: seja discreto e construa vínculos afetivos. - Estudar sobre algumas especialidades (no caso de hospital especializado): ter conhecimento das doenças mais frequentes naquele ambiente, capacitação técnica é um diferencial. - Seja profissional e amigo: compartilhe a vitória e a dor. - Mantenhaumaposturapositiva:oambienteporsisójáécarregadodetensão. - Leia os prontuários: manter-se atualizado sobre a evolução do caso. - NUNCA transmitir a notícia de doença ou morte ao paciente: função do médico, atribuição de funções.
21 Trabalho com as crianças no hospital Acolhimento em um momento assustador para a criança muitas vezes nãodizemoqueestáocorrendo,temoremrelaçãoaosmédicos,etc. Se apresentar e deixar claro o seu papel, e o que o diferencia da equipe médica. O primeiro passo é conhecer a criança e como ela se relaciona com o mundo e consigo mesma. Identificar o que ela mais gosta e sabe fazer, tentando resgatar a autoestima. Atenção para estados depressivos.
22 Suprir de certa maneira a ausência da escola, intervindo com objetivo de evitar o fracasso escolar acesso a conteúdos escolares passados pelas escolas, para que não deixem de aprender. A prática influencia na relação do paciente com sua família, instituição e comunidade. Classes hospitalares a legislação brasileira reconhece o direito de crianças e jovens hospitalizados de receber orientações pedagógicoeducacionais. Se a criança estiver cursando alguma série na escola regular, há o contato para solicitar tais conteúdos. Caso contrário, a sala especial também terá essa preocupação, mas com conteúdos adequados a idade da criança.
23 ESTRATÉGIAS PARA O TRABALHO: BRINQUEDOTECA: espaço dividido em cantos tematizados que permitem às crianças desenvolverem a fantasia. O brincar favorece uma reorganização do mundo externo e interno, considerado uma experiência enriquecedora. O brinquedo livre da criança é um exercício de criatividade, é uma forma deexpressãoqueétambémumpassoaonovo. O ato criativo é um ato de coragem. Quem pensa muito não cria porque o racionalismo e o excesso de crítica detêm o processo criativo. (PORTO, pg. 54, 2008)
24 O ambiente(brinquedoteca): - Aconchegante, limpo e arrumado ao final de cada sessão. - Para a criança acamada as brincadeiras podem ser feitas no próprio leito: observar o esforço e as limitações do paciente, entre outros agravantes que possam interferir na recuperação. - Escolha dos brinquedos de acordo com a idade e praticidade, apropriados a situação.
25 Classificação dos brinquedos de acordo com: 1. Funcionalidade: características inerentes ao brinquedo, incluindo também aquelas ligadas a segurança, adequação a clientela, ao local e ao modo de utilização. 2. Experimentabilidade: o que a criança pode aprender ou fazer com o brinquedo, como empilhar, produzir sons etc. 3. Estruturabilidade: diz respeito a aspectos do desenvovlimento emocional/afetivo da criança, presentes por exemplo, quando brinca de médico ou de fantoches, que contribui para que experimente seus sentimentos. 4. Racionalidade: como o brinquedo media as interações entre uma criança e as demais, ou entre a criança e os adultos, o que está ligado a regras sociais.
26 ARTETERAPIA: - Modalidade terapêutica que se utiliza de diferentes modalidades expressivas: dança, música, teatro, artes plásticas...). Possibilidade de expressão, comunicação e resgate do potencial criativo. - Favorece a aquisição da autonomia, como meta para melhora da vida humana. - Cuida da pessoa na sua totalidade, integrando as áreas básicas do homem: neurológica, cognitiva, afetiva e emocional. - Promove a aprimora funções cognitivas: percepção, atenção, memória, pensamento, capacidade de precisão, exploração, execução e controle da ação).
27 DESENHOS RECORTE E COLAGEM MOSAICO PINTURA MODELAGEM CONSTRUÇÃO COM SUCATAS LITERATURA EXPRESSÃO CORPORAL
28 Trabalho com adultos e idosos no hospital A situação do adulto e do idoso hospitalizado não é menos dolorosa do queadacriançaedoadolescente. Impedimento das atividades laborativas angústia, medo e morte são preocupações constantes neste período. O psicopedagogo auxiliar a reaprender determinados comportamentos e atuar para favorecer a auto-estima. IDOSO: dependendo de suas expectativas diante da vida, é frequente se afastar e ficar deprimido. De modo geral, visitas da família são mais raras.
29 O psicopedagogo poderá atuar com grupos de histórias, pinturas, artes e outras atividades lúdicas que possam ser adequadas ao ambiente hospitalar, também com essa população. Grupos de relacionamento, escuta e acolhimento e/ou atendimento individualizado. - Integração com outros profissionais da equipe. Reaprenderaviver.
30 Para ser psicopedagoga hospitalar, há de se ter muita coragem e determinação. É tirar o salto alto quando for preciso e usá-lo quando for necessário. É ter coragem e determinação aliadas ao embasamento teórico não só psicopedagógico, mas também patológicos e psicopatológicos. É arregaçar as mangas quando o serviço for pesado e, principalmente, não desanimar nunca. É difícil? É, mas não é impossível. E finalmente é gostar de gente, do seu semelhante, como já dizia o poeta: quando queremos e determinamos uma coisa, todo universo conspira a nossa favor. (PORTO, 2008, p.99)
31 Referências: - PORTO, O. Psicopedagogia hospitalar. Intermediando a humanização na saúde.rio de Janeiro: Wak editora, FAVERO,D.A., TEIXEIRA,S.C.P. Intervenção psicopedagógica em hospitais: - FAVERO,D.A., TEIXEIRA,S.C.P. Intervenção psicopedagógica em hospitais: uma revisão da literatura. Programa de Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional, 2009.
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