ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA LEI Nº 11/2009 DE 11 DE MARÇO

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3 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA LEI Nº 11/2009 DE 11 DE MARÇO

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5 FICHA TÉCNICA DIREITOS AUTORAIS: Banco de Moçambique EDIÇÃO: Centro de Documentação e Informação do Banco de Moçambique DESIGN GRÁFICO E PRODUÇÃO GRÁFICA: Centro de Documentação e Informação do Banco de Moçambique REVISÃO: Banco de Moçambique NÚMERO DE REGISTO:???? ISBN:????? TIRAGEM: 3000 exemplares

6 ÍNDICE GERAL LEI CAMBIAL - LEI N 11/2009 DE 11 DE MARÇO 1 REGULAMENTO DA LEI CAMBIAL DECRETO N 83/2010 DE 31 DE DEZEMBRO 19 AVISO Nº 04/GBM/2011 de 8 de Julho de 2011 Fontes de Alimentação das contas em Moeda Estrangeira tituladas por Pessoas Colectivas Residentes 99 AVISO Nº 05/GBM/2011 de 8 de Julho de 2011 Abertura de Contas de Residentes em Moeda Estrangeira 103 II

7 ÍNDICE LEI CAMBIAL - LEI N 11/2009 DE 11 DE MARÇO 1 Artigo 1 - Objecto 1 Artigo 2 - Âmbito de aplicação 2 Artigo 3 - Residência cambial 2 Artigo 4 - Dever geral de verificação e informação 3 Artigo 5 - Moeda estrangeira 3 Artigo 6 - Operações Cambiais 4 Artigo 7 - Entidades autorizadas a exercer o comércio de câmbios 6 Artigo 8 - Entrada e saída de moeda estrangeira 6 Artigo 9 - Obrigatoriedade de declaração e remessa de activos cambiais 7 Artigo 10 - Contravenções 7 Artigo 11 - Contravenções especialmente graves 9 Artigo 12 - Penas acessórias 9 Artigo 13 - Falsas declarações 9 Artigo 14 - Responsabilidade das pessoas colectivas, sociedades e agentes individuais 10 Artigo 15 - Presunção legal de responsabilidade 10 Artigo 16 - Responsabilidade de dirigentes e funcionários 10 Artigo 17 - Corrupção activa e passiva 11 Artigo 18 - Prescrição das contravenções 11 Artigo 19 - Instrução e decisão de processos da competência do Banco de Moçambique 11 Artigo 20 - Instrução e decisão dos demais processos 12 Artigo 21 - Regime especial de penalização 12 Artigo 22 - Apreensão de valores 12 Artigo 23 - Decisão da competência dos tribunais judiciais 13 Artigo 24 - Recurso das decisões da competência do Banco de Moçambique 13 Artigo 25 - Cobrança coerciva, destino e actualização de multas 13 Artigo 26 - Regime Penal subsidiário 14 Artigo 27 - Investimento estrangeiro 14 Artigo 28 - Casos especiais 14 Artigo 29 - Regulamentação 14 Artigo 30 - Disposições transitórias 15 Artigo 31 - Revogação 15 Artigo 32 - Entrada em vigor 15 III

8 REGULAMENTO DA LEI CAMBIAL DECRETO N 83/2010 DE 31 DE DEZEMBRO 19 CAPÍTULO I - Disposições Gerais 20 SECÇÃO I - Objecto, âmbito e definições 20 Artigo 1 - Objecto 20 Artigo 2 - Âmbito de aplicação subjetiva 20 Artigo 3 - Definições 20 SECÇÃO II - PRINCÍPIOS E DEVERES GERAIS 26 SUBSECÇÃO I - PRINCÍPIOS GERAIS 26 Artigo 4 - Liberalização das transacções correntes 26 Artigo 5 - Sujeição à prévia Autorização 27 Artigo 6 - Obrigatoriedade de registo Cambial 27 Artigo 7 - Obrigatoriedade de declaração de activos cambiais 28 Artigo 8 - Obrigatoriedade de remessa de activos cambiais 28 SUBSECÇÃO II - DEVERES GERAIS 30 Artigo 9 - Dever de verificação 30 Artigo 10 - Dever de Informação 31 Artigo 11 - Dever de conservação de documentos 31 Artigo 12 - Dever de utilização exclusiva do sistema bancário 31 CAPÍTULO II - COMÉRCIO DE CÂMBIOS 32 SECÇÃO I - REQUISITOS E PROCEDIMENTOS DE LICENCIAMENTO E REGISTO 32 SUBSECÇÃO I - REALIZAÇÃO DO COMÉRCIO DE CÂMBIOS POR BANCOS E CASAS DE CÂMBIO 32 Artigo 13 - Termos e condições para o exercício do comércio de câmbios por bancos e casas de câmbio 32 SUBSECÇÃO II - REALIZAÇÃO DO COMÉRCIO DE CÂMBIOS POR OUTRAS ENTIDADES 32 Artigo 14 - Requisitos para o exercício do comércio parcial de câmbios 32 Artigo 15 - Licenciamento do comércio parcial de câmbios 33 Artigo 16 - Registo e informação de operações realizadas 33 IV

9 CAPÍTULO III - TRANSACÇÕES CORRENTES 34 SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 34 Artigo 17 - Requisitos gerais 34 Artigo 18 - Documentos e procedimentos 34 Artigo 19 - Procedimentos de controlo 34 SECÇÃO II - PAGAMENTOS DE RESIDENTES 35 SUBSECÇÃO I - PAGAMENTOS PARA IMPORTAÇÃO DE BENS 35 Artigo 20 - Requisitos gerais 35 Artigo 21 - Documentos obrigatórios 36 Artigo 22 - Requisitos da factura comercial 37 Artigo 23 - Requisitos do documento de transporte 37 Artigo 24 - Documento único para utilização bancária 38 Artigo 25 - Procedimentos de controlo 38 Artigo 26 - Modalidades de pagamento 39 Artigo 27 - Crédito documentário 39 Artigo 28 - Remessa documentária 40 Artigo 29 - Pagamento directo antecipado 40 Artigo 30 - Importações consignadas 41 SUBSECÇÃO II PAGAMENTOS PARA IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS 42 Artigo 31 - Âmbito 42 Artigo 32 - Documentação e procedimentos 42 Artigo 33 - Pagamentos de seguro no exterior 42 Artigo 34 - Pagamentos de serviços de assistência técnica 43 Artigo 35 - Transferência de salários de não residentes 43 Artigo 36 - Pagamento de preço ou honorários relativos a outro tipo de serviços 44 SUBSECÇÃO III - OUTROS PAGAMENTOS DE IMPORTAÇÃO 45 Artigo 37 - Pagamentos devidos pelo direito de utilização dos direitos de propriedade industrial e intelectual 45 Artigo 38 - Pagamentos por importação para fins filatélicos e numismáticos. 45 Artigo 39 - Pagamentos para subscrição de publicações 46 V

10 SUBSECÇÃO IV - OUTROS PAGAMENTOS DE RESIDENTES 46 Artigo 40 - Pagamento de custas em tribunais no estrangeiro 46 Artigo 41 - Pagamento de multas, imposições fiscais e indemnizações 46 SECÇÃO III - RECEBIMENTO DE RESIDENTES 47 SUBSECÇÃO I - RECEITAS DE EXPORTAÇÃO DE BENS 47 Artigo 42 - Requisitos gerais 47 Artigo 43 - Documentos obrigatórios 47 Artigo 44 - Conferência de documentos 48 Artigo 45 - Constituição do processo e arquivo 48 Artigo 46 - Crédito documentário 48 Artigo 47 - Remessa Documentária 49 Artigo 48 - Procedimentos de controlo 50 SUBSECÇÃO II - RECEITAS DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS 51 Artigo 49 - Âmbito 51 Artigo 50 - Documentação e procedimentos 51 SUBSECÇÃO III - OUTRAS RECEITAS DE EXPORTAÇÃO 52 Artigo 51 - Receitas de aluguer ou utilização de direitos de propriedade industrial e intelectual 52 Artigo 52 - Exportação para fins filatélicos 52 Artigo 53 - Exportação de notas e moedas de metical para fins numismáticos ou de exposição 53 SECÇÃO IV - TRANSFERÊNCIAS DE RENDIMENTOS 53 Artigo 54 - Disposições gerais 53 Artigo 55 - Transferência de rendimentos de investimento directo estrangeiro 54 Artigo 56 - Transferência de rendimentos de investimento de carteira 55 Artigo 57 - Transferência de rendimentos resultantes de empréstimos e suprimentos 55 Artigo 58 - Transferência de rendimentos resultantes de depósitos constituídos no país por entidades não residentes 55 VI

11 Artigo 59 - Transferência de rendimentos resultantes de outras formas de investimento de capital 56 SECÇÂO V - TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 56 Artigo 60 - Âmbito 56 Artigo 61 - Requisitos e procedimentos para transferências correntes 57 CAPITULO IV - OPERAÇÕES DE CAPITAIS 58 SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 58 Artigo 62 - Classificação das operações 58 Artigo 63 - Pedidos de autorização 59 Artigo 64 - Decisão 59 Artigo 65 - Alterações 59 Artigo 66 - Princípio da exclusividade na aplicação de capitais 60 SECÇÂO II - INVESTIMENTO DIRECTO 60 SUBSECÇÃO I - INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO 60 Artigo 67 - Pedidos de autorização de investimento no estrangeiro de entidades residentes 60 Artigo 68 - Empréstimos concedidos por entidade residente à empresa participada ou relacionada no estrangeiro 62 SUBSECÇÃO II - INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO EM MOÇAMBIQUE 62 Artigo 69 - Âmbito de aplicação 62 Artigo 70 - Registo de investimento directo 63 Artigo 71 - Registo de investimento directo através de aumento de capital social 63 Artigo 72 - Investimento através de empréstimo recebido de empresas participadas ou relacionadas 64 Artigo 73 - Reexportação do capital investido 65 SECÇÂO III - INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO 66 Artigo 74 - Investimento imobiliário 66 SECÇÃO IV - OPERAÇÕES SOBRE CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO EM ORGANISMOS DE INVESTIMENTOS COLECTIVOS 66 VII

12 Artigo 75 - Certificados de participação em organismos de investimentos colectivos no estrangeiro 66 SECÇÃO V - ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS 67 Artigo 76 - Abertura e movimentação de contas junto de instituições financeiras no exterior 67 SECÇÃO VI - CRÉDITOS LIGADOS À TRANSACÇÕES DE MERCADORIAS OU DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 68 Artigo 77 - Âmbito 68 Artigo 78 - Créditos ligados à importação de mercadorias 68 Artigo 79 - Créditos ligados à exportação de mercadorias 69 Artigo 80 - Créditos ligados à importação de serviços 69 Artigo 81 - Créditos ligados à exportação de serviços 70 SECÇÃO VII - EMPRÉSTIMOS OU CRÉDITOS FINANCEIROS 70 Artigo 82 - Âmbito 70 Artigo 83 - Empréstimos financeiros recebidos do estrangeiro 70 Artigo 84 - Serviço da dívida 71 Artigo 85 - Empréstimos financeiros concedidos ao estrangeiro 72 Artigo 86 Suprimentos 72 SECÇÃO VIII - GARANTIAS BANCÁRIAS 73 Artigo 87 - Garantias Concedidas por residente a não residente 73 Artigo 88 - Garantias concedidas por não residentes a residentes 74 SECÇÃO IX - TRANSFERÊNCIA EM EXECUÇÃO DE CONTRATOS DE SEGUROS 74 Artigo 89 - Âmbito 74 Artigo 90 - Transferências em execução de contratos de seguro 75 SECÇÃO X - OPERAÇÕES SOBRE TÍTULOS E OUTROS INSTRUMENTOS TRANSACIONADOS NO MERCADO MONETÁRIO E DE CAPITAIS 75 Artigo 91 - Títulos e outros instrumentos transacionados no mercado monetário e de capitais no estrangeiro 75 Artigo 92 - Declaração e repatriamento 76 VIII

13 Artigo 93 - Títulos e outros instrumentos transacionados no mercado monetário e de capitais em Moçambique 76 SECÇÃO XI - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO FÍSICA DE VALORES 77 Artigo 94 - Importação e exportação de notas ou moedas metálicas estrangeiras 77 Artigo 95 - Importação e exportação de títulos 78 SECÇÃO XII - EMPRÉSTIMOS DE CARÁCTER PESSOAL 78 Artigo 96 - Empréstimo de carácter pessoal recebidos do estrangeiro 78 Artigo 97 - Empréstimos de carácter pessoal concedidos ao estrangeiro 79 CAPITULO V - OUTRAS OPERAÇÕES CAMBIAIS 80 SECÇÃO I - OUTRAS OPERAÇÕES CAMBIAIS SUJEITAS A AUTORIZAÇÃO 80 SUBSECÇÃO I - OUTROS MOVIMENTOS DE CAPITAIS 80 Artigo 98 - Transferência e recebimentos não qualificados como transacções correntes 80 SUBSECÇÃO II - OUTRAS OPERAÇÕES CAMBIAIS 81 Artigo 99 - Aquisição ou alienação de ouro ou prata amoedados 81 Artigo Exportação de metais preciosos 82 Artigo Abertura e movimentação de contas de não residentes em moeda nacional relacionadas com operações de capitais 82 Artigo Abertura e movimentação de contas em moeda estrangeira 83 SECÇÃO II - PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES EM ESQUEMAS DE SEGURANÇA SOCIAL COMPLEMENTAR NO ESTRAGEIRO 84 Artigo Contribuições para esquemas de segurança social complementar no estrangeiro 85 SECÇÃO III - OUTRAS OPERAÇÕES CAMBIAIS NÃO SUJEITAS À AUTORIZAÇÃO 85 Artigo Entrada e saída física de notas e moedas estrangeira 85 Artigo Entrada e saída física de notas e moedas nacionais 85 CAPITULO VI - REGIMES CAMBIAIS ESPECIAIS 86 IX

14 SECÇÃO I - INTERCÂMBIO EM ZONAS FRONTEIRIÇAS 86 Artigo Comércio de câmbios em regime especial nas zonas fronteiriças 86 Artigo Condições mínimas para o comércio de câmbio em regime especial nas zonas fronteiriças 86 Artigo Pedidos de autorização 87 Artigo Dever de remessa de informação 87 SECÇÃO II - TRANSFERÊNCIAS DE GANHOS DE JOGOS 88 Artigo Âmbito 88 Artigo Transferibilidade 88 Artigo Requisitos gerais para transferência de ganhos de jogos 88 Artigo Ganhos resultantes de jogos realizados em moeda estrangeira 89 Artigo Registo especial 90 Artigo Autorização da transferência ou saída física 90 Artigo Distribuição do certificado de ganho de jogo 90 Artigo Conversão dos prémios em moeda estrangeira por moeda nacional 91 Artigo Mecanismos de transferência 91 Artigo Comércio parcial de câmbios no âmbito da exploração de jogos 91 Artigo Prestação de informação cambial e fiscalização 92 Artigo Regime supletivo 92 SECÇÃO III - OPERAÇÕES DE BOLSA 92 Artigo Âmbito 92 Artigo Operações na bolsa efectuadas por entidades não residentes 93 Artigo Transferência de fundos investidos e respectivos rendimentos 93 Artigo Operações relativas à títulos estrangeiros transacionados na Bolsa de Valores de Moçambique 93 Artigo Operações relativas à títulos cotados na Bolsa de Valores de Moçambique transacionados no estrangeiro 94 Artigo Dever de verificação 94 Artigo Dever de informação 94 SECÇÃO IV - OUTROS REGIMES CAMBIAIS ESPECIAIS 95 Artigo Outros casos especiais regidos por regulamentação própria 95 X

15 CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS 95 Artigo Sanções e instruções 95 AVISO Nº 04/GBM/2011 de 8 de Julho de Fontes de Alimentação das contas em Moeda Estrangeira tituladas por Pessoas Colectivas Residentes 99 AVISO Nº 05/GBM/2011 de 8 de Julho de Abertura de Contas de Residentes em Moeda Estrangeira 104 ANEXO AO AVISO Nº 05/GBM/ Formulário de Abertura de Contas de Residentes em Moeda Estrangeira 107 XI

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17 LEI CAMBIAL LEI Nº 11/2009 DE 11 DE MARÇO

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19 LEI CAMBIAL LEI Nº 11/2009 DE 11 DE MARÇO Havendo necessidade de rever a Lei nº 3/96, de 4 de Janeiro, Lei Cambial, de modo a adequá-la aos padrões de funcionamento de um mercado de livre circulação de pessoas, bens e serviços e, por isso, desprovido de qualquer tipo de restrições nos pagamentos e transferências nas transacções correntes internacionais e demais aspectos correlacionados, a Assembleia da República, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 179 da Constituição, determina: ARTIGO 1 (Objecto) A presente lei tem por objecto regular os actos, negócios, transacções e operações de toda a índole que: a) se realizam entre residentes e não-residentes e que resultem ou possam resultar em pagamentos ou recebimentos sobre o exterior; b) não reunindo os requisitos referidos na alínea anterior, sejam qualificadas, por Lei, como operações cambiais. Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial 1

20 ARTIGO 2 (Âmbito de aplicação) 1. A presente lei rege: a) A realização de operações cambiais por pessoas singulares ou colectivas não-residentes, quando tais operações respeitem a bens ou valores situados em território nacional e direitos sobre esses bens ou valores ou se refiram a actividades exercidas no mesmo território; b) A realização, por residentes, de operações cambiais referentes aos bens, valores ou direitos adquiridos, gerados ou situados no estrangeiro sobre os quais impenda a obrigação legal de repatriamento; c) A realização, por residentes, de operações cambiais referentes aos bens ou valores situados no território nacional ou direitos sobre esses bens ou valores. 2. Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se actividades exercidas no território nacional, os serviços prestados, a transmissão de direitos e os bens onerados ou alienados quando situados, produzidos, utilizados ou explorados no país. ARTIGO 3 (Residência cambial) 1. Para efeitos da presente lei, são considerados residentes em território nacional: a) Os cidadãos nacionais que residam em Moçambique ou cuja permanência no estrangeiro não exceda um ano; b) Os cidadãos nacionais cuja permanência no estrangeiro, por um período igual ou superior a um ano, tiver origem em motivos de saúde ou de estudo; c) Todos os cidadãos estrangeiros que vivam em Moçambique há mais de um ano excepto os diplomatas, representantes consulares ou equiparados, pessoal militar estrangeiro em exercício de funções governamentais no país bem como os membros das respectivas famílias; d) As pessoas colectivas de direito privado com sede em território nacional; 2 Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial

21 e) As pessoas colectivas de direito público moçambicanas assim como os fundos públicos moçambicanos dotados de autonomia administrativa e financeira; f) Os cidadãos nacionais diplomatas, representantes consulares ou equiparados, pessoal militar em exercício de funções governamentais no estrangeiro bem como os membros das respectivas famílias; g) As filiais, agências, delegações, sucursais ou quaisquer outras formas de representação de pessoas colectivas não residentes representadas legalmente em território nacional. 2. Nos termos deste artigo, em caso de dúvida, presume-se que a pessoa visada é residente cabendo à mesma, no caso disso, ilidir essa qualidade. ARTIGO 4 (Dever geral de verificação e informação) 1. As entidades autorizadas a exercer o comércio de câmbios devem verificar, antes da realização das operações em que intervenham, a sua realidade, natureza e o cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis. 2. Para efeitos do número anterior, devem os interessados fornecer os elementos de prova indispensáveis à caracterização jurídica e económica da operação requerida, designadamente os relativos à determinação dos sujeitos, objecto, valor e datas de exigibilidade. 3. As entidades a que se refere o nº 1 do presente artigo devem enviar as informações sobre as operações cambiais realizadas ao Banco de Moçambique, nos termos por este estabelecidos. ARTIGO 5 (Moeda estrangeira) Para efeitos do disposto na presente lei, nos respectivos diplomas regulamentares e na legislação complementar, entende-se por moeda estrangeira as notas e moedas metálicas com curso legal nos países de emissão e quaisquer outros meios de pagamento sobre o estrangeiro, expressos em moeda ou unidade de conta utilizadas em compensações ou pagamentos internacionais. Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial 3

22 ARTIGO 6 (Operações Cambiais) 1. Todas as operações cambiais estão sujeitas a registo, nos termos previstos na respectiva regulamentação. 2. Sem prejuízo da obrigatoriedade de registo estabelecida no número anterior, é livre de autorização a realização de operações cambiais classificadas como transacções correntes. 3. Sem prejuízo do estabelecido no número anterior carece de autorização da autoridade cambial, nos termos e condições a definir em regulamentação específica, a realização das seguintes operações cambiais: a) A aquisição ou alienação de ouro ou prata amoedados; b) A exportação de ouro em barra ou em lingote ou outra forma não trabalhada, prata, platina e outros metais preciosos; c) A abertura e movimentação de contas de não residentes em moeda nacional, quando relacionadas com operações de capitais; d) A abertura e movimentação de contas de residentes em moeda estrangeira ou em unidades de conta utilizadas em compensações ou pagamentos internacionais; e) A concessão de crédito a residentes em moeda estrangeira incluindo por desconto de letras, livranças, extractos de factura, expressos ou pagáveis em moeda estrangeira, expressos ou pagáveis em moeda nacional, quando nesses títulos intervenham não-residentes como sacadores, aceitantes, endossantes, avalistas, quer como subscritores, quer como emitentes; f) A aquisição ou alienação de cupões de títulos de crédito estrangeiros; g) As operações expressas em moeda estrangeira, em unidades de conta que envolvam ou possam envolver liquidação, total ou parcial, de transacções de capitais, realizadas entre residentes e não-residentes; h) As operações expressas em moeda nacional em unidades de conta que 4 Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial

23 envolvam ou possam envolver liquidação, total ou parcial, de transacções de capitais realizadas por não-residentes; i) As transferências para e o recebimento do exterior de quaisquer valores ou meios de pagamento, que não se enquadrem na situação prevista no número precedente; j) A arbitragem de taxas de câmbios; k) A importação e exportação ou reexportação, quando realizada por instituições autorizadas a exercer o comércio de câmbios, de: (i) (ii) notas ou moedas metálicas estrangeiras em circulação e outros meios de pagamento externos; letras, livranças e extractos de factura, acções ou obrigações, quer nacionais quer estrangeiros, ou cupões, bem como títulos de dívida pública. 4. Para efeitos do disposto nos números 2 e 3 deste artigo, entende-se por transacções correntes quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira que não sejam para efeitos de transferência de capitais, nomeadamente pagamentos devidos em conexão com o comércio externo, remessas de valores para despesas familiares e outras obrigações correntes nos termos a regulamentar. 5. Consideram-se operações de capitais, sujeitas a autorização da autoridade cambial, nos termos e condições a regulamentar, as seguintes: a) Investimento directo estrangeiro; b) Investimento imobiliário; c) Operações sobre certificados de participação em organismos de investimentos colectivos; d) Abertura e movimentação de contas junto de instituições financeiras no exterior; e) Créditos ligados a transacção de mercadorias ou à prestação de serviços; f) Empréstimos e créditos financeiros; Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial 5

24 g) Garantias; h) Transferências em execução de contrato de seguro; i) Operações sobre títulos e outros instrumentos transaccionados no mercado monetário e de capitais; j) Importação e exportação física de valores; k) Empréstimos de carácter pessoal; l) Outras operações qualificadas como de capitais que vierem a ser definidas por Lei. ARTIGO 7 (Entidades autorizadas a exercer o comércio de câmbios) 1. Para efeitos da presente Lei, é considerado exercício de comércio de câmbios a realização habitual, com intuito lucrativo, por conta própria ou alheia, de operações cambiais. 2. Estão autorizados a exercer o comércio de câmbios: a) Os bancos; b) As casas de câmbio; c) Agências de viagem ou de turismo; d) Hotéis e similares; e) Outras entidades ou instituições que vierem a ser definidas por Lei. 3. Compete ao Conselho de Ministros definir os termos e as condições para o exercício da actividade referida no número 1 deste artigo. ARTIGO 8 (Entrada e saída de moeda estrangeira) 1. É livre a entrada no território nacional, de moeda estrangeira e outros meios de pagamento sobre o exterior, devendo os respectivos valores ser declarados, 6 Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial

25 sempre que ultrapassem os limites fixados na respectiva regulamentação. 2. É livre para não-residentes a saída de moeda estrangeira, bem como de outros meios de pagamento sobre o exterior, até ao limite declarado à entrada no País, nos termos do número anterior. 3. A saída de moeda estrangeira, bem como de outros meios de pagamento sobre o exterior é livre, para residentes, mediante o comprovativo da retenção e posse legítima, passado por entidades autorizadas a exercer o comércio de câmbios, nos limites fixados na respectiva regulamentação. ARTIGO 9 (Obrigatoriedade de declaração e remessa de activos cambiais) 1. As entidades residentes ficam obrigadas a declarar valores e direitos adquiridos, gerados ou detidos no estrangeiro. 2. Sem prejuízo do estabelecido no número anterior, as entidades residentes devem remeter para o país as receitas de exportação de bens, serviços e investimento estrangeiro. 3. Os termos e condições da remessa das receitas de exportação constam da respectiva regulamentação. ARTIGO 10 (Contravenções) Constituem contravenções cambiais, puníveis com multa de dez a cem mil Meticais, se o infractor for pessoa singular, ou de quarenta a quatrocentos mil Meticais, se o infractor for pessoa colectiva, as infracções abaixo referidas: a) A realização de qualquer operação cambial sem o registo nos termos estabelecidos nesta Lei ou em regulamentação; b) A realização de operações de importação, exportação ou reexportação de capitais, bem assim a sua liquidação total ou parcial, realizadas sem autorização da autoridade competente, quando legalmente exigida; Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial 7

26 c) A realização de operações de exportação de ouro ou prata amoedados ou em barra ou em lingote ou em qualquer outra forma não trabalhada, bem como platina e outros metais preciosos sem autorização da autoridade competente, quando legalmente exigida; d) A realização de operações de importação, exportação ou reexportação de notas ou moedas metálicas estrangeiras em circulação e outros meios de pagamento externos sem autorização da autoridade competente, quando legalmente exigida; e) A abertura e movimentação de contas de não-residentes em moeda nacional, quando relacionadas com operações de capitais, bem assim a abertura e movimentação de contas de residentes em moeda estrangeira ou em unidades de conta utilizadas em compensações ou pagamentos internacionais, sem a observância do disposto na presente Lei ou em regulamentação; f) A concessão de crédito a residentes em moeda estrangeira incluindo por desconto de letras, livranças e extractos de factura, expressos ou pagáveis em moeda estrangeira, expressos ou pagáveis em moeda nacional, quando nesses títulos intervenham não-residentes, sem autorização da autoridade competente, quando legalmente exigida; g) A omissão do dever de declarar valores e direitos adquiridos, gerados ou detidos no estrangeiro por parte das entidades residentes, quando legalmente exigido; h) A omissão do especial dever de remeter para o país as receitas de exportação de bens, serviços e investimento estrangeiro por parte das entidades residentes, quando legalmente exigido; i) A realização de transferências para e o recebimento do exterior de quaisquer valores ou meios de pagamento, sem a observância do disposto na presente Lei ou em regulamentação; j) Violação de preceitos imperativos desta Lei e dos seus regulamentos, não prevista nas alíneas anteriores. 8 Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial

27 ARTIGO 11 (Contravenções especialmente graves) 1. Constitui contravenção especialmente grave, punível com multa de vinte mil a duzentos mil Meticais, se o infractor for pessoa singular, ou de cem mil a um milhão de Meticais, se o infractor for pessoa colectiva, a prática simultânea de mais do que uma contravenção cambial. 2. Incorre na agravação prevista no número anterior, aquele que cometer uma contravenção cambial desde que a mesma resulte no pagamento, recebimento ou qualquer outra forma de acréscimo patrimonial de valor igual ou superior ao equivalente a seiscentos mil Meticais. ARTIGO 12 (Pena acessória) 1. São sempre declarados perdidos a favor do Estado os bens ou valores utilizados ou obtidos no exercício ilegal de operações cambiais. 2. Em função da gravidade da infracção cambial, são ainda aplicáveis as seguintes penas acessórias: a) Suspensão, total ou parcial, das autorizações para o exercício do comércio de câmbios, com ou sem encerramento do estabelecimento; b) Proibição da realização de operações cambiais, com ou sem suspensão da actividade económica, por período que não exceda o da proibição. 3. A suspensão, inibição, encerramento ou proibição temporários fixar-se-ão entre um mínimo de seis meses e o máximo de um ano. ARTIGO 13 (Falsas declarações) As falsas declarações prestadas com vista à obtenção das autorizações necessárias à realização de operações cambiais são punidas com a mesma pena que caberia à infracção consumada. Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial 9

28 ARTIGO 14 (Responsabilidade das pessoas colectivas, sociedades e agentes individuais) 1. Pela prática das infracções a que se refere a presente Lei podem ser responsabilizadas, conjuntamente ou não, pessoas singulares ou colectivas, ainda que irregularmente constituídas, e associações sem personalidade jurídica. 2. A responsabilidade do ente colectivo não exime de responsabilidade individual, incluindo a criminal, dos membros dos respectivos órgãos que exerçam cargos de gestão ou os que actuam em sua representação legal ou voluntária. 3. Não obsta à responsabilidade dos agentes individuais que representem outrem o facto de o tipo legal de ilícito requerer determinados elementos pessoais e estes só se verificarem na pessoa do representado, ou requerer que o agente pratique o acto no seu interesse tendo o representante actuado no interesse do representado. 4. As pessoas colectivas e sociedades referidas no número anterior são solidariamente responsáveis pelo pagamento das multas em que forem condenados os seus representantes ou empregados, a menos que se prove que actuaram contra a ordem ou instrução da representada ou entidade empregadora. ARTIGO 15 (Presunção legal de responsabilidade) Presume-se que aqueles que actuam em nome e por conta de outrem procedem em conformidade com instruções recebidas, independentemente da responsabilidade individual que possa haver lugar. ARTIGOS 16 (Responsabilidade de dirigentes e funcionários) Aos dirigentes, funcionários ou empregados das instituições de que depende a concessão das autorizações para a realização de operações cambiais são aplicáveis, com as necessárias adaptações, as disposições dos artigos 313º, 314º, 317º, 318º, e 322º do Código Penal. 10 Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial

29 ARTIGO 17 (Corrupção activa e passiva) Aquele que, no âmbito da presente Lei, praticar actos de corrupção activa ou passiva, nos termos da legislação penal, é punido com a pena mais grave que ao crime couber nos termos da referida legislação. ARTIGO 18 (Prescrição das contravenções) 1. O procedimento por contravenção cambial prescreve três anos depois da prática da infracção. 2. As multas e sanções acessórias prescrevem no mesmo prazo, contado da data da decisão condenatória definitiva. ARTIGO 19 (Instrução e decisão de processos da competência do Banco) 1. Compete ao Banco de Moçambique a instrução e decisão de processos de contravenções cambiais praticadas por instituições sob sua supervisão ou através delas. 2. Instaurado o processo, será o arguido notificado para, querendo, apresentar a defesa por escrito, no prazo de dez dias. 3. A notificação a que se refere o número anterior far-se-á por carta registada e com aviso de recepção. 4. As autoridades policiais e serviços públicos deverão prestar todo o auxílio necessário a uma correcta averiguação e instrução dos processos da competência do Banco de Moçambique. 5. Sem prejuízo do estabelecido no nº 1 deste artigo, se o Banco de Moçambique no decurso da instrução constatar a existência de indícios criminais, disso dará Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial 11

30 conhecimento ao Ministério Público para efeitos de instauração do competente procedimento criminal. ARTIGO 20 (Instrução e decisão dos demais processos) 1. Compete às autoridades policiais a instrução dos processos não compreendidos no nº 1 do artigo anterior. 2. Constatada a infracção a autoridade policial deve levantar o competente auto de notícia o qual é lavrado e tramitado nos termos gerais do processo penal. ARTIGO 21 (Regime especial de penalização) 1. Sem prejuízo do disposto nos artigos 19 e 20, sempre que a multa a aplicar não exceda um quinto dos valores máximos indicados nas molduras penais do corpo do artigo 10, a entidade instrutora poderá prescindir da dedução prévia de acusação contra o arguido. 2. Quando use da faculdade conferida pelo número anterior, a entidade instrutora deve notificar o infractor para pagamento da multa no prazo de 10 dias, ou, querendo, no mesmo prazo, reclamar para entidade instrutora, por escrito, mediante apresentação do comprovativo de depósito do valor ou caução bancária do valor da multa, dentro do referido prazo. 3. Em caso de reclamação esta equivale, para todos os efeitos legais, à defesa, podendo recorrer-se da decisão que recair sobre a mesma nos termos do nº2 do artigo 23 e artigo 24 da presente Lei e nos termos gerais do processo penal. ARTIGO 22 (Apreensão de valores) 1. Podem ser apreendidas, mediante documento de prova, notas e moedas, cheques e outros títulos, ou valores que constituam objecto da infracção, quando tal apreensão se mostre necessária à instrução ou nos casos em que existam indícios que da infracção resulte, como pena acessória, a perda de bens a favor do Estado. 2. Os valores apreendidos devem ser depositados numa instituição bancária, à ordem da entidade instrutora, para garantia do pagamento da multa e custas processuais. 12 Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial

31 ARTIGO 23 (Decisão da competência dos tribunais judiciais) 1. Compete aos tribunais judiciais a decisão das infracções previstas na presente Lei, salvo as que nos termos do nº 1 do artigo 19, estejam cometidas ao Banco de Moçambique. 2. Das decisões tomadas nos termos do número anterior cabe recurso nos termos gerais do processo penal. ARTIGO 24 (Recurso das decisões da competência do Banco) 1. Das decisões condenatórias tomadas pelo Banco de Moçambique cabe recurso nos termos gerais, a ser interposto no prazo de quinze dias após a notificação da decisão condenatória, para o Tribunal Judicial de Província onde se verificou a infracção. 2. O recurso terá efeito suspensivo quando o arguido deposite previamente, numa instituição bancária, à ordem do Banco de Moçambique, a importância da multa aplicada, salvo se os valores apreendidos se mostrarem suficientes para o efeito. ARTIGO 25 (Cobrança coerciva, destino e actualização de multas) 1. As multas previstas nesta Lei, quando não pagas voluntariamente dentro dos prazos legais, são objecto dos procedimentos de cobrança coerciva de dívidas ao Estado. 2. Compete ao Conselho de Ministros, por decreto, actualizar os montantes das multas previstas na presente Lei. 3. As multas cobradas ao abrigo da presente Lei constituem receita do Estado. Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial 13

32 ARTIGO 26 (Regime Penal subsidiário) Às infracções previstas na presente Lei, aplicam-se as disposições nela contidas e, subsidiariamente, a lei penal geral. ARTIGO 27 (Investimento estrangeiro) Em complemento ao que estiver expressamente estabelecido em legislação própria, a presente Lei aplica-se às operações cambiais relacionadas com investimento estrangeiro. ARTIGO 28 (Casos especiais) Gozam de tratamento especial: a) Remessas de emigrantes moçambicanos; b) Intercâmbio em zonas fronteiriças; c) Transferência para o exterior de ganhos resultantes da prática de jogos de fortuna ou azar ou de diversão social por jogadores não-residentes, em recintos autorizados pela entidade competente, nos termos da lei; d) Bolsa de valores; e) Zonas francas; f) Outras situações definidas em legislação especial. ARTIGO 29 (Regulamentação) Compete ao Conselho de Ministros regulamentar as matérias contidas na presente Lei, no prazo de cento e oitenta dias após a sua publicação. 14 Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial

33 ARTIGO 30 (Disposição transitória) Salvo quando contrarie as disposições da presente Lei, até a aprovação da regulamentação referida no artigo 29, mantém-se a regulamentação actualmente em vigor. ARTIGO 31 (Revogação) É revogada a Lei nº 3/96, de 4 de Janeiro, e demais legislação que contrarie a presente Lei. ARTIGO 32 (Entrada em vigor) A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação. Aprovada pela Assembleia da República, aos, 31 de Outubro de O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Joaquim Mulémbwè. Promulgada aos 23 de Janeiro de Publique-se. O Presidente da República, Armando Emílio Guebuza. Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial 15

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35 CONSELHO DE MINISTROS DECRETO Nº 83 /2010, DE 31 DE DEZEMBRO

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37 CONSELHO DE MINISTROS DECRETO Nº 83 /2010, DE 31 DE DEZEMBRO Tornando-se necessário regulamentar a Lei nº 11/2009, de 11 de Março, que estabelece um novo regime cambial no País, o Conselho de Ministros, no uso das competências que lhe são conferidas pelo artigo 29 da mesma, decreta: Artigo 1. É aprovado o Regulamento da Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial, que constitui parte integrante do presente Decreto. Artigo 2. São revogadas todas as normas regulamentares em contrário. Artigo 3. O presente Decreto entra em vigor 90 dias após a data da sua publicação. Aprovado pelo Conselho de Ministros. Publique-se. O Primeiro Ministro, Aires Bonifácio Baptista Ali 19

38 REGULAMENTO DA LEI CAMBIAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS SECÇÃO I OBJECTO, ÂMBITO E DEFINIÇÕES ARTIGO 1 (Objecto) O presente Regulamento estabelece regras e procedimentos a observar na realização de actos, negócios, transacções e operações de natureza cambial, ao abrigo da Lei nº 11/2009, de 11 de Março, Lei Cambial, de conformidade com os princípios e normas nela previstos. ARTIGO 2 (Âmbito de aplicação subjectiva) O presente Regulamento aplica-se a todos os intervenientes em actos, negócios, transacções e operações realizadas ao abrigo da Lei Cambial, bem assim às entidades responsáveis pela garantia da observância das normas aplicáveis, nomeadamente: a) Pessoas singulares ou colectivas titulares de direitos e obrigações no âmbito da realização dos referidos actos, negócios, transacções e operações; b) Entidades autorizadas a realizar operações cambiais; c) Entidades reguladoras, fiscalizadoras e de administração da justiça, no âmbito das competências que lhes são conferidas por Lei. ARTIGO 3 (Definições) Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por: 20 a) Arbitragem de taxas de câmbio: faculdade de fixação do valor em moeda nacional que deve ser pago ou recebido na aquisição ou alienação de moeda estrangeira;

39 b) Autoridade Cambial: o Banco de Moçambique, nos termos do disposto no artigo 28 da Lei nº 1/92, de 3 de Janeiro Lei Orgânica do Banco de Moçambique; c) Banco: espécie de instituição de crédito como tal qualificada pela Lei que rege a constituição e actividade das instituições de crédito e sociedades financeiras; d) Bens: tudo aquilo que, sendo tangível ou não, possa ser objecto de comércio internacional; e) Boletim de Autorização Cambial: documento em formato físico ou electrónico através do qual o Banco de Moçambique concede ao requerente a permissão para a realização de uma operação cambial. f) Boletim de Registo Cambial: documento em formato físico ou electrónico através do qual o Banco de Moçambique formaliza e certifica o registo de determinada operação cambial; g) Certificados de participação em organismos de investimentos colectivos: acções e outros títulos de participação, obrigações e demais títulos e instrumentos normalmente transaccionados nos mercados financeiros; h) Comércio parcial de câmbios: realização, a título profissional, de operações de compra e venda de moeda estrangeira estritamente relacionada com uma actividade principal, não financeira, nos termos autorizados pelo Banco de Moçambique; i) Consignação: acto de entrega de bens ou mercadorias pelo consignante a favor do consignatário; j) Consignante: pessoa singular ou colectiva, ou seu agente, fornecedora do bem ou mercadoria; k) Consignatário: pessoa singular ou colectiva, indicada no documento de transporte, que tem o direito de reclamar os bens ou mercadorias ao transportador, no destino, presumindo-se, para efeitos legais, ser o proprietário da carga; l) Crédito documentário: compromisso irrevogável assumido por um banco 21

40 (Banco Emitente) a pedido e por instruções de um seu cliente Importador (Ordenador), de efectuar um pagamento a um Exportador ( Beneficiário), através de um Banco Intermediário, contra a apresentação dos documentos estipulados, desde que todos os termos e condições tenham sido cumpridos; m) Documento de identificação: documento admitido pela legislação aplicável para identificação de pessoas singulares e colectivas intervenientes em operações e transacções através de instituições de crédito e sociedades financeiras; n) Documento Único: formulário de declaração aduaneira confirmativa da entrada ou saída de bens ou mercadorias no território aduaneiro nacional; o) Empréstimos de carácter pessoal: operações de mútuo caracterizadas pelo facto de o mutuante não exercer funções de crédito à título profissional, visando ou não o lucro; p) Empréstimos e créditos financeiros: operações de mútuo envolvendo instituições financeiras que nelas intervêm a título profissional e com fim lucrativo; q) Exportação: saída de bens ou mercadorias, e serviços, do território aduaneiro nacional; r) Factura Comercial: documento emitido pelo exportador, importador ou fornecedor que formaliza uma transacção comercial; s) Factura Pró-forma: documento emitido pelo exportador, com carácter preliminar, a pedido do importador, para providenciar o início da efectivação da importação, contendo os elementos de factura definitiva, mas que não gera a obrigação de pagamento por parte do comprador; t) Franquia: quota-parte prevista na apólice de seguro como encargo directo do segurado, em caso de sinistro, para além do qual a seguradora assume, nos limites acordados o valor da indemnização; u) Fretamento: contrato em que uma das partes, proprietário ou armador do navio, aeronave, transportes ferroviário e rodoviário - o fretador se obriga a ceder à outra afretador ou carregador o uso de todo o navio, aeronave, 22

41 transporte ferroviário e rodoviário ou parte deles para fins de navegação marítima, aérea, ferroviária e rodoviária, mediante uma retribuição pecuniária denominada frete; v) Garantia Bancária: documento emitido por um banco, por solicitação de seu cliente, e a favor de outrem, em virtude do qual o banco assume o compromisso de compensar o beneficiário, caso o cliente não honre as obrigações por si assumidas perante aquele; w) Identificação (dos sujeitos, intervenientes ou partes): nome ou denominação, morada, bem como outros elementos relevantes constantes do documento de identificação; x) Importação: entrada de bens ou mercadorias, e de serviços, no território aduaneiro nacional; y) Importação consignada: operação em que uma entidade residente, designada consignatária, recebe do exterior, de uma outra entidade não residente, designada consignante, bens ou mercadorias, para que os venda por conta própria e em seu próprio nome, em certo prazo ou, não os vendendo, faça sua devolução sem receber qualquer vantagem; z) Importação e exportação física de valores: entrada ou saída no território aduaneiro nacional, de notas ou moedas metálicas estrangeiras ou nacionais em circulação, meios de pagamento externos, letras, livranças e extractos de factura, acções, obrigações, cupões, títulos de dívida pública, quer nacionais quer estrangeiros, realizada por entidades autorizadas a exercer o comércio de câmbios; aa) Investimento de carteira: investimento em acções ou quaisquer outras formas de participação no capital, bem assim em obrigações e outros títulos e instrumentos financeiros; bb) Investimento directo estrangeiro: investimento feito para adquirir um interesse duradouro em empresas que operam fora da economia do investidor qualquer forma de contribuição do capital estrangeiro susceptível de avaliação pecuniária, que constitua capital ou recurso próprio ou sob conta e risco de investidor estrangeiro, proveniente do exterior e destinado à sua incorporação no investimento para a realização de um projecto de 23

42 actividade económica, através de uma empresa registada e a operar a partir do país; cc) Investimento imobiliário: operações de aquisição, alienação ou arrendamento de bens imobiliários entre residentes e não residentes, no país ou no estrangeiro; dd) Liquidação da transacção: pagamento ou outra forma de extinção de uma obrigação; ee) ff) Mercadorias: bens objecto de transacção comercial; Moeda estrangeira: notas e moedas metálicas com curso legal nos países de emissão e quaisquer outros meios de pagamento sobre o estrangeiro expressos em moeda ou em unidades de conta utilizadas em compensações ou pagamentos internacionais, gg) Moeda estrangeira escritural: valor monetário destituído de suporte físico em nota ou metal de banco; hh) Moeda estrangeira física: notas e moedas metálicas estrangeiras em circulação; ii) jj) kk) ll) Operação cambial: qualquer acto, negócio ou transacção realizado entre residente e não residente e que resulte ou possa resultar em pagamentos ou recebimentos sobre o exterior, ou que simplesmente seja qualificada por lei como cambial; Operações de bolsa: realizadas junto de uma bolsa de valores nacional ou estrangeira ou com elas relacionadas; Operações de capitais: enumeradas no número 5 do artigo 6 da Lei Cambial; Operações de mercadorias: actos ou negócios entre residentes e não residentes que envolvam a transmissão do direito de propriedade sobre bens móveis destinados ao comércio; 24 mm) Operador de comércio parcial de câmbios: entidade autorizada pelo Banco de Moçambique a realizar, a título profissional, operações de compra e venda de moeda estrangeira, estritamente relacionada com uma actividade comercial principal não financeira;

43 nn) Pagamento Directo: modalidade de pagamento em que o importador recebe directamente do exportador os documentos relativos à transacção, promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva para o exportador, através do seu banqueiro; oo) Pagamento antecipado: liquidação total ou parcial, efectuada por residente a não residente e vice-versa, por importação ou exportação de bens ou serviços, antes da sua efectiva entrega ou prestação integral; pp) Pagamento postecipado: liquidação total ou parcial, efectuada por residente a não residente e vice-versa, por importação ou exportação de bens ou serviços, após da sua efectiva entrega ou prestação integral; qq) Receita: retorno positivo de um investimento realizado por uma pessoa singular ou colectiva; rr) ss) tt) Registo cambial: recolha e manutenção da informação essencial relativa a uma operação cambial, incluindo o seu processamento electrónico ou manual, bem assim o arquivo dos documentos que servem de base; Remessa ou Cobrança documentária: modalidade de pagamento nas operações de importação e exportação de bens e mercadorias que consiste na remessa de documentos, nomeadamente, factura comercial, conhecimento de embarque, saque ou outros designados de acordo com as normas e práticas do comércio internacional, em cobrança ao banco do importador, para entrega mediante aceite no saque reconhecendo a dívida (cobrança a prazo) ou pagamento imediato (cobrança a vista); Remessa de receitas ao País: envio para Moçambique, através do sistema bancário, de rendimentos gerados no exterior por entidades residentes; uu) Remessas de emigrantes moçambicanos: todas as operações de recebimento de fundos do exterior no país, ordenadas por emigrantes moçambicanos; vv) Resseguro: o contrato pelo qual uma seguradora ou resseguradora faz segurar, por sua vez, parte dos riscos que assume; 25

44 ww) Serviços: prestação de uma actividade económica por um não residente a um residente ou vice-versa, nas seguintes áreas de actividade económica: transporte, seguros, informática, informação, serviços relacionados com o comércio, royalties e licenças, serviço do governo e financiamento (excluindo rendimentos tais como juros); xx) Spread: diferencial entre a taxa de compra e de venda de notas e moedas estrangeiras; yy) Transacções correntes: quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira, que não sejam para efeitos de transferência de capitais, nomeadamente, pagamentos ou recebimentos em conexão com o comércio externo, transferências unilaterais sem contraprestação ou outras não sujeitas à prévia autorização do Banco de Moçambique nos termos da Lei e do presente Regulamento; zz) Transporte por condutas: transportes efectuados através de oleodutos, gasodutos ou corrente de transmissão de energia eléctrica. SECÇÃO II PRINCÍPIOS E DEVERES GERAIS SUBSECÇÃO I Princípios Gerais ARTIGO 4 (Princípio da liberalização das transacções correntes) 1. As transacções correntes são livres de autorização do Banco de Moçambique, sem prejuízo da obrigatoriedade de registo nos termos do disposto no artigo 6 deste Regulamento. 2. O Banco de Moçambique estabelece, para efeitos operacionais, a tabela 26 classificativa das operações cambiais, indicando os respectivos códigos computarizados e definições das categorias e sub-categorias classificativas, a qual contém a classificação detalhada das transacções correntes.

45 ARTIGO 5 (Sujeição a prévia autorização) 1. Estão sujeitas à prévia autorização do Banco de Moçambique as operações de capitais, como tal qualificadas, nos termos do número 5 do artigo 6 da Lei Cambial. 2. Carece igualmente de prévia autorização do Banco de Moçambique a realização de actos, negócios, transacções e operações que, não sendo operações de capitais, estão sujeitos àquele requisito nos termos do número 3 do artigo 6 da Lei Cambial. ARTIGO 6 (Obrigatoriedade de registo cambial) 1. As operações cambiais estão sujeitas a registo nos seguintes termos: a) Junto do Banco de Moçambique em relação às operações por si autorizadas; b) Junto das instituições de crédito e sociedades financeiras em relação às operações por estas realizadas que não carecem de autorização do Banco de Moçambique. 2. O registo cambial compreende, cumulativamente: a) A recolha de toda a informação sobre a operação cambial, nomeadamente identificação dos sujeitos, a natureza da operação, o montante, a finalidade e a legitimidade; b) O processamento electrónico ou manual da informação, neste último caso quando aquele não seja possível; c) O arquivo de cópias dos documentos de suporte; e d) A emissão do competente Boletim de Registo Cambial na forma de documento físico ou electrónico. 3. O registo cambial é efectuado de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo Banco de Moçambique. 27

46 ARTIGO 7 (Obrigatoriedade de declaração de activos cambiais) 1. As entidades residentes são obrigadas a declarar ao Banco de Moçambique todos os valores e direitos adquiridos, gerados ou detidos no estrangeiro. 2. A declaração a que se refere o número anterior é prestada através de formulário instituído pelo Banco de Moçambique, por uma das seguintes vias: a) Formato electrónico, através do acesso indicado pelo Banco de Moçambique; b) Entrega física junto das agências, filiais ou outras formas de representação do Banco de Moçambique; c) Correio postal com aviso de recepção dirigido ao Banco de Moçambique; d) Outras vias indicadas para o efeito pelo Banco de Moçambique, nos casos em que as outras alternativas não sejam praticáveis. 3. A informação prestada às entidades referidas no número anterior deve ser objecto de actualização anual ou sempre que haja alterações em períodos a serem definidos pelo Banco de Moçambique. 4. A informação recolhida serve de base para a determinação da posição do investimento internacional do país. ARTIGO 8 (Obrigatoriedade de remessa de activos cambiais) 1. As entidades residentes são obrigadas a remeter para o país as receitas de exportação de bens, serviços e investimento no estrangeiro. 2. A remessa de receitas a que se refere o número anterior deve ser feita no prazo de noventa dias contados a partir: a) Do embarque, no caso de exportação de bens; 28

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