FINANCIAMENTO POR CAPITAIS ALHEIOS
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- Levi Cruz Castilhos
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1 1 FINANCIAMENTO POR CAPITAIS ALHEIOS 2 Inrodução Risco de incumprimeno/raings Avaliação de obrigações Leasing 1
2 3 Condições para emissão de emprésimos obrigacionisas: Dimensão mínima elevada Necessidade de ober noa de raing Predisposição para a necessidade de disseminar oda a informação relevane sobre a empresa publicamene 4 Vanagens para a empresa recorrer à emissão de emprésimos obrigacionisas: Cuso financeiro mais favorável Risco disperso por maior número de inervenienes no mercado financeiro Coloca ao dispor do emiene a possibilidade de adicionar caracerísicas especiais Warrans Opções de conversão 2
3 5 Aquando da emissão a empresa em que efecuar escolhas no que concerne: 1. Mauridade da obrigação 2. Tipo de cupão / Pagameno de Juros 3. Tipo de garanias 4. Tipo de divisa de denominação da obrigação 5. Tipo de Amorização 6 1. Mauridade da obrigação Mauridade enre 5 e 15 anos; Cláusulas especiais a incluir na obrigação por forma a alerar a sua mauridade: Call provision Pu provision ( puable bonds ) Exendible provision 3
4 7 2. Tipo de cupão Taxa Fixa ( Fixed-rae bond ) Taxa Variável ( floaing rae bonds ) Sep-up bonds Sep-down floaing rae Caps/floors Fixa/Variável ou Variável/Fixa 8 3. Tipo de garanias Secured ( senior ) bonds: são garanidas, em caso de defaul, por meio de uma responsabilidade legal que incide sobre um acivo especifico do emiene. Ex: morgage bond, collaeral bond. Unsecured ( debenures ) bonds: êm como única garania a promessa de pagameno de juros e do principal por pare do emiene. São assim garanidas pela capacidade geral de crédio do emiene. Subordinae ( junior ) debenures: deêm uma responsabilidade sobre proveios ou acivos que já esão subordinados a ouras dívidas do emiene. 4
5 9 4. Tipo de divisa Moeda Local Moedas inernacionais Eurobonds Eurodollar bonds Euroyen Bonds Tipo de amorização Toal na mauridade ( balloon paymen bonds ) Parcial em daas pré-fixadas Sinking funds Amorização aleaória a parir do monane em reserva Serial bonds % pré-definida das obrigações é amorizada num dado ano 5
6 11 Risco Incumprimeno / Raings Ese risco depende fundamenalmene de duas variáveis: Capacidade da empresa gerar cash flows operacionais e seu nível de volailidade (incereza) Monane de obrigações financeiras da empresa: Juros Reembolsos de capial 12 Risco Incumprimeno / Raings Ese risco depende fundamenalmene de duas variáveis: Capacidade da empresa gerar cash flows operacionais e seu nível de volailidade (incereza) Monane de obrigações financeiras da empresa: Juros Reembolsos de capial 6
7 13 Risco Incumprimeno / Raings As agências de Raing aribuem as suas noas com base em oda a informação disponível sobre a empresa e com base na análise de esimaivas acerca de um conjuno de rácios finnaceiros de solvabilidade: Ineres Coverage Raio = EBIT / Ineres Expenses Cash Fixed Charges Coverage Raio = EBITDA/Cash Fixed Charges Deb o Capial Raio = Deb / (DEb + Equiy) Leverage Raio = Deb / Equiy 14 Raing das Obrigações Designação Fich Moody s Sandard & Poor s High Grade AAA Aaa AAA AA Aa AA Medium Grade A A A BBB Baa BBB Speculaive BB Ba BB B B B Defaul CCC Caa CCC CC Ca CC C C D D 7
8 15 Raing das Obrigações Fone: Damodaran 16 Avaliação de obrigações A avaliação de uma obrigação passa por: Desconar os CF à axa que se julga adequada ao nível de risco da obrigação: Valor Teórico da Obrigação Tomando o preço de mercado da obrigação como cero deerminar a axa de reorno implicia nessa coação: Yield o Mauriy - YTM 8
9 17 Valor Teórico de uma Obrigação PV = 1 (1 + k) N N CF *(1+ k) = J 1 k + = (1+ K = Tx de juro exigida VR = Valor Reembolso da Obrigação N = número de pagamenos aé mauridade VR k) N 18 Os Yields de uma obrigação Curren Yield (CY) CY = J P J = Juro de próximo cupão P = preço da obrigação Yield-o-Mauriy (YTM) N J PV = + = 1 (1 + YTM ) (1 + VR YTM ) N Yield-o-Call (YTC) PV J C = + = 1 (1 + YTC ) (1 + VRCall YTC ) C 9
10 19 Leasing Os conraos de leasing permiem a uma empresa a aquisição de acivos específicos O leasing (locação financeira, al como é enendida em Porugal) consise numa modalidade de financiameno aravés da qual o locador, de acordo com as insruções do seu cliene (locaário), adquire um bem (móvel ou imóvel) e cede o seu uso emporário mediane o pagameno de uma quania periódica (renda), por um prazo deerminado e, relaivamene ao qual o locaário em uma Opção de Compra no final do mesmo prazo, conra o pagameno de uma quania conraualmene fixada (valor residual). 20 Leasing Os direios e deveres das pares, locador e locaário, nessa cedência ficam acordados no conrao de locação financeira. Esa acividade esá regulada pela seguine legislação: Dec.-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro (Regime Geral das Insiuições de Crédio e Sociedades Financeiras) Dec.-Lei nº 72/95, de 15 de Abril (Regime Jurídico das Sociedades de Locação Financeira) Dec.-Lei nº 149/95, de 24 de Junho (Regime Jurídico dos Conraos de Locação Financeira) Dec. -Lei nº 285/2001, de 3 de Novembro (Regime Jurídico dos Conraos de Locação Financeira) Dec. -Lei nº 201/2002, de 26 de Seembro (Regime Geral das Insiuições de Crédio e Sociedades Financeiras). 10
11 21 O Conrao de Leasing O conrao de locação financeira assume a forma de documeno paricular, exigindo-se, no caso dos imóveis, reconhecimeno noarial presencial das assinauras das pares. Por ouro lado, os bens móveis e imóveis sujeios a regiso deverão ser inscrios nas conservaórias compeenes, donde consará a locadora como proprieária e o cliene como locaário. Como elemenos fundamenais consanes do conrao de locação financeira eremos: o monane do financiameno, a duração do conrao, o valor da opção de compra e o valor das rendas. Relaivamene ao valor do conrao não exisem imposições legais quano aos monanes máximos e mínimos de financiameno. 22 O Conrao de Leasing Em relação à vigência dos conraos, não podendo legalmene a duração máxima de um conrao de locação financeira ulrapassar os 30 anos ela não deverá, no caso dos bens mobiliários, ser superior ao respecivo período presumível de uilização económica. O plano financeiro de reembolsos é normalmene anecipado. As rendas, composas por capial e juros, são de valor consane ou variável. Embora, legalmene se permia a exisência de rendas com periodicidade igual ou inferior a um ano, as rendas mais comuns são as mensais ou rimesrais. Durane o período do conrao, o locaário deém a propriedade económica do bem, sendo a respeciva propriedade jurídica deida pelo locador. 11
12 23 Conabilização do Leasing De acordo com o Plano Oficial de Conabilidade, os locaários quando possuidores de conabilidade organizada deverão: inscrever no seu imobilizado o valor de aquisição dos bens adquiridos em locação financeira; inscrever igual monane na rubrica: "Fornecedores de Imobilizado"; amorizar o bem de forma consisene com a políica conabilísica da empresa; se não exisir cereza razoável de que o locaário obenha a iularidade do bem no fim do conrao, o acivo deve ser amorizado durane o período do conrao se ese for inferior ao da vida úil; os cusos incluídos nas rendas, para além da parcela de reembolso do capial que debiará a cona de "Fornecedores de Imobilizado", são considerados cusos do exercício de acordo com a legislação geral em vigor. 24 Vanagens do Leasing Embora num quadro de neuralidade fiscal, se enha vindo a aproximar o leasing do crédio bancário radicional, o que resulou na perda dos benefícios fiscais que vigoraram aé 1993, mesmo assim ainda se poderão salienar como vanagens a ese nível as seguines: isenção do imposo de selo quer sobre os juros quer sobre a aberura de crédio; o IVA normalmene deduível, quando não deduível em um menor impaco na esouraria, uma vez que o seu pagameno é disribuído pela duração do conrao, incluído em cada uma das rendas. 12
13 25 Vanagens do Leasing Para além dese aspecos, poder-se-ão considerar, ainda, como vanagens da locação financeira, as seguines: financiameno de acesso fácil e de rápida análise e decisão simplicidade na ramiação processual rapidez na enrega do bem e liquidação ao fornecedor possibilidade de adapação do reembolso aos fluxos de esouraria do cliene rendas de valor inferior às presações de ouros produos financeiros porque: na base de cálculo das rendas não esá incluído o IVA da ransacção o pagameno de pare do capial (valor residual) é posecipado para o final do conrao no imobiliário, possibilidade de inclusão do valor da Sisa e ouras despesas no monane do financiameno. 13
14 1 FINANCIAMENTO POR CAPITAIS ALHEIOS 2 Inrodução Risco de incumprimeno/raings Avaliação de obrigações Leasing 1
15 3 Condições para emissão de emprésimos obrigacionisas: Dimensão mínima elevada Necessidade de ober noa de raing Predisposição para a necessidade de disseminar oda a informação relevane sobre a empresa publicamene 4 Vanagens para a empresa recorrer à emissão de emprésimos obrigacionisas: Cuso financeiro mais favorável Risco disperso por maior número de inervenienes no mercado financeiro Coloca ao dispor do emiene a possibilidade de adicionar caracerísicas especiais Warrans Opções de conversão 2
16 5 Aquando da emissão a empresa em que efecuar escolhas no que concerne: 1. Mauridade da obrigação 2. Tipo de cupão / Pagameno de Juros 3. Tipo de garanias 4. Tipo de divisa de denominação da obrigação 5. Tipo de Amorização 6 1. Mauridade da obrigação Mauridade enre 5 e 15 anos; Cláusulas especiais a incluir na obrigação por forma a alerar a sua mauridade: Call provision Pu provision ( puable bonds ) Exendible provision 3
17 7 2. Tipo de cupão Taxa Fixa ( Fixed-rae bond ) Taxa Variável ( floaing rae bonds ) Sep-up bonds Sep-down floaing rae Caps/floors Fixa/Variável ou Variável/Fixa 8 3. Tipo de garanias Secured ( senior ) bonds: são garanidas, em caso de defaul, por meio de uma responsabilidade legal que incide sobre um acivo especifico do emiene. Ex: morgage bond, collaeral bond. Unsecured ( debenures ) bonds: êm como única garania a promessa de pagameno de juros e do principal por pare do emiene. São assim garanidas pela capacidade geral de crédio do emiene. Subordinae ( junior ) debenures: deêm uma responsabilidade sobre proveios ou acivos que já esão subordinados a ouras dívidas do emiene. 4
18 9 4. Tipo de divisa Moeda Local Moedas inernacionais Eurobonds Eurodollar bonds Euroyen Bonds Tipo de amorização Toal na mauridade ( balloon paymen bonds ) Parcial em daas pré-fixadas Sinking funds Amorização aleaória a parir do monane em reserva Serial bonds % pré-definida das obrigações é amorizada num dado ano 5
19 11 Risco Incumprimeno / Raings Ese risco depende fundamenalmene de duas variáveis: Capacidade da empresa gerar cash flows operacionais e seu nível de volailidade (incereza) Monane de obrigações financeiras da empresa: Juros Reembolsos de capial 12 Risco Incumprimeno / Raings Ese risco depende fundamenalmene de duas variáveis: Capacidade da empresa gerar cash flows operacionais e seu nível de volailidade (incereza) Monane de obrigações financeiras da empresa: Juros Reembolsos de capial 6
20 13 Risco Incumprimeno / Raings As agências de Raing aribuem as suas noas com base em oda a informação disponível sobre a empresa e com base na análise de esimaivas acerca de um conjuno de rácios finnaceiros de solvabilidade: Ineres Coverage Raio = EBIT / Ineres Expenses Cash Fixed Charges Coverage Raio = EBITDA/Cash Fixed Charges Deb o Capial Raio = Deb / (DEb + Equiy) Leverage Raio = Deb / Equiy 14 Raing das Obrigações Designação Fich Moody s Sandard & Poor s High Grade AAA Aaa AAA AA Aa AA Medium Grade A A A BBB Baa BBB Speculaive BB Ba BB B B B Defaul CCC Caa CCC CC Ca CC C C D D 7
21 15 Raing das Obrigações Fone: Damodaran 16 Avaliação de obrigações A avaliação de uma obrigação passa por: Desconar os CF à axa que se julga adequada ao nível de risco da obrigação: Valor Teórico da Obrigação Tomando o preço de mercado da obrigação como cero deerminar a axa de reorno implicia nessa coação: Yield o Mauriy - YTM 8
22 17 Valor Teórico de uma Obrigação PV = 1 (1 + k) N N CF *(1+ k) = J 1 k + = (1+ K = Tx de juro exigida VR = Valor Reembolso da Obrigação N = número de pagamenos aé mauridade VR k) N 18 Os Yields de uma obrigação Curren Yield (CY) CY = J P J = Juro de próximo cupão P = preço da obrigação Yield-o-Mauriy (YTM) N J PV = + = 1 (1 + YTM ) (1 + VR YTM ) N Yield-o-Call (YTC) PV J C = + = 1 (1 + YTC ) (1 + VRCall YTC ) C 9
23 19 Leasing Os conraos de leasing permiem a uma empresa a aquisição de acivos específicos O leasing (locação financeira, al como é enendida em Porugal) consise numa modalidade de financiameno aravés da qual o locador, de acordo com as insruções do seu cliene (locaário), adquire um bem (móvel ou imóvel) e cede o seu uso emporário mediane o pagameno de uma quania periódica (renda), por um prazo deerminado e, relaivamene ao qual o locaário em uma Opção de Compra no final do mesmo prazo, conra o pagameno de uma quania conraualmene fixada (valor residual). 20 Leasing Os direios e deveres das pares, locador e locaário, nessa cedência ficam acordados no conrao de locação financeira. Esa acividade esá regulada pela seguine legislação: Dec.-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro (Regime Geral das Insiuições de Crédio e Sociedades Financeiras) Dec.-Lei nº 72/95, de 15 de Abril (Regime Jurídico das Sociedades de Locação Financeira) Dec.-Lei nº 149/95, de 24 de Junho (Regime Jurídico dos Conraos de Locação Financeira) Dec. -Lei nº 285/2001, de 3 de Novembro (Regime Jurídico dos Conraos de Locação Financeira) Dec. -Lei nº 201/2002, de 26 de Seembro (Regime Geral das Insiuições de Crédio e Sociedades Financeiras). 10
24 21 O Conrao de Leasing O conrao de locação financeira assume a forma de documeno paricular, exigindo-se, no caso dos imóveis, reconhecimeno noarial presencial das assinauras das pares. Por ouro lado, os bens móveis e imóveis sujeios a regiso deverão ser inscrios nas conservaórias compeenes, donde consará a locadora como proprieária e o cliene como locaário. Como elemenos fundamenais consanes do conrao de locação financeira eremos: o monane do financiameno, a duração do conrao, o valor da opção de compra e o valor das rendas. Relaivamene ao valor do conrao não exisem imposições legais quano aos monanes máximos e mínimos de financiameno. 22 O Conrao de Leasing Em relação à vigência dos conraos, não podendo legalmene a duração máxima de um conrao de locação financeira ulrapassar os 30 anos ela não deverá, no caso dos bens mobiliários, ser superior ao respecivo período presumível de uilização económica. O plano financeiro de reembolsos é normalmene anecipado. As rendas, composas por capial e juros, são de valor consane ou variável. Embora, legalmene se permia a exisência de rendas com periodicidade igual ou inferior a um ano, as rendas mais comuns são as mensais ou rimesrais. Durane o período do conrao, o locaário deém a propriedade económica do bem, sendo a respeciva propriedade jurídica deida pelo locador. 11
25 23 Conabilização do Leasing De acordo com o Plano Oficial de Conabilidade, os locaários quando possuidores de conabilidade organizada deverão: inscrever no seu imobilizado o valor de aquisição dos bens adquiridos em locação financeira; inscrever igual monane na rubrica: "Fornecedores de Imobilizado"; amorizar o bem de forma consisene com a políica conabilísica da empresa; se não exisir cereza razoável de que o locaário obenha a iularidade do bem no fim do conrao, o acivo deve ser amorizado durane o período do conrao se ese for inferior ao da vida úil; os cusos incluídos nas rendas, para além da parcela de reembolso do capial que debiará a cona de "Fornecedores de Imobilizado", são considerados cusos do exercício de acordo com a legislação geral em vigor. 24 Vanagens do Leasing Embora num quadro de neuralidade fiscal, se enha vindo a aproximar o leasing do crédio bancário radicional, o que resulou na perda dos benefícios fiscais que vigoraram aé 1993, mesmo assim ainda se poderão salienar como vanagens a ese nível as seguines: isenção do imposo de selo quer sobre os juros quer sobre a aberura de crédio; o IVA normalmene deduível, quando não deduível em um menor impaco na esouraria, uma vez que o seu pagameno é disribuído pela duração do conrao, incluído em cada uma das rendas. 12
26 25 Vanagens do Leasing Para além dese aspecos, poder-se-ão considerar, ainda, como vanagens da locação financeira, as seguines: financiameno de acesso fácil e de rápida análise e decisão simplicidade na ramiação processual rapidez na enrega do bem e liquidação ao fornecedor possibilidade de adapação do reembolso aos fluxos de esouraria do cliene rendas de valor inferior às presações de ouros produos financeiros porque: na base de cálculo das rendas não esá incluído o IVA da ransacção o pagameno de pare do capial (valor residual) é posecipado para o final do conrao no imobiliário, possibilidade de inclusão do valor da Sisa e ouras despesas no monane do financiameno. 26 Típico leasing de curo prazo O Leasing Operacional Rendas conraadas muio aquém do valor do acivo; Manuenção, seguros e imposos da responsabilidade do locador; Exise opção de saída (suspensão/cancelameno) a meio do conrao. 13
27 27 O Sale and Lease Back O acivo inicial é perença da empresa locaária; Esa vende-o ao locador: Venda efecuada ao valor de mercado; Coninua a uilizar o acivo sob a forma de pagameno de renda. Permie à empresa resolver problemas de liquidez de curo prazo. Empresa obém forma de financiameno alernaiva, garanindo risco mais baixo para locador face a obenção de emprésimos juno do mesmo (Ex: Lease back vs financiameno com hipoeca) 14
28 1 FINANCIAMENTO POR CAPITAIS ALHEIOS 2 Inrodução Risco de incumprimeno/raings Avaliação de obrigações Leasing 1
29 3 Condições para emissão de emprésimos obrigacionisas: Dimensão mínima elevada Necessidade de ober noa de raing Predisposição para a necessidade de disseminar oda a informação relevane sobre a empresa publicamene 4 Vanagens para a empresa recorrer à emissão de emprésimos obrigacionisas: Cuso financeiro mais favorável Risco disperso por maior número de inervenienes no mercado financeiro Coloca ao dispor do emiene a possibilidade de adicionar caracerísicas especiais Warrans Opções de conversão 2
30 5 Aquando da emissão a empresa em que efecuar escolhas no que concerne: 1. Mauridade da obrigação 2. Tipo de cupão / Pagameno de Juros 3. Tipo de garanias 4. Tipo de divisa de denominação da obrigação 5. Tipo de Amorização 6 1. Mauridade da obrigação Mauridade enre 5 e 15 anos; Cláusulas especiais a incluir na obrigação por forma a alerar a sua mauridade: Call provision Pu provision ( puable bonds ) Exendible provision 3
31 7 2. Tipo de cupão Taxa Fixa ( Fixed-rae bond ) Taxa Variável ( floaing rae bonds ) Sep-up bonds Sep-down floaing rae Caps/floors Fixa/Variável ou Variável/Fixa 8 3. Tipo de garanias Secured ( senior ) bonds: são garanidas, em caso de defaul, por meio de uma responsabilidade legal que incide sobre um acivo especifico do emiene. Ex: morgage bond, collaeral bond. Unsecured ( debenures ) bonds: êm como única garania a promessa de pagameno de juros e do principal por pare do emiene. São assim garanidas pela capacidade geral de crédio do emiene. Subordinae ( junior ) debenures: deêm uma responsabilidade sobre proveios ou acivos que já esão subordinados a ouras dívidas do emiene. 4
32 9 4. Tipo de divisa Moeda Local Moedas inernacionais Eurobonds Eurodollar bonds Euroyen Bonds Tipo de amorização Toal na mauridade ( balloon paymen bonds ) Parcial em daas pré-fixadas Sinking funds Amorização aleaória a parir do monane em reserva Serial bonds % pré-definida das obrigações é amorizada num dado ano 5
33 11 Risco Incumprimeno / Raings Ese risco depende fundamenalmene de duas variáveis: Capacidade da empresa gerar cash flows operacionais e seu nível de volailidade (incereza) Monane de obrigações financeiras da empresa: Juros Reembolsos de capial 12 Risco Incumprimeno / Raings Ese risco depende fundamenalmene de duas variáveis: Capacidade da empresa gerar cash flows operacionais e seu nível de volailidade (incereza) Monane de obrigações financeiras da empresa: Juros Reembolsos de capial 6
34 13 Risco Incumprimeno / Raings As agências de Raing aribuem as suas noas com base em oda a informação disponível sobre a empresa e com base na análise de esimaivas acerca de um conjuno de rácios finnaceiros de solvabilidade: Ineres Coverage Raio = EBIT / Ineres Expenses Cash Fixed Charges Coverage Raio = EBITDA/Cash Fixed Charges Deb o Capial Raio = Deb / (DEb + Equiy) Leverage Raio = Deb / Equiy 14 Raing das Obrigações Designação Fich Moody s Sandard & Poor s High Grade AAA Aaa AAA AA Aa AA Medium Grade A A A BBB Baa BBB Speculaive BB Ba BB B B B Defaul CCC Caa CCC CC Ca CC C C D D 7
35 15 Raing das Obrigações Fone: Damodaran 16 Avaliação de obrigações A avaliação de uma obrigação passa por: Desconar os CF à axa que se julga adequada ao nível de risco da obrigação: Valor Teórico da Obrigação Tomando o preço de mercado da obrigação como cero deerminar a axa de reorno implicia nessa coação: Yield o Mauriy - YTM 8
36 17 Valor Teórico de uma Obrigação PV = 1 (1 + k) N N CF *(1+ k) = J 1 k + = (1+ K = Tx de juro exigida VR = Valor Reembolso da Obrigação N = número de pagamenos aé mauridade VR k) N 18 Os Yields de uma obrigação Curren Yield (CY) CY = J P J = Juro de próximo cupão P = preço da obrigação Yield-o-Mauriy (YTM) N J PV = + = 1 (1 + YTM ) (1 + VR YTM ) N Yield-o-Call (YTC) PV J C = + = 1 (1 + YTC ) (1 + VRCall YTC ) C 9
37 19 Leasing Os conraos de leasing permiem a uma empresa a aquisição de acivos específicos O leasing (locação financeira, al como é enendida em Porugal) consise numa modalidade de financiameno aravés da qual o locador, de acordo com as insruções do seu cliene (locaário), adquire um bem (móvel ou imóvel) e cede o seu uso emporário mediane o pagameno de uma quania periódica (renda), por um prazo deerminado e, relaivamene ao qual o locaário em uma Opção de Compra no final do mesmo prazo, conra o pagameno de uma quania conraualmene fixada (valor residual). 20 Leasing Os direios e deveres das pares, locador e locaário, nessa cedência ficam acordados no conrao de locação financeira. Esa acividade esá regulada pela seguine legislação: Dec.-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro (Regime Geral das Insiuições de Crédio e Sociedades Financeiras) Dec.-Lei nº 72/95, de 15 de Abril (Regime Jurídico das Sociedades de Locação Financeira) Dec.-Lei nº 149/95, de 24 de Junho (Regime Jurídico dos Conraos de Locação Financeira) Dec. -Lei nº 285/2001, de 3 de Novembro (Regime Jurídico dos Conraos de Locação Financeira) Dec. -Lei nº 201/2002, de 26 de Seembro (Regime Geral das Insiuições de Crédio e Sociedades Financeiras). 10
38 21 O Conrao de Leasing O conrao de locação financeira assume a forma de documeno paricular, exigindo-se, no caso dos imóveis, reconhecimeno noarial presencial das assinauras das pares. Por ouro lado, os bens móveis e imóveis sujeios a regiso deverão ser inscrios nas conservaórias compeenes, donde consará a locadora como proprieária e o cliene como locaário. Como elemenos fundamenais consanes do conrao de locação financeira eremos: o monane do financiameno, a duração do conrao, o valor da opção de compra e o valor das rendas. Relaivamene ao valor do conrao não exisem imposições legais quano aos monanes máximos e mínimos de financiameno. 22 O Conrao de Leasing Em relação à vigência dos conraos, não podendo legalmene a duração máxima de um conrao de locação financeira ulrapassar os 30 anos ela não deverá, no caso dos bens mobiliários, ser superior ao respecivo período presumível de uilização económica. O plano financeiro de reembolsos é normalmene anecipado. As rendas, composas por capial e juros, são de valor consane ou variável. Embora, legalmene se permia a exisência de rendas com periodicidade igual ou inferior a um ano, as rendas mais comuns são as mensais ou rimesrais. Durane o período do conrao, o locaário deém a propriedade económica do bem, sendo a respeciva propriedade jurídica deida pelo locador. 11
39 23 Conabilização do Leasing De acordo com o Plano Oficial de Conabilidade, os locaários quando possuidores de conabilidade organizada deverão: inscrever no seu imobilizado o valor de aquisição dos bens adquiridos em locação financeira; inscrever igual monane na rubrica: "Fornecedores de Imobilizado"; amorizar o bem de forma consisene com a políica conabilísica da empresa; se não exisir cereza razoável de que o locaário obenha a iularidade do bem no fim do conrao, o acivo deve ser amorizado durane o período do conrao se ese for inferior ao da vida úil; os cusos incluídos nas rendas, para além da parcela de reembolso do capial que debiará a cona de "Fornecedores de Imobilizado", são considerados cusos do exercício de acordo com a legislação geral em vigor. 24 Vanagens do Leasing Embora num quadro de neuralidade fiscal, se enha vindo a aproximar o leasing do crédio bancário radicional, o que resulou na perda dos benefícios fiscais que vigoraram aé 1993, mesmo assim ainda se poderão salienar como vanagens a ese nível as seguines: isenção do imposo de selo quer sobre os juros quer sobre a aberura de crédio; o IVA normalmene deduível, quando não deduível em um menor impaco na esouraria, uma vez que o seu pagameno é disribuído pela duração do conrao, incluído em cada uma das rendas. 12
40 25 Vanagens do Leasing Para além dese aspecos, poder-se-ão considerar, ainda, como vanagens da locação financeira, as seguines: financiameno de acesso fácil e de rápida análise e decisão simplicidade na ramiação processual rapidez na enrega do bem e liquidação ao fornecedor possibilidade de adapação do reembolso aos fluxos de esouraria do cliene rendas de valor inferior às presações de ouros produos financeiros porque: na base de cálculo das rendas não esá incluído o IVA da ransacção o pagameno de pare do capial (valor residual) é posecipado para o final do conrao no imobiliário, possibilidade de inclusão do valor da Sisa e ouras despesas no monane do financiameno. 26 Cuso do Leasing All-in Cos (rd*) anes de poupança fiscal C 0 n 1 = = 1 T (1 + rd*) + VR (1 + rd*) n C 0 : valor do acivo subjacene ao conrao T : renda n: prazo VR: valor residual do conrao 13
41 27 Típico leasing de curo prazo O Leasing Operacional Rendas conraadas muio aquém do valor do acivo; Manuenção, seguros e imposos da responsabilidade do locador; Exise opção de saída (suspensão/cancelameno) a meio do conrao. 28 O Sale and Lease Back O acivo inicial é perença da empresa locaária; Esa vende-o ao locador: Venda efecuada ao valor de mercado; Coninua a uilizar o acivo sob a forma de pagameno de renda. Permie à empresa resolver problemas de liquidez de curo prazo. Empresa obém forma de financiameno alernaiva, garanindo risco mais baixo para locador face a obenção de emprésimos juno do mesmo (Ex: Lease back vs financiameno com hipoeca) 14
exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).
4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção
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