Vagas Atlânticas Migrações entre Brasil e Portugal no Início do Século XXI

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1 Vagas Atlânticas Migrações entre Brasil e Portugal no Início do Século XXI

2 Este trabalho foi financiado por fundos nacionais através da Fundação para a Ciência eatecnologia (FCT) no âmbito do Projecto PEst-OE/SADG/UI0428/2013

3 João Peixoto, Beatriz Padilla, José Carlos Marques e Pedro Góis (orgs.) VAGAS ATLÂNTICAS MIGRAÇÕES ENTRE BRASIL E PORTUGAL NO INÍCIO DO SÉCULO XXI LISBOA, 2015

4 João Peixoto, Beatriz Padilla, José Carlos Marques e Pedro Góis (orgs.), 2015 João Peixoto, Beatriz Padilla, José Carlos Marques e Pedro Góis (orgs.) Vagas Atlânticas. Migrações entre Brasil e Portugal no Início do Século XXI Primeira edição: maio de 2015 Tiragem: 300 exemplares ISBN: Depósito legal: Composição em carateres Palatino, corpo 10 Conceção gráfica e composição: Lina Cardoso Capa: Nuno Fonseca Revisão de texto: Manuel Coelho Impressão e acabamentos: Europress, Lda. Este livro foi objeto de avaliação científica Reservados todos os direitos para a língua portuguesa, de acordo com a legislação em vigor, por Editora Mundos Sociais Editora Mundos Sociais, CIES, ISCTE-IUL, Av. das Forças Armadas, Lisboa Tel.: (+351) Fax: (+351) editora.cies@iscte.pt Site:

5 Índice Índice de figuras e quadros... Sobre os autores... ix xiii Introdução A imigração brasileira em Portugal... 9 Beatriz Padilla, José Carlos Marques, Pedro Góis e João Peixoto 2 Percursos e trajetos migratórios dos brasileiros Pedro Góis e José Carlos Marques 3 Os imigrantes brasileiros e o mercado de trabalho Catarina Egreja e João Peixoto 4 A imigração brasileira desde uma perspectiva de gênero Beatriz Padilla e Thais França 5 Processos de integração dos imigrantes brasileiros na sociedade portuguesa José Carlos Marques e Pedro Góis 6 Mobilidade internacional de estudantes do ensino superior Maria Lucinda Fonseca, Alina Esteves e Juliana Iorio 7 Contexto migratório de retorno Maria da Consolação Gomes de Castro, Paula Botelho e Silvana Andrade Pena Knup 8 A imigração recente dos portugueses para o Brasil Duval Fernandes e Natália Dias Andrade Faria vii

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7 Índice de figuras e quadros Figuras 1.1 Brasileiros com estatuto legal em Portugal, Brasileiros com estatuto legal em Portugal, em % do total de estrangeiros, Principais nacionalidades estrangeiras, 2012 (%) Remessas enviadas para o Brasil, Mapa político do Brasil Condição perante o trabalho dos imigrantes brasileiros Condição perante o trabalho dos imigrantes brasileiros segundo o ano de chegada a Portugal Situação na profissão dos imigrantes brasileiros Grupo profissional dos imigrantes brasileiros Ramo e setor de atividade atual dos imigrantes brasileiros Tipo de empregador atual dos imigrantes brasileiros Escalões atuais de rendimento dos imigrantes brasileiros (em euros) Duração do contrato de trabalho dos imigrantes brasileiros Número de horas de trabalho semanais, em média, dos imigrantes brasileiros Duração média da situação de desemprego entre os imigrantes brasileiros Imigração brasileira para Portugal, por sexo, Comparação das habilitações literárias entre os sexos (%) Grupo profissional, desagregado por sexo (% população total) Setor profissional, desagregado por sexo (% população total) Remunerações, desagregadas por sexo (%) Índice de discriminação dos imigrantes brasileiros Índice de discriminação dos imigrantes brasileiros por sexo Relacionamentos extraprofissionais dos imigrantes brasileiros por setor de atividade ix

8 x VAGAS ATLÂNTICAS 6.1 Evolução do número de estudantes estrangeiros inscritos no ensino superior em Portugal segundo as regiões de origem mais relevantes, 2000/ / Bolsas atribuídas pela Capes a estudantes brasileiros em Portugal, por tipo de bolsa, Evolução do número de alunos de nacionalidade brasileira inscritos em instituições de ensino superior públicas e privadas em Portugal entre 2000/2001 e 2011/2012, segundo as principais instituições de acolhimento Intenções de mobilidade/permanência em Portugal dos estudantes brasileiros inquiridos na área metropolitana de Lisboa (2012) Municípios onde os imigrantes portugueses fizeram empreendimentos ao amparo da RN n.º 84/CNIg Brasil, Pirâmide etária imigrantes portugueses no Brasil, Quadros 1.1 População estrangeira com nacionalidade brasileira e população estrangeira total em Portugal, segundo o estatuto legal, 2000 a Aquisições de nacionalidade portuguesa, total e brasileiros, Remessas enviadas para o Brasil e para o total de países estrangeiros, (milhares de euros) Imigrantes brasileiros por sexo, Imigrantes brasileiros por idade, Imigrantes brasileiros por antepassados portugueses, Imigrantes brasileiros por estado civil, Imigrantes brasileiros por habilitações literárias, Imigrantes brasileiros por condição perante o trabalho, Imigrantes brasileiros por profissão, Imigrantes brasileiros por setor de atividade, Valor gasto com a emigração para Portugal Tipo de visto/documento aquando da entrada em Portugal Planos a longo prazo do imigrante Tempo estimado para a permanência em Portugal Projeto migratório futuro por grupo profissional (em percentagem) Desejo de adquirir a nacionalidade portuguesa Desejo de adquirir a nacionalidade portuguesa segundo o projeto migratório futuro Distribuição dos trabalhadores por conta de outrem numa empresa, dos empregadores e dos trabalhadores isolados, por ano de chegada Grau de habilitações dos imigrantes brasileiros, segundo o grupo profissional atual... 65

9 ÍNDICE DE FIGURAS E QUADROS xi 3.3 Ano de chegada dos imigrantes brasileiros, segundo o grupo profissional atual Grau de habilitações dos imigrantes brasileiros, segundo o setor de atividade atual Tipo de empregador, setor de atividade atual, remunerações, duração do contrato atual e horas de trabalho semanais (em média), segundo a nacionalidade do empregador Duração do contrato atual dos imigrantes brasileiros, segundo o grupo profissional e o setor de atividade Ano de chegada a Portugal dos imigrantes brasileiros, segundo a situação de emprego / desemprego atual Grupo profissional e ramo de atividade à chegada dos imigrantes brasileiros, segundo a situação de emprego / desemprego atual Descrição dos perfis das mulheres brasileiras da amostra (em %) Motivos para migrar, desagregados por sexo (em %) Outros aspectos sobre mercado de trabalho, desagregado por sexo (em %) Tipo de visto/documento aquando da chegada a Portugal Estatuto de permanência em Portugal no momento do inquérito Relação entre o documento de entrada em Portugal e o tempo despendido à procura de trabalho Tipo de alojamento por região de residência (NUT II) Tipo de alojamento por momento de entrada em Portugal Tipo de alojamento por renda paga Experiências de discriminação (respostas afirmativas) Relacionamentos extraprofissionais dos imigrantes Relacionamentos extraprofissionais dos imigrantes por grupo etário Relacionamentos extraprofissionais dos imigrantes por grupo etário e momento de entrada em Portugal Planos a longo prazo dos inquiridos Anos estimados de permanência em Portugal antes de abandonar o país Relacionamentos extraprofissionais dos imigrantes segundo os seus planos futuros Desejo de adquirir a nacionalidade portuguesa dos imigrantes segundo os seus planos futuros Projeto migratório e razões para a naturalização dos "imigrantes temporários" que pretendem adquirir a nacionalidade portuguesa Avaliação da emigração para Portugal Avaliação da emigração para Portugal segundo a remuneração mensal Avaliação da emigração para Portugal segundo a experiência de discriminação Motivos migratórios segundo os fatores positivos da presença atual em Portugal

10 xii VAGAS ATLÂNTICAS 6.1 Número e taxa de variação dos alunos estrangeiros inscritos nos estabelecimentos de ensino superior em Portugal, 2000/ / Alunos de nacionalidade brasileira inscritos em instituições de ensino superior públicas e privadas em Portugal no período entre 2000/2001 e 2011/2012, segundo o nível de formação e as principais regiões de destino (%) Alunos de nacionalidade brasileira inscritos em instituições de ensino superior públicas e privadas em Portugal entre 2000/2001 e 2011/2012, segundo as principais instituições de acolhimento (N e %) Autorizações de trabalho concedidas a estrangeiros, Brasil Autorizações de trabalho concedidas aos portugueses, por tipo de autorização, Brasil Estoque de estrangeiros segundo o país de nascimento Brasil, 2000 e

11 Introdução Este livro é o resultado de um projeto de investigação designado Vagas Atlânticas: a Imigração Brasileira em Portugal, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que decorreu entre 2007 e Os resultados globais desse projeto deveriam ter sido apresentados logo após a sua conclusão. Algumas vicissitudes práticas atrasaram, porém, esse objetivo. Ao mesmo tempo, a sociedade portuguesa mudava rapidamente. O desencadear da crise económica mundial em 2008, que conduziu a uma rápida deterioração da situação económica em Portugal, culminada com a intervenção da Troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) em 2011, levou a uma alteração profunda do panorama migratório português. Os fluxos de imigração, antes tão intensos, desaceleraram e, em vários casos, inverteram-se, ao mesmo tempo que se abria uma nova e inesperada vaga de emigração. O projeto, que havia sido concebido e submetido para financiamento em 2006, num contexto económico e social totalmente diferente, parecia perder a sua atualidade. Pareceu claro aos organizadores deste livro que, em conjunto com Maria Ioannis Baganha, entretanto desaparecida, conceberam e conduziram aquele projeto de investigação, que a publicação dos resultados devia ser revista em função das novas circunstâncias. Foi com esse objetivo que decidiram organizar uma conferência onde se pudessem discutir todos os movimentos quer os que haviam ocorrido no período de imigração mais forte, quer os novos fluxos que se sucederam à deterioração da situação económica. Essa conferência, intitulada Portugueses no Brasil, Brasileiros em Portugal, teve lugar em Lisboa, em junho de 2013, e 1 O projeto envolveu investigadores do SOCIUS/ Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Universidade de Lisboa (nessa altura ainda Universidade Técnica de Lisboa); CIES / Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, ISCTE / Instituto Universitário de Lisboa; e CES / Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Para além dos organizadores deste volume, estiveram envolvidos no projeto Maria Ioannis Baganha (que infelizmente não o pôde terminar), Filipa Palma, Catarina Egreja, Thais França, Francisco Freitas e Denise Relvas. O financiamento coube à FCT (Fundação para a Ciência eatecnologia PTDC/SDE/68903/2006). 1

12 2 VAGAS ATLÂNTICAS reuniu especialistas portugueses e brasileiros, tanto da academia como em representação das empresas e da sociedade civil. 2 Ficaram assim reunidos contributos que permitiam ter uma visão abrangente dos movimentos migratórios entre o Brasil e Portugal durante o novo século. Foram estas iniciativas que deram origem ao atual volume. Este reúne, assim, os principais resultados atingidos pelo projeto de investigação referido, no qual se efetuou um estudo abrangente da imigração brasileira recente em Portugal, e alguns contributos de outros colegas, portugueses e brasileiros, em maioria presentes na conferência indicada, os quais examinaram os fluxos migratórios à luz das novas realidades. Se os resultados do projeto se referem a uma realidade que marcou estruturalmente a sociedade portuguesa até ao final da primeira década do novo século, mas cujo ímpeto terminou, os novos capítulos entretanto adicionados devolvem a atualidade ao tema. São tratados neste volume tanto o período inicial em que o projeto decorreu a primeira década do novo século como os anos imediatamente posteriores com a alteração das circunstâncias económicas mundiais a partir de Um outro objetivo deste livro é, ainda, reunir os principais materiais publicados pelos organizadores, relacionados com o mencionado projeto, noutros contextos. Faz parte da atividade regular de investigação a publicação de artigos ou documentos de trabalho, tanto durante o período de execução dos projetos como após a sua conclusão. Entendeu-se que a publicação dispersa de alguns dos resultados não fazia justiça à sua abrangência e à articulação entre a informação obtida. Foi isso que justificou o esforço de reunião de alguma da informação anteriormente publicada, mas agora atualizada e alterada em função de um novo objetivo. 4 Os estudos sobre a imigração brasileira recente para Portugal identificam, em geral, dois grandes fluxos. O primeiro, entre os anos 80 e final dos anos 90 do * 2 A conferência foi organizada pelo CIES e pelo Observatório da Emigração, ambos do ISCTE-IUL, pelo SOCIUS/ISEG e pelo CEG/IGOT(Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), ambos da Universidade de Lisboa. As entidades apoiantes foram a FCT, a DAGCCP (Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros), a Casa da América Latina e o Grupo Vila Galé. 3 Por se tratar de um livro que reúne contributos de autores portugueses e brasileiros, e por se entender que a comunicação entre eles deve ser baseada num pressuposto de igualdade, foram respeitadas as grafias em vigor nos dois países. 4 As referências completas das publicações que resultaram do projeto são: Pedro Góis, José Carlos Marques, Beatriz Padilla e João Peixoto (2009), Segunda ou terceira vaga? As características da imigração brasileira recente em Portugal, Migrações, 5, pp ; João Peixoto e Catarina Egreja (2012), Migrações e segmentação do mercado de trabalho: o caso da migração brasileira para Portugal, Travessia Revista do Migrante, XXV (70), pp. 7-25; Catarina Egreja e João Peixoto (2013), Imigração, flexibilidade e precariedade laboral: o caso dos imigrantes brasileiros em Portugal, Migrações, 11, pp ; Pedro Góis e José Carlos Marques (2013), Imigrantes brasileiros em Portugal: alguns dados de enquadramento, em Ricardo Vieira, Cristóvão Margarido e José Carlos Marques (orgs.) Partir, Chegar, Voltar: Reconfigurações Identitárias de Brasileiros em Portugal, Porto, Afrontamento, pp

13 INTRODUÇÃO 3 século XX, é formado maioritariamente por profissionais jovens e altamente qualificados, que se inserem, sobretudo, no mercado de trabalho primário. O segundo desenvolve-se a partir do final dos anos 90 e apresenta como elementos diferenciadores uma integração laboral setorialmente mais dispersa, uma crescente visibilidade nos setores da construção e dos serviços pessoais e uma maior concentração na região de Lisboa (Casa do Brasil de Lisboa, 2004; Malheiros, 2007; Pinho, 2014). A noção de vaga, que diferentes autores aplicam a estes dois momentos da imigração brasileira para Portugal e que é, também, utilizada no título e em alguns capítulos deste livro, procura ilustrar que, não obstante algumas características comuns, estes dois fluxos apresentam intensidades e especificidades próprias. A questão relativa à existência de uma terceira vaga que se teria desenvolvido após os anos iniciais do século XXI não pôde, a partir dos dados do projeto de investigação que temos vindo a referir, merecer uma resposta afirmativa. Os investigadores do projeto, e organizadores do presente volume, concluem que mais do que uma terceira vaga com caraterísticas diferenciadoras relativamente às anteriores, se está perante uma intensificação do movimento precedente (a designada segunda vaga ). Podemos ainda admitir que, após a crise económica mundial de 2008, se desencadearam movimentos, agora dirigidos sobretudo ao Brasil, que assumiram o contorno de novas vagas que merecem ser estudadas. O principal objetivo deste livro é, assim, conhecer o volume e as características destas diferentes vagas de migrações internacionais entre Brasil e Portugal no início do século XXI. É observado o grande fluxo de imigração brasileira para Portugal após a viragem do século, que atingiu a sua maior intensidade durante a primeira década do novo século. A força e as características da designada segunda vaga já eram parcialmente conhecidas, mas ficaram agora exaustivamente estudadas. Para além disso, são avaliados os novos fluxos desencadeados a partir da crise de 2008, que incluíram o crescimento de algumas modalidades específicas de imigração para Portugal, como a dos estudantes brasileiros; o início de um processo de retorno dos brasileiros para o seu país de origem; e o surgimento de uma nova vaga de emigração portuguesa para o Brasil, bem diferente no tempo e nas características dos fluxos seculares nessa direção. Os principais argumentos apresentados ao longo dos diferentes capítulos do livro mostram que a imigração brasileira em Portugal é diversa, motivada maioritariamente por razões económicas, assente numa densa rede migratória e envolve, geralmente, uma migração interna anterior. Em Portugal, os imigrantes brasileiros registam assinaláveis níveis de integração, em especial na esfera legal, o que não impede a subsistência de experiências de discriminação, sentidas em especial pelas mulheres. A inserção laboral dos migrantes brasileiros é marcada por uma clara segmentação e por uma forte precariedade, que é mais sentida no caso das mulheres. É na esfera da inserção laboral que se tornam particularmente evidentes as diferenças entre a primeira e a segunda vaga de imigrantes brasileiros, concentrando-se os mais recentes (a segunda vaga) nos segmentos desqualificados do mercado de trabalho e os residentes há mais anos (a primeira vaga) nos segmentos mais qualificados.

14 4 VAGAS ATLÂNTICAS O livro ilustra, ainda que de forma esquemática, o círculo completo dos movimentos migratórios: o partir, o chegar eovoltar. Relativamente ao voltar mostra-se que, à semelhança da migração inicial, na migração de retorno os fatores económicos, as redes sociais (em especial a família) e os processos de reintegração na sociedade de origem desempenham um papel central no processo migratório. O livro termina com a referência a novas partidas, resultantes da nova emigração portuguesa para o Brasil. Por analogia com a imigração brasileira para Portugal, também a emigração portuguesa para o Brasil pode ser dividida, genericamente, em duas grandes vagas: a que teve o seu auge entre meados do século XIX e inícios do século XX (primeira vaga), e a atual (segunda vaga). 5 Também à semelhança da imigração brasileira, as vagas da emigração portuguesa registam importantes diferenças de inserção no mercado de trabalho brasileiro, ainda que de sentido contrário: enquanto a primeira vaga se concentrou, sobretudo, em trabalhos desqualificados, a vaga atual insere-se em segmentos qualificados do mercado de trabalho. Os primeiros capítulos deste livro são consagrados ao estudo dos fluxos dirigidos do Brasil para Portugal, sobretudo com base nos resultados do projeto Vagas Atlânticas: a Imigração Brasileira em Portugal. O capítulo 1, intitulado A imigração brasileira em Portugal: investigação, tendências e perfis, da autoria de Beatriz Padilla, José Carlos Marques, Pedro Góis e João Peixoto, enquadra o problema em estudo. Nele é efetuado um breve estado da arte sobre o tema da imigração brasileira em Portugal, um levantamento das principais informações estatísticas oficiais disponíveis e uma breve descrição das principais características dos imigrantes. É ainda examinada a metodologia de investigação adotada no projeto. O tema de fundo é a transformação registada nas últimas décadas no fluxo de imigrantes brasileiros e nas suas características. Apartir dos anos 70 do século XX, depois das contracorrentes tradicionais oriundas do Brasil, que traziam consigo emigrantes portugueses regressados e lusodescendentes, foram visíveis os sinais da primeira vaga de imigração brasileira, maioritariamente de classe média-alta, que se deslocava para Portugal por razões políticas ou económicas. Apartir do final dos anos 90 o fluxo disparou, mudando radicalmente de perfil. Esta segunda vaga, muito mais volumosa, estava inserida numa típica corrente de migração económica, destinada a preencher os postos de trabalho menos privilegiados da economia portuguesa. Com a crise económica mundial de 2008 iniciou-se uma nova fase, hoje de contornos ainda pouco definidos. No capítulo 2, intitulado Percursos e trajetos migratórios dos brasileiros, Pedro Góis e José Carlos Marques observam as motivações, trajetórias e expectativas dos imigrantes brasileiros em Portugal. Com base nos resultados do referido * 5 Entre estas vagas intercalaram-se fluxos de menor dimensão e de intensidade variável. Por exemplo, após o 25 de Abril de 1974 existiu um fluxo significativo de portugueses que rumaram ao Brasil, na sequência da descolonização e dos problemas políticos da época.

15 INTRODUÇÃO 5 projeto, analisam, em primeiro lugar, o percurso inicial ainda no Brasil, medindo o volume das migrações internas prévias à migração internacional, tanto a nível inter como intraestadual. Em segundo lugar, estudam o processo e as trajetórias migratórias dos brasileiros, incluindo as motivações, redes migratórias, modo de entrada e problemas sentidos aquando desta em Portugal. Os principais pontos que destacam são o peso da migração económica entre os fluxos recentes, que ainda assim não faz esquecer a importância da reunificação familiar, e de outro tipo de motivações (como as migrações estudantis), bem como o forte papel das redes migratórias informais na ativação dos fluxos, por contraposição às redes organizadas. Em terceiro lugar, analisam os projetos futuros dos migrantes brasileiros, com base nas intenções de permanência e de aquisição de nacionalidade portuguesa. Nesse ponto, muitos dos brasileiros revelavam uma clara indefinição de projetos, dividindo-se entre a intenção de permanência e de regresso. A muito elevada proporção dos que pretendem adquirir a nacionalidade portuguesa atravessava, porém, todos os projetos migratórios. O capítulo 3, sobre Os imigrantes brasileiros e o mercado de trabalho: emprego, condições de trabalho e desemprego, de Catarina Egreja e João Peixoto, é dedicado ao tema da inserção laboral dos imigrantes brasileiros em Portugal. Também com base nos resultados do projeto, são revistos os níveis de participação na atividade económica, os principais elementos relativos ao emprego (profissão, situação na profissão, ramos e setores de atividade, tipo de empregador, níveis de rendimento, relações contratuais, horas de trabalho semanais, pagamento de descontos e impostos) e desemprego (durante o percurso migratório e à data do inquérito). Os resultados confirmam e aprofundam o que se conhecia anteriormente sobre a inserção laboral dos brasileiros em Portugal: esta é claramente segmentada e sujeita a grande precariedade. Avulta a forte concentração em tarefas pouco ou medianamente qualificadas e em setores intensivos em trabalho (construção, comércio, alojamento e restauração, trabalho doméstico), o volume do trabalho temporário, a baixa remuneração e a grande vulnerabilidade ao desemprego. É argumentado que os brasileiros reforçam os traços de segmentação bem visíveis no mercado de trabalho português em geral. Porém, nota-se que nem todos se inserem da mesma forma: a segmentação laboral, que habitualmente separa nativos e imigrantes, também separa internamente cada uma destas categorias. No caso dos brasileiros, os residentes há mais anos a primeira vaga ocupam posições em segmentos mais privilegiados, por contraposição com os mais recentes. Em várias circunstâncias, as mulheres e os jovens imigrantes são mais penalizados. No capítulo 4, A imigração brasileira desde uma perspectiva de gênero, Beatriz Padilla e Thais França utilizam os dados do projeto para explorar a natureza diferenciada dos fluxos migratórios e da sua inserção laboral por género. Relembram, antes do mais, as novidades teóricas que têm existido nesta área, destacando a necessidade de diferente leitura e explicação das migrações segundo o sexo, bem como o aumento progressivo dos percursos independentes e autónomos por parte das mulheres. Aimigração brasileira em Portugal revela-se um excelente estudo de caso neste domínio, devido ao peso crescente e à elevada feminização (quase 60% em 2012) desta comunidade. As autoras examinam os volumes da imigração

16 6 VAGAS ATLÂNTICAS feminina ao longo do tempo, bem como as diferentes motivações reveladas por mulheres e homens no desencadear dos fluxos migratórios. Em seguida, observam as modalidades de inserção no mercado de trabalho segundo o género. Apesar da variedade de inserção profissional das mulheres brasileiras em Portugal oque lhes confere um relativo privilégio face a outros fluxos internacionais mais confinados no mercado laboral, confirmam-se os resultados de estudos anteriores neste domínio. Comparando com os imigrantes do sexo masculino, as mulheres imigrantes são mais penalizadas no mercado de trabalho, uma vez que se inserem em trabalhos menos qualificados, auferem menores rendimentos e estão mais sujeitas ao desemprego e à precariedade laboral. O capítulo 5, Processos de integração dos imigrantes brasileiros na sociedade portuguesa, de José Carlos Marques e Pedro Góis, procura analisar os restantes indicadores de integração dos imigrantes brasileiros na sociedade portuguesa, para além dos relacionados com o mercado de trabalho. Ainda com base nos resultados do inquérito realizado no âmbito do projeto Vagas Atlânticas: a Imigração Brasileira em Portugal, são revistos indicadores referentes a estatuto legal na sociedade portuguesa, condições de habitação, experiências de discriminação, redes de sociabilidade, participação associativa, perspetivas futuras e avaliação geral da experiência migratória. Os padrões de integração são diferenciados em função de algumas variáveis, como o momento da chegada a Portugal, a atividade profissional e o género. As suas principais conclusões apontam para uma integração assinalável dos brasileiros na sociedade portuguesa, com maior expressão no estatuto legal foram poucos os imigrantes irregulares encontrados e têm sido várias as possibilidades de regularização. Em contrapartida, as experiências de discriminação continuam a ser sentidas por muitos imigrantes, sobretudo mulheres. Como seria de esperar, perante uma vaga de migração tão recente, os projetos para o futuro eram, no momento do inquérito, largamente indefinidos, embora fosse generalizada a satisfação com o trajeto migratório. O capítulo 6, designado Mobilidade internacional de estudantes do ensino superior: os alunos universitários brasileiros em Portugal, de Maria Lucinda Fonseca, Alina Esteves e Juliana Iorio, incide sobre o único fluxo migratório dirigido do Brasil para Portugal que aumentou de volume nos últimos anos o dos estudantes do ensino superior. O texto coloca em equação vários aspetos desta mobilidade; a relação entre a globalização e os movimentos internacionais de estudantes do ensino superior, cujo grande aumento recente está parcialmente relacionado com: as políticas ativas de circulação dos estudantes deste nível de ensino; as tendências atuais de entrada de estudantes estrangeiros do ensino superior em Portugal, bem como as políticas de atração desenvolvidas pelo país; as políticas de apoio à formação no estrangeiro desencadeadas nos últimos anos pelas autoridades brasileiras; e as tendências atuais da presença de estudantes brasileiros nas instituições portuguesas de ensino superior. Neste último aspeto, são discutidos os cursos e instituições frequentados, os motivos associados à escolha de Portugal e as intenções de mobilidade futura. Como se poderia esperar, a importância de Portugal entre os vários países de destino está relacionada com a partilha da língua laço existente desde sempre e com as redes sociais instaladas fator que se reforçou com a imigração recente.

17 INTRODUÇÃO 7 Os restantes capítulos são consagrados ao estudo dos movimentos no sentido inverso: o retorno dos brasileiros ao seu país de origem e a nova emigração portuguesa para o Brasil, em ambos os casos com base em pesquisas efetuadas por colegas brasileiros. O capítulo 7, intitulado Contexto migratório de retorno: perspectiva das famílias de brasileiros retornados de Portugal, de Maria da Consolação Gomes de Castro, Paula Botelho e Silvana Andrade Pena Knup, tem como objetivo analisar o movimento de retorno dos imigrantes brasileiros ao seu país de origem, sobretudo no contexto posterior à crise económica de 2008, quando o fluxo se torna mais intenso. Neste texto é dada particular atenção à perspetiva das famílias, entidade em reconstrução ao longo do processo migratório. Tal como é realçado pelas autoras, a separação ou desenraizamento das famílias, a reestruturação dos laços de suporte, a redefinição da identidade dos migrantes e o processo de retorno levam a mudanças frequentes nos projetos familiares. Com base em pesquisas empíricas efetuadas no Brasil, são analisadas as alterações familiares ocorridas durante o processo migratório para Portugal, as causas e os impactos do retorno. Entre as principais conclusões destacam-se: o facto de cada família viver a emigração, a integração no país de destino e o retorno de forma diferenciada; a importância da família no suporte a todas as fases do percurso migratório; o peso dos fatores não económicos no desencadear dos movimentos de retorno (incluindo o desejo de reencontro com a família); e os frequentes processos de desestruturação familiar que acompanham as migrações. Finalmente, o capítulo 8, sobre A imigração recente dos portugueses para o Brasil: notas preliminares, da autoria de Duval Fernandes e Natália Dias Andrade Faria, introduz um fluxo novo e muito recente: a nova vaga de migração portuguesa para o Brasil, em larga parte na sequência da crise económica mundial de Neste capítulo são avaliadas algumas características deste novo fluxo, tendo como fontes de informação registos administrativos brasileiros, dados dos censos do Brasil de 2000 e 2010 e resultados de uma pesquisa qualitativa recente sobre a migração portuguesa para o Brasil. As principais conclusões apontam para a diferença entre esta nova vaga de emigração portuguesa e as que a antecederam historicamente, e para a singularidade das suas características. Os novos emigrantes são sobretudo jovens muito qualificados, que se inserem em segmentos altamente especializados do mercado de trabalho como a engenharia e a arquitetura, para além de investidores individuais que procuram oportunidades de negócio nas maiores cidades e em regiões com potencial turístico elevado. As dificuldades enfrentadas são, contudo, semelhantes às de muitos brasileiros em Portugal, incluindo irregularidade no estatuto migratório, vulnerabilidade laboral, obstáculos ao reconhecimento de diplomas e difícil acesso à habitação. Os estudos que servem de base aos vários capítulos recorrem a um conjunto variado de fontes de informação. Os primeiros capítulos capítulos1a5 baseiam-se no projeto Vagas Atlânticas: a Imigração Brasileira em Portugal, cuja metodologia de investigação incluiu, numa primeira fase, entrevistas a informadores privilegiados, autoridades portuguesas, autoridades consulares e líderes associativos e, numa segunda fase, um inquérito por questionário aplicado a 1398 cidadãos de nacionalidade brasileira maiores de 16 anos, aplicado durante os primeiros

18 8 VAGAS ATLÂNTICAS seis meses de 2009 em todas as regiões do país. O capítulo 6, sobre os estudantes brasileiros, recorre, igualmente, a informação recolhida através de inquérito. Neste caso a amostra é composta por 400 imigrantes brasileiros residentes na área metropolitana de Lisboa, dos quais 87 eram estudantes universitários. A análise destes dados é completada pelo cotejo de fontes secundárias e por entrevistas realizadas em Campinas e Rio de Janeiro a familiares de emigrantes ou emigrantes regressados ao Brasil. O capítulo 7, sobre o retorno, apoia-se em entrevistas estruturadas e em grupos focais, enquanto o capítulo 8, sobre a nova migração portuguesa para o Brasil, complementa os discursos recolhidos em entrevistas com a análise de dados dos registos administrativos do governo brasileiro e dos censos demográficos brasileiros de 2000 e Resta acrescentar algumas palavras de agradecimento. O projeto de investigação que esteve na base deste livro, os encontros científicos com ele relacionados em particular a conferência Portugueses no Brasil, Brasileiros em Portugal e esta publicação não teriam sido possíveis sem uma série de apoios. Antes de mais, devem ser lembrados: os muitos cidadãos, brasileiros e portugueses, inquiridos e entrevistados no âmbito do projeto; os parceiros de pesquisa dos organizadores deste livro, em particular Filipa Palma, Catarina Egreja, Thais França, Francisco Freitas e Denise Relvas; os convidados e restantes participantes nos encontros científicos. Do ponto de vista institucional, devemos mencionar a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que financiou todas as etapas deste trabalho; os centros de investigação de acolhimento do projeto (SOCIUS/ISEG, CIES/ISCTE-IUL, CES / Universidade de Coimbra) ou coorganizadores da conferência (CEG/IGOT); e as várias entidades que apoiaram a investigação e os encontros científicos. Finalmente, uma palavra para a Editora Mundos Sociais, que desde o início acreditou nesta publicação, e para o referee anónimo que leu e comentou uma primeira versão deste livro. * Referências bibliográficas Casa do Brasil de Lisboa (2004), A Segunda Vaga de Imigração Brasileira para Portugal ( ), Lisboa, Casa do Brasil de Lisboa, policopiado. Malheiros, J. (org.) (2007), A Imigração Brasileira em Portugal, Lisboa, ACIDI. Pinho, F. (2014), Transformações na Emigração Brasileira para Portugal: De Profissionais a Trabalhadores, Lisboa, Alto Comissariado para as Migrações.

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