CÁSSIA KELY FAVORETTO COSTA IMPACTO DOS SUBSÍDIOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DOS COMPLEXOS SOJA E SUCO DE LARANJA DO BRASIL: ABORDAGEM PELA TEORIA DOS JOGOS

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1 CÁSSIA KELY FAVORETTO COSTA IMPACTO DOS SUBSÍDIOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DOS COMPLEXOS SOJA E SUCO DE LARANJA DO BRASIL: ABORDAGEM PELA TEORIA DOS JOGOS Disseração apresenada ao Programa de Pós-Graduação em Economia, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em cumprimeno às exigências para obenção do grau de mesre. Orienador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia Co-orienador: Prof. Dr. Luciano Menezes Bezerra Sampaio JOÃO PESSOA 2008

2 2 CÁSSIA KELY FAVORETTO COSTA IMPACTO DOS SUBSÍDIOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DOS COMPLEXOS SOJA E SUCO DE LARANJA DO BRASIL: ABORDAGEM PELA TEORIA DOS JOGOS Disseração apresenada ao Programa de Pós- Graduação em Economia, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em cumprimeno às exigências para obenção do grau de mesre. Área de Concenração: Economia de Empresas BANCA EXAMINADORA Profº Dr. Sinézio Fernandes Maia Universidade Federal da Paraíba-UFPB Orienador Profº. Dr. Ricardo Chaves Lima Universidade Federal de Pernambuco-UFPE Examinador Exerno Profº. Dr. Paulo Amilon Maia Leie Filho Universidade Federal da Paraíba- UFPB Examinador Inerno

3 3 Dedico ao meu filho Felipe, meu esposo, Emerson e aos meus pais, Ivonee e Luís (in memorian).

4 4 AGRADECIMENTOS Primeiramene, agradeço a DEUS por esar presene em odos os momenos da minha vida, ensinando-me, guiando-me e iluminando o meu caminho. À minha FAMÍLIA, que é a razão do meu viver. Em especial, agradeço à minha mãe Ivonee, que além de mãe, é um pai, uma amiga, meu exemplo de vida. Ao meu pai, Luiz, (in memorian), que esá presene sempre em meu coração. Ao meu esposo, Emerson, por seu amor, incenivo e compreensão em muias vezes que não pude esar ao seu lado. Ao meu filho, Felipe, que apenas com seu amor, paciência e sorriso me incenivou a coninuar luando pelos meus ideais. Ao meu orienador, Professor Sinézio Fernandes Maia, pela orienação exemplar na elaboração desse esudo; além dos incenivos, confiança e conhecimenos ransmiidos. Um amigo e professor, pelo qual enho grande admiração e respeio. Ao Prof. Luciano Sampaio, pelo apoio, incenivo, amizade e sugesões na elaboração desse esudo, desacando ainda sua compeência como pesquisador e professor. Aos professores Ricardo Chaves e Paulo Amilon, por pariciparem da banca examinadora. À Marcilene e Vamerson (irmãos de coração). Aos colegas de pós-graduação, em especial, Carla, Laura, Márcia, Tabira, Cassandro, Márcio, Mabel; Felipe e José Márcio pela dedicação e companheirismo nos momenos de esudos e fora deles. Aos funcionários do mesrado, especialmene a Terezinha Polari, pela amizade; carinho e aenção nos momenos difíceis. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Economia-PPGE/UFPB, em especial, aos das disciplinas cursadas. A CAPES, pelo apoio financeiro por meio da bolsa de esudos. Enfim, agradeço a odas àquelas pessoas que direa ou indireamene conribuíram para a elaboração desse esudo.

5 5 RESUMO COSTA, C.K.F. Impacos dos subsídios sobre as exporações dos complexos soja e suco de laranja do Brasil: abordagem pela eoria dos jogos f. Disseração (Mesrado em Economia) - Programa de Pós-Graduação em Economia - PPGE, Cenro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, O Brasil e os Esados Unidos são considerados grandes paricipanes no mercado mundial da soja e do suco de laranja. O objeivo da pesquisa é analisar a influência dos subsídios agrícolas americanos sobre as exporações dos complexos soja e suco de laranja do Brasil, no período enre 1990 e O modelo eórico para esudar o comércio inernacional foi proposo por Brander e Spencer, com enfoque de compeição imperfeia incorporando a inervenção governamenal. Na abordagem empírica, realizou-se uma junção de modelos de séries emporais e de eoria dos jogos, como insrumenos para avaliar o efeio dos subsídios sobre as exporações dessas commodiies. Concluiu-se que a proeção americana prejudicou a capacidade exporadora do Brasil nesse período examinado. Como conclusão reforça-se a paricipação aiva do Brasil na defesa da liberalização do comércio agrícola, para o seu acesso ao seor proegido e, ambém para a conquisa de novos parceiros comerciais. Palavras Chave: Complexos Soja e Suco de Laranja. Exporações. Subsídios Agrícolas. Modelos de Séries Temporais. Teoria dos Jogos.

6 6 ABSTRACT COSTA, C.K.F. Impacs of he subsidies on he expors of he soybean and orange juice complex of Brazil: approach for he games heory f. Disseração (Mesrado em Economia) - Programa de Pós-Graduação em Economia - PPGE, Cenro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brazil and he Unied Saes are considered grea paricipans in he world marke of he soybean and of he orange juice. The objecive of his research is o analyze he influence of he American agriculural subsidies on he expors of he soybean and orange juice complex of Brazil, in he period beween 1990 and The heoreical model o sudy he inernaional rade was proposed by Brander and Spencer, wih focus of imperfec compeiion incorporaing he governmen inervenion. In he empiric approach, he ook place a juncion of models of emporary series and of heory of he games, as insrumens o evaluae he effec of he subsidies on he expors of hose commodiies. The conclusion of research is ha he American proecion harmed he capaciy exporer of Brazil in ha examined period. As conclusion is reinforced he paricipaion acivaes of Brazil in he defense of he liberalizaion of he agriculural rade, for his access o he proeced secion and, also for he conques of new rading parners. Keywords: Soybean and Orange Juice Complex. Expors. Agriculural Subsidies. Models of Temporary Series. Games Theory

7 7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Curvas de reação da firma domésica e esrangeira FIGURA 2 - Inervenção do governo domésico FIGURA 3 - Forma reduzida do jogo FIGURA 4 - Formas para a função da Inervenção FIGURA 5 - Resulados da inervenção do governo dos EUA - complexo soja FIGURA 6 - Jogo na forma reduzida - complexo soja FIGURA 7 - Resulados da inervenção do governo dos EUA- complexo suco de laranja FIGURA 8 - Jogo na forma reduzida - complexo suco de laranja FIGURA 1(a) - Correlograma das exporações brasileiras do complexo soja em nível e primeira diferença FIGURA 2(a.1) - Correlograma das séries em nível e na diferença do logarimo FIGURA 2(a.2) - Correlograma das séries em nível e na diferença do logarimo FIGURA 3(a) - Correlograma das exporações brasileiras do complexo suco de laranja em nível e primeira diferença FIGURA 4(a.1) - Correlograma das séries em nível e na diferença do logarimo FIGURA 4(a.2) - Correlograma das séries em nível e na diferença do logarimo... 94

8 8 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - Exporações mundiais do complexo soja Paricipação relaiva (%) enre 1990 e GRÁFICO 2 - Principais imporadores mundiais do complexo soja 1990 a 2005 (%) GRÁFICO 3- Exporações mundiais de suco de laranja - Paricipação relaiva (%) enre 1990 a GRÁFICO 4- Principais imporadores mundiais de suco de laranja 1990 a 2005 (%) GRÁFICO 5 - Exporações do complexo soja Brasil (Jan/1996 a Dez/2006) GRÁFICO 6 - Produo Indusrial Brasil (Jan/1996 a Dez/2006) GRÁFICO 7 - Exporações do complexo soja EUA (Jan/1996 a Dez/2006) GRÁFICO 8 - Produo Indusrial EUA (Jan/1996 a Dez/2006) GRÁFICO 9 - Renda Mundial (Jan/1996 aé Dez/2006) GRÁFICO 10 - Trajeória das exporações brasileiras do complexo soja (número índice) com e sem o efeio de subsídio (dados mensais Jan/1996 a Dez/2006) GRÁFICO 11 - Exporações do complexo suco de laranja Brasil (Jan/1991 a Dez/2006) GRÁFICO 12 - Exporações do complexo suco de laranja EUA (Jan/1991 a Dez/2006) GRÁFICO 13 - Trajeória das exporações brasileiras do complexo suco de laranja com e sem o efeio de subsídio (dados mensais Jan/1999 a Dez/2006)... 71

9 9 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Principais produores mundiais do complexo soja 1990 a 2005 (milhões de oneladas méricas) TABELA 2 - Principais produores mundiais de laranja 1990 a 2005 (milhões de oneladas méricas) TABELA 3 - Tese de raiz uniária de Dickey Fuller Ampliado (ADF) e de raiz uniária com quebra esruural de Zivo e Andrews complexo soja TABELA 4 - Resulados da esimação do modelo de Análise de Inervenção (dados mensais Jan/1996 a Dez/2006) TABELA 5 - Tese de raiz uniária de Dickey-Fuller Amplicado (ADF) e de raiz uniária com quebra esruural de Zivo e Andrews complexo soja (em nível) TABELA 6 - Tese de raiz uniária de Dickey-Fuller Amplicado (ADF) complexo soja (diferença do logarimo) TABELA 7 - Esimação dos modelos SUR (near VAR) para o Brasil (dados mensais Jan/1996 a Dez/2006) TABELA 8 - Esimação do modelo SUR (near VAR) para os Esados Unidos (dados mensais Jan/1996 a Dez/2006) TABELA 9 - Tese de raiz uniária de Dickey Fuller Ampliado (ADF) e de raiz uniária com quebra esruural de Zivo e Andrews complexo suco de laranja TABELA 10 - Resulados da esimação do modelo de Análise de Inervenção (dados mensais Jan/1991 a Dez/2006) TABELA 11 - Tese de raiz uniária de Dickey-Fuller Amplicado (ADF) e de raiz uniária com quebra esruural de Zivo e Andrews complexo suco de laranja (em nível) TABELA 12 - Tese de raiz uniária de Dickey-Fuller Amplicado (ADF) complexo suco de laranja (diferença do logarimo) TABELA 13 - Esimação do modelo SUR I (near VAR) para o Brasil (dados mensais Jan/1991 a Dez/2006) TABELA 14 - Esimação do modelo SUR II (near VAR) para o Brasil (dados mensais Jan/1991 a Dez/2006) TABELA 15 - Esimação do modelo SUR (near VAR) para os Esados Unidos (dados mensais- Jan/1991 a Dez/2006) TABELA 1(a) - Resulados das previsões ex-pos e ex-ane das exporações do complexo soja do Brasil com e sem efeio de subsídio (número índice 2006=100) TABELA 2(a) - Tese de seleção do número de defasagens do SUR (dados mensais Jan/1996 a Dez/2006) TABELA 3(a) - Tese de causalidade de Granger (dados mensais Jan/1996 a Dez/2006) TABELA 4(a) - Resulados das previsões ex-pos e ex-ane das exporações do complexo suco de laranja do Brasil com e sem efeio de subsídio (número índice 2006=100) TABELA 5(a) - Tese de seleção do número de defasagens do SUR (dados mensais Jan/1991 a Dez/2006) TABELA 6(a) - Tese de causalidade de Granger (dados mensais Jan/1991 a Dez/2006)... 96

10 10 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ADF AIC AO ARIMA ARMA ARMAD BEA EQM EUA EXPS BR EXPS EUA EXPSL BR EXPSL EUA EXPSLs/s BR EXPSs/s BR FDCO GATT IBGE IM IO IPEA MDIC MQO NAFTA OMC PI BR PI EUA PIB RM SBC SEH SLCC SPE USDA VAR VEC VMA Dickey-Fuller Ampliado Criério de Informação de Akaike Modelo Oulier Adiivo Modelo Auoregressivo Inegrado e de Média Móvel Modelo Auoregressivo e de Média Móvel Modelo de Análise de Inervenção Bureau of Economic Analysis Erro Quadrado Médio Esados Unidos Exporações Brasileiras do Complexo Soja Exporações Americanas do Complexo Soja Exporações Brasileiras do Complexo Suco de Laranja Exporações Americanas do Complexo Suco de Laranja Exporações Brasileiras do Complexo Suco de Laranja sem Efeio de Subsídio Exporações Brasileiras do Complexo Soja sem Efeio de Subsídio Florida Deparameno of Cirus General Agreemen on Tariff and Trade Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica Imporações Mundiais Modelo Oulier Inovador Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio Mínimos Quadrados Ordinários Norh American Free Trade Agreemen Organização Mundial do Comércio Produo Indusrial do Brasil Produo Indusrial dos Esados Unidos Produo Inerno Bruo Renda Mundial Criério Bayesiano de Schwarz Suavização Exponencial de Hol Suco de Laranja Concenrado e Congelado Subgame Perfec Equilibrium Deparameno de Agriculura dos Esados Unidos Modelo de Auo-Regressão Veorial Modelo de Veor de Correção de Erros Veor de Médias Móveis

11 11 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS CARACTERIZAÇÃO DOS COMPLEXOS SOJA E SUCO DE LARANJA COMPLEXO SOJA COMPLEXO SUCO DE LARANJA REVISÃO DA LITERATURA FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA MODELO DE BRANDER-SPENCER Equilíbrio de Produção e Efeios dos Subsídios às Exporações O Subsídio Óimo MODELO DE BRANDER-SPENCER PELA ÓTICA DA TEORIA DOS JOGOS METODOLOGIA DA PESQUISA MODELO DE QUEBRA ESTRUTURAL MODELO DE ANÁLISE DE INTERVENÇÃO (ARMAD) TESTE DE CO-INTEGRAÇÃO MODELO DE AUTO REGRESSÃO VETORIAL MODELO ECONOMÉTRICO BASE DE DADOS RESULTADOS E DISCUSSÕES COMPLEXO SOJA Análise Descriiva da Base de Dados Análise Economérica Resulados do Modelo de Análise de Inervenção (ARMAD) Resulados dos Modelos SUR (near VAR) Análise dos payoffs do jogo do modelo de Brander-Spencer COMPLEXO SUCO DE LARANJA Análise Descriiva da Base de Dados Análise Economérica Resulados do Modelo de Análise de Inervenção (ARMAD) Resulados dos Modelos SUR (near VAR) Análise dos payoffs do jogo do modelo de Brander-Spencer CONCLUSÂO REFERÊNCIAS ANEXO ANEXO INTRODUÇÃO

12 12 Aualmene, a liberalização do comércio agrícola em sido o assuno mais discuido nas rodadas de negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC), a qual sucedeu o General Agreemen on Tariff and Trade (GATT). Os alos níveis de subsídios imposos pelos países desenvolvidos e suas posições divergenes, inensificam as dispuas inernacionais impedindo o avanço dessas negociações. O seor agrícola passou a compor a paua das conferências da OMC apenas a parir da Rodada Uruguai ( ). Em 2001, as negociações iveram coninuidade na Rodada de Doha (ou Rodada do Milênio) no Qaar e, em 2005, ocorreu a úlima reunião na cidade de Hong Kong. Os produos desse seor possuem proeções arifárias superiores aos demais que compõe a paua das conferências da OMC. Além disso, é o único em que os subsídios às exporações são permiidos (GURGEL, 2006). O Brasil é um dos países que paricipa aivamene dos foros de negociações agrícolas. Esse comporameno é jusificado por apresenar vanagem compeiiva na produção e exporação de produos primários, ais como: soja e seus derivados (grãos, farelo e óleo); suco de laranja; carnes, enre ouros. De acordo com MAPA (2006), enre 1991 e 2005, houve um crescimeno dessas exporações em orno de 251,62%, passando de US$ 12,4 bilhões para US$ 43,6 bilhões. No período aual, o país desaca-se como o maior exporador de soja em grãos; liderando ainda o mercado mundial do suco de laranja e de ouras commodiies. O seor agrícola foi responsável por 36,9% das exporações oais do país e 27,9% do Produo Inerno Bruo (PIB), em Na paua de exporação dos produos, o complexo soja deeve 21,7% do oal, seguido pelo de carne, cuja paricipação foi de 18,3%. Já o complexo de suco de fruas, apresenou uma paricipação de 2,7%. Os principais desinos dessas exporações foram: Esados Unidos; Países Baixos; China; Rússia; Alemanha; Iália; Japão; Reino Unido; França e Espanha (MAPA, 2006). No mercado mundial, os Esados Unidos (EUA) represena um grande produor e exporador de produos agrícolas (como, por exemplo, de soja e de suco de laranja) e, ao mesmo empo, é um imporane demandane de produos agroindusriais (inclusive do suco de laranja concenrado e congelado (SLCC) do Brasil). Esse país apresena ambém uma fore políica de apoio à agriculura e de proeção ao mercado inerno. Segundo o relaório da Embaixada do Brasil (2005), os produos agrícolas brasileiros em sofrido com os elevados níveis de barreiras comerciais imposos pelos Esados Unidos e

13 13 blocos econômicos. Tal fao leva a uma perda de compeiividade relaiva não só nos mercados desses países, mas ambém em erceiros mercados. Assim, a políica comercial de um país, especificamene a implemenação de subsídios, gera esraégias de reação dos demais países, sejam eles compeidores ou imporadores. No caso dos complexos soja e suco de laranja, o governo pode formular políicas de subsídios como pare de suas esraégias compeiivas individuais, dado um objeivo pré-esabelecido como, por exemplo, preservar e/ou expandir sua paricipação no mercado mundial. A lieraura em procurado analisar os efeios de políicas comerciais adoadas por governos de diversos países sobre o mercado inernacional. Brander e Spencer (1981) uilizam um modelo eórico (de oligopólio) no qual um governo, por meio da concessão de subsídios, pode promover a enrada de uma empresa domésica para conquisar mercados de firmas concorrenes de ouro país. Poseriormene, Brander e Spencer (1983) desenvolveram para um mercado de concorrência imperfeia, um jogo em rês eságios, no qual os países inham como possibilidade de ação, o subsídio à pesquisa e desenvolvimeno (P&D) para a firma domésica. Brander (1995) e Spencer e Brander (2007) argumenam que a uilização dos subsídios como políica comercial esraégica de um país, pode lhe proporcionar vanagens em relação ao seu concorrene no mercado inernacional. No enano, al fao inensifica as dispuas inernacionais, causando uma ineficiência no sisema de comércio mundial. Exisem diversas meodologias empíricas (poseriormene examinadas) aplicadas na área de economia inernacional para fins de avaliar os efeios das políicas comerciais sobre o mercado agrícola. Os insrumenos mais comumene uilizados são: a eoria dos jogos, os modelos de equilíbrio geral compuável; de equilíbrio parcial; economéricos e de séries emporais. Nos esudos que empregam os modelos de equilíbrio geral compuável avalia-se o impaco de barreiras comerciais sobre o comércio agrícola, simulando cenários alernaivos de redução ou eliminação oal dessas proeções. Esses modelos são associados ambém à eoria dos jogos, visando esudar os resulados das inerações esraégicas enre países, dada uma siuação pré-esabelecida. Em geral, mosram que a liberalização do comércio proporciona ganhos de bem esar aos países desenvolvidos e em desenvolvimeno. As pesquisas que aplicam os modelos economéricos procuram analisar se as políicas de subsídios exercem impacos significaivos sobre variáveis específicas como, por exemplo,

14 14 preços inernos e inernacionais; produção; exporações e imporações de cada produo ou do seor agrícola como um odo. Por sua vez, rabalhos que empregam os modelos de séries emporais avaliam esse efeio a parir de equações de imporações e de exporações dos produos. Procuram ambém mensurar a influência das políicas de comércio de diferenes países na dispua por parcelas de mercado, admiindo um sisema de causalidade conemporânea. As conclusões desses esudos mosram que os países endem a ganhar com a liberalização parcial ou oal do comércio agrícola. Verifica-se, porano, que exisem vários méodos de analisar os efeios de uma liberalização do comércio mundial. No enano, nas pesquisas realizadas não se observou a associação de modelos de séries emporais à eoria dos jogos, para mensurar e avaliar as perdas de eficiência e ganhos com essa políica no mercado inernacional agrícola. 1.1 OBJETIVOS O objeivo geral é analisar a influência dos subsídios agrícolas americanos sobre as exporações dos complexos soja e suco de laranja do Brasil enre 1990 e 2006, uilizando o modelo de oligopólio. Especificamene, preende-se: a) esudar o comporameno do comércio do Brasil e dos Esados Unidos para a soja e o suco de laranja; b) esimar, por meio dos modelos de séries emporais, os efeios de subsídios sobre as quanidades exporadas do Brasil e dos Esados Unidos; c) ober as funções de reação para cada produo selecionado; d) analisar as esraégias adoadas pelos países e verificar suas adequações com os resulados do modelo eórico.

15 15 2 CARACTERIZAÇÃO DOS COMPLEXOS SOJA E SUCO DE LARANJA Nese capíulo, descreve-se uma análise do comércio inernacional dos complexos soja e suco de laranja, desacando-se os principais produores, exporadores e imporadores mundiais de cada produo; bem como uma descrição da políica de subsídios dos Esados Unidos. Poseriormene, realiza-se uma revisão da lieraura nacional e inernacional, cujo objeivo é apresenar os insrumenos empíricos que podem ser uilizados na análise dos efeios de políicas comerciais sobre o mercado inernacional (inclusive para o seor sojiculor e de suco de laranja). Dessa forma, a primeira seção (2.1) refere-se ao complexo soja; a segunda (2.2), ao suco de laranja e, por fim, a seção 2.3 cabe a revisão da lieraura. 2.1 COMPLEXO SOJA A soja em grão e seus derivados (farelo e óleo) caracerizam-se como um dos produos mais comercializados no mercado mundial, devido à variedade de formas do seu consumo (alimenação humana e exenso uso na indúsria farmacêuica) e a uilização do farelo (na produção de proeínas animais; na aviculura; na suinoculura e na pecuária) e do óleo de soja, como imporanes fones de maéria-prima para diferenes seores indusriais (REETZ, 2006). O mercado inernacional dese complexo é caracerizado pela exisência de uma compeição imperfeia. As produções e exporações mundiais esão cenradas, em um número reduzidos de países: Esados Unidos (EUA), Brasil e Argenina (Tabela 1 e Gráfico 1). Anes de 1970, esse mercado era conrolado praicamene pelos EUA, responsável por 90% das exporações de soja em grãos e mais de 60% de seus derivados (SUSANTO, 2006). No enano, com a enrada do Brasil (anos 70) e da Argenina (anos 80) em al mercado, houve a formação de uma divisão do mercado enre esses países, o que realmene caraceriza como uma esruura oligopolizada. A produção de soja em apresenado uma endência crescene nos úlimos quinze anos (vide Tabela 1) e, a paricipação do Brasil e da Argenina em conribuído sisemaicamene para al crescimeno. Em 1990, a produção mundial correspondeu a 107,4 milhões de oneladas méricas, passando para 126,9 milhões em Em 2005, al produção equivale a

16 16 aproximadamene 214,5 milhões de oneladas. Assim enre 1990 a 2005, o crescimeno da produção mundial é de 99,7%, apresenando uma axa de crescimeno média anual 1 de 4,8%. Tabela 1 Principais produores mundiais de soja 1990 a 2005 (milhões de oneladas méricas) Países EUA Brasil Argenina Reso do Mundo Toal Período Volume (%) Volume (%) Volume (%) Volume (%) Mundial ,42 48,8% 19,90 18,5% 10,70 10,0% 24,38 22,7% 107, ,07 52,9% 14,94 14,6% 10,86 10,6% 22,41 21,9% 102, ,61 52,1% 19,21 16,8% 11,31 9,9% 24,19 21,2% 114, ,89 44,2% 22,59 19,6% 11,05 9,6% 30,57 26,6% 115, ,45 50,2% 24,93 18,3% 11,72 8,6% 31,29 22,9% 136, ,17 46,6% 25,68 20,2% 12,13 9,6% 29,89 23,6% 126, ,78 49,8% 23,16 17,8% 12,45 9,6% 29,69 22,8% 130, ,18 50,7% 26,39 18,3% 11,00 7,6% 33,71 23,4% 144, ,60 46,6% 31,31 19,6% 18,73 11,7% 35,33 22,1% 159, ,22 45,8% 30,99 19,7% 20,00 12,7% 34,32 21,8% 157, ,06 46,5% 32,73 20,3% 20,20 12,5% 33,27 20,6% 161, ,67 44,3% 39,06 22,0% 26,86 15,1% 33,13 18,6% 177, ,01 41,3% 42,77 23,6% 30,18 16,6% 33,59 18,5% 181, ,78 35,7% 51,92 27,7% 34,80 18,6% 33,76 18,0% 187, ,01 41,3% 49,55 24,1% 31,50 15,3% 39,90 19,4% 205, ,04 39,6% 51,18 23,9% 38,30 17,9% 39,95 18,6% 214,47 Toal 1.094,94 506,31 311,80 509, ,43 Média Toal ( ) 68,43 45,2% 31,64 20,9% 19,49 12,9% 31,8 21,0% 151,40 Fone: FAOSTAT, (*) Os percenuais equivalem à paricipação média de cada país na produção média mundial. Observa-se pela Tabela 1, que os Esados Unidos represenam o maior produor mundial de soja, produzindo 85,0 milhões de oneladas no ano de O Brasil é o segundo maior produor global, correspondendo em 2005 a aproximadamene 51,2 milhões de oneladas, ou seja, com paricipação média de 23,9% (no mesmo ano) no oal produzido. Desaca-se que esses dois países são responsáveis por 66,1% da produção de soja no mercado mundial enre 1990 e Em erceiro lugar, esá a Argenina cuja paricipação média corresponde a 12,9% no oal oferado. Schnepf, Dohlman e Bolling (2001) ressalam que o Brasil e a Argenina vêm inensificando a produção desde a década de 70 e, os faores sugeridos na conribuição para iso são: as condições climáicas e políicas favoráveis de governos; a inrodução de novas ecnologias (como a aplicação de mais ferilizanes); maquinarias e a biodiversidade de 1 A axa de crescimeno média anual uilizada em odo o esudo corresponde à axa insanânea (modelo loglinear). 2 A produção de soja é o segundo maior culivo dos Esados Unidos depois do milho.

17 17 semenes. Os dois úlimos faores foram imporanes ambém para o crescimeno da produividade e a expansão da área planada. O mercado exporador do complexo soja em sido dominado ambém pelos rês países no período analisado ( ): Esados Unidos (34,4%), Brasil (25,7%) e Argenina (20,7%). Esses países em conjuno oferam 80,8% do oal exporado, enquano o reso do mundo é responsável por apenas 19,2%. Enre 1990 e 2003, havia uma predominância dos EUA como o maior exporador mundial, seguido pelo Brasil e Argenina. No enano, a parir 2004, o Brasil passa a liderar essa posição, embarcando para o exerior 36,3 milhões de oneladas conra 30,2 milhões dos Esados Unidos, o que corresponde a uma paricipação no oal exporado (em 2004) de 31,0% conra 25,8%, respecivamene (Gráfico 1). Desa forma, Brasil e Esados Unidos, por serem os maiores produores e exporadores da soja e seus derivados, são considerados os principais compeidores no mercado inernacional. Gráfico 1 Exporações mundiais do complexo soja Paricipação relaiva (%) enre 1990 e 2005 Paricipação ( % ) 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% Paricipação ( % ) 0% Período EUA Brasil Argenina Reso do Mundo 0% Fone: FAOSTAT, 2007 Elaboração da auora As exporações mundiais desse complexo (inclusive do Brasil e dos Esados Unidos) possuem diversos países de desino, enre os quais se podem desacar (Gráfico 2): China 3 (21,2%); Países Baixos (7,8%); Japão (6,2%); Irã (5,0%); México (4,8%), Alemanha (4,6%) e Índia (4,0%). Esses países são responsáveis por 53,6% do oal imporado enre 1990 e 2005 ficando o reso do mundo com o oal de 40,6%. 3 No período aual, a China é uma das maiores consumidoras de soja e seus derivados em virude, principalmene, da sua elevada demanda por proeínas.

18 18 Gráfico 2 Principais imporadores mundiais do complexo soja 1990 a 2005 (%) 25 21,2% (%) ,8% 6,2% 5,0% 4,8% 4,6% 4,0% 0 China Países Baixos Japão Irã México Alemanha Índia Países Fone: FAOSTAT, 2007 Elaboração da auora A compeiividade de uma commodiy orna-se a palavra de ordem em um mercado e as políicas públicas (crédios de subsídios e arifas de imporação e/ou exporação) a orienação predominane. Países, como os Esados Unidos, obêm compeiividade no mercado inernacional, principalmene pelo volume de subsídios agrícolas desinados aos seus agriculores (SCHNEPF; DOHLMAN; BOLLING, 2001). O complexo soja 4 adquire raameno privilegiado do governo dos Esados Unidos na obenção de incenivos à produção domésica. A lei agrícola americana de 2002, denominada de Farm Securiy and Rural Invesmen Ac (ou Farm Bill de 2002), garane aos produores de soja um programa de garania de preços mínimos (loan rae) no valor de US$ 5 por bushel 5, que ocorre ano na forma de emprésimos de comercialização (markeing loan), quano na forma de complemenação do preço de comercialização obido pelo produor (EMBAIXADA DO BRASIL, 2005). Os produores domésicos recebem ambém do governo dos Esados Unidos pagamenos direos (direc paymens), fixos e desacoplados da produção correne, calculados com base em 85% da produividade por área planada no período de , à razão de 44 cenavos de dólar por bushel. Além disso, o governo fornece os pagamenos conracíclicos, esabelecidos sobre a mesma base de cálculo, que são acionados sempre que os preços 4 Os produos que recebem ambém incenivos do governo dos Esados Unidos são os seguines: rigo, milho, cevada, aveia, sorgo, algodão, arroz, amendoim e ouras oleaginosas. 5 Um bushel equivale a 27,215 kg, ou seja, US$ 5 bushel corresponde a US$ 0,18372 por kg. Para enconrar esse equivalene em saca de 60 kg, muliplica-se por 60 (US$ 0,18372 x 60 = 11,02313 por saca de 60 kg), depois para converer em reais, muliplica-se pela axa de câmbio..

19 19 inernacionais esão abaixo de um preço-mea fixado por lei, ou seja, US$ 5,80 por bushel (deduzidos o loan rae e o pagameno fixo). 2.2 COMPLEXO SUCO DE LARANJA O mercado do complexo suco de laranja caraceriza-se por compeição imperfeia, ou seja, poucos países conrolam a produção de laranja e a exporação de seus derivados (especificamene, o suco de laranja concenrado e congelado - SLCC). Segundo o relaório da Embaixada do Brasil (2005), os Esados Unidos e o Brasil apresenam grande paricipação na produção mundial de laranja há mais de duas décadas 6. Desde os anos 80, o Brasil ornou-se o maior e mais compeiivo produor nesse mercado. Aualmene, maném essa liderança, sendo responsável por 32,5% do oal produzido, ou seja, uma produção média de 19,4 milhões de oneladas (vide Tabela 2). Os Esados Unidos ocupam a segunda posição enre os principais produores, cuja paricipação média é de 16,9%. Na seqüência esão México (5,8%) e Espanha (4,5%). Esses países, em conjuno, são responsáveis por aproximadamene 60% da produção. De forma geral, observa-se na Tabela 2, que a produção de laranja demonsra endência crescene, passando de 49,8 milhões em 1990 para 63,2 milhões oneladas em 2005, o que corresponde a um crescimeno de 26,9%. A sua axa de crescimeno médio anual é de 1,4%. No Gráfico 3 apresena-se a paricipação relaiva dos principais exporadores desse complexo enre 1990 e Observa-se que o Brasil é o maior exporador, sendo responsável por 72,8% do oal. Nos anos 90, sua paricipação era de 81,3%, passando para 77,8% em 2001 e aingindo o paamar de 56,7% em Os Esados Unidos, por sua vez, maném-se na segunda posição, com paricipação média de 7,2%. Enre 1990 e 2005, verificase redução de 77,0% na paricipação relaiva desse país, ou seja, passou de 13,5% para 3,1%, respecivamene. Em erceiro lugar, esá a Espanha cuja paricipação média é de 2,6%. Dessa forma, esses países oferam 82,6% da quanidade exporada e o reso do mundo, apenas 17,4%. 6 Os esados de São Paulo e da Flórida são os principais produores de laranja no Brasil e nos Esados Unidos, respecivamene. Desaca-se que o período referene à colheia de laranja é chamado de ano-safra e vai de julho a junho do ano seguine. Na Flórida, a colheia ocorre enre ouubro (ou novembro) e julho, já em São Paulo, enre julho e janeiro do próximo período.

20 20 Tabela 2 Principais produores mundiais de laranja 1990 a 2005 (milhões de oneladas méricas) Países Brasil EUA México Espanha Reso do Mundo Toal Período Volume % Volume % Volume % Volume % Volume % Mundial ,52 35,2% 7,03 14,1% 2,22 4,5% 2,60 5,2% 20,5 41,1% 49, ,94 36,4% 7,12 13,7% 2,37 4,6% 2,67 5,1% 20,9 40,2% 52, ,68 36,2% 8,08 14,9% 2,54 4,7% 2,94 5,4% 21,1 38,9% 54, ,80 33,9% 9,97 18,0% 2,91 5,2% 2,52 4,5% 21,3 38,4% 55, ,45 31,9% 9,37 17,1% 3,19 5,8% 2,71 5,0% 22,0 40,3% 54, ,84 33,4% 10,37 17,5% 3,57 6,0% 2,59 4,4% 22,9 38,7% 59, ,08 34,4% 10,37 16,9% 3,98 6,5% 2,20 3,6% 23,7 38,7% 61, ,05 35,1% 11,51 17,5% 3,94 6,0% 2,85 4,3% 24,3 37,1% 65, ,85 33,5% 12,40 19,9% 3,33 5,4% 2,46 3,9% 23,2 37,3% 62, ,89 36,7% 8,91 14,3% 3,52 5,6% 2,69 4,3% 24,4 39,1% 62, ,33 33,3% 11,79 18,4% 3,81 5,9% 2,62 4,1% 24,6 38,3% 64, ,98 28,1% 11,09 18,4% 4,03 6,7% 2,90 4,8% 25,3 42,0% 60, ,53 29,8% 11,23 18,0% 4,02 6,5% 2,96 4,8% 25,5 41,0% 62, ,92 27,9% 10,47 17,3% 3,85 6,3% 3,05 5,0% 26,4 43,5% 60, ,31 28,4% 11,68 18,1% 3,98 6,2% 2,77 4,3% 27,8 43,1% 64, ,85 28,2% 9,25 14,6% 4,11 6,5% 2,38 3,8% 29,6 46,9% 63,21 Toal 310,02 160,64 55,39 42,90 383,69 952,64 Média Toal ,38 32,5% 10,04 16,9% 3,46 5,8% 2,68 4,5% 23,98 40,3% 59,54 Fone: FAOSTAT, (*) Os percenuais equivalem à paricipação média de cada país na produção média mundial.

21 21 Gráfico 3 Exporações mundiais de suco de laranja - Paricipação relaiva (%) enre 1990 a 2005 Paricipação ( % ) 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Paricipação ( % ) 0% Período Brasil Esados Unidos Espanha Reso do Mundo 0% Fone: FAOSTAT, 2007 Elaboração da auora Desaca-se que apesar de os Esados Unidos ser o segundo exporador mundial, esse país é considerado o maior imporador (inclusive do SLCC brasileiro), com paricipação média de 36,0% no oal (Gráfico 4). Na seqüência esá Japão (8,1%); Canadá (7,2%); França (4,5%), Inglaerra (3,9%); Coréia (3,5%); Paises Baixos (1,6%) e Alemanha (1,3%). Esses países (conjunamene) são responsáveis por 66,1% das imporações mundiais enre 1990 e Já a paricipação do reso do mundo corresponde a 33,9%. Gráfico 4 Principais imporadores mundiais do complexo suco de laranja 1990 a 2005 (%) ,0% (%) ,1% 7,2% 4,5% 3,9% 3,5% 1,6% 1,3% 0.0 EUA Japão Canadá França Inglaerra Coréia Países Baixos Países Alemanha Fone: FAOSTAT, 2007 Elaboração da auora. (*) Para a Alemanha e o Japão, o período de análise correspondene é de 1991 a 2005, devido à indisponibilidade de dados para o ano de 1990.

22 22 Neves e Marino (2002) salienam que a produção de suco de laranja no Brasil é basicamene volada para o mercado inernacional e caraceriza-se como um dos principais produos da paua de exporação. No enano, esse produo enfrena inúmeras resrições comerciais (barreiras arifárias e não-arifárias). A compeiividade do Brasil no mercado mundial desse complexo é afeada pela políica de subsídios indirea dos Esados Unidos desinada a apoiar seus produores. Tal país impõe alas arifas aduaneiras, sendo o valor fixado, no período aual, correspondene a US$0,0785 por liro de suco concenrado. Isso equivale a uma arifa ad valorem média de 32% em 2006 (EMBAIXADA DO BRASIL, 2007). As barreiras não-arifárias, por sua vez, referem-se aos direios compensaórios (desde 1982 e revogados em 01/01/2000) e direios anidumping (implanados a parir de 1987) 7. Além disso, as exporações brasileiras para o Esado da Flórida eram oneradas desde 1972, com uma axa de equalização de 2,7 cenavos de dólar por galão (US$ 40 por onelada de suco), insiuída para compensar a box ax paga pelos produores da Flórida. A receia obida com al axa era usada pelo Deparameno de Cirus da Flórida (Florida Deparmen of Cirus - FDOC) para gasos com publicidade e promoção da ciriculura local. Em 1994, imporadores americanos e ciriculores brasileiros enraram com uma ação conra a cobrança da axa na Jusiça da Flórida. Em 2002, o Brasil soliciou a aberura de um painel juno a Organização Mundial do Comércio (OMC) para julgar a referida axa, sob a alegação que os provenos obidos eram usados para promover o suco de laranja dos produores da Flórida (seu maior concorrene). Além disso, o governo brasileiro quesionava essa sobreaxa por não esar previsa nos acordos arifários assumidos pelos EUA na OMC (EMBAIXADA DO BRASIL, 2005). Já em junho de 2003, houve um acordo judicial 8 homologado enre Brasil e Esado Unidos da ação de Os ermos desse acordo foram incorporados ao Código Esadual de Círicos em abril de 2004 e a parir de maio do mesmo ano, ambos os países encaminharam noificação conjuna ao Órgão de Solução de Conrovérsias da OMC, informando que um acordo muuamene saisfaório havia sido realizado enre as pares e a dispua esava 7 A invesigação ani-dumping (iniciada em fevereiro de 2005) envolvendo SLCC foi concluída em 09/03/2006. Foram fixadas margens para as principais empresas exporadoras, as quais são: Fisher S/A, 9,73%, Sucocírico Curale,19,19% e Moecirus Trading S.A, 60,29% (EMBAIXADA DO BRASIL, 2007). A alegação dos Esados Unidos é a de que alguns exporadores brasileiros de suco de laranja êm vendido seus produos por um preço menor do que o "valor juso" (práica de dumping) no mercado americano. 8 No acordo, o imporador pode opar pelo não-pagameno do valor correspondene a dois erços do ribuo. O resane é obrigaório, mas o mesmo imporador ambém pode recomendar que ais monanes não sejam direcionados às campanhas de publicidade do suco de laranja da Flórida (MARIN, 2004; EMBAIXADA DO BRASIL, 2005).

23 23 encerrada. Enreano, houve redução da paricipação do Brasil no mercado mundial desse produo. De acordo com Nassar (2004), a proeção ao suco de laranja foi um dos moivos que esimulou empresas do Brasil a realizar invesimenos na indúsria ciriculora da Flórida, passando a produzir no mercado inerno e assumindo o papel de compradores desse produo denro dos EUA. Ressala-se que ouro faor que afea a capacidade exporadora do Brasil no mercado mundial de SLCC é o NAFTA (Norh American Free Trade Agreemen), em que o México (principal compeidor brasileiro nas exporações para os EUA) se beneficia de arifas especiais para enrada em al mercado. Além disso, em-se o acordo de preferência dos Esados Unidos com os países cenros-americanos, caribenhos e andinos (NEVES; MARINO, 2002; DONOVAN; KISSOFF, 2004) REVISÃO DA LITERATURA Diversos esudos êm analisado a influência de políicas comerciais adoadas por disinos países sobre o mercado exerno. Na lieraura inernacional, pelos menos cinco rabalhos merecem ser desacados. Bolling, Somwaru e Kruse (2001) uilizaram a eoria dos jogos para analisar o mercado da soja; admiindo a exisência de um oligopólio enre Esados Unidos e as demais nações produoras (Brasil e Argenina). O esudo omou como fundamenação eórica o modelo dinâmico da firma dominane - modelo de Gaskins (1971). Os auores concluíram que, a paricipação dos rês países nesse mercado se esabilizaria, mas com uma expansão dos subsídios dos EUA aos seus produores. Engelmann e Normann (2003), a parir do modelo eórico de oligopólio de Brander e Spencer (1985), invesigaram se os governos deveriam ou não subsidiar as empresas domésicas. A análise do impaco de um acordo de comércio agrícola foi realizada por Confori e Salvaici (2004). Os auores, por meio do Global Trade Analysis Projec (GTAP) e a eoria dos jogos, simularam cenários alernaivos de liberalização e esudaram os resulados das inerações esraégicas enre países (desenvolvidos e em desenvolvimeno) nessas negociações. Concluíram que os ganhos de bem-esar ocorrem para ambos os países paricipanes. 9 Os EUA cobram do México apenas US$0,04625/liro do SLCC imporado. Já a Cosa Rica, por exemplo, expora al produo para os EUA com isenção de arifas.

24 24 Buere e. al. (2004) aplicaram um modelo de equilíbrio geral compuável para analisar o impaco da redução de barreiras arifárias sobre o comércio agrícola e os efeios desa sobre a produção, a renda e o comércio dos países em desenvolvimeno. Os auores concluíram que esses países êm muio a ganhar com a liberalização comercial. Ishikawa e Kuroda (2007) analisaram eoricamene a quesão dos subsídios às exporações (incenivo de preços) e das coas às exporações (conrole da quanidade) no modelo de Brander-Spencer (1985). Os auores admiiram (por hipóese) a exisência de assimeria de informação (esruuras de demanda e cusos) enre o governo e as firmas nesse modelo. Na lieraura nacional, ouros imporanes esudos são Casro e Rossi Júnior (2000); Carvalho e De Negri (2000); Nassar (2004); Carvalho (2004); Cosa e Burnquis (2006); Sampaio, Sampaio e Cosa (2006); Carvalho e Lima (2006); Cosa (2006) e Brandão e Lima (2006). Casro e Rossi Júnior (2000) empregaram a meodologia de Auo-Regressão Veorial VAR (modelos irresrios e resrios em diferenças), para esimar equações do valor exporado e do preço mundial das principais commodiies brasileiras (café, açúcar, soja, minério de ferro, carne bovina, alumínio, cacau, suco de laranja e fumo). Os auores evidenciaram que os modelos VAR para o preço exerno demonsraram capacidade prediiva igual ou maior à dos modelos resrios, com exceção do ferro e do cacau. Por sua vez, o mesmo resulado foi obido para o valor exporado de odos os produos, exceo do suco de laranja. Carvalho e De Negri (2000) esimaram equações de imporação e exporação de produos agropecuários brasileiros, enre 1977 e 1998 (dados rimesrais). Uilizaram como abordagem empírica os modelos de Veores Auo-Regressivos (VAR) com eses de exogeneidade das séries emporais. O esudo esá baseado no modelo de subsiuição imperfeia de bens em equações (demanda e ofera) de comércio inernacional. Os auores concluíram que, as exporações agropecuárias eram muio influenciadas pelo nível de aividade mundial e, em menor medida, pela axa de câmbio real. Por seu urno, Nassar (2004) analisou os efeios de barreiras arifárias sobre as imporações de produos agrícolas dos Esados Unidos (EUA) e da União Européia (UE). Para aingir seu objeivo, uilizou um modelo de equilíbrio geral parcial (baseado na elasicidadepreço cruzada da demanda por imporação) simulando cenários de redução desa proeção. O modelo foi execuado para uma combinação de produos que fossem sensíveis para EUA e União Européia e de ineresse do Brasil. Os produos analisado em seu esudo foram: açúcar e álcool; carnes; suco de laranja; café orrado e solúvel; óleo de soja e fumo em folhas.

25 25 O auor do referido arigo concluiu que, na ocorrência de uma redução efeiva dessa proeção, ambos os mercados analisados demandariam maiores volumes das commodiies brasileiras. Além disso, se os acordos de livre comércio (Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) e o Acordo UE-Mercosul) e as negociações mulilaerais (OMC), promovessem a liberalização do seor agrícola, o agronegócio do Brasil oberia ganhos comerciais. Carvalho (2004) procurou avaliar as políicas de comércio exerior dos Esados Unidos, do Brasil e da Argenina para o mercado inernacional da soja. Adoou como marco eórico os modelos de Brander e Spencer (1985) e de Bagwell e Saiger (2000). A auora uilizou um modelo de Veor Auo-Regressivo com Correção de Erros (VEC) para medir o impaco das políicas na dispua enre esses países por parcelas de mercado, enre janeiro de 1976 e dezembro Cosa e Burnquis (2006) procuraram quanificar os efeios dos subsídios cruzados auferidos pelas exporações de açúcar refinado da União Européia, sobre as exporações brasileiras desse produo. No primeiro momeno, analisaram o impaco dessa políica comercial sobre o preço do açúcar refinado exporado. Esse efeio preço foi associado à elasicidade-preço cruzada da demanda de imporação. As esimações foram realizadas usando dados em painel (méodo de Fuller e Baese) para o período de 1989 a Depois, os auores simularam a eliminação do subsídio e, esimaram o impaco dessa esraégia sobre a demanda de imporação do açúcar refinado brasileiro. Sampaio, Sampaio e Cosa (2006) aplicaram o modelo de equilíbrio geral compuável, para idenificar os efeios de mudanças (desvalorização do Real, do Peso argenino e aumeno dos subsídios americanos) nas paricipações fuuras de mercado dos principais exporadores (Brasil, EUA e Argenina) do complexo soja. No esudo mosrou-se que as desvalorizações da moeda dos dois países, mais que compensaram a expansão dos subsídios dos EUA. Além disso, desacaram que a expansão do mercado da soja para o Brasil pode ser promissora, em virude de apresenar vanagens compeiivas em ermos de cusos e de produção em larga escala. Ainda, Carvalho e Lima (2006) analisaram, por meio do modelo de Brander e Spencer (1985), o impaco das políicas comerciais no mercado inernacional de commodies agrícolas. Os auores mosraram que a inrodução de subsídios pelos governos aos seus produores locais, resula em elevação do volume exporado; enquano que, a cobrança de arifas de imporação reduz ese volume no mercado mundial. Cosa (2006) esudou o comporameno do mercado siderúrgico enre Brasil e Esados Unidos, a parir do modelo de Brander e Spencer. Na abordagem empírica, uilizou o modelo

26 26 de Veores Auo-Regressivos-VAR (especificamene, a Função de Impulso Resposa) para esimar os payoffs do jogo do modelo (de oligopólio). O auor mosrou que, ao conrário do Brasil, as indúsrias do seor siderúrgico nos Esados Unidos são obsoleas sem ecnologia suficiene para expandir sua capacidade produiva. Concluiu que, a melhor esraégia comercial para esse país é fornecer subsídios (arifas de imporação) as firmas locais. Brandão e Lima (2006), por sua vez, esimaram um modelo economérico para o mercado da soja e seus derivados. O objeivo da pesquisa foi avaliar os efeios das políicas de apoio inerno dos Esados Unidos sobre: os preços inernacionais; a produção e as exporações do próprio país; da Argenina; do Brasil; da União Européia e do reso do mundo. Com isso evidenciou que a eliminação dessa ajuda exerce impacos significaivos sobre os preços mundiais e as exporações líquidas desses países.

27 27 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Nese capíulo, aborda-se o modelo eórico de Brander-Spencer, objeivando analisar o efeio de subsídios à firma domésica sobre o mercado exporador. Na primeira pare (seção 3.1), descreve-se o equilíbrio de produção e os efeios dos subsídios às exporações (subseção 3.1.1), além do nível de subsídio óimo (subseção 3.1.2). Por fim, a seção 3.2 refere-se à análise desse modelo pela abordagem da eoria dos jogos. 3.1 MODELO DE BRANDER-SPENCER Esa seção esá baseada em Brander e Spencer (1985), Brander (1995) e Spencer e Brander (2007). Esses auores desenvolveram um modelo de compeição imperfeia (oligopólio) enre firmas de diferenes países, incorporando a inervenção governamenal para esudar o comércio inernacional. O objeivo dos auores é explicar porque os subsídios às exporações podem ser usados para beneficiar firmas domésicas no mercado inernacional. O modelo propõe a análise dessa esraégia comercial uilizando como ferramena um jogo não-cooperaivo em dois eságios. No primeiro, o governo de um país age fixando um crédio de subsídios às exporações para a firma domésica. No segundo, as firmas (nacional e esrangeira) escolhem simulaneamene os seus níveis de produção. A indúsria é modelada como um duopólio de Courno. Após a ação governamenal, o equilíbrio global do modelo sofre uma mudança, em que as firmas, nacional e esrangeira, ornam-se líder e seguidora de Sackelberg no espaço de produção. As hipóeses do modelo 10 são: i) exisem países exporadores que compeem sob um oligopólio de Courno no mercado inernacional (em al mercado, esão os países imporadores do bem produzido); ii) a produção realizada pelos países é somene para exporação, ou seja, não exise consumo inerno; iv) os bens produzidos são homogêneos e v) o governo conhece a esruura da indúsria e pode fixar um crédio de subsídio às exporações anes das firmas decidirem seus níveis de produção. 10 Ver Brander (1995) para uma análise desse modelo admiindo-se ainda as seguines hipóeses: oligopólios múliplos; produos diferenciados; subsídios à pesquisa e desenvolvimeno e informação assiméria.

28 Equilíbrio de Produção e Efeios dos Subsídios às Exporações No modelo de Brander-Spencer, considera-se que a firma domésica recebe crédio de subsídio por unidade à exporação e a firma esrangeira não. A função lucro da firma domésica ( π ) pode ser represenada por: π ( x, y; s) = RT CT ( x) + sx ( x, y; s) = x. p( x + y) CT ( x) + sx π (1) sendo x, a produção da firma domésica; y, a produção da firma esrangeira; RT, a receia oal nacional; CT, o cuso oal domésico; ( x y) p + a função de demanda inversa mundial (ou preço) do bem homogêneo e o (s), o subsídio por unidade à exporação O objeivo da firma é a maximização de lucro, logo: Maxπ ( x, y; s) condição de primeira ordem, obêm-se: sendo x 0. Aplicando-se a π ' π x = x. p + p cx + s = 0 (2) x A condição de segunda ordem da equação (2) é represenada na forma: 2 π ' " π = 2 +. < 0 2 xx p x p cxx (3) x No caso da firma esrangeira, sua função lucro ( π ) RT e π * * ( x, y;0) = RT CT ( y) * ( x, y;0) = yp( x + y) CT ( y) 11 é dada por: π (1*) CT, a receia oal e o cuso oal exerno, respecivamene. O problema de maximização da equação (1*) é represenado como: Max ( x, y;0) As condições de primeira e segunda ordem correspondem, respecivamene: y 0 π. e * π ' π y = y. p + p c y = 0 (2*) y 2 * π ' " π = 2 + < 0 2 yy p yp c yy (3*) y 11 O sinal de aserisco é usado para represenar a firma esrangeira.

29 29 As equações (2) e (2*) represenam na forma implícia as funções de reação da firma domésica e esrangeira, respecivamene. Esas funções indicam a quanidade que cada uma deve produzir em função de sua esimaiva sobre o nível de produção de sua rival. Os lucros marginais da firma nacional e esrangeira são represenados por: π x e π y. Eses são definidos como a axa de variação do lucro oal de cada firma em relação ao nível de produção de x e y. O lucro oal é máximo no nível de produção em que o lucro marginal é igual a zero. Porano, π = 0 e π = 0. x y As equações (3) e (3*) mosram as curvas de reação das firmas domésica e esrangeira são negaivamene inclinadas. Dada a compeição de Courno, as condições de segunda ordem são menores que zero, pois p ' p Q é negaivo e considera-se uma função de demanda linear convexa, sendo p " = 0. A condição de regularidade adicional para caracerizar o equilíbrio de Courno é analisar a relação enre o lucro marginal de cada firma e a produção de sua concorrene (BRANDER, 1995). Essas relações são represenadas por: π xy para firma domésica e para a esrangeira. Aplicando-se o Teorema de Young 12, obêm-se: e ' " π p + xp < 0 (4) xy * ' " π p + yp < 0 (4*) yx As condições (4) e (4 * ) afirmam que o lucro marginal de uma firma é reduzido com a expansão da produção de sua rival. Nesse caso, as variáveis x e y são consideradas subsiuas esraégicas, ou seja, uma expansão em y deveria reduzir o valor da melhor resposa de x e vice-versa 13. Essas expressões são equivalenes as condições de segunda ordem (3) e (3*), as quais demonsram que as funções de reação das firmas apresenam inclinação negaiva. Esa é uma condição de regularidade razoavelmene padrão em modelos não-cooperaivos, mas pode ser violada por meio de possíveis esruuras de demanda, principalmene, se a demanda é esriamene convexa. Dessa forma, essas condições implicam nos seguines efeios: π xx < π xy ; yy < yx π yx π π (5) 12 De acordo com o eorema de Young a função em análise é duas vezes coninuamene diferenciável, logo suas derivadas parciais são iguais. Esse eorema implica que a mariz Hessiana é simérica (SIMON; BLUME, 2004). 13 Brander (1995) ressala que se π > 0, as variáveis x e y são consideradas como complemenares xy esraégicas, no senido que um aumeno em y deveria elevar o valor da melhor resposa de x. A curva de reação da firma domésica seria posiivamene inclinada. A recíproca é verdadeira para a firma esrangeira.

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