Gênero e Políticas Públicas de Educação

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1 Gênero e Políticas Públicas de Educação Lúcia Aulete Búrigo Sousa Mareli Eliane Graupe 1 Resumo: Este artigo possui como objetivo analisar e refletir as políticas públicas brasileiras no campo da educação, considerando a perspectiva dos estudos de gênero. Busca-se contextualizar as mudanças que ocorreram no âmbito da educação brasileira nas últimas décadas, para melhor compreensão do cenário educativo nacional na questão da equidade de gênero. Os documentos como fonte para esse estudo são: Constituição de 19988, LDB 9394/96, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN 1997), Plano Nacional de Educação (2011 a 2020). Essa análise das políticas públicas educacionais nos indica que ocorreram alguns avanços significativos na perspectiva da inclusão da temática de gênero nas legislações e diretrizes. Sabemos que a temática de gênero está presente no contexto escolar, professor@s e estudantes não deixam no portão da escola as suas representações sobre os papéis de gênero. Palavras-chave: educação, gênero, políticas públicas, legislação. Introdução Busca-se analisar as políticas públicas no campo da educação e estudo de gênero a partir da década de 1990, porque entendemos que houve uma nova direção em relação às tendências educacionais, com trajetória de diferentes paradigmas científicos onde a diversidade cultural está cada vez mais presente em nosso cotidiano. Nas últimas três décadas foram sancionadas novas leis e diretrizes que abarcam a temática de gênero e educação. Portanto, ressalta-se a importância desse campo investigativo, no intuito de colaborar para o conhecimento dos modos como tem sido os debates em torno das desigualdades entre homens e mulheres e a contribuição de ações governamentais na construção de um mundo mais justo e igualitário. Neste sentido, Bucci diz política pública como um conjunto de ações ou normas de iniciativas governamentais, visando à concretização de direitos. (2002, p. 94). Diante disso, consideramos a política pública, como mecanismo que deve buscar a LÚCIA AULETE BÚRIGO DE SOUSA. MESTRANDA PPGE- luciabsousa@hotmail.com 1 Mareli Eliane Graupe. Dra. Em Educação, professora do PPGE e Orientadora deste projeto

2 efetivação de direitos e reduzir as desigualdades sociais, ou seja, ajudar na construção de relações igualitárias para tod@s 2. Ainda no debate da política pública, Frey conceitua, através de outros três conceitos pelo os quais leva em consideração: Polity (instituições políticas): refere-se à ordem do sistema político, delineada pelo sistema jurídico, e à estrutura institucional do sistema político-administrativo; Politics (processo políticos): refere-se ao processo político, freqüentemente de caráter conflituoso, no que diz respeito à imposição de objetivos, aos conteúdos e às decisões de distribuição; Policy (contudo da política): trata dos conteúdos concretos, isto é, da configuração dos programas políticos, aos problemas técnicos e ao conteúdo material das decisões políticas. (2000, p ). Segundo o autor, é importante conhecer o conceito de políticas públicas, e como elas estão incluídas em programas Federais. Percebe-se que não se tem claro sua concepção e disseminação no cotidiano da sociedade. Nesta perspectiva, que este estudo vem a contribuir para a efetivação de movimentos e lutas a favor daqueles que são descriminalizados, excluídos dos benefícios sociais, como por exemplo, do acesso à educação pública e de qualidade. Para Vianna & Unbehaum as políticas públicas, fundamentam as principais políticas educacionais no Brasil, seja na questão do gênero e da cidadania: tomando a normatização neles prevista como expressão não só da permanência de costumes e formas de controle de um determinado momento histórico, mas também no propósito que procuram dar novos significados à prática social (2004, p. 5). A década de 80 foi marcada com grandes aberturas democráticas no país. O centro das mudanças que acompanharam o processo de redemocratização da sociedade brasileira, onde aconteceu a garantia dos direitos sociais e individuais, como também eleições diretas para a presidência da República, a elaboração da nova Constituição Federal, onde acolheu os desejos da população, um deles antigas demandas do movimento sociais. 2 Usa-se para contemplar linguisticamente o masculino e o feminino.

3 Neste sentido Carvalho (Apud Teixeira 2009, p. 24) vem a contribuir na historicidade da luta por cidadania e igualdade de direitos das pessoas. [...] as mulheres lutaram por direito à educação, ao voto, à independência econômica, igualdade salarial e acesso às profissões e cargos valorizados; por direitos sexuais e reprodutivos; pela partilha do trabalho doméstico; e pela paridade na representação política entre homens e mulheres. Algumas dessas lutas continuam. De fato, através dos movimentos das mulheres, a história mostra suas conquistas, e suas lutas ainda para buscar superar as desigualdades sociais e políticas produzidas a partir das diferenças de sexo, classe, raça e cor. Podemos dizer que durantes os anos 90 surgiram grandes preocupações no campo da educação, e de acordo com Vianna & Unbehaum: O intervalo que vai de 1998 a 2002 [...] documentos constituem um campo variado de estudos, desde a estrutura curricular, financiamento da educação, avaliação de desempenho e fluxo escolar, formação docente e também aspectos específicos como gênero, raça e direitos humanos. [...] a intersecção das relações de gênero e educação ganhou maior visibilidade nas pesquisas educacionais somente em meados dos anos 1990, com grandes avanços na sistematização de reivindicações que visam à superação, no âmbito do Estado e das políticas públicas, de uma série de medidas contra a discriminação da mulher. Tais medidas se revelam, porém, plenas de contradições entre a defesa da ampliação dos direitos e a ótica da restrição do papel do Estado nas políticas públicas sociais, entre elas a educação (2004, p. 2). Nesse recorte histórico acima, as autoras nos mostram que a ótica de gênero vem ao encontro com mudanças na educação, onde se ganha ênfase através de pesquisas educacionais. Outro ponto que nos apresentam, é que no mesmo momento em que se constituem documentos políticos com reivindicações para acabar com as discriminações contra mulheres, os mesmos dificultam trazendo negações quanto à expansão de direitos e diminuição dos papéis a serem executados pela esfera pública e social. 3 No ocidente, as mulheres obtiveram gradativamente acesso à educação a partir do século XIX e ao longo do século XX. No Brasil, elas conquistaram o direito ao voto em Ainda hoje, as mulheres brasileiras ganham menos do que os homens, embora sejam mais escolarizadas. Em janeiro de 2008, segundo dados do IBGE, o rendimento médio das mulheres equivalia a 71,3% do recebido pelos homens; e as mulheres com nível superior recebiam 60% do rendimento dos homens. (IBGE, 2008).

4 Seguindo nesta mesma direção, e reforçando as conquistas da década de 90, Mariano contribui: Foi no decorrer da década de 1990, especialmente a partir de 1995, com a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, promovida pela Organização das Nações Unidas, que o debate sobre a incorporação de gênero nas políticas públicas ganhou maior relevância, relacionandose com a democratização das relações sociais entre homens e mulheres, partindo do entendimento de que estas são relações de poder (2003, p. 5). A compreensão do debate de igualdade de gênero propicia ao entendimento de que a igualdade de direitos deve considerar as diferenças entre os sexos, mas não fazer destas diferenças um motivo para continuidade das desigualdades. Nossa Constituição Federal de 1988 enfatiza o tema da educação e a confirma como direito fundamental do povo brasileiro. Temos no artigo 205, a educação é: direitos de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania (C.F, 1988, art.205, cap.iii, Seção 1). Paralelo a nossa Constituição Federal, surge à necessidade de uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96), onde estão inseridos as condições de direito e permanência a escola para tod@s 4. Ressalta-se que o conceito de gênero é velado neste documento. No ano de 1997 o Ministério de Educação publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais que contemplam a temática de gênero nos seus temas transversais. No volume 10.5 dos Temas Transversais dos PCN, intitulado Orientação Sexual, argumenta-se sobre a urgência da inclusão do tema da sexualidade e gênero nos currículos, diante disso a abordagem dos PCN vem propiciar aos profissionais de educação buscando: apontar metas de qualidade que ajudam o aluno a enfrentar o mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor de seus direitos e deveres. (PCN, p.4). Neste sentido, através de auxílios teórico-metodológicos 4 para contemplar linguisticamente o masculino e feminino.

5 este documento traz em seus volumes temáticas sociais, com o objetivo de se incluir a equidade de gênero nos conteúdos curriculares. O mesmo acontece no Plano Nacional de Educação de 2011 a 2020, que ainda não foi aprovado e efetivado pelos poderes públicos. O plano indica a: Construção de uma nova ética (...) de modo a incluir, efetivamente os grupos historicamente excluídos: entre outros, negros, quilombolas, pessoas com deficiências, povos indígenas, trabalhadores do campo, mulheres, lésbicas, gay, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), (BRASIL, 2011, p.56). Este documento contribuirá para a consolidação de política direcionada a um projeto político-pedagógico participativo, que tenha como fundamento: a autonomia, a qualidade social, a gestão democrática e participativa e a diversidade cultural, étnicoracial, de gênero, do campo. A discussão sobre gênero e sexualidade é proporcionada através do tema transversal Orientação Sexual v.10 desse modo justifica-se a necessidade de estudantes, professor@s e família, considerarem a importância sobre diversos aspectos da relação de gênero e sexualidade (PCN, 2001, v.10). E ainda podemos referenciar os três eixos proposto pelo volume de temas transversais; orientação sexual para nortear a intervenção dos professor@s e escola: corpo humano, relações de gênero e Prevenção às doenças sexualmente transmissíveis/aids. (Brasil 2001, p.31-34, v. 8). Considerando o eixo relações de gênero fica notório na apresentação que ele, propicia o questionamento de papéis rigidamente estabelecidos a homens e mulheres na sociedade, a valorização de cada um e a flexibilização desses papéis. (PCN, v. 8 p. 35). Essa necessidade, de estarmos nos espaços escolares discutindo com estudantes, professores e família sobre relações de gênero e sexualidade, também foi lançado em 2004 o Brasil sem homofobia. Frente ao referencial até aqui posto quanto políticas públicas para a educação, envolvendo caráter social do gênero e da sexualidade, percebe-se que o Governo Federal tem empregado na formação continuada de professor@s no tema, onde mesmos possam desenvolver uma prática pedagógica em torno da valorização a diversidade,

6 compromisso com o olhar a superação e correção de toda forma de discriminação de pessoas que desafiam a moralidade hegemônica em seus modos de ser e viver. Diante deste fato acima, importante enfatizar quanto ao projeto Gênero, Diversidade e Educação (GDE), o qual surgiu na necessidade de compartilhar informações na formação de profissionais da educação Básica da rede pública de ensino, com ênfase na temática de gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais. Assim, as ações educacionais quanto à formação de profissionais, como o curso Gênero e Diversidade na Escola, mostram a importância de estarmos multiplicando a percepção e fortalecimento das ações e das lutas contra os preconceitos e desigualdades. Importante ressaltar que este curso tem parcerias com quatro secretarias, todas de políticas públicas envolvidas em movimentos sociais como: mulher, igualdade racial, diversidade, e também tem o Centro Latino-Americano em sexualidade e Direitos Humanos. Precisamos ir além, e é por isso que o GDE tem grande desafio conforme Freire/ Santos e Haddad ressaltam: Entretanto, longe de nos desestimular, a realidade nos encorajar a dar este importante passo, para que um dia seja possível afirmar que, assim como nosso país, a escola brasileira é uma escola de todos/as. Estamos certos/as de que incorporar o debate de Gênero e Diversidade na formação de professores/as que trabalham com crianças e jovens é o caminho mais consistente e promissor para um mundo sem intolerância, mais plural e democrático. Formar educadores/as é apenas o primeiro passo. (2009, p.10). Precisamos, autor@s acima, incutir o debate de gênero e diversidade, tanto na formação profissional como também na formação continuada d@s professor@s, para serem promotor@s da cultura de respeito e abonação de direitos, na equidade de gênero, étnico-racial, diversidade e promoção na educação da justiça e igualdade para tod@s.

7 Considerações Finais Essa breve análise das políticas públicas educacionais no campo dos estudos de gênero a partir da década de 90 nos indica que ocorreram alguns avanços significativos na perspectiva da inclusão da temática de gênero nas legislações e diretrizes. Sabemos que a temática de gênero está sempre presente no contexto escolar, professor@s e estudantes não deixam no portão da escola as suas representações sobre os papéis de gênero. Neste contexto, objetiva-se que a temática de gênero e outras categorias relacionadas (classe, sexualidade, etnia/ração, religião, orientação sexual, etc.) sejam trabalhadas na perspectiva da equidade de gênero, ou seja, uma educação que reconheça a existência das diferenças entre os sexos, mas não faz desta diferença uma barreira para o desenvolvimento individual de cada ser humano. A escola poderá possibilitar a desconstrução e re-construção de conceitos, padrões, competências, para que seja possível a formação de alun@s responsáveis, participativos, crític@s, livres de estereótipos, preconceitos, colaborando assim, para a construção de uma sociedade igualitária para todo@s. Referências Bibliográficas BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Barueri, SP: Manole, BRASIL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: apresentação dos temas transversais: ética/ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. 3. Ed. Brasília: A Secretaria, Ministério da Educação. Leis de Diretrizes. e Bases da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Disponível em: Acesso em 25/09/ Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação de Disponível em: Acesso em 25/09/ Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais. Livro de Conteúdo. Organização: Andreia Barreto; Leila Araújo; Maria Elisabete Pereira. Versão Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.

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