Definições da cadeia de suprimentos Características da cadeia de suprimentos Elementos da cadeia de suprimentos integrada

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1 Definições da cadeia de suprimentos Características da cadeia de suprimentos Elementos da cadeia de suprimentos integrada suprimentos sustentável Segundo semestre

2 Definições da cadeia de suprimentos 2

3 Evolução logística Nos anos 70, as preocupações eram voltadas à eficiência dos objetivos operacionais. Nos anos 80, as preocupações eram voltadas à eficiência estratégica. Atualmente a Gestão da Cadeia de Suprimentos se preocupa com objetivos e a utilização de tecnologias da informação aliados aos aspectos de eficiência operacional e estratégica. Administração fragmentada Conflito de interesses Diferenciação da distribuição física Evolução Alterações nos padrões e atitudes dos clientes Pressão nos custos Avanço das tecnologias Experiência militar Período de desenvolvimento Os anos de crescimento Alta do petróleo e inflação em 1973 e anos seguintes Melhor administração de suprimentos Logística integrada ou logística empresarial Anos adormecidos Tempo

4 Evolução logística Logística (Logística reversa) 2002 Logística (torna-se parte da Gestão da Cadeia de Suprimentos) Logística (cliente) Logística (informação) Logística (produção em processos) Logística (abastecimento matérias-primas) Distribuição (transporte e estoques)

5 Conceitos básicos Cadeia de suprimentos Corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e consumidores os desejarem. Exemplos: fornecedores de matéria-prima, varejistas, centro de distribuição (CD), cooperativas. Gestão da Cadeia de Suprimentos O desenvolvimento, planejamento, execução, controle e monitoramento das atividades da cadeia de suprimentos, suportando a infra-estrutura para competição, alavancando a logística mundial, sincronizando o fornecimento com a demanda e acompanhando globalmente a performance Surgiu com o objetivo de aprimorar a interligação entre os canais de distribuição, minimizando custos e ciclos e reforçando o rompimento de barreiras entre os departamentos. 5

6 Definições da cadeia de suprimentos Fornecedor Fabricante Interação entre os participantes da cadeia de suprimentos Distribuidor Loja 6

7 Definições da cadeia de suprimentos Fluxo dominante de informações de demanda e projeto Fluxo dominante de produtos e serviços Fornecedores Empresa Consumidores S E G M E N T O n S E G M E N T O 2 S E G M E N T O 1 S E G M E N T O 1 S E G M E N T O 2 S E G M E N T O n Fornecimento Físico Planejamento e Controle da Produção Distribuição Física Atividades da Gestão da Cadeia de Suprimentos 7

8 Divisões da cadeia de suprimentos Fornecedor Produção Depósitos Cadeia Interna Ponto de venda Consumidor Cadeia Imediata Cadeia Estendida 8

9 Cadeia de suprimentos tradicional Definição Métodos, sistemas e rotinas que continuamente aprimoram os processos integrados da organização voltados ao projeto, aquisição, gestão de estoques, logística interna, distribuição e satisfação dos clientes de produtos e serviços. Ambiente de negócios Mercados protegidos e pouco competitivos; Informação cara; Barreiras entre empresas e clientes; Preço baseado no custo médio; Promoções eventuais. Logística Descontos em função do tamanho do pedido; Pouca troca de informações entre fornecedores, empresa e clientes; Barreiras à logística integrada; Pouca preocupação com o serviço ao cliente. Características gerais Políticas de gestão de estoques independentes Processos desintegrados Minimização de custos da empresa Visão de curto prazo Compartilhamento da informação limitado a transação Princípios da corporação não relevantes Cada um preocupado com o seu sucesso ou fracasso Relações conflituais Ações e sistemas de informação independentes Participantes e fluxo da informação Origem Fornecedor Produtor Distribuidor Varejista Consumidor 9

10 Cadeia de suprimentos moderna (integrada) Definição Criação e sustentação de uma rede de organizações dedicadas à implementação e à melhoria consistente de uma cadeia de valor, focada num setor industrial preciso, num segmento de mercado e num conjunto de consumidores. Ambiente de negócios Globalização da economia mundial; Revolução tecnológica; Competição acirrada; Domínio dos grandes varejistas; Crescimento vertiginoso nas opções de produtos; Crescimento do número de pontos de venda. Logística Ênfase no serviço ao cliente; Políticas racionalizando estoque, transporte e produção; Integração dos sistemas de informação entre fornecedores, empresas e clientes; Medição e avaliação do desempenho. Características gerais Redução conjunta de estoques da cadeia Integração de processos chaves Minimização de custos da cadeia Visão de longo prazo Compartilhamento da informação conforme necessário ao planejamento e ao controle Compatível com os princípios de corporação Compartilhamento de riscos e recompensas Liderança da cadeia e sistemas de informação compatíveis Participantes e fluxo da informação Fornecedores Fornecedor Produtor Consumidor Consumidores 10

11 Relações existentes na cadeia de suprimentos a) HIERARQUIA INTEGRADA É conhecido como uma empresa totalmente integrada verticalmente, que engloba todas as atividades da cadeia de suprimentos, desde a fonte de matéria-prima até a distribuição. b) SEMI-HIERARQUIA Numa organização semi-hierárquica, as empresas na cadeia de suprimentos são propriedade de um mesmo grupo, porém operam como unidades de negócio separadas. Companhias de petróleo que extraem, refinam, distribuem e vendem seu produto são um, exemplo deste tipo de arranjo. c) CO-CONTRAÇÃO Essas alianças são comuns em indústrias automobilísticas, onde existe a compartilhamento de tecnologia e atividades afim, porém elas não se fundem. É um termo usado para descrever alianças entre organizações. d) CONTRATO COORDENADO Como demonstra o nome, são contratos firmados entre um contratante principal e sub contratados. Por exemplo, na construção civil, a construtora contrata os carpinteiros, auxiliares, eletricistas, etc. Esse tipo de relacionamento é geralmente encontrado em projetos, e de curto prazo de tempo. e) ELOS DE RECEITA COORDENADOS É comumente usado no licenciamento e franqueamento e é uma forma de relacionamento que transfere propriedade para outra empresa, normalmente menor, mas mantendo ainda uma garantia de receita de licenciado ou franqueado. As características desse relacionamento são: Direito de propriedade sobre o produto ou serviço para o licenciador Região sobre o qual o licenciado pode operar Especificação do produto e do produto Especificação do processo a ser usado na produção Processo de monitoramento do desempenho e qualquer ação que possa resultar de desempenho ruim f) COMPROMETIMENTO COMERCIAL DE MÉDIO E LONGO PRAZO Um exemplo é o pedido programado, que exerce comprometimento de ambos os lados, ou seja, as compras são feitas em períodos programados, em lotes determinados de produtos. g) COMPROMETIMENTO COMERCIAL DE CURTO PRAZO São os relacionamentos mais comuns, onde geralmente o relacionamento se baseia em apenas um pedido, ou quando ambas as empresas querem manter um relacionamento duradouro. Porém este relacionamento de curto prazo pode acarretar problemas em termo de suporte e confiabilidade. 11

12 Relações existentes na cadeia de suprimentos 12

13 Relações existentes na cadeia de suprimentos Relacionamento com Produção: Programação de ordem de ressuprimento (lead time) dos armazéns. Definição da carga de produção das fábricas. Relacionamento com Marketing Propósitos básicos do Marketing: obter a demanda (esforços promocionais) e atender à demanda (gestões da Distribuição Física). O Marketing pode auxiliar a Distribuição Física. A Logística participa estrategicamente da satisfação do cliente. 13

14 Características da cadeia de suprimentos 14

15 Características da cadeia de suprimentos Localização das organizações Posicionamento afeta custos e fluxos logísticos. Facilidades de transporte. Fluxo de informação Processamento de pedidos, planejamento da produção, compras e aquisições, capacidades, armazenagem e manuseio. Distribuição física Caminho do fornecedor para a planta, centro de distribuição (operadores logísticos) e cliente. Utilização da Tecnologia da Informação traz confiabilidade e velocidade às transações. Administração de estoques Impacto em custos e qualidade. Forma de estoque de acordo com a característica do produto. Estimativas Previsões. Redução de custos com material aproveitado integralmente. Controle do estoque global. Modo de transporte Depende do volume a ser transportado, canais logísticos existentes, confiabilidade da entrega e custos de movimentação. Relacionamento Relacionamento entre fornecedor, indústria e cliente. Vantagem competitiva: qualidade, confiabilidade e velocidade. Rodoviário, fluvial, marítimo, aéreo, ferroviário. 15

16 Importância da Logística A demanda está cada vez mais exigente. Os fundamentos da logística podem ser aplicados em diversos setores: empresarial. setor de serviços. setor militar. setor ambiental. Relevância Financeira da Logística: 5 a 35% das vendas Composição de custos e margem (empresa industrial típica) 16

17 Importância da Logística Custo logístico 17

18 Importância da Logística Custo e participação no transporte Brasil EUA Modal Share (%) Custo (US$/10³tonKm) Share (%) Custo (US$/10³tonKm) Aquaviário 12, ,9 5 Ferroviário 19, ,1 15 Dutoviário 4, ,5 9 Rodoviário 62, ,1 56 Aéreo 0, ,

19 Importância da Logística Atividades logísticas mais terceirizadas no Brasil (IMAM, 2002): 19

20 Impactos da Cadeia de Suprimentos CUSTOS PRAZO QUALIDADE RISCO Redução de custos com otimização de processos, compras de oportunidade, etc. Aumento de custos com distribuição não planejada, por exemplo. Maior competitividade por preço no mercado de atuação. Planejamento de compras, produção e distribuição ao cliente final. Redução de estoques, com impacto financeiro e maior rotatividade. Avaliação de malha logística, rotas de entrega. Operação planejada propicia aumento na qualidade com os produtos semiprontos e matériasprimas disponíveis em tempo correto. Maior qualidade promove maior benefício na venda do produto. Incorporação de inspeções de recebimento. Controle de riscos sobre as operações de entrega de matéria-prima, equipamentos, etc. Redução de riscos financeiros com uma cadeia de suprimentos integrada (fornecedor x produtor x cliente final). Base para promoção de valor agregado ao produto / serviço 20

21 Elementos da cadeia de suprimentos integrada 21

22 Elementos da cadeia de abastecimento integrada Os elementos de uma cadeia de abastecimento podem melhor ser analisados com a divisão de seus processos em: planejamento, compras, produção e distribuição. Fornecedor Planejar Cliente Comprar Produzir Distribuir 22

23 Planejamento Planejar Fornecedor Cliente Comprar Produzir Distribuir O processo de planejamento deve cobrir toda a cadeia de abastecimento. Integração do planejamento com foco em: esforços de desenvolvimento de canais planejamento de estoque, produção e distribuição, envolvendo transporte estimativa de vendas e o planejamento da demanda lançamento de novos produtos promoções Integração entre demanda e abastecimento, afetando fornecedores e compradores. 23

24 Compras Planejar Fornecedor Cliente Comprar Produzir Distribuir Comprar é o conceito utilizado na indústria com a finalidade de obter materiais, componentes, acessórios ou serviços. A aquisição inclui a seleção de fornecedores, contratos de negociação e decisões de compras locais ou centrais. A gestão de compras é um processo estratégico, envolvendo custo, qualidade e velocidade de resposta do pedido. Forte interação com a área de negócio e tecnologia. O comprador é um analista de suprimentos e negociador. Compras centralizadas e descentralizadas. 24

25 Produção Planejar Fornecedor Cliente Comprar Produzir Distribuir Produzir refere-se ao elemento cujo processo fundamental é composto por operações que convertem um conjunto de matérias em um produto acabado ou semi-acabado. A estratégia de produção adotada afeta o comportamento da cadeia de abastecimento, devendo suportar as seguintes variações: Produção para atender níveis de estoque (produção contínua). Ex: margarinas, bebidas, rádios, cimento. Produção para atender um pedido específico. Ex: bebidas específicas (lotes). Montagem. Ex: indústria automobilística. Projetos sob medida. Ex: construção de navios, aviões, estradas e pontes. 25

26 Distribuição Planejar Fornecedor Cliente Comprar Produzir Distribuir Distribuição é um processo que está normalmente associado ao movimento de material de um ponto de produção ou armazenagem até o cliente. O retorno de produtos (logística reversa) faz parte do processo. O processo de distribuição apresenta custos elevados (manutenção de veículos). Infra-estrutura para a distribuição de mercadorias no Brasil ainda é deficiente. Foco principal em rodovias. A terceirização da distribuição tem proporcionado ao setor a redução de custos e aumento da qualidade dos serviços. 26

27 Planejamento Na cadeia de abastecimento integrada, o principal objetivo do planejamento é propiciar uma visão clara do processo como um todo, avaliando metas e restrições em compras, produção e distribuição num horizonte de tempo predeterminado. A elaboração de um planejamento integrado da cadeia de abastecimento proporciona os benefícios como a redução de custos e dos estoques, aumento da lucratividade, melhor uso da capacidade produtiva e doas ativos. O planejamento da cadeia de abastecimento é direcionado pelo planejamento da demanda. O planejamento pode ser subdividido em três subprocessos: Plano integrado da cadeia de abastecimento Plano de suprimentos Plano de produção Plano de distribuição 27

28 Planejamento Planejamento da cadeia de abastecimento é orientado pelas necessidades do plano de negócios da empresa ou plano empresarial. Demanda Analisar requerimentos do negócio Analisar necessidades de recursos Equilibrar recursos disponíveis e necessidades Elaborar planos Planos Análise de requerimentos do negócio consiste no processo de análise e definição das prioridades de negócio que demandam necessidades de serviço ou produto na cadeia de suprimentos. Análise da necessidade de recursos recursos necessários para suportar os requerimentos do negócio. Equilíbrio dos recursos disponíveis e das necessidades consiste em equilibrar a demanda e os recursos disponíveis na cadeia de abastecimento. Elaboração de planos definição de ações que serão tomadas em um período preestabelecido para que os recursos definidos possam suportar as demandas da cadeia de abastecimento. 28

29 Planejamento Práticas de negócio para o planejamento da cadeia de abastecimento Precisão de estimativas Estabelecer prioridades Alianças com clientes Construir acordos com clientes e fornecedores Envolver todos os departamentos necessários Alianças com fornecedores Monitorar a execução do plano Compartilhar responsabilidades Sistemas transacionais e de informação Tecnologia (equipamentos de logística) Política de estoques Otimizar a demanda Sincronizar sistemas de planejamento 29

30 Planejamento Planejamento de suprimentos Demanda Analisar necessidades de materiais Analisar restrições de recursos Equilibrar necessidade de materiais com capacidade de suprimento Elaborar plano de suprimentos Plano O planejamento de suprimentos tem o objetivo de definir as ações para a obtenção de materiais necessários à satisfação da demanda requerida pela cadeia de abastecimento. As principais métricas que podem ser utilizadas são: 1. Tempo de ciclo empregado na obtenção dos materiais 2. Flexibilidade 3. Nível de serviço dos fornecedores 4. Custo total de estoque 5. Número de fornecedores 6. Desempenho dos fornecedores em termos de prazo, quantidade e qualidade 30

31 Planejamento Práticas de negócio para o planejamento de suprimentos Ampliar relacionamento com os fornecedores Construir alianças com fornecedores Medir níveis de estoque Balancear as restrições Planejar os estoques Redução de custos Sistemas transacionais e de informação Tecnologia (equipamentos de logística) Acordos de compras Otimizar a demanda 31

32 Planejamento Planejamento de produção Demanda Analisar necessidades de produção Analisar recursos de produção Equilibrar recursos de produção com necessidade de prod~ução Elaborar plano de produção Plano O planejamento de produção corresponde ao desenvolvimento das ações que orientarão os recursos da produção em relação às necessidades de produção especificadas pela demanda. Principais diretrizes: 1. Tempo de ciclo empregado na produção 2. Flexibilidade 3. Número de itens de estoque 4. Aderência do plano de produção 5. Custos relacionado aos estoques de materiais em processo 6. Estoques obsoletos 7. Comparações entre os ciclos teórico e real 32

33 Planejamento Práticas de negócio para o planejamento de produção Integração com os setores produtivos Disponibilidade de materiais Revisar estoques obsoletos Medir níveis de estoque Regras claras para pedidos urgentes e não planejados 33

34 Planejamento Planejamento da distribuição Demanda Analisar necessidades de distribuição Analisar recursos de distribuição Equilibrar necessidade e recursos de distribuição Elaborar plano de distribuição Plano O planejamento de distribuição corresponde ao desenvolvimento das ações que orientarão os recursos da distribuição em relação às necessidades de distribuição em relação às necessidades de distribuição especificadas pela demanda. Principais diretrizes: 1. Tempo de ciclo empregado na distribuição 2. Flexibilidade 3. Custo de estoque de produto terminado 4. Custo de administração dos pedidos 5. Custos logísticos totais 6. Precisão das estimativas de vendas 7. Nível de atendimento dos pedidos considerando data, produto, quantidade e qualidade. 34

35 Planejamento Práticas de negócio para o planejamento de suprimentos Integração entre departamentos Relacionamentos com clientes Reduzir retornos de produtos Previsões conjuntas com clientes Regras claras para pedidos urgentes e não planejados Prioridades de entregas Sistemas transacionais e de informação Métodos de entrada e saída Tecnologia (equipamentos de logística) 35

36 Planejamento Reflexões estratégicas Sinergia de processos A obtenção de sinergias somente será possível por meio da padronização dos processos e das políticas corporativas. Indicadores de desempenho São informações gerenciais que auxiliam na tomada de decisão. Algumas medidas a serem consideradas no fluxo da cadeia de abastecimento: Ciclo para comprar e produzir Ciclo de planejamento e custos envolvidos Ciclo de fluxo de caixa Custos administrativos de pedidos Níveis de estoque e custos relacionados Acurácia de estoque e de fórmulas Níveis de serviço aos clientes relacionados à entrega na data solicitada Níveis de atendimento aos pedidos em termos de produtos corretos e quantidades corretas Pedidos pendentes Acurácia de estimativas Ciclo de pedido Ciclo de lançamento de produto Utilização dos ativos e recursos 36

37 Planejamento Reflexões estratégicas Unificação de sistemas de planejamento A utilização de ferramentas (sistemas) permite às organizações uma visão global de todo o processo incluindo necessidades de previsão balanceamento de estoque planos de produção e de transporte capacidades das plantas internas e externas (terceiros) capacidades de distribuição consolidação de necessidades de materiais. 37

38 Compras Comprar é o conceito utilizado na indústria com a finalidade de obter materiais, componentes, acessórios ou serviços. É o processo de aquisição que também inclui a seleção dos fornecedores, os contratos de negociação e as decisões que envolvem compras locais ou centrais Compras centralizadas As empresas podem obter melhores preços e serviços em função do maior volume praticado com os fornecedores, recebendo atenção especial por parte deles. Os valores de transporte também podem ser reduzidos em função do volume de compra. Compras descentralizadas Oferecem uma velocidade maior de atendimento se praticadas localmente, influenciando ainda o custo do transporte. Estudos de viabilidade econômica devem ser conduzidos levando-se em conta variáveis como preços, disponibilidade local e global, disponibilidade e modo de transporte, volume e freqüência de compras e lote econômico. Relações com fornecedor Alianças com fornecedores, com visão de parceria e planejamento de longo prazo. Classificação do fornecedor conforme critérios de criticidade para a operação. Por exemplo: um determinado produto só possui um fornecedor. Este panorama sinaliza um fornecedor com criticidade alta. 38

39 Compras Ciclo de compras O ciclo se inicia quando ocorre uma solicitação proveniente de alguma área interna da organização requerendo matérias-primas, produtos, equipamentos, peças de reposição, materiais acessórios e outros.esse ciclo se encerra quando a área responsável pela aquisição recebe a notificação de que o item comprado foi entregue dentro das especificações estabelecidas e que o pagamento já pode ser efetuado. O processo de compras pode apresentar variações entre os tipos de organizações. A figura seguinte mostra um fluxo característico do processo: Organização Receber solicitação Selecionar fornecedor Solicitar / programar entrega Monitorar Receber e analisar Transferir material Efetuar pagament o Fornecedor 39

40 Compras Receber solicitação O departamento de compras recebe requisições com características diferentes. O perfil do comprador deve ser adequado ao tipo de compra a ser efetuada. Equipamentos Acessórios Serviços Matériasprimas Matériasprimas Produtos Compras Fornecedores Requisição de compras pode servir como documento interno incluiundo: descrição e quantidade do item, especificação de qualidade e características, data de entrega e nome do requisitante. MRP Material Requirement Planning cálculo automático com base em estoques de segurança, tempos de entrega, pedidos mínimos, estruturas de produtos e demandas. 40

41 Compras Seleção do fornecedor Principais atributos para selecionar um fornecedor: Desempenho em qualidade, preço e serviço Flexibilidade Carteira de clientes Pró-atividade e cooperação Investimentos Capacidade instalada Localização geográfica Solidez financeira Histórico 41

42 Compras Solicitação ou programação de entrega Troca de informações eletrônicas para entrega de produtos e materiais. Just-in-time Uso de produtos ou materiais em consignação desembolsa o valor a pagar somente a partir do momento em que ocorre o consumo ou utilização do item que se encontra no estoque. Contratos de longo prazo com fornecedores destacados. Monitoramento Acompanhamento dos pedidos Por meio de chamadas telefônicas, visitas in loco, fax, correio eletrônico, etc. Monitorar os pedidos é uma forma de antecipar possíveis atrasos na entrega. Recebimento e análise de materiais Equipe de recebimento Pool de recebimento Análise quantitativa e qualitativa da remessa Batimento de nota com pedido 42

43 Compras Transferência de material Movimentação interna Transferência entre unidades de negócio Efetuar o pagamento Finalização do processo de compra Pagamento conforme estipulado em contrato Acompanhamento do faturamento Verificação de penalidades Alinhamento com processo de recepção de produtos Verificação de créditos e/ou descontos 43

44 Compras Exercício Em grupos Elaborar um manual de compras contendo os procedimentos (atividades) de cada etapa descrita abaixo: Organização Receber solicitação Selecionar fornecedor Solicitar / programar entrega Monitorar Receber e analisar Transferir material Efetuar pagament o Fornecedor 44

45 Compras Melhoria contínua do processo de compras - Definição de políticas de compras - Definição de fornecedores-alvos - Definição de estrutura organizacional - Definição de metas financeiras Estratégia Processo contínuo de melhoria Execução - Definição de procedimentos e atividades - Execução das compras conforme metas financeiras e alinhamento ao negócio - Elaboração de indicadores de performance - Análise de performance conforme estratégia definida Análise - Alinhamento com plano de controle de estoques e distribuição - Alinhamento com departamento comercial visando ponto ótimo de compras e abastecimento - Recomendação de ações para melhorias 45

46 Produção Tipos de produção Conjunto de atividades e operações inter-relacionadas envolvidas na produção de bens/serviços. A m b i e n t e Mão de Obra especializada Capital Energia Outros insumos Empresa I n p u t Funções de transformação O u t p u t Produtos Serviços A m b i e n t e Fronteira do Sistema 46

47 Produção Tipos de produção Tradicional Cruzada Segundo o fluxo do produto (tradicional) - Contínua ou de fluxo em linha - Intermitente lotes / encomendas - Grandes projetos sem repetição Classificação cruzada - por tipo de fluxo de produto (contínua, intermitente, projetos) e por atendimento ao consumidor (orientados para estoque e para encomenda make-toorder) 47

48 Produção Tipos de produção Contínua ou de fluxo em linha Produção por lote / encomenda (intermitente) - Características - Alta eficiência e acentuada inflexibilidade - Produtos padronizados, fluxo com sequência linear, pouco flexíveis, equipamentos dedicados, grandes volumes de produção, alta eficiência. Arranjo físico linha/produto - Riscos: obsolescência produto / processo: monotonia do trabalho - Produção em massa linhas de montagem de produtos mais variados, com pouca diferenciação - Ex: Automóvel, linha branca - Produção contínua indústrias de processo - Ex: química, papel - Características - Fluxo do produto irregular, equipamento genéricos (flexibilidade) organizados por tipo de habilidades / operação / equipamento, arranjo físico funcional ou por processo, mão-de-obra flexível, facilidade para alteração no produto / volume - Aspectos críticos: ineficiência devido a constantes paradas nos equipamentos troca de ferramentas e ajustes 48

49 Produção Tipos de produção Grandes projetos sem repetição - Características: - cada projeto é um produto único - sequência de tarefas, em geral, longa duração, com pouca ou nenhuma repetitividade: alto custo e dificuldade gerencial no planejamento e controle 49

50 Produção Tipos de produção Classificação cruzada Orientação para estoque (make to stock) Orientação para encomenda (make-toorder) Fluxo em linha Fluxo intermitente (lotes / encomenda) Refinaria de petróleo Indústrias químicas de grandes volumes Fábrica de papel Móveis Metalúrgicas Restaurante fast-food Veículos especiais Companhia telefônica Eletricidade Gás Móveis sob medida Peças especiais Restaurante Projeto Arte para exposição Casas pré-fabricadas Fotografia artística Edifícios Navios Aviões 50

51 Produção Ambientes de manufatura Os ambientes de manufatura podem ser classificados como: MTS: fabricação para estoque (make to stock) São produzidos produtos padronizados baseados em previsões de demanda e nenhum produto customizado é produzido. Os sistemas MTS apresentam a vantagem da rapidez na entrega dos produtos, mas costumam gerar altos níveis de estoques, pos as empresas estocam o produto pronto. ATO: montagem sob encomenda (assemble to order) As empresas conhecem os subconjuntos, mas o produto final é configurado pelo cliente. Geralmente, as empresas costumam estocar os subconjuntos e, após receber o pedido do cliente, momtam o produto solicitado. MTO: fabricação sob encomenda (make to order) O produto final é desenvolvido a partir dos contatos com o clietne e os prazos de entrega tendem a ser longos, pois os produtos costumam ser projetados ao mesmo tempo que estão sendo produzidos. ETO: engenharia sob encomenda (engeneering to order) O projeto, a produção de componentes e a montagem final são feitos a partir de decisões do cliente. Portanto, não há possibilidade de serem mantidos estoques, já que o ETO é como se fosse uma extensão do sistema MTO. 51

52 Produção Planejamento, programação e controle da produção O sistema de PPCP é uma área de decisão da manufatura, cujo objetivo corresponde tanto ao planejamento como ao controle dos recursos do processo produtivo a fim de gerar bens e serviços. PPCP Planejamento, Programação e Controle da Produção PPCP é um sistema de transformação de informações Recebe - Estoques, - Vendas previstas - Linha de produtos - Mode de produzir - Capacidade produtiva Transformação Produto - Ordens de fabricação PPCP corresponde a uma função da administração (atividades de planejamento, etc..) 52

53 Produção Modelo geral da administração da produção 53

54 Produção Atividades de planejamento e controle da produção O sistema de PPCP deve informar corretamente a situação corrente dos recursos o que envolve pessoas, equipamentos, instalações, materiais e das ordens de compra e de produção -, além de ser capaz de reagir de forma eficaz. PPCP Tomada de decisão tático-operacional sobre: O quê? Quanto? Produzir e Comprar Quando? Com que? 54

55 Distribuição O processo de distribuição está associado à movimentação física de materiais. Esse processo envolve atividades internas e externas, acompanhadas de documentos legais. A distribuição física consiste basicamente em três elementos globais: Recebimento Armazenamento Expedição Inicia-se quando o veículo é aceito para descarregar um produto ou material que está destinado ao armazém ou centro de distribuição. Após o recebimento, os itens são armazenados em locais específicos no armazém ou centro de distribuição, em prateleiras, estantes, tanques, estrados, etc. Separação dos itens armazenados para atendimento a uma demanda específica. 55

56 Distribuição Processo distribuição-recebimento Centro de suprimento Solicitar produtos Receber produtos Analisar / verificar pedido x nota / entrega Descarregar veículo Armazenar produtos Centro de distribuição Procedimento de empurrar um produto está associado quase sempre a um ponto de pedido em função da demanda, considerando-se tempo de transporte, tempo de produção e estoque de segurança. Procedimento de puxar está associado diretamente à demanda real (técnicas como just-in-time e Kanban). Utilização de código de barras para identificação automática do produto e local de armazenagem. Troca eletrônica de informações com fornecedores de produtos. Abastecimento do estqoue em tempo real utilizando tecnologia da informação. 56

57 Distribuição Processo distribuição-armazenagem Processo interno Definir local interno Unitizar Transportar Acomodar Controlar estoque Processo interno Utilização de tecnologia da informação para direcionar os locais específicos de armazenagem no centro de distribuição e, também, no controle de estoque. O conceito de carga unitizada está vinculado à consolidação de vários volumes pequenos em outros maiores, de tipos e formatos padronizados, possibilitando a movimentação mecânica ao longo da cadeia de abastecimento, evitando-se manuseios desnecessários de carga fracionada. Exemplo mais característico: palete. Fatores a serem considerados na unitização: custo de unitização; custo de desunitização; investimentos necessários em equipamentos, espaço e o próprio elemento unitizador; nãouniformidade do elemento unitizador relacionado ao veículo que o transporta. 57

58 Distribuição Processo distribuição-expedição Serviço ao cliente Receber pedidos Carregar veículo Consolidar pedidos Gerar document o de transporte Planejar e programar transporte Liberar veículo Estabelecer rotas de transporte Transportar Selecionar empresas de transporte Entregar produto ao cliente Separar produtos Instalar produto Cliente A consolidação pode ser baseada em pedidos por cliente, tipo de produtos, destino, região, tipo de carga, etc. O uso da tecnologia da informação promove o aproveitamento da capacidade ociosa do meio de transporte, como conseqüente redução de custos e uma maior eficiência no atendimento ao cliente. O custo de frete é bastante representativo na formação de preço do produto final, o que leva à necessidade de uma seleção apurada da empresa transportadora. Carregamento do veículo pode ser otimizado com equipamentos específicos de movimentação, plataformas de carga e descarga, entre outros itens. Rastreamento do veículo por medida de segurança. Instalar produto refere-se à armazenagem do produto no cliente ou um serviço adicional de montagem, por exemplo. 58

59 --- 59

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