MEDICAMENTOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL

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2 MEDICAMENTOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL Equipe Principal: Sérgio H. Ferreira (Supervisor) Lauro E. S. Barata (Coordenador) Sérgio L. M. Salles Fº Sérgio R. R. de Queiroz Auxiliares: Rosana Corazza (auxiliar de pesquisa) Reus Coutinho Farias (consultor) Projeto financiado pela Academia Brasileira de Ciências e Ministério da Ciência e Tecnolgia-MCT (1997) Livro Publicado pela Academia Brasileira de Ciências 1998 OBS: A edição deste livro está esgotada. Uma nova edição está sendo preparada. Cópias cuja comercialização é proibida, podem ser feitas á partir deste arquivo. É vedado o uso do todo ou de parte desta obra, sem a expressa licença do seu Coordenador (lbarata@iqm.unicamp.br). Pede-se citar a fonte. 2

3 MEDICAMENTOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1 2. A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA E DE FITOTERÁPICOS As mudanças recentes na indústria farmacêutica mundial A indústria de fitoterápicos: quadro internacional A produção brasileira de medicamentos a partir de plantas medicinais A PESQUISA DE MEDICAMENTOS A PARTIR DE PLANTAS O processo de desenvolvimento de novos medicamentos A pesquisa científica em plantas medicinais no Brasil Avaliação dos estudos experimentais com plantas medicinais A AÇÃO GOVERNAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE FITOFÁRMACOS ESTRATÉGIAS PARA DESENVOLVER A PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS Quem são os atores e como eles interagem Vantagens e obstáculos para o desenvolvimento da área de produtos naturais Proposta para uma estratégia para desenvolver a produção de medicamentos a partir de plantas medicinais 70

4 MEDICAMENTOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL 1. INTRODUÇÃO A nossa proposta inicial era de realizar uma análise ampla dos problemas associados ao desenvolvimento de medicamentos no Brasil com o intuito de promover o incentivo desta área. Esta proposta se impunha pelo fato do Brasil, apesar da enorme diferença de poder aquisitivo de suas camadas sociais, encontrar-se, já há alguns anos, entre os dez maiores consumidores de medicamentos do mundo. Neste estudo, todavia, restringimos nosso enfoque para o desenvolvimento de medicamentos a partir de plantas medicinais. Em parte, porque em análise anteriormente realizada sobre a competitividade da indústria de fármacos brasileira (Coutinho e Ferraz, 1994), ficou demonstrado que o Brasil teria enormes dificuldades de atuar na área de medicamentos sintéticos. Além disso, a recente implantação da lei de patentes enfraqueceu substancialmente as perspectivas da indústria química brasileira. Grande parte dos medicamentos que estão no mercado originam-se de produtos naturais, em especial, de plantas. Entre as vinte drogas mais vendidas nos EUA em 1988, apenas sete não derivavam diretamente de produtos naturais. Ainda assim, estes participaram em algum momento da história farmacológica dessas drogas. Naturalmente, o Brasil, com a sua enorme biodiversidade, pode contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos produzidos a partir de plantas. O grande problema consiste em saber que parcela desse esforço de desenvolvimento caberá aos cientistas e às empresas brasileiras. A nação já fez um considerável investimento na formação de investigadores e montagem de laboratórios. Houve um estímulo continuado no estudo de propriedades farmacológicas, na sua maioria, tentando comprovar a validade do uso popular de plantas medicinais. A idéia que presidia estes estudos era de utilizar os produtos naturais como substituição barata à terapia convencional. Embora várias plantas estejam sendo utilizadas com fins terapêuticos (e mesmo comercializadas) a grande maioria não possui dados científicos que comprovem a sua eficácia e seu espectro toxicológico no homem, assim como garantia de qualidade do produto ou de sua produção. Apesar de três ou quatro décadas de estudos, pode-se dizer que até esta data não houve um processo coordenado de todos os atores do processo (indústria, farmacólogos, fitoquímicos, químicos de síntese, toxicólogos, investigadores clínicos, etc) visando o desenvolvimento de drogas a partir de plantas. Permanece a questão: até quando um país com a rica biodiversidade como a do Brasil continuará deixando de explorar este potencial para descoberta de novos medicamentos? 2

5 Estas considerações fizeram com que enfocássemos neste trabalho os aspectos da P&D, produção e ações governamentais relacionadas ao desenvolvimento de medicamentos a partir de plantas medicinais. Espera-se que este estudo possa fornecer a pesquisadores, empresas e policy-makers, entre outros, dados para tomar decisões de investimento em termos de prazos, recursos, projetos e esforços nessa área. Neste relatório foi levantado um conjunto amplo de dados quantitativos através de pesquisa bibliográfica e consulta a bases de dados informatizadas. Essas informações foram organizadas em um banco de dados bibliográficos, com acesso por assunto ou por autor, cuja estrutura é apresentada no Anexo 1. Também fez parte da metodologia utilizada no trabalho a aplicação de questionários (vide Anexo 2) dirigidos a empresas, cientistas e órgãos do governo. O objetivo básico destes questionários era obter dados qualitativos a respeito do quadro nacional na produção, na pesquisa e no apoio do governo a atividades na área de plantas medicinais. Esse mesmo objetivo foi também buscado através de entrevistas com empresários, cientistas e agentes governamentais, visando reforçar alguns pontos deste relatório que poderiam vir a ser polemizados. Uma grande dificuldade que pode ser percebida durante a pesquisa foi a falta de dados estatísticos da área de negócios, bem como problemas para extrair informações de fontes oficiais. As empresas, além de não disporem dos dados, têm uma grande dificuldade de produzi-los quando instadas a fazê-lo. Com relação à estrutura do trabalho, no capítulo 2 discute-se a indústria de fitoterápicos dentro de seu contexto, a indústria farmacêutica. Primeiramente, são apresentadas algumas das principais transformações mundiais por que vem passando esta última. Em seguida, analisa-se o quadro internacional da indústria de fitoterápicos. Por fim, a análise se volta para o caso brasileiro. O capítulo 3, também dividido em três seções, analisa a pesquisa de medicamentos a partir de plantas. Na primeira seção, destaca-se o processo de desenvolvimento de novos medicamentos, de modo geral. A segunda trata da pesquisa científica em plantas medicinais no Brasil. Finalmente, é feita uma avaliação de estudos experimentais com plantas medicinais produzidos nas universidades brasileiras. O capítulo 4 discute as principais ações governamentais para o desenvolvimento de fitofármacos. O capítulo final pretende esboçar uma estratégia para desenvolver a produção de medicamentos a partir de plantas medicinais no Brasil. 3

6 Definições utilizadas neste trabalho: Plantas medicinais São plantas que têm atividade biológica, possuindo um ou mais princípios ativos, úteis à saúde humana. Muitas delas são hoje usadas em cosméticos e neste caso se denominam cosmecêuticos (do inglês, cosmetics + pharmaceuticals). Fitoterápicos ou Fitomedicamentos A expressão fitoterapia é atribuída a medicamentos originados exclusivamente de material botânico integral ou seus extratos usados com o propósito de tratamento médico 1. Fitoterápicos são classificados como medicamentos e como suplemento alimentar. Podem ser: 1) Plantas Medicinais - no Brasil são consideradas como produtos não-éticos e tratados em muitos casos como suplemento alimentar. Podem ser adquiridas em Farmácias de Manipulação, Supermercados ou Feiras Livres; são regulamentadas pelo DINAL (Ministério da Saúde); o controle de qualidade é precário ou não existente; não há necessidade de registro no MS ou qualquer outro órgão controlador para o comércio e venda de plantas medicinais, a granel ou embalados como chás em saquinhos. Esta situação deve mudar em janeiro de 2000 com a entrada em vigor da Portaria nº 6, de 31 de janeiro de 1995, da Secretaria de Vigilância Sanitária do MS. 2) Extratos de Plantas - são muitas vezes produzidos por empresas não cadastradas. Produtos técnicos produzidos por empresas respeitadas (ex. Sanofi, Sanrisil) são adquiridas por outras empresas que frequentemente adulteram o produto final ao consumidor. Fitofármaco É a substância medicamentosa isolada de extratos de plantas, como a rutina e a pilocarpina, alguns dos raros fitofármacos produzidos no Brasil. 1 Diferentes outras expressões aparecem em jornais e revistas estrangeiros para designar os medicamentos originados de plantas medicinais: herbal drugs, medicinals & botanicals, etc. 4

7 2. INDÚSTRIA FARMACÊUTICA E DE FITOTERÁPICOS 2.1 As mudanças recentes na indústria farmacêutica mundial A indústria farmacêutica caracteriza-se pela alta tecnologia e rápido crescimento. Nos anos recentes ela tem sofrido intensa pressão por parte dos governos dos países industrializados, preocupados com os custos de seus sistemas de saúde. Em particular, os EUA, cujos gastos com atendimento à saúde chegaram a 14% do PNB em % a mais que Canadá, Japão ou UE -, vêm forçando uma redução dos preços dos medicamentos. Estes não são, certamente, os únicos responsáveis pelos elevados gastos em saúde, mas podem dar sua contribuição para reduzir os custos na área. Desse modo, as margens de lucro da indústria farmacêutica - usualmente bastante elevadas - vêm sendo comprimidas. A isto soma-se ainda o aumento dos custos de inovação. O custo médio da P&D de um novo medicamento passou de US$ 1,5-2,0 milhões no período para US$ milhões entre 1966 e 1972 (dólar de 1973), segundo Rigoni (1985). Em 1985 o autor estimava esse custo em torno de US$ 100 milhões, valor que no início da década de 90 teria mais do que dobrado 2. As despesas em P&D como percentagem do faturamento passaram de algo como 10% nos anos 60 e 70 para um valor acima de 15% nos anos 80. Como se pode ver no Quadro 2.1, a média do gasto em P&D nos principais países atingia quase 16% em 1991, com números significativamente maiores em alguns casos (Reino Unido, Suíça e Suécia). Quadro Gasto em P&D farmacêutica no mundo em 1991 País Gasto em P&D % das vendas (1) (US$ milhões) EUA ,39 Japão ,11 Alemanha ,13 Reino Unido ,17 França ,82 Suíça ,77 Itália ,36 Suécia ,23 Países baixos 285 8,60 Bélgica 272 8,32 Dinamarca ,52 Espanha 167 2,80 Total ,72 (1) vendas domésticas mais exportação Fonte: Scrip s Yearbook, Segundo outras fontes, o valor poderia chegar a US$ 300 milhões por medicamento. 5

8 O Quadro 2.2 mostra o gasto em P&D por empresa, confirmando os dados apresentados acima. Quadro As 11 maiores companhias farmacêuticas em gasto em P&D, em (1) Companhia País Vendas Farmacêuticas (US$ milhões) Gasto em P&D (US$ milhões) P&D como % de vendas Merck (2) EUA 7225,1 1100,0 15,2 Glaxo Reino Unido 7247,0 1052,7 14,5 Roche Suíça 4119,9 953,3 23,1 Bristol-Myers Squibb EUA 5908,0 845,0 14,3 Hoechst (3) Alemanha 6263,9 785,8 12,5 Bay er (4) Alemanha 5306,4 688,8 13,0 Ciba-Geigy (5) Suíça 4052,3 677,8 16,7 Sandoz Suíça 4440,7 675,0 15,2 Smithkline Beecham EUA /Reino Unido 4370,1 654,6 15,0 Johnson & Johnson EUA 3795,0 569,0 15,0 Boehringer Ingelheim Alemanha 2534,5 462,8 18,3 (1) Números para ano terminado em dez/91, exceto Glaxo (jun/92) e Johnson&Johnson (jan/92) (2) estimativa (3) inclui cosméticos (4) inclui diagnósticos (5) somente produtos éticos Fonte: Scrip s Yearbook, O efeito combinado dos gastos crescentes com P&D e aperto nas margens de lucro vêm estimulando uma onda de fusões e incorporações na indústria farmacêutica, iniciada na década de 80 e que prossegue até hoje. O Quadro 2.3 mostra as 15 maiores empresas do setor em Aparecem nesta lista a terceira (Bristol-Myers Squibb), sétima (SmithKline Beecham) e décimasegunda (Rhône-Poulenc Rorer) como resultado de fusões. Desde então a Glaxo comprou a Welcome, a Ciba-Geigy (quinta da lista) fundiu-se com a Sandoz (sexta) e a Roche comprou a Sintex, para ficar nos maiores negócios apenas. Quadro As 15 maiores companhias farmacêuticas em vendas no mundo, (1) Companhia Vendas Farmacêuticas (US$ milhões) % do total de vendas 1 Glaxo (UK) ,0 2 Merck (US) ,0 3 Bristol-Myers Squibb (US) ,9 4 Hoechst (Ger) ,1 5 Ciba-Geigy (Sw) ,4 6 Sandoz (Sw) ,4 7 SmithKline Beecham (UK/US) ,7 8 Bayer (Ger) ,9 9 Roche (Sw) ,6 10 Eli Lilly (US) ,4 11 American Home (US) ,8 12 Rhône-Poulenc Rorer (Fra/US) ,0 13 Johnson & Johnson (US) ,5 14 Pfizer (US) ,3 15 Abbott (US) ,1 (1) Números para ano terminado em dez/91, exceto Glaxo (jun/92) e Johnson&Johnson (jan/92) Fonte: Scrip s Yearbook,

9 Pode-se afirmar, portanto, que a indústria farmacêutica internacional passa por transformações importantes. As fusões e incorporações estão criando empresas gigantescas, com enorme capacidade de investimento em P&D, tornando ainda mais difícil a participação nesse mercado de países como o Brasil. Conforme apontado em Queiroz (1993), a competitividade da indústria químico-farmacêutica brasileira é praticamente nula no caso dos produtos patenteados. O aumento de escala da P&D deixa ainda mais remota a possibilidade de reverter esse quadro em um horizonte de tempo previsível. Além disto, as empresas buscam também novas oportunidades de diversificação e, como veremos adiante, o segmento de fitoterápicos tem se mostrado atraente. 2.2 A indústria de fitoterápicos: quadro internacional Mercado mundial de fitoterápicos: dimensões As estimativas de mercado para produtos farmacêuticos derivados de plantas variam consideravelmente em função das distintas definições adotadas em cada análise. Tomando-se, por exemplo, o trabalho de Jörg Grünwald (1995), baseado em dados do IMS e do Herbal Medical Database, o mercado mundial de fitoterápicos (herbal remedies) está avaliado em US$ 12,4 bilhões, divididos segundo o Quadro 2.4. Isto representaria aproximadamente 5% do mercado mundial de produtos farmacêuticos. Quadro Mercado mundial de fitoterápicos Região US$ milhões União européia Resto da Europa 500 Ásia Japão EUA Total Fonte: IMS 1994 e The Herbal Medical Database 1993, apud Jörg Grünwald (1995) Segundo outras estimativas, este mercado poderia ser bem maior. O Departamento de Comércio americano apresenta, apenas para os EUA, os seguintes dados de vendas de medicinals/botanicals: 7

10 Quadro Mercado americano de produtos farmacêuticos e de fitoterápicos Item (2) 1993(3) Vendas (1) Medicinals & botanicals (1) Valor de produtos classificados na indústria farmacêutica produzidos por todas as indústrias. (2) Estimativa, exceto exportações e importações. (3) Estimativa Fonte: Bureau of the Census - U.S. Department of Commerce Estes dados indicam valores quase cinco vezes maiores para o mercado dos EUA em relação aos dados do Quadro 2.4. Pode estar havendo diferenças nas definições empregadas pelo Departamento de Comércio dos EUA (medicinals/botanicals) e por Jörg Grünwald (herbal remedies). Mas a discrepância entre os dados também pode decorrer do fato de que este último autor utiliza dados de venda no varejo (Retail Sales Price - RSP), que deixam de incluir vendas efetivadas através de outros canais ou vendas dirigidas a outros segmentos da indústria, inclusive exportações. De todo modo, não se pode ignorar as dificuldades na delimitação do mercado de fitoterápicos. As diferenças entre países são também pronunciadas. A Alemanha é, de longe, o maior mercado mundial de herbal drugs, com vendas de US$ 3 bilhões, isto é, metade do mercado da UE apresentado no Quadro 2.4, e um consumo anual por habitante de US$ 39. A França, com US$ 1,6 bilhões e 26,5% do mercado da UE, vem em segundo. Em termos do peso desse segmento no conjunto da indústria farmacêutica as variações também são grandes. Na Alemanha, os fitoterápicos representavam aproximadamente 25% do mercado farmacêutico total em Naquele país, 27% dos medicamentos que não exigiam receita médica (OTC) em 1993 eram produtos de plantas, cabendo aí a divisão entre os que eram receitados e reembolsados pelo sistema de seguridade de saúde (12%) e desse modo modo poderiam ser classificados como semi-éticos, e os que eram OTC puros (15%). Crescimento do mercado de fitoterápicos In 1993, as vendas de medicinals/botanicals nos EUA aumentaram mais de 7%, atingindo US$ 7 bilhões (aumento de 1,8% em dólares constantes). Como aponta o Departamento de Comércio dos EUA (1994), o mercado americano de herbal products é relativamente novo, tendo iniciado seu crescimento nos anos 60. Desde essa época, a indústria deixou uma posição marginal para se integrar ao mainstream do mercado biomédico. Com o crescente interesse do consumidor em produtos naturais, as companhias estão ampliando a adição de ingredientes botânicos em seus produtos...à medida que a indústria (farmacêutica) continua a procurar meios de conter preços, a participação de mercado dos medicamentos de plantas deverá crescer. 8

11 Esta é também a posição de Jörg Grünwald acerca do potencial dos fitoterápicos. Na Europa o mercado destes produtos está crescendo a uma taxa mais elevada do que a do mercado farmacêutico como um todo, como mostra o Quadro 2.6. Quadro Crescimento do mercado de fitoterápicos em países selecionados em 1993 País % Espanha 35 Alemanha 15 Itália 11 Reino Unido 10 Fonte: Nicolas Hall Company (1994) O Quadro 2.7 mostra que esse crescimento, além de expressivo, é bastante generalizado: Quadro Taxas de crescimento anual por região (%) Região Crescimento Crescimento Projeção EUA União Européia Resto da Europa Japão Sudeste da Ásia India e Paquistão Fonte: The Herbal Medical Database 1993, apud Jörg Grünwald (1995) Um fator importante para explicar esse dinamismo é o aparecimento da onda verde. Desde o final dos anos 60, com o movimento hippie, grupos diferenciados da sociedade começaram a buscar modos de vida mais em harmonia com a natureza e processos e produtos mais naturais. Nos anos 80, o mercado de consumo na Europa e EUA absorve esta tendência que leva a sociedade a exigir alimentos sem contaminação de pesticidas e outras substâncias tóxicas. Este movimento da sociedade conhecido como onda verde (green wave) está ampliando significativamente o interesse em produtos terapêuticos derivados de plantas como uma alternativa natural aos medicamentos sintéticos com sua costumeira lista de efeitos colaterais. Os consumidores típicos dessa medicina complementar, a maior parte deles com níveis educacionais e de renda acima da média (Jörg Grünwald, 1995), crêem que ela pode aumentar a resistência a doenças. Esta onda tem levado empresas de distribuição de plantas medicinais na Europa a buscar em toda parte produtos novos para atender o mercado em expansão, inclusive para aplicação em cosméticos. 9

12 Características do mercado A Europa é bastante representativa do mercado global de fitoterápicos, respondendo por aproximadamente metade das vendas registradas no mundo 3. Naquela região, os medicamentos originados de plantas distribuem-se pelas principais categorias terapêuticas conforme o Gráfico 2.1. Gráfico Categorias terapêuticas de fitomedicamentos na Europa Hipnótico/sedativo 9% Tônicos 14% Outros 12% Uso tópico 7% Cardiovascular 28% Respiratório 15% Digestivo 15% Fonte: Jörg Grünwald (1995) O mercado é, portanto, razoavelmente bem distribuído entre as classes terapêuticas, analogamente ao mercado farmacêutico em geral (o que não significa que as distribuições entre ambos sejam as mesmas). A predominância dos produtos com efeito cardiovascular também é coerente com o quadro nosológico do mundo desenvolvido, onde as doenças crônico-degenerativas ganham importância com o progressivo envelhecimento da população. Um fato muito importante com relação ao mercado de fitoterápicos é a entrada de novos participantes, notadamente grandes empresas farmacêuticas. Isto está associado ao ponto levantado acima acerca da aproximação ao mainstream. Na Europa o recurso à medicina complementar está em franco progresso, sendo que os fitomedicamentos bem documentados cientificamente são cada vez mais aceitos e apreciados por pacientes e médicos. Na Alemanha, em particular, mais de 80% dos médicos utilizam regularmente medicamentos a base de plantas. O Tebonin (extrato de Ginkgo biloba), da Dr. Schwabe s, principal produtora alemã de fitoterápicos, é o produto farmacêutico mais vendido naquele país. 3 Vale observar que boa parte do comércio de fitoterápicos nos países periféricos não é formalizado. Considerando ainda que esses países devem consumir proporcionalmente mais fitoterápicos que os países desenvolvidos, pode-se concluir que o valor das vendas registradas no mundo está subestimado. 10

13 Nos EUA, apesar de o próprio Departamento de Comércio ter observado que desde os anos 60 a indústria de herbal products vem deixando sua posição marginal, a situação ainda difere bastante. A medicina complementar e a medicina convencional continuam pertencendo a mundos distintos. Mas, como aponta Jörg Grünwald (1995), essa situação deve mudar rapidamente à medida que as autoridades de saúde daquele país vão se apercebendo da crescente demanda da população por alternativas seguras de tratamento médico. As diferenças que ainda permanecem podem ser ilustradas pela Figura 2.1. Figura Medicinas convencional e complementar nos EUA e Europa EUA Medicina convencional Fito Medicina medicamentos complementar Europa Medicina convencional Fito Medicina medicamentos complementar Fonte: Jörg Grünwald (1995) Como sugere o esquema acima para o caso europeu, fitomedicamentos podem ser vistos como fechando a brecha entre a medicina complementar de base tradicional e a medicina convencional altamente científica (Jörg Grünwald, 1995). Como mostra a Figura 2.1 esta ligação é melhor estabelecida no sistema de saúde europeu. Na Alemanha, por exemplo, 80% dos médicos prescrevem regularmente preparações fitoterápicas. Na Europa a fitoterapia vem crescendo significativamente, como mostrado no Quadro 2.7, revelando uma aceitação cada vez maior não só dos pacientes mas também dos médicos. Já nos EUA a situação da medicina convencional e da fitoterápica é de flagrante separação, sendo esta última compreendida como uma medicina à parte, 11

14 apenas complementar. Esta situação de confronto tem raízes históricas e na desinformação por parte dos médicos americanos. Mudanças na estrutura da indústria de fitoterápicos A aproximação entre as duas práticas médicas acima mencionada é uma das razões principais para o movimento que se observa desde a década passada das grandes multinacionais farmacêuticas adquirindo empresas produtoras de fitoterápicos. O Quadro 2.8 mostra as recentes incorporações destas últimas por companhias do setor farmacêutico. Quadro Aquisições recentes de empresas de fitoterápicos por multinacionais farmacêuticas Multinacional farmacêutica Empresa produtora de fitoterápicos American Home Products Dr. Much (Alemanha) Boehringer Ingelheim Pharmaton (Suíça) Quest (Canadá) Boots Kanoldt (Alemanha) Bausch and Lomb Dr. Mann (Alemanha) Ciba-Geigy Valverde (Suíça) Degussa Asta Medica (Alemanha) Ferrosan Healthcrafts (Reino Unido) Nature s Best (Reino Unido) Fujisawa Klinge Pharma (Alemanha) Hoechst Iberica S.A. Laboratórios Veterin S. A. Johnson & Johnson/Merck Woelm Pharma (Alemanha) Merck & Co. Britcair Ltd. (Reino Unido) Pfizer Mack (Alemanha) Rhône-Poulenc Rorer Nattermann (Alemanha) Sandoz Dietisa S. A. (Espanha) Sanofi Plantorgan (Alemanha) Searle Heumann (Alemanha) SmithKline Beecham Fink (Alemanha) Solvay Kali Chemie (C) Fontes: Jörg Grünwald (1995) e McAlpine, Thorpe & Warrier (1992) Um grande número de multinacionais farmacêuticas já vendia medicamentos de plantas, como se pode ver no Quadro 2.9: Quadro Vendas de fitoterápicos de empresas farmacêuticas selecionadas Empresa farmacêutica Vendas de fitoterápicos em 1990 (US$ milhões) Rhône-Poulenc Rorer 52 Johnson & Johnson Fujisawa 22 Fisons 22 Sanofi/Sterling 21 Sandoz 9 Fonte: Scrip, nº 1756, set/92 12

15 A novidade está no maior envolvimento dessas empresas com a indústria de fitomedicamentos, expandindo a atuação nessa direção e/ou adquirindo empresas já existentes. Não menos importante é o efeito dessa entrada das multinacionais farmacêuticas em termos de revolucionar as técnicas de marketing e distribuição do setor de medicamentos de plantas. Muitas empresas desse segmento adquiriram sofisticada capacitação tecnológica mas não dispõem de capital para comercializar seus produtos em nível mundial. Surge então uma oportunidade vislumbrada pelas companhias farmacêuticas que compram essas empresas, rebatizam seus produtos e fazem seu marketing e comercialização através da enorme rede de que já dispõem. O resultado esperado é, portanto, uma maior profissionalização da área de produtos naturais, reforçada pela abordagem crescentemente científica que vem recebendo. Diversos desses produtos começam a ser licenciados para venda no mercado ético, que exige prescrição médica, a partir de estudos científicos. Por exemplo, o Efamol (óleo de Evening Primrose), para tratamento de eczema, a partir de pesquisas da equipe de Sir James Black (Prêmio Nobel por suas pesquisas com beta-bloqueadores na ICI). É também o caso do Kwai Garlic, para manutenção da circulação das artérias coronárias, cuja validade foi sustentada por mais de vinte testes clínicos na Europa. Em suma, a indústria internacional de fitoterápicos está passando por um processo de transformação importante. Além da expansão do mercado de seus produtos, está havendo uma aproximação das práticas das empresas farmacêuticas tanto no que diz respeito a atividades técnicas e científicas como nas de produção e marketing. Aliás, em diversos casos essa aproximação tem sido causada simplesmente pela absorção de empresas tradicionais de fitoterápicos por grandes multinacionais do setor farmacêutico. A principal lição que parece ficar desse processo é a de que a fase do amadorismo na área dos produtos naturais está sendo deixada para trás rapidamente. É bastante provável que as empresas que não promoverem mudanças no sentido apontado enfrentem dificuldades de sobreviver no futuro ou, na melhor das hipóteses, deixem de usufruir do dinamismo que deverá continuar caracterizando o mercado de fitomedicamentos pelos próximos anos. 2.3 A produção brasileira de medicamentos a partir de plantas medicinais Cabe agora mostrar o quadro nacional na área de fitoterápicos e fitofármacos. Inicialmente, vamos apresentar alguns dados básicos a respeito de faturamento, comércio exterior, principais produtos e produtores. Ao final, buscaremos avaliar como esse quadro pode ser impactado pelas mudanças internacionais discutidas acima. 13

16 Em 1994 as vendas de medicamentos em farmácia somaram US$ milhões, dos quais US$ 212 milhões, em torno de 5,5% daquele valor, correspondiam a produtos contendo exclusivamente princípios ativos de origem vegetal (ver Anexo 3). Tomando como base esse percentual e considerando um mercado global de produtos farmacêuticos de US$ milhões naquele ano 4, chega-se a US$ 355 milhões como estimativa do mercado de medicamentos produzidos a partir de plantas no Brasil. Se incluirmos ainda os medicamentos com princípios ativos de origem vegetal associados a princípios ativos de outra natureza podemos concluir que o mercado é ainda maior do que esta estimativa 5. Como mostra o Quadro 2.10, os 25 principais medicamentos contendo apenas princípios ativos de origem vegetal venderam em farmácias US$ 145 milhões (representando 68% do total de vendas desse tipo de produto). 4 A diferença de US$ milhões entre o mercado global de US$ e os US$ milhões vendidos em farmácia corresponde a consumo em hospitais e postos de saúde, distribuição governamental, etc. 5 As vendas de medicamentos associados somadas às vendas dos não-associados chega a 15,6% do total, o que representaria vendas globais de US$ 999 milhões. Mas esse número significaria uma estimativa exagerada do mercado de produtos obtidos a partir de plantas já que nos medicamentos associados estes podem ter uma participação marginal. 14

17 Quadro Medicamentos com princípios ativos de origem vegetal vendidos em farmácias PRODUTO LABORATORIO US$ mil (*) VICK VAPORUB LEP.M BIOLAB/SEARLE HYDERGINE SANDOZ FLORATIL MERCK S.A DIGOXINA WELLCOME ZENECA TEBONIN BYK QUIMICA E FARM VENOCUR TRIPLEX KNOLL TAMARINE BARRENNE TANAKAN KNOLL TRANSPULMIN ASTA MEDICA VALDA CANONNE EPAREMA BYK QUIMICA E FARM NATURETTI MERRELL/LEPETIT PASSIFLORINE MILLET-ROUX GIAMEBIL HEBRON METAMUCIL BIOLAB/SEARLE NICOTINELL TTS BIOGALENICA TANAKAN F KNOLL CHOPHYTOL MILLET-ROUX BUSCOPAN BOEHRINGER ANGELI LEGALON BYK QUIMICA E FARM POLYTAR STIEFEL PASALIX MARJAN AGIOLAX BYK QUIMICA E FARM PROSTEM PLUS BALDACCI HYDROCARE ALLERGAN-LOK Total (*) Vendas em farmácia de medicamento contendo um ou mais princípios ativos de origem vegetal exclusivamente Fonte: IMS, Com respeito ao comércio exterior, como se pode observar no Quadro 2.11, as exportações brasileiras de produtos naturais em 1995 e 1996 foram de US$ 47,8 milhões e US$ 53,9 milhões, respectivamente. Essas vendas ao exterior estão fortemente concentradas em apenas dois fitofármacos - pilocarpina e rutina -, que respondiam por 57% do total em 1995 e 48% em 1996 (vide Anexo 4). Se considerarmos que o Grupo Merck é o grande exportador de rutina e pilocarpina, podemos inferir que a concentração também é alta em termos do número de exportadores (um único grupo industrial responde por grande parcela do total exportado de produtos naturais). 15

18 Quadro Exportações de produtos de origem vegetal aplicados a medicamentos CAPÍTULO NBM 1995 US$FOB 1996 US$FOB CAP. 12 SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS; GRÃOS SEMENTES E FRUTOS DIVERSOS; PLANTAS INDUSTRIAIS OU MEDICINAIS; PALHAS E FORRAGENS CAP GOMAS RESINAS E OUTROS SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS CAP PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS CAP PRODUTOS FARMACÊUTICOS CAP MATÉRIAS ALBUMINÓIDES, PRODUTOS À BASE DE AMIDOS OU DE FÉCULAS MODIFICADAS; COLAS; ENZIMAS Total Fonte: Secex Como mostra o Quadro 2.12, as importações brasileiras de produtos naturais foram de US$ 193,3 milhões em 1995 e US$ 178,0 milhões em jan-out/1996. Essas importações estão melhor distribuídas por diversos produtos. O único item que ultrapassa 10% do total nos dois anos é o Acetato de ciproterona (vide Anexo 4). Quadro Import ações de produtos de origem vegetal aplicados a medicamentos CAPÍTULO NBM 1995 US$FOB 1996 (Jan-Out) US$FOB CAP SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS; GRÃOS SEMENTES E FRUTOS DIVERSOS; PLANTAS INDUSTRIAIS OU MEDICINAIS; PALHAS E FORRAGENS CAP GOMAS RESINAS E OUTROS SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS CAP PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS CAP PRODUTOS FARMACÊUTICOS CAP MATÉRIAS ALBUMINÓIDES, PRODUTOS À BASE DE AMIDOS OU DE FÉCULAS MODIFICADAS; COLAS; ENZIMAS Total Fonte: Secex Chama a atenção a disparidade entre os níveis de exportação e importação registrados nos Quadros 2.11 e O Quadro 2.13, com o balanço comercial, mostra o déficit existente em quatro dos cinco capítulos da NBM selecionados, com destaque para o capítulo 29 (Produtos Químicos Orgânicos). 16

19 Quadro Balanço do comércio exterior para as categorias de produtos de origem vegetal aplicados a medicamentos CAPÍTULO NBM 1995 US$FOB 1996 (estimativa) US$FOB CAP SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS; GRÃOS SEMENTES E FRUTOS DIVERSOS; PLANTAS INDUSTRIAIS OU MEDICINAIS; PALHAS E FORRAGENS CAP GOMAS RESINAS E OUTROS SUCOS E EXTRATOS VEGETAIS ( ) ( ) CAP PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS ( ) ( ) CAP PRODUTOS FARMACÊUTICOS ( ) ( ) CAP MATÉRIAS ALBUMINÓIDES, PRODUTOS À BASE DE AMIDOS OU DE FÉCULAS MODIFICADAS; COLAS; ENZIMAS ( ) ( ) Total ( ) ( ) Fonte: Secex O Quadro 2.14 mostra as 25 maiores empresas por faturamento em medic amentos contendo exclusivamente princípios ativos de origem vegetal. Quadro maiores empresas por vendas em farmácia de medicamentos contendo exclusivamente princípios ativos de origem vegetal Empresa Vendas Totais US$ mil Vendas de m.o.v. (*) US$ mil % das Vendas Totais BYK QUIMICA E FARM BIOLAB/SEARLE KNOLL SANDOZ MERCK S.A WELLCOME ZENECA MILLET-ROUX BARRENNE STIEFEL ASTA MEDICA CANONNE MERRELL/LEPETIT FRUMTOST HEBRON INFABRA VIRTUS BIOGALENICA BALDACCI CATARINENSE BOEHRINGER ANGELI MARJAN ALLERGAN-LOK BRISTOL MEYERS SQUIBB LUITPOLD FONTOVIT Total Geral (*) Medicamento contendo um ou mais princípios ativos de origem vegetal exclusivamente Fonte: IMS,

20 A partir do Quadro 2.14, podemos montar os Quadros 2.15 e No Quadro 2.15 estão 11 empresas que figuram entre as 25 maiores empresas farmacêuticas por faturamento total (Quadro 2.17), indicando que as grandes empresas têm forte presença no mercado de medicamentos obtidos a partir de plantas, com vendas variando entre 2,5 e 21 US$ milhões. Pode-se notar também que a participação desses medicamentos no total de vendas é pequena (máximo de 22%; 9% em média). O Quadro 2.16 é composto pelos 7 laboratórios cujas vendas de m.o.v. representam mais de 30% das vendas totais, isto é, por aqueles que estão mais fortemente direcionados para fitomedicamentos. Como se pode notar, são empresas farmacêuticas de menor porte, nenhuma das 7 aparecendo na lista das 25 maiores. Quadro Empresas do Quadro 2.14 com vendas em farmácia superiores a US$ 70 milhões Empresa Vendas Totais US$ mil Vendas de m.o.v. (*) US$ mil % das Vendas Totais BRISTOL MEYERS SQUIBB BIOGALENICA MERRELL/LEPETIT BOEHRINGER ANGELI BYK QUIMICA E FARM SANDOZ BIOLAB/SEARLE WELLCOME ZENECA KNOLL ASTA MEDICA MERCK S.A (*) Medicamento contendo um ou mais princípios ativos de origem vegetal exclusivamente Fonte: IMS, Quadro Empresas do Quadro 2.14 com participação de m.o.v. nas vendas em farmácia superior a 30% Empresa Vendas Totais US$ mil Vendas de m.o.v. (*) US$ mil % das Vendas Totais BARRENNE CANONNE INFABRA FONTOVIT MILLET-ROUX HEBRON CATARINENSE (*) Medicamento contendo um ou mais princípios ativos de origem vegetal exclusivamente Fonte: IMS 18

21 Quadro maiores empresas farmacêuticas em vendas em farmácia EMPRESA US$ mil BRISTOL MEYERS SQUIBB ACHE BIOGALENICA ROCHE WYETH MERRELL/LEPETIT BOEHRINGER ANGELI PRODOME LILLY SCHERING PLOUGH SANOFI WINTHROP BYK QUIMICA E FARM RHODIA SANDOZ HOECHST MERCK SHARP DOHME BIOLAB/SEARLE WELLCOME ZENECA KNOLL ASTA MEDICA MERCK S.A CILAG FARM.LTDA ORGANON ABBOTT FARMASA Total Fonte: IMS Os Quadros acima sugerem a existência de pelo menos dois grupos distintos de empresas entre as maiores fabricantes de medicamentos de origem vegetal no Brasil. De um lado, grandes empresas farmacêuticas, cujo peso nesse mercado específico na verdade reflete seu porte e atuação no conjunto da indústria farmacêutica. A maior parte de suas vendas (na média, mais de 90%) concentra-se em produtos sintéticos e a pequena parcela dos medicamentos de origem vegetal é composta principalmente de produtos cujos princípios ativos são obtidos por extração (fitofármacos). De outro lado, estão os laboratórios menores, com produção direcionada mais fortemente para medicamentos de origem vegetal, entre os quais, possivelmente, seja maior a participação de fitoterápicos em relação a fitofármacos. As do segundo grupo são, de modo geral, pequenas e médias empresas familiares. Dentre estas, apenas algumas poucas se destacam pelo profissionalismo e seriedade com que atuam na área de produtos naturais. Por exemplo, uma das empresas entrevistadas possui uma área de P&D estruturada, com 8 farmacêuticos, 2 químicos, 1 engenheiro químico e 3 técnicos, em grande 19

22 medida voltada para pesquisa em produtos naturais 6. Seu faturamento está na casa dos US$ 17 milhões (1994), dos quais aproximadamente 65% correspondem a produtos naturais puros ou associados (percentagem que vem crescendo continuamente desde 1990, quando atingia 45%). Essa empresa mantém acordos de cooperação com universidades, basicamente voltados para a realização de pesquisas pré-clínicas e clínicas com o objetivo de comprovar a eficácia terapêutica dos produtos e garantir sua qualidade e segurança desde o cultivo da planta até a extração dos princípios ativos. De todo modo, o exemplo acima deve ser encarado antes como a exceção do que a regra entre as empresas desse primeiro grupo. As do primeiro grupo não se distinguem de outras empresas farmacêuticas que trabalham unicamente com produtos sintéticos. Costumam especializar-se em determinadas classes terapêuticas que, em certos casos, pode implicar um maior número de produtos de origem natural, sem restringir necessariamente o uso de moléculas obtidas por outros meios - síntese química ou biotecnologia. As principais empresas desse tipo são multinacionais que preferem privilegiar um modelo que, sem descartar os fitofármacos, tem apreço relativamente pequeno pelos fitoterápicos. A principal restrição decorre da dificuldade de lidar com produtos que contenham uma grande quantidade de componentes, alguns dos quais, além de inefetivos, podem ser perigosos. Habituadas a um ambiente onde são severamente fiscalizadas pelas autoridades sanitárias, muitas empresas internacionais preferem a segurança de trabalhar com substâncias isoladas, descartando os fitoterápicos. O exemplo da Merck é ilustrativo. A empresa, uma das mais importantes em produtos naturais do país, possui plantações próprias de jaborandi e de fava d anta para extração da pilocarpina e rutina, que comercializa como substâncias puras, principalmente no mercado externo 7. Entretanto, os produtos naturais representam pouco mais de 20% das vendas da empresa, os sintéticos somando quase 80%, segundo dados da empresa 8. Esse ponto deve ser destacado na análise das dificuldades para desenvolver a produção de medicamentos a partir de produtos naturais. As firmas, de modo geral, encaram esse segmento 6 As atividades incluem otimização dos processos de extração, processos de separação, isolamento, identificação e doseamento dos princípios ativos das plantas e do produto acabado, busca de comprovação científica das atividades terapêuticas e segurança do produto, entre outras. 7 Vale registrar a balança comercial positiva da Merck, atestada no Quadro 4, fato pouco usual na indústria farmacêutica brasileira. 8 O dado do Quadro 2.15, limitado a vendas em farmácia, é de 17% para vendas de produtos de origem vegetal. 20

23 como marginal e concentram-se fundamentalmente na produção de sintéticos. Uma grande empresa farmacêutica nacional, apesar de revelar um grande interesse na área de produtos naturais, acompanhando os desenvolvimentos internacionais, realiza menos de 3% de suas vendas com esses produtos. Por outro lado, os laboratórios que concentram suas vendas (acima de 30%) em produtos naturais são, quase sempre, pequenos e com baixa capacidade de investir no desenvolvimento da área. Não por acaso, a Portaria 123 de 1º de outubro de 1994 do Ministério da Saúde, regulamentando a comercialização de fitoterápicos, encontra forte resistência entre as empresas - com exceção de uma única, já mencionada acima como caso raro de empresa que investe em P&D e mantém acordos de cooperação com universidades. O principal argumento utilizado pelas empresas questionando a Portaria é a dificuldade inerente ao processo de caracterização química e farmacológica dos princípios ativos contidos nos materiais vegetais, o que exige tempo e recursos apreciáveis. Na verdade, essa reclamação atesta a incapacidade técnica e econômica dessas empresas para se enquadrar em um ambiente de maiores níveis de exigência, exagerados para os atuais padrões brasileiros, mas adequados ao quadro internacional. Em síntese, vários problemas dificultam a atuação das empresas farmacêuticas brasileiras na área de produtos naturais: 1) O elevado grau de internacionalização da indústria farmacêutica (algo como 70% das vendas pertencem a empresas estrangeiras) define uma orientação dada pelas matrizes dessas grandes multinacionais. Como vimos acima, de modo geral, essa orientação privilegia as substâncias isoladas e obtidas por síntese. Embora, como apontado na seção anterior, essas grandes firmas revelem um interesse crescente pelos produtos naturais, os efeitos das mudanças em curso (como as aquisições do Quadro 2.8) ainda levarão algum tempo para repercutir no Brasil. 2) São diminutos os investimentos em P&D. Isto também decorre, em parte, da orientação dada pelas grandes firmas internacionais. Estas tendem a concentrar suas atividades de P&D nas matrizes, diversificando no máximo para um segundo centro (em geral na Europa, quando se trata de firmas americanas, e nos EUA, quando são firmas européias). As firmas nacionais, que tenderiam a fazer pesquisa no país, simplesmente não têm porte suficiente para realizar os investimentos necessários (porte esse que, como apontado no capítulo 2, é cada vez mais expressivo). Tudo isto acaba favorecendo a aquisição de pacotes tecnológicos prontos. 21

24 3) Os baixos investimentos em P&D limitam drasticamente a interação universidade-empresa. Não existem mecanismos de comunicação eficientes entre essas instituições, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos. Tecnologias simples, muitas vezes disponíveis na universidade, acabam não se tornando acessíveis a empresas que teriam a possibilidade de explorá-las. 4) É baixa a qualificação dos recursos humanos. A oferta de pessoal técnico de bom nível é muito restrita e a disponibilidade de recursos das empresas para treinamento é limitada. 5) Existem dificuldades no suprimento, armazenamento, padronização e cumprimento de prazos de entrega de matérias-primas. Os produtores de plantas medicinais não estão organizados e não mantêm um controle botânico de qualidade adequado. Além disto, o extrativismo destrutivo compromete o abastecimento futuro e leva a adulterações frequentes. Concluindo, a indústria nacional necessita realizar um grande esforço para atingir os padrões de qualidade que estão sendo exigidos mundialmente e até mesmo no país, a partir de medidas como a Portaria 123. Em um primeiro momento as empresas podem considerar impossível o atendimento de todas as exigências da Portaria, mas o fato é que se não caminharem rapidamente na direção por ela sinalizada estarão na contra-mão das tendências internacionais. A partir daí, pode-se imaginar alguns desdobramentos possíveis. Caso os investimentos das empresas em pesquisa, melhor controle de qualidade, etc, não venham a ocorrer, a defasagem em relação às empresas de fitoterápicos de outros países irá se ampliar. Como estas empresas estão se internacionalizando, eventualmente associadas ou incorporadas a multinacionais do setor farmacêutico, é razoável supor que o futuro da produção brasileira de fitomedicamentos dependerá diretamente das estratégias das grandes empresas. A exemplo do que já ocorreu no segmento de medicamentos sintéticos, tenderá a haver uma internacionalização da produção, com a atuação das empresas nacionais restrita a nichos de mercado e com participação marginal. 22

25 3. A PESQUISA DE MEDICAMENTOS A PARTIR DE PLANTAS 3.1 O processo de desenvolvimento de novos medicamentos Plantas medicinais para pesquisa de novas drogas O rápido desenvolvimento da biotecnologia e da biologia molecular a partir da década de 70 parecia tornar obsoleto o método tradicional de pesquisa de novos medicamentos através do screening de extratos de plantas. A compreensão dos mecanismos causadores das enfermidades em nível molecular e a capacidade de desenhar proteínas, com auxílio de novas ferramentas computacionais que também se desenvolviam rapidamente, abria a perspectiva de sintetizar novas drogas com muito maior eficácia, partindo apenas do saber científico acumulado. Por conta disto, diversas empresas farmacêuticas redirecionaram seus esforços de pesquisa, assignando um papel secundário ao screening. Essa percepção do screening como método ultrapassado, ou em vias de obsolescência, vêm se revelando precipitada nos anos recentes. Observa-se uma retomada por parte das empresas das pesquisas que partem de plantas medicinais, até mesmo em função das novas técnicas disponíveis. Novos ensaios biológicos, ditos robotizados, (High trougthput screening) permitem escrutinar dezenas de milhares de compostos por ano com esforço muito menor do que o despendido nos testes tradicionais. Esse movimento de volta às raízes (Scientific American, jan/1993) também decorre da comprensão de que a biotecnologia ainda não está em condições de competir com a natureza na formulação de moléculas com atividade terapêutica: Nós ainda não atingimos o avanço científico que permita desenhar drogas rotineiramente a partir de princípios básicos, sem quaisquer pistas (Lynn Caporale, diretor de avaliação científica da Merck, citado em Science, vol. 256, 22/5/1992). As empresas internacionais não esperam descobrir novos compostos de uso terapêutico a partir de plantas medicinais, ainda que isto tenha uma pequena chance de ocorrer. Elas procuram, na verdade, modelos na natureza (templates) que lhes permitam utilizar como ponto de partida para o desenho de drogas. Trata-se, portanto, de uma combinação de técnicas novas com o screening, e não a sua substituição. A SmithKline Beecham acaba de lançar no mercado um medicamento derivado de planta, o topotecam, para tratamento de câncer no ovário (FSP, jun/96). Essa droga é um análogo do 23

26 camptotecin, um composto extraído de árvores na China e na India (Camptotheca acuminata), descoberto nos anos 60 pelo Instituto Nacional do Câncer e considerado muito tóxico para tratar pacientes de câncer. A SmithKline e a Rhône-Poulenc criaram a partir da C. acuminata produtos similares, solúveis em água, e menos tóxicos. A Glaxo também está estudando análogos do camptotecin e está pesquisando novas plantas medicinais como parte de um consórcio de pesquisa com a Universidade de Illinois, Chicago, um dos mais importantes centros acadêmicos na área. O enfoque dessas grandes empresas farmacêuticas está na identificação de princípios ativos, e não na utilização direta de plantas medicinais. Estas podem eventualmente ser a matéria-prima para extração das substâncias puras (fitofármacos), embora as empresas naturalmente busquem desenvolver métodos de síntese. Mas o que deve ser sublinhado aqui é a importância renovada das plantas medicinais na descoberta desses novos princípios ativos, seja por utilização direta, hemisíntese ou síntese. Das espécies de plantas no mundo, menos de 10% foram exaustivamente investigadas com vistas ao descobrimento de propriedades terapêuticas (Scientific American, jan/93 - segundo outras estimativas, o número de plantas investigadas é muito menor, inferior a 0,5%). A pesquisa desse enorme acervo, longe de ser relegada a segundo plano, ganha impulso com as novas técnicas biotecnológicas. Em um trabalho que busca estimar o valor de fármacos ainda não descobertos nas florestas tropicais, onde se encontram metade das plantas do mundo, Mendelsohn e Balick (1995) calculam em 375 o número potencial de drogas existentes naquelas florestas. Desse total, 47 já teriam sido descobertas, como a vincristina, vinblastina, curare, quinino, codeína e pilocarpina. Esta seguramente é uma das razões para que 125 das maiores empresas farmacêuticas mundiais, que não tinham qualquer projeto com plantas medicinais há cerca de 15 anos, estejam agora empenhadas em pesquisas nessa área. O desenvolvimento de novos medicamentos e as competências requeridas A Figura 3.1 mostra esquematicamente como são pesquisados, desenvolvidos, testados, produzidos e formulados medicamentos, incluindo o estudo de marketing. O esquema pode ser aplicado ao estudo integral de plantas medicinais visando novos medic amentos. Os conjuntos A e B existem eventualmente nas universidades, o conjunto C na indústria química e o conjunto D na indústria farmacêutica. Em nenhuma empresa, instituto de pesquisa ou universidade 24

27 estão presentes todos os quatro conjuntos, o que sublinha a necessidade de articulação e integração entre esses distintos elementos. Existem inúmeras dificuldades no percurso que vai da idéia de um medicamento até o mercado: tempo longo, custo alto, necessidade de domínio de tecnologias avançadas e de equipes bem treinadas e multidisciplinares. Isto faz com que apenas empresas grandes, competentes e com grande disponibilidade de recursos para investimento desenvolvam medicamentos. 25

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