O CARÁTER CRÍTICO MARXISTA DO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL. Elaine LIMA¹

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1 1 O CARÁTER CRÍTICO MARXISTA DO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL Elaine LIMA¹ ¹Faculdade de Minas, Faminas-BH, Programa de Graduação e Pós-Graduação Elainecdsl@hotmnail.com Resumo Discutir a importância da constituição crítica do serviço Social nos dias atuais é absolutamente necessário, visto que vivemos em um momento em que o projeto neoliberal que vem se efetivando está reduzindo e até eliminando direitos sociais historicamente conquistados pela classe trabalhadora e degradando a humanidade de forma nunca antes vista. Esse estudo se baseia na análise do marxismo como fonte fundamental para a elaboração crítica e combativa do Serviço Social. Palavras-chave: Serviço-social. Marxismo. Crítica. Projeto ético-político. Abstract Discuss the importance of stablishing criticism of social Service today is absolutely necessary, since we live in a time when the neoliberal project that has been effecting is reducing and even eliminating social rights historically achieved by the working class and degrading humanity as never before. Thus study is based on analysis of marxism as a fundamental source for the preparation and combative critique of social work. Key-word: Service to society. Marxism. Critical. Ethical-political Project. 1 Introdução O projeto ético-político do Serviço Social é a expressão mais acabada da importância de reflexão crítica que guia uma prática direcionada a defesa do projeto emancipatório da classe trabalhadora. A hegemonia da perspectiva da emancipação posta pela categoria dos assistentes sociais está diretamente relacionada com uma adequada apreensão da realidade social. Ao compreender os nexos da realidade, através de uma reflexão criticamente orientada, a categoria incorpora as necessidades verdadeiramente humanas, por trás do véu nebuloso da mercadoria forjado pelo capitalismo. A postura contra as alienações de uma sociedade regida pelo capital se sintetiza no projeto ético-político da categoria enquanto apreensão da posição crítica marxiana de uma proposta emancipatória. Por isso, pretendemos compreender o que significa essa crítica em

2 2 Marx e qual seu reflexo na constituição do projeto profissional da categoria dos assistentes sociais. Em momento de crise, este que estamos vivenciando agora, é essencial fortalecer o projeto profissional do Serviço Social e garantir a sua hegemonia. Esse projeto significa exatamente o enfrentamento das contradições desse sistema e um colocar-se a favor da liberdade e da emancipação humana. 2 A constituição do projeto ético-político do Serviço Social O projeto ético-político do Serviço Social se constitui no momento em que acontece no país uma ampla movimentação democrática exigida pela organização dos movimentos sociais e das lutas operárias que intencionavam derrubar a ditadura, aliado a isso se promulgava a carta constitucional de 1988, e se declarava a defesa do Estado de Direito. Vê-se, nesse momento, nas palavras de Netto: A mobilização dos trabalhadores urbanos, com o renascimento combativo do seu movimento sindical; a tomada de consciência dos trabalhadores rurais e a vitalização da sua organização; o ingresso, também na cena política, de movimentos de cunho popular (entre os quais o associacionismo de moradores) e democrático (os estudantes, as mulheres, as minorias, etc); a dinamização da vida cultural, com a ativação de setores intelectuais; a afirmação da opção democrática por segmentos da igreja católica e a consolidação do papel progressista desempenhado por instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) tudo isso pôs na agenda da sociedade brasileira a exigência de profundas transformações políticas e sociais. (1999, p.100). Assim, podemos perceber que a condição política foi absolutamente necessária na luta a favor da democracia com fortes expressões no projeto ético-político do Serviço Social. Esse projeto não se instaurou sem contradições e divergências, pelo contrário (...) supõe o reconhecimento da presença de orientações distintas na arena profissional assim como o embate respeitoso com as tendências regressivas do Serviço Social, cujos fundamentos liberais e conservadores legitimam o ordenamento social instituído. (Iamamoto, 2008, p.226) A condição política não foi a única necessária para construção de um projeto éticopolítico do Serviço Social. Juntaram-se à condição política mais duas questões importantes: a reforma universitária e o componente crítico das novas investigações teóricas, assim como, a formação profissional e seu reconhecimento pelos usuários. Sobre a primeira questão, a reforma universitária, ocorrida ainda durante a Ditadura Militar, permitiu uma maior legitimação do Serviço Social no espaço acadêmico ocorrendo assim o surgimento de pós-graduação que permitiam uma maior qualidade quanto à referência teórica dos profissionais. Assim, configurou-se uma massa crítica capaz de garantir o vínculo com as ciências humanas em geral e a articulação inédita e necessária com a vertente

3 3 crítica fundada no marxismo de apoio direto ao projeto societário da classe trabalhadora. Segundo Iamamoto: Por meio dessa renovação, buscava-se assegurar a contemporaneidade do Serviço Social, isto é, sua conciliação com a história presente, afirmando-o como capaz de decifrar a sociedade brasileira e, nela, a profissão, de modo a construir respostas que possibilitassem ao Serviço Social confirmar-se como necessária no espaço e tempo dessa sociedade. (2008, p.223). Somente uma olhada nos últimos 20 anos nos permite afirmar como o Serviço Social avançou na qualidade das produções acadêmicas que hoje são reconhecidas pelas agencias de fomento. Ou seja, nos deparamos com segmentos importantes dos profissionais conectados com o interesse de uma consciência crítica decorrentes de melhores predicativos políticos e teóricos e no interesse de combater ferozmente os rastros conservadores que ainda disputam o Serviço Social. Sobre a formação profissional, podemos dizer que ganhou um maior destaque após a reformulação curricular de 1982 quando as condições sociais com relação à questão social e intelectuais da massa crítica exigiram um novo perfil profissional para atender as necessidades da sociedade brasileira. Essa mudança da prática profissional a uma condição mais ampla se recoloca pelo reconhecimento dos usuários, por uma formação teórica mais qualificada e também pelos ganhos políticos e sociais que emergiram com a derrubada da Ditadura. Tais considerações demonstram quais os acontecimentos que possibilitaram a construção de um novo projeto ético-político para o Serviço Social e mais que isso, demonstram que os projetos profissionais e societários estão em constante articulação e transformação, não sendo um modelo fixo e imutável. O código de ética de 1993, ainda em vigor, tem sua característica mais fundamental como combate ético e político ao conservadorismo profissional no enfrentamento das políticas neoliberais postas em prática. Nas palavras de Barroco: A partir de 1993, o código de ética passa a ser uma das referências dos encaminhamentos práticos e do posicionamento político dos assistentes sociais em face da política neoliberal e de seus desdobramentos para o conjunto dos trabalhadores. É nesse contexto que o projeto profissional de ruptura passa a ser definido como projeto ético-político referendado nas conquistas dos dois códigos (1986 e 1993), nas revisões curriculares de 1982 e 1996 e no conjunto de seus avanços teórico-práticos construído no processo de renovação profissional, a partir da década de 60. (2008, p.206).

4 4 A ofensiva do grande capital por meios das políticas neoliberais, das privatizações, da mercantilização da educação, da violência econômica, perda dos direitos sociais, radicalização da questão social e mais uma série de questões vão ao sentido contrário dos interesses da classe trabalhadora e, portanto, ameaçam o projeto ético-político do Serviço Social. No entanto, é como respostas a essas ameaças que o serviço social se coloca em posição de enfrentamento nesse sentido o código de 1993 foi muito significativo, como explica Barroco e aliado ao revigoramento dos movimentos sociais e democráticos ainda existentes e combativos se coloque no sentido de aprofundamento e expansão de seu projeto. Assim, a construção e aprovação democrática do código de ética de 1993 que legitimam e exaltam os diretos e deveres dos profissionais vinculados ao norte de superação das relações sociais reificadas serve de guia para uma prática social cotidiana mais humanista com vistas à emancipação. 3 O projeto ético do Serviço Social enquanto crítica social Ao considerarmos o Serviço Social na reprodução social podemos dizer que ele está inserido numa malha de relações que permite a continuação da sociedade de classes que possibilitam sua superação. No Brasil, o Serviço Social emerge desde o movimento de reconceituação 1 crítica ao conservadorismo moral e político que influencia a profissão com um projeto profissional que tenta se articular da forma mais estreita possível ao projeto societário da classe trabalhadora, ou seja, projeto societário que visa a emancipação humana. O código de ética de 1986 é um passo enorme nessa direção que alcança seu ápice no código ético de 1993 com a consolidação definitiva de um projeto ético-político do Serviço Social diretamente ligado ao interesse da classe trabalhadora. Como afirma Barroco: O código de 1993 afirma a centralidade do trabalho na constituição do homem: Sujeito das ações éticas e da criação dos valores. Revelada em sua densidade histórica, a sua concepção ética está articulada a valores éticos-políticos, como a liberdade, a justiça social e a democracia, e ao conjunto de direitos humanos (civis, políticos, sociais, culturais e econômicos) defendidos pelas classes trabalhadoras, pelos segmentos sociais excluídos e pelos movimentos emancipatórios ao longo da história. (2008, p.18). 1 A chegada entre nós dos princípios e ideais do movimento de reconceituação deflagrado nos diversos países latinoamericanos somado à voga do processo de redemocratização da sociedade brasileira formaram o chão histórico para a transição para um Serviço Social renovado, através de um processo de ruptura teórica, política [inicialmente mais político-ideológica do que teórico-filosófica] com os quadrantes do tradicionalismo que imperavam entre nós. (Teixeira e Braz, p.12).

5 5 Assim, podemos ver que as forças sócio-políticas possibilitam a categoria profissional construir formas de lutas favoráveis às classes desfavorecidas que são o foco das ações profissionais. O projeto profissional do Serviço Social, portanto, possui um caráter progressista, tem sua constituição na vida em sociedade e são herdeiros de uma perspectiva crítica. Segundo Guerra: Um projeto profissional pela sua natureza (projetare, lançar adiante, construir no futuro), como um conjunto de intenções a serem realizadas no futuro, não proporciona resultados imediatamente auferíveis, não se converte no âmbito do imediato. Entre as intenções e a sua realização há um conjunto de mediações que devem ser apropriadas pelo pensamento e mobilizadas no cotidiano, na intervenção profissional. Não obstante, é o referencial teórico adotado no projeto que permite fazer a crítica em nível do imediato e estabelecer alternativas para transcendê-lo. Nesse âmbito, o projeto profissional hegemônico, pela sua perspectiva crítica, constitui-se um instrumento, o único capaz de permitir aos assistentes sociais uma antevisão da demanda, a captação de processos emergentes e das tendências históricas que se configuram e requisitam uma intervenção profissional a curto, médio e longo prazos, o significado social e político da profissão e da intervenção que desenvolve. Esta capacidade de captar tendências e de se preparar técnica e intelectualmente para respondê-las é o diferencial que se estabelece entre os profissionais na conjuntura atual. (2007, p.30). Desta forma, um projeto essencialmente crítico permite uma reflexão adequada da forma social vigente e combatem os preconceitos, as verdades estereotipadas, o senso comum, as superstições que impregnam determinados fatos ou processos sociais reais (guerra, 2007, p.23). Assim, o que se estabelece é uma real apreensão das determinações sociais. O emergir de um projeto crítico, nesse sentido, é o emergir de uma compreensão adequada dos nexos causais da realidade. O projeto profissional, contém elementos que permitem estabelecer as devidas mediações entre uma intervenção imediata no cotidiano e determinados fins, interesses e projetos de classes. (Guerra, 2007, p.27) Podemos dizer que o estabelecimento de um projeto profissional crítico, nos termos que já mencionamos, significa a apreensão do que é a crítica na teoria marxiana. A crítica para Marx está exatamente em estabelecer um posicionamento que tenha como horizonte a emancipação humana. Isto que dizer que a luta a favor da classe trabalhadora, dos desfavorecidos em geral, ao se sintetizar no projeto profissional do Serviço Social incorpora o que para Marx significa crítica social. Para Barroco a teoria Marxiana: tem uma função ideológica; trata-se de contribuir para o enfrentamento da luta de classes; as relações de dominação e exploração, as contradições e os conflitos vivenciados na vida cotidiana podem ser compreendidos em seus fundamentos objetivo, o que propicia um desvelamento do caráter histórico de tais condições, uma conexão consciente com a genericidade humana e uma práxis superadora. Ao mesmo tempo, tal desvelamento permite que as capacidades humanas sejam valorizadas como tal, isto é, as capacidades humanas construídas objetivamente

6 6 tornem-se valores a serem (re)apropriados, donde a possibilidade de tornarem-se ideologia para uma classe. (2001, 197). Como teoria e prática estão em interação constantemente crítica, abri-se um horizonte capaz de superar as alienações próprias da sociedade de classe e estabelecer uma sociedade cujas relações serão efetivamente humanas. Ou seja, para abrir caminho ao futuro de sua profissão e da humanidade (Netto, 2007, p.308) a reflexão surgida do e com o projeto profissional ético-político do Serviço Social se estabelece criticamente. 4 O conceito de crítica em Marx É nas obras de maturidade de Marx que se encontra a radicalidade do conceito de crítica. Essa afirmação se justifica pelo fato de ser nessas obras que a teoria marxiana se encontra plenamente madura e claramente posta. Esses textos preocupam-se fundamentalmente com as determinações históricas da realidade, o que é de suma importância na construção de uma teoria crítica e revolucionária. Intenta-se demonstrar como Marx constrói sua crítica articulando os traços que definem a processualidade histórica do ser social. O ponto de vista crítico inaugurado por Marx propõe que a elaboração teórica de um determinado objeto se realize tendo em vista o tratamento crítico desse objeto. Crítica essa que se realiza determinada por dois critérios avaliativos: o da totalidade, que articula determinado objeto com a totalidade social, demonstrando seu caráter processual; e o da historicidade, visto que essa totalidade não é fechada, mas um movimento infindável da realidade social. Esses pressupostos se caracterizam pelo confrontamento das elaborações teóricas com a realidade social. Esse confrontamento da efetividade social às suas representações permite, ou não, a possibilidade de verificação real do objeto estudado. A teoria marxiana, embora não se reduza a esse confrontamento, o tem como base. Sua base é esse fundamento ontológico. Na concepção marxiana, a crítica é instaurada pela realidade objetiva. Sua crítica deriva dos nexos que compõem determinados processos da realidade em contraposição a elaborações teóricas que analisam esses processos. Marx afirma: A consciência nunca pode ser mais que o ser consciente; e o ser dos homens é o processo de vida real (2001a, p. 19), o que significa dizer que se parte da realidade constatada historicamente ou seja, da gênese e do desenvolvimento histórico social, uma concepção que apreenda e transforme em conceito as conexões dos objetos estudados. Não se torna possível, portanto, para Marx, uma tomada a- histórica dos processos sociais para se contrapor a uma teoria que está sendo realizada.

7 7 A própria realidade constituída historicamente se apresenta como critério para a verdade da investigação. O sujeito investigador parte de critérios objetivos para o estabelecimento da verdade e não de critérios meramente subjetivos. Marx deixa isso bem claro quando afirma: [...] não partimos do que os homens dizem, imaginam e representam, tampouco do que eles são nas palavras, no pensamento, na imaginação, e na representação dos outros, para depois se chegar aos homens de carne e osso; mas partimos dos homens em sua atividade real, é a partir do seu processo de vida real que representamos também o desenvolvimento dos reflexos e das repercussões ideológicas desse processo vital (2001a, p. 19). É importante ter em vista que toda construção teórica marxiana possui uma base real, efetiva, que não permite especulações subjetivistas. Sua teoria contraria terminantemente a filosofia kantiana de que o conceito que corresponda à nossa imagem de mundo criada pela razão é um conceito verdadeiro. Sobre isso, Marx afirma: Com o conhecimento da realidade, a filosofia não tem mais um meio para existir de forma autônoma (2001a, p.20). Ainda em sua crítica ao subjetivismo, opõe-se à teoria hegeliana de que o conceito verdadeiro corresponda à ideia que se desdobrou por si própria, através da História. No posfácio a o Capital, Marx diz: Meu método dialético, por seu fundamento, difere do método hegeliano, sendo a ele inteiramente oposto. Para Hegel, o processo do pensamento que ele transforma em sujeito autônomo sob o nome de idéia é o criador do real, e o real é apenas sua manifestação externa. Para mim, ao contrário, o ideal não é mais do que o material transposto para a cabeça do ser humano e por ela interpretado (2002, p.28). Essa crítica fundada na história permite ao investigador a apreensão da realidade tal como ela é. É justamente o momento histórico do pensador que permite a realização dessa crítica. Isso ocorre porque os produtos teóricos dessa época já não mais correspondem às demandas do real e, portanto, não correspondem também a um salto qualitativo para além dessa época. A situação histórica na qual Marx estava produzindo teoricamente permitiu o emergir de uma perspectiva claramente radical e revolucionária, que se construía na medida em que nosso autor fazia a crítica às três formas mais elaboradas do pensamento moderno: filosofia idealista alemã, economia política clássica e socialismo utópico francês. A radicalidade revolucionária do conceito marxiano de crítica se configura ainda como representação teórica das exigências da classe do proletariado. Classe essa que possui em sua própria essência determinada historicamente os fundamentos que propiciam uma

8 8 compreensão radical de mundo, com vistas para uma transformação da sociedade capitalista. E o possui porque a superação de uma sociedade fundada na propriedade privada é a libertação da própria generidade humana. Para que essa transformação possua um estatuto objetivo e real se faz necessário demonstrar, ainda que rapidamente, a radical historicidade humana. O primeiro passo na constatação da realidade efetiva, para Marx, se dá através de indivíduos reais e ativos. Eles começam suas vidas em determinadas condições materiais de existência, herança das gerações anteriores e produto continuado de sua própria atividade. Em suas palavras: as premissas de que partimos não são bases arbitrárias, dogmas; são bases reais que só podemos abstrair na imaginação. São os indivíduos reais, sua ação e suas condições materiais de existência, tanto as que eles já encontram prontas, como aquelas engendradas de sua própria ação. Essas bases são pois verificáveis por via puramente empírica (2001a, p.10). Esta constatação permite dizer que o trabalho, ao realizar o intercâmbio do homem com a natureza, impulsiona o desenrolar histórico. Dado o fundamento do ser social a partir do trabalho, com a transformação da natureza pela atividade humana, pode-se afirmar que o homem é ao mesmo tempo um ser social e natural. Desta forma a autoconstrução humana somente se efetiva articulada com a transformação da natureza. Para Marx, a relação com a natureza significa um momento indissociável do processo de entificação humana, o que permite dizer que tanto a materialidade natural quanto a consciência possuem o mesmo estatuto ontológico. Não há, portanto, prioridade do espírito em relação à matéria, e vice-versa. Neste sentido então, a produção e a reprodução da vida humana se dão como relação insuperável entre ser social e natural. O trabalho permite essa relação, conservando os traços específicos de cada um. Em a ideologia Alemã, Marx afirma que Pode-se distinguir os homens dos animais pela consciência, pela religião e por tudo o que se queira. Mas eles próprios começam a se distinguir dos animais logo que começam a produzir seus meios de existência[...] (2001a, p.10). É possível verificar empiricamente a existência de alguns animais que trabalham e que, portanto, criam suas possibilidades de existência. Quanto à distinção entre trabalho humano e trabalho animal, Marx anota: Pressupomos o trabalho sob forma exclusivamente humana. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha supera mais de um arquiteto ao construir sua colméia. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que

9 9 ele figura na mente sua construção antes de transformá-la em realidade (2002, p.228). Como é possível perceber, há uma diferença fundamental em ambos os trabalhos. Na atividade animal, o trabalho é desenvolvido somente enquanto estímulos instintivos fixados geneticamente, ou seja, sem mediação de uma consciência que oriente essa atividade. A atividade humana, ao contrário, por ser mediada pela consciência permite ao homem projetar idealmente o fim. Marx acrescenta: No fim do processo do trabalho aparece um resultado que já existia antes idealmente na imaginação do trabalhador. Ele não transforma apenas o material sobre a qual opera; ele imprime ao material o projeto que tinha conscientemente em mira, o qual constitui a lei determinante do seu modo de operar e à qual tem de subordinar sua vontade. E essa subordinação não é um ato fortuito (2002, p.229). A diferenciação do mundo natural e da história humana, fundada pelo trabalho, segundo Marx, possibilita o processo de autoconstrução humana. E a apreensão dessa processualidade possibilita uma teoria crítica verdadeiramente articulada com os nexos que compõem a realidade social. É importante considerar que as determinações essenciais que compõem os fundamentos da teoria crítica marxiana, longe de estarem esgotadas, apenas põem o campo que permitirá resoluções de problemas teóricos decorrentes de análises unilaterais da realidade. Assim, a realização da crítica marxiana se dá na constatação do mundo real, não em tópicos desconectados entre si, mas em sua totalidade social. Essa crítica busca a raiz do mundo na atividade humana e sua gênese na esfera fundante primária. Daí resulta a progressiva autoconstrução humana como centro do processo social. Somente com um pensamento que seja reflexo das determinações desse processo é que Marx traz à tona uma teoria voltada para uma prática efetivamente transformadora. Ele traz, portanto, uma etapa filosófica genuinamente original. É importante deixar claro que essa originalidade da posição marxiana não é definida por si própria. Ela só é permitida dada sua articulação qualitativa fundada ontologicamente com teorias anteriores à dele. Esse critério de uma verdade filosófica original não possui seu desenrolar partindo de uma realidade qualquer definida pela subjetividade humana, mas de uma realidade concreta e teórica que precisa ser investigada. É o materialismo histórico e dialético que possibilita o tratamento crítico e original posto pela atividade teórica marxiana a todo arcabouço teórico por ela superada. O mundo

10 10 investigado por esse novo materialismo demonstra que o conceito de determinado objeto se encontra nesse mesmo objeto e é apreendido por uma subjetividade fundada na processualidade histórica social. Como diz Marx: a investigação tem de apoderar-se da matéria, em seus pormenores, de analisar suas diferentes formas de desenvolvimento e de perquirir a conexão íntima que há entre elas. Só depois de concluído esse trabalho é que se pode descrever, adequadamente, o movimento real (2002, p.28). É a partir do momento em que a crítica se configura como representação teórica de uma realidade para além do capital que o mundo se apresenta em sua totalidade. Permite, então, conhecer o passado e transformar o presente segundo as aspirações futuras. A realização da crítica marxiana é, portanto, a constatação de um mundo que, por sua maturidade, se apresenta como uma processualidade histórica que revela o que é. Desta forma a crítica, para Marx, é a realização de uma ontologia. Ela já se apresenta como uma apreensão fundamental, visto que é uma abstratividade feita a partir da realidade objetiva. A crítica é o próprio conhecimento que se constitui pela coisa em sua processualidade. Um conhecimento que se diz pelo objeto. Como tradução do real e resultado desta tradução, é o próprio fundamento do conhecimento. Conhecimento este que aparece primeiramente como momento indissociável da atividade humana e só depois como crítica ontológica que fundamenta toda uma ciência e filosofia. A apreensão desta ontologia marxiana permite a constatação dos desdobramentos históricos efetivos, tal como a constituição essencialmente histórica da subjetividade humana. Como diz Marx,... os homens que produzem as relações sociais conforme a sua atividade material produzem também as idéias, as categorias, quer dizer, as expressões abstratas ideais dessas mesmas relações sociais. Assim, as categorias são tão pouco eternas como as relações que exprimem. São produtos históricos e transitórios (2001b, p.83). O pensamento de Marx é reflexo de determinado momento histórico, e como tal examina e critica a forma de sociabilidade vigente: o capitalismo. Enquanto crítica de uma forma social fundada na propriedade privada, nos antagonismos sociais e na produção mercantil, seu pensamento se apresenta como o mais radical e revolucionário. Somente num mundo fundado na atividade livre dos trabalhadores associados é que se pode, segundo Marx, superar o estado de coisa atual, ou seja, pode-se pensar num mundo para além deste. A instauração de uma perspectiva radicalmente revolucionária somente é possível se estiver clara a constituição histórica da generidade humana. Para Marx, não são os sábios

11 11 homens capazes de surpreender Deus nos seus pensamentos mais íntimos que fazem a história (2001b, 184), mas os próprios homens em sua atividade. Deite os olhos à vida real (2001b, 184) e apreenda as determinações sociais a partir de seu fundamento: o trabalho. O trabalho se consolida como força motriz que impulsiona a constituição social. Esse pressuposto marxiano permite ao investigador da realidade social não se perder em elucubrações dotadas de um sentido posto pela subjetividade humana. Quando Marx critica alguma concepção de mundo, não parte de uma ideia, de um método. Seu ponto de partida é empírico, um complexo. O processo investigado não é apreendido simplesmente a partir do método que o investigador define como o mais adequado. A verdade da investigação não está no método, mas nas coisas. O papel da subjetividade organizada na forma de um método é eficaz somente se partir de uma base objetiva e processual. O método marxiano é, portanto, histórico e dialético. 5 Conclusão A crítica ontológica marxiana aparece então como uma apropriação da realidade efetiva que expressa a possibilidade e a necessidade de uma transformação radical de mundo. Transformação de uma forma social cuja própria manutenção e desenvolvimento é a desumanização cada vez mais acentuada do homem. O projeto ético-político do Serviço Social, portanto, ao se apropriar do arcabouço crítico-teórico do marxismo consegue engendrar uma prática voltada para os interesses dos seguimentos da sociedade que mais sofre com a exploração capitalista. Assim, o fortalecimento desse projeto é fundamental para as lutas a favor de uma sociedade efetivamente ética. Referências BARROCO, Maria Lúcia. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez , Fundamentos éticos do Serviço Social, in: Serviço Social: Direitos Sociais e competências profissionais. BOTTOMORE, Tom (ed). Dicionário do pensamento marxista, Tradução de Waltensir Dultra. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, CHASIN, J. Marx: Estatuto Ontológico e Resolução Metodológica. In: TEIXEIRA, F. J. S. Pensando com Marx. São Paulo: Ensaio: CHASIN, J. O Método Dialético. s/d (Mimeo). Marx: Estatuto Ontológico e Resolução Metodológica. In: TEIXEIRA, F. J. S. Pensando com Marx. São Paulo: Ensaio, 1995.

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