ANO XXII ª SEMANA DE JULHO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 27/2011 TRIBUTOS FEDERAIS ICMS - RJ LEGISLAÇÃO - RJ
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- Beatriz Tuschinski Angelim
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1 ANO XXII ª SEMANA DE JULHO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 27/2011 TRIBUTOS FEDERAIS PEDÁGIO - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Introdução - Perguntas e Respostas - Aquisição - Pagamento - Antecipação - Registro - Aceitação - Prazos Para Implantação da Lei - Obrigatoriedade do Uso - Responsabilidade Pelo Fornecimento - Fiscalização - Empresas Habilitadas a Fornecer... ICMS - RJ FEIRAS E EXPOSIÇÕES - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Introdução - Obrigação do Promotor do Evento - Obrigações Dos Participantes da Feira ou Exposição - Da Nota Fiscal de Remessa e da Escrituração - Obrigação Decorrente do Término do Evento... LEGISLAÇÃO - RJ Pág. 199 Pág. 201 Portaria ST nº 748, de (DOE de ) - ICMS - Base de Cálculo - Café Cru... Pág. 202
2 JULHO - Nº 27/2011 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - RIO DE JANEIRO TRIBUTOS FEDERAIS Sumário 1. Introdução 2. Perguntas e Respostas Aquisição Pagamento Antecipação Registro PEDÁGIO Algumas Considerações Aceitação Prazos Para Implantação da Lei Obrigatoriedade do Uso Responsabilidade Pelo Fornecimento Fiscalização Empresas Habilitadas a Fornecer 1. INTRODUÇÃO Com o intuito de elucidar as dúvidas mais comuns, a seguir estaremos disponibilizando, pela ordem, as perguntas e respostas mais constantes, referentes ao tema em questão, com fulcro no material disponibilizado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre. Insta salientar, primeiramente, que este trabalho é uma seleção criteriosa das perguntas muis freqüentes, que trazemos com a finalidade de proporcionar ao Assinante uma nova fonte de pesquisa, destacando que as respostas a estas indagações não poderão ser utilizadas como embasamento legal. As perguntas referentes a períodos anteriores podem ter sofrido alterações legislativas e, por este motivo, ao utilizá-las, cabe ao Assinante verificar sua viabilidade atual. 2. PERGUNTAS E RESPOSTAS Aquisição 1. No caso do embarcador que subcontrata uma empresa transportadora, de quem é a responsabilidade de compra do Vale- Se a transportadora operar com frota própria, a responsabilidade é do embarcador. Se a transportadora subcontratar terceiros, a responsabilidade é da transportadora. 2. O que deve ser feito se o embarcador se recusar a antecipar o Vale- O embarcador estará sujeito à autuação pela fiscalização, diretamente ou por denúncia feita à ANTT ou órgão conveniado. 3. É possível para um embarcador, que envia cargas para diversas regiões do País, adquirir o Vale-Pedágio sempre da mesma empresa? Sim, desde que a empresa fornecedora esteja habilitada pela ANTT. 4. Onde é possível adquirir o Vale- Diretamente das empresas habilitadas pela ANTT (Vale- Pedágio Nacional) ou das operadoras das rodovias pedagiadas ou suas representantes legais (Vale-Pedágio Regional/Local) Pagamento 1. Como fazer para efetuar o pagamento do Vale- Através do meio de pagamento disponibilizado pela empresa fornecedora do Vale-Pedágio. 2. É possível adquirir o Vale-Pedágio e efetuar o pagamento depois? Dependerá da forma de comercialização contratada com a empresa fornecedora do Vale-Pedágio. 3. O pagamento do Vale-Pedágio, pelo embarcador, poderá ser feito diretamente ao transportador, em dinheiro, ou junto com o frete? Não, a Lei veda estas possibilidades, só permitindo a antecipação do Vale-Pedágio em modelo habilitado pela ANTT ou pelas operadoras das rodovias. Exceção é feita às empresas transportadoras que operem com frota própria e possuam Regime Especial concedido pela ANTT Antecipação 1. É possível fazer o pagamento do Vale-Pedágio depois da realização do transporte de carga, sem antecipá-lo ao transportador? Não. O pagamento à fornecedora pode ser negociado, mas a antecipação do Vale-Pedágio ao transportador é obrigatória. Exceção é feita às empresas transportadoras que operem com frota própria e possuam Regime Especial concedido pela ANTT. 2. Como adquirir o Vale-Pedágio no caso de um frete contratado com urgência, sem previsão antecipada? 199
3 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - RIO DE JANEIRO Diretamente da fornecedora do Vale-Pedágio. Situações de contingência são de administração exclusiva do embarcador. 3. Como proceder quando o embarcador estiver situado em locais ou regiões distantes, onde não é possível antecipar a compra do Vale- A antecipação e o registro do Vale-Pedágio deverão ser feitos na localidade mais próxima possível do embarque da carga, antes do ingresso do veículo em rodovia pedagiada, utilizando-se dos meios disponibilizados pelas empresas fornecedoras de modelos de Vale-Pedágio Registro 1. Que informações devem ser registradas no documento de embarque? Devem ser registradas a operação de compra e a numeração do Vale-Pedágio, o valor de cada pedágio ou equivalente em categoria de veículo, de maneira a permitir que a fiscalização possa comprová-la. 2. Em que documento deve ser feito o registro do Vale- Na Nota Fiscal, no Conhecimento de Transporte ou em outro documento qualquer que acompanhe a carga durante o trajeto em rodovias pedagiadas. 3. Poderão continuar a ser utilizados tags nos veículos, no caso de concessionárias que dispõem de sistemas de livre passagem em cabines de pedágio? Sim, desde que sua utilização atenda ao disposto na Resolução nº 106, salientando seu caráter regional/local, e que possa ser formalmente comprovada a vinculação do pagamento dos pedágios diretamente ao embarcador que contrata o veículo usuário do tag. 4. No caso de transporte de encomendas, ou carga de mais de um proprietário, quem deve antecipar o Vale- No caso de transporte onde é feita a coleta das cargas, e naqueles onde é feita consolidação de cargas de mais de um proprietário, a antecipação do Vale-Pedágio deverá ser feita pela empresa transportadora contratante do serviço de transporte, tanto o de coleta quanto o de transferência, caso esta não faça uso de frota própria para consecução de tais serviços Aceitação 1. Todas as concessionárias têm que aceitar o Vale- JULHO - Nº 27/2011 Todas as operadoras de rodovias pedagiadas do Brasil estão obrigadas a aceitar os modelos de Vale-Pedágio habilitados pela ANTT. Os Vales-Pedágio emitidos pelas operadoras (Vales-Pedágio Regionais/Locais, não habilitados pela ANTT) terão sua aceitação restrita às praças onde estas operam. 2. As concessionárias podem optar pela aceitação de apenas um dos modelos de Vale-Pedágio habilitados pela ANTT? Não, todos os modelos habilitados pela ANTT têm de ser aceitos em todas as praças de pedágio do Brasil. 3. O Vale-Pedágio Nacional será aceito somente nas rodovias federais, ou em todas as rodovias, incluindo as estaduais? O Vale-Pedágio Nacional será aceito em todas as rodovias pedagiadas, sejam elas federais, estaduais, municipais ou distritais Prazos Para Implantação da Lei 1. Qual é o prazo estipulado para a implantação da Lei do Vale- O prazo para a implantação da Lei do Vale-Pedágio findou em , data a partir da qual a fiscalização da ANTT passou a atuar. 2. Haverá postergação dos prazos divulgados para aceitação de todos os modelos de Vale-Pedágio Nacional? Não haverá extensão do prazo para aceitação, mas durante 30 dias (a contar de ) foi feita uma fiscalização de caráter educativo/informativo, sem aplicação de penalidades aos possíveis infratores Obrigatoriedade do Uso 1. Em que situações o Vale-Pedágio não é obrigatório? Não é obrigatória a utilização do Vale-Pedágio no transporte de carga própria em veículos de frota própria, e na circulação de veículos sem carga (que não tenham vinculação contratual). Os veículos de frota própria de empresas transportadoras, que possuam Regime Especial concedido pela ANTT, também não estão obrigados a portar o Vale-Pedágio. 2. O pagamento do Vale-Pedágio também será exigido dos caminhoneiros que não estiverem transportando carga (caminhão vazio)? Não, neste caso não há obrigatoriedade. 3. Empresas com frota própria também precisam 200
4 JULHO - Nº 27/2011 antecipar o Vale-Pedágio, ou este é necessário somente no caso de contratação de autônomos? Não é obrigatória a utilização de Vale-Pedágio por empresas que transportam sua própria carga em veículos próprios, ou que transportem carga de terceiros e possuam Regime Especial, mas no caso de subcontratação de outras transportadoras ou de autônomos, é obrigatória a antecipação do Vale-Pedágio por parte do embarcador Responsabilidade Pelo Fornecimento 1. Quem representa o embarcador (que é o responsável pela antecipação do Vale-Pedágio obrigatório), o remetente ou o destinatário da carga? É obrigatória a antecipação do Vale-Pedágio pelo embarcador, contratante do serviço de transporte. Se o contratante for o remetente da carga, este será o responsável. Caso o contratante seja o destinatário, a responsabilidade será deste último. 2. É possível ao embarcador subcontratar serviços de uma empresa transportadora e dividir a responsabilidade sobre a aquisição e o pagamento do Vale- Não há divisão de responsabilidade quanto à aquisição, antecipação e registro do Vale-Pedágio. A responsabilidade será sempre do embarcador, conforme descrito na Lei e regulamentado pela ANTT. ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - RIO DE JANEIRO Fiscalização 1. A partir de quando a fiscalização começou a multar os possíveis infratores? A partir de a fiscalização educativa/ informativa foi encerrada e teve início a autuação dos infratores Empresas Habilitadas a Fornecer 1. Quais são as empresas habilitadas a fornecer o Vale- Pedágio Nacional? As empresas já habilitadas pela ANTT a fornecer o Vale- Pedágio Nacional são a DBTRANS e a VISA. A empresa REPOM foi habilitada pela ANTT em 18 de julho de 2003, e tem 90 (noventa) dias de prazo para implantar seu sistema nas concessionárias. 2. As concessionárias podem comercializar o Vale- As operadoras de rodovias pedagiadas poderão fornecer Vales-Pedágio regionais/locais, os quais estarão com aceitação restrita às praças por elas indicadas, e deverão atender ao disposto na regulamentação da Lei do Vale- Pedágio. Fundamentos Legais: Os citados no texto. ICMS - RJ Sumário FEIRAS E EXPOSIÇÕES Algumas Considerações 1. Introdução 2. Obrigação do Promotor do Evento 3. Obrigações Dos Participantes da Feira ou Exposição Da Nota Fiscal de Remessa e da Escrituração Obrigação Decorrente do Término do Evento 1. INTRODUÇÃO A Legislação Fluminense dispensa tratamento específico ao disciplinar as operações realizadas em feira de amostra ou eventos semelhantes, onde a exposição é a forma mais usual. Nestes eventos, ante a grande quantidade de produtos exibidos para venda ou até mesmo somente para amostra, a circulação de mercadorias efetiva-se de maneira mais evidenciada. Desta maneira, a obrigação de observância às regras relativas ao imposto estadual surge para o contribuinte expositor, bem como ao promotor do evento, conforme comentado na presente matéria. 2. OBRIGAÇÃO DO PROMOTOR DO EVENTO O promotor do evento deve apresentar à repartição fiscal competente, até 5 (cinco) dias antes do início do evento, relação nominal dos expositores, informando razão social, números de inscrição, federal e estadual, endereço, telefone, código de atividade econômica, localização no recinto do evento e planta de localização dos stands. 3. OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES DA FEIRA OU EXPOSIÇÃO Aqueles que desejarem participar de feira ou evento semelhante devem formalizar o pedido de inscrição para funcionamento provisório no local, através de requerimento, em 2 (duas) vias, a ser entregue na repartição fiscal competente da Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral até 3 (três) dias antes do início do evento. A 1ª via do requerimento, após recepção com aposição do carimbo padronizado com a inscrição simbólica da repartição fiscal 201
5 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - RIO DE JANEIRO competente para controle e fiscalização do evento, terá a validade de registro de funcionamento provisório no local, devendo ser apresentada à fiscalização quando solicitada. O pedido de inscrição a ser formalizado deverá especificar: a) denominação, endereço, números de inscrição, federal e estadual; b) espécie de mercadoria que deseja vender ou expor, preço unitário e quantidade que pretende levar ao local; c) a pessoa ou pessoas responsáveis pelo stand que responderão perante esta Secretaria durante o evento; d) declaração do promotor do evento de que a requerente está habilitada a participar do evento, especificando as condições; e) número do stand; f) tipo de documento fiscal a ser emitido durante o evento, indicando o modelo, série, subsérie, se for o caso, e numeração, ou o número do ECF ou pedido de dispensa de emissão de documento fiscal; g) demais informações pertinentes. Obs.: O stand de participante que não solicitar a autorização de funcionamento provisório será considerado estabelecimento não inscrito, estando sujeito à cobrança do ICMS devido, aos acréscimos legais e às penalidades previstas na Legislação Da Nota Fiscal de Remessa e da Escrituração A Nota Fiscal que acobertar a remessa de mercadoria JULHO - Nº 27/2011 à feira de amostra, exposição ou evento semelhante deve ser mantida no local, durante o evento, à disposição do Fisco. Já a escrituração fiscal desta documentação obedecerá ao disposto no Regulamento em vigor, em especial o previsto para as operações de Venda Fora do Estabelecimento. A Nota Fiscal Avulsa, nos casos previstos para o evento, será visada pela repartição fiscal responsável pelo controle e fiscalização do evento Obrigação Decorrente do Término do Evento Ao término do evento os participantes, simples expositores ou contribuintes, deverão apresentar relatório circunstanciado à repartição encarregada para fiscalizar e controlar os eventos, contendo: a) denominação do participante, endereço, números de inscrição, federal e estadual, número do stand ocupado; b) relação dos documentos fiscais que acobertaram as remessas à feira, imposto debitado, recolhido ou a recolher; c) relação dos documentos fiscais que acobertaram os retornos da feira e imposto creditado; d) imposto gerado durante a feira, se for o caso; e) valor das operações isentas ou não-tributadas. A repartição que receber o relatório o analisará, emitindo parecer que será submetido ao Subsecretário-Adjunto de Administração Tributária para aprovação. Fundamentos Legais: Arts. 212 a 217 do RICMS/RJ (Decreto nº /2000). LEGISLAÇÃO - RJ ICMS BASE DE CÁLCULO - CAFÉ CRU PORTARIA ST Nº 748, de (DOE de ) Fornece dados para o cálculo do ICMS nas operações interestaduais com café cru, no período de 27 de junho a 03 de julho de O SUPERINTENDENTE DE TRIBUTAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto na cláusula segunda do Convênio ICMS nº 15/90, de 30 de maio de 1990, RESOLVE: Art. 1º - Divulgar, para o período de 27 de junho a 03 de julho de 2011, em dólares, a base de cálculo do ICMS nas operações interestaduais com café cru, que é a seguinte: CAFÉ ARÁBICA CAFÉ CONILLON (SACA) (SACA) US$ 285,0000 US$ 141,0000 Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 22 de junho de Alberto da Silva Lopes Superintendente de Tributação 202
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