RELATÓRIO ANUAL 2013

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1 RELATÓRIO ANUAL 2013

2 ÍNDICE.1 MENSAGEM DA PRESIDENTE 3.2 CONSELHO DE CURADORES E CONSELHO DE ÉTICA 10.3 CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD (CCC) 13 Estrutura e organização Serviços Acordos e convenções Planos de desenvolvimento Reuniões Científicas Atividade de Ensino e Formação Avançada Publicações inseridas no PubMed.4 PROGRAMA CHAMPALIMAUD DE NEUROCIÊNCIAS (CNP) 43 Panorama Geral da Investigação Grupos de investigação associados ao CNP Publicações Financiamento Conselho Científico Estudos de pós-graduação Eventos Comunicação científica e sensibilização Crescimento e diversidade do CNP.5 PLATAFORMAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS 51 Gabinete para Programas Financiados.6 PROGRAMA EDUCATIVO 62 Programas de Formação e Estudos de pós-graduação Atividades com estudantes e professores Os nossos encontros com a comunidade científica Programa Champimóvel.7 PRÉMIO ANTÓNIO CHAMPALIMAUD DE VISÃO 71 Reunião do Júri e seleção dos premiados Cerimónia Preparação do Prémio ARVO/Champalimaud Award Lecture Programa Developing Country Eye Researcher Travel Fellowships

3 .8 REDE C-TRACER 82 C-TRACER 1 (Índia) C-TRACER 2 (Portugal) C-TRACER 3 (Brasil).9 PARCERIAS COMUNICAÇÃO 93 Visitas ao Centro Visitas ao estrangeiro Nos media Espaços.11 GESTÃO DO PATRIMÓNIO FINANCEIRO E CONTAS ANEXOS 108 Fotos Rosa Reis Rui Ochôa

4 MENSAGEM DA PRESIDENTE.1 O facto mais significativo na vida da Fundação Champalimaud no ano de 2013 traduziu-se no já pleno funcionamento do Centro Champalimaud. Por essa via, o principal projeto que delineámos pode ser considerado como tendo entrado em velocidade de cruzeiro. Velocidade de cruzeiro não significa, no entanto, qualquer abrandamento de atividade. Pelo contrário: o próprio funcionamento do Centro desenrola-se a um ritmo, e com uma exigência, que mantêm os nossos sentidos continuamente despertos e as nossas energias permanentemente em exercício. Como desde o princípio, a Fundação é uma entidade inacomodável, que nasceu para questionar a forma como se fazem as coisas e para desbravar novos caminhos. Particularmente importante para a Fundação foi também que o Centro Clínico Champalimaud (CCC) se juntou ao Programa Champalimaud de Neurociências (CNP) no reconhecimento e na reputação de que goza em Portugal e no estrangeiro. Referirei, em seguida, e em jeito de balanço, os programas de cancro e de neurociências, os progressos nos esforços de, em ambos os casos, garantir a realidade de uma metodologia translacional e de mútua capacidade de diálogo, bem como o desenvolvimento de plataformas científicas e tecnológicas que alimentam as atividades dos vários setores e estabelecem pontos de contacto e de colaboração mútua. O programa de cancro nasceu sobretudo na sua dimensão clínica, e é sobre os seus pontos fortes que tem vindo a formar-se a dimensão científica e tecnológica que desde o princípio constitui objetivo da Fundação. De forma diversa, o programa de neurociências (CNP) desenvolveu- -se sobretudo como de caráter fundamental, e a sua translação começou a ocorrer através da montagem de um braço clínico, constituído a partir, e em ligação com, os laboratórios de investigação. A clínica de cancro conheceu um desenvolvimento muito expressivo, do qual este relatório dá minuciosa conta. Foram constituídas novas unidades de patologia, desenvolveram-se muito os serviços de caráter transversal e o número de utilizadores cresceu exponencialmente. Mas, sobretudo, a atividade de ensaios clínicos começou a ter expressão, as unidades de patologia foram organizadas e fortalecidas, reuniões multidisciplinares em cada unidade passaram a anteceder qualquer terapêutica, cresceu a nossa rede de acordos e somos agora um ator não contestado na prestação de cuidados oncológicos de alta qualidade. É a base que desde o início elegemos como necessária para o desenvolvimento de investigação científica e tecnológica fortemente orientada para a Fotografia 1. Conselho de Administração da Fundação Champalimaud Leonor Beleza, Presidente - João Silveira Botelho e António Horta Osório, Administradores

5 RELATÓRIO ANUAL FC MENSAGEM DA PRESIDENTE.1 prevenção e o tratamento de doenças na área do cancro. Convém de facto sempre recordar que prestamos cuidados de saúde para poder inovar nessa prestação e encontrar formas mais eficazes de evitar sofrimento. Cabe aqui uma palavra em relação a cada um dos três mais relevantes instrumentos terapêuticos na área oncológica. Em primeiro lugar, refiro a radioterapia. Temos sólidas razões para acreditar que esta ferramenta clínica está a aumentar a sua importância relativa, largamente em resultado da muito maior precisão das capacidades da imagem e da existência de máquinas que conseguem maximizar as vantagens daí decorrentes. A Fundação dispõe, a nível sobretudo de meios humanos de raríssima qualidade e também de equipamento de última geração, das condições que a colocam hoje, já, na absoluta vanguarda dos cuidados prestados em qualquer lugar do Mundo. Assumimos um papel liderante nos esforços de inovação e de criação de técnicas a nível dos tratamentos prestados, tal como assumimos um papel liderante a nível da modificação substancial do lugar da radioterapia no futuro. Essa dupla liderança já resulta bem clara na existência na Fundação de uma escola desenvolvida em comum com a Varian Medical Systems onde é ministrada formação de ponta a radio oncologistas e a físicos de todo o Mundo, bem como no desenvolvimento de uma parceria com a referida empresa nos domínios clínico, científico e tecnológico. A quimioterapia é objeto de uma atenção única na Fundação. As condições em que é ministrada ilustram bem a centralidade da atenção ao doente em todo o nosso trabalho, garantindo-lhe um ambiente de paz, de privacidade e de desenvolvimento da sua vida normal nos limites do possível, num contexto de doença. O facto de poderem escolher que o tratamento lhes seja ministrado num jardim traduz o caráter verdadeiramente único das condições do nosso hospital de dia. Quanto ao outro meio terapêutico mais relevante, a cirurgia, está em curso a nossa participação, e nalguns casos a nossa liderança, no esforço de a tornar tão minimamente invasiva e mutilante quanto possível ou, se tal for viável, no esforço de pura e simplesmente a evitar. Dotámo-nos, para o efeito, da colaboração de líderes mundiais nestes esforços, e empenhamo- -nos profundamente na formação das nossas equipas cirúrgicas. Desde o princípio da nossa atividade clínica, decidimos, na sequência da própria escolha de que a exerceríamos sob nossa responsabilidade, que o faríamos também da forma o mais possível independente de outros prestadores de cuidados. Numa primeira fase, no entanto, tivemos necessidade, e ainda temos, de em áreas muito relevantes recorrer a serviços ou/e a instalações no exterior. Esforços desenvolvidos no ano de 2013 permitiram-nos dispor da nossa própria patologia, o que é já uma realidade, nas componentes clínica e molecular, bem como de um banco de tumores que está em pleno desenvolvimento. Por outro lado, está pronta uma sala de cirurgia ambulatória e uma área de recobro que permitirão realizar nas nossas instalações uma série de atos que até agora realizávamos no exterior e que, acrescidas de uma sala de técnicas, dotam a nossa Fundação de condições ótimas para a prática desses tratamentos. Fica a faltar, quanto ao essencial, a independência na prática de cirurgia que exige internamento, bem como a possibilidade de garantirmos, por nós, o internamento quando necessário, com ou sem cirurgia. A preparação desta fase está em curso. Quando estiver completada, teremos

6 capacidade de abordar o cancro desde o rastreio ao diagnóstico precoce, desde os vários tipos de tratamento em ambulatório ao internamento e aos cuidados em casa, que já garantimos, numa abordagem integral, e nos termos próprios da nossa cultura. E isso acontecerá sempre numa perspetiva de criação, e de garantia, do que de mais eficaz e respeitador da pessoa possa ser realizado em cada momento. Igualmente relevante para a abordagem do cancro e das neurociências, parece-me oportuno referir aqui que o desenvolvimento de recursos de imagem, já incidentalmente mencionada acima como decisiva na prestação de cuidados, como também o é na investigação. A Fundação dispõe já de meios muito importantes neste domínio, quer ao nível micro, como da macro imagem, e tanto no domínio clínico, como no pré clínico. Dispõe também, já, de recursos humanos de grande qualidade em todas estas áreas. Consideramos nosso desígnio estratégico o desenvolvimento combinado, já em marcha, de todos estes recursos, de uma forma transversal entre a clínica e a investigação, e entre a área oncológica e a de neurociências. Quanto a esta última área, as neurociências, devo dizer que nos enche de orgulho o patamar alcançado. Richard Axel, Prémio Nobel da Medicina ou Fisiologia, que nos visitou no ano passado por ocasião do seminário anual do Programa Champalimaud de Neurociências, disse que o CNP tinha alterado substancialmente a paisagem das neurociências na Europa. No ano de 2013 não houve propriamente um crescimento do Programa, mas antes um fortalecimento, e foi muito visível já o seu impacto no meio científico. Um dos momentos mais importantes traduziu-se na inclusão de Zach Mainen e Rui Costa no Human Brain Project, um dos dois grandes flagship projects de investigação científica da União Europeia. Abrange mais de 80 instituições de investigação nos países membros ou afiliados e constitui uma gigantesca operação destinada à compreensão do cérebro humano, que se prolongará por dez anos e será dotada de cerca de mil milhões de euros. O respetivo responsável principal, Henry Markram, esteve em junho de 2013 na Fundação, numa ação da FCT e nossa, de divulgação e discussão do Projeto para a comunidade científica portuguesa. Os investigadores do Programa publicaram 28 artigos em revistas científicas, muitos deles em revistas de grande impacto, como vem descrito adiante. Em 2013, os investigadores principais receberam 21 bolsas exteriores à Fundação. Leopoldo Petreanu recebeu uma bolsa do Human Frontiers Science Program, Marta Moita a bolsa inicial, e muito prestigiada, do European Research Council (a quarta bolsa ERC para investigadores da Fundação). No total, os investigadores da Fundação já obtiveram mais de 12 milhões de euros em financiamento externo, o que nos permite aproximar-nos do nosso objetivo. Foi lançada no ano de 2013, pelas sociedades europeias de neurociências, e pela IBRO (International Research Brain Organisation), a ideia da criação de uma escola europeia de neurociências de alto nível, a que nos candidatámos. Vamos assim passar a organizar, a partir de 2015, cursos regulares destinados a grupos de alunos de toda a Europa que querem adquirir, ou aperfeiçoar, uma adiantada formação nesta área. Prosseguem, no âmbito do CNP, o programa de doutoramento (INDP), agora já na sua oitava edição, e que recebe candidaturas de todo

7 RELATÓRIO ANUAL FC MENSAGEM DA PRESIDENTE.1 o Mundo, o simpósio anual, com a presença de reputados cientistas internacionais, a série de iniciativas AR, que divulgam a ciência no contexto de um público muito heterogéneo e ações de divulgação de ciência e da Fundação Champalimaud a jovens alunos das nossas escolas. O ano de 2013 assistiu também ao reforço das plataformas científicas e tecnológicas que apoiam a atividade clínica e científica da Fundação. É, aliás, nesse contexto que se insere o esforço acima referido sobre a imagem. A organização das plataformas liberta cientistas e profissionais de saúde de tarefas que são essenciais para a sua atividade, mas que são com maior utilidade e economia de esforços desempenhadas por outros profissionais. Quero referir em particular o gabinete de grants, dedicado a facilitar todo o trabalho de obtenção de financiamentos e de gestão de propriedade industrial. O Prémio António Champalimaud de Visão foi organizado no ano de 2013 na sua vertente que designamos por humanitária, isto é, destinava-se a reconhecer organizações que lutam contra a cegueira no Mundo em desenvolvimento, fazendo uso dos conhecimentos existentes e alcançando populações em particular risco. O Prémio foi partilhado por quatro extraordinárias organizações não governamentais que, no Nepal, mobilizaram a sociedade civil e importantes apoios internacionais, e estão a produzir um volte-face na dramática situação que naquele País prevalecia, nomeadamente em relação à cegueira por cataratas. São elas o Nepal Netra Jyoti Sangh (NNJS), que coordena e executa, desde os anos 80, um programa nacional de combate às doenças da visão, o Eastern Regional Eye Care Programme que, como o nome indica, atua na área leste do País, o Lumbini Eye Institute, que desenvolve esforços na região chamada Terai, e o Tilganga Institute of Ophtalmology, baseado em Katmandu, e que se dedica também a incursões oftalmológicas em locais remotos do País e em vários dos países da área. Aliás, todas estas organizações recebem generosamente e tratam cidadãos de outros países, nomeadamente da Índia. Talvez nos seja fácil imaginar a extraordinária capacidade de organização e de entrega de que estas organizações dão permanentemente prova, quando sabemos que o Nepal tem características únicas de interioridade e de perigosidade do terreno. No dia 4 de setembro, realizou-se uma cerimónia solene, num ambiente cénico belíssimo, presidida como sempre pelo Senhor Presidente da República, para festejar os laureados, e que, como já vem sendo hábito, constituiu o momento alto de todo o ano para a Fundação Champalimaud. De novo no anfiteatro exterior do complexo da Fundação, aquela foi a altura em que, no contexto de uma sessão solene de celebração e de um inspirado espetáculo musical, com o Rio Tejo e a cidade em pano de fundo, homenageámos o nosso Fundador e juntámos entidades, colaboradores e amigos. Prosseguimos a nossa colaboração com os C-TRACERs (Champalimaud Translational Centres for Eye Research), situados em Hyderabad, na Índia, em Coimbra e em São Paulo, no Brasil. Com o primeiro, o Prasad Eye Institute, foi em 2013 renovada a nossa colaboração por mais cinco anos, e manteve-se uma relação muito intensa e próxima, incluindo com a realização anual da Champalimaud Lecture, momento de reflexão científica em Hyderabad. O segundo, a AIBILI, Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e

8 Imagem, ligada à Universidade de Coimbra, que coordena uma rede europeia de ensaios clínicos, conduz com o Prasad um projeto sobre biomarcadores de retinopatia diabética que deverá produzir resultados em O Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo constitui o terceiro C-TRACER. Em novembro de 2013, foi inaugurado, no âmbito deste projeto de colaboração, o Centro de Oncologia Ocular do Amazonas, em Manaus, contando também com instituições do Estado da Amazónia. O Centro está dotado do equipamento e dos médicos necessários para prestar assistência, nomeadamente em relação a crianças que anteriormente não tinham acesso a este tipo de cuidados. Prosseguem atividades intensas da Fundação no domínio da educação, algumas das quais já foram referidas acima. O Champimóvel, veículo que se desloca continuamente pelas escolas do país, promovendo a sensibilização das crianças e dos jovens para a hipótese e o interesse de uma carreira científica, continua o seu percurso. Em 2013, recebeu visitas e realizou sessões, tendo acolhido cerca de crianças e jovens. Embora se destine essencialmente a visitar escolas, é permanentemente solicitado para eventos, ao que acedemos se há muita gente nova, e é imensamente apreciado também por adultos. A Fundação é agora procurada com frequência crescente para a realização de visitas ao nosso Centro, quer por parte de entidades oficiais, portuguesas e estrangeiras, quer por parte de escolas, comunidades e grupos, bem como de muitos cidadãos. Tentamos corresponder sempre às solicitações, que temos naturalmente de acomodar às atividades desenvolvidas no Centro, e apreciamos muito o interesse que suscitamos, a que entendemos ser nosso dever corresponder. O relatório contém naturalmente dados sobre a situação das contas no ano de Como se poderá verificar, cresceram significativamente as receitas provenientes de atividades próprias que desenvolvemos, bem como o valor do nosso património financeiro. O ano salda-se com um sinal positivo, que resulta dos dados que referi, mas também do enorme controlo praticado em relação às despesas, evidenciando em todos os casos rigorosíssimas práticas de gestão. No ano de 2013 registámos com muita tristeza o desaparecimento prematuro de António Borges. Ex-administrador, era então membro do Conselho de Curadores. Em qualquer das duas posições, permitiu à Fundação beneficiar do seu imenso talento. Exprimo aqui, de novo, o profundo pesar da Fundação, bem como a sentida falta que nos faz o colaborador e o amigo. A todos os que realizaram comigo o percurso de vida da Fundação durante o ano de 2013, dirijo uma palavra de profundo reconhecimento. Ao meu colega João Silveira Botelho, que em todos os momentos da Fundação desempenha um papel fundamental na criação e na construção do projeto, e a todos os membros de órgãos da Fundação e do júri do Prémio, aos familiares de António Champalimaud, a todos os nossos colaboradores e amigos da Fundação, sempre presentes quando deles precisamos, manifesto a gratidão da Fundação e a minha própria gratidão. Todos juntos, continuaremos a construir a dádiva que António Champalimaud deixou aos Portugueses.

9 RELATÓRIO ANUAL FC CONSELHO DE CURADORES CONSELHO DE ÉTICA.2

10 Fotografias Reuniões de Curadores em 2013 João Lobo Antunes Presidente do Conselho de Ética da Fundação Champalimaud

11 RELATÓRIO ANUAL FC CONSELHO DE CURADORES CONSELHO DE ÉTICA.2 Conselho de Curadores O Conselho de Curadores é um órgão da Fundação Champalimaud composto por personalidades de mérito reconhecidas e com competência em domínios adequados à preservação e ao desempenho das atividades da Fundação. Daniel Proença de Carvalho é o seu Presidente e fazem parte deste Conselho António Almeida Santos, Fernando Henrique Cardoso, Simone Veil, António Damásio, António Coutinho, Pedro Abreu Loureiro, Carlos Eugénio Corrêa da Silva, António Travassos e João Raposo Magalhães. Em 2013, o Conselho reuniu três vezes: a primeira a 10 de janeiro, seguindo-se outra a 12 de julho e a terceira a 6 de dezembro. Estas reuniões centraram-se no desenvolvimento dos Programas e atividades da Fundação Champalimaud, com particular ênfase nos desenvolvimentos do Centro Clínico Champalimaud Enquanto órgão de aconselhamento e orientação para assuntos de natureza ética, o Conselho reuniu com a regularidade necessária para avaliar e assistir na redação de todos os documentos destinados à obtenção de consentimento informado por parte dos doentes para a realização de atos médicos praticados nos nossos serviços e também para a doação de material biológico por parte dos nossos doentes, para fins de natureza investigacional. O Conselho emitiu ainda pareceres sobre os diferentes formulários destinados à apresentação de projetos de investigação à Comissão de Investigação Clínica, sejam estes de natureza observacional ou de intervenção. O Conselho foi também solicitado a emitir pareceres sobre os ensaios clínicos em curso no CCC, em particular sobre os estudos de natureza observacional, que não requerem a submissão e análise obrigatória pela Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC). Conselho de Ética Fazem parte do Conselho de Ética da Fundação Champalimaud, João Lobo Antunes, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, que preside, Adelino Dias Cardoso, historiador da Universidade Nova de Lisboa, Jorge Soares, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, José Cunha Vaz, Professor da Faculdade de Medicina de Coimbra, António Jacinto, investigador da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, Mário Miguel Rosa, especialista de neurologia e investigação clínica do Hospital de Santa Maria e Paula Martinho da Silva, jurista do Instituto de Bioética da Universidade Católica de Lisboa. Fotografia 1. Da esq.ª para a dt.ª: António Horta Osório, Leonor Beleza, Fernando Henrique Cardoso, António Coutinho, Carlos Eugénio Corrêa da Silva, Daniel Proença de Carvalho, João Silveira Botelho, Pedro Abreu Loureiro e António Travassos

12 CENTRO CHAMPALIMAUD.3

13 Fotografia Zvi Fuks Diretor - Champalimaud Centre for the Unknown

14 CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD.3 No Centro Clínico da Fundação Champalimaud (CCC), cujas atividades se iniciaram em 2011, o ano de 2013 foi dedicado à consolidação das suas unidades funcionais e à estruturação de novas equipas de profissionais, seguindo a definição estratégica fundamental de se organizar como um centro de excelência na oncologia clínica, fortemente vocacionado para o desenvolvimento de modalidades inovadoras de diagnóstico e tratamento, para a investigação de transferência e ainda para a formação profissional avançada e o trabalho académico. Estrutura e organização As unidades funcionais do CCC são as Unidades Multidisciplinares de Patologia ou Disease Management Teams (DMT). Em 2012, foram criadas as DMT referentes às áreas de Mama, Digestivo, Pulmão e Próstata, tendo o lançamento das Unidades de Ginecologia e de Hospitalização Domiciliária sido concretizado em 2013, ano durante o qual foram reforçados os Serviços de Patologia, Farmácia, Radiologia e Medicina Nuclear na área diagnóstica e de Radioterapia na área de intervenção terapêutica ambulatória. Está em fase adiantada de preparação a Unidade de Cirurgia Ambulatória do CCC, estrutura de grande interesse pela flexibilidade das suas instalações na execução de procedimentos cirúrgicos ambulatórios, de intervenções de radiologia e técnicas endoscópicas diversificadas, tanto de natureza diagnóstica como terapêutica, nas áreas pulmonar, digestiva e genito-urinária. Esta instalação terá ainda uma área de recobro adequada a um fluxo de doentes tratados com condições ímpares de conforto e segurança. Fotografia 1. António Parreira - diretor do CCC Fotografia 2. Unidade de Cirurgia Ambulatória em fase preparatória

15 RELATÓRIO ANUAL FC CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD.3 A componente de assistência a doentes em regime de internamento continuou durante 2013 a ser assegurada pelas nossas equipas no Hospital da Cruz Vermelha, em colaboração efetiva com membros das equipas médicas e de enfermagem daquela instituição. Reforçaram-se os procedimentos de acolhimento e apoio aos doentes oncológicos e familiares, através de particular e permanente atenção às condições de conforto e comodidade proporcionadas pelos nossos serviços e instalações. Consolidaram-se os acordos com entidades que suportam despesas em saúde (seguros de saúde e subsistemas) e reforçaram-se as parcerias com outras instituições de saúde nas áreas da Radioterapia e de Radiologia, bem como no domínio da Medicina Nuclear. Foi nossa preocupação a de evoluir no sentido de consolidar o modelo de equipas multidisciplinares, centradas em pessoal qualificado a trabalhar em regime de full-time, e mantendo permanente preocupação com atividades de índole académica e científica. As reuniões multidisciplinares das diferentes equipas ocorrem regularmente com ritmo semanal, incorporando nos planeamentos diagnósticos e terapêuticos a contribuição dos diferentes membros das Unidades. Na figura 1 mostram-se os indicadores globais de atividade clínica, comparados com os de Atividade global do Centro Clínico Atividade global do Centro Clínico Champalimaud Champalimaud Consultas Exames de Imagem Sessões de Radioterapia Figura 1. Atividade global do CCC nos anos de 2012 e 2013 O movimento de consultas sofreu grande aumento, passando de consultas realizadas em 2012 para em 2013 (165%), com um aumento consistente que se projeta já para os primeiros meses de A figura 2 mostra a evolução mensal de consultas relativas aos anos 2012 e Sessões de Quimioterapia Cirurgias Internamentos Distribuição mensal de consultas realizadas no CCC em 2012 Consultas e 2013globais do Centro Clínico Champalimaud Consolidaram-se também algumas colaborações com especialistas internacionais de reputação consagrada em áreas específicas, que reforçam as nossas equipas, nomeadamente nos setores de Radiologia, da Patologia, da Cirurgia Digestiva e da Urologia consultas realizadas O movimento clínico global do CCC teve em 2013, um crescimento muito significativo quando comparado com o registado em 2012, que se estende a todas as áreas de intervenção. 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 2. Distribuição mensal de consultas realizadas no CCC em 2012 e 2013

16 2 374 tratamentos em Hospital de Dia exames de diagnóstico por imagem sessões de tratamento de radioterapia 545 cirurgias realizadas 482 internamentos A figura 3 é reveladora do peso relativo de cada uma das DMT quanto ao movimento de consultas. Distribuição percentual de consultas por cada DMT Distribuição de Consultas, por Unidade (%) 17% 4%3% 11% 17% 24% 24% Unidade de Mama Unidade de Digestivo Unidade de Próstata, Rim e Vias Urinárias Unidade de Pulmão Unidade de Ginecologia Unidade de Neuropsiquiatria Unidade de Fígado,Vias Biliares e Pancreas Figura 3. Distribuição percentual de consultas por cada DMT Incrementos da mesma natureza também se verificaram no número total de exames de diagnóstico por imagem realizados no CCC em 2012 e em 2013, a que corresponde um incremento de 193%. Este aumento diz respeito tanto a exames da área da Radiologia (ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética) como nas aplicações de medicina nuclear (exames cintigráficos e tomografia por emissão de positrões PET). Sendo a organização do laboratório de Patologia essencial para a concretização dos objetivos de investigação clínica a desenvolver no CCC, foi dada particular atenção à identificação de um especialista de Patologia com experiência consolidada e reputação internacional em oncologia, o que se concretizou no final de 2013, com a nomeação do Professor Antonio Lopez Beltran (da Universidade de Córdoba, Espanha), o qual iniciou funções em tempo integral em outubro de A ele cabe também a responsabilidade da organização do Banco de Tumores, plataforma crucial para o desenvolvimento das áreas de intervenção do CCC. Durante 2013, o diagnóstico histopatológico e molecular continuou a ser assegurado primariamente através da colaboração externa com o laboratório Althia (Barcelona). Em 2014, todo o diagnóstico anatomo-patológico passará a ser assegurado pelo nosso laboratório de Patologia, incluindo o apoio direto ao bloco operatório que os nossos cirurgiões possam solicitar (de particular importância na cirurgia da mama). No Hospital de Dia foram realizados em 2013, tratamentos (847 em 2012). A equipa de enfermagem do Hospital de Dia cresceu em paralelo com o movimento semanal de doentes, com distribuição preferencial de doentes de Mama em 2 dias da semana e de Pulmão e Digestivo noutros 2, o que proporciona melhores condições de tratamento personalizado aos doentes. O apoio da equipa médica é assegurado pelos especialistas de oncologia médica das diferentes DMT. A Radioterapia foi um setor de grande atividade em 2013, tendo sido registadas sessões de tratamento (7 791 em 2012), apenas com 2 aceleradores lineares, uma vez que o 3o equipamento só entrará em funcionamento em O movimento cirúrgico realizado ao longo do ano no Hospital da Cruz Vermelha também quase duplicou, com 545 cirurgias realizadas e 482 internamentos (104% e 56% de aumento, respetivamente). A maior parte dos serviços prestados pelo CCC é desenvolvida nos dois pisos inferiores do Centro Champalimaud. Sendo um Centro de prestação de cuidados em ambulatório, as componentes de prática clínica que requerem internamento hospitalar (cirurgia e cuidados intensivos) são asseguradas nas instalações do Hospital da Cruz Vermelha, onde se situam os blocos operatórios e as áreas de internamento utilizadas pelas equipas clínicas do CCC.

17 RELATÓRIO ANUAL FC CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD doentes tratados 569 novos doentes 4 ensaios clínicos Disease Management Teams (DMT) As DMT representam as componentes essenciais da organização do CCC e caracterizam-se por equipas multidisciplinares constituídas por especialistas de diferentes áreas e dedicadas à patologia de diferentes tipos de cancro, assegurando a avaliação clínica multidisciplinar centrada no doente, com individualização dos planos de ação para cada doente. Relativamente a 2012, as DMT foram entretanto alargadas e consolidadas, estando já em funcionamento regular as seguintes Unidades: Unidade de Mama A Unidade de Mama é dirigida pela Dra. Fátima Cardoso (oncologia médica), sendo a equipa composta por mais duas oncologistas médicas (Dras. Berta Sousa e Joana Ribeiro), 3 cirurgiões de mama (Prof. Maria João Cardoso, coordenadora da área cirúrgica, Drs. David Pinto e João Gouveia), dois cirurgiões plásticos (Drs. Carlos Mavioso e João Correia Anacleto), 2 radioterapeutas dedicados ao cancro da mama (Drs. Lotte Moser e Oriol Parés), 2 radiologistas especializadas em imagiologia mamária (Dras. Celeste Alves e Eva Batista), uma patologista especializada em patologia mamária (Dra. Maria José Brito), duas enfermeiras especialistas (enfermeiras Susana Pedro e Leonor Bastos) e uma coordenadora de ensaios clínicos (enfermeira Ana Parece). Todos os casos clínicos são discutidos semanalmente em reunião multidisciplinar na qual participam todos os membros da Unidade de Mama e ainda uma psicóloga clínica especializada em oncologia (Dra. Luzia Travado) e dois especialistas em medicina nuclear (Prof. Durval Costa e Dra. Carla Oliveira). As decisões tomadas são baseadas nas recomendações internacionais para a abordagem do cancro da mama, nomeadamente da ESMO (European Society of Medical Oncology) e da ABC (Advanced Breast Cancer Consensus Guidelines). De janeiro a dezembro de 2013, a atividade clínica nesta Unidade seguiu a tendência de crescimento global, com um incremento no número de consultas realizadas de 111%, correspondendo a doentes tratados. O número de consultas de oncologia médica foi de 2 035, 569 de 1.a vez e subsequentes. O movimento cirúrgico também sofreu incremento, passando a 2 dias por semana já no final do ano, tendo sido realizados um total de 436 atos cirúrgicos, correspondendo a 164 doentes. Os tratamentos de radioterapia foram utilizados em 380 doentes, dos quais 364 receberam tratamento adjuvante convencional com IMRT (radioterapia guiada por imagem) em 15 sessões diárias de tratamento. Nos restantes foram utilizadas modalidades diferentes de radioterapia, condicionadas à idade e/ou estado geral das doentes. Durante o ano foram ainda submetidos a radioterapia estereotática de lesões metastáticas cerca de 180 doentes. Na área do diagnóstico por imagem, a Unidade de Mama contribuiu também para o crescimento do CCC, tendo sido realizados exames em 2013, o que contrasta com os 977 efetuados em A atividade de investigação clínica da Unidade prosseguiu nas linhas já definidas anteriormente, nomeadamente enquanto membro da EORTC (European Organization for Research and Treatment of Cancer) e do IBCSG (International Breast Cancer Study Group). Foram ativados

18 Fotografia 1. Reunião multidisciplinar das DMT Fotografia 2. Receção da Unidade de Mama

19 RELATÓRIO ANUAL FC CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD.3 4 ensaios clínicos em 2013 e 8 estudos adicionais estão em fase de aprovação. A produção científica da equipa da Unidade foi muito relevante, com 51 registos, entre publicações e resumos apresentados em reuniões internacionais. Unidade de Pulmão consultas A Unidade de Pulmão, cuja direção está a cargo do Dr. Nuno Gil, entrou em funcionamento em fevereiro de 2012 e foi progressivamente abrindo as consultas de cirurgia torácica, de oncologia médica, de pneumologia, de diagnóstico precoce do cancro do pulmão e de desabituação tabágica. A equipa médica inclui 2 oncologistas médicos (Drs. Nuno Gil e Nuno Vau), dois cirurgiões torácicos (Prof. Jorge Cruz e Dr. Javier Gallego), e um pneumologista (Dr. Rogério de Matos), além de contar com a colaboração de um especialista de radioterapia (Dr. Nuno Pimentel) e especialistas de imagem (Dr. Luís Rosa e Prof. Durval Costa). A atividade clínica desta Unidade consolidou-se no ano de 2013, através de um aumento muito significativo de doentes referenciados à Unidade, quer no contexto da procura de segundas opiniões e orientação terapêutica, quer em casos suspeitos, para diagnóstico, estadiamento e tratamento. O número de consultas realizadas foi muito superior ao do de 2012, com um total de (incremento de 164%), das quais 623 foram consultas de pneumologia, 667 de oncologia médica e 382 de cirurgia torácica. Foram realizadas 25 broncofibroscopias diagnósticas. O movimento cirúrgico da Unidade foi de 89 intervenções correspondente a 63 doentes, 40 dos quais sofriam de cancro do pulmão e os restantes lesões pulmonares de natureza metastática. Do total de intervenções, 30 (33%) foram realizadas por cirurgia minimamente invasiva (de porta única) e vídeo-assistida. Unidade de Tumores Digestivos A organização da Unidade de Tumores Digestivos tem como base a interação entre equipas multidisciplinares que se distribuem entre o grupo dedicado ao cancro colo-retal e o grupo dedicado à patologia tumoral do fígado, vias biliares e pâncreas. Neste setor, o trabalho iniciou-se em maio de 2012, com o lançamento da consulta de gastrenterologia, a montagem da Unidade de Endoscopia e o início da reunião multidisciplinar de tumores digestivos. O seu responsável é o Dr. Carlos Carvalho. Fotografia 1. Centro Clínico Champalimaud

20 A equipa de patologia digestiva inclui 2 oncologistas médicos, Drs. Carlos Carvalho, e Dra. Rosário André, dois gastroenterologistas (Dr. Paulo Fidalgo e Prof. Mário Diniz Ribeiro), e cirurgiões dedicados ao cancro colo-retal (Drs. José Filipe Cunha e Nuno Figueiredo) e outros especializados na patologia tumoral do fígado, vias biliares e pâncreas (colaboração baseada num protocolo entre o CCC e o Centro Hepato- Bilio-Pancreático e de Transplante Hepático do Hospital Curry Cabral Doutor Eduardo Barroso, Drs. Hugo Pinto Marques, Raquel Mega, João Santos Coelho e Jorge Paulino). Nas reuniões multidisciplinares, participam os especialistas referidos e médicos radiologistas (Drs. Luís Rosa e Inês Santiago), de medicina nuclear (Prof. Durval Costa) e radioterapeutas (Drs. Nuno Pimentel e Oriol Parés). Participam também na reunião elementos da equipa de enfermagem (enfermeira Lara Guerra). ativa de especialistas consagrados e de renome internacional na cirurgia do colon e reto os professores Bill Heald (Pelican Institute, Reino Unido) e Geerard Beats (Maastricht University, Países Baixos), e o Dr. Amjar Parvaiz (Southampton University, Reino Unido). A colaboração regular destes especialistas e a sua participação ativa nas atividades da Unidade, nomeadamente nas reuniões multidisciplinares semanais, consultas e intervenções cirúrgicas, tem constituído um elemento de grande impacto na formação avançada dos nossos especialistas, abrindo a porta a estágios de formação avançada nas instituições que servem, com particular importância no que diz respeito a técnicas de cirurgia minimamente invasiva (Hospitais de Maastricht - Países Baixos, Portsmouth e Royal Marsden - Reino Unido). Nesta Unidade, de organização mais recente e cuja consolidação se verificou apenas no 2º semestre de 2013, registou-se igualmente um aumento significativo de atividade, tanto médica como cirúrgica. A equipa de cancro digestivo é mais diversificada, pois compreende a interação entre 2 grupos com áreas de intervenção distintas, o cancro colo-retal por um lado e os tumores do fígado, vias biliares e pâncreas, por outro. 352% de aumento de consultas O movimento clínico sofreu grande expansão, com 511 consultas realizadas em 2012 e em 2013 (incremento de 352%). Foram realizadas em 2013 um total de 958 endoscopias digestivas, maioritariamente com recurso a sedação profunda. No que diz respeito à área do cancro colo-retal, foi desenvolvido em 2013 um programa de cooperação internacional com a participação Fotografia 1. Terraço do Centro Clínico Champalimaud

21 RELATÓRIO ANUAL FC CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD consultas de ginecologia 136 consultas de oncologia médica Unidade de Próstata, Rins e Vias Urinárias A Unidade de Próstata foi estruturada no final de 2012, contando como Diretor com o Dr. Jorge Fonseca, especialista de urologia, e atualmente com mais 2 urologistas (Drs. Jorge Rebola e Rui Lúcio). As respetivas reuniões multidisciplinares, de caráter semanal, contam com a colaboração regular do Dr. Nuno Vau (oncologia médica), Prof. Carlo Greco e Dr. Nuno Pimentel (radioterapia), Dra. Carla Oliveira e Prof. Durval Costa (medicina nuclear), Dra. Inês Santiago e Dr. Luís Rosa, radiologistas. Relativamente ao ano anterior, a Unidade reforçou a sua equipa cirúrgica, o que se traduziu num aumento de consultas de 921 para (+ 138%). Foram atendidos doentes, através de 824 consultas de 1.a vez e consultas subsequentes. A atividade cirúrgica da Unidade cresceu muito significativamente, com cirurgia realizada 1 a 2 vezes por semana, em números que ultrapassaram os 160 doentes (80 em 2012). do Dr. Nuno Vau, enquanto não se concretizou a entrada na equipa de um oncologista médico com dedicação particular à área dos tumores ginecológicos, o que aconteceu ainda em 2013, com a entrada da Dra. Margaret Hutka, oncologista médica de nacionalidade polaca, com PhD obtido em 2011 no Maria Skłodowska-Curie Cancer Center, Polónia, e com estágio de pós-doutoramento no Royal Marsden Hospital, em Londres. A Unidade segue, no plano da sua organização funcional, o mesmo modelo das outras DMT, tendo como preocupação essencial a de que todos os planeamentos terapêuticos sejam debatidos na reunião multidisciplinar, proporcionando a preparação personalizada dos planos de tratamento, em função das especificidades de cada doente. A atividade de consulta cresceu rapidamente, tendo sido realizadas em 2013, consultas, das quais 883 foram consultas de ginecologia e 136 foram de oncologia médica. A atividade cirúrgica da Unidade iniciou-se no segundo semestre de 2013, tendo sido efetuadas até ao final do ano 62 cirurgias oncológicas no Hospital da Cruz Vermelha. Unidade de Neuropsiquiatria Unidade de Ginecologia A criação da Unidade de Ginecologia foi concretizada em maio de 2013, através da colaboração, como responsável, do Dr. Henrique Nabais, especialista de ginecologia com experiência consolidada na área oncológica. A equipa foi reforçada em finais de 2013 com a entrada do Dr. Luis Vieira Pinto. O apoio de oncologia médica esteve a cargo A procura interna de cuidados especializados de psiquiatria em doentes oncológicos tem sido assegurada por membros da Unidade de Neuropsiquiatria, entretanto estruturada em 2013 como uma interface entre o CCC e o Programa de Neurociências. Tem como responsável o Doutor Albino Maia. Fazem parte da equipa, os especialistas de psiquiatria Professor Bernardo Barahona Correa e Dr. Joaquim Alves da Silva, a neuropsicóloga,

22 Dra. Marta Camacho Gonçalves, e estudantes de doutoramento (Drs. Ana Catarina Castro e Nuno Loureiro) e pós-doutoramento (Drs. Ana Barbosa Fernandes e Vitor Paixão). Esta Unidade tem como objetivos de médio e longo prazo os de desenvolver um programa clínico e de investigação no domínio da saúde mental e comportamental, áreas contíguas ao programa de Neurociências desenvolvido na Fundação Champalimaud. No seu início, a Unidade definiu como área maioritária de interesse as perturbações de natureza impulsivacompulsiva, nomeadamente a Doença Obsessiva Compulsiva, tendo em conta que alguns dos seus membros trabalham, como médicos investigadores, no Laboratório da Neurobiologia da Ação, dentro do programa de Neurociências. Por outro lado, uma vez que a área principal de intervenção clínica do Centro Clínico é a oncologia, a unidade estipulou como objetivo adicional o desenvolvimento de um centro de excelência em psiquiatria de ligação na área oncológica, em colaboração com outras unidades dedicadas à saúde mental e comportamental em doentes com cancro, nomeadamente as unidades de Psico-oncologia e de Hospitalização Domiciliária. Dado o predomínio de perturbações afetivas em doentes oncológicos, a unidade está a desenvolver, nesse contexto, um programa de investigação translacional nesta área da saúde mental. Como terceiro objetivo da sua atividade, e de forma transversal às suas diferentes áreas temáticas de intervenção, a unidade dedica-se também ao estabelecimento clínico e desenvolvimento de investigação em novos métodos de tratamento nas perturbações psiquiátricas. Neste âmbito, a Unidade desenvolveu um interesse particular em metodologias de investigação cerebral não invasiva, nomeadamente a estimulação magnética transcraniana e a estimulação transcraniana de corrente direta. No decorrer de 2013, a Unidade de neuropsiquiatria progrediu de forma sólida no desenvolvimento de todos os seus objetivos. A procura de serviços clínicos prestados pela unidade superou todas as expetativas, com seguimento de quase 200 doentes num total de cerca de 450 consultas médicas ou de psicologia clínica. Por outro lado, ao nível de indicadores de atividade científica, os resultados obtidos pelos diversos membros da unidade foram também muito satisfatórios. Foram desenvolvidos projetos de investigação financiados por fontes nacionais e europeias, tendo sido obtido financiamento adicional na forma de uma bolsa de investigação individual e na participação de uma equipa internacional de investigação. O trabalho desenvolvido foi apresentado em 15 reuniões científicas nacionais e internacionais e publicado em 5 artigos científicos, tendo sido submetidos 3 outros, ainda em fase de revisão. Os membros da unidade participaram ainda como docentes em vários cursos de universitários de formação graduada e pré-graduada nas áreas da Psicologia, Psiquiatria, Saúde Mental e Neurociências. No sentido de permitir a implementação do seu terceiro objetivo, a Unidade fortaleceu colaborações com centros líderes a nível internacional no campo da estimulação cerebral não invasiva. Vários dos seus médicos foram treinados no uso clínico destas técnicas na Universidade de Harvard, em Boston, e o Prof. Alvaro Pascual-Leone, um dos mais importantes peritos mundiais nesta área esteve na Fundação Champalimaud, a convite da unidade, para apresentar o seu trabalho e estabelecer colaborações com a unidade nesta área. A Unidade está por isso pronta para implementar um centro clínico e de investigação em estimulação cerebral não invasiva, no decorrer

23 RELATÓRIO ANUAL FC CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD.3 de Neste contexto, e também dado o crescimento constante da sua atividade, é expectável que o volume clínico nesta unidade cresça acima de 75% e que o seu trabalho de investigação continue a dar frutos, com a publicação de vários novos trabalhos. Unidade de Hospitalização Domiciliária Esta Unidade multidisciplinar de prestação de cuidados domiciliários a todos os doentes seguidos no CCC reveste-se de uma enorme importância na capacidade de acompanhamento adequado dos nossos doentes para além dos cuidados prestados nas instalações do CCC ou no internamento, atualmente assegurado pelo Hospital da Cruz Vermelha. Esta Unidade assegura uma consulta regular no CCC e realiza uma reunião semanal de natureza multidisciplinar, na qual são cuidadosamente planeados os tratamentos dos doentes a cargo e referidos pelas diferentes DMT, sejam doentes internados sejam os que requerem cuidados domiciliários. A Unidade participa ainda em atividades de natureza académica, nomeadamente em projetos de investigação e no desempenho de atividade docente na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. O seu coordenador é o Dr. Miguel Julião e tem como apoio a especialista de oncologia médica, Dra. Cristina Pissarro, com formação específica em cuidados paliativos e controlo de sintomas. O objetivo essencial da Unidade é o de proporcionar aos nossos doentes a alta hospitalar precoce e a continuidade de cuidados especializados, sem os afastar do seu ambiente familiar prestando ainda cuidados de natureza paliativa e de controlo de sintomas, em casos de doença avançada. A equipa, cuja constituição nuclear inclui médicos e enfermeiros, é completada com especialistas com conhecimentos relevantes no tratamento multidisciplinar dos doentes oncológicos, nomeadamente de fisioterapia, nutrição e psicooncologia. Fotografia 1. Equipa da Unidade de Hospitalização Domiciliária da esq.ª para a dt.ª: Paula Rodrigues, Miguel Julião, Daniela Dias, Cristina Pissarro e Rute Fonseca

24 Sistema de Acreditação de Serviço de Medicina Nuclear ( ) doentes estudados com radiofármacos Serviços Os Serviços ou Plataformas que desenvolvem atividades especializadas no diagnóstico e tratamento de doentes oncológicos, servindo transversalmente todas as DMT são os seguintes: Medicina Nuclear e Radiofarmacologia Radiologia diagnóstica e de intervenção Patologia Psico-oncologia Radioterapia Hospital de Dia Farmácia Estes Serviços agregam os profissionais de saúde (médicos especialistas, farmacêuticos, psicólogos, enfermeiros e técnicos de saúde) que integram, nas suas especializações próprias, as equipas das diferentes DMT. Durante o ano de 2013, foram consolidadas diversas destas áreas, das quais é possível destacar, pelo relevo da sua atividade, as seguintes: Medicina Nuclear e Radiofarmacologia O Serviço de Medicina Nuclear-Radiofarmacologia da Fundação Champalimaud tem como missão a prestação de serviços clínicos (diagnóstico e terapêutica), académicos (ensino pré e pós-graduado e formação contínua pósgraduação) e científicos (básicos, translacionais e clínicos) de qualidade através da melhoria contínua. A equipa é constituída pelo Doutor Durval Costa médico especialista em Medicina Nuclear e doutorado pela Universidade de Londres e pela Universidade do Porto, 2 médicas especialistas (Dras. Carla Oliveira e Joana Correia Castanheira), 1 físico médico (Paulo Ferreira), 1 engenheiro físico (Rui Parafita) e 4 técnicos superiores de saúde especializados em Medicina Nuclear. Tem instalado como equipamento essencial, uma câmara gama e uma câmara PET-CT. Dispõe ainda de um sistema para realização de provas de esforço físico com sistema de ECG. O serviço foi recentemente reconhecido pelo sistema de Acreditação de Serviço de Medicina Nuclear pela UEMS-EBNM (União Europeia de Médicos Especialistas Section and European Board of Nuclear Medicine) para o período entre 2014 e A atividade clinica registou o número anual de doentes estudados com radiofármacos, quer para diagnóstico, quer para terapêutica. Foram introduzidos estudos com PET utilizando um peptídeo ( 68 Ga-DOTANOC) para diagnóstico, estadiamento, re-estadiamento e avaliação da resposta à terapêutica de neoplasias neuroendócrinas. Exames de Medicina Nuclear Exames de Medicina Nuclear Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 4. Distribuição mensal de exames de Medicina Nuclear em 2012 e 2013

25 RELATÓRIO ANUAL FC CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD.3 O número total de exames/doente/radiofármacos em 2013 foi de Este resultado ultrapassa o número médio de exames (doentes) anuais internacionalmente aceite por instrumento (atualmente 2 uma câmara PET-CT e uma câmara gama) que é de cerca de 1 000, correspondendo a atividade 3,7 vezes superior à de No que se refere à área de investigação, o Serviço colabora com Programa de Investigação de Neurociências, tendo aprovada uma bolsa para estudo do sistema catecolaminérgico em doentes com alteração dos hábitos e comportamentos alimentares (investigador Principal Dr. Albino Jorge Oliveira Maia) e tem em curso diversos estudos relacionados com as aplicações diagnósticas e terapêuticas que utiliza no dia a dia de apoio à atividade clínica. No que diz respeito a atividade docente, responde pela orientação de estágios curriculares e projetos de mestrado, tendo o Diretor participado em diversos júris de provas académicas em instituições universitárias. Radiologia diagnóstica e de intervenção A equipa médica do Serviço de Radiologia é constituída pelos seguintes especialistas: Dr. Luís Rosa, (diretor) - radiologia diagnóstica de corpo e musculo-esquelética e radiologia de Intervenção; Dras. Celeste Alves e Eva Batista - radiologia mamária; Dras. Alexandra Borges e Joana Ruivo neurorradiologia; Dra. Inês Santiago - radiologia diagnóstica de corpo e ultrassonografia. Esta equipa conta ainda com a colaboração e orientação científica do Prof. Celso Matos (professor de radiologia da Universidade Livre de Bruxelas). O Serviço dispõe atualmente de quatro técnicos de radiologia. O equipamento instalado inclui 2 aparelhos de ressonância magnética 1.5 Tesla; um aparelho de tomografia computorizada de 16 cortes; um mamógrafo digital; uma instalação de Rx digital; um equipamento de osteodensitometria e 3 ecógrafos. O número total de exames de radiologia foi significativamente diferente entre 2012 e 2013 imagiologia mamária: 716 e respetivamente; Ultrasonografia: 500 e respectivamente; TAC: e respetivamente; RM 465 e respetivamente. Exames de Radiologia Exames de Radiologia O Serviço de Radiologia de Diagnóstico e Intervenção suporta transversalmente as Unidades Multidisciplinares de Patologia através da realização, interpretação e elaboração de relatórios de exames de imagem médica, da participação de especialistas nas diversas reuniões multidisciplinares e da execução de atos de Radiologia de Intervenção, entre os quais biópsias, termoablações e embolizações tumorais Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Este serviço tem ainda como objetivo a participação em projetos de investigação translacional que incluam um componente imagiológico. Figura 5. Distribuição mensal de exames de Radiologia em 2012 e 2013

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