diversificadas do currículo da sala comum e de forma não substitutiva à escolarização.
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- Manoela Salazar Rico
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1 DELIBERAÇÃO CME Nº 01/07 Fixa normas para a Educação Inclusiva no Sistema Municipal de Ensino de São José do Rio Preto. O Conselho Municipal de Educação, no uso de suas atribuições, com fundamento na Lei nº 9.394/96, na Lei nº 7.853/89, no Decreto nº 3.298/99, no Decreto nº 3.956/2001 e na Resolução CNE/CEB nº 02/2001, Parecer CNE/CEB nº 17/2001 e Indicação CME nº 01/2001; DELIBERA: Art. 1º - A educação é dever da família e do Estado, direito fundamental, público e subjetivo da pessoa, na modalidade especial, dentro do princípio de educar na diversidade é um processo definido por políticas públicas que assegurem recursos e serviços educacionais especiais para apoiar, complementar e suplementar o ensino comum, com o objetivo de garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades especiais. Art. 2º - A educação inclusiva tem por objetivo o atendimento escolar dos alunos com deficiência, transtornos globais e altas habilidades/superdotação nas classes comuns e a oferta do atendimento educacional especializado. Art. 3º A Educação Especial, como modalidade de Ensino, deve ser ofertada transversalmente desde a educação infantil. Art. 4º - O atendimento educacional de alunos com necessidades educacionais especiais deve ocorrer, preferencialmente, nas escolas comuns, e em turno inverso ao da freqüência escolar e em ambiente apropriado para este fim, para complementação deste atendimento. 1º O Atendimento Educacional Especializado deve garantir que sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno, com atividades
2 diversificadas do currículo da sala comum e de forma não substitutiva à escolarização. 2º O Sistema Municipal de Ensino deverá matricular todos os alunos, cabendo às escolas a organização para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. 3º Na impossibilidade do Atendimento Educacional Especializado ser realizado na própria escola, onde o aluno está matriculado, o mesmo poderá ser efetivado em outra escola, centros ou instituições especializadas que realizem este serviço educacional sob supervisão do órgão competente. Art. 5.º As escolas que integram o Sistema Municipal de Ensino deverão organizar a inclusão escolar de todas as crianças e adolescentes de forma a promover seu desenvolvimento global, oferecendo meios de acesso ao currículo, com práticas educacionais diversificadas que proporcionem a construção da autonomia e o desenvolvimento das potencialidades. Art. 6º - As escolas deverão articular-se intersetorialmente, com as áreas de saúde, educação, assistência e correlatas, para implementação de políticas públicas, que regulamente a educação especial. Art. 7º Alunos impossibilitados de freqüentar as aulas em razão de tratamento de saúde, que implique em internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio, deverão ter garantida a continuidade do seu processo de aprendizagem, com acompanhamento pedagógico que lhes facilite o retorno à escola. Art. 8º - O Sistema de ensino deverá promover formação continuada de professores com vistas à melhoria e aprofundamento do trabalho pedagógico, com alunos que apresentem necessidades educacionais especiais. Art. 9º As disposições necessárias ao atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deverão constar de projetos pedagógicos das unidades escolares ou das instituições responsáveis, respeitadas as demais normas do sistema de ensino. Art. 10 A formação do professor para atuar na modadlidade da educação especial deve contemplar a concepção de educação especial e comprovada por: I graduação em curso superior;
3 II pós-graduação ou formação continuada para o atendimento educacional especializado. Parágrafo Único Para atendimento educacional especializado, faz-se necessário além da formação, conhecimento da área, estudos dos casos, planejamento, seleção de atividades e avaliação permanente dos planos. Art Aplicam-se aos alunos com necessidades educacionais especiais, os critérios de avaliação educacional, enquanto um processo dinâmico, que considera tanto o nível atual de desenvolvimento do aluno, quanto as possíbilidades de aprendizagem futura, configurando-se em uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno, em relação ao seu processo individual, prevalecendo nessa avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do professor. 1º - Esgotadas todas as possibilidades de avanço no processo de escolarização e constatada significativa defasagem entre idade e escolaridade correspondente, é facultado às escolas viabilizar ao aluno, com severa deficiência mental ou grave deficiência múltipla, grau de terminalidade específica do ensino fundamental, certificando-o com o termo de conclusão de estudos, acompanhado de histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as competências desenvolvidas pelo educando. 2º As escolas deverão prever no Projeto Pedagógico, atendimento educacional especializado aos alunos superdotados, com possibilidade de aceleração para concluir em menor tempo o currículo escolar. 3º A indicação para aceleração e conclusão em menor tempo deverá ser acompanhada de parecer multidisciplinar. Art. 12 A preparação profissional oferecida aos alunos com necessidades educacionais especiais, que não apresentem condições de se integrar aos cursos de nível técnico, poderá ser realizada em oficinas laborais ou em outros serviços da comunidade, que contêm os recursos necessários à qualificação básica e à inserção do aluno no mercado de trabalho. Art. 13 Serão assegurados aos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais os padrões de acessibilidade, mobilidade e comunicação. Sendo necessário atender estas condições ou apresentar cronograma anual para adequação e reforma da escola.
4 Art. 14 As instituições especializadas de que trata esta deliberação deverão, gradual e continuamente, reorganizarem-se, readequando as respectivas estruturas às finalidades estabelecidas. Art Esta Deliberação entra em vigor na data da publicação de sua homologação, revogando-se as disposições em contrário. Adriana Fasanelli Petreca, Elso Drigo Filho, Emília Cristina Naime Rugiero, Luiz Tadeu Pessutto, Sandra Buissa Mussi e Vera Lucia Morais Bechuate. São José do Rio Preto, 29 de novembro de A presente Deliberação foi aprovada por unanimidade pelos Conselheiros titulares em reunião realizada na data supra. Presentes os Conselheiros Adriana Fasanelli Petreca, Antonio Carlos Tozzo, Cenira Blanco Fernandes Lujan, Elisabeth Maria Amantéa Rocha, Elso Drigo Filho, Emília Cristina Naime Rugiero, Luiz Tadeu Pessutto, Maria José Garcia Diniz Marques, Roseli Mara Ricardo Bernardes, Rosycarmen Pontes Gestal Alvarez, Sandra Buissa Mussi, Valdelir Elvira Perez Brognaro, Vera Lúcia de Souza Góes e Vera Lucia Morais Bechuate. Encaminha-se ao Gabinete da Senhora Secretária,
5 São José do Rio Preto, 29 de novembro de Vera Lucia Morais Bechuate Presidente
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