N 11 - JUL/AGO/SET FIOS QUE LIBERTAM. Homens e mulheres que cumprem pena no Brasil vão tecendo a própria liberdade por meio do trabalho

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1 N 11 - JUL/AGO/SET FIOS QUE LIBERTAM Homens e mulheres que cumprem pena no Brasil vão tecendo a própria liberdade por meio do trabalho

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3 EDITORIAL EXPEDIENTE PRESIDENTA DA REPÚBLICA Dilma Rousseff MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO Carlos Lupi SECRETÁRIO-EXECUTIVO Paulo Roberto Pinto SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO Vera Albuquerque SECRETÁRIO NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA Paul Singer SECRETÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO Carlo Simi SECRETÁRIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO Zilmara David Alencar ASSESSOR ESPECIAL DO MINISTRO Max Monjardim CHEFE DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Arthur Rosa ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Alice Drummond, Allexandre Silva, Cléia Martins, Deine Suruagy, Edvaldo Santos, Lyvia Justino, Marilei Birck, Maristela Leitão, Renato Alves (foto), Sandro Guidalli, Silmara Cossolino EDIÇÃO Sandro Guidalli (8863/DF) Publicação da Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Trabalho e Emprego Esplanada dos Ministérios, Bloco F, 5º Andar, Sala 523, CEP , Brasília-DF Telefone (61) revista@mte.gov.br EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Artecontexto IMPRESSÃO: Gráfica Brasil Tempo de boas colheitas É difícil comentar as matérias de uma revista quando elas são tantas e tão boas. É como passear numa feira em meio ao perfume das frutas. Queremos senti-las todas sem perder nenhuma delas de vista. A missão de quem precisa resumir o conteúdo de uma edição para o leitor torna-se, portanto, um tanto temerosa. Se falamos de uma e deixamos de abordar a outra, corremos o risco de sermos injustos. Afinal, o time de repórteres da Revista Trabalho tem prestado um serviço de qualidade indiscutível a um público cada vez mais ansioso por boa informação. O trabalho de todos merece menção. Aliás, reflexo desse trabalho tem sido o aumento do número de missivistas que nos dão a honra de receber seus elogios à revista através do revista@mte.gov.br. A todos aproveito aqui para agradecer o carinho. A presente edição da Revista Trabalho, a terceira deste ano de 2011, traz cinco reportagens de fôlego: a repórter Lyvia Justino foi ao Espírito Santo conhecer como funciona o programa Começar de Novo, feito pelo Conselho Nacional de Justiça e que está mudando a vida de sentenciados em todo o país por meio do trabalho. A reportagem, que é capa de nossa revista, entrevistou juízes, autoridades, diretores de presídio e muitos desses trabalhadores que nos revelam de que maneira o projeto despeja luz sobre seus futuros. Em Pernambuco, o experiente jornalista Edvaldo Santos nos conta o que é e como funciona o Comércio Justo. Especialista em Economia Solidária, desta vez Valdo amplia nossos conhecimentos sobre uma prática cujos princípios estão no distante século 18 mas bem vivos no Brasil. Um sistema que, nas palavras do repórter, coloca a dignidade humana acima dos mercados. Ainda no Nordeste, no estado vizinho da Paraíba, o editor Sandro Guidalli foi ver de perto o que se passa em Patos, município do sertão onde o poder público e a auditoria fiscal do Trabalho são parceiros numa iniciativa que visa fazer diminuir o número de acidentes de trabalho na Construção Civil. Lá foram criadas novas regras para as emissões de alvará para novos empreendimentos verticais que podem servir de exemplo para outras cidades da região e, por que não, do país inteiro. Em outro extremo do país, na bela e Santa Catarina, a repórter, alagoana, diga-se de passagem, Deine Suruagy, foi conhecer a rotina dos meteorologistas. Com esta reportagem, inauguramos uma série que irá explorar os meandros das profissões menos conhecidas dos brasileiros. Em Florianópolis, e em Brasília também, Deine apurou os detalhes da meteorologia e de quem a faz descobrindo pessoas apaixonadas pela profissão. Finalmente, a repórter Maristela Leitão levantou aspectos daquilo que o ministro Lupi qualificou como a segunda Lei Áurea do país: a aprovação, pela OIT, em junho, da Convenção sobre as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos, um novo paradigma que dá igualdade de direitos a estes trabalhadores em relação aos demais profissionais que atuam sob o regime celetista. Este é o resumo da Revista Trabalho que o leitor tem em mãos. Espero que todos a aproveitem ao máximo. MAX MONJARDIM Assessor Especial do Ministro jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 3

4 SUMÁRIO Fotos: Renato Alves 34 LEGISLAÇÃO Apontado pelo ministro Lupi como uma espécie de nova Lei Áurea, o advento da Convenção sobre as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos é um importante passo para a regulamentação da profissão de empregada doméstica em todo o mundo. Saiba quais os efeitos que isso poderá ter no Brasil e a reação de empregadores e trabalhadores 05 CIDADANIA Fomos checar o cotidiano de sentenciados que estão dando a volta por cima dentro da penitenciária. Como? Através do trabalho e do aprendizado de um novo ofício CONSTRUÇÃO CIVIL 15Um município da Paraíba está dando o mais novo exemplo na luta para acabar com choques elétricos e quedas dos canteiros de obras do país. Agora, para construir em Patos, será preciso garantir proteção aos operários AGENDA MINISTERIAL 40Saiba o que foi notícia a partir da agenda do ministro Carlos Lupi nos últimos três meses MERCADO DE TRABALHO 45Eles vivem de olho no que ocorre nos céus. Mas, ao contrário dos astrônomos, escrevem para nos informar das condições climáticas e se vai ser possível salvar a lavoura ou arriscar uma praia no final de semana. Veja como é o trabalho dos meteorologistas e os desafios da profissão na reportagem especial sobre profissões COMÉRCIO JUSTO 24Você sabe o que é Comércio Justo? Para responder a questão, a Revista Trabalho foi conhecer no Recife (PE) o trabalho desenvolvido por uma entidade cujo objetivo é promover a comercialização de produtos feitos por grupos associativos solidários com foco em princípios surgidos no século 18 TRABALHO ESTRANGEIRO 52A inserção dos refugiados e solicitantes de refúgio no mercado de trabalho brasileiro pode ficar mais simples. A iniciativa é de uma entidade especializada, a EMDOC e tem o apoio da Caritas SP e do Alto Comissariado da ONU SEMANA DO TRABALHADOR 56Uma semana especial para os trabalhadores brasileiros em Boston Fale com a gente Esplanada dos Ministérios, Bloco F, 5º Andar, Sala 523, Brasília-DF CEP: Telefone (61) revista@mte.gov.br Sugestões, críticas e pedidos por exemplares através do revista@mte.gov.br Participe você também! 4 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

5 CIDADANIA A liberdade começa agora Detentos de todo país estão sendo ressocializados através de ocupações dentro dos presídios. Ter uma chance de estarem inseridos no mercado de trabalho enquanto ainda estão presos é, para muitos, o melhor caminho para não retornar ao crime Ângelo Roncalli, secretário de Justiça do Espírito Santo Fotos: Renato Alves Lyvia Justino, no Espírito Santo O trabalho como forma de reinserção dos presos. Essa é a proposta do Programa Começar de Novo criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Por meio dele, é feita a sensibilização de órgãos públicos e da sociedade civil para que presos e egressos do sistema carcerário tenham uma oportunidade de trabalho e participem de cursos de capacitação profissional. O intuito do programa é promover a cidadania e consequentemente reduzir a reincidência. Até o início de setembro deste ano, haviam sido preenchidas mais de vagas no portal do programa e estavam disponíveis mais de propostas de emprego. De acordo com o juiz titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Luis Martius Júnior, o trabalho é essencial para a ressocialização dos presos. Estou há doze anos em vara criminal e eu só acredito em inserção social através do trabalho e através do estudo. Não existe forma de se manter uma pessoa encarcerada durante anos no ócio improdutivo dos presídios e querer que essa pessoa saia melhor do que ela entrou. Isso não existe. Só existe melhoria, só existe possibilidade de ressocialização através do trabalho e do estudo, afirma. A Vara de Execução Penais (VEP) do Distrito Federal realiza projetos para jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 5

6 CIDADANIA 6 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

7 Marcelo de Araújo Gouveia, diretor da Penitenciária de semi-aberto de Vila Velha inserção de presidiários e egressos no mercado de trabalho desde a criação da vara, na década de 90. O Programa Começar de Novo veio agregar, veio ser mais uma alternativa a esse programa de ressocialização que a gente já tinha e que já empregou quase dois mil presos e egressos do sistema penitenciário. Passou a ter uma divulgação maior, nós conseguimos alcançar um número maior de empregadores e conseguimos desenvolver um pouco mais esse projeto de ressocialização e de reinserção que é tão importante para que a execução penal cumpra sua finalidade, que é também a de propiciar um reingresso social mais seguro, evitando com isso a reincidência, explica o juiz. Atualmente, mais de mil presos do DF estão realizando alguma atividade laboral, externa ou internamente. Somente em 2011, foram cadastradas 250 novas empresas nesta Unidade Federativa, em ramos como a Construção Civil, órgãos públicos, Serviços, Comércio, entre outros. No Espírito Santo, a Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS/ES) também desenvolve um programa de inserção de detentos no mercado de trabalho anterior ao Começar de Novo. Em agosto, o estado tinha presos trabalhando e 175 empresas conveniadas que oferecem vagas de trabalho aos detentos. Entre as atividades exercidas pelos internos estão produção de bancos de couro, confecção de blocos de concreto, produção de mudas de eucalipto, construção civil, costura de bolas, serviços gerais, finalização e acabamento de confecção, artesanatos diversos, produção de marmitex, entre outros. De acordo com o secretário de Justiça do Espírito Santo, Ângelo Roncalli, o trabalho é fundamental para que o detento se sinta produtivo. Tem uma música do Gonzaguinha que diz que o homem que não trabalha não tem honra. Eu acho que isso é muito apropriado para o sistema prisional. O trabalho é fundamental para que a pessoa se sinta útil. Se a gente não conseguir incluir essa pessoa que sai da prisão no mercado de trabalho certamente ela vai voltar ao crime, por falta de opção. Ela vai precisar se sustentar, ela precisa dar uma satisfação a sua família do ponto de vista financeiro. E ela não tendo CIDADANIA essa possibilidade, acaba retornando ao crime. Esse é um grande desafio que nós temos, enfatiza. O diretor da Penitenciária de Semi-aberto de Vila Velha (ES), Marcelo de Araújo Gouveia, ressalta que o trabalho, junto com a educação, é um dos maiores instrumentos da ressocialização do preso. Primeiro porque muitos dos que estão presos aqui, por terem sido presos muito jovens, talvez nem tenham sido trabalhadores em algum lugar, não se sentem produtivos, não se sentem aptos para aquela missão. O que nós fazemos aqui é tentar dar a ele primeiro uma consciência de que é possível ele ser alguém na sociedade. Quando ele chega aqui ele se descobre alguém. Ele se descobre possível de produzir algo novo, de construir algo produtivo realmente na sociedade em que ele está inserido. O trabalho tem um peso muito forte na ressocialização do preso. Uma nova chance Para os presos, ter um emprego vai além de ter uma ocupação e estar inserido no mercado de trabalho. É também uma nova chance para começar a reconstruir a vida. O interno Sidnei Roberto de Freitas Neves, que é instrutor da fábrica da Tozzato montada dentro da Penitenciária de Semi-aberto de Vila Velha (ES), não quer perder a oportunidade conquistada. Antes de ser preso eu trabalhava, mas às vezes era difícil conseguir uma vaga. Depois de reeducando vi novamente a oportunidade de trabalho. Essa empresa tem confiado em nós, que somos internos. Temos nos dedicado e vemos que é bem possível um resultado para aquelas pessoas que estão interessadas em refazer sua vida trabalhando. O trabalho está me dando a oportunidade de poder viver novamente, de ajudar meus filhos e minha família, de sair daqui depois de cabeça erguida e ter uma oportunidade melhor. De trabalhar e construir uma vida numa boa, sem mexer com essas coisas erradas. Graças a sua dedicação, Sidnei, que estava trabalhando externamente, conseguiu uma vaga de instrutor para treinar os novos funcionários jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 7

8 CIDADANIA Juliane Dias Borges, interna que trabalha numa confecção montada dentro da Penitenciária Feminina de Cariacica Sidnei Roberto de Freitas Neves, instrutor da fábrica da Tozzato montada dentro da penitenciária em Vila Velha da Tozzato dentro da Penitenciária. Eu estou como instrutor, ensinando aquilo que eu aprendi pros outros internos que estão interessados em se recuperar. Isso é produtivo para nós. O tempo que no caso nós cumpríamos no regime trancado, hoje a gente consegue trabalhar. Quando sair, eu quero poder continuar crescendo porque eu tenho visto que tem dado certo. Eu estou começando a entrar no ramo, então a minha chance aqui eu espero que seja grande. Eu vou continuar mostrando meu interesse, que eu quero mudar de vida, planeja. A interna Juliane Dias Borges, que trabalha em uma confecção montada dentro da Penitenciária Feminina de Cariacica (ES), conta que o trabalho mudou seu dia a dia. Antes a minha rotina era meio ociosa. Hoje ela começa às 6 horas da manhã e só termina realmente quando eu vou dormir. Estou estudando na parte da manhã e à tarde eu trabalho. Está sendo muito bom trabalhar porque eu nunca me imaginei costureira e hoje eu sou e faço bem aquilo que eu me proponho a fazer. Isso me ajuda profissionalmente e também me ajuda financeiramente. Foi uma oportunidade ótima que o presídio me deu. As minhas expectativas para quando sair daqui são as melhores possíveis. Para ela, essa é a melhor oportunidade profissional que já teve. Antes de vir para cá eu trabalhava em boates fazendo drinques, já trabalhei num estabelecimento na rodoviária de Vitória, só que a melhor oportunidade está sendo essa. Lá fora o meu trabalho não era muito reconhecido. E hoje, aqui, é. Pretendo conseguir uma oportunidade de emprego nessa área quando sair daqui, comenta. Trabalhando externamente na fábrica da Tozzato, Vandes Aragão Santos diz que o trabalho só ajudou a melhorar seu jeito de viver. Os erros que eu cometi já não vou cometer mais. Há oito meses eu trabalho na empresa e está sendo uma experiência ótima. Meu patrão já me deu a oportunidade de, depois que eu sair da cadeia, com alvará, permanecer na empresa. Eu agradeço muito por essa oportunidade. Com certeza com o trabalho é mais fácil eu me inserir e não voltar para o crime. Esse é o primeiro passo de todo interno. Trabalhando, ressocializando e tendo um crédito de confiança com a sociedade. 8 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

9 CIDADANIA Vandes Aragão Santos, empregado da Tozzato Um trabalho que reflete no comportamento Uma unanimidade entre os diretores de presídios, empresários e gerentes das empresas é que o trabalho influência no comportamento dos detentos, colaborando para um melhor desempenho nas atividades e, até mesmo, no relacionamento familiar. A diretora da Penitenciária Feminina de Cariacica, Mônica Tamanini, afirma que por meio do trabalho é possível resgatar valores. Com o trabalho a gente consegue resgatar vários valores e a responsabilidade que muitas vezes não foi adquirida porque a maioria das detentas não estava no mercado de trabalho antes da prisão. Hoje, nesse espaço, elas conseguem cumprir com as obrigações, com os horários e fazer sua atividade com perfeição. A gente consegue absorver e acompanhar alguns casos positivos de presas que saem daqui e são absorvidas pelas empresas para continuar o trabalho externamente. Para Marcelo de Araújo Gouveia, diretor da Penitenciária de Semi-aberto de Vila Velha (ES), o regime semi-aberto, que permite ao preso trabalhar externamente, é uma esperança para ele. Ele chega realmente acreditando que a vida dele vai melhorar. Aqui é a etapa final do preso. Quando ele chega ao presídio semi-aberto a tendência dele é ficar um ano, dois no máximo, dependendo da quantidade de pena, para ir embora. Isso vai fazer com que ele comece a se inserir de novo na sociedade. Ao ter convívio com os próprios servidores da unidade, identificando que tem pessoas, naquele momento, hierarquicamente superiores. Depois com a relação de trabalho, relação de educação. Isso vai fazer com que ele comece a entender todos os processos para voltar para a sociedade melhor. E é isso que a gente quer proporcionar desde que ele também queira melhorar. Quando ele chega aqui, até o convívio com a família melhora, exemplifica. O encarregado de produção da Tozzato, Darli Antônio da Silva, destaca que os presos têm uma garra maior porque têm um objetivo lá na frente. Hoje na empresa nós temos três ex-internos, que foram absorvidos pela empresa. Se saindo bem no trabalho eles têm essa perspectiva. Quanto mais eles se empenharem, fizerem bem feito, eles têm a possibilidade de irem trabalhar na rua e logo, tendo o alvará, tem a possibilidade de ser absorvido pela empresa. jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 9

10 CIDADANIA Mônica Tamanini, diretora da penitenciária feminina de Cariacica Darli Antônio da Silva (à direita), encarregado de produção da Tozzato Fazendo parte da Copa do Mundo Fazendo parte da Copa do Mundo Um Termo de Cooperação Técnica firmado em 2010 entre o CNJ, Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, o Ministério Um Termo de Cooperação Técnica firmado em 2010 entre o CNJ, dos Esportes e os estados e municípios que sediarão os jogos da Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, o Ministério competição, dos Esportes estabelece e os estados que e os municípios editais de que licitação sediarão incluam os jogos a obrigatoriedade competição, das estabelece empresas que contratarem os editais de detentos licitação e incluam egressos a para obri- da as gatoriedade obras. Em das obras empresas e serviços contratarem com mais detentos 20 funcionários, e egressos para pelo as menos obras. Em 5% obras das vagas e serviços devem com ser mais destinadas 20 funcionários, a detentos, pelo egressos menos do 5% sistema das vagas carcerário, devem ser cumpridores destinadas a detentos, medidas egressos alternativas do sistema e adolescentes carcerário, cumpridores em conflito de com medidas a lei. alternativas e adolescentes em conflito com a lei. As obras do estádio em Brasília já contam com dez detentos As obras do estádio em Brasília já contam com dez detentos empregados. Em Cuiabá, oito presos estão trabalhando na construção empregados. Em Cuiabá, oito presos estão trabalhando na construção do Estádio Arena Pantanal. Em Minas Gerais já são do Estádio Arena Pantanal. Em Minas Gerais já são 28 detentos 28 detentos em atividade na obra. A expectativa é de que até em atividade na obra. A expectativa é de que até a metade de a 2012 metade cerca de de cerca dos de dois 200 mil dos trabalhadores dois mil trabalhadores do canteiro do de canteiro obras em de Minas obras venham em Minas de venham penitenciárias de penitenciárias do estado, do em estado, cumprimento cumprimento da Lei Estadual da Lei , Estadual de , janeiro de deste janeiro ano, deste que ano, prevê em que aproveitamento prevê aproveitamento de até 10% de de até dos 10% detentos dos detentos em obras em e serviços obras e contratados serviços contratados pelo Governo. pelo Governo. Na Bahia, detentos começaram, em em março de de 2011, 2011, um um curso curso de de capacitação capacitação em em Construção Construção Civil. Civil. Após Após a a conclusão, conclusão, irão irão trabalhar nas obras do Arena Fonte Nova, estádio-sede dos jogos trabalhar nas obras do Arena Fonte Nova, estádio-sede dos jogos da Copa em Salvador. da Copa em Salvador. Benefícios De acordo com o artigo 126 da Lei de Execuções Penais (LEP), o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi-aberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. De acordo com a lei, a cada três dias de trabalho será remido um dia de pena; e a cada 12 horas de frequência escolar (atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional) também será remido um dia. O legislador foi muito sábio quando estabeleceu a remissão de pena pelo trabalho, o sistema progressivo de cumprimento de pena. Ele pensou nessa possibilidade dessa transformação desse indivíduo pelo trabalho, pela educação, pela formação profissional. Isso tem um significado muito importante, enfatiza Roncalli, secretário de Justiça do Espírito Santo. Para Marcelo Gouveia, a remissão de pena é boa para todas as partes. O preso que trabalha de manhã nas empresas internas e estuda à tarde, ele tem uma boa remissão. Isso diminui o tempo dele aqui na cadeia e isso vai reduzir gastos para o estado. Se ele já está em processo de ressocialização, já é uma pessoa apta para convívio externo, é interessante para o estado que ele saia da penitenciária mais cedo, é interessante para a sociedade e para o próprio preso, que está retornando melhor para o convívio social. 10 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

11 CIDADANIA O trabalho do preso, conforme artigo 28, parágrafo 2º da Lei de Execução Penal, não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No entanto, as Regras Mínimas da Organização das Nações Unidas (ONU) estabelecem a necessidade de providências para indenizar os presos pelo acidente do trabalho ou em enfermidades profissionais em condições similares àquelas que a lei dispõe para o trabalhador livre (74.2). A legislação brasileira protege essa orientação ao incluir, entre os direitos do preso, os da Previdência Social (artigos. 39 do Código Penal e 41 da LEP). Entre os atrativos para as empresas que oferecem oportunidades aos detentos, estão a isenção de tributos e um regime de trabalho diferenciado apenados dos regimes fechado e semi-aberto não podem ser contratados pela CLT. O convênio beneficia as três partes envolvidas: reeducando, estado e empresa. O estado, por meio do trabalho, acaba com o ócio do preso. O preso é beneficiado com a remissão de pena, a remuneração e a previsão de uma nova profissão. A empresa é beneficiada pela redução de impostos. Não há vínculo empregatício, logo ela não tem mais nada além do salário do presidiário para pagar, comenta Darli, encarregado de produção da Tozzato. No Espírito Santo, os internos que atuam nas frentes de trabalho recebem, além do benefício de remissão de pena, ao menos um salário mínimo por mês. Conforme determinado pelo Programa de Pagamento ao Trabalhador Preso, uma parte do salário vai diretamente para uma poupança, em nome do interno, outra parte vai para família e a terceira, para o preso. O dinheiro da poupança só pode ser retirado quando a pessoa é beneficiada com a liberdade. Mão na massa Outra iniciativa encontrada no Espírito Santo foi a qualificação e inserção de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no mercado de trabalho. O Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Espírito Santo (Sindipães), em parceria com a Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis) entidade que faz a gestão do Centro Socioeducativo de Luiz Carlos Azevedo de Almeida, vice-presidente do Sindipães Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases) está promovendo cursos de capacitação no setor. O vice-presidente do Sindipães, Luiz Carlos Azevedo de Almeida, explica que, após a conclusão dos cursos, essas jovens são inseridos nas padarias. Depois que termina o curso de padeiro ou confeiteiro esse profissional é inserido em nossas lojas. São empresas que acolhem esses profissionais, que dão oportunidade para eles mostrarem o que eles aprenderam no curso e a valorização de cada um. Nós estamos procurando abrir espaço nas nossas empresas para que esses jovens possam se reconstituir como novas pessoas e realmente poderem ser inseridas no mercado, de realmente poderem sobreviver nesse novo mercado. O processo todo, desde a ressocialização até a inserção no mercado, funciona da seguinte forma: antes de serem encaminhados para as padarias, os adolescentes passam por uma capacitação, com parte teórica e prática, totalizando 120 horas. Durante todo o curso, é desenvolvido também um trabalho de monitoramento com psicólogos e assistentes sociais para ajudar no bom desenvolvimento das relações sociais e profissionais dos jovens. Nós estamos procurando abrir espaço nas nossas empresas para que esses jovens possam se reconstituir como novas pessoas e poderem ser inseridas no mercado, de realmente poderem sobreviver nesse novo mercado Luiz Carlos Azevedo de Almeida, VP do Sindipães jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 11

12 CIDADANIA Com quase um ano, a parceria já vem gerando resultados, com aproximadamente 16 padarias participando do projeto. Desde que começamos esse projeto já inserimos no mercado mais de 50 jovens. Desses, mais de 30 conseguiram se consolidar e se transformar em bons profissionais, que as próprias empresas estão absorvendo não pela questão de investir no projeto, mas pela eficiência dessas pessoas. Estão sendo profissionais bem aproveitados nas empresas, conta Almeida. Além de atender ao objetivo principal da iniciativa, que é promover a ressocialização desses adolescentes, contribuindo para sua inclusão no mercado de trabalho, este trabalho, segundo destaca o vice-presidente do Sindipães é uma forma de suprir a carência de mão de obra do mercado. A gente também enxergou uma oportunidade. O setor, como todas as grandes e as pequenas empresas no Brasil, tem uma dificuldade de mão de obra qualificada. Com essa oportunidade que surgiu, de ter um espaço para preparar o jovem, nós abraçamos o projeto para, também, ter mão de obra de boa qualidade para inserir nas nossas empresas. Erildo Nepomuceno Pina, padeiro prático vencedor do concurso de melhor padeiro O proprietário da Elaborato Paneteria, Samuel Nogarol, investiu no projeto contratando os adolescentes e já teve um de seus funcionários premiado como melhor padeiro em um concurso estadual realizado pelo Sindipães. Eles vieram para cá bastante motivados e deram continuidade ao que eles tinham começado a aprender. Sempre foi gratificante. E agora, ter um ganhador de um concurso de padeiro entre eles faz com que a gente seja visto melhor pelos colegas deles. Isso cria uma imagem boa da padaria perante o mercado de trabalho e motiva ainda mais a participação desses adolescentes. Erildo Nepomuceno Pina, o padeiro prático vencedor do concurso, está na padaria de Samuel há apenas cinco meses. Para mim, no começo, foi um pouco difícil porque eu não sabia nada de culinária, nem de padaria. Mas com o tempo eu fui pegando o gosto. Ganhar um concurso de melhor padeiro com apenas cinco meses de trabalho para mim foi bastante gratificante. Eu nunca imaginei que fosse ganhar de padeiros mais experientes. Eu estou muito feliz por conta disso, comemora. Com apenas 18 anos, Erildo já planeja ter seu próprio negócio. Esse foi meu primeiro emprego. Foi muito bom. Hoje eu tenho minha renda própria. Dá para cuidar do meu filho e cuidar muito bem da minha família. No futuro eu quero montar a minha padaria e trabalhar para mim mesmo. Qualificação profissional e educação O Começar de Novo, além de oferecer oportunidade de trabalho aos presos, também busca a qualificação profissional. A Sejus/ ES, por exemplo, realiza seu trabalho de ressocialização pautado no tripé trabalho, qualificação profissional e educação. O objetivo é aumentar a escolaridade do preso, qualificá-lo profissionalmente e inseri-lo no mercado de trabalho ainda na condição de preso. Samuel Nogarol, proprietário da Elaborato Paneteria Os cursos profissionalizantes oferecidos nas penitenciárias capixabas são voltados para os arranjos produtivos locais para facilitar a inserção dos internos no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. Os cursos também contam com disciplinas de empreendedorismo, com o objetivo de despertar uma postura profissional que garanta a permanência destas pessoas no mercado competitivo. 12 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

13 CIDADANIA Durante o ano de 2010, 535 internos participaram de cursos profissionalizantes de informática, costura industrial, confeiteiro, panificação, manicure, cabeleireiro, eletricista básico, bombeiro hidrosanitário, gesseiro, entre outros. Além disso, são oferecidas dentro de 24 unidades prisionais do estado aulas para que os presos possam dar continuidade aos estudos. O programa educacional Portas Abertas para a Educação foi instituído em 2005, com o intuito de proporcionar à população carcerária capixaba a garantia do direito à educação, à inclusão e à continuidade dos estudos no âmbito da Educação Básica regular para jovens e adultos. Atualmente, presos estão estudando. O programa educacional é desenvolvido em parceria entre as secretarias de Estado da Justiça (Sejus) e da Educação (Sedu), que cede os professores que atuam no sistema prisional. No primeiro semestre de 2011 foram cerca de 130 profissionais. Funcionam, hoje, turmas desde a alfabetização até o Ensino Médio, na modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA). Roncalli lembra que a Lei de Execuções Penais prevê que o trabalho tem que ser produtivo e educativo. Educativo no sentido da qualificação profissional. O que é produtivo seria o trabalho adquirido a partir da sua qualificação profissional como um processo de transformação dessa pessoa. Então ele é fundamental. O tempo de cumprimento de pena de uma pessoa na prisão, entre seis a oito anos, em média, é um tempo mais que suficiente para que ela possa, por exemplo, elevar seu nível de escolaridade. E com isso também adquirir uma profissão, que uma parcela significativa da nossa população carcerária não tem. Esse tempo deve servir para essa preparação. Planseq O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em parceria com o CNJ, lançou um Plano Setorial de Qualificação (Planseq) inédito na área de Construção Civil voltado para população carcerária. Serão qualificados 760 detentos de 16 penitenciárias localizadas em Gessi Coelho França Júnior, empregado 14 municípios mineiros - Alfenas, Andradas, Betim, Contagem, Curvelo, Governador Valadares, Ipaba, Juiz de Fora, Ribeirão das Neves, São João Del Rei, São Joaquim de Bicas, Sete Lagoas, Três Corações, Uberlândia. O valor total do Plano está previsto em R$ ,00, sendo disponibilizados pelo MTE o montante de R$ ,80, provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Serão oferecidos cursos de pedreiro, carpinteiro, ajudante de eletricista, gesseiro, armador, montador de estruturas, borracheiro, apontador, entre outros. Os cursos serão ministrados dentro das unidades prisionais e, no término, pelo menos 30% dos detentos devem ser inseridos no mercado de trabalho. Os presos serão encaminhados a processos de seleção para preenchimento de vagas em empresas filiadas ao Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e ao Sindicato da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot-MG), parceiros do Programa Começar de Novo, do CNJ. Desde 2006, o ministério também disponibiliza recursos do FAT para a execução de Planos Territoriais de Qualificação (Planteq) tendo como público trabalhadores apenados ou egressos do sistema penal. Os convênios são celebrados com estados e municípios com mais de 200 mil habitantes e, entre 2006 e 2009, já foram capacitados mais de presidiários e egressos, com recursos da ordem de R$ ,57. De acordo com o Departamento de Qualificação, o ministério tem interesse em implantar o Planseq destinado a presidiários em outros estados do país. Apoio também aos egressos O Programa Começar de Novo também insere no mercado de trabalho os egressos do sistema penitenciário (cuja pena já foi extinta há mais de um ano). As empresas disponibilizam vagas pelo Portal de Oportunidades do CNJ e a Seção Psicossocial da Vara de Execuções Penais consulta as vagas oferecidas e procede à análise desta, considerando, entre outros fatores, a tipologia do crime cometido e o grau de capacitação exigido pelo ofertante. A Sejus/ES criou, em agosto de 2010, o um sistema de cadastramento voltado especificamente para o egresso, o Sicate - Sistema de Cadastramento e Acom- jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 13

14 CIDADANIA panhamento ao Trabalhador Egresso. O objetivo é formar um banco de dados para oferecer oportunidades de trabalho e cursos profissionalizantes aos egressos do sistema prisional. Por meio de parcerias com empresas e instituições de ensino, a Secretaria está oferecendo também cursos profissionalizantes aos cadastrados. Gessi Coelho França Júnior, empregado da Tozzato, já saiu da penitenciária sendo efetivado na empresa. O trabalho foi muito bom para mim. Eu era interno e já sai empregado. A oportunidade de ser efetivado na empresa ajuda muito. Comecei na empresa há um ano e quatro meses e há sete fui efetivado. É uma oportunidade de um novo começo, com certeza. Quem também teve a carteira assinada pela empresa assim que conquistou a liberdade foi Anderson Silva Gomes. Estou há mais de um mês com a carteira assinada pela empresa. A possibilidade de sair da penitenciária com um emprego me ajudou bastante porque se eu fosse sair da cadeia sem um trabalho teria dificuldade para arrumar emprego por causa do preconceito. Eu comecei a trabalhar em novembro de 2010, ainda quando estava preso. O trabalho me ajudou bastante. Antigamente eu só pensava em fazer coisas que não me favoreciam em nada e esse emprego que surgiu está me ajudando bastante para me ressocializar novamente. Só penso em crescer. Reconhecimento público das empresas A Sejus/ES lançou, em outubro de 2010, o selo Ressocialização pelo Trabalho para contemplar empresas capixabas que absorvem mão de obra de detentos. Em junho deste ano, 26 empresas receberam o selo. Além do reconhecimento público, as empresas que atenderam aos requisitos do decreto que criou o selo podem usar o símbolo em seus produtos e peças publicitárias, demonstrando sua atuação social e contribuição para a reinserção de detentos e egressos do sistema penitenciário no mercado de trabalho. De acordo com o secretário de Justiça, Ângelo Roncalli, a ideia do selo é justamente promover o reconhecimento público das empresas que tem mão de obra de presos e egressos. O selo visa justamente isso. Reconhecer o trabalho daquelas empresas que dão oportunidade aos presos e aos egressos com o trabalho. É uma forma de dizer para a empresa: você tem uma responsabilidade social e o trabalho que você está fazendo está sendo reconhecido. E também de atrair novos parceiros, novas empresas, porque, ao tomarem conhecimento desse reconhecimento público, elas também querem ser inseridas nesse processo. O selo vai ser concedido anualmente às empresas. Um dos requisitos para o seu recebimento e sua manutenção é ter empregado, nos seis meses anteriores, cinco presos condenados no regime semi-aberto (trabalho externo) ou dez presos que trabalhem internamente, no mínimo. Assista a versão em video desta reportagem no Youtube. No campo de pesquisa, digite: Revista Trabalho oportunidade para recomeçar. O trabalho me ajudou bastante. Antigamente eu só pensava em fazer coisas que não me favoreciam em nada e esse emprego que surgiu está me ajudando bastante para me ressocializar novamente. Só penso em crescer Anderson Silva Anderson Silva Gomes, carteira assinada pelo segundo mês 14 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

15 CONSTRUÇÃO CIVIL Um choque na cultura do improviso Fotos: divulgação Prefeitura de Patos Gambiarra elétrica O Brasil precisa prestar atenção ao que está acontecendo em Patos, no interior da Paraíba. Lá, o poder público e a auditoria fiscal do Trabalho uniram-se num projeto cuja finalidade é fazer despencar a ocorrência de acidentes de trabalho na Construção Civil jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 15

16 CONSTRUÇÃO CIVIL Sandro Guidalli em Patos (PB) Em 2009, o auditor fiscal do Trabalho, Carlos Alberto Pontes, poderia ter se tornado o mais odiado dos homens na cidade de Patos, o quarto maior município da Paraíba, com uma população estimada em mais de 120 mil habitantes. Na ocasião, por apresentarem problemas de segurança, Pontes embargou dez obras na cidade (que vive acelerado processo de verticalização) mas ao invés do desconforto que suas ações poderiam gerar, o que ouviu dos agentes públicos foi um pedido de ajuda para solucionar a insegurança nos canteiros pela raiz. Daí a criação de um decreto que torna mais rigoroso o processo de liberação de alvarás de construção na cidade. Agora, os empreendedores precisam apresentar um projeto de engenharia de segurança do trabalho condizente com o projeto da obra para poder obter a licença. São equipamentos de proteção coletiva que podem ser usados em outros empreendimentos e que diminuem os riscos de queda e de choques elétricos, principais causas de óbitos em obras no país. Em outras palavras, isso pode ser o fim das gambiarras. Nós esperamos que a cultura do improviso que produz essas mortes seja abandonada em Patos e que o exemplo do município sirva para cidades como João Pessoa e Campina Grande. Quando a engenharia de segurança do Trabalho passa a fazer parte da rotina das obras, estamos querendo dizer que isso significará menos mortes, mais segurança, mais economia. Todo mundo ganha com isso, resume Pontes. Ele participou em agosto de um encontro que reuniu mais de 200 pessoas na cidade em que o decreto e o problema da falta de segurança nos canteiros foram amplamente abordados. Pontes continuará fiscalizando a cidade. Mas espera que nos próximos anos deixe de constatar os problemas que hoje vê. É uma cultura que precisa ser alterada e isso leva tempo, diz ele, com esperança de ver uma nova realidade daqui pra frente. O desafio está apenas começando. 16 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

17 CONSTRUÇÃO CIVIL Escadas de mão feitas de restos de peças de madeira, instaladas em locais inadequados, sobre tábuas soltas no vão dos elevadores jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 17

18 CONSTRUÇÃO CIVIL Guincho foguete com gambiarra elétrica, instalado sem proteção contra quedas para o seu operador No Brasil, são três as principais causas de acidentes em obras. Os choques elétricos, a queda e o soterramento. Menos choques Em seis anos, o número de mortes por choques elétricos no canteiros de obras em João Pessoa (PB) foi grandemente reduzido por um programa elaborado e executado pelo Comitê Permanente Regional (CPR) na Paraíba e intitulado Programa de Redução de Acidentes Elétricos na Indústria da Construção, o PRAE. Seu grande trunfo: a mudança de mentalidade dos empresários que perceberam a economia de custos quanto trocaram a cultura do improviso pela cultura do projeto de engenharia de segurança do Trabalho. Segundo a auditora fiscal do Trabalho em João Pessoa, Soraia di Cavalcanti Pinheiro, uma das coordenadoras do PRAE, de 2005 a 2011 ocorreram dois óbitos por choque elétrico, um em 2008 e outro em Antes, a cada dez acidentes na cidade, seis tinham como motivo o choque elétrico. O acidente de 2010 foi um lapso do funcionário da concessionária responsável por liberar a energia para o canteiro. Ele não se baseou no projeto elétrico para o canteiro e sim no projeto da edificação, relata Soraia. Ela destaca, porém, que o programa obteve êxito porque soube conduzir a uma mudança de mentalidade. Os empresários passaram a se interessar pelo projeto. Eles ainda achavam na época que o custo era alto para se fazer o projeto de engenharia de segurança. Com o tempo, uma das empresas fez um modelo de projeto e com quadros 18 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

19 CONSTRUÇÃO CIVIL A auditora fiscal Soraia di Cavalcanti expõe a experiência com o programa que reduziu acidentes elétricos durante encontro em Patos O auditor Carlos Alberto Pontes durante sua explanação no auditório do Cerest Uma plateia maiúscula móveis. As construções vão aumentando e a energia vai subindo e eles fizeram um modelo e a empresa verificou que com as instalações projetadas eles as aproveitariam em outras obras, com custo diluído. Eles começaram a entender que aquilo não era só gasto. As gabiarras eram jogadas fora e com esse projeto não, havia o reaproveitamento de tudo. No Brasil, são três as principais causas de acidentes em obras. Os choques elétricos, a queda e o soterramento. Soraia acredita que o que houve em João Pessoa no âmbito elétrico pode vir a acontecer no âmbito da insegurança coletiva no trabalho em altura. É algo que pode ocorrer no médio e longo prazo. É uma mudança de mentalidade, de cultura e isso demora. O importante é começar a fazer, diz ela. Helio Lopes, da Fundacentro, modera o debate em Patos jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho 19

20 CONSTRUÇÃO CIVIL 20 jul/ago/set de 2011 Revista Trabalho

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