norma ABNT NBR 15635: Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais.

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1 Estudo de caso sobre a implantação da norma ABNT NBR :2008. Análise do impacto da implantação em micro e pequenas empresas no segmento de serviço de alimentação e sua correspondência Resumo Clarice Araújo de Brito Silva claricedebrito@gmail.com MBA Gestão da Qualidade e Engenharia da Produção Instituto de Pós-Graduação - IPOG Esta pesquisa teve por objetivo mostrar a implantação da Norma ABNT NBR :2008, analisando o impacto da implantação em micro e pequenas empresas do segmento de serviço de alimentação no estado do Ceará e sua correspondência. O referido trabalho trata-se de um estudo de caso. Os dados foram coletados através de observação, análise de documentos e questionário estruturado. Após a análise dos dados o trabalho concluiu que é possível implantar a referida norma demonstrando que as mesmas são capazes de implantar uma ferramenta de segurança dos alimentos adequada ao seu porte e complexidade. Palavras-chave: ABNT NBR :2008; ISO 9001:2008; Segurança do Alimento, Manipulação de alimentos. 1. Introdução No Brasil, são criadas cerca de 460 mil novas empresas por ano e a grande maioria é de micro e pequenas empresas (MPEs) segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). As áreas de serviços e comércio são as que apresentam maior concentração deste tipo de empresa, cerca de 80% das MPEs pertencem a estes setores. As MPEs representam 99,2% das empresas brasileiras empregando cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do país, mas respondem por apenas 20% do Produto Interno Bruto (PIB). As MPEs podem ser classificadas de acordo com o número de empregados e com o faturamento bruto anual, em 2005 cerca de cinco milhões de empresas tinham esse perfil no Brasil. No entanto as MPEs brasileiras enfrentam um grande problema: Sua permanência no mercado. Segundo o SEBRAE entre os anos de 2000 e 2002 metade das MPEs foram a falencia com menos de dois anos de existência. As razões destacadas pelos próprios empresários seriam a falta de capital de giro, apontado como o principal problema por 24,1% dos entrevistados, seguido dos impostos elevados 16%, falta de clientes 8% e concorrência 7%. Para que as empresas tenham diferencial e sejam competitivas, atingindo o fator de concorrência, é necessário que teham a capacidade de atender ao mercado e satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes, visto que cada vez mais estão exigentes por

2 alimentos que possam garantir confiança e qualidade. O Serviço de alimentação é um dos mercados que mais cresce no país. Comer fora de casa hoje em dia não é somente um programa para o final de semana ou para comemorações em datas especiais, a grande mudança no dia a dia da população e a distância entre o trabalho e casa das pessoas impossibilita cada vez mais que o brasileiro faça refeições no domicílio, contribuindo significativamente para que as pessoas comam fora de casa diariamente. Nas últimas décadas um fator determinante é a inserção, cada vez mais crescente, da mulher no mercado de trabalho, gerando mudanças econômicas, culturais e sociais, acarretando na transformação do papel da mulher na família e na sociedade. Este fator fez com que crescesse a necessidade de realizar refeições fora do lar. Os clientes escolhem o que e onde comer por diversos fatores relacionados a seus hábitos e estado de saúde. Muitas pessoas dão preferência a refeições rápidas, outros levam em consideração estabelecimentos que oferecem alimentos variados, atraentes, saudáveis, com custo acessível e com garantia de qualidade durante o preparo. Se compararmos residências e estabelecimentos comerciais, o número de surtos por doenças de origem alimentar é bem maior no primeiro caso. Entretanto, quando isso acontece nos estabelecimentos comerciais afeta uma quantidade muito maior de pessoas, causando grande impacto. Por esse motivo, a educação do manipulador, e mesmo do empresário do ramo alimentício, é essencial. Sem sombra de dúvida, é possível afirmar que o crescimento profissional no setor de alimentos requer mais que o simples saber e a criatividade na elaboração de pratos saborosos. Conhecimentos sobre boas Práticas, segurança de alimentos e qualidade tornam-se imprescindíveis no dia a dia de trabalho, e o profissional que souber aplicá-los poderá oferecer diferencial competitivo, com muito mais chances de se destacar no mercado. (PEREIRA, et. al.; 2012). É, portanto, estratégico neste momento em que o país se prepara para sediar os principais eventos esportivos mundiais como copa das confederações 2013, copa do mundo FIFA 2014 e Olimpíadas 2016, garantir o acesso das MPEs do setor de alimentos às ferramentas que garantam a qualidade e segurança para o Serviço de Alimentação. A Gestão da Qualidade pode ser definida como sendo qualquer atividade que tenha o objetivo de dirigir e controlar uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de produtos/serviços com vistas a garantir a completa satisfação das necessidades dos clientes relacionadas ao que está sendo oferecido, ou ainda, a superação de suas expectativas. Pode ser entendida como sendo o conjunto de atividades coordenadas voltadas para dirigir e controlar uma organização em termos de planejamento da qualidade, controle da qualidade, garantia da qualidade e melhoria contínua (ABNT, 2008). Desta forma, a gestão da qualidade não implica necessariamente, na adoção de alguma certificação embora este seja o meio mais comum e o mais difundido. A Segurança do Alimento é portanto o objetivo a ser alcançado pelas empresas do segmento de serviço de alimentação, de forma a garantir a oferta de alimentos sem risco de contaminações aos seus consumidores. Uma forma de demosntrar este intento é atavés da

3 norma ABNT NBR 15635: Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais. Esta norma se aplica a todos os estabelecimentos prestadores de serviços que realizam atividades como manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados para o consumo. Estes estabelecimentos, independente do tamanho, desde que não regulamentados por legislação específica, incluem cantinas, bufês, lanchonetes, padarias, pastelarias, bares, restaurantes, rotisserias, comissarias, confeitarias, delicatessens, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, cozinhas hospitalares, cozinhas escolares e similares. ( ABNT NBR , 2008). A norma ANBT NBR mostra adaptabilidade com as MPEs, possibilitando a elas uma implementação específica para seu segmento como forma de comprovar e documentar a capacidade em atender aos requisitos de boas práticas exigidos legalmente, além da obtenção do reconhecimento dos clientes, que têm a garantia de receber produtos de qualidade, livres de contaminações. Pequenos empreendedores, mesmo aqueles que estão no mercado confiantes em seus processos artesanais para a preparação de alimentos, podem adequar-se as orientações oferecidas por esta norma técnica e receber a certificação. Existe a necessidade de propagar e promover o uso da norma para as MPEs do segmento de serviço de alimentação, a fim de que cada vez mais empresas se interessem por aderir a sua implantação. Hoje, muitos empresários do segmento do serviço de alimentação ainda não conhecem seus benefícios. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) até maio de 2012 já foram certificadas 47 empresas na norma e existe a perspectiva de que 120 estabelecimentos situados nas cidades que irão sediar jogos da Copa 2014 se certifiquem. A implantação e a certificação das empresas de alimentos e bebidas nesta norma torna-se um grande diferencial competitivo, através da demonstração do comprometimento com a produção de alimentos seguros, além de uma oportunidade de melhorar os produtos e serviços ofertados aos consumidores e garantir a oferta de um alimento que proporcione saúde à população. Saúde, segurança e qualidade, em prol da satisfação dos consumidores e das empresas, são os principais objetivos da ABNT NBR As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referências para o mercado. Podem estabelecer quesitos de qualidade, desempenho e segurança e no caso da norma em questão, através de sua implantação é possível o controle da contaminação alimentar, desde o campo até a mesa do consumidor, utilizando como base as boas práticas e os controles operacionais essenciais de higienização, tratamento térmico, resfriamento, manutenção e distribuição. A contribuição deste trabalho é apresentada a partir de resultados da aplicação da norma ABNT NBR para um grupo de MPEs que apresentaram a necessidade de controlar os perigos nos alimentos, demostrando também sua correspondencia para

4 que sua implementação seja difundida e aplicável a outras empresas do segmento de serviço de alimentação com as devidas customizações e/ou adequações, adaptando requisitos, facilitando a compreensão e favorecendo assim sua implementação. Não é propósito do presente trabalho realizar uma detalhada exposição dos requisitos da norma ISO 9001, senão apresentar a implementação da norma ABNT NBR como alternativa para empresas de pequeno porte no segmento de serviço de alimentação do estado do Ceará e demostar sua semelhança com os requisitos da ISO Objetivo Este trabalho tem por objetivo avaliar a aplicabilidade da implantação e da certificação na norma ABNT NBR em sete micro e pequenas empresas (MPEs) do segmento de serviço de alimentação do estado do Ceará, apresentando o impacto nas empresas após sua utilização e estabelecer um paralelo com os requisitos da ISO 9001 demostrando suas semelhanças. 3. Metodologia Implantação da ABNT NBR :2008 Para avaliar a implantação da norma ABNT NBR foram selecionadas sete (07) empresas que participaram de um projeto piloto de implantação. Todas as empresas são caracterizadas como MPEs do segmento do serviço de alimentação do estado do Ceará. As empresas participaram inicialmente de palestra, onde foi exposto o objetivo do projeto piloto referindo-se a seus benefícios e critérios de adequação, 100% de conformidade com seus requisitos. Explanação completa sobre o projeto salientando sobre a existência de duas fazes importantes, a implantação com adequação dos requisitos e a certificação propriamente dita. Foi informado que o tempo médio de realização do projeto é de 4 a 5 meses. 3.1 Avaliação inicial diagnóstico As empresas foram avaliadas em relação ao nível inicial de adequação aos requisitos da norma, através de um questionário estruturado com perguntas fechadas utilizando alternativas para medir a implantação das boas práticas. Foi avaliada a documentação de referência normativa, a estrutura física do estabelecimento e os procedimentos exigidos pela norma. Cada empresa recebeu o relatório diagnóstico incluindo os registros fotográficos das não conformidades e o plano de ação corretiva para adequação de cada não conformidade existente. Foram estabelecidos prazos e responsabilidades para cada ação proposta, levando em consideração o tempo limite para finalização da fase de implantação, anterior a fase de auditoria de certificação. Através da realização do diagnóstico foi possível realizar um levantamento detalhado das empresas, a fim de prepará-las para atingir a 100% dos requeridos exigidos para a certificação.

5 3.2 Implementação e adequação aos requisitos da ABNT NBR :2008 A implementação da norma foi realizada através de visitas de um consultor para acompanhamento dos procedimentos oferecendo o suporte técnico necessário à equipe de implantação de boas práticas formada. O acompanhamento do cunsultor baseou-se na adequação das empresas as ações propostas no plano de ação corretiva e verificação da aplicação de todos os requisitos da norma. O consultor atuou como um orientador do coordenador de BP, auxiliando-o na elaboração da documentação e incentivando a empresa em todo o processo de adequação à norma. Realizando treinamento teórico com colaboradores, manipuladores diretos ou indiretos, sobre higiene e manipulação de alimentos e treinando específicamente a equipe de implantação de boas práticas sobre os requisitos da norma. A equipe de implantação das boas práticas iniciou o preenchimento de planilhas de controle e formulários de monitoramento dos COEs. A equipe liderada pelo coordanador de boas práticas realizou reuniões periódicas com o objetivo de avaliar o processo de implantação, discutir sobre as dificuldades encontradas e propor as adequações ainda necessárias. Todas as reuniões da equipe de boas práticas foram registradas em ata Elaboração da documentação Em cada empresa o Manual de Boas Práticas (MBP), os Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) e os Controles Operacionais Essenciais (COEs) foram elaborados pelo coordenador de boas práticas devidamente designado e integrante da equipe formada para implantação das boas práticas. O Manual de Boas Práricas e os POPs são documentos onde estão descritos os procedimentos adotados pelo estabelecimento, a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias de forma a atender a legislação sanitária portaria ANVISA RDC 216/2004. Os COEs são etapas tratadas de forma semelhante aos Pontos Críticos de Controle do sistema APPCC (análise de perigos e pontos críticos de controle), pois são consideradas essencias de acordo com a norma ABNT NBR para a segurança dos alimentos devendo portanto serem controladas. São as etapas de higienização de frutas, legumes e verduras, cocção ou tratamento térmico, resfriamento, manutenção e distribuição (distribuição quente e distribuição fria). Para cada um dos COEs foram determinados os procedimentos para monitoramento, limites críticos, ação corretiva, verificação e registros. Foi elaborado um controle de documentos de forma a assegurar que estes estejam legíveis e que não estejam sendo utilizadas versões obsoletas, indicando onde são armazenados para que possam ser encontrados e disponibilizados para os que necessitam utilizá-los. Esta informações foram contempladas no Manual de Boas Práticas.

6 3.3 Indicação para a certificação Ao final do processo foi realizada uma auditoria interna para avaliar o nível de implementação da norma ABNT NBR e identificar ações ainda necessárias para adequação. A auditoria interna auxiliou na indicação final das empresas para a auditoria de cerficação. A indicação destas baseou-se no atendimento dos requisitos da norma, apontando dentre as empreas as que apresentaram o percentual necessário de conformidade e/ou tendo evidenciado nelas a possibilidade de atingir ao percentual de 100% de conformidade necessário para a certificação. 4. Resultados da implantção da ANBT NBR :2008 Para preservar a identidade e por questões de sigilo os nomes reais das empresas foram substituidos pelas letras A, B, C, D, E, F e G, a fim de facilitar a discussão dos resultados. A avaliação inicial revelou que das sete empresas participantes do projeto, três apresentaram resultado entre 0 a 50% de conformidade, quatro apresentaram resultados entre 51 a 80% de conformidade e nenhuma apresentou nível de adequação aos requisitos da norma entre 81 a 100% de conformidade. (Gráfico 1). Gráfico 1 - % de Conformidade As empresas precisavam demonstrar dequação a 100% dos requisitos da norma e através da avaliação inicial observou-se o percentual atingido individualmente, possibilitando mensurar como cada empresa deveria evoluir dentro do processo de adequação. (Gráfico 2).

7 EMPRESAS Gráfico 2 - % Conformidade por empresa A empresa A obteve 19,40% de conformidade, apresentando um elevado número de não conformidades, relativas ao programa de boas práticas e principalmente relacionadas aos requisitos: Edificação, leiaute e istalações físicas, suprimento de água, iluminação e instalações elétricas, equipamentos, móveis e utensílios, higiene de instalações, equipamentos, móveis e utensílios, manejo de resíduos, controle integrado de vetores de pragas urbanas, higiene, saúde e capacitação dos manipuladores e controles operacionais essenciais (COEs). Na empresa A o diagnóstico apontou que a estrutura física impactou negativamente no resultado, pois esta se encontrava em desacordo com os requisitos da norma, exigindo adequações estruturais e reformas, a fim de corrigir falhas de procedimentos e possíveis contraminações dos alimentos por consequência do cruzamento inadequado de atividades. As empresas B, C e D obtiveram 22,67%, 38,22% e 53,78% de conformidade respectivamente e apresentaram entre os critérios não atendidos: Edificação, leiaute e istalações físicas, higiene de instalações, equipamentos, móveis e utensílios, higiene, saúde e capacitação dos manipuladores e controles operacionais essenciais (COEs). O fator crítico que se pode destacar para as empresas B, C e D é referente aos colaboradores, que desconheciam o controle dos perigos e a forma como ocorre à contaminação dos alimentos, não demonstrando conhecimentos sufiecientes sobre conduta e

8 manipulação higiênica dos alimentos, o que expõem a riscos de contaminação os alimentos produzidos. Os manipularoes não possuiam experiência no preenchimento de planilhas de controle e apresentaram dificuldades. As empresas E, F e G obtiveram 60,40%, 68,0% e 78,70% de conformidade respectivamente apresentando os controles operacionais essenciais (COEs) entre os critérios não atendidos. Estas empresas devido ao número menor de não conformidades apresentaram maior facilidade no processo de adequação aos requisitos da norma, por já possuirem os prérequisitos legais relativos às boas práticas implantados de acordo com portaria ANVISA RDC 216/2004. Os proprietários das empresas demostraram inicialmente interesse na certificação e adequação aos requisitos da norma, porém verificou-se que em alguns casos, não houve o comprometimento suficiente para realizar mudanças em todos os níveis da organização. A implantação da norma gera mudanças na empresa sejam elas estruturais, organizacionais, comportamentais e/ou operacionais, em consequência disto há o surgimento de conflitos e eventuais resistencias por parte da equipe de produção que procura manter os processos de acordo com seus habitos, em alguns casos apresentando rejeição a implantação de procedimentos de padronização e de controle essenciais. Observou-se dificuldade por parte das empresas em cumprir os prazos estabelecidos no plano de ação, muitos empresários são sobrecarregados com as rotinas admnistrativas de seu negócio, não delegando e/ou não priorizando a resolução das ações. Foram necessárias várias reuniões com a equipe de boas práticas e com os empresários para reforçar a importância de demonstrar através fatos e dados a adequação das não conformidades. A princípio todas as empresas participantes do projeto demonstraram dúvidas durante a implantação da norma, embora tenham sido conscientizadas sobre o nível de exigência de 100% de atendimento aos requisitos muitos desconheciam tais requisitos e nunca antes haviam passado por experiência com auditoria de certificação e em alguns casos seus recursos financeiros para as adequações não estavam suficientemente disponíveis. Verificou-se que em cinco das sete empresas, os processos baseavam-se na repetição de operações sem estabelecimento de métodos e procedimentos documentados. Não atendendo, portanto, aos requisitos legais e não possuindo práticas de controle operacional de seus processos. Estas empresas não possuiam nenhuma experiência com ferramentas de segurança de alimentos. Das sete empresas participantes do projeto de implantação da norma, somente quatro empresas foram indicadas para a auditoria de certificação da ABNT, pois comprovaram a adequação aos requisitos da norma ao final da consultoria. As quatro empresas indicadas receberam a auditoria da ABNT e todas conseguiriam atingir os 100% de conformidade com a norma recebendo a recomendação da ABNT na norma NBR Duas empresas desistiram do processo de adequação antes do término da consultoria não sendo, portanto indicadas para a certificação. A causa da desistência decorreu de fatores internos de mudanças na administração, o que impediu que as empresas pudessem concluir

9 sua participação no projeto. Em uma das sete empresas o proprietário não demonstrou comprometimento com o projeto, o que se refletiu nos funcionários que não o valorizaram e não estabeleceram como prioridade em suas rotinas de trabalho. Houve um elevado número de não conformidades no diagnóstico inicial e a necessidade de realizar mudanças estruturais as quais a empresa não estava preparada para executar, por dificuldades financeiras ou mesmo por motivos de funcionamento do estabelecimento. As empresas que optam por implantar a ABNT NBR poderão em seguida implantar a ISO 9001, pois comparando os requisitos das duas normas podemos observar suas semelhanças e correspondência, visto que compartilham de princípios comuns (Tabela 1). Outra possibilidade é a implantação integrada. A norma ISO 9001:2008 não inclui requisitos específicos para outros sistemas de gestão, tais como aqueles específicos da gestão ambiental, gestão de segurança e saúde ocupacional, gestão financeira ou de risco. Entretanto, esta norma possibilita a uma organização o alinhamento ou a integração de seu próprio sistema de gestão da qualidade com requisitos de sistemas de gestão relacionados. (ABNT NBR ISO 9001, 2008). A tabela abaixo mostra a correspondência entre a ABNT NBR ISO 9001:2008 e a ABNT NBR :2008: Objetivo Generalidades Aplicação NBR ISO 9001:2008 NBR : Escopo Referência normativa 2 2 Referência normativa Termos e definições 3 3 Termos e definições Sistema de gestão da qualidade 4 Requisitos gerais Requisitos gerais Requisitos de documentação Generalidades Manual da qualidade Controle de documentos Controle de registros Requisitos de documentação Generalidades Programa de boas práticas Requisitos de documentação Procedimentos de registro Responsabilidade da direção Responsabilidades da administração

10 Comprometimento da direção Comprometimento da administração Foco no cliente 5.2 Política da qualidade 5.3 Planejamento Objetivos da qualidade Planejamento do sistema de gestão da qualidade Responsabilidade, autoridade e comunicação Responsabilidade e autoridade Representante da direção Comunicação interna Análise crítica pela gestão Generalidades Entradas para a análise crítica Saídas da análise crítica Gestão de recursos Responsabilidada administração Comprometimento administração Comprometimento administração Provisão de recursos Provisão de recursos Recursos humanos Generalidades Competência, treinamento e conscientização Recursos humanos Infra-estrutura Edificação, leiaute e instalações físicas apropriadas Ambiente de trabalho Edificação, leiaute e instalações físicas apropriadas Realização do produto Etapas operacionais Planejamento da realização do produto Generalidades da da

11 Processos relacionados a clientes Determinação dos requisitos relacionados ao produto Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto Comunicação com o cliente Projeto e desenvolvimento Planejamento do projeto e desenvolvimento Entradas de projeto e desenvolvimento Saídas de projeto e desenvolvimento Análise crítica de projeto e desenvolvimento Verificação de projeto e desenvolvimento Validação de projeto e desenvolvimento Controle de alterações de projeto e desenvolvimento Aquisição Processo de aquisição Informação de aquisição Verificação do produto adquirido Controles operacionais essenciais Procedimentos monitoramento Procedimentos de verificação de Critérios para seleção de fornecedores e aquisição de insumos Produção e prestação de serviço Etapas operacionais Controle de produção e prestação de serviço Validação dos processos de produção e prestação de serviço Identificação e rastreabilidade Propriedade do cliente Preservação de produto Generalidades Garantia da qualidade do alimento pronto

12 Controle de equipamentos de monitoramento e medição Medição, análise e melhoria Generalidades 8.1 Monitoramento e medição Satisfação de clientes Auditoria interna Monitoramento e medição de processos Monitoramento e medição de produto Controle de produto não conforme 8.3 Análise de dados 8.4 Melhorias Melhoria contínua Ações corretivas Ações preventivas Procedimentos de ações corretivas Tabela 1 - Correspondência entre ABNT NBR ISO 9001:2008 e ABNT NBR :2008 Se compararmos os requisitos entre as normas ABNT NBR e ISO 9001, poderemos verificar que as duas apresentam semelhanças, sendo, portanto possível que a empresa certificada na NRB possa realizar a complementação dos requisitos 5.4, 5.6, 7.2, 7.6 e 8 e se certifique na ISO Conclusão É possível implantar a norma ABNT NBR :2008 em estabelecimentos do segmento de serviço de alimentação. A norma mostra-se compatível com os requisitos da norma ABNT NBR ISO 9001:2008 e sua implantação facilita uma posterior certificação na ISO Outra possibilidade é implantação integrada em uma organização. As empresas envolvidas, caracterizadas como MPEs do segmento de serviço de alimentação do estado do Ceará se encaixaram perfeitamente ao perfil recomendado e através da auditoria de certificação quatro empresas puderam demonstrar o atendimento a todos os requisitos da norma e foram certificadas pela ABNT na norma ABNT NBR , sendo capazes de identificar os perigos potenciais à segurança do alimento desde a obtenção da matéria prima até a distribuição e o consumo final. Observou-se nas empresas certificadas que houve entendimento e interesse em adequar os

13 requisitos da norma desde a alta direção até seus colaboradores. As quatro empresas certificadas demonstraram alto nível de comprometimento e se destacaram por suas iniciativas em divulgação interna e externa da norma e fizeram com que a certificação fosse algo conhecido e desejado pelos colaboradores em todos os níveis da organização. 6. Referências ABNT. NBR ISO 9001:2008 Sistemas de gestão da qualidade, Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, ano, ABNT. NBR :2008 Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais, São Paulo: Associação Brasileira de Normas Técnicas, ano, ANVISA/MS. Resolução RDC n 216, de 15 de setembro de Dispõem sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços de Alimentação. Diário oficial da União Brasília, 16 set PEREIRA, Luciane; PINHEIRO, Andréa Nunes; SILVA, Gleucia Carvalho. Boas Práticas na manipulação de alimentos. Rio de Janeiro: Senac nacional, acesso em: 13/09/2012 ás 21:01h. acesso em: 13/09/2012 ás 21:04h. isas/mpesemnumeros/paginas/mpesemnumeros.aspx acesso em: 13 de setembro2012 as 21:10h. acesso em: 19/09/2012 ás 16:11h. acesso em: 29/10/2012 ás 11:33h.

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