Perfil nutricional de adolescentes esportistas frequentadores de um ambulatório de nutrição esportiva

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1 Vol. 1, No. 1, Março, 2012, Perfil nutricional de adolescentes esportistas frequentadores de um ambulatório de nutrição esportiva Ioná Zalcman Zimberg 1, Renata B. Cavalieri 2, Luiza R.Camargo 3, Isa de Pádua Cintra 2. Autor de correspondência: Ioná Zalcman Zimberg * 1 Departamento de Psicobiologia - Universidade Federal de São Paulo 2 Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) - Universidade Federal de São Paulo 3 Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) - Universidade Federal de São Paulo RESUMO OBJETIVO: Descrever o perfil nutricional de adolescentes atendidos em um ambulatório de nutrição esportiva. MÉTODOS: A amostra foi composta por 70 prontuários de adolescentes esportistas entre 10 e 19 anos, sendo analisados os dados antropométricos (peso e estatura) e o consumo alimentar dos adolescentes de acordo com a recomendação vigente. RESULTADOS: Verficou-se que 55,7% dos adolescentes encontravam-se eutróficos, 18,6% apresentam sobrepeso e 17,2% obesidade. O consumo energético apresentava-se adequado (40,3±18,0kcal/kg), assim como o de lipídeos (26±6%). No entanto, verificou-se que o consumo de carboidratos encontravase abaixo (5,7±2,7g/kg) e o de proteínas acima (1,8±0,8g/kg) do recomendado. Em relação ao consumo de micronutrientes, o de cálcio apresentou-se abaixo da recomendação (811,2±369,0mg) e o ferro adequado (16,1± 6,3mg). CONCLUSÃO: Os adolescentes atendidos necessitam melhorar seu estado nutricional, bem como seus hábitos alimentares. São necessárias ações de educação nutricional para alcançar uma ingestão de nutrientes suficientes para promover o crescimento, desenvolvimento e garantir uma boa performance na prática do exercício físico. Palavras-chave: adolescentes, alimentação, exercício físico. ABSTRACT OBJECTIVE: This study aim to describe the nutritional status of adolescents treated at an outpatient clinic of sports nutrition. METHODS: Seventy patients records of 10 to 19 years old athletes were used to analyze the adolescents anthropometric profile (weight and height) and food intake according to the current recommendation. RESULTS: It was verified that 55.7% of the adolescents were normal weight, 18.6% were overweight and 17.2% were obese. Mean energy intake was adequate (40.3±18.0kcal/kg), as well as the percentage of lipids intake (26±6%). However, it was found that carbohydrate intake was below the recommendation (5.7±2.7g/kg) and protein intake was above the recommendation (1.8±0.8g/kg). Regarding the intake of micronutrients, calcium intake was below the recommendation (811.2±369.0mg) and iron intake was adequate (16.1 ± 6.3 mg). CONCLUSIONS: The adolescents need to improve their nutritional status and eating habits. Nutrition education is needed to achieve an adequate intake of nutrients and to promote growth, development and ensure a good performance. Keywords: adolescents, food intake, physical exercise Recebido em 11 de Dezembro de 2010; aceito em 16 de Fevereiro de *Autor de correspondência: Endereço: R. Rua Francisco de Castro 93 - CEP Vila Clementino- iona@psicobio.epm.br Associação Brasileira de Nutrição Esportiva 21

2 Introdução A adolescência é uma fase do desenvolvimento evolutivo do indivíduo marcada por uma intensa transformação biopsicossocial. O adolescente passa por um período de rápido crescimento e desenvolvimento o que implica em uma necessidade maior de calorias e de nutrientes 1. Uma nutrição inadequada na adolescência pode retardar o crescimento e a maturação sexual, além de aumentar os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas, quando associada ao estilo de vida inadequado 2. Grande parte dos adolescentes envolvidos com a prática esportiva não tem conhecimento sobre a importância da nutrição adequada 3. Segundo MCARDLE; KATCH e KATCH 4, a nutrição é uma das bases para o desempenho físico e sucesso do treinamento, principalmente na adolescência, devido às interações com o crescimento e o desenvolvimento. Adolescentes atletas têm necessidades aumentadas de energia e nutrientes, pela prática de exercícios e do desenvolvimento físico, em especial os atletas de elite, que treinam vigorosamente para melhorar seu desempenho 5. O conhecimento de hábitos alimentares de atletas permite direcionar as intervenções nutricionais, na intenção de melhorar o treinamento e as competições. Logo, o objetivo deste estudo é descrever o perfil nutricional de adolescentes atendidos em um ambulatório de nutrição esportiva. Métodos Realizou-se um estudo transversal com análise descritiva dos prontuários de todos os adolescentes praticantes de atividade física, atendidos no Ambulatório de Nutrição Esportiva do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo, no período de 2003 a Todos os dados foram retirados dos prontuários dos adolescentes, utilizando-se apenas os da última consulta realizada até o momento da pesquisa. A amostra compreendeu 70 adolescentes com idade entre 10 e 19 anos (14 ±2 anos). O estado nutricional dos adolescentes foi avaliado por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) [IMC = peso (kg)/estatura(m)²], sendo classificado segundo os pontos de corte propostos pela OMS 2, a partir das curvas de crescimento do CDC/NCHS 6, para gênero e idade (anexo): baixo peso - IMC inferior ao percentil 5; eutrofia - IMC entre o percentil 5 e 85; sobrepeso - percentil 85 a 95; obesidade acima do percentil 95. Os adolescentes foram agrupados de acordo com a modalidade esportiva, e as que apresentaram frequência menor que 5% foram incluídas no grupo Outros, considerando que os atletas poderiam praticar mais de uma modalidade esportiva. Ainda os atletas foram classificados segundo o tempo de duração dos treinos em horas por semana: menos do que cinco horas, entre cinco e dez horas, entre dez e quinze horas, entre quinze e vinte horas ou acima de vinte horas. O consumo alimentar dos adolescentes foi avaliado segundo o recordatório habitual aplicado nas consultas, no qual foram quantificados o valor energético total (VET) da alimentação, a ingestão de carboidratos, proteínas, lipídeos, cálcio e ferro. Os dados obtidos foram analisados com o auxílio do Programa de Apoio à Nutrição NutWin Versão 1.5 (UNIFESP/EPM, 2002). Foram considerados como referência para a adequação do consumo alimentar a recomendação da Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) 7 e os valores propostos pela Dietary Reference Intakes - DRIs (Institute of Medicine) para a faixa etária contemplada 8. Na análise qualitativa da dieta dos atletas foi verificado o fracionamento das refeições, de acordo com o inquérito habitual: desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Quanto ao consumo de suplementos foram avaliados o tipo, a freqüência e a fonte de indicação de consumo dos produtos utilizados, considerando que os atletas poderiam consumir mais de um tipo de suplemento. A análise estatística utilizada foi descritiva, com valores de média e desvio - padrão. 22

3 Resultados Foram avaliados 70 adolescentes praticantes de atividade física, sendo 73% do sexo masculino e 27% do sexo feminino. Na tabela 1 são apresentados os dados de caracterização da amostra. Os meninos eram mais pesados e mais altos do que as meninas. Variáveis Tabela 1. Características da amostra. Meninos Meninas Total Média dp Média dp Média dp Idade (anos) 14,0 2,3 13,9 2,3 14,0 2,2 Peso (kg) 62,7 21,3 54,7 22,8 60,6 21,8 Estatura (cm) 166,4 16,3 157,7 12,1 164,2 15,7 IMC (kg/m²) 22,0 4,4 21,5 7,6 21,9 5,3 Quanto ao estado nutricional dos adolescentes (demonstrado na tabela 2), verificou-se que a maioria encontrava-se na classificação de eutrofia (55,7%), porém observou-se que 18,6% possuíam sobrepeso e 17,2% obesidade. Tabela 2. Distribuição dos adolescentes segundo o estado nutricional e o gênero. Estado Nutricional Meninos Meninas Total n % n % n % Baixo peso 2 3,9 4 22,2 6 8,6 Eutrófico 30 57,7 9 50, ,7 Sobrepeso 10 19,2 3 16, ,6 Obesidade 10 19,2 2 11, ,2 Total , , ,0 Na figura 1 estão descritas as modalidades praticadas pelos adolescentes, dividas pela frequência e gênero. O futebol foi a modalidade mais praticada entre os meninos (n=14); o handebol e o vôlei foram as modalidades mais praticadas entre as meninas (n=5, para cada modalidade). Observou-se que 74% (n=52) praticavam apenas um tipo de modalidade, 21% (n=15) dois tipos, 3% (n=2) três tipos e 1% (n=1) quatro modalidades diferentes. 23

4 Figura 1. Modalidades praticadas pelos adolescentes. 100% 80% % % 20% 0% Futebol 14 Basquete 13 Natação 9 Musculação 8 Handball 3 1 Vôlei Ginástica Olímpica 5 Outros 12 Meninas Meninos *Outros: judô, nado sincronizado, patinação, jazz, softball, rugby, tênis, baseball, ciclismo, capoeira, atletismo. Em relação ao tempo de prática durante a semana (tabela 3), foi verificado que a maioria dos adolescentes (38,6%) praticavam exercício entre 5 e 10 horas por semana. No entanto, 8,6% praticavam de 20 a 25 horas e 10% acima de 25 horas por semana. Tabela 3. Distribuição do número e percentagem dos adolescentes, segundo a duração em horas por semana das atividades praticadas. Duração (hora/semana) n % < , , , , , ,0 Total ,0 O consumo de suplementos nutricionais foi relatado por 22% dos adolescentes, destes 87% do sexo masculino. Há adolescentes que consumiam mais de um tipo de suplemento, sendo que 24% (n = 17) apenas um tipo, 6% (n = 4) dois tipos, 1% (n = 1) três tipos e 1% (n = 1) quatro tipos diferentes. Na tabela 4 é apresentado o consumo de suplementos em relação ao tipo de produto usado pelos adolescentes. O tipo de suplemento mais consumido foram as bebidas esportivas (22,9%). Quando analisado quais são as fontes de indicação para o uso de suplementos nos adolescentes, a mais citada por estes foram os treinadores (20%), seguida dos nutricionistas (17%). 24

5 Tabela 4. Distribuição do consumo de suplementos segundo o tipo de produto e a fonte de indicação. Tipo de produto A** B** C** D** E** F** G** Total n % n % n % n % n % n % n % n % Bebidas esportivas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 12,5 1 12,5 0 0,0 6 75,0 8 22,9 Protéicos 4 57,1 2 28,6 0 0, ,0 0 0,0 1 14,3 7 20,0 Multivitamínicos 0 0,0 1 14,3 2 28,6 2 28,6 0 0,0 0 0,0 2 28,6 7 20,0 Carboidratos 2 28,6 1 14,3 2 28, ,0 1 14,3 1 14,3 7 20,0 Creatina 0 0, ,0 0 0, ,0 0 0,0 0 0,0 2 5,7 Outros* 1 25,0 0 0,0 0 0, ,0 0 0,0 2 50,0 4 11,4 Total 7 20,0 6 17,1 4 11,4 3 8,6 2 5,7 1 2, , ,0 Legenda:* BCAA, carnitina, glutamina / ** A Treinador; B - Nutricionista; C - Médico; D - Família ; E Indivíduo; F Amigos; G Não relatado Quanto o fracionamento da alimentação, a partir do recordatório habitual, verificou-se que a maior parte dos adolescentes realizava 5 refeições, incluindo os lanches intermediários (colação e lanche da tarde). Já o consumo de energia, macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeo) e micronutrientes (cálcio e ferro) (descritos na tabela 5), quando comparados os gêneros, foi observado nos meninos uma maior ingestão de calorias em kcal, carboidratos e proteínas em g/d, sendo apenas a ingestão de cálcio maior nas meninas. Tabela 5. Ingestão de macro e micronutrientes pelos adolescentes, segundo o gênero. Nutrientes Meninos (n = 52) Meninas (n = 18) Total (n = 70) Média dp Média dp Média dp Energia kcal 2288,9 941,6 1977,4 561,8 2208,8 867,1 kcal/kg 40,0 18,3 41,2 17,5 40,3 18,0 Proteínas g/d 103,6 37,3 88,5 38,6 99,7 38,0 % g/kg 1,8 0,7 1,8 0,9 1,8 0,8 Carboidratos g/d 324,5 148,1 267,5 68,6 309,8 134,2 % g/kg 5,7 2,8 5,6 2,5 5,7 2,7 Lipídeos % Cálcio mg 797,0 351,0 852,2 424,9 811,2 369,0 Ferro mg 16,1 4,7 16,0 0,8 16,1 6,3 25

6 Discussão O resultado da avaliação antropométrica observado neste trabalho classifica a metade dos adolescentes como eutróficos e aproximadamente 35% com excesso de peso. O IMC é um indicador simples do estado nutricional, porém não distingue se o excesso de peso é proveniente do músculo ou da gordura corporal e, com isso, faz-se necessário a associação deste parâmetro com outros indicadores de avaliação da composição corpórea. Quando analisado a frequência de treinamento dos adolescentes verificou-se que alguns praticavam exercícios de forma intensa (18% mais do que 20 horas por semana). Um estudo realizado por PASCHOAL e AMANCIO 9 com atletas brasileiros de elite praticantes de natação, mostrou que o tempo médio de treinamento diário dos mesmos era de 3 horas, o que representa um total de 21 horas por semana. Neste estudo observou-se que o consumo de suplementos foi predominante entre os homens (87%), resultado semelhante ao encontrado em uma pesquisa feita por ROCHA e PEREIRA 10, com freqüentadores de academias, mostrando que 32% utilizavam algum tipo de suplemento, sendo 69% do sexo masculino. Em outro estudo realizado por PEREIRA; LAJOLO e HIRSCHBRUCH 11,foi observado que 24% dos participantes consumiam suplementos, tendo um maior consumo entre os homens (75,7%). O tipo de suplemento mais consumido foram as bebidas esportivas (22,9%), o que pode ser justificado pelo fato deste ser um produto cujos adolescentes têm livre acesso nas escolas, supermercados e lanchonetes, aliado à maciça divulgação feita pelos fabricantes. Para PEREIRA; LAJOLO e HIRSCHBRUCH 11, o tipo de produto com maior consumo foram o aminoácidos ou concentrados proteicos (39%), por caracterizar uma amostra que busca o aumento da massa muscular. No presente estudo, este tipo de suplemento aparece como o segundo mais consumido entre os adolescentes juntamente com as vitaminas ou multivitamínicos e os carboidratos (20% cada um). A porcentagem elevada de prescrições de suplementos feitas pelo profissional nutricionista observada nesse estudo pode ser explicada pelo fato de que grande parte dos atletas já frequentavam o ambulatório onde se procedeu o estudo e onde realizam acompanhamento nutricional periódico. No estudo de PEREIRA; LAJOLO e HIRSCHBRUCH 11 a fonte de indicação mais citada foram os instrutores e professores (31%), enquanto que as indicações feitas por profissionais de saúde somaram 21% (sendo 11% por nutricionistas e 10% por médicos). Já na pesquisa realizada por ROCHA e PEREIRA 10, 59% dos alunos recebiam orientações de instrutores, amigos ou por leitura sobre o assunto e 41% foram orientados por médicos e nutricionistas. Por outro lado, KRUMBACH ; ELLIS e DRISKELL 12, pesquisando o uso de suplementos entre atletas universitários americanos encontraram como principais fontes de indicação: o próprio consumidor (41%), seguida do nutricionista (32%), familiares e amigos (31%), treinadores (24%) e médico (12%). O consenso da American Dietetic Association, Dietitians of Canada e do American College of Sports Medicine 13 reforça que atletas não devem usar suplementos ergogênicos antes que conheçam claramente seus efeitos e que tenham discutido a finalidade do uso com um nutricionista especializado ou outro profissional de saúde qualificado. A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte 7 também recomenda cautela na determinação do uso de suplementos nutricionais para atletas, sendo necessário adotar um comportamento alimentar adequado ao seu esforço, além de comprovação científica das vantagens ergogênicas dos mesmos assim como os efeitos colaterais que podem provocar. No estudo realizado por ROCHA e PEREIRA 10 foi questionado aos usuários sobre o conhecimento da finalidade do suplemento que estavam consumindo, 2% não responderam, 14% responderam que não conheciam, 84% responderam que conheciam, mas apenas 2 indivíduos souberam explicar a exata finalidade do produto. Com isso, nota-se que muitos usuários de suplementos desconhecem os produtos que estão consumindo, o ingrediente principal, sua função ou qual o mecanismo que será utilizado para atingir os resultados prometidos no rótulo. 26

7 O consumo de suplementos deve ser avaliado, pois muitos adolescentes consomem produtos recomendados por profissionais não especializados no assunto. Assim, deve ser orientado aos adolescentes sobre o conteúdo e as conseqüências de seu uso, alertando-os a consumir quando for realmente necessário e recomendado por um profissional de saúde habilitado. Foi utilizada a recomendação da Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte 7 para verificar a adequação do consumo dos adolescentes, pois não existe recomendação específica para jovens atletas. A SBME 7 recomenda a ingestão de energia entre 37 a 41 kcal/kg de peso/dia, e, portanto verificou-se que os adolescentes possuíam um consumo adequado (40,3 ±18 kcal). O consumo de uma dieta adequada em termos calóricos por parte dos adolescentes atletas, é necessário para sustentar o crescimento e o desenvolvimento do organismo, a recuperação de injúrias e a manutenção do ciclo menstrual normal, no caso das meninas. Um balaço energético negativo prolongado resulta em graves conseqüências para a saúde tais como: baixa estatura, atraso puberal, deficiências nutricionais, desidratação, irregularidades menstruais, fragilidade óssea, hiperlipidemias, maior incidência de lesões e aumento do risco de desenvolvimento de distúrbios alimentares Segundo GONG e SPEAR 15, os hábitos alimentares de adolescentes do sexo feminino consistem na restrição de alimentos energéticos, o que pode justificar a diferença encontrada neste estudo. A recomendação da SBME 7 é que a ingestão de carboidratos corresponda a 60 a 70% do aporte calórico diário ou que sejam consumidos de 7 a 8g/kg de peso/dia. Os valores encontrados neste estudo foram de 5,7±2,7 g/kg por dia e de 56±8%, estando estes valores abaixo dos preconizados. Esses valores encontram-se abaixo dos encontrados em outros estudos que encontraram a ingestão variando entre 6 e 9 g/kg para os meninos e 3 a 5,5 g/kg para as meninas Estes achados mostram que tanto a quantidade de carboidratos quanto a distribuição calórica deste macronutriente na dieta dos adolescentes avaliados pode estar inadequada. Os carboidratos constituem a principal fonte de energia para o organismo. Uma dieta com quantidade restrita deste nutriente implica na utilização da proteína muscular para fornecimento da energia. Assim, a ingestão adequada de carboidratos é uma das formas de se fornecer a energia necessária para a prática da atividade física preservando as proteínas dos tecidos 20. Analisando as proteínas, nota-se que os valores de ingestão em ambos os gêneros (1,8±0,8g) estão acima da recomendação (1,2 a 1,6g/kg), o que sugere um alto consumo deste nutriente em detrimento dos carboidratos. Os dados do presente estudo corroboram com os achados de outros estudos que também verificaram uma ingestão de proteínas acima do recomendado A valorização do consumo de fontes proteicas (alimentar e/ou suplemento) decorrente da associação entre a ingestão deste nutriente e o aumento da massa muscular e força facilita o alcance da recomendação proposta 23. Além disso, com a ingestão insuficiente de carboidratos pode se resultar em estoques reduzidos de glicogênio muscular e hepático, provocando uma fadiga precoce, além da utilização dos estoques proteicos para o fornecimento de energia, desviando de suas reais funções 14. Com isso, os profissionais da saúde devem desmistificar os efeitos das proteínas e dos carboidratos no organismo, para que os adolescentes se alimentem conscientemente. A recomendação para o consumo de lipídeos é de no máximo 30% do valor calórico da dieta, e por tanto verificou-se que os adolescentes estudados apresentaram consumo adequado deste nutriente (26±6%). 27

8 Uma alimentação inadequada parece ser comum entre atletas jovens. Diversos estudos têm sugerido que os atletas não conhecem suas necessidades nutricionais, sendo esta um importante aliado para atingirem sua performance máxima 24. Em relação ao consumo de micronutrientes, a ingestão de cálcio está abaixo (811,2±369,0mg) do recomendado pelas DRIs. No entanto, a ingestão de ferro está adequada para ambos os gêneros (16,1±6,3mg). O consumo adequado de cálcio é indispensável para o desenvolvimento ósseo e redução do risco das fraturas por estresse, além de prevenir o risco de desenvolver a osteoporose Em atletas do sexo feminino deve-se ter maior atenção, principalmente se apresentem amenorréia primária, a qual está associada a uma menor densidade mineral óssea 14. As DRIs sugerem valores superiores a 1300mg de cálcio por dia para adolescentes, levando em consideração este incremento do conteúdo mineral ósseo, porém não são levadas em consideração as necessidades relacionadas à prática esportiva. O ferro também é um nutriente muito importante para o adolescente atleta, pois é indispensável para a prática de exercícios e para o crescimento e desenvolvimento durante a adolescência. Para a atividade física, este mineral desempenha funções no transporte de oxigênio no sangue (hemoglobina) e no músculo (mioglobina), faz parte de enzimas relacionadas aos processos oxidativos e à proliferação celular. A sua ingestão insuficiente reduz o desempenho na prática esportiva 23. Na adolescência, a necessidade de ferro aumenta para ambos os sexos devido ao rápido crescimento e aumento da massa muscular, do volume sanguíneo e das enzimas respiratórias 26. Esta necessidade está ainda mais aumentada nas meninas que, com o advento da menarca, sofrem perda de ferro durante a menstruação. Assim é preciso estar atento às quantidades de ferro ingeridas pelos adolescentes praticantes de atividades físicas. Conclusão Os adolescentes atendidos no ambulatório possuiam um estado nutricional com necessidade de melhoria, pois a maioria pratica atividades com alta exigência física e, no entanto, foi observado uma prevalência de aproximadamente 35% de excesso de peso. Em relação à alimentação, verificou-se que existe um elevado consumo de proteínas em detrimento ao de carboidratos, o que pode levar a um desvio das funções proteicas trazendo prejuízos para o desenvolvimento e para a saúde dos adolescentes. Também foi detectado um baixo consumo de cálcio e de ferro (em especial nas meninas), minerais essenciais à manutenção da saúde e da prática esportiva. O fracionamento em media está adequado nos adolescentes. Verificou-se um consumo de suplementos frequente entre os adolescentes, sendo que o consumo destes suplementos foi orientado na maioria das vezes por técnicos ou nutricionistas. É fundamental que o profissional nutricionista forneça informações aos jovens para adquirir hábitos alimentares adequados alcançando uma ingestão de nutrientes suficientes para promover o crescimento, desenvolvimento e garantir uma boa performance na prática do exercício físico. Nota-se a necessidade de que se estabeleçam valores de macro e micronutrientes específicos para atletas adolescentes visto às necessidades diferenciadas destes indivíduos. 28

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