O PNLD E A FICHA DE AVALIAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA: REFLEXÕES SOBRE O LUGAR DO SUJEITO-CIDADÃO

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1 Anais do 6º Encontro Celsul - Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul O PNLD E A FICHA DE AVALIAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA: REFLEXÕES SOBRE O LUGAR DO SUJEITO-CIDADÃO Cristine Görski Severo (Universidade Federal de Santa Catarina - PG) ABSTRACT: The aim here is to analyse the way two official documents (the PNLD and the avaliation document of the portuguese didactic book) construct the notion of citizen-subject. It is shown up that such aspect isn t considered in the same way by both documents. KEYWORDS: PNLD; avaliation; didactic book; citizen-subject. 0. Introdução O objetivo geral deste ensaio é refletir sobre a importância atribuída à construção da cidadania como meta da educação nacional, tendo como objetivo específico descrever o espaço destinado à formação da cidadania: a) no Edital de Convocação para o PNLD 2005 (Programa Nacional do Livro Didático), na área de língua portuguesa; e b) nas Fichas de Avaliação dos Livros Didáticos de língua portuguesa, segundo os critérios do PNLD para a aprovação das obras a serem utilizadas. Neste trabalho pretende-se considerar a maneira pela qual o Estado, discursivamente, constrói as subjetividades, em específico, o sujeito-cidadão. Não se trata de descrever o que seria um cidadão, mas sim a forma como o Estado recorta o sujeito que o constitui. Ao ler este trabalho, o leitor deve manter em mente que não se deseja retratar o significado ou a verdade sobre cidadania ou ser cidadão, mas sim perceber que Estado, em seu discurso sobre o ensino, constrói um modo de ser sujeito. 1. O PNLD 2005 (Edital de Convocação) e a ficha de avaliação O Programa Nacional do Livro Didático á administrado pelo FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação) e surgiu em 1995 com duas funções: melhorar a qualidade da educação e suprir a necessidade de distribuição gratuita de livros escolares. A avaliação do material é realizada por especialistas da área, vinculados à SEIF (Secretaria de Educação Infantil e Fundamental), e inclui, segundo seus organizadores, uma série de critérios pautados nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), que visam a formação de cidadãos e o ensino de área específica; no caso deste trabalho, da área de Língua Portuguesa Sobre o PNLD Uma questão crucial levantada pelo edital do PNLD 2005 é a necessidade de reverter o papel do livro didático em sala de aula: ao invés de roteiro principal dos professores, ele deve ser tido como um instrumento auxiliar na prática docente. Para que essa reversão seja possível, o edital salienta a importância dos Parâmetros Curriculares Básicos Nacionais. Segundo o documento oficial do PNLD, um bom livro didático deve contribuir para a construção da ética necessária ao convívio social democrático, uma vez que, ainda em conformidade com o PNLD, o objetivo último da educação escolar é preparar o educando para o exercício da cidadania e qualificá-lo para o trabalho (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Título II, art. 3º ) (PNLD: p. 30). Os princípios e critérios de avaliação, no que concerne aos critérios comuns, podem ser eliminatórios ou classificatórios. A preocupação com a cidadania encontra-se entre os primeiros, que caracterizam um padrão mínimo de qualidade para o ensino e que, se não correspondidos, justificam a exclusão do livro. Os critérios eliminatórios gerais são: (i) correção dos conceitos e informações básicas; (ii) coerência e adequação metodológicas; (iii) contribuição para a construção da cidadania. Além desses três, o PNLD prevê mais quatro critérios essenciais: (i) inscrição de uma única versão ou variante de uma obra; (ii) ausência de erros de impressão e de revisão; (iii) adequada reformulação pedagógica de obras excluídas no PNLD/1999 ou PNLD/2002; (iv) articulação pedagógica dos volumes que integram uma coleção didática. (p. 31)

2 No que tange à questão da cidadania (terceiro critério), o PNLD 2005 postula o seguinte: Em respeito à Constituição do Brasil e para contribuir efetivamente para a construção da ética necessária ao convívio social e à cidadania, a obra didática não poderá: (i) veicular preconceitos de origem, cor, condição econômico-social, etnia, gênero, linguagem e qualquer outra forma de discriminação; (ii) fazer doutrinação religiosa, desrespeitando o caráter leigo do ensino público; (iii) utilizar o material escolar como veículo de publicidade e difusão de marcas, produtos ou serviços comerciais. (p. 32) Para a avaliação dos livros de língua portuguesa do 3º e 4º ciclos, o PNLD 2005 se baseia teoricamente nos seguintes pontos: a) nos objetivos do ensino de língua portuguesa no ensino fundamental; b) nas recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais língua portuguesa Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental; c) no documento Recomendações para uma Política de Livros Didáticos, elaborado pela Comissão Técnica, coordenada pela SEF/MEC (Brasília, 2000); d) na experiência acumulada nos processos de avaliação dos Livros Didáticos, desde 1996; e) no Edital para o PNLD/2005. (p. 57) Considerando que os objetivos do ensino de língua portuguesa, nos dois últimos ciclos do Ensino Fundamental (...) visam, fundamentalmente, a construção de práticas de linguagem essenciais à cidadania (p. 60), o PNLD 2005 estipula 7 critérios de avaliação do livro de língua portuguesa, que devem relacionar-se a: 1. correção e articulação dos conceitos e informações básicas; 2. coerência e adequação didático-metodológicas; 3. construção da cidadania; 4. natureza do material textual; 5. trabalho com o texto; 6. trabalho com a oralidade; 7. trabalho com os conhecimentos lingüísticos. Quanto ao critério 3, o edital do PNLD 2005 considera que a preocupação com a construção da cidadania significa: - não veicular, nos textos e nas ilustrações, preconceitos que levem a discriminações de qualquer tipo, incluindo-se aí preconceitos contra variedades lingüísticas não-dominantes (dialetos, registros etc.); - não fazer do livro didático um instrumento de propaganda e doutrinação; - estimular, sempre que possível, o convívio social e a tolerância, abordando a diversidade da experiência humana com respeito e interesse; - colaborar para a construção da ética democrática e plural (atitudes e valores), sempre que questões éticas estiverem envolvidas nos textos e ilustrações. (p. 62) Segundo o PNLD, o ensino de língua portuguesa no 3 o e 4 o ciclos, tendo em vista o perfil de aluno e as experiências que ele teve com o 1 o e 2 o ciclos, possui características próprias: (i) visa aprofundar a apropriação de formas orais e escritas de textos em diferentes situações sociais de uso da língua, e a reflexão sobre o funcionamento da língua em contexto real; (ii) considera que o caminho deste aluno em direção à autonomia e à cidadania está já mais delineado e avançado. Isto implica uma maior importância, no ensino destinado a estes ciclos, da busca da autonomia e da contribuição para a construção da cidadania (p. 57); e (iii) salienta o fato de que ao final do Ensino Fundamental, a destinação do aluno é bastante variada. Embora fosse desejável que o conjunto dos alunos buscassem o Ensino Médio, sabemos que, para muitos

3 deles, a terminalidade do ensino fundamental coincide com a saída da escola e o ingresso no mercado de trabalho formal ou informal. Portanto, com uma prática de cidadania mais efetiva. Este terceiro ponto intensifica as responsabilidades a cargo destes ciclos do ensino fundamental e, no que tange à área de língua portuguesa, suas responsabilidades para com a formação do leitor proficiente e crítico e do locutor capaz de uso racional, eficiente e democrático da linguagem em s ituações privadas e públicas, que contribui para a formação das práticas cidadãs. (p. 58) Complementando o exposto acima, o documento prossegue: Por isso, as três preocupações centrais do ensino de língua materna, em todos os ciclos de Ensino Fundame ntal, devem ser: a) o processo de apropriação da linguagem escrita pelo aluno, assim como das formas públicas da linguagem oral o mais complexo e variado possível; b) o desenvolvimento da proficiência na norma culta, especialmente em sua modalidade escrita, mas também nas situações orais públicas em que seu uso é socialmente requerido; c) a prática de análise e reflexão sobre a língua, na medida em que se fizer necessária ao desenvolvimento da proficiência oral e escrita, em compreensão e produção de textos (p. 58). Considerando o exposto acima acerca das características do ensino da língua portuguesa no Ensino Fundamental e da destinação dos alunos ao final dessa etapa, pode-se perceber uma certa incoerência: ao mesmo tempo que o PNLD em (ii) e (iii) do penúltimo parágrafo deixa evidentes a formação da cidadania e a preocupação com o mercado de trabalho como aspectos marcantes a serem considerados no ensino da língua portuguesa (2 o e 3 o ciclos), o documento no último parágrafo citado acima parece apagar a formação da cidadania quando expõe, remetendo-se aparentemente a (i), as preocupações principais do ensino da língua materna. A relação entre essas preocupações de natureza lingüística e a formação da cidadania pode ser percebida, mediante uma leitura atenta do documento, apenas ao final do penúltimo parágrafo acima, quando se associa a formação do leitor e do locutor proficiente a práticas cidadãs. Observese, porém, que essa associação aparece localizada em posição secundária no texto (final do parágrafo) e diretamente associada à relação estabelecida entre ingresso no mercado de trabalho e a prática da cidadania mais efetiva. Percebe-se, assim, que o lugar destinado à formação da cidadania no PNLD não parece muito claro: por um lado, ela aparece como um critério à parte um dos 7 critérios de avaliação do livro didático com especificidades próprias; por outro, o tema da cidadania, segundo a vinculação feita no final do parágrafo acima (entre ingresso no mercado de trabalho e prática mais efetiva da cidadania), parece estar diluída nos critérios 5, 6 e 7 de avaliação do livro, anteriormente apresentados, que contemplam o trabalho com o texto, com a oralidade e com os conhecimentos lingüísticos. Pode-se indagar, então: até que ponto a formação da cidadania é um assunto claro e, de fato, primordial no PNLD? Em que extensão o PNLD inclui e avalia a relação (inerente) dos conteúdos (presentes no livro didático) com da construção de sujeitos-cidadãos? Quanto aos PCNs, estes deixam clara a vinculação da cidadania e da formação do cidadão ao currículo escolar. Nesse sentido, não se trata de tomar a construção de sujeitos-cidadãos como um assunto extra, mas sim de incorporar a cidadania à estrutura da educação (dos conteúdos, inclusive). Já o PNLD, quando expõe os critérios de avaliação do livro didático, explicitamente coloca a questão da cidadania como mais um item de avaliação, como se ela não estivesse, desde já, incorporada aos demais itens (conforme se verifica na proposta dos PCNs). A formação da cidadania parece ser vista, pelo PNLD, como uma entidade separada das práticas concernentes aos conteúdos, à metodologia, à produção textual e à produção oral. Na próxima seção será feita uma análise da ficha de avaliação dos livros didáticos de língua portuguesa, com vistas a averiguar o lugar reservado à formação da cidadania e ao sujeito-cidadão na ficha, e a maneira pela qual os itens de avaliação são distribuídos, tendo em vista que, segundo o PNLD, um dos grandes objetivos da escola é a formação da cidadania. Além disso, considerando que o livro didático é utilizado, geralmente, como recurso único em sala de aula, tenciona-se verificar em que extensão as fichas de avaliação contemplam a preocupação com a formação de um sujeito autônomo, atuante e inserido nas práticas sociais. 1.2 A ficha de avaliação língua portuguesa

4 A ficha de avaliação é composta por critérios de avaliação do livro didático, a serem preenchidos pelos especialistas da área que analisarão o livro. A avaliação inclui procedimentos técnicos, metodológicos e operacionais. Desde o PNLD de 1994, algumas reformulações e alterações foram feitas, dentre as quais, a parceria do MEC com Universidades Públicas e a avaliação do livro didático não mais por série, mas por coleção, objetivando-se, com isso, manter uma coerência entre os conteúdos e a metodologia aplicada. A ficha de avaliação contempla três critérios eliminatórios que, se não preenchidos, justificam a exclusão do livro. Os critérios são: correção e articulação dos conceitos e informações básicas; coerência e pertinência didático-metodológicas e construção da cidadania. Os demais critérios são: a natureza material do texto; as atividades de leitura e compreensão de textos; as atividades de produção de textos escritos; o trabalho com a compreensão e a produção de textos orais; o trabalho sobre os conhecimentos lingüísticos; o manual do professor; os aspectos gráfico-editoriais. Sobre a formação da cidadania (terceiro critério), os seguintes quesitos devem ser observados: - A coleção, no tratamento dos textos escritos e/ou imagens, é isenta de preconceitos que levam a discriminações de qualquer tipo? (Sim/Não) - A coleção, no tratamento dos textos escritos e/ou das imagens, é isenta de preconceitos contra variedades lingüísticas não-dominantes (dialetos, registros etc)? (Sim/Não) - A coleção é isenta de propaganda e doutrinação religiosas? (Sim/Não) - A coleção aborda a diversidade da experiência humana com respeito e interesse, contribuindo para a formação de cidadãos preparados para o convívio social e a tolerância? (Sim/Não) - A coleção colabora para a construção da ética democrática e plural (atitudes e valores)? (Sim/Não) (Ficha de Avaliação, 2004). A seguir, com base no PNLD (e nos PCNs) passo a tecer algumas considerações críticas em relação à maneira pela qual a ficha de avaliação opera com a formação da cidadania. I Quanto à distribuição dos critérios na ficha, os três eliminatórios que incluem a formação da cidadania encontram-se todos na última página e restringem-se a oito perguntas, sendo cinco delas as expostas acima. Primeira consideração: dada a preocupação com a formação da cidadania, conforme já exaustivamente visto, a ficha ao mesmo tempo que a coloca como um item que pode levar à exclusão do livro, também a resume a cinco perguntas, que parecem deslocadas das demais questões de avaliação postas pela ficha. O lugar físico destinado à cidadania é a última página da ficha. II Percebe-se que, dentre os cinco quesitos relativos à cidadania, três deles equivalentes a 60% do item da construção da cidadania operam pelo negativo: trata-se de assegurar a formação da cidadania pela NÃO vinculação de preconceitos em geral, preconceitos lingüísticos e de doutrinação religiosa. Segunda consideração: parece que a preocupação com a construção da cidadania está associada a não exploração de determinados temas considerados preconceituosos. Tendo isto em vista, questiona-se: considerando que os alunos, em contexto real de uso da língua, estão imersos em leituras e práticas orais atravessadas de preconceitos e de doutrinação religiosa, e isso não implica, necessariamente, um investimento contra a formação da cidadania muito pelo contrário! qual é a relação existente entre temas e abordagens que não tratem de determinados assuntos e a formação da cidadania? Essa relação não parece clara. III Quanto ao quarto quesito: A coleção aborda a diversidade da experiência humana com respeito e interesse, contribuindo para a formação de cidadãos preparados para o convívio social e a tolerância?, a preocupação em relação à formação da cidadania parece ser o convívio social, mesmo porque esta é uma das sete capacidades que a escola deveria desenvolver em termos de formação da cidadania (cf. PCN). Terceira consideração: a ficha parece associar o desenvolvimento da capacidade de convívio social (e de tolerância) a temas diferenciados que abordam a diversidade humana de maneira respeitosa. Questiona-se: em que extensão essa capacidade pode ser explorada por temas variados que vinculam respeitosamente experiências humanas? O convívio social parece tratar, muito mais, de práticas a serem estimuladas entre os alunos, constantemente, por meio de trabalhos de grupo, expressão oral, favorecimento de diálogos e de comunicações etc.

5 IV O quinto quesito revela uma preocupação com a construção de uma ética democrática e plural. Quarta consideração: o que significa isso? De que maneira esse assunto pode ser avaliado pelo analista? Trata-se de analisar, nos temas abordados, a questão da ética democrática? A ficha, novamente, não deixa muito claro esse critério. V Considerando que o PNLD parece vincular a formação da cidadania aos trabalhos com texto, oralidade e conhecimentos lingüísticos, esperava-se que a ficha contemplasse a mesma vinculação. A questão posta é: de que maneira ela incorpora a construção da cidadania a outros aspectos (além do já mencionado terceiro critério eliminatório, que trata exclusivamente desse tópico)? Algumas associações, talvez, possam ser estabelecidas a partir dos seguintes itens: (i) exploração de recursos lingüísticos quanto a dialetos e registros, e discussão crítica de posições preconceituosas; exploração interdisciplinar dos temas; (ii) auto-avaliação dos textos produzidos; (iii) favorecimento do uso da língua falada na interação na sala de aula; (iv) favorecimento da reflexão sobre os usos da língua. Quinta consideração: o olhar do analista e do autor do livro sobre esses itens necessariamente contempla a questão da formação da cidadania? VI Por fim, sexta ressalva: enquanto os PCNs prevêem que os temas transversais aparecem nas áreas definidas atravessando os seus objetivos, conteúdos e orientações didáticas, a ficha de avaliação parece não levar em conta, de forma clara, a preocupação com os temas, a não ser quando aborda a necessidade da diversidade temática. É nesse item que os temas transversais entrariam? Levando em conta que os PCNs para língua portuguesa realçam a importância da formação de cidadãos que sejam capazes de análise crítica e de transformação da realidade vinculada aos temas, de que maneira a ficha contempla este aspecto? Parece que ela reduz a abordagem dos temas transversais à variedade temática. 2. Considerações finais Este trabalho abordou a questão do sujeito. Antes mesmo da preocupação sobre a formação do sujeito-cidadão, deve-se levar em conta a maneira pela qual os seres humanos são tornados em determinados sujeitos. Segundo Foucault, o sujeito não pré-existe a nenhuma prática discursiva que o constitua os sujeitos se constituem historicamente por práticas e relações variadas. Na fala de Foucault (apud Rabinow e Dreyfus, 1995), Há dois significados para a palavra sujeito: sujeito a alguém pelo controle e dependência, e preso à sua própria identidade por uma consciência ou autoconhecimento. Ambos sugerem uma forma de poder que subjuga e torna sujeito a (p. 235). O sujeito-cidadão é o sujeito que o Estado visa através do seu discurso sobre o ensino, por exemplo. Trata-se, desta maneira, da criação de um modo de ser sujeito-cidadão a partir da forma pela qual o poder do Estado atua, podendo ser tanto individualizante quanto totalizadora (Op. Cit.: p. 236). O Estado não está preocupado com a formação de sujeitos-sadios ou de sujeitos-normais, mas sim com a produção de sujeitos-cidadãos, por serem úteis e constitutivos do modelo de Estado moderno. São pertinentes aqui as palavras do filósofo: Não acredito que devêssemos considerar o Estado moderno como uma entidade que se desenvolveu acima dos indivíduos, ignorando o que eles são e até mesmo a sua própria existência, mas, ao contrário, como uma estrutura muito sofisticada, nas quais os indivíduos podem ser integrados sob uma condição: que a esta individualidade se atribuísse uma nova forma, submetendo-a a um conjunto de modelos muito específicos (Op. Cit.: p. 237). A citação acima nos permite refletir sobre a preocupação do Estado em formar cidadãos. Não se trata de atribuir ao Estado virtudes em relação ao seu discurso sobre cidadania, mas sim de perceber que o Estado produz os modos de subjetivação que sejam úteis ao seu funcionamento. Se os documentos oficiais tratam da cidadania não é porque este seja o ideal de comportamento de um indivíduo e de um povo, mas porque o indivíduo funciona e faz funcionar a engrenagem estatal. O trabalho mostrou que o discurso do Estado sobre a formação da cidadania no processo educacional parece incoerente, especialmente no que toca ao PNLD e à Ficha de Avaliação. No que se refere a esses dois documentos, eles parecem não tratar da cidadania da mesma forma não tratam do mesmo sujeito-cidadão: no primeiro, a formação da cidadania parece ser inerente ao processo educativo. No segundo, ela se torna um item a mais, sendo exterior ao processo educativo. Essa incoerência, por certo, não se deve à ingenuidade dos produtores do documento, mas ela perece ser, desde já, constitutiva dos discursos do Estado sobre a formação da cidadania e do cidadão. Sobre isso, valeria, para trabalhos futuros, outras reflexões...

6 Ainda para trabalhos futuros, seria relevante uma análise dos livros didáticos de língua portuguesa aprovados pelo PNLD, para verificar a maneira como se encaminha, nesse material didático, a formação da cidadania e do sujeito-cidadão. Que modo de ser sujeito eles produzem? Trata-se, também, do sujeito-cidadão? RESUMO: Objetiva-se analisar a maneira pela qual o Edital de convocação do Programa Nacional do Livro Didático de 2005 (PNLD) e a Ficha de Avaliação do livro didático constroem a noção de sujeito-cidadão. Evidencia-se que esta questão não é abordada da mesma maneira nos dois documentos oficiais. PALAVRAS-CHAVE: PNLD; avaliação; livro didático; sujeito-cidadão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Ficha de Avaliação do Livro Didático, 2004: (acesso realizado em 06 de julho de 2004) Foucault, M. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, RABINOW. Michel Foucault, uma trajetória filosófica. Tradução Vera Porto Carreiro. Rio de Janeiro: Forense, Guia do Livro Didático 2005, de língua portuguesa (volume 01): (acesso realizado em 30 de junho de 2004). Parâmetros Curriculares Nacionais: (acesso realizado em 30 de junho de 2004). PCN de língua portuguesa: (acesso realizado em 30 de junho de 2004). PNLD 2005, edital: (acesso realizado em 06 de julho de 2004).

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