SILAGEM DE MILHO E SORGO: Opção Inteligente

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1 SILAGEM DE MILHO E SORGO: Opção Inteligente Marcio Pelegrini Engenheiro Agrônomo, Ms. Tecnologia de Sementes. Consultor de silagem da Santa Helena Sementes. 1

2 Os avanços tecnológicos cada vez mais presentes no rebanho brasileiro e o desenvolvimento de técnicas específicas aos sistemas produtivos permitiram nos últimos anos, aumentar os índices de produtividade do rebanho, resultando em uma pecuária bovina mais eficiente e sustentável. Por outro lado, mesmo com os avanços verificados, ainda nos deparamos com a estacionalidade de produção de forragens para alimentação do rebanho, um dos fatores mais importantes e que interfere diretamente na produtividade do mesmo. Por consequência das condições climáticas, especialmente, a ausência de chuvas e ocorrência de baixas temperaturas no outono/inverno, a disponibilidade de forragem ao longo do ano é irregular, ocorrendo sobras no verão e escassez no inverno, influenciando sensivelmente a produção e a produtividade do rebanho. Para que a produção do rebanho não diminua no período seco é necessário que a pastagem seja suplementada com outros alimentos volumosos. Nesse contexto, assim como nas atividades pecuárias exploradas, de forma intensiva, eficiente e economicamente viável, a silagem de milho e sorgo constitui a opção mais adequada e eficiente de suplementação por se tratar de um alimento de alto valor energético, com ótima aceitação pelos animais, facilidade de cultivo e de fermentação, condição essa essencial para se obter um alimento de qualidade. 2

3 O QUE É SILAGEM Silagem é o alimento que resulta da fermentação anaeróbica (sem presença de oxigênio do ar), com propriedades nutritivas semelhante à forragem que lhe deu origem. De todas as espécies utilizadas para a silagem o milho e o sorgo são as mais indicadas por apresentarem melhor qualidade e, consequentemente, melhor desempenho do rebanho tanto para a produção de leite como de carne. Uma silagem de milho ou sorgo de boa qualidade apresenta o melhor custo por unidade produzida (litros de leite ou quilos de carne), quando comparada com a silagem de outras espécies. PORQUE UTILIZAR SILAGEM Tanto a silagem de milho quanto a de sorgo, constitui uma excelente alternativa para o fornecimento aos animais, sobretudo, no período seco do ano, quando a disponibilidade de forragem de boa qualidade é escassa, reduzindo, sensivelmente, o desempenho animal quer seja na produção de leite ou de carne. Nos sistemas intensivos de produção, torna-se quase obrigatório o seu uso, em face à necessidade de fornecer continuamente aos animais, um volumoso de alto valor energético. 3

4 SISTEMA DE PRODUÇÃO A forma predominante de criação e produção do rebanho leiteiro ou de corte no Brasil ainda é extensiva. Nestas condições, se a pastagem for bem formada e manejada, e a suplementação mineral for adequada, é possível produzir um boi gordo aos 36 meses de idade. Da mesma forma, é possível obter uma produção de leite da ordem de 5 a 10 Kg de leite por animal/dia. Para sistemas de produção que preconizam obter animais acabados mais cedo, ou com maior peso, assim como, produção de leite superior a 10 Kg de leite/cabeça/dia, faz-se necessário o uso de outros alimentos energéticos como silagens de boa qualidade, alem de suplemento mineral, concentrado protéico e concentrado energético. De forma geral, para rebanho leiteiro, sugerem-se as seguintes relações concentrado/volumoso: Tab. 1 Relação Concentrado x Volumoso Produção esperada (Kg leite/dia) % Concentrado % Volumoso Até a a a Acima de FONTE: EMBRAPA/CNPGL-Sist. Prod. 4 (2011) 4

5 Para o gado de corte, além dos fatores inerentes ao animal, o ganho de peso esperado vai depender da disponibilidade de alimentos, do tempo preconizado para o abate e do sistema de produção adotado. Uma dieta com base em volumosos de alta qualidade como a silagem de milho ou de sorgo, acrescida de concentrado energético e protéico e complemento mineral, pode levar a ganhos da ordem de 1500 gramas/ cabeça/dia. COMO PRODUZIR SILAGEM DE MILHO E SORGO COM QUALIDADE Uma silagem de alta qualidade sugere os seguintes padrões: Tab.2 Padrões Bromatológicos SILAGEM TEOR (%) MS PB EE FDN FDA NDT MILHO >65 SORGO >60 MS: matéria seca PB: proteína bruta EE: extrato etéreo FDN: fibra em detergente neutro FDA: fibra em detergente ácido NDT: nutrientes digestíveis totais 5

6 Para a obtenção de silagem de alta qualidade vários aspectos devem ser considerados. Dentre eles os mais importantes são: Escolha da cultivar; Tecnologia de produção; Ponto de colheita; Tamanho das partículas na colheita; Compactação da silagem; Tempo de enchimento do silo; Método de retirada de silagem. ESCOLHA DA CULTIVAR Silagem de milho ou de sorgo é fonte de energia, fibras e açúcares. Como boa parte da energia da silagem é proveniente dos grãos, a característica mais importante na escolha da cultivar é, sem duvida, a produção de grãos. Isto é facilmente observado na TAB.-3, que evidencia de forma clara, o aumento significativo da energia na forma de Nutrientes Digestíveis Totais (NDT), à medida que mais grãos participaram da massa ensilada. TAB. 3 - Influência do grão no valor nutritivo da silagem de milho Grãos na massa ensilada (Kg/t) Grãos na massa seca (%) ,8 75 FONTE: Adaptado de Hillman (1976) Nutrientes Digestíveis totais (NDT) - % 6

7 Além da produção de grãos, outras características de grande importância na escolha da melhor cultivar para silagem são: Boa produção de massa; Alta digestibilidade das fibras; Ponto de corte prolongado; Grãos macios; Adaptação e estabilidade de produção. Para que a cultivar expresse seu potencial produtivo, é necessário que ela seja adaptada à região de produção, originando plantas com maior equilíbrio entre a produção de massa e a produção de grãos. A planta de milho ideal para se obter uma silagem de alta qualidade deve apresentar uma composição equivalente a 16% de folhas; 20 a 23% de colmo e de 64 a 65% de espigas. Esta, por ser a parte mais importante da planta para silagem, deve apresentar algo em torno de 74 a 75% de grãos; 7 a 10% de palha e de 14 a 18% de sabugo (Cruz, J.C. et. al. 2001). É importante considerar que, como grande parte da energia da silagem está contida nos grãos, as cultivares de grãos macios são as mais indicadas, pois esses são mais facilmente quebrados ou triturados, permitindo melhor aproveitamento da energia neles contida. Lavoura para silagem 7

8 A Santa Helena pesquisa, desenvolve e comercializa híbridos altamente indicados para produção de silagem. Abaixo apresentamos os melhores híbridos para silagem, consulte o representante técnico-comercial da sua região para saber qual é a melhor opção para a sua propriedade: Híbrido transgênico; Superprecoce; Alta produção de Grãos; Stay Green acentuado; Silagem de Alta Qualidade; Alta tolerância à ferrugem comum e polisora; População de plantas / silagem = 65 a 70 mil pl/ha. Stay Green acentuado identificando momento ideal de colheita para silagem. Qualidade de Silagem Local de Amostragem Data Mat. Seca (%) PB EE FDN % Mat. Seca FDA NDT Ca P Patos de Minas mar/ ,3 7,85 3,31 37,9 19,6 71,0 0,25 0,17 Estiva mar/ ,6 7,43 2,95 42,5 23,0 69,5 0,24 0,16 Ilicínea abr/ ,6 7,24 2,34 58,0 32,0 64,1 - - Inconfidentes abr/ ,9 10,90 3,61 47,1 23,7 71,0 - - Fonte: Laboratório Agroceres/Multimix 8

9 Alta produção de massa e grãos; Excelente qualidade de silagem; Sabugo fino; Grãos profundos e Semidentados; Excelente sanidade foliar e de colmo; Alta tolerância à cercospora e mancha branca; População de plantas / silagem = 60 a 65 mil pl/ha. Qualidade de Silagem Local de Amostragem Data Mat. Seca (%) PB FDN % Mat. Seca FDA NDT Ca P Patos de Minas mar/ ,3 7,70 50,9 21,8 72,6 0,20 0,21 9

10 CICLO Super precoce 820 U.C. POTENCIAL PRODUTIVO Excelente produção no plantio do cedo e safrinha QUALIDADE DE GRÃOS Grão amarelo alaranjado de excelente qualidade, ótima opção para silagem de planta inteira e grão úmido, excelente empalhamento POPULAÇÃO NA COLHEITA 70 à plantas plantio cedo 65 à plantas plantio mais tarde 10

11 Análise Bromatológica do SHS 7915 PRO 11

12 Excelente adaptação e estabilidade de produção; Campeão de produtividade; Alta produção de massa; Alta porcentagem de grãos na silagem; Relação custo/beneficio altamente favorável; Grão dentado; Boa janela de corte; População de plantas / silagem = 60 a 65 mil pl/ha. Qualidade de Silagem Local de Amostragem Data Mat. Seca (%) PB EE % Mat. Seca FDN FDA NDT Patrocínio mar/ ,8 6,9 2, Patos de Minas mar/ ,

13 TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO O milho é uma cultura extremamente eficiente na transformação da energia solar em energia química na forma de fotoassimilados, resultando em grande eficiência de produção. Tanto é que, em condições normais, uma semente origina quatrocentas ou mais sementes de mesma constituição, ou seja, o fator de multiplicação é espetacular. Em contra partida, é uma cultura bastante exigente e, para a expressão máxima de seu potencial, necessita de condições favoráveis em todas as etapas de produção desde a semeadura até colheita. Dentre os fatores de produção, a adubação merece atenção especial, por se tratar do componente de maior peso no custo de produção. As necessidades nutricionais do milho para silagem são mostradas na Tab.4. 13

14 TAB. 4 Extração média de nutrientes (Kg/ha) pela cultura do milho destinada à produção de grãos e silagem em diferentes níveis de produtividade. Tipo de exploração Produtividade (t/ha) Nutrientes extraídos N P K Ca Mg Grãos 3, Silagem (matéria seca) 5, , , , , , , , FONTE: Coelho e França (1995) As maiores exigências são para potássio e nitrogênio seguidos de cálcio, magnésio e fósforo. Para altas produções de matéria seca, o consumo de potássio e nitrogênio pode chegar a 15 e 12 Kg/t de MS respectivamente. Quando a lavoura é colhida para grão o potássio (70 a 80%), cálcio (80 a 90%) e magnésio (50%) retornam à área de cultivo na forma de palhada. No caso da lavoura ser ensilada eles vão para o silo juntamente com o fósforo (80 a 90%) e o nitrogênio (75%) que foram translocados para as sementes. 14

15 Na prescrição da adubação da lavoura para silagem levar em consideração a produtividade esperada e o nível de fertilidade do solo, fornecido pela análise do mesmo. No caso do nitrogênio considere que o solo repõe algo em torno de 60 kg/ha/ano e a eficiência do fertilizante nitrogenado (± 60%), no cálculo da quantidade necessária. Com relação ao sorgo, as exigências nutricionais são semelhantes, para a obtenção de altas produtividades conforme Tab. 5. TAB. 5 Extração de nutrientes (Kg/ produção de massa) pela cultura do sorgo forrageiro, com diferentes produtividades de massa seca e massa verde. Produção (t/ha) Nutrientes extraídos (kg) N P K Ca Mg Fe Zn 8,8 MS ,5 MS ,9 MS MV ,3 MS: Massa seca MV: Massa verde FONTE: PITTA, G.V.E. et. al. In: Produção e utilização de silagem de milho e sorgo (2001) 15

16 Vale dizer que, tanto para o milho como para o sorgo, a eficiência da adubação vai depender, principalmente, das condições do solo e das condições climáticas favoráveis as culturas. Solos ácidos e de baixa fertilidade assim como épocas inadequadas a implantação das culturas inviabilizam os investimentos em adubação para boas produtividades. Em resumo, a tecnologia de produção deve ser preconizada para a cultivar escolhida no intuito de obter maior produtividade. De maneira geral pode-se dizer que uma boa lavoura para a produção de grãos é também uma boa lavoura para silagem. 16

17 PONTO DE COLHEITA De todos os requisitos para se obter uma silagem de qualidade o ponto de colheita ou de corte da lavoura é um dos que mais interfere na qualidade da silagem produzida. O ideal é fazer colheita quando as plantas apresentarem um teor de matéria seca ente 30 e 35% no caso do milho, e de 28 a 33 % no caso do sorgo. Nesse momento, os grãos de milho se encontram entre as fases de textura pastosa (linha do leite em 1/3 do grão) a farináceo-duro (linha do leite em 2/3 grão), conforme mostra a figura: Foto 2 - Identificação da Linha do Leite (LL) 17

18 Foto 2 - Identificação da Linha do Leite (LL) Efetuando a colheita na faixa ideal de matéria seca (30-35%) teremos um aumento significativo de matéria seca por área, redução das perdas de armazenamento, facilidade de corte e de obtenção de partículas de tamanho mais uniforme favorecendo a compactação e, consequentemente, melhorando as condições de fermentação (fermentação desejável). Outro aspecto de grande importância se dá pelo fato de que, no ponto ideal de colheita, o teor de fibras da planta é menor, aumentando a digestibilidade da matéria seca. 18

19 TAB. 6 Teor de Fibras e digestibilidade da matéria seca % FDN FDA DIVMS MS (%) FDN: Fibra em detergente neutro FDA: Fibra em detergente ácido DIVMS: Digestibilidade in vitro da massa seca FONTE: Ponto de Corte do Milho para Silagem FUNDAÇÃO ABC Maior digestibilidade resulta em maior consumo e melhor desempenho dos animais. 19

20 Em condições de campo e dependendo da cultivar, uma característica importante na identificação da faixa adequada de colheita (30-35% MS) é o Stay Green. Plantas com essa característica mostram a evolução da maturação da espiga, caracterizado pela mudança de cor da palha da espiga de verde para amarela, enquanto as demais partes da planta permanecem verdes. Na foto abaixo é possível identificar essa característica. Foto 3 - Lavoura no estágio de Stay Green 20

21 Silagem muito úmida (menos de 25% de MS) além de reduzir sensivelmente a produtividade por área apresenta grande perda de qualidade devido à lixiviação de princípios nutritivos de alta digestibilidade, como carboidratos e proteínas (Chorume da silagem). Além disso, favorece a ocorrência de fermentação indesejável (fermentação butirica) reduzindo o consumo animal. Por outro lado, silagem muito seca (acima de 37% de MS) apresenta qualidade de fibra inferior diminuindo a digestibilidade e o consumo, dificulta a picagem ideal das plantas e quebra dos grãos, tornando difícil a compactação para retirada do ar da massa, e favorece o desenvolvimento de fermentações indesejáveis assim como de fungos e bactérias que reduzem a qualidade. TAMANHO DAS PARTÍCULAS É uma característica importante na obtenção de uma silagem de alta qualidade, interferindo diretamente na eficiência de compactação do silo e no grau de quebra dos grãos de milho ou sorgo, condição importante para expor a energia ali contida ao maior aproveitamento pelo animal. O tamanho ideal das partículas após a picagem deve ser de 0,5 a 1,5 centímetros, dependendo do teor de matéria seca da planta. Partículas muito pequenas diminuem a ruminação pelo animal aumentando a taxa de passagem pelo trato digestivo e, podem ocasionar distúrbios metabólicos no rúmen por terem baixo teor de fibras, sobretudo, fibras mais longas que são importantes ao bom funcionamento do mesmo. 21

22 Por outro lado, partículas muito grandes dificultam a compactação da massa para a retirada do ar, interferem negativamente no processo de fermentação desejável, promovem a queda lenta do ph da silagem resultando em maior fermentação acética e degradação de proteínas, e favorecem a produção de amônia, aminas e ácido butírico, indicadores de fermentação indesejável. Foto 4 Silagem de milho (Disponivel: Para a obtenção do tamanho adequado das partículas é fundamental uma boa regulagem das facas e contrafacas da ensiladeira. Esta operação deve ser repetida pelo menos duas vezes ao dia durante a fase de colheita. 22

23 COMPACTAÇÃO DA SILAGEM Outro ponto de fundamental importância no processo de ensilagem é a compactação da massa que, se não for bem feita, pode proporcionar grandes perdas de qualidade da silagem produzida. O objetivo principal da compactação é a retirada do ar da massa ensilada, condição essencial para que se estabeleça rapidamente o processo de fermentação adequada (fermentação anaeróbica), produzindo ácido lático que é o responsável pela rápida queda do ph da silagem, fator indispensável para boa conservação da mesma. Compactação bem feita produz silagem mais densa (600 a 700 Kg/m³), aproveita melhor a capacidade do silo e reduz as perdas oriundas de fermentação indesejável. A compactação é feita durante o período de enchimento do silo e, como regra, deve-se utilizar uma carga equivalente a 40% do peso da massa colocada no silo a cada hora. Se a capacidade de carregamento é 20 t/ hora, a carga de compactação deve ser de 8t (20t x 40%), que pode ser feita com 2 tratores de 4t cada, durante todo o tempo de carregamento. Foto 5 - Compactação da silagem em silo tipo trincheira. 23

24 TEMPO DE ENCHIMENTO DO SILO Esta operação depende de inúmeros fatores como tamanho do silo, capacidade de corte, transporte e compactação e, sobretudo, das condições climáticas. Normalmente, a colheita e o enchimento do silo coincidem com o período mais úmido do ano, o que não deixa de ser uma preocupação. É necessário considerar também que no ponto ideal de colheita (30 a 35% de MS) e, dependendo da cultivar, o acúmulo de matéria seca pela planta é em torno 0,5% ou mais por dia, ou seja, a cada dia que passa a massa que se sobrepõe está mais seca, o que não deixa de criar um gradiente de matéria seca dentro do silo, alem de modificar as condições de picagem e compactação do material. Via de regra vale a seguinte recomendação: planejar cuidadosamente todo o processo para que no enchimento do silo seja gasto o menor tempo possível. Como referência 2 a 3 dias é um bom tempo e um objetivo a ser atingido. Após o enchimento do silo faz-se a vedação do mesmo para evitar a entrada de ar. Para os silos tipo trincheira e de superfície utiliza-se lona plástica de 200 micras, preferencialmente a de dupla face que dispensa a colocação de peso sobre a mesma. No caso de lona simples é necessário colocar uma fina camada de areia ou terra (± 5 cm) sobre a mesma, com a finalidade de proteção e de ajudar a retirada do ar do fundo para a frente do silo, enterrando as laterais concomitantemente. Silo de Superfície 24

25 ABERTURA DO SILO E FORNECIMENTO AOS ANIMAIS Quando o silo é bem feito, o tempo para fermentação e estabilização da massa é em torno de 20 dias. Por precaução, recomenda-se abrir o silo após 30 dias para fornecimento aos animais. Se todos os procedimentos aqui discutidos forem adotados, ou seja, desde a escolha da cultivar até a abertura do silo, espera-se que o alimento ali produzido tenha pouco odor, cor variando do amarelo ao verde oliva, sem manchas escuras ou esbranquiçadas e temperatura baixa. Odores desagradáveis não são normais e são sinais de fermentações indesejáveis. A aceitação da silagem pelos animais da uma idéia da sua qualidade. A recusa do alimento pelos animais significa baixa qualidade. A camada a ser retirada diariamente para fornecimento aos animais deve ser de no mínimo 20 cm, para evitar maiores perdas pela exposição ao ar. Retirar apenas a quantidade necessária para o consumo dos animais em determinado momento. Recomenda-se fazer a análise bromatológica da silagem com vistas a formular melhor a dieta dos animais. Silo Trincheira Aberto 25

26 USO DE INOCULANTES NA SILAGEM Milho e sorgo são plantas que fermentam bem, sobretudo, quando colhidas no momento certo e processadas convenientemente durante a ensilagem. Nessas condições o uso de inoculantes é dispensável, contudo, nos últimos anos tem aumentado o uso dos mesmos com o objetivo de: inibir o crescimento de microorganismos aeróbicos como leveduras e listeria assim como de enterobactérias e clostrídeos; adicionar microorganismos benéficos à fermentação desejável; estimular o consumo, melhorando o desempenho animal. Os resultados de pesquisas disponíveis até o momento para silagem de milho sugerem uma pequena redução no teor de fibras e um leve aumento na digestibilidade da matéria seca. No caso de silagem de sorgo não houve nenhuma vantagem expressiva na qualidade da silagem. O uso de inoculantes tem sido preconizado com vistas a melhorar as condições de fermentação permitindo uma antecipação do processo. Assim, o silo poderá ser aberto mais cedo. Muito embora o uso de inoculantes tenha aumentado, mais pesquisas devem ser feitas para consolidar ou não, sua recomendação. 26

27 CONSIDERAÇÕES FINAIS Embora aparentemente simples, a obtenção de uma silagem de alta qualidade requer grande conhecimento científico, assim como o uso de técnicas apuradas em todas as fases do processo. A não ser sobre as condições climáticas, temos controle sobre grande parte do processo de sorte que, na maioria dos casos, as falhas ocorridas durante o processo podem ser a nós atribuídas. O resultado da eficiência do processo será mostrado pelos animais na forma de maior e melhor produção de leite ou de carne. Marcio Pelegrini Engenheiro Agrônomo, Ms. Tecnologia de Sementes. Consultor de silagem da Santa Helena Sementes. 27

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