ÍNDICE - 03/02/2005 O Estado de S.Paulo...2 Vida&...2 Hoje em Dia (MG)...3 Economia...3 Jornal de Santa Catarina (SC)...5 Economia...

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1 ÍNDICE - O Estado de S.Paulo...2 Vida&...2 Menos crianças usam antidepressivo nos EUA...2 Hoje em Dia (MG)...3 Economia...3 Consumidor paga por água em frango...3 Jornal de Santa Catarina (SC)...5 Economia...5 Venda de fracionados começa em abril...5 O Norte (PB)...6 Gerais...6 Seringas com sangue são jogadas no meio da rua...6

2 O Estado de S.Paulo Vida& Menos crianças usam antidepressivo nos EUA The Washington Post WASHINGTON - O número de crianças americanas que tomam antidepressivos caiu dramaticamente em 2004, após meses de controvérsia sobre as evidências de que os medicamentos aumentam o risco de pensamentos e comportamentos suicidas entre alguns pacientes na infância. O declínio abrupto é uma reversão dramática de uma tendência de uma década de aumento das prescrições de drogas como Prozac, Paxil e Zoloft. E o padrão dos dados sugere que os números poderão cair ainda mais. Ativistas que haviam pedido à agência de controle de medicamentos e alimentos (FDA) que tornasse obrigatória uma tarja preta nos remédios avisando dos riscos disseram que a queda reflete as decisões mais acertadas tomadas por pais e médicos depois de conhecer as advertências. Mas grupos médicos como a Associação Psiquiátrica Americana e a Academia Americana de Psiquiatria da Criança e do Adolescente advertiram que o governo deu início involuntariamente a uma experiência descontrolada que deixaria sem tratamento muitas crianças depressivas e acabaria levando a mais suicídios. A reviravolta nas tendências das prescrições foi noticiada terça-feira pela Medco, que administra benefícios farmacêuticos para cerca de 60 milhões de americanos. Vários estudos mostraram um aumento de duas a dez vezes do uso de antidepressivos por crianças entre 1987 e 1996 e um salto adicional de 50% entre 1998 e Houve outro aumento, de cerca de 9%, entre 2002 e 2003, mas os novos dados revelaram um declínio de 10% no ano passado, disse Robert Epstein, diretor médico da Medco.

3 Hoje em Dia (MG) Economia Consumidor paga por água em frango Roberta Moreira Repórter "O consumidor está comprando água a preço de frango". Esta é a conclusão a que chegaram os técnicos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), com base nas análises encomendadas pelo órgão ao Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) sobre o percentual de água presente no frango congelado. Oito marcas - Sadia, Perdigão, Dagranja (Brotão), Copacol, Aurora, Korin, Flamboiã e Nhô Bento -, tiveram suas amostras coletadas e apenas uma, a Copacol, de um abatedouro do Paraná, estava dentro do padrão, com 5,6% de água, respeitando o limite permitido pelo Ministério da Agricultura, que é de 6%. A única marca de frango produzida em Minas Gerais analisada pelo Ital, a Nhô Bento, superou as concorrentes no volume percentual de água presente na ave congelada (11,9%), quase o dobro do permitido. O excesso, não reconhecido pelo fabricante, ficou demonstrado no "drip test" (teste de gotejamento), ou seja, o procedimento técnico que verifica a quantidade de água resultante do descongelamento da ave. O fabricante, Recanto do Sabiá Alimentos Ltda., que detém a marca Nhô Bento, com abatedouro no município de Veríssimo e sede administrativa em Uberaba, no Triângulo Mineiro, alega não ter conhecimento das condições em que foram coletadas as amostras - segundo o Idec, no próprio ponto de venda, ou seja, em supermercados da região da Grande São Paulo. Mas o fabricante insiste: "Não sabemos as condições em que a amostra chegou ao laboratório. Sabemos que pertence a um lote de abril do ano passado, sendo que, em março de 2004, em outro lote, o produto apresentava 4,1% de absorção de água e estava em conformidade com os padrões exigidos, segundo os laboratórios Lara, em Pedro Leopoldo, na Grande BH, e Encal, em São Paulo. O Sistema de Inspeção Federal (SIF) tem feito análise de absorção de 2 em 2 horas, a cada turno de abate", justificou o responsável pelo Departamento Jurídico da empresa, João Carlos de Oliveira. Segundo ele, a empresa abate 15 mil aves por dia. Oliveira reforçou a defesa do abatedouro acrescentando que o Laboratório do Ital não está entre os credenciados pelo Ministério da Agricultura para proceder a análise por "drip test". A pesquisadora do Ital, com sede em Campinas (SP), Luciana Miyagusku, responsável pelas análises físico-químicas do produto, informou ao HOJE EM DIA que o laboratório está em processo de credenciamento junto ao Ministério, mas acrescentou que já é credenciado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atendendo às demandas de análises ligadas aos padrões de segurança alimentar. À exceção da Copacol, marca produzida por uma cooperativa agrícola do Paraná, que é vendida nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, as outras sete marcas analisadas excederam no volume de água. Alguns fabricantes atribuem a culpa ao responsável pelo ponto de venda, que teria, segundo eles, descongelado e recongelado o produto, o que faz com que aumente o volume de cristais de gelo. O produto, segundo o Ital, deve estar conservado em temperatura igual ou inferior a 12 graus centígrados negativos. Apesar de aprovada no "drip test", a Copacol, que abate 260 mil frangos por dia, foi reprovada na prova de rotulagem, assim como as outras sete marcas. "Segundo a

4 pesquisadora Luciana Miyagusku, do Ital, as resoluções de números 12 e 13 da Anvisa tratam dos padrões microbiológicos e de rotulagem desses produtos. Foram analisados 20 itens de rotulagem (informações não contidas). A Korin alega que o rótulo foi aprovado pelo SIF, o fabricante da Nhô Bento admite mudar a embalagem, a Sadia diz que o Ministério da Agricultura acompanha o seu "drip test" e que a diferença, de 6% para 6,6% é decorrente da flutuação de temperatura provocada pela saída do produto da fábrica até o momento da coleta no supermercado e a posterior análise.

5 Jornal de Santa Catarina (SC) Economia Venda de fracionados começa em abril Novas regras para o setor preocupam entidades e profissionais de saúde ISABEL MARCHEZAN/ Agência RBS PORTO ALEGRE - O fracionamento de remédios deve começar a vigorar no Brasil em abril. Esta é a previsão do diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo de Mello. Ontem, ele adiantou que a consulta pública - quando a agência vai colocar as regras à disposição na internet para a população opinar a respeito - deve começar na terceira semana de fevereiro. A consulta terá duração de 30 dias. Neste período, as normas elaboradas pela Anvisa para o fracionamento podem ser analisadas pela sociedade civil. Pelo site da Anvisa será possível enviar opiniões e sugestões. O decreto presidencial 5.348, que cria a possibilidade de se comprar medicamentos de forma fracionada, foi publicado em 20 de janeiro. O documento prevê que a Anvisa crie e publique as normas para regulamentar o sistema. Enquanto os detalhes não são divulgados, entidades e profissionais ligados à saúde demonstram preocupação com a viabilidade do sistema no Brasil. Todos concordam que a medida é benéfica para o consumidor, que vai economizar, mas não faltam críticas e sugestões. "Não pode faltar informação para o consumidor", destaca Maria Lumena Sampaio, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). "Hoje, do jeito que é, não funcionaria", enfatiza a conselheira do Conselho Regional de Farmácia, Inara Bagesteiro. Ambas questionam como os dados da bula e da embalagem serão compartilhados entre mais de um consumidor. Segundo o diretor da Anvisa, nesse caso, os laboratórios terão de adaptar as embalagens e cartelas para multiplicar as informações.

6 O Norte (PB) Gerais Seringas com sangue são jogadas no meio da rua Alexsandra Tavares e Fernanda Medeiros Repórteres redacao@jornalonorte.com.br Na avenida Dom Pedro II, em João Pessoa, foram encontradas cerca de dez seringas, com sangue, jogadas na pista. Surpresos, os transeuntes denunciaram o descaso com o lixo - que deveria ser transportado por uma empresa credenciada para descartar este tipo de resíduo. Como as seringas estavam na rua, em frente ao Centro de Saúde Afonso Macedo, 833, a equipe de reportagem de O NORTE ouviu os médicos do local que descartaram a possibilidade do material pertencer à clínica. " Não trabalhamos com sangue, nem no laboratório usamos este tipo de material", afirmou Frederico Torres Araújo, responsável pelo Laboratório de Citologia, que funciona no Centro de Saúde. O psiquiatra Ulisses Patriota também rejeitou a idéia das seringas terem saído do Centro de Saúde e disse que os atendimentos feitos eram das áreas de ginecologia, dermatologia, psicologia, clínica geral, além do laboratório de citologia. O gerente da Vigilância Sanitária do município, Ivanildo Brasileiro, afirmou que, como as seringas estavam em local público, a fiscalização não competia à vigilância municipal, mas passava a ser da empresa coletora de lixo hospitalar. "Pode ser que tenha ocorrido algum acidente com a empresa coletora do lixo, mas este tipo de fato é sério e ameaça a segurança das pessoas", afirmou Brasileiro. A vigilância sanitária atestou que o Centro de Saúde Afonso Macedo tem a autorização sanitária para funcionar, no entanto haverá uma inspeção no local para averiguar a procedência das seringas que foram encontradas no meio da rua. A Empresa de Limpeza Urbana (Emlur) informou que recolhe o resíduo hospitalar das unidades municipais, enquanto que as clínicas privadas são responsáveis pelo lixo hospitalar que produzirem. O superintendente da Emlur, Alexandre Urquiza, disse que vai encaminhar o problema para órgãos que trabalham com o meio ambiente, como Sudema e Ibama, para que tomem as medidas necessárias. Plano de gerenciamento O gerente da Vigilância Sanitária, Ivanildo Brasileiro, afirmou ainda que até junho os hospitais, clínicas e consultórios médicos têm que apresentar o plano de gerenciamento de serviço que reúne todas as legislações de gerenciamento dos resíduos hospitalares. "Se ao fim do prazo eles não apresentarem o plano, vamos entrar com auto de infração", frisou Brasileiro. A determinação foi feita em dezembro do ano passado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).