COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA NA CADEIA PRODUTIVA DE FRANGO: UM ESTUDO DE CASO DE UMA COOPERATIVA NO OESTE PARANAENSE

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1 COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA NA CADEIA PRODUTIVA DE FRANGO: UM ESTUDO DE CASO DE UMA COOPERATIVA NO OESTE PARANAENSE Cinara Kottwitz Manzano Brenzan (CTESOP) cinaramanzano@yahoo.com.br Jose Paulo de Souza (UEM) jpsouza@uem.br O objetivo desta pesquisa é analisar a Coordenação e Governança existente na Cadeia Produtiva do Frango de uma Cooperativa no Oeste Paranaense. Como referencial teórico foram aplicados, os pressupostos da Teoria Neoinstitucional, sob o enfooque da Economia dos Custos de Transação - ECT. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa através de entrevista, os dados do estudo foram apresentados de forma descritiva. Constatou-se que a agroindústria é o segmento que exerce forte controle sobre os processos e agentes que estão a montante da cadeia, porém mantém uma relação de forte dependência frente aos detentores das linhagens utilizadas. Quanto ao processo de coordenação e governança verificou-se que estruturas de governança foram estabelecidas considerando-se, mesmo que empiricamente, os atributos presentes nas transações. A forma contratual utilizada é adotada em virtude da complexa estrutura em que os processos produtivos do frango de corte estão envolvidos. Além disso, verificou-se que um processo de aderência é constantemente desenvolvido, buscando ratificar e consolidar as estruturas construídas e promover maior facilidade de resposta da cooperativa às demandas ambientais. Através da pesquisa realizada, pode-se concluir que a competitividade do Complexo Integrado Avícola está baseada na capacidade de governança, através da contratualização entre os agentes, produtor, processador e fornecedor de matrizes, e que isso contribui para o enfrentamento do mercado competitivo em que se insere a Cooperativa. Palavras-chaves: Coordenação, governança, cadeia produtiva

2 1. Introdução O estudo da cadeia produtiva agroindustrial possibilita que se compreenda sua estrutura e funcionamento e que se examine cada um de seus segmentos, tais como: fornecedores de insumos, produtores rurais, indústrias processadoras e distribuidores (atacado e varejo). A cadeia necessita de uma aderência entre seus segmentos para se tornar competitiva. O comportamento dos diversos atores, decisões, relações, estrutura e mecanismos administrativos, além dos padrões de qualidade e eficácia de cada segmento, determina a forma de coordenação da cadeia. Essa competência não é atribuída a um único ator da cadeia, mas, a um conjunto articulado de ações e relações, que promovem e identificam as formas de governança existentes em uma cadeia produtiva. No caso específico do setor avícola de corte, a cadeia produtiva aparece de forma integrada. A agroindústria controla todas as etapas do processo produtivo. A integração do produtor rural à agroindústria implica, que este entre com o alojamento e a mão-de-obra para a criação das aves. A agroindústria, onde o produtor está integrado, fornece todos os insumos (pintinhos, ração, medicamentos e assistência técnica) e se compromete em comprar toda a produção avícola após completo o ciclo. Considerando-se os benefícios trazidos pela agroindústria na região, o desenvolvimento econômico gerado e o comprometimento com os produtores e envolvidos nessa cadeia, é que se realizou um estudo sobre a Coordenação e Governança na Cadeia Produtiva de Frango. O objetivo geral neste estudo é analisar como ocorrem as relações de Coordenação e Governança entre os agentes da Cadeia Produtiva de Frango na Cooperativa Agroindustrial Consolata. 1.1 Procedimentos metodológicos O Estudo foi desenvolvido na Cooperativa Agroindustrial Consolata COPACOL, através de pesquisa qualitativa que, segundo Richardson (1999, p. 90), [...] pode ser caracterizada como a tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados. A classificação da pesquisa baseou-se no conceito de Vergara (1997), que a qualifica sob dois aspectos: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, a pesquisa é descritiva. Gil (2000) afirma, que as pesquisas descritivas têm como objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Quanto aos meios a pesquisa é um estudo de caso, com entrevistas envolvendo fornecedor, processador e produtor. Segundo Yin (2001, p. 32), o estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real. 2 Revisão da literatura 2.1 Coordenação e governança em cadeias produtivas Esta pesquisa tem por base teórica a Teoria Neoinstitucional e as discussões a respeito de cadeias produtivas, uma vez que o objetivo do presente estudo é compreender a coordenação e governança existente nas cadeias produtivas de frango. 2

3 As contribuições advindas de diversas áreas de estudo nas Ciências Sociais fizeram com que o enfoque Neoinstitucional se desenvolvesse sob três orientações distintas: uma econômica, outra política e uma terceira, sociológica (SCOTT, 2001). Estas três vertentes permitem o entendimento de aspectos distintos de um mesmo fenômeno (MACHADO-DA-SILVA, 1998). A orientação econômica, teoria utilizada para essa pesquisa, teve como maior representante Oliver Williamson, principal expoente da Teoria dos Custos de Transação, que resgatou aspectos como agenciamento e contratação. A Nova Economia Institucional abordou o papel das instituições em duas linhas distintas de pesquisa. A primeira destaca o ambiente institucional contemplando as macroinstituições, com os trabalhos de Douglass North (1994), tendo como principal tema a relação entre instituições e desenvolvimento econômico. A segunda destaca as estruturas de governança, contemplando as microinstituições, aquelas que regulam uma transação específica em que estão as contribuições de Oliver Williamson (AZEVEDO, 2000). As Estruturas de Governança são destacadas pela Economia dos Custos de Transação (ECT), que utiliza um enfoque microanalítico para compreender as instituições e considera o ambiente institucional, no qual as transações estão inseridas, como dadas no momento de análise. De acordo com Williamson (1985), os custos de transação são os necessários para movimentar o sistema econômico e social, são custos não diretamente ligados à produção, mas que surgem à medida que os agentes se relacionam entre si e problemas de coordenação de suas ações emergem. (FARINA; AZEVEDO; SAES; 1997, p. 55). Segundo Souza e Pereira (2006, p. 2), a Economia dos Custos de Transação (ECT) apresenta elementos que integram o conjunto de fatores, que dão sustentação teórica às configurações e comportamentos presentes nas cadeias produtivas. Para estes, os comportamentos são influenciados por ações de seus próprios integrantes, ou ainda, por outras variáveis sistêmicas e por necessidade de redução de custos de transações. Para Williamson (1996), existem dois pressupostos comportamentais, que orientam o comportamento dos agentes: o oportunismo, que resulta do comportamento do indivíduo na busca pelo interesse próprio e a racionalidade limitada que se refere ao comportamento que pretende ser racional, mas o consegue somente em parte, de forma contida. A ECT caracteriza-se por três formas de estruturas de governança: mercados, hierárquicas e híbridas. A análise parte de uma perspectiva comparativa entre um modelo, que relaciona os custos dos modos de governança e o nível de especificidade dos ativos. (WILLIAMSON, 1985) A forma de mercado possui um grande número de agentes anônimos em cada lado da transação. Os preços de mercado proporcionam elevados incentivos para explorar oportunidades lucrativas com os agentes preparados para se adaptar às mudanças de circunstâncias. A organização das atividades econômicas através do mercado é considerada a mais eficiente quando os ativos específicos não estão presentes (HIRATUKA, 1997). Na forma hierárquica, os agentes estão no interior do mesmo empreendimento e são sujeitos a controles. Quando os ativos têm um alto grau de especificidade, a coordenação pelo mercado perde eficiência e surge a necessidade de um mecanismo de coordenação mais cooperativo que permita um processo de negociação mais concretizado. Assim, as atividades são 3

4 produzidas mais internamente na empresa, tornando-se mais vantajosa em termos de custo de transação e adaptabilidade (HIRATUKA, 1997). Williamson (1996) explica que as formas híbridas são estruturas de governança com propriedades distintas de mercados e hierarquias, por serem especializadas em lidar com a dependência bilateral, mas sem ir tão longe como a integração vertical. 2.2 Cadeia produtiva Segundo Batalha (2001), o conceito de Análise de Filière é desenvolvido pela escola francesa de economia industrial. Embora, o conceito de filière não tenha sido desenvolvido para estudar o problema agroindustrial, essa aceitação surgiu entre os economistas agrícolas e pesquisadores ligados ao meio rural. Assim, esse conceito foi traduzido para o português como cadeia de produção e, no caso do setor agroindustrial, como cadeia de produção agroindustrial. (AMARO, 2002, p. 15) Para Batalha (1995), a análise de cadeia de produção é especialmente adaptada à problemática do sistema agroindustrial, permitindo, por meio de cortes verticais, sua segmentação e o entendimento da ação estratégica da empresa. De acordo com o autor, a cadeia de produção agroindustrial que apresenta variações, segundo o tipo de produto e o objetivo de análise, pode ser segmentada, de jusante a montante, em três macrossegmentos: comercialização, industrialização e produção de matérias primas. A cadeia produtiva agroindustrial pode ser vista como um fluxo que envolve fornecedores, produtores de matéria-prima, indústrias de transformação, distribuição e consumidores finais. Os segmentos podem ser desagregados para facilitar o entendimento, mas a análise não deixa de lado a visão sistêmica e a identificação da dinâmica que os movimenta e inter-relaciona. As cadeias produtivas agroindustriais são dotadas de diferentes níveis de competitividade entre seus diversos segmentos. (SOUZA; PEREIRA, 2006, p.117) A cadeia produtiva de frango de corte destacou-se no agronegócio brasileiro, nas últimas décadas, por uma variedade de incrementos tecnológicos e capacidade de coordenação entre os diferentes agentes que a compõem. O Brasil possui um complexo agroindustrial com grande participação no comercio internacional. A presença de produtos da agroindústria na pauta de exportação é fruto da elevada competitividade. (SOUZA; CÂMARA; SEREIA, 2006, p. 7). 3. Análise dos resultados do estudo de caso A Cooperativa, segundo a Revista COPACOL (2005), surgiu da necessidade de gerar energia elétrica para o distrito de Cafelândia, município de Cascavel. No dia 23 de outubro de 1963, iniciou suas atividades no dia 30 de novembro do mesmo ano. Teve o apoio de um grupo de 32 agricultores, migrantes do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que foram os sócios fundadores da COPACOL, liderados pelo Padre italiano Luis Luise (in memorian), então vigário da Paróquia de Cafelândia Pr. Um capítulo muito importante da história da COPACOL, e da história do Oeste do Paraná é a avicultura que partiu de uma ideia de diversificar. O ano de 1980 foi decisivo e o projeto denominado Complexo Integrado Avícola, composto de Matrizeiros, Incubatório, Fábrica de Rações, Integração com Associados e Abatedouro de Aves, foi elaborado. Neste mesmo ano, 4

5 a COPACOL selecionou 80 produtores integrados, que passariam a trabalhar com a avicultura. Em maio de 1982, o Abatedouro foi concluído. Atualmente, abate, por dia, aves, que são comercializadas no mercado interno e externo, principalmente, em cortes e produtos processados. A estrutura da cadeia produtiva de frango da Cooperativa Agroindustrial Consolata, que serve a todo o processo descrito, pode ser visualizada por intermédio da figura a seguir: 5

6 Figura 1: Fluxograma de produção de frango de corte da COPACOL Fonte: Própria a partir de dados da COPACOL 3.1 Resultado da pesquisa de campo Os resultados dos dados coletados na pesquisa, através de entrevistas, estão apresentados a seguir, separados pelos respectivos segmentos: fornecedor, processador e produtor Fornecedores de Matrizes No segmento fornecedor de matrizes, foram entrevistados os dois maiores fornecedores da COPACOL, do Brasil e do Mundo. Nas entrevistas, os fornecedores foram questionados sobre as relações de coordenação e governança existentes no segmento e na cadeia como um todo. Foi questionado quanto ao contrato para com o processador, ambos disseram que não existe contrato e sim um pedido efetuado através de um e confirmado por eles posteriormente, nele constam a quantidade, preço, as especificações do pintinho, vacinas e as garantias de biosegurança. Foi questionado se existe algum risco do fornecedor não entregar a matriz conforme o pedido. Responderam que pode ocorrer, pois em épocas de maior demanda pelo produto, se acontecer de perderem um lote de avós por sanidade, pode faltar matriz e deixar de cumprir com os pedidos. O Fornecedor B esclarece que gostaria que fosse tudo por contrato, pois, gera segurança para as duas partes, porém como ninguém trabalha com contrato será difícil inserir isso na cadeia de frango. Outra questão abordada foi quanto à existência de serviços adicionais oferecidos aos clientes, além daqueles vinculados ao produto principal comercializado. Ambos afirmaram a necessidade de visitas técnicas a cada dois ou três meses, além da assistência sempre que ocorrer algum problema. Argumentam que o serviço é o diferencial no fechamento do pedido e na concretização de uma parceria. Foi questionado os fornecedores, quem poderia ser o possível agente coordenador na cadeia de carne de frango. O fornecedor A diz que essa coordenação ocorre através das entidades UBA e APINCO. O fornecedor B diz que o maior articulador hoje é a UBA, constituída de grandes empresas que têm a participação Processador Nas entrevistas com o processador, os funcionários foram questionados sobre a importância do produtor de ovos e de frango e do fornecedor diante a coordenação e governança existentes na cadeia produtiva do frango. Analisando todos os entrevistados buscou-se a convergência de informações. Afirmaram que o avicultor recebe um treinamento no campo, instruindo-lhe a maneira correta de cuidar do seu aviário, recebe também um manual que é bastante explicativo e ilustrativo. Existe uma equipe técnica que visita os produtores periodicamente, no mínimo três vezes em um lote. Realizam reuniões constantes nas comunidades, levando informações sobre manejo e mudanças de orientações. Através do rádio, passam todas as informações de programação de alojamento, retirada de ração e abate das aves; A integração é dividida em nove regiões que constam, aproximadamente, de 95 á 100 produtores em cada região, que são subsidiados por um profissional que lhes presta assistência. A importância da parceria para os entrevistados é fundamental, pois o produtor 6

7 entra com a estrutura, a energia, água e mão-de-obra e a Cooperativa entra com todos os insumos e a assistência técnica, como também os transportes necessários em todas as operações. Existe o incentivo de diversificação da propriedade, esse é o maior motivo que leva o associado a se integrar no complexo avícola, e o que leva a não integração é o alto custo de construir um aviário com os equipamentos exigidos. O pagamento do lote é efetuado sete dias após a retirada na propriedade e existe uma complementação de preço no lote, caso ocorram melhorias na comercialização do frango. Além da complementação, existe uma bonificação para os melhores lotes quanto à pontuação efetuada. Ainda se tratando de incentivos, existe a distribuição de sobras, sobre o lucro líquido da atividade anualmente. Os produtores de ovos são integrados à cooperativa da mesma forma que os produtores de frango, recebendo toda a matéria-prima e produzindo o ovo diariamente para ser entregue ao incubatório. Quanto a coordenação e governança, existem contratos de parceria com os produtores de frango e de ovos e todos os contratos são iguais para cada atividade. Conforme destacado pelos entrevistados, existe o cumprimento dos contratos, por ambas as partes, mas sempre que ocorre algum problema, o avicultor é questionado e informado das necessidades de uma melhoria na performance da mão-de-obra ou equipamentos necessários. O fechamento do aviário por falta do cumprimento das normas estabelecidas, só ocorre após várias tentativas de melhoramento. Isso demonstra a coordenação existente entre esses agentes da cadeia. Quanto ao tipo de governança com o fornecedor de matrizes, constatou-se que não existe um contrato, existe um planejamento de compra, como a matriz é outro processo de produção, normalmente faz-se o planejamento em um ano para o ano seguinte Produtor de frango e de ovos No segmento produtor, foram entrevistados cinco produtores de frango de corte e dois produtores de ovos. Dos cinco produtores de frango, todos têm mais de 20 anos na atividade avícola e sempre cuidaram do seu aviário. Os dois produtores de ovos tiveram um incentivo da cooperativa, ambos com nove funcionários registrados. Nas entrevistas, os produtores foram questionados quanto a competitividade aos fornecedores, a empresa na qual são cooperados, e questões sobre coordenação e governança existentes na cadeia produtiva do frango. Quanto à cooperativa na qual é integrado, segundo os produtores entrevistados, os agricultores são motivados a entrarem na atividade avícola, porque buscam diversificação na propriedade e um salário ou uma poupança que ajudam na sobrevivência da família. Todos estão satisfeitos por fazerem parte desse complexo avícola. Quanto à questão de pagamento, sobras, incentivos e bonificações existentes, os produtores foram unânimes ao afirmar o que foi relatado pelos representantes do processador e disseram ainda que anualmente, a cooperativa faz um concurso propagando e premiando a melhor propriedade, organização, limpeza e o melhor índice do ano. Os produtores recebem treinamento sobre qualidade total nas propriedades e isso auxilia na melhor organização do ambiente. 7

8 Os produtores de ovos afirmaram que recebem todos os meses o fechamento do lote, que é feito no último dia útil; o pagamento é feito no sétimo dia de cada mês e uma bonificação no final do lote, pois quando as matrizes são descartadas, as granjas ficam vazias entre 25 a 40 dias. A cooperativa calcula o consumo da ração durante o lote, avaliando a mortalidade; calcula também os ovos produzidos por matriz e pintinho que nasce com qualidade por ovo. A partir destas observações, paga uma bonificação ao produtor que responder aos resultados esperados. Considerando-se o quadro de respostas apresentadas, questionou-se a possibilidade de os produtores assumirem a infra-estrutura e os custos de processo da criação do frango ou produção de ovos. Neste caso, poderiam optar por assumir e vender o frango ao frigorífico que lhes pagasse o melhor preço. Todos declararam que não fariam isso, devido aos altos custos e riscos que encontrariam no mercado em épocas ruins. Quanto ao fornecedor, os principais insumos disponibilizados, segundo eles são os pintinhos, a ração, o medicamento e a assistência técnica e admitem que a falta de um desses insumos prejudicaria substancialmente o lote. Com relação aos fornecedores de matrizes, todos os produtores confirmam conhecer as linhagens cobb e ross, cada uma com suas vantagens e desvantagens, e afirmam ser as mais utilizadas pela cooperativa. Quanto a coordenação e governança a cooperativa é a maior influenciadora no processo produtivo. Segundo os produtores de frango e de ovos, ela é responsável por quase todos os insumos e também por toda a assistência técnica, além de transportes desde o momento que chegam os pintinhos até o momento do abate e depois a comercialização. Todo o produtor tem contrato com a cooperativa. É um contrato de parceria, onde constam os direitos e deveres de ambas as partes. A maioria dos produtores afirma conhecer esse contrato e são cientes das suas obrigações. São unânimes ao afirmar que participam de reuniões semestrais, onde lhes são passadas todas as novidades da cadeia produtiva do frango e estado atual da atividade na empresa onde são cooperados. Quanto as informações básicas de alojamento e recolha das aves, são informados através do programa da rádio e, em caso de dúvidas, podem conseguir essas informações por telefone. Ao se tratar de cursos e treinamentos de manejo de frango ou outros tipos de treinamentos, afirmam que existem reuniões de comunidade, com avicultores e veterinários para sanar dúvidas nessa questão. 4. Análise dos dados 4.1 Estrutura de governança Na cadeia produtiva do frango é identificada estrutura de governança diferente em seus segmentos, no que tange o distribuidor e o consumidor é observado uma estrutura de governança via mercado, onde tanto o comprador como o vendedor não tem nenhuma relação de dependência, mas no que se refere ao relacionamento fornecedor e processador ou, produtor e processador, identifica-se a estrutura híbrida. Williamson (1985) apresenta que a economia dos custos de transação é caracterizada por três formas diferentes de estrutura de governança. 8

9 Analisando o fornecedor de matrizes, ele entrega para à cooperativa vinte lotes no ano, em datas diferentes e a cada três meses faz visitas e oferece assistência técnica sempre que for preciso. O Processador faz seu pedido de lotes em média seis meses antes da entrega, confirmando esse pedido quarenta e cinco dias antes da entrega, solicita a assistência técnica sempre que necessário. Justificando assim uma freqüência média, comparado com o produtor para com o processador. A média freqüência e a alta incerteza existentes, justificam ter contrato entre fornecedores de matrizes e processadora, existe também uma alta especificidade de ativo, que pode causar sérios danos aos envolvidos, já que esse produto tem um alto custo e um grande risco no momento de transporte, a idade das aves e inclusive a idade da mãe das aves pode influenciar, existe também a questão da sanidade. Como não há um contrato formal, se houver oportunismo por parte do fornecedor, o processador pode perder muito devido à alta especificidade de ativos. Quanto a Cooperativa para com o avicultor, a Cooperativa entrega com freqüência a maravalha, os pintinhos e a ração de acordo com o desenvolvimento das aves. Se necessário os frangos são medicados, através da presença de um veterinário. Os produtores, por sua vez, estão sempre em contato direto com o processador, através de pedido de ração, dúvidas e solicitação da presença de veterinários na propriedade, sempre que necessário. Justificando assim uma alta freqüência entre processador e produtor. Por haver uma alta freqüência, uma alta incerteza e uma alta especificidade de ativos, justifica-se o contrato de parceria. 4.2 Coordenação existente na cadeia produtiva do frango Entre os segmentos pesquisados, apresenta-se em vários momentos durante as entrevistas a presença da coordenação. A aderência existente através das formas de cooperação apresentadas dentro da cadeia produtiva de frango é clara e objetiva. Toda essa coordenação é feita através da aproximação existente entre o processador e o produtor, sem contar a importância do papel das associações se tratando de fornecedor e processador. Na atual conjuntura competitiva apresentada demonstra a presença da coordenação em toda a cadeia produtiva, principalmente o papel do processador e sua influência em toda a cadeia. Outros pontos destacados na coordenação são os constantes treinamentos em todos os segmentos da cadeia, as visitas técnicas e acompanhamento de lotes tanto de fornecedores quando do processador, as instruções de manejo e mudanças na estrutura. 5. Conclusão Reconhecendo que a finalidade inicial desta pesquisa foi analisar como ocorre a coordenação e governança na cadeia produtiva do frango, através do estudo de caso de uma cooperativa no oeste paranaense, foi nomeada a COPACOL Cooperativa Agroindustrial Consolata, para ser analisada nos segmentos produtor, processador e fornecedor de matrizes. A agroindústria é o segmento que exerce forte controle sobre os processos e agentes que estão a montante da cadeia, relacionando-se com os avicultores e produtores de ovos na forma de contratos, o que diminui as incertezas quanto à qualidade da matéria-prima. Por outro lado, mantém uma relação de forte dependência frente aos detentores das linhagens utilizadas, que estão atreladas à qualidade genética das aves, não existem contratos com os fornecedores de matrizes, aumentando assim a incerteza quanto ao recebimento das aves de um dia. 9

10 Quanto ao processo de coordenação e governança responsável pelo desempenho da cadeia produtiva de frango pode ser detalhado considerando-se os diversos tipos de transações existentes em cada ambiente. Verificou-se nesse sentido, que estruturas de governança foram estabelecidas considerando-se, mesmo que empiricamente, os atributos presentes nas transações, como: na relação entre produtor e processador, justifica-se o contrato de parceria, pois, verifica-se a presença de uma alta frequência e um alto grau de incerteza, o fornecedor de matrizes com o processador, não existe contratos, mesmo havendo uma confiança entre eles há um grau de incerteza e existe uma alta frequência, diante disso não se justifica a ausência de contrato. Após as análises é constituindo uma estrutura de governança de forma híbrida. Além disso, verifica-se que um processo de aderência é constantemente desenvolvido, buscando ratificar e consolidar as estruturas construídas e promover maior facilidade de resposta da cooperativa às demandas ambientais. Referências AMARO, M.C.C. A Cadeia Produtiva Agro-Industrial do Morango nos Municípios de Pelotas, Turuçu e São Lourenço f. Dissertação de Mestrado Profissionalizante - SEBRAE, AZEVEDO, P.F. Nova economia institucional: referencial geral e aplicações para a agricultura. Revista de Economia Agrícola,São Paulo,v.47,n.1,p BATALHA, M.O. As cadeias de produção agroindustriais: uma perspectiva para o estudo das inovações tecnológicas. Revista de Administração. São Paulo, v. 30, n. 4, p , out./dez BATALHA, M.O. Gestão agroindustrial. São Paulo: Atlas, v.1. (GEPAI: Grupo de Estudos e Pesquisas Agroindustriais). COPACOL, Revista COPACOL. Cafelândia, FARINA, E.M.M.Q.; AZEVEDO,P.F.; SAES,M.S.M. Competitividade: Mercado, Estado e Organizações. São Paulo, Singular, GIL, A.C. Técnicas de pesquisas em economia e elaboração de monografias. 3 ed. São Paulo : Atlas, HIRATUKA, C. Estruturas de coordenação e relações interfirmas: uma interpretação a partir dos custos de transação e da teoria neo-schumpeteriana. Economia e Empresa. São Paulo, v.4, n.1, p , jan./mar MACHADO-DA-SILVA, C.A teoria institucional (nota técnica). In: CLEGG et al. Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, NORTH, D.C. Custo de transação: instituições e desempenho econômico. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, RICHARDSON, J.R. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, SCOTT, W.R. Institutions and Organizations. London: Sage Publications, 2 ª ed SOUZA, L.G.A.; CAMARA, M.R.G.; SEREIA, V.J. A Evolução das Exportações e da Competitividade do Complexo de Carnes no Brasil, no Período de 1990 a IV Encontro da Associação Brasileira de Economia Regional, Foz do Iguaçu, Novembro de SOUZA, J.P.; PEREIRA, L.B. Elementos básicos para estudo de cadeias produtivas: tratamento teóricoanalítico. XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, WILLIAMSON, O.E. The economic institutions of capitalism: firms, markets, relational contracting. New York. The Free Press p. WILLIAMSON, O.E. The mechanisms of governance. New York. Oxford University, p. YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Traducão de Daniel Grassi. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,

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