Springs Global: EBITDA cresce 20% e Resultado Operacional 32%

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1 BM&FBOVESPA: SGPS3 Springs Global: EBITDA cresce 20% e Resultado Operacional 32% São Paulo, 23 de março de A Springs Global Participações S.A. (Springs Global), líder em produtos de cama, mesa e banho nas Américas, apresentou, no ano de 2016, receita líquida de R$ 2.311,3 milhões e EBITDA de R$ 265,7 milhões, mantendo sua trajetória de crescimento, com expansão de margem. Sobre a Springs Global A Springs Global é líder em produtos de cama, mesa e banho nas Américas, detentora de marcas tradicionais e líderes em seus segmentos de atuação, estrategicamente posicionadas de forma a atender eficientemente a clientes de diferentes perfis socioeconômicos. A Springs Global conta com operações verticalmente integradas e unidades industriais, com alto grau de automatização e flexibilidade, localizadas no Brasil, Estados Unidos e Argentina. BM&FBovespa: SGPS3 Em 31/12/2016: Preço de fechamento da ação: R$ 4,25 Valor de mercado: R$ 212,5 milhões Teleconferência de Resultados Data: 24/03/2017 Horário: 11h (Brasília) / 10h (US-ET) Em Português: / Em Inglês: (Toll free) Senha: Springs Global Para acesso ao webcast em português clique aqui ou acesse o website Relações com Investidores Alessandra Gadelha Diretora de Relações com Investidores Tel: ri@springs.com Os principais destaques do desempenho da Springs Global em 2016 foram: Receita líquida de R$ 2.311,3 milhões, 1,9% superior à de 2015, com margem bruta estável, igual a 26,8%; EBITDA (a) de R$ 265,7 milhões, ou R$ 258,5 milhões ajustado 1, com aumento de 19,7% em relação ao ano anterior 1 ; Margem EBITDA de 11,5%, ou 11,2% ajustado 1, com crescimento de 1,7 ponto percentual (p.p.) ante ; Resultado operacional alcançou R$ 168,9 milhões, ou R$ 180,9 milhões ajustado 1, com crescimento de 31,8% em relação ao de ; Resultado líquido negativamente impactado por: (i) variações cambiais no resultado financeiro (- R$ 93,6 milhões, entre anos), tendo em vista a valorização do real em relação ao dólar, e (ii) provisão para desvalorização de pontos no Varejo (- R$ 19,1 milhões), todos sem efeito caixa; Lucro líquido de R$ 25,6 milhões no último trimestre de 2016; Crescimento de 30,0% de receita de intermediários, permitindo sustentação da receita na unidade de negócio América do Sul Atacado; Crescimento de 71,5% 1 do EBITDA ajustado da unidade de negócio América do Norte - Atacado; Abertura de sete lojas franqueadas no quarto trimestre de 2016 (4T16) e crescimento de 1,3% de sell-out da unidade de negócio América do Sul Varejo em 2016, apesar de termos menos seis lojas no período. Em R$ milhões 4T16 4T15 (A)/(B) (C)/(D) Tabela 1 - Principais indicadores financeiros (A) (B) % (C) (D) % Receita líquida 573,8 609,2 (5,8%) 2.311, ,1 1,9% Lucro bruto 153,6 170,3 (9,8%) 619,0 610,0 1,5% Margem Bruta % 26,8% 28,0% (1,2 p.p.) 26,8% 26,9% (0,1 p.p.) EBITDA 65,0 55,3 17,6% 265,7 233,0 14,0% EBITDA ajustado 1 57,8 55,3 4,6% 258,5 215,9 19,7% Margem EBITDA % 11,3% 9,1% 2,3 p.p. 11,5% 10,3% 1,2 p.p. Margem EBITDA ajustado % 1 10,1% 9,1% 1,0 p.p. 11,2% 9,5% 1,7 p.p. Resultado Operacional 26,6 36,1 (26,3%) 168,9 154,3 9,5% Resultado Operacional ajustado 1 38,5 36,1 6,8% 180,9 137,2 31,8% 1 Excluindo resultados não recorrentes de R$ 17,1 milhões em 2015 e de R$ 7,2 milhões no 4T16 e em 2016 e provisão para desvalorização de ativos de R$ 19,1 milhões no 4T16 e em 2016 As informações financeiras e operacionais contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, estão em Reais e consolidadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS).

2 Receita A receita líquida consolidada alcançou R$ 2.311,3 milhões em 2016, 1,9% superior à de 2015, positivamente impactada por maiores volumes de venda de produtos intermediários (b) e de utility bedding (c), que contribuíram com R$ 60,0 milhões e R$ 57,5 milhões, respectivamente, no incremento da receita entre anos. O aumento expressivo de vendas de produtos intermediários está relacionado: (i) à substituição de produtos importados por produtos nacionais na cadeia de suprimentos de grandes varejistas; (ii) ao término de ajuste de estoque no setor e maior confiança no crescimento das vendas no final do ano; e (iii) a uma maior seletividade na concessão de crédito ao varejo pela Companhia. A venda de produtos intermediários reduz o ciclo de conversão de caixa. No cenário macroeconômico de 2016, que exigiu bastante cautela, consideramos adequado ajustar o mix de vendas, ampliando o volume de vendas de produtos intermediários e reduzindo o volume de vendas de produtos na linha de Cama, Mesa e Banho (Cameba) (d), com ganhos de preço médio em ambas categorias. A linha de Cameba foi responsável por 44% da receita em 2016, a linha de Utility bedding por 34%, e produtos intermediários por 11%. A receita do Varejo, com participação de 11% da receita total em 2016, foi impactada pelo menor número de lojas e pelas conversões de lojas próprias para franquias. Por geografia, América do Sul representou 58% da receita total em 2016, enquanto América do Norte representou 42% da receita total. No 4T16, a receita líquida somou R$ 573,8 milhões, sendo 5,8% inferior à do mesmo período do ano anterior, negativamente impactada pela valorização do Real e pelo menor número de lojas entre os períodos. Possuímos um portfólio de marcas próprias e licenciadas, com proposta de valor para diferentes segmentos de mercado e que são líderes de vendas nos nossos mercados de atuação. No Brasil, a Springs Global detém as marcas Santista, Artex, MMartan e Casa Moysés. A primeira é comercializada apenas no atacado, as duas últimas são comercializadas somente no varejo monomarca, e a Artex atende os dois canais de distribuição. Na Argentina, possuímos as marcas Palette, Arco-Íris e Fantasia, que são líderes de mercado. A marca Springmaid é comercializada nos Estados Unidos da América (EUA) e no Canadá. Possuímos também as marcas Wabasso, Texmade, Springs Home e licenciamos a marca Serta. Nossas marcas possuem alta taxa de conhecimento entre consumidores e especialistas, sendo referência em qualidade no setor. A Springs Global distribui seus produtos através dos canais de atacado, em todos os seus mercados de atuação, e no varejo monomarca, no Brasil. Possuímos mais de clientes no mercado atacado, que incluem lojas de departamento, hipermercados, e lojas e redes especializadas em Cama, Mesa e Banho (CAMEBA), de pequeno e médio porte. América do Norte 42% 2016 América do Sul 58% Intermediá rios 11% Utility bedding 34% Varejo 11% 2016 Cama, mesa e banho 44% Gráfico 1 Distribuição da Receita por geografia Gráfico 2 Distribuição da Receita por tipo de produto 2

3 02/01/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /06/ /07/ /08/ /09/ /10/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /11/ /12/2016 Custo e Despesas O custo dos produtos vendidos (CPV) foi de R$ 1.692,3 milhões em 2016, com aumento de 2,1% em relação ao ano de 2015, em linha com o crescimento da receita no mesmo período, representando 73,2% da receita líquida. A Springs Global possui produção verticalmente integrada de seus produtos, desde a fiação, passando pela tecelagem, preparação, tinturaria, estamparia, acabamento e confecção, com plantas no Brasil (nove unidades), nos EUA (três unidades), e na Argentina (uma unidade). As principais matérias-primas são algodão e poliéster que, somados a produtos químicos, embalagens e aviamentos, totalizaram custos de R$ 1.065,7 milhões em 2016, denominados custos de materiais, com crescimento de 2,0% em relação ao ano anterior, apesar do incremento do preço médio de algodão no mercado Preço do algodão - CEPEA / ESALQ em centavos de Reais por libra-peso Gráfico 3 Preço de algodão, fonte CEPEA À medida que aumentamos o grau de nacionalização de nossa coleção, há uma migração de valores do item materiais para o item custo de conversão e outros no CPV, pois, quando o produto é importado e, portanto, fabricado por terceiros, seu custo total é considerado no item materiais, enquanto que, se o produto é produzido nas nossas plantas, parte de seu custo é contabilizado como materiais e parte como custos de conversão e outros. O mesmo efeito ocorre na substituição de componentes asiáticos por brasileiros, fabricados pela Companhia, no processo de produção na América do Norte que teve início no terceiro trimestre de 2016 (3T16). A conversão da matéria-prima em produto acabado demanda, principalmente, mão-de-obra, energia elétrica e outras utilidades, denominados custos de conversão e outros, que somaram R$ 554,9 milhões em 2016, com aumento de 2,8% em relação a Pela sua natureza, esses custos são afetados por ganhos de escala, sendo diluídos quando há maior utilização da capacidade produtiva. A depreciação dos ativos de produção e distribuição totalizou R$ 71,7 milhões em 2016, em linha com a de

4 2016 Depreciação 4% 2015 Depreciação 4% Custo de conversão e Outros 33% Materiais 63% Custo de conversão e Outros 33% Materiais 63% Gráfico 4 Distribuição do CPV Em relação às despesas operacionais, as despesas com vendas foram de R$ 280,7 milhões, representando 12,1% da receita líquida, com redução de 0,9 p.p. ante As despesas gerais e administrativas (G&A) somaram R$ 145,4 milhões, equivalentes a 6,3% da receita líquida, com redução de 0,3 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. No 4T16, o CPV totalizou R$ 420,2 milhões e as despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A) alcançaram R$ 108,8 milhões, ambos com redução, em termos absolutos, em relação ao mesmo período do ano anterior. CPV, % Receita SG&A, % Receita 74% 73% 73,7% 73,7% 73,2% 20% 19% 19,3% 19,6% 19,0% 72% 72,0% 72,1% 18% 17% 18,0% 17,3% 71% 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 16% 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 Gráfico 5 CPV e SG&A, como % receita líquida EBITDA A geração de caixa, medida pelo EBITDA, alcançou R$ 265,7 milhões, ou R$ 258,5 milhões ajustado 1, em 2016, com crescimento de 19,7% em relação a No período, houve redução de R$ 33,6 milhões de despesas operacionais 1 e aumento de R$ 9,0 milhões do lucro bruto. A margem EBITDA foi de 11,5%, ou 11,2% ajustada 1, no 2016, ante 9,5% no No 4T16, o EBITDA atingiu R$ 65,0 milhões, ou R$ 57,8 milhões ajustado 1, com crescimento de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior 1, e a margem EBITDA foi de 11,3%, ou 10,1% ajustado 1, com expansão de 1,0 p.p. 1. Lucro O lucro bruto totalizou R$ 619,0 milhões em 2016, com margem bruta de 26,8%, estável em relação ao ano anterior. 4

5 O resultado financeiro foi uma despesa de R$ 233,5 milhões em 2016, versus despesa de R$ 118,8 milhões em 2015, quando houve efeito positivo de R$ 69,7 milhões de variação cambial líquida, devido à desvalorização do Real em As despesas financeiras juros e encargos cresceram R$ 20,7 milhões, enquanto as despesas bancárias, impostos, descontos e outros reduziram em R$ 2,6 milhões. As receitas financeiras reduziram em R$ 3,0 milhões, apesar do maior montante de recursos aplicados em 2016, pois houve aumento da sua parcela aplicada no exterior, com menores taxas de juros, quando comparadas às do Brasil. O saldo das variações cambiais foi negativo em R$ 23,9 milhões em 2016, refletindo a valorização do Real no ano na posição líquida de ativos em dólar, ante valor positivo de R$ 69,7 milhões em 2015, com variação de R$ 93,6 milhões entre anos. Realizamos a reavaliação das nossas Cessões de Direito de Uso (CDU) de nossas lojas próprias em shoppings no 4T16, de forma a ajustar os preços dos nossos pontos de venda à nova realidade do mercado imobiliário brasileiro e, consequentemente, facilitar as negociações de transferência de lojas próprias para franqueados. A diferença de valores entre os preços contábeis e os de mercado da avalição resultou em provisão de R$ 19,1 milhões para desvalorização de ativo, no 4T16 e no ano de 2016, sem efeito caixa, porém com efeito negativo no resultado líquido dos respectivos períodos. Em atendimento às normas contábeis, foi reconhecido benefício fiscal sobre os prejuízos acumulados no 4T16, com provisão de R$ 55,9 milhões de imposto diferido, sem efeito caixa, majoritariamente referente à unidade de negócio América do Norte Atacado. Vale ressaltar que fomos conservadores no reconhecimento do imposto de renda diferido. Excluindo o resultado da variação cambial, as provisões mencionadas e os resultados não recorrentes, houve uma melhora de R$ 37,9 milhões no resultado líquido da Companhia entre anos. O lucro bruto somou R$ 153,6 milhões no 4T16, com margem bruta de 26,8%, ante 28,0% no quarto trimestre de 2015 (4T15). O resultado operacional totalizou R$ 26,6 milhões, ou R$ 38,5 milhões ajustado 1, e tivemos um lucro líquido de R$ 25,6 milhões no 4T16. Em relação aos ativos não operacionais, assinamos, em 2016, contrato de locação de 30 mil m 2 do terreno de São Gonçalo do Amarante, equivalente a 3,6% da área total, e vendemos, no último trimestre, um centro de distribuição nos EUA por cerca de US$ 3,0 milhões, com lucro equivalente R$ 7,2 milhões. Investimentos e Capital de giro Os investimentos de capital somaram R$ 73,7 milhões em 2016, destinados, principalmente, à melhoria operacional e à preparação de linhas para exportação nas fábricas da Companhia. As necessidades de capital de giro somaram R$ 969,3 milhões no final de 2016, com redução de 5,7% em relação ao trimestre anterior, devido à redução de estoques e no contas a receber. Nos últimos anos ampliamos o grau de nacionalização de nossas coleções, principalmente nas marcas atendidas pelo segmento Varejo, o que possibilitou trabalharmos com um menor estoque de produtos finais, pois o menor ciclo de abastecimento do produto local permite a reposição de estoque durante a coleção, de acordo com a demanda. Preocupa-nos a valorização do real ante ao dólar pelos impactos que poderão acarretar a esta política de nacionalização. Em 2016, realizamos seis conversões e continuaremos o processo de conversões em 2017, que, entre outros benefícios, possibilitam a redução do capital empregado, através da transferência de estoques, contas a receber e investimentos realizados para o franqueado. Esperamos a continuação da redução no capital de giro da Companhia em função das conversões de lojas próprias para franquias. Dívida e indicadores de endividamento Nossa posição de dívida líquida (e) era de R$ 858,6 milhões, em 31 de dezembro de 2016, em linha com o valor registrado no terceiro trimestre de 2016 (3T16), de R$ 845,1 milhões. Neste ano, realizamos o rebalanceamento da dívida da Companhia que envolveu: (i) a contratação de uma linha de crédito de até US$ 63 milhões; (ii) o pagamento da primeira parcela de amortização do CRA (f) (debênture), de R$ 135 milhões, (iii) a contratação de operação baseada em exportação, totalizando R$ 110 milhões, atrelados a dólares, e (iv) a renovação de dívida, no 4T16, totalizando R$ 329 milhões, com alongamento de prazo para cinco anos. 5

6 Através deste rebalanceamento, ampliamos a parcela da dívida denominada em dólares de 9%, no final de 2015, para 28% no final de 2016, em linha com a exposição cambial de sua geração de caixa operacional, além de expandirmos o prazo médio de pagamento de nossa dívida. Terminamos o ano de 2016 com alavancagem, medida pela relação dívida líquida/ltm EBITDA 1, de 3,3x. Continuamos a redução da alavancagem financeira e estamos confiantes que este indicador manterá sua trajetória decrescente, em função da melhoria do resultado operacional que contribuirá, concomitantemente, para aumento do EBITDA e redução da dívida líquida, além do aumento de geração de caixa livre em função de menores despesas financeiras, resultante de menores taxas de juros. No primeiro trimestre de 2017, houve corte de 1,50% da taxa básica de juros. A tendência de queda deve continuar nos próximos meses. Dívida líquida/ebitda 4T16 Fixo 21,0% 5,5 5,0 4,5 4,9x 4,3x CDI 78,1% Libor 0,9% 4,0 3,5 3,0 3,8x 3,6x 3,3x < 3,0x 2, E Gráfico 6 Dívida Bruta por indexador Gráfico 7 Dívida líquida/ebitda, em termos recorrentes Projeções A Springs Global mantém sua estratégia de consolidar sua posição de liderança no mercado de cama, mesa e banho, e de expansão de vendas nos canais multimarcas e monomarca, priorizando franquias, que requerem menor intensidade de capital. Buscaremos a melhoria de rentabilidade dos nossos negócios, através de (a) maior utilização de capacidade de nossas fábricas no Brasil, principalmente por crescimento no segmento de decoração têxtil, resultando em maior absorção de custos fixos, (b) conversão de produtos intermediários em produtos confeccionados de maior valor agregado, e (c) conversão de lojas próprias em franquias, além do crescimento de número de franquias. Para o ano de 2017, esperamos crescimento de até 18% na receita, com expansão da margem EBITDA, em linha com o orçamento da Companhia, considerando como premissas: (a) câmbio médio de R$ 3,40 em 2017, (b) crescimento de 0,8% do PIB no Brasil, e (c) conversão de 20 lojas e abertura de 17 novas lojas franqueadas no Varejo. Priorizaremos em 2017 novas conversões de lojas próprias para franqueadas, o que ocasionará redução de receita, mas também de SG&A, possibilitando ampliação da margem EBITDA. Ao mesmo tempo, ampliaremos o número de lojas franqueadas Artex, o que contribuirá para impulsionar as vendas no varejo mono marca. 6

7 dez-15 jan-16 jan-16 fev-16 fev-16 mar-16 mar-16 abr-16 abr-16 mai-16 mai-16 jun-16 jun-16 jul-16 jul-16 ago-16 ago-16 set-16 set-16 out-16 out-16 nov-16 nov-16 dez-16 dez-16 Desempenho da ação Tabela 2 Projeções As ações da Springs Global, negociadas na BM&FBOVESPA sob o código SGPS3, apresentaram valorização de 47,1% em 2016, com desempenho superior ao do Ibovespa e ao do Índice Small Cap no mesmo período. Nossa ação registrou uma liquidez média diária de R$ 283,7 mil em 2016 e de R$ 465,3 mil no 4T Em R$ milhões Realizado Projeção Projeção Receita Líquida 2016 Atacado - América do Sul* 1.156, Varejo - América do Sul 252, Atacado - América do Norte 965, Receita Líquida Total 2.311, EBIT 188, EBITDA 265, CAPEX 73, * Incluindo receita intracompanhia de R$ 62,3 milhões SGPS3 x Ibovespa x Small Cap Index 2016 (100 Base) Desempenho por Segmento de Negócio Gráfico 8 Desempenho da ação SGPS3 A Springs Global apresenta seus resultados segregados nos seguintes segmentos de negócio: (a) América do Sul - Atacado, (b) América do Sul - Varejo, e (c) América do Norte Atacado. América do Sul Atacado SGPS3 Ibovespa Small Cap Index A receita líquida do segmento de negócio América do Sul - Atacado alcançou R$ 1.156,3 milhões em 2016, com aumento de 0,3% em relação a 2015, devido, principalmente, à ampliação de vendas de intermediários, comentada na seção Receita. Mantivemos uma postura cautelosa em relação à concessão de crédito a clientes no Brasil ao longo de 2016, o que limitou, de certo modo, as vendas da unidade de negócio América do Sul Atacado. 7

8 O CPV totalizou R$ 830,2 milhões em 2016, com aumento de 3,3% entre anos. A margem bruta reduziu de 30,3% em 2015 para 28,2% em 2016, em função de maior participação de intermediários, que possuem menor valor agregado, no mix de vendas. As despesas de SG&A somaram R$ 201,0 milhões, com decréscimo de 3,6% entre anos, e equivalente a 17,4% da receita, ante 18,1% da receita em O EBITDA alcançou R$ 181,7 milhões, com redução de 6,7% em relação a A margem EBITDA foi de 15,7%, ante 16,9% em A unidade de negócio América do Sul - Atacado começou, em 2016, a exportar componentes para unidade de negócio América do Norte Atacado, substituindo alguns componentes importados da Ásia. Ao mesmo tempo, continuamos desenvolvendo programas de exportações para varejistas, a partir deste ano, que contribuirão para a expansão do volume de vendas e, consequentemente, da receita consolidada. No 4T16, a receita líquida somou R$ 279,4 milhões, com redução de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, com margem bruta de 27,5% e margem EBITDA de 13,9%. Temos nossa cadeia de suprimento totalmente integrada, eficiente, com melhor controle e gestão, e, consequentemente, com menor custo de conversão. Nossas fábricas possuem alto grau de automatização e flexibilidade, assim como capacidade instalada que nos permite crescer a produção, com baixo investimento. Nossa presença no varejo monomarca proporciona maior proximidade e, consequentemente, melhor conhecimento do consumidor final, contribuindo para termos uma maior assertividade no planejamento de coleções e menor markdown. Ao mesmo tempo, reforçamos nosso posicionamento em relação aos nossos clientes no mercado de atacado, passando a prestar consultoria assistida em relação a visual merchandising, display de vendas, gestão de estoque, inclusive com equipe de repositores, treinamento sobre produtos, coleções e vendas, ajudando-os a aumentar as vendas de nossos produtos, com uma visão de sell-out, numa relação ganha-ganha. América do Sul Varejo A receita líquida do segmento de negócio América do Sul - Varejo atingiu R$ 252,1 milhões em 2016, com redução de 5,0% em relação à de 2015, devido ao menor número de lojas e da conversão de lojas próprias em franquias em A receita sell-out (g) totalizou R$ 455,2 milhões em 2016, com crescimento de 1,3% em relação à de 2015, apesar da redução do número de lojas entre anos, com expansão de 4,1% da receita sell out média por loja. No final do 2016 tínhamos 223 lojas, das quais 78 próprias e 145 franquias, ante 229 no final de Houve abertura de sete lojas franqueadas, das quais seis Artex, duas conversões, e fechamento de três lojas MMartan no 4T16. O processo de conversão ocasiona redução de receita, porém também das despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A), possibilitando melhora da margem EBITDA. Para acompanhar o desempenho da unidade de negócio América do Sul Varejo, durante este processo de conversão, deve-se comparar a receita sell-out, que, independentemente da loja ser própria ou franquia, considera o preço de venda para o consumidor final. O CPV totalizou R$ 121,5 milhões, com redução de 15,7% entre anos, refletindo, principalmente, a maior nacionalização das coleções, resultando em expansão da margem bruta de 45,7% em 2015 para 51,8% em 2016, apesar do aumento de participação de franquias no faturamento do negócio. As despesas de SG&A somaram R$ 141,7 milhões, com redução de 5,0% em relação ao ano anterior, devido, principalmente, às conversões de lojas próprias para franquias e ao fechamento de algumas lojas. O EBITDA somou R$ 1,4 milhão negativo em 2016, contra R$ 22,8 milhões negativo em No 4T16, a receita líquida somou R$ 65,9 milhões, com redução de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com margem bruta de 53,9% e margem EBITDA de -0,3%. A receita sell-out atingiu R$ 123,3 milhões, com crescimento de 2,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. 8

9 2016 Evolução do número de lojas no Varejo 67% Mais de 5 anos De 3 a 5 anos De 2 a 3 anos De 1 a 2 anos % 2% 4% 5% Menos de 1 ano MMartan Própria MMartan Franquia Artex Própria Artex Franquia Gráfico 9 Lojas por grau de maturidade Gráfico 10 Evolução do número de lojas Priorizaremos em 2017 novas conversões de lojas próprias para franqueadas, o que ocasionará redução de receita, porém também de SG&A, possibilitando ampliação de margem EBITDA. Ao mesmo tempo, ampliaremos o número de lojas franqueadas Artex, o que contribuirá para impulsionar as vendas no varejo monomarca. Possuímos uma rede nacional de franqueados, com modelo de franquia de excelência estabelecido, tendo recebido Prêmio ABF (Associação Brasileira de Franchising) por vários anos, incluindo 2015 e O investimento inicial necessário para um franqueado varia entre R$ 300 e 650 mil, incluindo capital de giro, com retorno do investimento em 24 a 36 meses. América do Norte Atacado A receita líquida do segmento de negócio América do Norte - Atacado alcançou R$ 965,2 milhões em 2016, com ampliação de 4,5% em relação à de O CPV totalizou R$ 802,9 milhões, com crescimento de 2,4%, possibilitando ampliação da margem bruta de 15,1% em 2015 para 16,8% em As despesas de SG&A diminuíram em 3,2% entre anos, representando 8,3% da receita em 2016, com redução de 0,7 p.p. em relação ao ano anterior. A operação americana possui despesas com leasing operacional, planos de aposentadoria e benefícios, chamados de custos legados, que, atualmente, somam cerca de US$ 8,0 milhões por ano e terão redução gradual nos próximos anos. Todos os fatores acima combinados contribuíram positivamente para ampliação de 71,5% do EBITDA 1, que atingiu R$ 89,0 milhões, ou R$ 81,8 milhões ajustado 1 em No 4T16, a receita líquida alcançou R$ 242,2 milhões, 8,0% inferior ao 4T15, negativamente impactado pela desvalorização de 15,3% do dólar americano em relação ao Real entre os períodos, com margem bruta de 17,1% e margem EBITDA de 11,2%, ou 8,3% ajustada 1.. 9

10 Tabelas Tabela 3 Receita líquida por unidade de negócio Em R$ milhões 4T16 % 4T15 % (A)/(B) 2016 % 2015 % (C)/(D) (A) (B) % (C) (D) % América do Sul 331,6 58% 345,8 57% (4,1%) 1.346,1 58% 1.343,3 59% 0,2% Atacado* 265,7 46% 270,5 44% (1,8%) 1.094,0 47% 1.077,9 48% 1,5% Varejo 65,9 11% 75,3 12% (12,5%) 252,1 11% 265,4 12% (5,0%) América do Norte 242,2 42% 263,4 43% (8,0%) 965,2 42% 923,8 41% 4,5% Receita líquida total 573,8 100% 609,2 100% (5,8%) 2.311,3 100% 2.267,1 100% 1,9% Intracompanhia 13,7 28,8 62,3 75,0 * Excluindo receita intracompanhia Tabela 4 Receita líquida por linha de produto Receita líquida (R$ mihões) Volume (ton) Preço médio (R$)/Kg Linha de Produtos 4T16 4T15 (A)/(B) 4T16 4T15 (C)/(D) 4T16 4T15 (E)/(F) (A) (B) % (C) (D) % (E) (F) % Cama, mesa e banho 250,8 278,3 (9,9%) (9,9%) 30,8 30,8 0,0% Utility bedding 201,3 211,8 (5,0%) ,7% 15,8 19,6 (19,2%) Produtos intermediários 55,8 43,9 27,1% ,5% 9,4 8,1 16,1% Varejo 65,9 75,3 (12,5%) Total 573,8 609,2 (5,8%) ,1% 21,4 24,1 (11,2%) Receita líquida (R$ mihões) Volume (ton) Preço médio (R$)/Kg Linha de Produtos (A)/(B) (C)/(D) (E)/(F) (A) (B) % (C) (D) % (E) (F) % Cama, mesa e banho 1.023, ,6 (5,5%) (7,6%) 31,2 30,6 2,2% Utility bedding 775,5 718,0 8,0% ,1% 16,7 16,9 (1,0%) Produtos intermediários 260,1 200,1 30,0% ,8% 9,3 8,1 15,2% Varejo 252,1 265,4 (5,0%) Total 2.311, ,1 1,9% ,2% 21,6 22,1 (2,2%) Tabela 5 Custo dos produtos vendidos (CPV) e Despesas de Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A) por natureza Em R$ milhões 4T16 % 4T15 % (A)/(B) 2016 % 2015 % (C)/(D) (A) (B) % (C) (D) % Materiais 256,0 60,9% 279,5 63,7% (8,4%) 1.065,7 63,0% 1.044,8 63,0% 2,0% Custo de conversão e Outros 146,4 34,8% 141,9 32,3% 3,2% 554,9 32,8% 539,8 32,6% 2,8% Depreciação 17,8 4,2% 17,5 4,0% 1,7% 71,7 4,2% 72,4 4,4% (1,0%) CPV 420,2 100,0% 438,9 100,0% (4,3%) 1.692,3 100,0% 1.657,1 100,0% 2,1% CPV, % Receita 73,2% 72,0% 1,2 p.p. 73,2% 73,1% 0,1 p.p. Despesas de vendas 68,1 62,6% 74,0 63,0% (8,0%) 280,7 65,9% 294,8 66,5% (4,8%) Despesas gerais e administrativas 40,7 37,4% 43,4 37,0% (6,2%) 145,4 34,1% 148,7 33,5% (2,2%) SG&A 108,8 100,0% 117,4 100,0% (7,3%) 426,1 100,0% 443,5 100,0% (3,9%) SGA, % Receita 19,0% 19,3% (0,3 p.p.) 18,4% 19,6% (1,1 p.p.) 10

11 Tabela 6 Reconciliação EBITDA Em R$ milhões 4T16 4T15 (A)/(B) (C)/(D) (A) (B) % (C) (D) % Lucro (Prejuízo) líquido 25,6 0,2 n.a. (6,3) 22,6 n.a. (+) Imposto de renda e contribuição social (54,9) 15,1 n.a. (58,3) 13,0 n.a. (+) Resultado financeiro 55,8 20,8 168,4% 233,5 118,8 96,6% (+) Provisão de desvalorização de ativos 19,1 - n.a. 19,1 - n.a. (+) Depreciação e amortização 19,3 19,2 0,5% 77,7 78,7 (1,3%) EBITDA 65,0 55,3 17,6% 265,7 233,0 14,0% EBITDA ajustado 1 57,8 55,3 4,6% 258,5 215,9 19,7% 1 Excluindo resultados não recorrentes de R$ 17,1 milhões em 2015 e de R$ 7,2 milhões no 4T16 e em 2016 Tabela 7 EBITDA por unidade de negócio e margem EBITDA Em R$ milhões 4T16 4T15 (A)/(B) (C)/(D) (A) (B) % (C) (D) % América do Sul 38,7 43,2 (10,4%) 180,3 189,0 (4,6%) Atacado 38,9 47,6 (18,3%) 181,7 211,8 (14,2%) Varejo (0,2) (4,4) n.a. (1,4) (22,8) n.a. América do Norte 27,2 13,1 107,6% 89,0 47,7 86,6% América do Norte ajustado 1 20,0 13,1 52,7% 81,8 47,7 71,5% Despesas não alocáveis (1,0) (1,0) 0,0% (3,6) (3,6) 0,0% EBITDA total 65,0 55,3 17,6% 265,7 233,0 14,0% EBITDA total ajustado 1 57,8 55,3 4,6% 258,5 215,9 19,7% Margem EBITDA % 11,3% 9,1% 2,3 p.p. 11,5% 10,3% 1,2 p.p. Margem EBITDA ajustado % 1 10,1% 9,1% 1,0 p.p. 11,2% 9,5% 1,7 p.p. 1 Excluindo resultados não recorrentes de R$ 17,1 milhões em 2015 e de R$ 7,2 milhões no 4T16 e em 2016 Tabela 8 Resultado Financeiro Em R$ milhões 4T16 4T15 (A)/(B) (C)/(D) (A) (B) % (C) (D) % Receitas financeiras 3,3 7,9 (57,6%) 22,8 25,8 (11,8%) Despesas financeiras - juros e encargos (42,5) (41,4) 2,7% (171,4) (150,7) 13,7% Despesas bancárias, impostos, descontos e outros (14,8) (17,8) (17,3%) (61,0) (63,5) (4,1%) Variações cambiais líquidas (1,9) 30,6 n.a. (23,9) 69,7 n.a. Resultado financeiro (55,8) (20,8) 168,9% (233,5) (118,8) 96,6% Tabela 9 Capex Em R$ milhões 4T16 4T Indústria 8,9 6,2 71,3 37,3 Varejo 0,8 0,4 2,4 4,9 Total 9,7 6,6 73,7 42,2 11

12 Tabela 10 Capital de Giro Em R$ milhões 4T16 3T16 4T15 (A)/(B) (A)/(C) (A) (B) (C) % % Duplicatas a receber 517,5 560,9 508,8 (7,7%) 1,7% Estoques 560,2 592,9 658,0 (5,5%) (14,9%) Adiantamento a fornecedores 35,6 33,0 39,5 7,8% (9,7%) Fornecedores (144,0) (159,0) (152,2) (9,4%) (5,3%) Capital de giro 969, , ,1 (5,7%) (8,0%) Tabela 11 Endividamento Em R$ milhões 4T16 3T16 4T15 (A)/(B) (A)/(C) (A) (B) (C) % % Empréstimos e financiamentos 964,3 940,8 689,7 2,5% 39,8% - Moeda nacional 658,0 620,9 602,7 6,0% 9,2% - Moeda estrangeira 306,3 319,9 87,0 (4,2%) 252,0% Debênture 135,0 139,4 268,3 (3,2%) (49,7%) Dívida Bruta 1.099, ,2 958,1 1,8% 14,7% Caixa e títulos e valores mobiliários (240,6) (235,1) (171,8) 2,4% 40,1% Dívida líquida 858,6 845,1 786,2 1,6% 9,2% Tabela 12 Principais indicadores da unidade de negócio América do Sul Atacado Em R$ milhões 4T16 3T16 4T15 (A)/(B) (A)/(C) (A) (B) (C) % % Receita líquida 279,4 326,4 299,3 (14,4%) (6,6%) (-) Custo dos produtos vendidos (202,6) (241,3) (202,5) (16,0%) 0,0% Lucro bruto 76,8 85,1 96,8 (9,8%) (20,7%) M argem Bruta % 27,5% 26,1% 32,3% 1,4 p.p. (4,9 p.p.) (-) Despesas de SG&A (46,8) (55,8) (53,3) (16,1%) (12,2%) (-) Outros (7,5) 0,1 (11,6) n.a. n.a. Resultado Operacional 22,5 29,4 31,9 (23,5%) (29,5%) (+) Depreciação e Amortização 16,4 16,5 15,7 (0,6%) 4,5% EBITDA 38,9 45,9 47,6 (15,3%) (18,3%) M argem EBITDA % 13,9% 14,1% 15,9% (0,1 p.p.) (2,0 p.p.) Receita intracompanhia 13,7 19,1 28,8 (28,3%) (52,4%) Receita ex-intracompanhia 265,7 307,3 270,5 (13,5%) (1,8%) 12

13 Principais Indicadores do segmento de negócio América do Sul - Atacado Em R$ milhões (A)/(C) (A) (B) (C) % Receita líquida 1.156, , ,9 0,3% (-) Custo dos produtos vendidos (830,2) (803,7) (803,7) 3,3% Lucro bruto 326,1 349,2 349,2 (6,6%) M argem Bruta % 28,2% 30,3% 30,3% (2,1 p.p.) (-) Despesas de SG&A (201,0) (208,4) (208,4) (3,6%) (-) Outros (8,5) 7,7 (9,4) (9,6%) Resultado Operacional 116,6 148,5 131,4 (11,3%) (+) Depreciação e Amortização 65,1 63,3 63,3 2,8% EBITDA 181,7 211,8 194,7 (6,7%) M argem EBITDA % 15,7% 18,4% 16,9% (1,2 p.p.) Receita intracompanhia 62,3 75,0 75,0 (16,9%) Receita ex-intracompanhia 1.094, , ,9 1,5% 1 Excluindo resultado não recorrente de R$ 17,1 milhões no 2015 Tabela 13 Principais indicadores da unidade de negócio América do Sul Varejo Em R$ milhões 4T16 4T16 1 3T16 4T15 (B)/(C) (B)/(D) (A) (B) (C) (D) % % Receita líquida 65,9 65,9 62,8 75,3 4,9% (12,5%) (-) Custo dos produtos vendidos (30,4) (30,4) (30,4) (43,8) 0,0% (30,6%) Lucro bruto 35,5 35,5 32,4 31,5 9,6% 12,7% M argem Bruta % 53,9% 53,9% 51,6% 41,8% 2,3 p.p. 12,0 p.p. (-) Despesas de SG&A (38,5) (38,5) (33,8) (37,1) 13,9% 3,8% (-) Outros 0,5 0,5 0,3 (1,3) 66,7% n.a. (-) Provisão de desvalorização de ativos (19,1) n.a. n.a. Resultado Operacional (21,6) (2,5) (1,1) (6,9) n.a. n.a. (+) Depreciação e Amortização 2,3 2,3 2,4 2,5 (4,2%) (8,0%) (+) Provisão de desvalorização de ativos 19, n.a. n.a. EBITDA (0,2) (0,2) 1,3 (4,4) n.a. n.a. M argem EBITDA % -0,3% -0,3% 2,1% -5,8% (2,4 p.p.) 5,5 p.p. Número de lojas ,3% (2,6%) Própria MMartan Franquia MMartan Própria Artex Franquia Artex Receita bruta sell out 123,3 123,3 110,8 120,9 11,3% 2,0% 1 Excluindo provisão de desvalorização de ativos de R$ 19,1 milhões no 4T16 13

14 Principais Indicadores do segmento de negócio América do Sul - Varejo Em R$ milhões (B)/(C) (A) (B) (C) % Receita líquida 252,1 252,1 265,4 (5,0%) (-) Custo dos produtos vendidos (121,5) (121,5) (144,1) (15,7%) Lucro bruto 130,6 130,6 121,3 7,7% M argem Bruta % 51,8% 51,8% 45,7% 6,1 p.p. (-) Despesas de SG&A (141,7) (141,7) (149,1) (5,0%) (-) Outros 0,1 0,1 (6,2) (101,6%) (-) Provisão de desvalorização de ativos (19,1) - - n.a. Resultado Operacional (30,1) (11,0) (34,0) n.a. (+) Depreciação e Amortização 9,6 9,6 11,2 (14,3%) (+) Provisão de desvalorização de ativos 19,1 - - n.a. EBITDA (1,4) (1,4) (22,8) n.a. M argem EBITDA % -0,6% -0,6% -8,6% 8,0 p.p. Número de lojas (2,6%) Própria MMartan Franquia MMartan Própria Artex Franquia Artex Receita bruta sell out 455,2 455,2 449,1 1,3% 1 Excluindo provisão de desvalorização de ativos de R$ 19,1 milhões em 2016 Tabela 14 Principais indicadores da unidade de negócio América do Norte Atacado Em R$ milhões 4T16 4T16 1 3T16 4T15 (B)/(C) (B)/(D) (A) (B) (C) (D) % % Receita líquida 242,2 242,2 246,6 263,4 (1,8%) (8,0%) (-) Custo dos produtos vendidos (200,9) (200,9) (201,8) (221,4) (0,4%) (9,3%) Lucro bruto 41,3 41,3 44,8 42,0 (7,8%) (1,7%) M argem Bruta % 17,1% 17,1% 18,2% 15,9% (1,1 p.p.) 1,1 p.p. (-) Despesas de SG&A (22,6) (22,6) (16,4) (26,0) 37,8% (13,1%) (-) Outros 7,9 0,7 1,0 (3,9) n.a. n.a. Resultado Operacional 26,6 19,4 29,4 12,1 (34,0%) 60,3% (+) Depreciação e Amortização 0,6 0,6 0,5 1,0 20,0% (40,0%) EBITDA 27,2 20,0 29,9 13,1 (33,1%) 52,7% M argem EBITDA % 11,2% 8,3% 12,1% 5,0% (3,9 p.p.) 3,3 p.p. 1 Excluindo resultado não recorrente de R$ 7,2 milhões no 4T16 14

15 Principais Indicadores do segmento de negócio América do Norte - Atacado Em R$ milhões (B)/(C) (A) (B) (C) % Receita líquida 965,2 965,2 923,8 4,5% (-) Custo dos produtos vendidos (802,9) (802,9) (784,3) 2,4% Lucro bruto 162,3 162,3 139,5 16,3% M argem Bruta % 16,8% 16,8% 15,1% 1,7 p.p. (-) Despesas de SG&A (79,8) (79,8) (82,4) (3,2%) (-) Outros 3,5 (3,7) (13,6) n.a. Resultado Operacional 86,0 78,8 43,5 81,1% (+) Depreciação e Amortização 3,0 3,0 4,2 (28,6%) EBITDA 89,0 81,8 47,7 71,5% M argem EBITDA % 9,2% 8,5% 5,2% 3,3 p.p. 1 Excluindo resultado não recorrente de R$ 7,2 milhões em

16 Glossário (a) EBITDA O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com nossas demonstrações financeiras observando as disposições do Ofício Circular CVM n o 01/2007, quando aplicável. Calculamos nosso EBITDA como nosso lucro operacional antes do resultado financeiro, dos efeitos da depreciação de instalações, equipamentos e demais ativos imobilizados e da amortização do intangível. O EBITDA não é medida reconhecida pelas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidos por outras companhias. Divulgamos o EBITDA porque o utilizamos para medir nosso desempenho. O EBITDA não deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro líquido ou do lucro operacional, como indicadores de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dívida. (b) Produtos intermediários fios e tecidos, no seu estado natural ou tintos e estampados, vendidos para pequenas e médias confecções, malharias e tecelagens. (c) Linha de produtos Utility Bedding inclui travesseiros, protetores de colchão e colchas. (d) Linha de produtos Cama, Mesa e Banho (Cameba) inclui lençóis e fronhas avulsos, jogos de lençóis, toalhas de mesa, toalhas de banho, tapetes e acessórios para o banheiro. (e) Dívida líquida Dívida bruta menos disponibilidades financeiras. (f) CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio. (g) Receita sell-out Receita do canal de vendas para o consumidor final. 16

17 Balanço Patrimonial Em R$ milhões 4T16 3T16 4T15 Ativo Ativo circulante 1.360, , ,2 Caixa e equivalentes de caixa 160,4 146,1 149,9 Títulos e valores mobiliários 18,2 27,4 2,0 Instrumentos financeiros - 0,0 19,9 Duplicatas a receber 493,2 560,9 508,8 Estoques 560,2 592,9 658,0 Adiantamento a fornecedores 35,6 33,0 39,5 Impostos a recuperar 35,9 36,1 31,4 Valores a receber - venda de imobilizado - 21,8 8,3 Outros créditos a receber 57,0 31,2 35,4 Ativo não circulante 1.269, , ,1 Realizável a Longo Prazo 403,9 295,6 229,1 Títulos e valores mobiliários 62,1 61,6 - Valores a receber - Clientes 24,3 - - Valores a receber - venda de imobilizado 54,9 32,7 40,9 Partes relacionadas 37,6 24,3 23,5 Impostos a recuperar 9,3 9,3 3,6 Imposto de renda e contribuição social diferidos 113,4 57,4 58,3 Imobilizado disponível para venda 49,2 49,4 59,1 Depósitos judiciais 19,2 20,0 20,5 Outros 34,1 40,9 23,2 Permanente 865,2 896,0 916,0 Outros investimentos - 2,0 3,9 Imobilizado 749,3 765,3 784,9 Intangível 116,0 128,7 127,2 Total dos ativos 2.629, , ,3 Em R$ milhões 4T16 3T16 4T15 Passivo Passivo circulante 816,6 931,4 850,7 Empréstimos e financiamentos 383,6 452,9 396,7 Debênture 135,0 139,4 134,5 Fornecedores 144,0 159,0 152,2 Impostos e taxas 13,9 22,3 17,3 Obrigações sociais e trabalhistas 54,5 66,1 55,1 Concessões governamentais 17,6 18,1 18,3 Arrendamentos não recuperáveis 6,3 5,9 7,0 Outras contas a pagar 61,6 67,7 69,5 Passivo não circulante 785,3 696,5 668,7 Empréstimos e financiamentos 580,7 487,9 293,0 Debênture ,8 Arrendamentos não recuperáveis 15,5 18,4 20,6 Partes relacionadas - - 0,1 Concessões governamentais 48,7 49,5 49,0 Planos de aposentadoria e benefícios 106,0 102,2 131,7 Provisões diversas 21,8 21,6 23,3 Outras obrigações 12,6 16,9 17,1 Patrimônio líquido 1.027, , ,0 Capital realizado 1.860, , ,3 Reserva de capital 79,4 79,4 79,4 Ajuste de avaliação patrimonial (36,7) (33,6) (33,5) Ajuste acumulado de conversão (271,1) (267,2) (248,1) Reservas de lucros 25,2 25,2 25,2 Prejuízo acumulado (633,9) (656,6) (614,7) Participação dos acionistas não-controladores 4,7 5,8 10,5 Total dos passivos e do patrimônio líquido 2.629, , ,3 17

18 Demonstrativo de Resultados Em R$ milhões 4T16 4T16 1 3T16 4T15 (B)/(C) (B)/(D) (A) (B) (C) ( D) % % Receita operacional bruta 716,3 716,3 744,1 715,4 (3,7%) 0,1% Receita operacional líquida 573,8 573,8 616,6 609,2 (6,9%) (5,8%) Custo dos produtos vendidos (420,2) (420,2) (454,4) (438,9) (7,5%) (4,3%) % da Receita Líquida 73,2% 73,2% 73,7% 72,0% (0,5 p.p.) 1,2 p.p. Materiais (256,0) (256,0) (285,6) (279,5) (10,4%) (8,4%) Custos de conversão e outros (146,4) (146,4) (150,7) (141,9) (2,9%) 3,2% Depreciação (17,8) (17,8) (18,1) (17,5) (1,7%) 1,7% Lucro bruto 153,6 153,6 162,3 170,3 (5,3%) (9,8%) Margem Bruta, % 26,8% 26,8% 26,3% 28,0% 0,5 p.p. (1,2 p.p.) Despesas com vendas, gerais e administrativas (108,8) (108,8) (106,7) (117,4) 2,0% (7,3%) % da Receita Líquida 19,0% 19,0% 17,3% 19,3% 1,7 p.p. (0,3 p.p.) Despesas com vendas (68,1) (68,1) (72,6) (74,0) (6,2%) (8,0%) % da Receita Líquida 11,9% 11,9% 11,8% 12,1% 0,1 p.p. (0,3 p.p.) Despesas gerais e administrativas (40,7) (40,7) (34,2) (43,4) 19,3% (6,2%) % da Receita Líquida 7,1% 7,1% 5,5% 7,1% 1,6 p.p. (0,0 p.p.) Outras, líquidas 0,9 (6,3) 1,5 (16,9) n.a. n.a. % da Receita Líquida 0,2% (1,1%) 0,2% (2,8%) (1,3 p.p.) 1,7 p.p. Provisão para desvalorização de ativos (19,1) n.a. n.a. Resultado operacional 26,6 38,5 57,0 36,1 (32,5%) 6,7% % da Receita Líquida 4,6% 6,7% 9,2% 5,9% (2,5 p.p.) 0,8 p.p. Resultado financeiro (55,8) (55,8) (57,1) (20,8) (2,2%) 168,4% Resultado antes dos impostos (29,3) (17,4) (0,1) 15,3 n.a. n.a. IR e CSSL 54,9 54,9 (0,9) (15,1) n.a. n.a. Lucro (Prejuízo) líquido 25,6 37,5 (1,0) 0,2 n.a. n.a. 1 Excluindo resultado não recorrente de R$ 7,2 milhões e provisão para desvalorização de ativos de R$ 19,1 milhões no 4T16 18

19 Em R$ milhões (B)/(D) (A) (B) (C) (D) % Receita operacional bruta 2.817, , , ,3 4,1% Receita operacional líquida 2.311, , , ,1 1,9% Custo dos produtos vendidos (1.692,3) (1.692,3) (1.657,1) (1.657,1) 2,1% % da Receita Líquida 73,2% 73,2% 73,1% 73,1% 0,1 p.p. Materiais (1.065,7) (1.065,7) (1.044,8) (1.044,8) 2,0% Custos de conversão e outros (554,9) (554,9) (539,8) (539,8) 2,8% Depreciação (71,7) (71,7) (72,4) (72,4) (1,0%) Lucro bruto 619,0 619,0 610,0 610,0 1,5% Margem Bruta, % 26,8% 26,8% 26,9% 26,9% (0,1 p.p.) Despesas com vendas, gerais e administrativas (426,1) (426,1) (443,5) (443,5) (3,9%) % da Receita Líquida 18,4% 18,4% 19,6% 19,6% (1,1 p.p.) Despesas com vendas (280,7) (280,7) (294,8) (294,8) (4,8%) % da Receita Líquida 12,1% 12,1% 13,0% 13,0% (0,9 p.p.) Despesas gerais e administrativas (145,4) (145,4) (148,7) (148,7) (2,2%) % da Receita Líquida 6,3% 6,3% 6,6% 6,6% (0,3 p.p.) Outras, líquidas (4,8) (12,0) (12,1) (29,2) n.a. % da Receita Líquida (0,2%) (0,5%) (0,5%) (1,3%) 0,8 p.p. Provisão para desvalorização de ativos (19,1) n.a. Resultado operacional 168,9 180,9 154,3 137,2 31,8% % da Receita Líquida 7,3% 7,8% 6,8% 6,1% 1,8 p.p. Resultado financeiro (233,5) (233,5) (118,8) (118,8) 96,6% Resultado antes dos impostos (64,6) (52,7) 35,6 18,5 n.a. IR e CSSL 58,3 58,3 (13,0) (13,0) n.a. Lucro (Prejuízo) líquido (6,3) 5,6 22,6 5,5 n.a. 1 Excluindo resultados não recorrentes de R$ 17,1 milhões em 2015 e de R$ 7,2 milhões em 2016 e provisão para desvalorização de ativos de R$ 19,1 milhões em

20 Demonstrativo de Fluxo de Caixa Em R$ milhões 4T16 4T Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido do período 25,6 0,1 (6,3) 22,6 Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido ao caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais Depreciação e amortização 19,3 19,2 77,7 78,7 Provisão para desvalorização de ativos 19,1-19,1 - Imposto de renda e contribuição social (54,9) 15,2 (58,3) 13,0 Resultado na alienação do ativo imobilizado e intangíveis (7,2) (4,9) (5,5) (25,2) Variações cambiais 13,7 2,5 20,0 (34,9) Variações monetárias (0,2) - (0,2) - Juros e encargos 95,4 29,2 194,1 113,1 Outras provisões 9,3-9,3-120,1 61,2 249,8 167,2 Variações nas contas de ativos e passivos Títulos e valores mobiliários 15,9 0,0 (76,2) (0,6) Duplicatas a receber (8,3) 52,3 (89,4) 13,7 Estoques 27,6 66,8 53,8 (68,4) Adiantamento a fornecedores (0,8) 1,3 2,6 7,2 Fornecedores 4,3 (84,2) 43,0 (14,9) Outros (60,4) (94,8) (42,9) (24,5) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 98,5 2,7 140,8 79,6 Juros pagos (36,6) (62,7) (139,1) (152,6) Imposto de renda e contribuição social recebidos (pagos) (0,3) (0,3) (1,5) (5,9) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais após juros e impostos 61,7 (60,3) 0,2 (78,9) Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de ativo imobilizado e investimentos (9,7) (9,2) (73,7) (44,2) Aquisição de ativo intangível 0,6 (0,0) (1,3) (0,0) Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangíveis (0,9) 4,5 1,3 7,0 Empréstimos entre partes relacionadas (33,6) 0,8 (47,3) 17,2 Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento (43,5) (3,9) (121,0) (20,1) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Ingresso de novos empréstimos 127,2 233,0 910,4 728,4 Liquidação de empréstimos (133,3) (145,4) (769,1) (616,1) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento (6,1) 87,6 141,3 112,4 Efeito da variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa de controladas no exterior 2,3 (1,8) (10,1) 7,0 Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa 14,3 21,6 10,4 20,4 Caixa e equivalentes de caixa: No início do período 146,1 128,3 149,9 129,6 No fim do período 160,4 149,9 160,4 149,9 20

21 Este press release pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários brasileira e internacional. Essas declarações estão baseadas em certas suposições e análises feitas pela Companhia de acordo com a sua experiência e o ambiente econômico e nas condições de mercado e nos eventos futuros esperados, muitos dos quais estão fora do controle da Companhia. Fatores importantes que podem levar a diferenças significativas entre os resultados reais e as declarações de expectativas sobre eventos ou resultados futuros incluem a estratégia de negócios da Companhia, as condições econômicas brasileira e internacional, tecnologia, estratégia financeira, desenvolvimentos dos setores têxtil e de varejo, condições do mercado, incerteza a respeito dos resultados de suas operações futuras, planos, objetivos, expectativas e intenções e outros fatores assim descritos no Formulário de Referência arquivado na Comissão de Valores Mobiliários. Em razão disso, os resultados reais da Companhia podem diferir significativamente daqueles indicados ou implícitos nas declarações de expectativas sobre eventos ou resultados futuros. 21