ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE MAQUINÉ LEI NO. 327/97 DE 22 DE DEZEMBRO DE 1997.
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1 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE MAQUINÉ LEI NO. 327/97 DE 22 DE DEZEMBRO DE Institui o PLANO DIRETOR de MAQUINÉ, suas Diretrizes Gerais e dá outras providências. EDENIR JOSÉ RECH, Prefeito Municipal de MAQUINÉ, Estado do Rio grande do Sul, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte. L E I CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - Fica instituído o Plano Diretor de Maquiné, suas Diretrizes Gerais de acordo com, a presente Lei. Art. 2 - É objetivo do Plano a organização física de Maquiné para pleno desenvolvimento urbano através de: I Ordenação do crescimento urbano; II Organização espacial adequada às funções urbanas pelo zoneamento de usos e previsão de equipamentos; III Controle de Intensidade de ocupação do solo pela fixação de índices urbanísticos.
2 Lei. Art. 3 - Todos os projetos de obras públicas ou privadas ficam sujeitos ás diretrizes desta Art. 4 - A complementação e revisão do plano serão elaborados pelo órgão de planejamento e encaminhados pelo Executivo à Câmara Municipal após a apreciação de Conselho do Plano Diretor. Art. 5 - A complementação e revisão previstas no artigo anterior deverão ser elaboradas com o objetivo de atualizar e adequar as diretrizes propostas pela presente Lei às novas situações decorrentes de modificações e alterações ocorridas no espaço urbano após a realização de Plano Diretor de Maquiné. Parágrafo Único Prioritariamente, deverão ser revisados e atualizados os seguintes aspectos no Plano de Desenvolvimento Integrado: I Caracterização das áreas de expansão urbana com respectiva definição de usos e índices urbanísticos; II Previsão de áreas industriais compatíveis com a importância do município neste setor; III Traçado urbano que contemple a estrutura espacial da cidade pela definição detalhada de seu sistema viário, conforme o estabelecimento nos artigos 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. IV Previsão e localização de equipamentos urbanos conforme necessidade de melhoria da qualidade de vida da população, no que se refere a: - Educação; - Lazer e recreação; - Abastecimento; - Saúde e segurança; - Áreas habitacionais para a população de baixa renda; - Áreas de preservação conforme o código florestal. uso. V Revisão do zoneamento com o objetivo de melhor caracterizar as deferentes zonas de Art. 6 - Integra o Plano Diretor, aprovado pela Lei, uma planta na escala 1:2000, contendo diretrizes do sistema viário e do zoneamento dos usos urbanos e uma planta na escala 1:20000 com o plano integrado. CAPÍTULO II DAS DIRETRIZES DO PLANO SEÇÃO I Do Sistema Viário
3 Art. 7 - O sistema viário determinado pelo Plano obedecerá a seguinte hierarquia de vias conforme o quadro de perfis viários: - Rodovias federais, estaduais e municipais; - Avenidas; - E ruas principais, secundarias, de acesso e passagem de pedestres. Art. 8 - No traçado das vias públicas deverão ser observados: a) Ângulo de interseção não inferior a 60 ; b) As curvas reversas evitadas no possível; se existentes deverão ser ligadas por tangentes de comprimento mínimo de 30(trinta) metros. Art. 9 - As dimensões do leito e passeio deverão corresponder a múltiplos de faixas de veículos e pedestres de acordo com, o s seguintes gabaritos: a) Para cada faixa de veiculo estacionado paralelo à guia 2,50m(dois metros e cinqüenta centímetros); b) Para cada faixa de veiculo em movimento (pequena velocidade) 3m(três metros); c) Para cada faixa de veiculo em movimento (grande velocidade) 3,50m(três metros e cinqüenta centímetros); d) Para cada fila de pedestres 0,80m(oitenta centímetros); e) Para cada fila de ciclistas 075m(setenta e cinco centímetros). Art Para efeito desta Lei, as vias públicas obedecerão ao seguinte: AVENIDAS LARGURA(m) DECLIVIDADE MÁXIMA (%) RAIO CURVATURA(m) MÍNIMA 0,5 MÁXIMA 100 Ruas Principais ,5 100 Ruas Secundárias ,5 80 Ruas de Acesso ,5 30 Passagem de pedestres ,5 -- Art Nas áreas industriais, as vias deverão adotar os critérios a serem estabelecidos pelo órgão de planejamento.
4 Art A extensão das vias de acesso, somada a da praça de retorno, não devera exceder a 100(cem) metros e a da praça de retorno deverá ter diâmetro mínimo de 20(vinte) metros. Art Os passeios para pedestres, nas vias de circulação de veículos, terão, no mínimo 1,80m(um metro e oitenta centímetros) e declividade máxima de 3%(três por cento) desde a testada ate a linha do cordão. Art A disciplina do transito sentido, direção, pontos de embarque e desembarque; estacionamento e outras disposições levara em consideração o sistema viário e as diretrizes do Plano. SEÇÃO II Do Zoneamento Art Considera-se zoneamento, para fins da presente Lei, a divisão do Município em áreas de uso diferenciado. Parágrafo Único O Município fica dividido em áreas: a) Urbana; b) Rural. Art As áreas urbanas, seguindo os usos e intensidade de ocupação, serão as seguintes: ZC1 Zona Comercial Um; ZC2 Zona Comercial Dois; ZC3 Zona Comercial Três; ZR1 Zona Rural Um; ZR2 Zona Rural Dois; ZR3 Zona Rural Três; ZI Zona Industrial; ZE Zona de Uso Especial. Parágrafo Único Poderão ser criadas outras zonas de uso, segundo o parecer do órgão de planejamento, devendo haver estudos especiais para cada caso. Art As zonas terão as delimitações constantes na planta de zoneamento, parte integrante desta Lei, em escala 1:2000, do Plano Diretor do Município. Parágrafo 1 - Quando os limites das zonas estiverem entre quadras, o limite a ser adotado devera ser de 40m(quarenta) metros, a contar do inicio da testada do terreno.
5 Parágrafo 2 - Os casos que não se enquadrarem nesta Lei serão analisador, individualmente, pelo órgão de planejamento. Art. 18 Em cada área haverá usos conforme e permissível, proibido qualquer outro. Parágrafo 1 - Por uso conforme entende-se aquele devera predominar na área, dando-lhe características. Parágrafo 2 - Por uso permissível entende-se aquele capaz de se desenvolver na área sem comprometer as suas características. Art Os usos conforme e permissível, segundo as diferentes zonas, são os estabelecidos na Seção III desta Lei. Art. 20 Para efeito desta Lei, considera-se por definição, os seguintes usos: Uso 1 RESIDENCIAL UNIFAMILIAR - Edificações destinadas ao uso de uma família ou habitação unifamiliar, correspondente a uma habitação por lote mínimo de 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados), ressalvados os terrenos existentes com menos área, na data da promulgação da Lei. Uso 2 RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR Edificações destinadas ao uso de mais de uma família, em residências dispostas horizontalmente, com espaços e instalações comuns às habitações do conjunto residencial, os quais podem se caracterizar como: a) Conjunto compreendido ate 6(seis) unidades. Deve corresponder a cota ideal de terreno igual ou superior a 250m²(duzentos e cinqüenta metros quadrados) por unidade, e servidos de espaços de utilização comum. b) Conjunto formado por mais de 6(seis) unidades. Deve corresponder a cota ideal de terrenos igual ou superior a 200m²(duzentos metros quadrados) por unidade e servidos de espaços de utilização comum, destinados ao lazer, correspondendo, no mínimo 22% da área total do conjunto. Uso 3 RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR Edificações destinadas ao uso de mais de uma família, em residências agrupadas verticalmente. Devem ser satisfeitas as exigências quanto cota ideal do terreno por unidade, segundo a zona. Uso 4 COMÉRCIO DE ABASTECIMENTO Estabelecimentos de venda direta ao consumidor de produtos alimentícios de utilização diária, como: açougues, armazéns, fruteiras, padarias e mercearias, minimercados e congêneres. Uso 5 COMÉRCIO VAREJISTA Estabelecimentos de venda direta ao consumidor de bens duráveis ou gêneros alimentícios, de aquisição periódica, como: bares, cafés lancherias, restaurantes, confeitarias e bombonieres, supermercados e centros comerciais, livrarias e papelarias, farmácias, drogarias e perfumarias, artigos de couro e vestuário, tabacarias e bares, lojas de ferragens e matérias de construção, desde que a varejo; joalherias, óticas, e cine/foto/som, eletrodomésticos, boutiques, floristas e loja de discos, funerárias, etc.
6 Uso 6 COMÉRCIO ATACADISTA Estabelecimentos de venda por atacado; abastecedores do comércio de abastecimento e varejo, como: armazéns de estocagem de mercadorias, terminais atacadistas, entrepostos de mercadorias, armazéns de frios e frigoríficos, depósitos de materiais de construção, depósitos de gás, máquinas, veículos e equipamentos, depósitos em geral, etc. Uso 7 SERVIÇOS PESSOAIS E ARTESANATO Estabelecimentos de prestação de serviços pessoais, tais como: tinturarias e lavanderias, vigilância, limpeza e dedetizaçao, barbearias e salões de beleza, sapateiros e alfaiatarias, estúdios e ateliês, oficinas de concerto de aparelhos elétricos e objetos de uso domestico, pequenas fabricas de características artesanais ou familiar, como: malharias e calçados sob medida, bijuterias e brinquedos, lapidações de pedras preciosas e ourivesaria, etc. Uso 8 SERVIÇOS DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS De formação universitária, como: médicos e dentistas, advogados, engenheiros e arquitetos, administradores e sociólogos, etc; exceto veterinários. Técnicos de nível médio, como desenhistas, topógrafos, protéticos, etc. Uso 9 SERVIÇOS ESPECIAIS Bancos, financeiras e escritórios em geral, hotéis e saunas, agências de viagens ligadas ao turismo em geral, rádio, jornais, telefonia, correios e telégrafos, etc. Instituições de ensino, bibliotecas e museus, creches, centros sociais e culturais, associações assistenciais, templos e locais de cultos em geral, cinemas e teatros, clubes associações esportivas e recreativas, órgãos de segurança, ambulatórios e farmácias, laboratórios de analise clinica, etc. Hospitais, casa de repouso e geriatria, policlínicas, consultórios e/ou clinicas veterinárias. Uso 10 OFICINAS Oficinas mecânicas, serralharias e funilarias, reparações e manutenção de veículos automotores, tornearias e marcenarias, reparações de instalações elétricas, hidráulicas e de gás, etc. Uso 11 GARAGENS E POSTOS DE SERVIÇO Garagens e estacionamento s coletivos para veículos de particulares, postos de abastecimento, lavagem e lubrificação exceto de veículos de transporte, borracharias, postos de revenda de gás domestico com deposito de, no máximo, 500kg(quinhentos quilogramas). Uso 12 SERVIÇOS DE TRANSPORTES Garagens de postos de serviços de empresas transportadoras: caminhões, ônibus, táxis, táxis-lotação, garagens de locadoras de veículos com manutenção dos mesmos, etc. Uso 13 PEQUENA INDUSTRIA A industria cuja instalação não exceda a 200m²(duzentos metros quadrados) de área construída e que não prejudique a segurança, o sossego e a saúde de vizinhança, que possua até 20(vinte) operários, que não elimine gases fétidos, poeiras, trepidações e ruídos acima de 50db(cinqüenta decibéis). Uso 14 MÉDIA INDUSTRIA A industria cuja área construída seja superior a 200m²(duzentos metros quadrados), mas que apresente as mesmas características da pequena industria ou aquela que, mesmo com a área construída inferior a 200m²(duzentos metros quadrados) por suas características, tenha mais de 20(vinte) operários e que possa prejudicar a segurança, o sossego e a saúde da vizinhança. Uso 15 GRANDE INDUSTRIA A industria cuja área construída seja superior a 200m²(duzentos metros quadrados) e que, por suas características, ocasione demasiado movimento
7 de pessoas e veículos que prejudique a segurança, o sossego e a saúde da vizinhança, ou aquela que, com qual quer área construída, determine ruídos, trepidações, poluição, de cursos d água, ou que, de um modo geral seja ou venha a ser prejudicial à saúde pública. Uso 16 CASAS NOTURNAS Boates e discotecas, quando não integrantes de clubes ou associações esportivas ou recreativas, motéis, etc. Parágrafo 1 - Atividades cuja localização será definida caso a caso pelo órgão de planejamento: - Rodoviária; - Supermercados e centros comerciais; - Instituições para menores; - Hospitais e asilos; - Casa de repouso e geriatrias; - Sanitários; - Cemitérios; - Funerárias com capelas mortuárias; - Locais para camping; - E instalações para uso do turismo. Parágrafo 2 - Atividades cuja localização será definida caso a caso pelo Conselho do Plano Diretor: - Estádios, hipódromos, autódromos e pistas de pouso de aeronaves; - Extração de minerais; - Indústrias que, por sua natureza, possam constituir-se em perigo de vida para a vizinhança, ou que apresente elevado grau de nocividade, situando-se necessariamente fora do perímetro urbano. Uso 17 USOS ESPACIAIS Reservas naturais, parques, campings, praças e centros esportivos e recreativos, centro administrativo, estabelecimentos institucionais, exceto escolas, instituições para menores, asilos e sanitários, extração de minerais metálicos ou não e similares, estabelecimentos próprios para desenvolvimento do turismo. SEÇÃO III Dos Índices Urbanísticos
8 Art. 22 Para cada área será fixada a intensidade de ocupação própria através de índices urbanísticos. Parágrafo 1 - Para efeito desta Lei, consideram-se os seguintes índices: a) TAXA DE OCUPAÇÃO TO A percentagem de área do lote, ocupada pela projeção horizontal máxima da edificação; b) ÍNDICE DE APROVEITAMENTO IA O quociente entre a área construída máxima e a área do lote; c) COTA IDEAL CI Fração ideal de terreno por unidade habitacional, para fins de Uso 1, 2, 3. Parágrafo 2 - Não serão computados, para efeito do cálculo do índice de aproveitamento nos prédios de habitação coletiva, as garagens, as sacadas, os terraços e os pavimentos térreos, conforme o Art. 29 desta Lei. Art. 23 Na Zona Comercial Um (ZC1) as edificações obedecerão aos seguintes critérios de intensidade de ocupações: I Para Usos conforme 4, 5, 6, 7, 8, 9: (TO = 70%) (IA = 3). II Para Usos permissíveis 1, 2, 3, 6, 10, 11, 17: (TO = 60%) (IA = 3) (CI 360,25 e 200, 100 para os Usos 1, 2, 3, respectivamente). III São proibidos nesta zona: 12, 13, 14, 15 e 16. Art. 24 As edificações na Zona Comercial Um (ZC1), estão isentas de recuo de frente. As edificações deverão manter recuo(r) em ambas as faces laterais e fundos, a partir do primeiro pavimento, calculado pela fórmula: r=h/12 +1, 5, onde h é contado a partir do piso térreo. Art. 25 Na Zona Comercial Dois (ZC2) as edificações obedecerão aos seguintes critérios de intensidade de ocupação: I Para Usos conforme 4, 5, 7, 8: (TO = 70%) (IA = 2). II Para Usos permissíveis 1, 2, 3, 9, 10, 17: (TO = 60%) (IA = 2) (CI 360, 250 e 200, 100 para os USOS 1, 2, 3, respectivamente). III São proibidos nesta zona: 6, 11, 12, 13, 14, 15, 16. Art. 26 As edificações na Zona Comercial Dois (ZC2) estão isentas de recuos de frente. As edificações deverão manter recuo (r) em ambas as faces laterais e de fundos, a partir do primeiro pavimento, calculado pela fórmula: r=h/12+1, 5, onde h é contado a partir do piso térreo.
9 Art. 27 A Zona Comercial Três (ZC3) terá sua definição pelo COMPLAD (Conselho do Plano Diretor) a partir da vigência desta Lei, em área adequada para tal fim, através de Projeto de Lei. Art. 28 Nas zonas comerciais e residenciais definidas nesta Lei, não serão computados no cálculo da altura, nem como área construída, para efeito de cálculo do índice de aproveitamento, nos casos em que o primeiro pavimento for disposto como área coberta para uso coletivo pilotis sendo ocupado apenas como hall de entrada, caixa de escadas, elevadores, acesso às garagens, sala de contadores, portarias, sanitários, apartamentos de zelador ou outras dependências de caráter de serviço comum. Parágrafo Único A área ocupada por estas dependências não poderá ultrapassar a 50%(cinqüenta por cento) da área coberta do pavimento térreo. Art. 29 Nas Zonas Comerciais Um, Dois e Três (ZC1, ZC2, ZC3), em projeção vertical, é permitido às sacadas, a partir do segundo pavimento, e às marquises um avanço sobre o alinhamento ou recuo do terreno conforme caso, na proporção limite de 1/3(um terço) da largura da calçada para as primeiras até o limite de 1,30m(um metro e trinta centímetros) de largura e 2/3(dois terços) da largura da calçada para as últimas. Art. 30 Nas Zonas Residenciais Um (ZR1), as edificações obedecerão aos seguintes critérios de intensidade de ocupação: I Para Usos conforme 1, 2: (TO = 60%) (IA = 2) (CI 360, 250 e 200). II Para Usos permissíveis 4, 7, 8: (TO = 60%) (IA = 2). III São proibidos nesta zona: 3, 5, 6, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17. Art. 31 Na Zona Residencial Dois (ZR2), as edificações obedecerão aos seguintes critérios de intensidade de ocupação: I Para Usos conforme 1, 2, 3: (TO = 70%) (IA = 3) (CI 360, 250 e 200, 100). II Para Usos permissíveis 4, 5, 7, 8, 9, 10 e 17: (TO = 70%) (IA = 2). III São proibidos nesta zona: 6, 11, 12, 13, 14, 15 e 16. Art. 32 A Zona Residencial Três (ZR3), de caráter popular, terá sua definição pelo COMPLAD a partir da vigência desta Lei, em área adequada para tal fim, através de Projeto de Lei. Art. 33 Na Zona Industrial (ZI), as edificações obedecerão aos seguintes critérios de intensidade de ocupação: I Uso conforme 12, 13 e 14. II Uso permissível: 6, 9, 10, 11 e 15.
10 Art. 34 As edificações da Zona Residencial Um (ZR1), deverão manter os seguintes recuos: I De frente: recuo de frente para o ajardinamento, como mínimo de 4m(quatro metros), sendo que, nos terrenos de esquina, o recuo será obrigatório nas duas faces do terreno. II Na Zona Residencial Um (ZR1), as edificações com mais de 7m(sete metros) de altura(h), contada a partir do piso do primeiro pavimento, até o forro do último pavimento, deverão manter recuos(r) mínimos laterais e de fundos calculados pela fórmula: r = h/ III Na Zona Residencial Dois (ZR2): a) Para Usos 1 e 2, as edificações com mais de 7m(sete metros) de altura(h), contada a partir do piso do primeiro pavimento até o forro do último pavimento, deverão manter recuos(r) mínimos de laterais e de fundos, calculados pela fórmula: r = h/ b) Para Uso 3, as edificações com mais de 7m(sete metros) de altura(h), contada a partir do primeiro pavimento, até o forro do segundo pavimento, deverão manter recuos(r) mínimos de laterais e de fundos, calculados pela fórmula: r = h/ IV As edificações de até 4(quatro) pavimentos, quando construídas totalmente afastadas das divisas, poderão manter afastamento lateral e de fundos calculados pela fórmula: r = h/12 + 1,5. Parágrafo 1 - Em projeção vertical, é permitido às sacadas, a partir do segundo pavimento, e às marquises, um avanço sobre o recuo do terreno na proporção limite de 1/3(um terço), da largura da calçada para as primeiras até o limite de 1,30(um metro e trinta centímetros) e 2/3(dois terços) da largura da calçada para a última. Parágrafo 2 - Nos terrenos cuja altura(h) média da testada (média aritmética entre a cota máxima e mínima da testada) esteja 2m(dois metros) acima do graide da rua, é permitido a construção de garagens no alinhamento com o aproveitamento do desnível. Parágrafo 3 - Em terrenos, cuja testada for igual, ou inferior a 13,20m(treze metros e vinte centímetros), será obrigatória a reserva de área para estacionamento ou construção de garagens com capacidades de um veículo para cada 270m²(duzentos e setenta metros quadrados) de área construída, excluindo a área da mesma, observando-se o disposto neste artigo e seus parágrafos. Parágrafo 4 - Para o estabelecido neste artigo e seus parágrafos, somente será computado como estacionamento ou garagem aqueles espaços que permitem no máximo dois automóveis por cada acesso direto. Art. 35 Nas edificações de Usos 6, 13, 14 e 15, deverão ser previstas as áreas para carga e descarga, assim como área para estacionamento. Parágrafo Único Fica estabelecido para este artigo que a are para carga e descarga é aquela área, coberta ou não, que viabilize o estacionamento perfeito de caminhões com até 20m(vinte metros) de comprimento sem utilizar para tanto os espaços destinados a calçadas.
11 Art. 36 As edificações deverão ser regidas por Legislação própria, Código de Obras, devendo ser revisado e atualizado em função da presente Lei, pelo órgão de planejamento. Parágrafo 1 - As edificações executadas em desacordo com as diretrizes deste Plano, ou as normas estabelecidas na Legislação das edificações, ficarão sujeitas a embargo administrativo e demolição, sem qualquer indenização por parte do município. Art. 37 A abertura de qualquer via ou logradouro público ou privado deverá enquadrar-se nas normas deste Plano e dependerá de prévia orientação do órgão de planejamento. Art. 38 Os loteamentos e reloteamentos terão Legislação própria, obedecidas às diretrizes do Plano Diretor e respeitada a Legislação Federal pertinente. Art. 39 O Município poderá promover e incentivar reloteamento. Art. 40 Os loteamentos e reloteamentos estão condicionados às áreas com cota superior a 15m(quinze metros) suficientes contra enchentes. Parágrafo Único Enquadra-se nesta mesma exigência o licenciamento de obras de qualquer natureza dentro do perímetro de zoneamento de uso do solo. Art. 41 Anualmente, nos orçamentos do Município, serão destinados recursos para a execução do presente Plano e que constarão, igualmente, nos programas plurianuais de investimentos, atendendo ao dispositivo da Lei Federal n , de 17 de Março de Parágrafo 1 - O órgão de planejamento elaborará anualmente um plano prioritário de obras, que será submetido à apreciação do Prefeito Municipal. Parágrafo 2 - O plano prioritário aprovado pelo Prefeito, na forma do parágrafo anterior, deverá acompanhar a proposta orçamentária anual do Município, enviada pelo Executivo à Câmara Municipal. Parágrafo 3 - Os recursos destinados à execução do Plano serão aplicados segundo critérios estabelecidos pelo órgão de planejamento. CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS Art. 42 Fica o Executivo Municipal autorizado a criar o Conselho do Plano Diretor COMPLAD. Art. 43 As obras do Plano que propiciem especial valorização nas propriedades, poderão ter seu custo ressarcido mediante Contribuição de Melhoria na forma de Lei. Art. 44 Os casos omissos serão objeto de estudo, ouvido o Conselho do Plano Diretor, e, com o parecer do órgão de planejamento, serão resolvidos pelo Prefeito Municipal. Art. 45 Esta Lei entrará em vigor 60(sessenta) dias após sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
12 GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE MAQUINÉ, 22 de dezembro de REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE
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