Alexandre Kury Port 2 Jefferson Silva Krug 3

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1 PERCEPÇÃO DE INGRESSANTES E CONCLUINTES DE UM CURSO DE PSICOLOGIA SOBRE ASPECTOS RELACIONADOS À ESCOLHA DO CURSO, À FORMAÇÃO E AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO 1 Alexandre Kury Port 2 Jefferson Silva Krug 3 RESUMO Com o objetivo de refletir sobre características da formação, oferecida por um curso de graduação em Psicologia, buscou-se conhecer a percepção de ingressantes e concluintes deste curso, quanto aos motivos de escolha pelo referido curso. Como também a percepção de domínio sobre as principais teorias psicológicas, as principais áreas de atuação profissional, as principais práticas profissionais, a perspectiva em relação ao mercado de trabalho e à remuneração, e os principais aspectos que devem estar presentes na formação do psicólogo. Participaram do estudo 46 ingressantes e 42 concluintes do curso, que responderam um questionário, por meio da escala likert. Foram feitas análises descritivas e de diferenças entre médias. Alunos concluintes evidenciaram maior percepção de domínio de todas as variáveis analisadas, no que diz respeito a sua em particular, evidenciando-se altas médias em relação a professores de qualidade e atividades, como jornadas e cursos de extensão. Discutiram-se as principais características e implicações curriculares do curso de Psicologia analisado, sugerindo-se atenção àquelas variáveis que indicaram baixas médias de percepção de domínio dos concluintes, principalmente relacionadas a algumas teorias e áreas de exercício profissional. Palavras Chaves: Psicologia. Educação Superior. Prática Profissional. Autoavaliação. Ensino. INTRODUÇÃO A Psicologia é uma ciência relativamente nova e seu desenvolvimento como profissão, campo de atuação e formação está em constante crescimento e aprimoramento (FURTADO, BOCK e TEIXEIRA, 2008). Prova disto é a recente resolução de nº 05, de 15 de Março de 2011, que vem dispor sobre normas para Projetos Pedagógicos, nos cursos de graduação no Brasil, mais pontualmente sobre a Licenciatura em Psicologia (BRASIL, 2011). No Brasil, a formação de psicólogos apresenta diferentes realidades. Isso ocorre em razão da liberdade de estruturação das matrizes curriculares que as diferentes Instituições de 1 Artigo de pesquisa apresentado ao Curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Taquara, como requisito parcial para aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão II. 2 Acadêmico do Curso de Psicologia das Faculdade Integradas de Taquara 3 Psicólogo, Mestre em Psicologia Clínica, Doutorando em Psicologia, Professor e Coordenador do Curso de Psicologia da Faculdades Integradas de Taquara. 1

2 Ensino Superior possuem. Estas, no entanto, necessitam seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2011), a fim de manter uma uniformidade mínima, relacionada com a identidade do profissional psicólogo no Brasil. Tal dinâmica, em relação à profissão e à formação, torna a Psicologia uma área profissional cada vez mais rica em campos de atuação e teorias, demonstrando uma pluralidade que interfere, também, nos motivos da escolha profissional pela Psicologia. No entanto, esta escolha mostra-se ainda ligada a uma representação social do psicólogo, marcada fortemente pelo caráter clínico e terapêutico, em que o olhar do outro sobre a prática profissional do psicólogo refere o entendimento de comportamentos e sentimentos, bem como o auxílio ao próximo (LAHM e BOECKEL, 2008). Diante da situação acima apresentada, o presente trabalho visa a investigar diferenças entre ingressantes e concluintes de um curso de Psicologia, quanto à percepção dos motivos da escolha do curso, domínio das principais teorias psicológicas, áreas de exercício profissional e principais práticas profissionais do psicólogo. Além disso, investigaram-se as expectativas em relação ao mercado de trabalho, remuneração, e as diferentes opiniões sobre os principais aspectos que devem estar presentes na formação do profissional psicólogo. Considerando que, para o aprimoramento da formação do psicólogo, não basta uma nova listagem de disciplinas a serem administradas, mas sim uma preocupação com o profissional que se quer formar, ao final de um curso de graduação (BRANCO, 1998), estudar os aspectos objetivados nesta pesquisa mostra-se importante, uma vez que se torna possível estabelecer uma discussão que venha a contribuir para a construção pedagógica dos cursos de Psicologia. Além disso, este trabalho poderá contribuir para reformulações nas grades curriculares dos cursos superiores, visando a ampliar o panorama do acadêmico, em diferentes áreas de atuação, diminuindo o número de cadeiras voltadas exclusivamente à área clínica (MEIRA e NUNES, 2005). Para discutir tais problemáticas, serão exploradas referências sobre a profissão do psicólogo no Brasil, a formação em Psicologia e o processo de escolha pelo curso, a fim de fundamentar a discussão dos dados posteriormente analisados. 1 A PROFISSÃO DO PSICÓLOGO NO BRASIL Em 1962, a profissão de psicólogo foi regulamentada, através da Lei nº 4.119, que vinha a dispor também sobre os cursos de formação em Psicologia. Isso possibilitou o estabelecimento das condições para o funcionamento dos cursos, bem como os direitos conferidos aos diplomados como o diagnóstico psicológico (BRASIL, 1962). Em seguida, 2

3 entrou em vigor o decreto nº , que regulamentou a Lei nº 4.119, que dispõe sobre a profissão do psicólogo, em questões como exercício profissional, formação, vida escolar, diplomas, disposições gerais e transitórias (BRASIL, 1964). Com os cursos de formação e a profissão regulamentada, foi aprovada a Lei nº que prevê a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Psicologia, garantindo, assim, a orientação profissional, a ética disciplinar na classe, e a fiscalização do exercício profissional do psicólogo (BRASIL, 1971). Durante o estabelecimento da profissão no país, algumas características puderam ser observadas, em relação às práticas profissionais predominantes, repercutindo no estabelecimento de uma representação social do psicólogo no Brasil. Meira e Nunes (2005) entendem que a Psicologia Clínica é a área de maior conhecimento da população, em relação ao trabalho do psicólogo, sendo seguida pela Psicologia do Trabalho e Organizacional. Atualmente, outras áreas de exercício profissional têm se desenvolvido, como a Psicologia Hospitalar, Psicologia do Consumo, entre outras, com um amplo campo de atuação e de produção científica. Os estudos de Gondim, Bastos e Peixoto (2010) indicam que é muito comum, entre os profissionais de Psicologia, o trabalho em mais de uma área. A área organizacional é a de maior dedicação exclusiva (61,2%), seguida da área clínica (50,8%). Apesar de a clínica permanecer como área de atuação predominante, o profissional tem estendido sua prática de trabalho, inserindo-se, também, em instituições públicas de saúde, mesclando práticas de psicologia comunitária e social, em seu fazer cotidiano. Dentro das especificidades de cada área da atuação, as atividades que se destacam, em pesquisa realizada por (GONDIM, BASTOS e PEIXOTO, 2010), são a aplicação de testes e psicodiagnósticos. Estas atividades aparecem em menor grau, na docência e na área organizacional, e em maior grau nas áreas da clínica, da saúde e das escolas. Segundo uma pesquisa, realizada por Macêdo, Heloani e Cossiolato (2010), o setor público é o maior empregador de profissionais em Psicologia, para atuação no setor de saúde. O segundo maior empregador são as organizações privadas que contratam psicólogos, para atuação no Ensino Superior, como docentes, e para o trabalho em empresas. As pesquisas realizadas pelo grupo citado indicam que a área de docência e pesquisa apresenta um mercado em expansão. Mourão e Pantoja (2010) demonstram que, mesmo o profissional autônomo, mais voltado à área clínica, está se inserindo em mais de um local. Esta inserção combinada, geralmente se dá ao trabalho autônomo com o vínculo a uma instituição privada. Muitas vezes 3

4 tem-se o trabalho autônomo combinado ao vínculo com uma instituição pública, sendo expressivo o número de profissionais que atuam em três inserções ou mais, sendo uma delas a profissão de autônomo. Outro aspecto, constatado em recentes pesquisas sobre os profissionais psicólogos, é a utilização de mais de uma abordagem teórica em suas práticas profissionais. Um estudo aponta que 18,2% dos profissionais seguem a orientação teórica da Psicanálise, seguidos de 10,0% que utilizam a linha Cognitivo-Comportamental (GONDIM, BASTOS e PEIXOTO, 2010). Em menor número, têm-se profissionais que utilizam a Linha Humanista, a sóciohistórica e o Psicodrama. Para os pesquisadores, a necessidade do uso de dois ou três referenciais teóricos ocorre para dar suporte ao trabalho profissional, e tende a diminuir à medida que o profissional adquire experiência. Já na década de 90, Bastos e Gomide (1989) refletiam sobre a relação entre a área de atuação e a remuneração do psicólogo. Na sua concepção, o psicólogo buscava trabalhos como autônomo, empregado, servidor público, em instituições de ensino, pesquisa, entre outros, cada uma delas com diferentes políticas de emprego e remunerações. Desta forma, pode-se dizer que a realidade profissional do psicólogo gera a necessidade de um segundo emprego ou atividade econômica para os profissionais da área. Macêdo, Heloani e Cassiolato (2010) constataram que, mesmo com as atuais remunerações, os profissionais não pretendem largar a profissão. Vários são os motivos que buscam explicar esse fato. Gil (1985), em décadas passadas, desenvolveu seu trabalho relacionando o psicólogo à sua ideologia, e constatou que a satisfação profissional estava relacionada à idade. No entanto, para Macêdo, Heloani e Cassiolato (2010), atualmente, podese esperar satisfação profissional quando o psicólogo encontra-se inserido no mercado e exercendo sua profissão. Dimenstein (2000) traz a ideologia do sujeito psicológico como determinante em sua cultura profissional, com os valores pessoais e a gratificação pela realização no trabalho. Quanto ao período de inserção profissional, uma pesquisa sobre a realidade da profissão do psicólogo (YAMAMOTO et al., 2010) constatou que recém-formados em Psicologia têm dificuldades para encontrar seu primeiro emprego. Isto se caracteriza por existirem irregularidades de compensação financeira, além do fato de que é comum o jovem psicólogo ter outros empregos ou subempregos, fora da área da Psicologia, o que serve como indicador da existência de baixa remuneração na profissão. Embora a questão da remuneração do psicólogo indique realidades muito diferentes 4

5 entre os profissionais, Bomfim (1996) afirmava, há anos atrás, que, no Brasil, tinha-se a menor porcentagem de psicólogo por habitante, o que mostrava um grande potencial de crescimento desta profissão. Atualmente, alguns autores (BASTOS, GONDIM e RODRIGUES, 2010) também entendem que a profissão de psicólogo está em crescimento constante. Dados demonstram crescimento significativo na categoria, sendo que, em 1987, eram psicólogos inscritos nos Conselhos Regionais de Psicologia e, em 2009, Tal crescimento pode ser justificado pela expansão do sistema de formação em Psicologia. 2 FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA Como citado anteriormente, a formação em Psicologia está em constante desenvolvimento e aprimoramento. A recente resolução Nº 05, de 15 de Março de 2011, do Conselho Nacional de Educação, prevê Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação em Psicologia (BRASIL, 2011). Tais modificações podem ser justificadas por novas demandas e adequações à sociedade. Em seu estudo, Yamamoto et al. (2010) evidenciaram, através de dados da edição de 2006, do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes do INEP ENADE, que as instituições estaduais e federais tiveram um desempenho superior às demais. Isso pode ser preocupante, na medida em que 80% dos egressos dos cursos de Psicologia são de instituições privadas e apenas 20% de instituições públicas. Para os autores, cabe agora aguardar o impacto das novas diretrizes acadêmicas sobre a formação do psicólogo brasileiro. Refletindo sobre o objeto de estudo da Psicologia e a graduação, Souza e Souza Filho (2009) afirmam que a formação do profissional de psicólogo é um campo tão aberto quanto sua profissão, sendo que isso ocorre como uma construção coletiva no cotidiano, nos diversos cursos de Psicologia, pelo Brasil. Isso demonstra uma flexibilidade dentro da formação do profissional em construção, assim como a flexibilidade disponível na prática profissional. Branco (1998) relata alguns pontos importantes na formação do psicólogo. Para ele, a graduação está diretamente ligada ao compromisso com a mudança social, e tal formação deve possibilitar a reelaboração do conhecimento, constituído e produzido para seu aprimoramento. Portanto, o engajamento do futuro profissional, na sociedade, é importante visto que a Psicologia é uma profissão que está relacionada diretamente ao próximo e aos seus grupos, exigindo do profissional uma visão de totalidade. Por isso, Meira e Nunes (2005) percebem o atual movimento nas academias de Psicologia em reformular suas disciplinas, em que o objetivo seria diminuir o número de cadeiras voltadas à prática clínica, para que o aluno 5

6 tenha cadeiras de diferentes áreas de atuação. A literatura (BRANCO, 1998) cita que não basta uma nova listagem de disciplinas a serem administradas, mas sim uma preocupação com a finalidade de tais disciplinas, o objetivo para um planejamento conjunto de atividades pedagógicas, e para com o profissional que se pretende formar, ao final de um curso de graduação, dentro de uma realidade brasileira. Por isso, nesta profissão, não basta a compreensão do comportamento humano, mas também se faz necessária a compreensão do ser humano em sua complexidade. Outro ponto relevante, no processo de formação profissional, é a iniciação científica. Ela é de extrema importância para o conhecimento, fazendo com que o acadêmico desenvolva, principalmente, a habilidade de questionar-se, desenvolver projetos e levantar questões. Trata-se de uma experiência enriquecedora, e que de fato prepara acadêmicos para pós-graduações, mestrados e doutorados (ERDMANN et al., 2010). Para tal, o intercâmbio científico possui especial relevância. Por isso, Bomfim (1996) afirma que seria importante, na formação das graduações em Psicologia, um intercâmbio de informações sobre a formação do profissional com outros cursos. Esses cuidados com a formação viabilizariam, por parte das instituições formadoras, uma constante reavaliação dos currículos e, por parte dos alunos, uma reflexão sobre sua escolha pela Psicologia. 3 ESCOLHA PELO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA A opção pela Psicologia muitas vezes caracteriza-se pela vontade de auxiliar o próximo, o que está diretamente relacionado a sua prática e atividade profissional, gerando uma grande realização, tanto pessoal quanto profissional. Bastos (1994) traz, em seu estudo, dados que demonstram uma atuação limitada do profissional da Psicologia, por não explorar todo potencial de sua profissão, apontando isto como provável causa do grande número de profissionais que se voltam à área clinica. Gondim, Bastos e Peixoto (2010), em pesquisa mais recente, trouxeram as diversas abordagens utilizadas em nossa comunidade profissional e acadêmica, e levantaram questões como a resistência com a relação aos demais campos disciplinares, podendo vir a limitar a atividade profissional e, ao mesmo tempo, mostrando a versatilidade do psicólogo, em trabalhar em diferentes áreas. Um ponto importante, a ser ressaltado, são os fatores envolvidos na escolha profissional. Em estudo recente, Gondim, Magalhães e Bastos (2010) apontaram que, na escolha profissional pela Psicologia, estão envolvidos mais fatores internos, intrínsecos, do que fatores externos, extrínsecos. Fatores internos são aqueles que envolvem vocação, 6

7 habilidades, valores, traços pessoais. Já fatores externos estão relacionados a mercado de trabalho, remuneração, entre outros. Moraes, Madeiro e Barbosa (2002) realizaram um estudo sobre as expectativas de ingressantes, em relação ao curso de Psicologia, destacando a complexidade dessa escolha, principalmente em se tratando de uma área de estudo, que se propõe a compreender o comportamento humano. Neste estudo, foi possível identificar uma visão estereotipada, fruto de senso comum, algo superficial à Psicologia como ciência e profissão. Santos (2004) discute as representações que envolvem um curso de graduação, o que é noticiado e colocado, tanto na mídia de massa, quanto entre amigos, e que faz com que as percepções sobre o curso de Psicologia interfiram não só na expectativa da graduação, mas também na imagem que o ingressante tem de si próprio. Isso leva o aluno a uma desistência do curso, ou, posterior a sua graduação, a uma desistência da própria atuação profissional, o que tem decorrência na instituição, no sujeito e na própria sociedade. Em função disto, existe um atual movimento das reformulações curriculares que consiste em diminuir o número de cadeiras que se referem à área clinica (NETO e PENNA, 2006). Em consequência, pode-se vir a ter cadeiras que apresentem aos alunos diferentes áreas de atuação do profissional, o que já é realidade em muitas universidades. Sanches (1999) constata, em seu trabalho, que alunos ingressantes no curso de Psicologia têm, entre outras expectativas, a de entender as pessoas e a realização pessoal. Com levantamentos de dados, em alunos de diferentes anos, foi possível verificar que, durante a vida acadêmica, as percepções e as expectativas vão se modificando. A principal diferença apontada foi a de condutas mais amadurecidas, dadas tanto pelo mundo objetivo quanto pelo subjetivo. 2 METODOLOGIA Para o presente trabalho, realizou-se um estudo de delineamento quantitativo, de caráter transversal e comparativo. Um estudo quantitativo caracteriza-se por uma coleta de informações que gera dados estatísticos, para desenvolvimento de conhecimento, a partir de teste de hipóteses (CRESWELL, 2007). Em um estudo transversal, os dados são coletados em um determinado momento, sem a realização de acompanhamento, ao longo do tempo (HULLEY et al., 2003). 7

8 2.1 Amostra Participaram deste estudo 46 alunos, ingressantes em um curso de Psicologia, e 42 alunos concluintes deste mesmo curso, dos sexos masculino e feminino. Os alunos ingressantes foram selecionados por critério de conveniência, a partir do convite para participarem do estudo. Para tal, os ingressantes deveriam ter 18 anos ou mais e estarem matriculados pela primeira vez no curso de Psicologia, no segundo semestre do ano de A escolha dos acadêmicos concluintes do curso de Psicologia também seguiu o critério por conveniência. Esses participantes deveriam estar matriculados no curso e possuírem condições curriculares para colar grau ao final do ano de 2011 ou O perfil da instituição, na qual o presente trabalho foi realizado, caracteriza-se por ser de ensino presencial, turnos parcial e noturno, com duração de dez semestres, totalizando uma carga horária de duração de horas. A Instituição está localizada no Estado do Rio Grande do Sul. 2.2 Instrumentos para Coleta de Dados Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário, elaborado para fins desde estudo que foi dividido em duas partes. A primeira objetivou levantar os dados socio-biodemográficos (SBD). A segunda parte investigou os motivos da escolha profissional, questões de conhecimentos sobre Psicologia, questões relacionadas à profissão e às expectativas quanto à formação. As perguntas foram elaboradas com base nos objetivos específicos deste estudo e em pesquisas sobre a realidade da profissão do psicólogo no Brasil (BASTOS e GONDIM, 2010). Utilizou-se uma escala do tipo likert para as respostas, variando de 1 (ouvi/domino nada) a 5 (ouvi/domino muito), como esta em anexo ao presente artigo. 2.3 Procedimento para Coleta de Dados Esta pesquisa seguiu todos os aspectos salientados na resolução 196/1996, que dispõe sobre pesquisa com seres humanos, respeitando as questões éticas. Conforme resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde, toda pesquisa realizada com seres humanos deve ser enviada a um Comitê de Ética em Pesquisa para avaliação. O projeto desta pesquisa, depois de avaliado em pré-banca de qualificação, foi encaminhado e aprovado, sob o registro número 121, pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas de Taquara, iniciando, após aprovação, os demais procedimentos. De início, foi realizado contato com a 8

9 instituição, através da Coordenação do Curso de Psicologia, a fim de solicitar autorização para a realização da pesquisa. Neste momento, solicitaram-se à coordenação, os contatos dos alunos que atendiam aos critérios de inclusão na amostra, especialmente os alunos concluintes do curso. Com autorização da Instituição, para a realização da pesquisa, foi agendada uma data para a coleta de dados com a turma de ingressantes, através do docente responsável pela disciplina que continha o maior número de ingressantes do curso. Neste encontro, realizou-se a explanação da pesquisa, por meio da entrega e leitura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), sendo seu conteúdo apresentado aos potenciais participantes do estudo. Após a assinatura do TCLE, iniciou-se a aplicação do instrumento, de forma coletiva. Para a coleta com o grupo de concluintes, foi realizado contato, através de ligação telefônica, via e pessoalmente, com os potenciais sujeitos de pesquisa, para a explanação dos objetivos do estudo, leitura e esclarecimentos do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Após as assinaturas do TCLE, efetivou-se a aplicação do instrumento, de forma individual e, em alguns casos, coletivamente. 2.4 Procedimentos de Análise de Dados Os dados coletados foram tabulados, a fim de se criar um banco de dados. Depois, foi utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 18.0, para a análise dos dados mencionados. Foram feitas análises descritivas sobre frequência, média e desvio-padrão, das variáveis abordadas no estudo. Para a análise da diferença dos grupos (ingressantes e concluintes), foram utilizados os testes t de Student para variáveis intervalares e o chi-quadrado para variáveis nominais (DANCEY e REIDY, 2006). As análises foram realizadas considerando um nível de significância de 95%. 3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Após a coleta de dados, a tabulação dos mesmos e os procedimentos de análises, os resultados foram dispostos em tabelas para uma melhor apresentação, discussão e compreensão destes dados. Conforme a tabela 1, participaram da pesquisa 46 ingressantes e 42 concluintes de um curso de Psicologia no Estado do Rio Grande do Sul, de turno noturno. O grupo de ingressantes caracterizou-se por ser composto pelo sexo feminino (87%), sendo o restante composto pelo sexo masculino (13%). Esta proporção repetiu-se no grupo dos concluintes, 9

10 sendo 83,3% do sexo feminino e 16,7% do sexo masculino. Evidenciou-se que não houve diferença significativa na distribuição entre os sexos dos dois grupos analisados. Estes dados apontam para uma realidade semelhante à descrita em pesquisa em âmbito nacional. Gondim et al. (2010) demonstraram que no perfil do profissional em Psicologia é prevalente o sexo feminino, em um número próximo ao do presente estudo. Para esses autores, 83,3% dos psicólogos brasileiros são do sexo feminino, enquanto 16,7% representam o sexo masculino. Tabela 1: Frequências, porcentagens e diferenças entre grupos em relação aos dados sócio-bio-demográficos da amostra. Dados sócio-biodemográficos Número de sujeitos INGRESSANTES CONCLUINTES Porcentagem (N) Porcentagem (N) Testes estatísticos Sexo Feminino 87,0 % (40) 83,3% (35) Masculino 13,0 % (6) 16,7% (7) x 2 = 0,229 Trabalha Sim 95,7% (44) 81,0% (34) Não 4,3% (2) 19,0% (8) x 2 = 4,710* Formado em outro curso Sim 6,5% (3) 11,9% (5) Não 93,5% (43) 88,1% (37) x 2 = 0,770 Idade M=24,35(dp=8,16) M=31,02(dp=10,44) t= -3,356** Fonte: elaborada pelos autores *p<0,050 **p<0,001 A realidade do curso de Psicologia, no qual os alunos deste estudo estavam matriculados, é semelhante à descrita no trabalho de Lisboa e Barbosa (2009), com exceção da finalidade institucional, já que a faculdade onde foi realizado o estudo é comunitária. No estudo destes autores foi possível traçar o perfil das instituições de formação do profissional em Psicologia, no Brasil. Elas se caracterizam por serem, em sua maioria, instituições privadas, com fins lucrativos, de ensino presencial. Além disso, têm turnos parciais, geralmente à noite, com duração de dez semestres e uma carga horária aproximada de horas. Esses aspectos são importantes para se discutir outro ponto relevante, apresentado na tabela 1. Constata-se o percentual de 95,7% dos ingressantes que relataram trabalhar, ao mesmo tempo em que estudam, enquanto apenas 81,0% de concluintes possuem as duas 10

11 atividades. A análise da diferença de distribuição entre os grupos apontou esta diferença estatisticamente significativa (p<0,050; x 2 =4,710). Isso pode indicar que concluintes, por terem uma alta carga horária em estágios profissionais, somados às disciplinas e, em alguns casos, ao trabalho de conclusão de curso, não tenham como se dedicar à tarefa laboral, ao mesmo tempo em que cursam as etapas finais da graduação. O perfil da instituição analisada pode estar dificultando que o estudante consiga conciliar as duas atividades, a laboral e a acadêmica. Isso demonstra uma necessidade de atentar para esta situação, propondo novos currículos para a formação que atendam o aluno no que diz respeito à conciliar trabalho e faculdade, durante toda trajetória acadêmica. A possibilidade de o acadêmico conciliar as atividades atenderia a realidade de inserção de uma maior parcela da população, no ensino superior, conforme preconiza o Governo Federal, através de diferentes Políticas Públicas como o PROUNI (APRILE e BARONE, 2008). No estudo proposto, os acadêmicos, em sua maioria, estão realizando o primeiro curso de ensino superior, tanto ingressantes (93,5%), quanto concluintes (88,1%). Este percentual pode estar ligado diretamente à idade dos participantes. Ingressantes apresentam uma média alta de idade (M=24,35; dp=8,16). Isto reflete que estes ingressantes possivelmente trabalhem, buscando o aprimoramento em sua vida profissional. A diferença significativa das médias aponta para 07 anos entre o grupo de ingressantes e concluintes, o que sugere que a maioria venha a concluir o curso de Psicologia em, aproximadamente, 7 anos. Isso evidencia que a atividade laboral e a atividade acadêmica conciliadas exigem condições curriculares diferenciadas para alunos nesta realidade. Em um estudo em âmbito nacional, Malvezzi, Souza e Zanelli (2010) apontaram que a idade de alunos recém-formados em Psicologia está entre 24 e 26 anos, enquanto que, no presente estudo, a média de idade de concluintes apurada foi de 31,02 (dp=10,44) anos. No que diz respeito aos ingressantes, a média de idade foi de 24,35 (dp=8,16) anos, mostrando assim a realidade destes acadêmicos, visto que tal idade, como citado acima, representa a idade média de recém-formados em Psicologia. No tocante aos aspectos relacionados à escolha pelo curso de Psicologia, a tabela 2 evidencia os resultados apurados neste estudo. Gondim, Magalhães e Bastos (2010) demonstram que a escolha pela Psicologia tem origem intrínseca, ou seja, razões internas, como vocação, habilidades, interesses, traços pessoais. Em menor grau, mas também presente neste processo de escolha, as razões extrínsecas são consideradas as razões externas, como remuneração, mercado de trabalho e valor social. Isso se evidencia na tabela 2, onde as maiores médias foram atribuídas a razões intrínsecas nos dois grupos, ingressantes 11

12 apresentaram uma média de 26,20 (dp=4,113) e concluintes uma média de 25,48 (dp=3,763). As diferenças presentes que se destacaram, foram a escolha por busca de autoconhecimento, onde ingressantes apresentaram média estatisticamente superior aos dos concluintes (p<0,050; t=3,086), e querer ajudar-se, onde ingressantes também apresentaram média estatisticamente superiores aos concluintes (p<0,050; t=2,222). Tabela 2: Médias e diferenças entre grupos em relação à escolha pela Psicologia como curso de graduação. Escolhi o curso de psicologia porque... INGRESSANTES Média (Desviopadrão) CONCLUINTES Média (desviopadrão) Me interesso pelos assuntos 4,50 (0,753) 4,57 (0,590) -0,492 psicológicos Tenho liberdade de escolha 4,28 (1,004) 4,40 (0,798) -0,628 Quero ajudar as pessoas 4,63 (0,771) 4,33 (0,721) 1,862 Tenho interesse em conhecer o ser 4,56 (0,785) 4,31 (0,715) 1,525 humano Tenho habilidades para ser psicólogo 3,57 (0,974) 3,93 (0,745) -1,932 Tenho traços de personalidade que 3,65 (0,948) 3,70 (0,911) -0,238 são bons para a profissão Tenho vocação/nasci para ser 3,37 (1,062) 3,56 (0,709) -0,998 psicólogo A profissão possui um bom mercado 3,61 (0,993) 3,49 (0,994) 0,641 de trabalho Quero aumentar minha remuneração 3,24 (1,119) 3,12 (1,087) 0,510 Estou em busca de autoconhecimento 3,96 (1,224) 3,10 (1,376) 3,086* A sociedade valoriza o psicólogo 2,86 (1,047) 2,76 (0,821) 0,500 Quero me ajudar 3,11 (1,303) 2,48 (1,366) 2,222* Amigos meus me disseram para fazer 2,02 (1,196) 1,90 (1,031) 0,489 o curso Familiares meus me disseram para fazer o curso 1,86 (1,241) 1,76 (0,969) 0,413 Razões Intrínsecas 26,20 (4,113) 25,48 (3,763) 0,853 Razões Extrínsecas 22,20 (3,874) 21,62 (3,754) 0,708 Fonte: elaborada pelos autores *p<0,050 **p<0,001 T Bock, Furtado e Teixeira (2008) trazem, em sua literatura, a Psicologia como ciência humana, auxiliando na compreensão do ser humano. A formação em Psicologia permite que a pessoa adquira uma compreensão maior, do mundo que a cerca e, através disto, a pessoa naturalmente desenvolve um conhecimento maior sobre si mesma. Deve-se levar em consideração que tais resultados, no presente estudo, podem estar relacionados ao processo de 12

13 formação em Psicologia. Com o decorrer do curso, durante os anos de formação, esta busca de autoconhecimento tende a ter menor importância em relação aos outros motivos, a partir do conhecimento da ciência psicológica e da experiência prática de auxílio a outras pessoas. Isso pode ser uma das razões explicativas para a tendência, observada na tabela, em que concluintes apresentam maiores médias (M=3,93; dp=0,745) para a opção tenho habilidade para ser psicólogo do que ingressantes (M=3,57; dp=0,974). Com relação a esta percepção de ter habilidade para ser psicólogo, outro ponto testado, no presente estudo, foram as percepções de concluintes, no que se refere a quanto dominavam no início do curso e quanto dominam no final do mesmo, as principais teorias psicológicas. Os resultados são apresentados na tabela 3. Tabela 3: Médias, desvio padrão e diferença de médias entre a percepção de concluintes sobre quanto dominavam e quanto dominam as teorias psicológicas. Quanto dominavam as teorias no início do curso e quanto dominam no final do curso CONCLUINTES DOMINAVAM Média (Desviopadrão) CONCLUINTES DOMINAM Média (desviopadrão) Comportamentalismo 1,14 (0,417) 3,43 (0,770) -17,155** Cognitivismo 1,17 (0,490) 3,40 (0,767) -15,562** Sistêmica 1,10 (0,484) 2,98 (0,975) -12,595** Humanismo-existencial 1,10 (0,370) 2,83 (1,080) -10,188** Psicanálise 1,46 (0,809) 2,76 (0,799) -8,666** Psicologia analítica 1,21 (0,717) 2,05 (0,825) -6,129** Psicodrama 1,02 (0,154) 1,88 (0,803) -7,094** Sócio-histórica 1,02 (0,154) 1,64 (0,983) -4,067** Fonte: elaborada pelos autores *p<0,050 **p<0,001 t Evidenciou-se diferença significativa entre as médias (p<0,001), em todas as teorias avaliadas no estudo, sugerindo que o curso de Psicologia em questão, gerou a percepção em seus concluintes de acréscimo de percepção e de domínio significativo de todas as abordagens teóricas citadas. Este dado é positivo, visto que o Projeto Pedagógico do curso prevê que o aluno veja, durante a graduação, as principais abordagens teóricas. As Diretrizes Curriculares Nacionais trazem, em seu Artigo 3º, que o curso de graduação em Psicologia deve assegurar uma formação baseada em princípios e compromissos, como a compreensão de múltiplos referenciais que busquem apreender a amplitude do fenômeno psicológico, bem como a atuação em diferentes contextos (BRASIL, 2011). 13

14 Fica destacada, na tabela 3, a percepção de maior domínio das teorias Comportamental (M=3,43; dp=0,770) e Cognitivista (M= 3,40; dp=0,767). Tal resultado pode ser justificado com uma análise da grade curricular do curso de Psicologia, onde o estudo foi realizado, que apresenta 34 disciplinas teóricas, das quais 13 (38,2%) versam predominantemente sobre as teorias Cognitivo-Comportamentais (19,1% por teoria), enquanto todas as outras seis teorias estão divididas entre as demais 21 disciplinas (61,8%, ou seja, 10,3 por teoria). Outro ponto relevante, a ser discutido, é o fato de que apenas as teorias Comportamental e Cognitiva atingiram médias acima de 3, levando em consideração que, no instrumento, a média 3 demonstrava domínio mediano da teoria. Tal resultado evidencia que se deve atentar para as demais teorias, sugerindo-se uma revisão na grade curricular, com base nas Diretrizes Nacionais para os cursos de Psicologia que preveem o estudo das principais correntes teóricas da Psicologia (BRASIL, 2011). Isso porque ficou evidente a necessidade de maiores estudos das teorias psicodinâmicas (Psicanálise, Psicologia Analítica e Psicodrama), bem como da teoria Sócio-histórica. A tabela 4 apresenta as médias das diferenças de quanto ingressantes e concluintes ouviram falar sobre áreas de exercício profissional. Salienta-se que os resultados dos ingressantes evidenciam aspectos do senso comum sobre as atividades exercidas na profissão. Tabela4: Médias e diferenças entre ingressantes e concluintes sobre as áreas de exercício profissional que já ouviram falar. Ouviu falar sobre as áreas de exercício profissional INGRESSANTES Média (Desviopadrão) CONCLUINTES Média (desviopadrão) Psicologia Clínica e Avaliação 3,50 (1,070) 4,40 (0,798) -4,521** Psicológica Psicologia Educacional e Escolar 3,74 (1,084) 3,74 (0,989) 0,005 Psicologia Organizacional e do 3,20 (1,108) 3,71 (1,111) -2,191* Trabalho Psicologia Social e Comunitária 3,13 (1,179) 3,86 (1,160) -2,884* Psicologia Saúde e Hospitalar 3,57 (1,311) 3,62 (1,147) -0,204 Psicologia Jurídica 2,63 (1,199) 3,45 (1,131) -3,300** Docência e Pesquisa em Psicologia 1,85 (0,918) 3,33 (1,337) -6,019** Fonte: elaborada pelos autores t *p<0,050 **p<0,001 Meira e Nunes (2005), em sua revisão bibliográfica, demonstram o interesse do ingressante, no curso de Psicologia, pela área clínica e pela psicoterapia, sendo essa a imagem social que representa a profissão do psicólogo. A área clinica, juntamente com a área da saúde 14

15 e escolar, por terem sido as de maior destaque para os ingressantes, formam provavelmente o estereótipo do senso comum, no que diz respeito às áreas de exercício profissional do psicólogo. Das sete áreas presentes no estudo, cinco apresentaram diferença estatisticamente significativa entre as médias de ingressantes e concluintes: Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica, Psicologia Organizacional e do Trabalho, Psicologia Social e Comunitária, Psicologia Jurídica e Docência e Pesquisa em Psicologia. A área de Docência e Pesquisa em Psicologia pode ter apresentado tal resultado, visto que o Projeto Pedagógico do curso (FACCAT, 2009) prevê iniciação científica e diversos grupos de estudo, que aproximam o acadêmico do campo científico da Psicologia. Em termos de discussões proporcionadas pelos cursos, as áreas de Psicologia Educacional e Escolar e Psicologia da Saúde e Hospitalar mostram-se mais carentes. Entendese que intervenções pontuais como eventos, palestras e cursos poderiam ser melhor trabalhados e ofertados, para atender essa necessidade. Além disso, percebe-se que o currículo do curso em análise apresenta apenas uma disciplina de Psicologia Escolar, dificultando a oferta de espaços para a discussão desta temática. A tabela 5 apresenta os resultados das comparações das diferenças da percepção de domínio, que concluintes apresentam em relação às áreas de exercício profissional em comparação aos ingressantes. Nota-se que todas as áreas apresentaram diferença estatisticamente significativa (p<0,001). Isto sugere que concluintes percebem que dominam mais todas as áreas de exercício profissional do psicólogo, em comparação aos ingressantes. 15

16 Tabela 5: Médias e diferenças entre ingressantes e concluintes sobre a sensação de domínio sobre as áreas de exercício profissional Domina as áreas de exercício profissional INGRESSANTES Média (Desviopadrão) CONCLUINTES Média (desviopadrão) Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica 1,63 (1,082) 3,31 (0,897) - 7,882** Psicologia Social e Comunitária 1,59 (0,909) 3,12 (0,942) - 7,762** Psicologia Saúde e Hospitalar 1,54 (0,862) 2,90 (1,144) - 6,340** Psicologia Educacional e Escolar 1,74 (1,063) 2,83 (0,935) - 5,106** Psicologia Organizacional e do Trabalho 1,52 (0,781) 2,81 (1,153) - 6,077** Psicologia Jurídica 1,33 (0,818) 2,52 (1,131) - 5,645** Docência e Pesquisa em Psicologia 1,17 (0,529) 2,46 (1,120) - 6,731** Fonte: elaborada pelos autores *p<0,050 **p<0,001 T O que se destaca é a percepção de domínio que ingressantes têm em relação à Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica, onde obtiveram média de 3,31(dp=0,897) e concluintes, média de 1,63 (dp=1,082). Outra área que obteve escore médio, maior que 3, foi Psicologia Social e Comunitária, em que concluintes apresentaram média de 3,12 (dp=0,942) e ingressantes média de 1,59 (dp=0,909). Com base no Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia (FACCAT, 2009) onde o presente trabalho foi aplicado, o resultado obtido na área de Psicologia da Saúde e Hospitalar deve ser ressaltado. Os concluintes percebem que ouviram falar menos desta área (Tabela 4) em relação às outras. Quanto à percepção de domínio desta área (tabela 5), concluintes apresentaram média abaixo de 3 (M=2,90; dp=1,144), representando uma percepção de domínio abaixo da média. Este resultado pode ser considerado preocupante, visto que tal área configura-se como uma das ênfases curriculares oferecidas pelo curso. Da mesma forma, outra ênfase do curso de Psicologia, no qual o presente trabalho foi realizado, a Psicologia Organizacional e do Trabalho, concluintes apresentaram média abaixo de 3 (M=2,81 dp=1,153). Tal resultado pode estar ligado à pequena parcela de concluintes que optam por esta ênfase oferecida pelo curso, mesmo assim demonstrando necessidade de se atentar para este dado. 16

17 A tabela 6 demonstra médias e diferenças entre ingressantes e concluintes, no que diz respeito a terem ouvido falar das áreas de exercício profissional do psicólogo. Das 15 áreas de exercício estudadas, 8 apresentaram diferença estatisticamente significativa, o que demonstra a necessidade de atentar para a pluralidade de ensino que devem conter os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Psicologia. Tabela 6: Médias e diferenças entre ingressantes e concluintes sobre o quanto ouviram falar sobre atividades profissionais. Ouviu falar sobre atividades profissionais INGRESSANTES Média (Desviopadrão) CONCLUINTES Média (desviopadrão) Psicoterapia Individual 3,54 (1,441) 4,30 (0,853) -3,006* Aplicação de testes psicológicos 3,37 (1,339) 4,24 (0,759) - 3,783** Psicodiagnóstico 2,02 (1,164) 3,90 (1,081) - 7,713** Pareceres e laudos psicológicos 2,74 (1,482) 3,85 (1,085) - 4,030** Psicoterapia de Casal 3,22 (1,295) 3,68 (1,047) -1,780 Atendimento a crianças com distúrbios 3,61 (1,273) 3,56 (0,923) 0,202 de aprendizagem Orientação de pais 3,11 (1,433) 3,34 (1,175) -0,822 Avaliação de desempenho 2,80 (1,258) 3,30 (1,137) -1,905 Assistência psicológica a pacientes 3,09 (1,262) 3,22 (1,013) -0,536 clínicos e cirúrgicos Docência em Psicologia 2,00 (1,265) 2,95 (1,264) - 3,503** Orientação psicopedagógica 3,26 (1,307) 2,93 (1,104) 1,279 Consultoria 2,72 (1,486) 2,93 (1,212) -0,723 Diagnostico Organizacional 1,80 (1,046) 2,83 (1,116) - 4,421** Atividades Administrativas 1,89 (0,900) 2,76 (1,241) - 3,683** Planejamento de Política Educacional 1,87 (1,128) 2,45 (1,108) -2,400* Fonte: elaborada pelos autores *p<0,050 **p<0,001 T Gondim, Bastos e Peixoto (2010) demonstram em seu trabalho que, em diferentes áreas de atuação, as práticas mais utilizadas pelos psicólogos são a Aplicação de Testes e o Psicodiagnóstico. Desta forma, o curso analisado, aparentemente, tem oferecido boas oportunidades de discussão sobre as principais práticas do psicólogo brasileiro, já que concluintes apresentaram média de 4,30 (dp=0,853), em relação a ter ouvido falar de 17

18 Psicoterapia Individual, seguido de Aplicação de Teste Psicológicos, com média de 4,24 (dp=0,759). Destacou-se também a área de Psicodiagnóstico, na qual concluintes apresentaram média de 3,90 (dp=1,081), sendo esta uma das principais áreas de atuação do psicólogo no Brasil, como mencionado acima. Mesmo concluintes, tendo uma pluralidade de áreas exploradas durante o curso, não consideram ter ouvido muito sobre várias práticas, principalmente as relacionadas à Docência em Psicologia, Orientação Psicopedagógica, Consultoria, Diagnóstico Organizacional, Atividades Administrativas e Planejamento de Política Educacional. Estas áreas devem receber intervenções pontuais, bem como as citadas na tabela anterior, referente às áreas de exercício profissional. Quanto à percepção de domínio destas atividades profissionais, a tabela 7 indica que todas as atividades obtiveram diferença estatisticamente significativa (p<0,001). Tal resultado demonstra que o curso tem uma preocupação com a finalidade do profissional que se quer formar, ou seja, que atue de maneira crítica, reflexiva e ética em todas as áreas de atividade profissional, como prevê o Projeto Pedagógico do Curso onde o presente estudo foi realizado (FACCAT, 2009). Tabela7: Médias e diferenças sobre a percepção de domínio das atividades profissionais. Domina atividades profissionais INGRESSANTES Média (Desviopadrão) CONCLUINTES Média (desviopadrão) Psicoterapia Individual 1,89 (1,402) 3,60 (1,037) -6,417** Pareceres e laudos psicológicos 1,39 (0,856) 3,31 (0,975) -9,828** Psicodiagnóstico 1,17 (0,608) 3,26 (1,061) - 11,192** Orientação de pais 1,67 (1,128) 3,17 (1,228) -5,938** Aplicação de testes psicológicos 1,46 (0,862) 2,95 (0,795) -8,439** Psicoterapia de Casal 1,54 (0,982) 2,74 (1,127) -5,311** Assistência psicológica a pacientes 1,49 (0,944) 2,60 (0,989) -5,337** clínicos e cirúrgicos Atendimento a crianças com distúrbios 1,60 (1,136) 2,50 (0,917) -4,048** de aprendizagem Atividades Administrativas 1,26 (0,575) 2,44 (1,074) -6,271** Avaliação de desempenho 1,37 (0,799) 2,41 (1,044) -5,088** Orientação psicopedagógica 1,44 (1,035) 2,38 (1,209) -3,890** Consultoria 1,37 (0,799) 2,33 (1,141) -4,551** Diagnostico Organizacional 1,20 (0,542) 2,26 (1,149) -5,482** Docência em Psicologia 1,16 (0,638) 2,12 (1,064) -5,078** Planejamento de Política Educacional 1,24 (0,794) 1,88 (0,980) -3,316** Fonte: elaborada pelos autores *p<0,050 **p<0,001 T 18

19 A atividade profissional em que concluintes evidenciam ter maior percepção de domínio é a Psicoterapia Individual, com média de 3,60 (dp=1,037), seguida de Elaboração de Pareceres e Laudos, com média de 3,31 (dp=0,975). Este resultado demonstra que se deve atentar para que o curso não fique com um enfoque demasiadamente clínico, e sim aborde todas as áreas e atividades de que a Psicologia dispõe. Lisboa e Barbosa (2009) demonstraram que o perfil das instituições de graduação em Psicologia tem caráter clínico, logo, formando profissionais que atuem nesta área. Para estes autores, é necessária uma adequação dos cursos de graduação, através de uma reestruturação na maneira de ensinar Psicologia, mais especificamente na organização e no currículo. Neste sentido, uma sugestão para aumentar a abrangência de desenvolvimento de habilidades e competências do psicólogo, em diferentes áreas de exercício e atividades profissionais, é o investimento sobre a diversificação das práticas do serviço-escola. Este é um instrumento pedagógico que tem como objetivo consolidar o Projeto Pedagógico do Curso, trazendo, assim, benefícios diretos à comunidade atendida e proporcionando ao aluno uma experiência de inquestionável importância em sua formação (BOECKEL et. al., 2010). Outro aspecto a salientar, sobre o domínio das atividades profissionais, foi o fato de que, dentre as 15 áreas investigadas, 11 obtiveram média inferior a 3. Sugere-se uma intervenção relacionada a mais práticas profissionais e estágios onde o acadêmico possa desenvolver suas habilidades, nas diferentes áreas de atuação do psicólogo, aumentando, assim, sua percepção de domínio. Uma nova estruturação curricular, prevendo estágios curriculares com menor carga horária e mais frequentes, é uma possível alteração que pode gerar resultados positivos para a formação. Outro aspecto investigado nesta pesquisa é apresentado na tabela 8. Nela são relacionadas as médias em relação à expectativa de mercado de trabalho, em que 3 definia mercado de trabalho com oportunidades de trabalho, nem aberto nem fechado, e 4 representavam boas oportunidades de trabalho, ou seja, um mercado aberto. Tabela 8: Médias e diferenças entre ingressantes e concluintes em relação à expectativa quanto ao mercado de trabalho. INGRESSANTES CONCLUINTES T Média (Desviopadrãopadrão) Média (desvio- Mercado de trabalho 3,91 (0,661) 3,74 (0,701) 1,205 Fonte: elaborada pelos autores *p<0,050 **p<0,001 19

20 Mesmo não havendo diferenças estatisticamente significativas, ingressantes apresentaram média de 3,91 (dp=0,661) e concluintes média de 3,74 (dp=0,701). Pode-se sugerir que ingressantes têm uma visão mais otimista em relação ao mercado de trabalho. Este resultado pode ser justificado em função de o Projeto Pedagógico do Curso (FACCAT, 2009) prever uma aproximação do aluno com a realidade e demanda social. Esta aproximação se dá através dos quatro estágios curriculares, presentes no currículo, sendo dois estágios básicos e dois profissionais. Estima-se que a média dos ingressantes, neste quesito, tenha sido maior, por se tratar de um período de escolha geralmente mais carregado de idealizações quanto à profissão. Como forma de preparar os alunos e tirar suas dúvidas, antes da realização dos estágios a faculdade dispõe de um aconselhamento, no qual o aluno, além de tirar suas dúvidas, pode solicitar o contato da instituição com outro local que não seja conveniado para a prática de estágio. Cabe ressaltar que, durante as experiências de estágio, tanto básicos quanto profissionais, o aluno tem supervisões do profissional responsável pelo local, e também a supervisão da instituição, a fim de acompanhá-lo nestas etapas do curso, para um melhor aproveitamento e desenvolvimento de suas habilidades. Todos esses aspectos aproximariam o aluno de uma realidade de mercado menos idealizada, mas ainda assim interpretada como aberta. Tabela 9: Médias e diferenças entre ingressantes e concluintes em relação à expectativa de remuneração INGRESSANTES Média (Desviopadrão) CONCLUINTES Média (desviopadrão) Salário médio (com outlier) 2384,44 (1500,14) 2600,00 (874,643) Salário médio (sem outlier) 2184,44 (966,944) 2600,00 (874,643) Fonte: elaborada pelos autores T -0,804-2,083* *p<0,050 **p<0,001 A tabela 9 apresenta duas análises das médias e diferenças em relação à expectativa de salário médio de ingressantes e concluintes, uma com outlier e outra sem. O outlier em questão refere-se a um aluno ingressante que afirmou que o salário médio do psicólogo brasileiro era de R$10.000,00 (valor muito acima da média observada no restante do grupo). 20

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