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1 ÁREA TEMÁTICA: - Criatividade e Inovação: novos parâmetros sociais. PERCEPÇÃO DE COORDENADORES PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE CRIATIVIDADE BORGES, Clarissa Nogueira ALENCAR, Eunice Maria Lima Soriano de 3 RESUMO: O contexto atual é marcado pela incerteza, complexidade, progresso e mudanças em um ritmo muito acelerado, o que exige que as pessoas estejam preparadas para lidar de modo criativo com os desafios que surgem a cada momento. A criatividade tem sido apontada como uma habilidade essencial de nossos tempos e um número crescente de educadores tem reconhecido a importância de se promover um ambiente propício ao desenvolvimento da criatividade na escola. No entanto, os sistemas educacionais, de modo geral, mantêm práticas que dificultam a expressão criativa, como a ênfase na reprodução do conhecimento e na memorização de ensinamentos. Embora o coordenador pedagógico seja peça fundamental na construção de uma escola mais criativa, existem poucos estudos a respeito de criatividade utilizando amostras desses profissionais. Nesse sentido, o propósito deste estudo foi investigar a percepção de coordenadores pedagógicos do ensino fundamental de instituições públicas de ensino de uma cidade do interior de Minas Gerais acerca da criatividade e de sua atuação profissional no que se refere à promoção da criatividade no contexto educacional. Foram entrevistadas cinco coordenadoras pedagógicas, sendo os dados das entrevistas submetidos à análise de conteúdo. A média de idade das coordenadoras foi de 4,80 anos (DP=7,63), variando entre 33 e 48 anos. O tempo de experiência na profissão variou entre cinco e 4 anos (M=8,60; DP=3,58). Em relação ao grau de escolaridade, uma informou ter especialização em inspeção, duas em didática e duas em supervisão escolar. Os resultados indicaram concepções de criatividade coerentes com as apontadas pela literatura especializada, assim como concepções baseadas no senso comum. Quanto aos entraves à criatividade, as participantes os atribuíram especialmente ao aluno e ao professor. Atividades diversificadas, como eventos culturais e jogos, foram apontadas como a principal forma de se estimular a criatividade nas instituições de ensino. As coordenadoras ressaltaram que podem contribuir para a promoção da criatividade no contexto educacional apoiando o professor, estimulando o aluno e auxiliando na elaboração de projetos. Nesse sentido, reconhece-se que o coordenador pedagógico, pode colaborar com a construção de um projeto político-pedagógico coerente com os desafios do atual momento histórico. Além disso, haja vista a influência que exerce sobre o trabalho do professor, pode contribuir para a disseminação de ideias e práticas comprometidas com uma educação que privilegie a criatividade. Entretanto, como identificado neste estudo, coordenadores e professores tiveram uma educação baseada em um modelo tradicional, com ênfase na reprodução do conhecimento. São profissionais que apresentam conhecimento limitado da literatura na área de criatividade, o que dificulta a implementação de práticas pedagógicas que favoreçam a expressão criativa. Ressalta-se, então, a necessidade de investimentos na formação continuada do professor, do coordenador e Este artigo é parte do Trabalho de Conclusão de Curso realizado pela primeira autora, sob orientação da segunda. Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília. Atualmente é mestranda do Programa de Pós- Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da Universidade de Brasília. bnclarissa@gmail.com 3 Ph.D. pela University of Purdue, Estados Unidos. É professora emérita da Universidade de Brasília. eunices.alencar@gmail.com

2 do gestor educacional, com a utilização de textos com embasamento científico, bem como a realização de oficinas e cursos que esclareçam e orientem esses profissionais a como estimular a criatividade em sala de aula. Palavras-chave: criatividade; coordenadores pedagógicos; ensino fundamental. ABSTRACT: The current context is marked by uncertainty, complexity, progress and changes in a very fast pace, which requires that people are prepared to deal creatively with the challenges that arise every time. Creativity has been identified as an essential skill of our times and a growing number of educators have recognized the importance of fostering an environment conducive to the development of creativity in school. However, education systems, in general, maintain practices that hinder creative expression, as the emphasis on the reproduction of knowledge and memorization of lessons. Although the pedagogical coordinator is a key element in building a school more creative, there are few studies on creativity using samples of these professionals. In this sense, the purpose of this study was to investigate the perception of educational coordinators of elementary education at public institutions of a city in Minas Gerais about creativity and his professional performance when it comes to fostering creativity in the educational context. We interviewed five pedagogical coordinators, and the interview data submitted to content analysis. The average age of the coordinators was 4.80 years (SD = 7.63), ranging between 33 and 48 years. The length of experience in the profession ranged between five and 4 years (M = 8.60, SD = 3.58). In relation to schooling, reported having an expertise in inspection, two in teaching and two in school supervision. The results showed conceptions of creativity consistent with those identified by the literature, as well as approaches based on common sense. Of the barriers to creativity, the participants attributed especially to the student and the teacher. Diversified activities such as cultural events and games, have been identified as the main way to stimulate creativity in education institutions. The coordinators noted that may contribute to the promotion of creativity in the educational context supporting the teacher, encouraging and assisting students in developing projects. In this sense, it is recognized that the pedagogical coordinator, can work with the construction of a political-pedagogical project consistent with the challenges of the current historical moment. Moreover, given the influence it has on the teacher's work, can contribute to the spread of ideas and practices committed to an education that favors creativity. However, as identified in this study, coordinators and teachers had an education based on a traditional model, with emphasis on the reproduction of knowledge. They are professionals who have limited knowledge of the literature on creativity, which hampers the implementation of pedagogical practices that encourage creative expression. It is noteworthy, then, need to invest in continuing education teacher, coordinator and manager of education, with the use of texts with scientific background, as well as workshops and courses to clarify and guide these professionals how to stimulate creativity in the classroom. Key Words: Creativity; Pedagogical Coordinator; Elementary School Level.

3 INTRODUÇÃO A criatividade é um fenômeno complexo, multifacetado e plurideterminado. Ao longo da história tem sido estudada e definida de variadas formas. As principais linhas de investigação são: processos de pensamento criativo, modalidades de produção criativa, características da personalidade criativa e tipos de ambientes facilitadores da criatividade (Wechsler, 00a). Não obstante a diversidade de concepções acerca da criatividade, a maior parte dos investigadores a associa à produção de algo novo. Conforme Alencar e Fleith (003a) o novo pode ser tanto uma criação inédita, totalmente original, ou o aperfeiçoamento de uma ideia ou produto já existente. No entanto, uma produção criativa não se caracteriza apenas pela novidade. Deve também ser adaptada ao contexto na qual ela se manifesta, satisfazendo as demandas ligadas às situações nas quais as pessoas se encontram (Lubart, 007). Para que uma ideia ou produto sejam considerados criativos, deve existir a concordância de um grupo social, em um determinado momento histórico. Assim, as definições de criatividade podem variar de acordo com a cultura e a época. Segundo Alencar e Fleith (003a), até os anos 70 as pesquisas na área de criatividade concentravam-se na perspectiva do indivíduo, investigando suas habilidades cognitivas e atributos de personalidade. Os estudiosos buscavam ainda desenvolver programas e técnicas capazes de favorecer a expressão criativa. As abordagens teóricas recentes, numa perspectiva sistêmica, consideram que tanto variáveis pessoais, quanto elementos do contexto social, histórico e cultural interferem no desenvolvimento e expressão da criatividade e que esses fatores interagem entre si de forma complexa. Nesse sentido, um número crescente de psicólogos e educadores tem reconhecido a importância de um ambiente propício ao desenvolvimento da criatividade na escola. (Alencar & Fleith, 003a; Amabile, 996; Novaes, 003). Ressalta-se a necessidade de se preparar os

4 alunos para pensarem de forma criativa e inovadora, uma vez que esta habilidade pode ajudar o indivíduo a lidar com a complexidade e desafios típicos do atual momento. Estudos sobre a influência do contexto educacional na promoção da criatividade desenvolvidos por diferentes autores, como Cropley (997); Fleith (00, 007); Mitjáns Martínez (997, 00, 008) e Weschler (00b), mostram que elementos do ambiente escolar, como o currículo, os métodos de avaliação, a forma de gestão, o clima de sala de aula, a postura do professor e a relação professor-aluno podem tanto contribuir para o desenvolvimento do potencial criador dos alunos, como gerar entraves à promoção da criatividade. Embora seja crescente o reconhecimento da necessidade de uma educação que privilegie também a criatividade, os sistemas educacionais, de modo geral, mantêm práticas que dificultam a expressão criativa. Muitos são os fatores que contribuem para isso. Alguns desses fatores estão associados a valores profundamente enraizados no contexto sociocultural, como a resistência à mudança e à introdução de inovações. Outros fatores resultam de ideias errôneas a respeito da criatividade, ainda frequentes entre educadores e na sociedade em geral, como a crença de que criatividade é um talento natural, reservado a alguns poucos indivíduos e que a expressão criativa ocorreria independentemente das condições ambientais. Há ainda aqueles ligados à cultura das escolas, nas quais predominam a pressão ao conformismo e a ênfase na reprodução do conhecimento e na memorização de ensinamentos. Outros fatores referem-se a uma formação incompleta ou inadequada de grande número de professores no que diz respeito a estratégias que poderiam ser utilizados para o desenvolvimento do potencial criativo (Alencar, 007; Weschler, 00b). Ademais, Mitjáns Martínez (008) acrescenta outros aspectos adversos à promoção da criatividade no contexto educacional, como a baixa remuneração dos professores, o elevado número de alunos por turma e as exigências burocrático-administrativas das instituições de ensino.

5 Por outro lado, resultados obtidos em distintas pesquisas sobre criatividade no contexto educacional sugerem que o aprimoramento de habilidades cognitivas e afetivas, a adoção de um currículo escolar que desperte o interesse do aluno pela aprendizagem, a implementação de práticas educacionais que levem em consideração as características dos alunos e o acesso à informação contextualizada e significativa favorecem o desenvolvimento da criatividade em sala de aula (Amabile, 996; Fleith, 00, 007;). Nesse sentido, Mitjáns Martínez (00) enfatiza a necessidade de se trabalhar a criatividade em pelo menos três direções intimamente interligadas: o desenvolvimento da criatividade dos alunos, o desenvolvimento da criatividade dos professores e o desenvolvimento da criatividade da escola como organização. Professores, coordenadores pedagógicos e a equipe da direção devem assumir uma postura crítica frente à prática pedagógica, reconhecendo suas implicações na promoção da criatividade. Segundo Oliveira (009), o coordenador pedagógico desempenha diversas tarefas no ambiente educacional, relacionadas às dimensões política, administrativa, social, cultural e pedagógica. Piletti (007) caracteriza a coordenação pedagógica como Uma assessoria permanente e continuada ao trabalho docente e lista suas principais atribuições: acompanhar o professor em suas atividades de planejamento, docência e avaliação; fornecer subsídios que permitam aos professores atualizarem-se e aperfeiçoarem-se constantemente em relação ao exercício profissional; promover reuniões, discussões e debates com a população escolar e a comunidade no sentido de melhorar sempre mais o processo educativo; estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas atividades, procurando auxiliá-los na prevenção e na solução dos problemas que aparecem. (p. 5) Orsolon (006) enuncia que a escola é capaz de transformar a sociedade e a cultura. A atuação do coordenador pedagógico pode provocar mudanças no trabalho docente, que por sua vez influenciam na formação de indivíduos transformadores da realidade. A autora ressalta algumas ações e/ou atitudes do coordenador capazes de desencadear mudanças nas práticas dos professores: Promover um trabalho de coordenação em conexão com a organização/gestão escolar; realizar um trabalho coletivo, integrado com os atores escolares; mediar a competência docente; desvelar a sincronicidade do professor e torná-la consciente; investir na formação continuada do professor na própria escola; incentivar práticas curriculares inovadoras; estabelecer parceria com o aluno: incluí-lo no processo de planejamento do trabalho docente; criar oportunidades para o professor integrar sua pessoa à escola; procurar atender às necessidades reveladas pelo desejo do professor; estabelecer parceria de trabalho com o professor; propiciar situações desafiadoras para o professor. (pp. 0-6)

6 Embora o coordenador pedagógico seja peça fundamental na construção de uma escola mais criativa, existem poucos estudos a respeito de criatividade, utilizando amostras de coordenadores pedagógicos. Dentre eles, destaca-se a pesquisa de Oliveira (009), que investigou a percepção de coordenadores pedagógicos sobre elementos que facilitam e dificultam aos professores de ensino fundamental desenvolver sua criatividade no ambiente escolar e a possível relação entre a sua intervenção e a construção de uma prática docente mais criativa. Os resultados indicaram que a criatividade do professor é favorecida por aspectos relacionados a ele próprio e pelo trabalho realizado pela coordenação. No entanto, fatores associados ao próprio professor podem também inibi-la. Outro estudo foi realizado por Alencar, Fleith e Boruchovitch (00), com o objetivo de identificar, na percepção de gestores e coordenadores educacionais, fatores que dificultam ao professor do ensino fundamental promover a criatividade e a motivação do aluno para aprender. No que diz respeito aos coordenadores pedagógicos, os fatores mais apontados como entraves ao professor para promover o desenvolvimento da criatividade dos alunos foram: desconhecimento de práticas pedagógicas que poderiam ser utilizadas para propiciar o desenvolvimento da criatividade dos alunos; insegurança para testar novas práticas pedagógicas; baixo reconhecimento do trabalho do professor; desconhecimento de textos (livros e/ou artigos) a respeito de como implementar a criatividade em sala de aula e elevado número de alunos em sala de aula. Tendo em vista a relevância das investigações relativas à promoção da criatividade no contexto educacional e a escassez de estudos que examinam a percepção de coordenadores pedagógicos sobre o tema, desenvolveu-se esta pesquisa que teve como objetivos investigar: (a) concepções acerca da criatividade sob o ponto de vista de coordenadores pedagógicos do ensino fundamental; (b) percepção de coordenadores pedagógicos sobre a possibilidade de promoção da criatividade dos alunos em sala de aula; (c) fatores que se constituem como

7 barreiras ao desenvolvimento da criatividade do aluno do ensino fundamental, segundo coordenadores pedagógicos; (d) percepção de coordenadores sobre sua atuação profissional, no que diz respeito à promoção da criatividade no contexto escolar. MÉTODO Participantes Participaram deste estudo cinco coordenadoras pedagógicas, todas do gênero feminino, sendo três de uma escola estadual e duas de uma escola municipal, localizadas em uma cidade do interior de Minas Gerais. Uma participante atuava na coordenação do ensino fundamental nível I, que atende do ao 5 ano, três atuavam na coordenação do ensino fundamental nível II, que compreende séries entre o 6 e o 9 ano e uma atuava na coordenação do EJA Educação de jovens e adultos. A média de idade das coordenadoras foi de 4,80 anos (DP=7,63), variando entre 33 e 48 anos. O tempo de experiência na profissão variou entre cinco e 4 anos (M=8,60; DP=3,58). Em relação ao grau de escolaridade, uma informou ter especialização em inspeção, duas em didática e duas em supervisão escolar. Instrumento e Procedimentos de Coleta de Dados Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com base em um roteiro. O roteiro incluía questões para levantamento de dados pessoais e sobre o fenômeno investigado, onde foram abordadas definições de criatividade e elementos facilitadores e inibidores da criatividade em sala de aula. Além disso, o roteiro apresentava questões acerca da percepeção das coordenadoras sobre seu papel profissional no que diz respeito à promoção da criatividade. A coordenadora de uma das escolas municipais não se encontrava na cidade, as demais coordenadoras do ensino fundamental foram convidadas por contato telefônico para participar da pesquisa, tendo todas elas aceitado após terem sido informadas sobre os objetivos da

8 pesquisa e acerca do anonimato na divulgação dos resultados. As entrevistas foram conduzidas pela autora do estudo, tendo uma delas sido realizada na escola e as demais nas residências das participantes. As entrevistas foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas na íntegra. O tempo médio de duração das gravações foi de,0 minutos, variando entre 8 e 3 minutos. Procedimentos de Análise de Dados As respostas obtidas nas entrevistas semiestruturadas foram analisadas por meio da análise de conteúdo, de acordo com as orientações de Bardin (004). Esse tipo de análise considera o conteúdo das informações por meio da produção de inferências, buscando compreender e descrever o conteúdo das mensagens. As respostas são categorizadas por meio de classificação das unidades de significação. RESULTADOS Quanto às atividades desempenhadas pelas coordenadoras, a análise das respostas indicou o acompanhamento de professores, auxiliando-os no planejamento e execução de projetos (cinco respostas); e de alunos (quatro respostas); a condução de reuniões pedagógicas (duas respostas) e a orientação às famílias (duas respostas). Além disso, uma participante relatou que realiza diversas atividades na escola, incluindo aquelas que não são consideradas atribuições do coordenador. Ao serem inquiridas a respeito de leituras e estudos sobre criatividade ao longo de sua formação, uma coordenadora respondeu que já havia lido sobre o tema, uma relatou que estudou o papel do coordenador como incentivador da inovação, duas informaram que lêem revistas e outros materiais enviados às escolas e uma declarou que nunca estudou sobre o tema.

9 Uma análise das respostas referentes às concepções de criatividade indicou que três entrevistadas relacionaram a criatividade à recriação de algo já existente. Por outro lado, uma coordenadora associou criatividade à inovação. Observou-se, na fala de outra participante, a percepção de que a criatividade pode tanto manifestar-se naturalmente entre os indivíduos, como ser estimulada e desenvolvida. Constatou-se também que uma entrevistada acredita que a criatividade pode estar presente em diversas áreas da vida. Outra coordenadora caracterizou a criatividade como uma habilidade associada à inteligência. A fala de outra entrevistada revelou a percepção da criatividade como uma fonte de prazer no ambiente educacional. Ademais, uma participante apontou a flexibilidade e o dinamismo como características de uma pessoa criativa. Quanto às estratégias utilizadas para estimular a criatividade do aluno em sala de aula, foram identificadas três categorias de respostas: participação do aluno (quatro respostas); atividades diversificadas (uma resposta) e utilização de recursos materiais (uma resposta). As coordenadoras foram também solicitadas a opinar se a instituição onde trabalham busca promover a criatividade de seus alunos. Três entrevistadas responderam afirmativamente. A análise das respostas resultou em duas categorias: realização de projetos (duas respostas) e atuação do professor ( resposta). Por outro lado, duas participantes afirmaram que, embora a escola busque promover a criatividade, tal meta não é plenamente alcançada. Uma coordenadora atribuiu as dificuldades à resistência apresentada por alguns profissionais à implementação de práticas criativas. Quanto aos fatores que se constituem como barreiras ao desenvolvimento da criatividade do aluno, uma análise das respostas levou à identificação de cinco categorias: alunos (duas respostas); formação profissional (duas respostas); tempo (duas respostas); recursos materiais (duas respostas) e conteúdo ( resposta).

10 A respeito da questão sobre o papel do coordenador pedagógico, foram identificadas três categorias: estimular e orientar o trabalho do professor (4 respostas); acompanhar o aluno ( respostas) e elaborar projetos ( resposta). Além disso, uma participante enfatizou que o coordenador pedagógico, quando assume o papel de fiscal, é mal visto pelos demais profissionais da educação. A análise das respostas referentes às práticas adotadas por coordenadores que podem contribuir para o desenvolvimento da criatividade do aluno indicou que as mesmas se enquadravam em três categorias: apoiar o professor (3 respostas); auxiliar na elaboração de projetos ( respostas) e estimular o aluno ( resposta). Seguem exemplos das categorias identificadas: Os resultados obtidos podem ser observados na Tabela : Frequência das Respostas das Coordenadoras às Questões da Entrevista Questões Atividades desempenhadas Categorias Acompanhamento de professores Acompanhamento de alunos Condução de reuniões pedagógicas Orientação às famílias Atividades encarregadas a outros profissionais Número de respostas 5 4 Leituras sobre criatividade Concepções de criatividade Estratégias para estimular a criatividade Promoção da criatividade em suas escolas Sim Não Recriação de algo já existente Inovação Sinônimo de inteligência Inata x desenvolvida Diversas áreas Prazer Flexibilidade e dinamismo Participação do aluno Atividades diversificadas Utilização de recursos materiais Sim - Realização de projetos Sim Atuação do professor Não Resistência de alguns profissionais Não Despreparo dos profissionais 4 3 4

11 Barreiras à criatividade Papel do coordenador pedagógico Práticas do coordenador pedagógico associadas à criatividade Alunos Formação profissional Falta de tempo Falta de recursos materiais Excesso de conteúdo Estimular e orientar o trabalho do professor Acompanhar o aluno Elaborar projetos Apoio ao professor Auxílio na elaboração de projetos Estímulo ao aluno 4 3 DISCUSSÃO Buscou-se neste estudo examinar a percepção de coordenadores pedagógicos sobre a criatividade do aluno em sala de aula e seu papel profissional frente à promoção da criatividade no contexto educacional. No que concerne às concepções de criatividade, a maioria das participantes relacionou criatividade à recriação de algo existente. Resultados similares foram obtidos por Oliveira (009), ao investigar a percepção do coordenador pedagógico sobre a criatividade do professor de ensino fundamental. Ressalta-se que segundo Lubart (007) o novo, um dos critérios para se caracterizar algo criativo, pode ser tanto uma criação inédita, totalmente original, ou o aperfeiçoamento de uma ideia ou produto já existente. Identificou-se ainda nesta pesquisa a percepção das coordenadoras de que a capacidade criativa pode ser estimulada e desenvolvida e a de que a criatividade proporciona vivências de prazer e realização pessoal. Tais resultados estão em conformidade com as concepções de criatividade apontadas na literatura especializada (Alencar & Fleith, 003a; Lubart, 007; Mitjáns Martínez, 007). Por outro lado, foram também observadas concepções advindas do senso comum, como a crença de que criatividade e inteligência são fenômenos idênticos e a ideia de que a criatividade surge espontaneamente em alguns indivíduos. Salienta-se que

12 adotar práticas pedagógicas baseadas no senso comum pode resultar em ações ineficazes (Alencar & Fleith, 003a). Quando questionadas sobre práticas pedagógicas capazes de estimular as habilidades criativas, as coordenadoras destacaram a necessidade de garantir uma maior participação do aluno no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, Fleith (007, p. 54) ressalta que é essencial encorajar o aluno a produzir conhecimento, em vez de apenas reproduzir informações. Os estudos em criatividade sugerem que o clima em sala de aula é um fator relevante para o desenvolvimento da criatividade no contexto educacional. O indivíduo precisa de um ambiente que encoraje e reconheça suas ideias criativas, e o professor é peça fundamental para a promoção de um clima favorável à criatividade discente (Amabile, 996; Fleith & Alencar, 005; Uano, 00). Outras estratégias apontadas foram à diversificação das atividades escolares (ex.: atividades artísticas, feiras culturais, jogos, etc.) e a utilização de recursos materiais. Tais aspectos foram também sinalizados pelos profissionais investigados por Oliveira (009). Entretanto, Mitjáns Martínez (008) alerta para o fato de que a utilização de coisas novas no ambiente escolar não é suficiente para promover a criatividade dos alunos. Nem sempre são avaliadas a pertinência e eficácia de uma atividade diferente. Além disso, outros aspectos, como estrutura curricular, métodos de avaliação, condições de trabalho, relações interpessoais e formas de gestão podem influenciar a produção criativa na escola (Alencar, Fleith & Boruchovitch, 00). No que diz respeito aos entraves à criatividade, os resultados sinalizaram que as participantes os atribuíam especialmente ao aluno (por exemplo, alunos desinteressados, com baixa autoestima, residentes na zona rural); ao professor, como conhecimento limitado da literatura na área e pouco entusiasmo pela atividade docente; às condições de trabalho (ex.: escassez de recursos materiais, pouco tempo disponível, insatisfação salarial e baixo

13 reconhecimento do trabalho do professor) e à pressão para se trabalhar determinados conteúdos em sala de aula. Nota-se que nos estudos realizados por Carvalho e Alencar (004) com uma amostra de professores de Geografia e por Alencar e Fleith (008), com professores do ensino fundamental, um maior número de participantes apontou barreiras mais diretamente relacionadas ao aluno. Falta de tempo foi o fator mais frequentemente sinalizado por professores de distintos níveis de ensino como entrave à expressão de sua criatividade, na pesquisa desenvolvida por Alencar e Fleith (003b). As demais barreiras elencadas no presente estudo foram também identificadas por Alencar, Fleith e Boruchovitch (00) com uma amostra de gestores e coordenadores pedagógicos. Estes resultados indicam sintonia com a literatura atual na área, que defende a interação de fatores diversos ao invés de uma relação linear para compreensão dos fenômenos presentes no cenário escolar (Lubart, 007; Mitjáns Martínez, 00). Quanto ao papel do coordenador pedagógico na escola, a literatura destaca o apoio ao trabalho docente (Piletti, 007). Os resultados obtidos nas entrevistas confirmaram isso, uma vez que todas as coordenadoras apontaram o acompanhamento de professores, auxiliando-os no planejamento e execução de projetos como a principal atividade desempenhada por elas. No estudo de Oliveira (009), os participantes também admitiram ser o acompanhamento do trabalho pedagógico a atividade que mais ocupa o seu tempo na coordenação. Salienta-se que foi sinalizado na presente pesquisa o fato de as coordenadoras realizarem atividades que não são consideradas atribuições desse profissional. A esse respeito, Lima e Santos (007) afirmam que muitos coordenadores pedagógicos não têm total clareza da identidade e delimitação de sua competência no cenário escolar, o que favorece situações de desvios no desenvolvimento do seu trabalho. O coordenador torna-se um faz tudo, realizando trabalhos burocráticos e de secretaria, substituindo professores, aplicando provas, resolvendo problemas

14 com pais e alunos, etc. Isso pode comprometer seu desempenho na área pedagógica, onde se concentram suas reais atribuições. Por fim, as coordenadoras participantes da pesquisa, sinalizaram que apoiar o professor, estimular o aluno e auxiliar na elaboração de projetos podem contribuir para a promoção da criatividade no contexto educacional. Ressalta-se que Orsolon (006) aponta essas e outras ações do coordenador como desencadeadoras de um processo de mudança na escola: promover um trabalho de coordenação em conexão com a gestão escolar; realizar um trabalho coletivo, integrado com os atores escolares; investir na formação continuada do professor na própria escola; incentivar práticas curriculares inovadoras; incluir o aluno no processo de planejamento do trabalho docente e estabelecer parceria de trabalho com o professor. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os desafios e complexidades típicos do atual momento exigem do indivíduo a capacidade de pensar de forma criativa. Nesse sentido, as instituições de ensino devem assumir o compromisso com a formação de um indivíduo transformador, capaz de analisar criticamente a realidade e propor soluções inovadoras para problemas diversos. A esse respeito, Moraes (004) sinaliza que a escola deve focar o sujeito singular, que possui diferentes estilos de aprendizagem e, consequentemente, diferentes habilidades de resolver problemas; valorizar o processo de aprendizagem, em vez da mera instrução e transmissão de conteúdos e levar o aluno a refletir, analisar e tomar consciência do que sabe e buscar os novos conhecimentos que a rápida evolução das tecnologias da informação demanda. O coordenador pedagógico, como um dos atores que compõem o coletivo da escola, pode colaborar com a construção de um projeto político-pedagógico coerente com os desafios do atual momento histórico (Orsolon, 006). Além disso, haja vista a influência que exerce

15 sobre o trabalho do professor, pode contribuir para a disseminação de ideias e práticas comprometidas com uma educação que privilegie a criatividade. Entretanto, como identificado neste estudo, professores e coordenadores tiveram uma educação baseada em um modelo tradicional, com ênfase na reprodução do conhecimento. São profissionais que apresentam conhecimento limitado da literatura na área de criatividade, o que dificulta a implementação de práticas pedagógicas que favoreçam a expressão criativa. Ressalta-se, então, a necessidade de investimentos na formação continuada do professor, do coordenador e do gestor educacional, com a utilização de textos com embasamento científico, bem como a realização de oficinas e cursos que esclareçam e orientem esses profissionais a como estimular a criatividade em sala de aula. Ademais, reconhecem-se as limitações deste estudo com relação ao tamanho da amostra. Salienta-se também que os dados foram coletados em uma região com características demográficas e socioeconômicas bastante peculiares. Dessa forma, não é seguro afirmar que os dados podem ser generalizados para os demais coordenadores pedagógicos brasileiros. Além disso, as políticas pedagógicas do Estado de Minas Gerais podem diferenciar-se das adotadas em outros estados. Sugere-se o desenvolvimento de pesquisas com amostras maiores de coordenadores pedagógicos, com o aprofundamento de questões como as listadas a seguir: Existem diferenças entre a percepção de professores e coordenadores pedagógicos quanto à promoção da criatividade no contexto educacional? Como a criatividade pode ser abordada nos grupos de formação continuada na escola? Existem diferenças entre a percepção de coordenadores pedagógicos do ensino fundamental e do ensino médio em relação à criatividade? Como o coordenador pedagógico pode favorecer o desenvolvimento da criatividade do professor e dos alunos?

16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alencar, E. M. L. S. (00). O contexto educacional e sua influência na criatividade. Linhas Críticas, 8, Alencar, E. M. L. S. (007). Criatividade no contexto educacional: três décadas de pesquisa. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 3, Alencar, E. M. L. S. & Fleith, D. S. (003a). Criatividade: Múltiplas perspectivas. Brasília: Ed. Universidade de Brasília. Alencar, E. M. L. S. & Fleith, D. S. (003b). Barreiras à criatividade pessoal entre professores de distintos níveis de ensino. Psicologia: Reflexão e Crítica, 6, Alencar, E. M. L. S. & Fleith, D. S. (008). Barreiras à promoção da criatividade no ensino fundamental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 4, Alencar, E. M. L. S., Fleith, D. S. & Boruchovitch, E. (00). Barreiras à criatividade em sala de aula e à motivação do aluno para aprender segundo gestores e coordenadores pedagógicos. Relatório de Pesquisa. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq. Brasília. Amabile, T. M. (996). Creativity in context. Colorado: Westview. Bardin, L. (004). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. Carvalho, O. & Alencar, E. M. L. S. (004). Elementos favorecedores e inibidores da criatividade na prática pedagógica docente, segundo professores de geografia. Psico, Porto Alegre, 35, 3-. Cropley, A. J. (997). Fostering creativity in the classroom: General principles. In M. A. Runco (Ed.), The creativity research handbook (pp. 83-4). Cresskill, NJ: Hampton Press. Fleith, D. S. (00). Criatividade: novos conceitos e ideias, aplicabilidade à educação. Cadernos de Educação Especial, 7, Fleith, D. S. (007). A promoção da criatividade no contexto escolar. In A. M. R. Virgolim (Ed.), Talento criativo. Expressão em múltiplos contextos (pp ). Brasília: Ed. UnB. Fleith, D. S. & Alencar, E. M. L. S. (005). Escala sobre o clima para criatividade em sala de aula. Psicologia, Teoria e Pesquisa,, Lima, P. G. & Santos, S. M. (007). O coordenador pedagógico na educação básica: desafios e perspectivas. Revista de Educação Educere et Educare,, Lubart, T. (007). Psicologia da criatividade. Porto Alegre: Artmed. Mitjáns Martínez, A. (997). Criatividade, personalidade e educação. Campinas: Papirus. Mitjáns Martínez, A. (00). A criatividade na escola: três direções de trabalho. Linhas Críticas, 8, Mitjáns Martínez, A. (007). Criatividade e saúde nos indivíduos e nas organizações. In A. R. Virgolim (Ed.), Talento criativo. Expressão em múltiplos contextos (pp ). Brasília: Ed. UnB, Mitjáns Martínez, A. (008). Criatividade no trabalho pedagógico e criatividade na aprendizagem: uma relação necessária? In M. C. V. R. Tacca (Ed.), Aprendizagem e trabalho pedagógico (pp ). Campinas: Alínea. Moraes, M. C. (004). O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus. Novaes, M. H. (003). O que se espera de uma educação criativa no futuro. Psicologia Escolar e Educacional, 7, Oliveira, E. B. P. (009). Percepção do coordenador pedagógico sobre a criatividade do professor de ensino fundamental. Dissertação (mestrado) Universidade Católica de Brasília, Brasília.

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