A RELAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA NA UFS: UMA INVESTIGAÇÃO A PARTIR DO DIRETÓRIO DOS GRUPOS DE PESQUISA DO CNPQ

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1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. A RELAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA NA UFS: UMA INVESTIGAÇÃO A PARTIR DO DIRETÓRIO DOS GRUPOS DE PESQUISA DO CNPQ Felipe Andrade Martins (UFS) felipe.amartins@yahoo.com.br José Ricardo de Santana (UFS) jrsantana@infonet.com.br Este trabalho aborda a interação universidade-empresa como fator importante no processo da inovação. A pesquisa tem como objetivo analisar a interação universidade-empresa a partir do indicador proposto por Rapini (2004), que detecta a relaação de parceria dos grupos de pesquisa com empresas, fazendo uma aplicação ao caso da Universidade Federal de Sergipe (UFS), comparando o desempenho da instituição com o cenário nacional, para analisar tal situação, foram realizadas pesquisas no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, utilizando como proxy os grupos cadastrados no diretório que relataram ter algum relacionamento com o sistema produtivo, além dessa fonte de dados também foram feitos levantamentos da literatura existente sobre o tema. Essa aproximação entre esses agentes deve ser analisada pelo fato de que, há na universidade e em outros institutos públicos de pesquisa grande capacitação científica e tecnológica que pode ser conectada com empresas para estimular a inovação e o desenvolvimento nacional. Palavras-chaves: Interação Universidade-Empresa, Inovação, Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq.

2 1. Introdução A interação entre universidades e empresas é um fator importante no processo da inovação, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países. A capacidade de inovar depende do potencial da sociedade e da sinergia entre seus agentes em tomar decisões que lhe são mais adequadas entre as disponíveis e acessíveis e, aplicar os resultados de suas decisões nas condições mais produtivas social e economicamente. A compreensão da dinâmica da relação universidade-empresa não pode estar dissociado do entendimento da constituição do Sistema Nacional de Inovação. É de fundamental importância a interação entre esses agentes para o processo de inovação tecnológica, tendo a universidade como geradora do conhecimento e a empresa desempenhando o papel de tradutora das idéias geradas em algo novo e lançar no mercado esses novos produtos e processos. A inovação é de fundamental importância para a competitividade das empresas e para o desenvolvimento econômico. É necessário uma infra-estrutura adequada nas empresas para serem gerados novos conhecimentos, porém no Brasil, existe uma deficiência na estrutura das empresas, apresentando baixas atividades inovativas, causadas pela falta de atividades de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), e pelo baixo interesse em inovar. A aproximação das empresas com as universidades têm gerado um retorno significativo para ambas as partes, para a universidade é uma nova fonte de recursos, além dos pesquisadores que têm seus trabalhos reconhecidos. Para a empresa é de fundamental importância pelo fato de compartilhar o risco e o custo das pesquisas com outras instituições que dispõem de auxilio financeiro governamental e pela necessidade de acelerar o processo de pesquisa, em decorrência do alto ritmo de introdução de inovações no setor produtivo e da redução do intervalo de tempo que decorre entre a obtenção dos resultados de pesquisa e sua aplicação. 2

3 Este trabalho objetiva analisar a interação universidade-empresa a partir do indicador proposto por Rapini (2004), que detecta a relação de parceria dos grupos de pesquisa com empresas, fazendo uma aplicação ao caso da Universidade Federal de Sergipe (UFS), comparando o desempenho da instituição com o cenário nacional. Foram utilizadas informações obtidas no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Outra fonte de dados utilizada foi a pesquisa de um professor da UFS sobre as principais competências tecnológicas da universidade em questão. Além dessa introdução, o artigo está organizado em mais três partes. A segunda seção comenta sobre a relação universidade-empresa no cenário internacional e nacional, fazendo uma revisão da literatura sobre esse tema. Na terceira parte faz uma análise do grau da interação universidade-empresa através das informações obtidas dos grupos de pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde é descrita a metodologia utilizada na pesquisa e apresentado os dados que foram utilizados para análise do grau dessa interação, também é feito uma descrição do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, onde através do volume de informações disponíveis nesse diretório, é possível analisar, em termos de produção cientifica e tecnológica, diversos elementos das Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT s). Por último é feito uma conclusão do trabalho. 2. Relação Universidade-Empresa A relação entre as empresas e universidades podem acontecer através de quatro maneiras: criação de laboratórios cooperativos; desenvolvimento de projetos em parceria; incubação de empresas em desenvolvimento, o caso dos spin-offs; e na formação de recursos humanos qualificados, sendo está ultima a mais frequente e antiga forma de aproximação dos agentes. Uma das formas de interação, a pesquisa cooperativa, se caracteriza por um projeto de pesquisa aplicada, de desenvolvimento tecnológico ou engenharia, objetivando a busca de novos conhecimentos sobre um determinado produto, sistema ou processo, ou de seus componentes. O projeto é executado de forma conjunta entre instituições tecnológicas geradoras de conhecimento e empresas usuárias do mesmo, que participam com recursos financeiros ou técnicos, custeando ou executando partes do projeto, tendo acesso as informações nele geradas. São objetivos dos projetos cooperativos: (i) otimizar os investimentos em P&D e engenharia, através do compartilhamento de recursos humanos e financeiros entre os agentes envolvidos; (ii) aumentar a confiabilidade em tecnologias a serem adotadas; (iii) reduzir incertezas de mercado e comercialização de inovações tecnológicas; (iv) Fornecer serviços técnicocientíficos para empresas, inclusive treinamento, relacionados com os objetivos do projeto; (v) desenvolver tecnologias de relevância setorial ou regional (RIBEIRO, 2001). As diversas conrrentes de pensamento sobre o tema, concordam sobre a importância da interação universidade-empresa para o processo da inovação. Nos países desenvolvidos, observa-se a força que essa aproximação pode representar para a criação de tecnologias, um exemplo é o caso dos Estados Unidos e da Alemanha onde há uma igualdade entre os índices de produção científica e tecnológica, devido a essa interação. No caso do Brasil, observa-se uma situação bem diferente, enquanto que a produção científica representa cerca de 2% do total da produção indexada intenacionalmente, o percentual das patentes depositadas pelo Brasil em relação ao total depositado pelo mundo no escritório americano de patentes é da ordem de 0,06%. Segundo Brito Cruz (2007) apud Mello (2008), uma das causas desse baixo desempenho inovador das nossas empresas resulta de que, do total de cientistas brasileiros, apenas 23% 3

4 (menos de 20 mil) desenvolvem pesquisas em laboratórios industriais, enquanto que na Coréia do Sul e nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 54% (94 mil) e 80% (790 mil) dos cientistas, respectivamente, estão empregados nas indústrias para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores. No caso do Brasil, as maiores partes das pesquisas estão sendo desenvolvidas nas universidades, pelo fato que a maior parte de seus pesquisadores alocados nas academias, conforme ilustra a figura abaixo. Fonte: Santana (2007). INPI. Elaboração Própria Figura 1 - Distribuição dos cientistas por setores de atividade, 2004 Outro fator que influência no baixo desempenho tecnológico do Brasil, é o fato de que aproximadamente 30% dos depositos de patentes é realizado pela academias, enquanto que nos paises desenvolvidos esse indice não passa de 3%. É interessante analisar também os dispendios gastos pelas empresas nas atividades inovativas, utilizando como fonte de dados as informações obtidas na Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC) realizada pelo IBGE, observa-se que das atividades, as que mais as empresas deram destaque foi a atividade de aquisição de máquinas e equipamentos, representando aproximadamente 50% dos dispendios, conforme ilustra a figura 2. Constata-se que esta atividade não necessita da geração de conhecimento, refletindo o pouco investimento em P&D pelas as empresas. 4

5 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, PINTEC 2003 e PINTEC Figura 2 - Dispêndios nas atividades inovativas como percentual da receita líquida de vendas, segundo atividades selecionadas da Indústria - Brasil /2005 O Brasil, historicamente, consolidou sua base industrial através da importação maciça de tecnologias. As empresas que aqui se instalavam traziam seus processos de produção, sem que fosse feito qualquer esforço de nossa parte em termos de geração de novas tecnologias. Esse modelo gerou diversos problemas para o desenvolvimento nacional, especialmente no campo da geração do conhecimento. Na maior parte dos casos, a transferência de tecnologia ocorreu, quase que exclusivamente, através da compra de máquinas, equipamentos, manuais, treinamento de pessoal e, eventualmente, pelo pagamento de royalties. (RIBEIRO, 2001). É interessante analisar o setor que a empresa está inserida, observa-se uma particularidade dessa interação a cada setor, ou seja, alguns setores são mais receptíveis, enquanto que em outros, nota-se uma resistencência. Malerba (2004, p.9) apud Rapini e Righi (2007), reforça essa colocação a respeito da particularidade da interação entre os agentes. Exemplifica que em setores de alta tecnologia a universidade tem um papel mais ativo na pesquisa básica e formação de recursos humanos; enquanto em outros setores, como a biotecnologia, a universidade chega a ser responsável por desde empresas nascentes até inovações de produtos. No Brasil, ainda é modesta essa iniciativa de interação, tanto por parte das universidades quanto pelas empresas. É necessário alguns fatores para intensificar essa aproximação. Segundo Webster e Etzkovitz (1991) apud Dagnino (2003), seriam elementos importantes para a ampliação dessa relação, do lado das empresas: 5

6 a) Custo crescente da pesquisa relacionada ao desenvolvimento de produtos e serviços necessários para assegurar posições vantajosas num mercado cada vez mais competitivo; b) Necessidade de compartilhar o risco e o custo das pesquisas pré-competitivas com outras instituições que dispõem de suporte financeiro governamental; c) Necessidade de acelerar o processo de pesquisa, em decorrência do elevado ritmo de introdução de inovações no setor produtivo e da redução do intervalo de tempo que decorre entre a obtenção dos resultados de pesquisa e sua aplicação; d) Decréscimo dos recursos governamentais para a pesquisa em setores antes profusamente fomentados, como os relacionados ao complexo industrial-militar. Do lado das universidades: a) Dificuldade crescente para a obtenção de recursos públicos para a pesquisa universitária e a expectativa de que estes possam ser proporcionados pelo setor privado, em função do maior potencial de aplicação de seus resultados na produção; b) Interesse da comunidade acadêmica em legitimar seu trabalho junto à sociedade que é, em grande medida, a responsável pela manutenção das instituições universitárias. Observa-se que existem vários fatores que motivam essa aproximação, sendo um desafio para os órgãos de fomento elaborar mecanismos e programas para alcançar tal propósito. Além de programas das agências de fomento, é importante fornecer incentivos fiscais às empresas, exitem algumas ações governamentais que estão contribuindo para o aumento da capacitação e competitividade das empresas, dentre essas ações estão, as leis nº de 1991 e da lei nº de 1993, onde estabelecem incentivos ao investimento em atividades de P&D realizadas em parceria com universidades ou instituições de pesquisa. Em 2000, foi aprovado o projeto de Lei Nº , que regulamenta a criação de um fundo setorial para incentivar a interação entre universidades e empresas no desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, o chamado Fundo Verde e Amarelo. Recentemente foi sancionada a lei nº de 2004, conhecida como a lei de inovação, com objetivo de favorecer o investimento de empresas em pesquisa científica e tecnológica no país. No mesmo ano foi aprovada a lei nº oficializando o estímulo à interação entre as Instituições Científicas e Tecnológicas ICTs e o sistema produtivo. Apesar de o Brasil estar longe do cenário ideal e de se observar que existe um gap com relação aos países desenvolvidos, não se pode ignorar sua evolução em direção ao desenvolvimento da relação universidade e empresa. Essa constatação pode ser analisadas em alguns estudos, como o da Márcia Rapini, que utiliza como proposta metodológica para investigar o tema, a busca de informações no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, utilizando como indicador o percentual de grupos das Instituições de Ciência e Tecnologia, principalmente das universidades, onde é observado o percentual de grupos que relataram ter alguma relação com o sistema produtivo, sendo essas informações obtidas através dos Censos ou em casos específicos, através da análise individual do grupo. 4. Uma Análise da Relação Universidade-Empresa na UFS Utilizando o diretório como ferramenta de análise, buscou-se mensurar o grau de envolvimento dos grupos de pesquisa da Universidade Federal de Sergipe com o sistema produtivo, um dado interessante sobre essa instituição é que, no ranking das universidades federais do nordeste com relação ao número de depósitos de patentes, a UFS ocupa o terceiro 6

7 lugar, ficando atrás somente de Pernambuco e Paraiba, ou seja, um potencial indicador da interação das empresas com essas instituições Metodologia A pesquisa teve como proposta metodológica, o levantamento de informações dos grupos de pesquisa da Universidade Federal de Sergipe no âmbito da parceria com o sistema produtivo. Foi utilizada a metodologia elaborada pela Márcia Rapini (2004), onde a interação entre universidades e empresas é mapeada e investigada a partir do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. O Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, projeto desenvolvido no CNPq desde 1992, constitui-se em bases de dados que contêm informações sobre os grupos de pesquisa em atividade no País, onde através dessa ferramenta é possível obter dados dos grupos de pesquisa com relação a número de pesquisadores, estudantes, técnicos, linhas de pesquisa em andamento, produção cientifica e outras informações que auxiliam na analise das potencialidades das instituições de uma determinada região. Segundo Carneiro e Lourenço (2003) apud Rapini (2006) as universidades, instituições de ensino superior e os institutos que ministram cursos de pós-graduação concentram mais de 90% dos grupos de pesquisa cadastrados, não fazendo parte do Diretório as empresas privadas. O Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq tem um papel importante como fonte de pesquisa, principalmente para analisar o grau de relacionamento dos grupos de pesquisa com as empresas. Através das informações contidadas nesse banco de dados é possivel analisar o potencial cientifico e tecnológico de uma instiuição, além da relação com as empresas. Para analisar tal envolvimento desses agentes, utilizou-se como proxy os grupos que declararam ter pelo menos um relacionamento com o sistema produtivo. Para obter os dados foram feitas consultas on-line nos Censos de 2002 e 2004 através do Plano Tabular, onde através desse módulo é possível visualizar quantitativamente o perfil da pesquisa no Brasil. Para um maior aprofundamento da pesquisa, foram obtidas informações do Mapeamento Tecnológico feito pelo Centro de Inovação e Transferência de Tecnologia (CINTEC) nos grupos de pesquisa da UFS, das informações obtidas através da pesquisa do Silva (2009), e das informações do número de grupos de pesquisa certificados, obtidas na Coordenação de Pesquisa (COPES), órgão da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (POSGRAP) da Universidade Federal de Sergipe Análise dos Resultados Através da pesquisa feita em setembro de 2008, constatou-se que a UFS possuía 123 grupos de pesquisas cadastrados no Diretório do CNPq, sendo 107 certificados, 9 em fase de preenchimento e 7 não atualizados. Com relação à distribuição dos grupos nas Grandes Áreas do Conhecimento do CNPq, dos 107 grupos certificados, observa-se que 32% são da Grande Área do Conhecimento Ciências Humanas, seguida por Ciências Exatas e da Terra (17%). Contata-se nas outras grandes áreas uma situação bem parecida com a do cenário nacional, conforme ilustra o figura 3. 7

8 Fonte: Diretório dos Grupos do CNPq. Elaboração Própria Figura 3 Evidências da distribuição nas Grandes Áreas do Conhecimento do CNPq Durante a pesquisa no modulo Plano Tabular no Censo de 2002, observa-se que a UFS apresentou um cenário bem parecido com o nacional, onde do montante dos grupos de pesquisa da instituição, apenas 9% relataram no Diretório do CNPq ter relacionamento com o sistema produtivo, conforme ilustra o figura 4. Fonte: Diretório dos Grupos do CNPq. Elaboração Própria Figura 4 Evidências da Interação Universidade-Empresa Censo 2002 CNPq 8

9 No levantamento das informações do Censo de 2004, observa-se que a UFS apresentou uma constatação superior ao cenário nacional, onde 17% dos grupos de pesquisa relataram ter relacionamento com empresas, já no cenário nacional, constata-se que apenas 11% dos grupos relataram no CNPq ter pelo menos um relacionamento com empresas, conforme o figura 5. Fonte: Diretório dos Grupos do CNPq. Elaboração Própria Figura 5 Evidências da Interação Universidade-Empresa Censo 2004 CNPq Com relação à pesquisa feita em 2008, onde essas informações foram obtidas através da análise individual dos grupos de pesquisa da UFS na base corrente de dados do Diretório do CNPq, constatou-se que dos 107 grupos listados como certificados, 14% declararam ter alguma relação com o setor produtivo. Uma constatação interessante é que, no levantamento feito no mapeamento tecnológico realizado pelo CINTEC, observa-se que dos 35 grupos de pesquisa que participaram do mapeamento, 51% relataram ter pelo menos um relacionamento com empresas, e analisando esses mesmos grupos através das informações do Diretório do CNPq, constatou-se que dos 35, apenas 26% relataram no CNPq ter pelo menos um relacionamento com empresas. Analisando os dados dos grupos da UFS com relação à Grande Área do Conhecimento do CNPq, observa-se que os grupos que mais declararam ter relacionamento com as empresas são os da Grande Área Ciências Exatas e da Terra, seguido pelos grupos das Engenharias. Com relação ao ramo de atividade das empresas que desempenharam atividades cooperativas com as empresas observa-se no cenário nacional que mais da metade são do ramo de Indústrias de Transformação, conforme ilustra a figura 6. No caso da UFS, as empresas estão mais concentradas nos ramos da Construção e das Indústrias Extrativas, onde ambas representam 22%, seguidas pelo setores da Indústria de Transformação (17%), Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aqüicultura (11%), Sáude Humana e Serviços Sociais (11%), Educação (6%), Atividades Profissionais Científicas e Técnicas (6%), e por último o setor de Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação com 5 % do total. 9

10 Fonte: Diretório dos Grupos do CNPq. Elaboração Própria Figura 6 Ramos de Atividade Econômica (CNAE) Cenário Nacional (Censo 2004 CNPq) 5. Considerações Finais Através da literatura existente sobre o tema interação universidade-empresa, constatou-se a importância da aproximação desses agentes para o processo da inovação e conseqüentemente para o desenvolvimento social e econômico da nação, além das vantagens obtidas pelos agentes envolvidos. Relataram-se alguns elementos relacionados ao baixo desempenho tecnológico do Brasil em relação aos países desenvolvidos e em desenvolvimento, entretanto, com relação à produção cientifica observa-se um cenário bem diferente. Além disso, este artigo apresentou o grau de interação da Universidade Federal de Sergipe com as empresas, utilizando como fonte de dados as informações disponíveis no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, observa-se que no censo de 2002 que existe uma semelhança no cenário nacional com o cenário local (UFS), já no censo de 2004, constatou-se que a UFS apresentou um resultado mais significativo do que o cenário nacional. Observa-se também que através do Diretório do CNPq é possível levantar informações importantes com relação as pesquisas desenvolvidas pelas universidades, em que áreas do conhecimento estão concentradas essas pesquisas, o nível de interações dos grupos com o sistema produtivo, bem como os ramos de atividade das empresas. Com relação ao perfil das empresas envolvidas nas interações que forma listadas pelos grupos de pesquisa, observa-se que no cenário nacional o setor predominante é o das Indústrias de Transformação, enquanto que no cenário local, constata-se que quase metade das empresas envolvidas nas relações estão enseridas em apenas dois setores (Construção e Indústrias Extrativas). 10

11 No âmbito da interação, apesar da aproximação entre universidades e empresas ainda ser algo recente, observa-se que existe uma sinergia por parte dos agentes, onde faltam mecanismos que auxiliem e intensifiquem essa relação, é necessário um canal de comunicação entre esses agentes, onde um dos desafios é criar mecanismos para identificar as demandas e relacionálas com as ofertas. É importante salientar que os resultados apresentados são iniciais, sendo necessária uma análise mais detalhada da situação. Porém, é possível através desse indicador, ter uma visão do grau de envolvimento entre as universidades e as empresas em determinada região. Referências Bibliográficas CENTRO DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA CINTEC. Mapeamento Tecnológico. UFS CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO CNPq. Disponível em < DAGNINO, Renato., A Relação Universidade Empresa no Brasil e o Argumento da Hélice Tripla. Revista Brasileira de Inovação. Rio de Janeiro, FINEP. V. 2, n. 2, jul/dez IBGE, Pesquisa de Inovação Tecnológica- PINTEC Rio de Janeiro: IBGE, INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL INPI. Disponível em < MELLO, J. M. C., Relação Universidade-Empresa e o resultado em inovações. T&C Amazônia, Ano VI, Número 13, Fevereiro de RAPINI, M. S., Interação universidade-indústria no Brasil: uma análise exploratória a partir do Diretório de Pesquisas do CNPq. Dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Economia da UFRJ , O DIRETÓRIO DOS GRUPOS DE PESQUISA DO CNPq E A INTERAÇÃO UNIVERSIDADE- EMPRESA NO BRASIL UMA PROPOSTA METODOLÓGICA DE INVESTIGAÇÃO. R. Econ. contemp., Rio de Janeiro, 10(3): , set./dez RAPINI, M, S., RIGUI, R. M., INTERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA NO BRASIL EM 2002 E 2004: UMA APROXIMAÇÃO A PARTIR DOS GRUPOS DE PESQUISA DO CNPq, CLASSIFICAÇÃO JEL: O30, O39, RIBEIRO, P. V. V., INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA,MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA MCT, Brasília, DF, Outubro de 2001 SANTANA, J. R., O PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DENTRO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE: RESULTADOS E DESAFIOS, CINTEC/UFS, SILVA, C. A., A Interação da Universidade Federal de Sergipe com o Sistema Produtivo: Um Estudo Comparativo. Projeto de Pesquisa Recém Doutor, UFS

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