Análise dos Grupos de Pesquisa em Patentes no Brasil: um estudo a partir do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPQ.

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1 Análise dos Grupos de Pesquisa em Patentes no Brasil: um estudo a partir do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPQ. Autoria: André Moraes dos Santos, Carlos Mamori Kono, Luc Quoniam Este estudo teve como objetivo identificar como estão estruturados os Grupos de Pesquisa sobre patentes e inovação no Brasil a partir do Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) da Plataforma Lattes mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A estrutura desses Grupos de Pesquisa contempla informações que atendem à trilogia ciência-tecnologia-inovação é de fundamental importância não apenas para perscrutar o estado-da-arte vigente na pesquisa científica do país, mas para incentivar a interação de tripla hélice entre o setor de pesquisa (ciência) e o setor produtivo (empresa) e governo. Para a pesquisa, de natureza bibliométrica, foram analisados os dados de 189 grupos de pesquisa, que apontaram como as Instituições e Universidades estão estruturadas, a quantidade de pesquisadores envolvidos, a localização geográfica e as áreas e subáreas do conhecimento. Os resultados evidenciaram a necessidade de fortalecer a interação entre universidades e empresas e estimular a adoção do modelo de tripla hélice entre instituições e empresas. Palavras chaves: patentes, pesquisa e inovação, tripla hélice. 1

2 INTRODUÇÃO As patentes possuem grande relevância no processo de inovação e interação universidade-indústria, pois refletem a força competitiva da ciência e da tecnologia, o nível da capacidade de inovação tecnológica e o grau de desenvolvimento dos mercados técnicos. Também despertam a visão para aspectos importantes da propriedade intelectual e da capacidade das competências centrais de uma empresa (Barroso, Quoniam, & Pacheco, 2009; Xu, 2010). O conhecimento técnico descrito em uma patente é uma rica fonte de informação e ideias para o desenvolvimento de novas tecnologias. No campo científico, as patentes têm sido objeto de estudos e pesquisas para apoiar o desenvolvimento tecnológico, formulação de políticas públicas, estratégias empresariais e análise do desenvolvimento científico-tecnológico (Jeong & Yoon, 2014; Tekic, Drazic, Kukolj, & Vitas, 2014). Assim, é importante conhecer como a academia está conduzindo pesquisas sobre patentes e como a interação com as empresas está ocorrendo em função do tema pesquisado. No caso do Brasil, essa interação pode ser explorada através das informações da base de dados do Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP), mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão estratégico não só para as atividades de planejamento, mas também para a formulação de políticas do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e de outros órgãos governamentais da área de ciência, tecnologia e inovação. O DGP é um inventário das equipes de pesquisadores titulados ou em formação em atividade no Brasil. A base inclui informações da equipe de pesquisadores, linhas de pesquisa; especialidades do conhecimento; a produção científica, tecnológica e artística; e os padrões de interação com o setor produtivo, entre outras, e é adequada para a análise da interação entre universidades e empresas (Rapini, 2007). Entende-se como estrutura de um campo organizacional a forma como os atores deste campo estão relacionados (DiMaggio & Powell, 1983). Assim, neste estudo, a estrutura dos grupos de pesquisa será caracterizada pelas dimensões geográficas, institucionais, relacionais e disciplinares dos grupos de pesquisa em patentes e inovação. A dimensão geográfica representa a distribuição espacial dos grupos de pesquisa no território brasileiro. A dimensão institucional representa a afiliação dos grupos de pesquisa às instituições de maior nível hierárquico, como universidades ou centros de pesquisa. A dimensão relacional diz respeito ao conceito de tripla-hélice e busca representar as interações com o setor produtivo. Por último, a dimensão disciplinar tem como objetivo retratar a estrutura dos grupos de pesquisa com relação às áreas de conhecimento científico. Justifica-se a relevância desta pesquisa pela importância da relação de reciprocidade do conhecimento da trilogia ciência-tecnologia-inovação com a competitividade das empresas e o desenvolvimento de um país. Além disso, se faz necessário o conhecimento dos GPP, extraindo dados sobre as instituições, pesquisadores e áreas de conhecimento envolvidas não apenas para informação acadêmica (ciência), mas, principalmente, para incentivar uma interação construtiva com o setor produtivo (tecnologia). Visando compreender a atividade científica nacional sobre o estudo de patentes, esta pesquisa fundamenta-se na seguinte questão de pesquisa: Como estão estruturados os Grupos de Pesquisa de Patentes no Brasil? Logo, o objetivo geral deste artigo é identificar como estão estruturados os Grupos de Pesquisa de Patentes (GPP) cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa da Plataforma Lattes do CNPQ. Como objetivos específicos buscou-se obter dados quantitativos sobre os GPPs, as Instituições e Universidades mantenedoras, quantidade de pesquisadores envolvidos, em quais estados se localizam e quais as áreas e subáreas do conhecimento abordadas. 2

3 Além de perscrutar o estado-da-arte da técnica das diversas áreas do conhecimento vigente na pesquisa científica do país, os resultados pretendem gerar contribuições para a consolidação de políticas de ciência, tecnologia e inovação fortalecendo a cooperação entre universidade, indústria e governo (modelo da Hélice Tripla). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este tópico apresenta as teorias de base dos temas que servem de parâmetro para a interpretação dos dados coletados e posterior discussão dos resultados. Analisa a relação e a interação ciência-tecnologia para a geração de conhecimentos e criação de inovações; discute a importância da cooperação universidade-indústria para o processo de inovação e o papel das patentes como instrumento para essa interação; ressalta o papel fundamental do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnologico (CNPq) na promoção e fomento da pesquisa científica e tecnológica no país; e apresenta as características e operacionalidades do método utilizado para o mapeamento das informações extraídas dos grupos de pesquisas de patentes tutelados por esse Conselho. A sequência adotada procura encaminhar o estudo de forma a favorecer o entendimento do tema e atender às questões e objetivos propostos por esta pesquisa. A ciência, tecnologia e inovação A ciência e a tecnologia mantém uma relação de dupla via. A tecnologia é fruto da ciência e a ciência é alavancada pela tecnologia. Bunge (1974) delimita a fronteira entre a ciência e tecnologia colocando a tecnologia como ciência eminentemente aplicada, ou seja, para um usufruto, aplicar conhecimentos em pesquisas básicas, buscar conhecimentos mais específicos, ou produzir artefatos úteis e mesmo obter lucros. Em um ambiente de interação universidade e empresa, ciência e a tecnologia devem operar em uma situação de interação e simbiose, pois os esforços de uma são necessários à outra. É dessa forma que cientistas e tecnólogos aprendem uns com os outros. É dessa interação social que são geradas as inovações(etzkowitz & Leydesdorff, 2000). Os conhecimentos e as competências da ciência contribuem frequentemente como instrumentos intelectuais à tecnologia, da mesma forma que os da tecnologia servem à ciência, embora em alguns campos (por exemplo, eletrônica, bioengenharia, ciência dos materiais) fica cada vez mais difícil distinguir as contribuições científicas das tecnológicas. Muito do conhecimento tecnológico é construído à medida que se vai materializando o que a ciência vai teorizando, mas também muito do conhecimento científico também é construído à medida que o próprio avanço técnico vai se consolidando(praia & Cachapuz, 2005). Uma política efetiva de ciência e tecnologia deve ordenar objetivos que se traduzem em programas que condicionam as ações do setor público e o setor privado visando o desenvolvimento nacional e a formação de uma rede definida como Sistema Nacional de Inovação (SNI), constituída de instituições públicas e privadas: universidades, institutos de pesquisa, agências reguladoras, órgãos governamentais de fomento e indústrias, entre outras. O objetivo é promover o desenvolvimento científico e tecnológico de um país por meio de um esforço de geração, importação, modificação, adaptação e difusão de inovações (Nelson, 1993). O SNI busca assegurar um fluxo econômico permanente para garantir a aquisição e o melhoramento da capacidade tecnológica de um país e consolidar políticas envolvendo a cooperação entre universidade, indústria e governo (modelo da Hélice Tripla) - esferas institucionais independentes trabalhando em cooperação e interdependência ativando os fluxos de conhecimento entre elas fortalecendo a dinâmica do sistema de inovação (Leydesdorff & Etzkowitz, 1996). Para serem efetivas, a ciência, a tecnologia e a inovação devem estar no centro do processo de desenvolvimento, criando conexões explícitas entre instituições privadas e não-privadas (UN Millennium Project, 2005). 3

4 Patentes e Inovação A inovação, talvez mais do que qualquer outra atividade econômica depende de conhecimento. Novos produtos são resultado de um processo de comercialização que inicia com uma invenção, passa pelo desenvolvimento do produto e resulta na sua introdução no mercado, combinando o conhecimento científico, técnico e do mercado (Feldman, 1994).Por isso, a importância de se atentar para os documentos de patentes como fontes de informação tecnológica para facilitar invenções e inovações(stal, 2007; Verspagen, 2003). Os dados de patentes atualizam os conhecimentos sobre qualquer setor de tecnologia, produto e processo; permitem direcionar os esforços de P&D no sentido de apontar novos caminhos, evitando a duplicação de esforços; e indicam investimentos no que pode ser efetivamente novo, tendo em vista a disponibilidade de informações técnicas bem antes do que outras fontes (Ferreira, Guimarães, & Contador, 2009; Verbeek, Debackere, Luwel, & Zimmermann, 2002) Para que a empresa desenvolva ou implemente inovações, a absorção de tecnologia deve considerar as alternativas de atividade interna de P&D; de aquisição externa de P&D; de aquisição de bens para serem utilizados na implementação de novos produtos/processos ou aperfeiçoamentos dos atuais e finalmente, de aquisição externa de tecnologia na forma de acordos de transferência originados da compra de licença, de direitos de exploração de patentes (Chesbrough, Vanhaverbeke, & West, 2008). Especificamente no caso de patentes e grupos de pesquisa - objeto de análise desta pesquisa, será ratificada, de forma clara, a estreita relação existente entre a ciência, a tecnologia e a inovação. Tal como patentes, os grupos de pesquisa não são estáticos, muito pelo contrário, permitem uma visão dinâmica dos antecedentes e descendentes científicos e tecnológicos pesquisados que podem levar ao conhecimento do estado-da-arte das diversas áreas e subáreas identificadas. Cooperação universidade-indústria: a patente como instrumento de interação ciênciatecnologia Desde as últimas décadas do século XX, observou-se uma intensificação da cooperação entre as instituições não-privadas e privadas (restritas nesta pesquisa à cooperação universidade-indústria). Entretanto, o padrão de interação em diferentes campos tecnológicos não é uniforme, com focos e interesses distintos, dificultando a troca de conhecimento entre as comunidades tecnico-científicas (Meyer-Krahmer & Schmoch, 1998). É uma relação cercada, historicamente, por preconceitos e diferenças de valores, objetivos e cultura organizacional: a pesquisa acadêmica é caracterizada pela liberdade de investigação e divulgação de conhecimentos enquanto a empresa busca o lucro, a qualidade e o sigilo de informações (Sbragia, Stal, CAMPANÁRIO, & Andreassi, 2006), mas que tem se intensificado devido à obsolescência tecnológica mais rápida, exigindo a incorporação de novos conhecimentos científicos e levando as empresas a financiarem pesquisas nas universidades de forma a reduzir os seus riscos financeiros. De uma maneira geral, a universidade e os institutos de pesquisa são usualmente o principal centro inovador de conhecimento e a empresa o principal centro de inovação tecnológica(xu, 2010). A contribuição da pesquisa universitária para o processo de inovação nas firmas pode ser caracterizada de diversas formas: 1) repositório de conhecimento científico e tecnológico de caráter mais geral necessário para as suas atividades de pesquisa básica (Nelson, 1990); 2) fonte de conhecimento relevante para o progresso tecnologico da firma (Klevorick, Levin, Nelson, & Winter, 1995); 3) formação e treinamento de engenheiros e cientistas capazes de lidar com problemas associados ao processo inovador nas firmas (Rosenberg & Nelson, 1994); 4) provisionamento, através de atividades de formação e 4

5 treinamento, de especialistas com habilidades vocacionais que atendam às necessidades de empresas locais, além da contribuição de pesquisas para os avanços técnicos na indústria ; 5) desenvolvimento e difusão de novas tecnologias de instrumentação, bem como novas metodologias de pesquisa (Rosenberg, 1992); e 6) a transferência de conhecimento e a incubação de novas firmas (spin-offs) assumindo o papel da indústria ao intercambiar o seu papel na configuração da Hélice Tripla (Leydesdorff, 2013). A partir desse modelo há uma colaboração ativa ou uma cooperação efetiva pela inovação que depende da organização em redes: universidade (capital humano qualificado e intenso trabalho científico), empresa (aporte direto e indireto através de contratação, acordos, consórcios, etc.) e governo (financiamento) (Sbragia et al., 2006). Estudos revelaram interações universidade-indústria mais intensas na área de engenharia eletrica, química, aeronáutica, engenharia e ciência da computação (Rosenberg & Nelson, 1994). Os campos mais relevantes para um grande número de indústrias incluem a quimica, matematica, fisica, agricultura, ciência da computação, ciência dos materiais, metalurgia. As indústrias também apontaram que a contribuição da ciência universitária para a tecnologia industrial é relvante no campo da ciência da computação, ciência de materiais e metalúrgica (Klevorick et al., 1995). Para a indústria farmacêutica, o conhecimento dos laboratórios públicos (P&D de universidade e institutos governamentais) influencia fortemente o desenvolvimento de novos projetos e idéias, sendo relativamente importante no setor de petróleo, aço, máquinas-ferramenta, semicondutores e indústria aeroespacial (Cohen, Nelson, & Walsh, 2002). Para Vasconcelos, Waack e Vasconcellos (1997), com o aumento da concorrência e a globalização dos mercados, a universidade passou a ser uma importante fonte de tecnologia para obter competitividade, enquanto as empresas se tornaram uma fonte alternativa de recursos para as universidades, a fim de manter pesquisadores, tecnologia avançada e ensino. É fundamental que essa cooperação seja mais efetiva, apoiada por uma estreita relação entre os agentes da hélice tripla, de forma a estabelecer uma infraestrutura de conhecimento entendida como uma relação de troca (Leydesdorff, 2013), configurando umas das soluções mais eficientes para o desenvolvimento de um país. Para obter maior competitividade num mercado repleto de inovações tecnológicas, as empresas devem atentar para o licenciamento de patentes como forma de coooperação com universidades para a geração de novos produtos e serviços. Entretanto, o seu uso pelas empresas ainda é limitado, devido à "ignorância dos processos e dos comportamentos que as geram, em especial, da compreensão da sua relação com a inovação" (Gittelman, 2008, p. 21). As patentes refletem o nível da capacidade de inovação tecnológica e o grau de desenvolvimento dos mercados técnicos. Refletem a força competitiva da ciência e da tecnologia. E também despertam para aspectos importantes da propriedade intelectual e da capacidade das competências centrais de uma empresa (Xu, 2010). Sua utilização como ferramenta estratégica exige uma proposta diferenciada das instituições de pesquisa e das empresas para usufruto do seu potencial de geração de inovações para sobreviver num mercado extrememente globalizado, competitivo, gerador e consumidor permanente de novas soluções tecnológicas. Na sua formulação básica, a patente representa o direito temporário de exclusividade para exploração comercial de uma tecnologia pelo seu titular, conferido pelo Estado para evitar que competidores copiem e vendam esse produto, pois não foram onerados pelos custos da pesquisa e do desenvolvimento do produto (INPI, 2013). A contrapartida dessa garantia é que o registro da patente, ao tornar público os pontos essenciais da invenção, pode incentivar a comunidade científica e acadêmica a direcionar atividades de pesquisa para a área da patente, permitindo avanços científicos e tecnológicos mais acelerados. 5

6 Para a universidade, a patente é garantia de que as invenções possam ser comercializadas, beneficiando-a e a sociedade, sem que se constitua um monopólio fora do controle da universidade, porém o que se nota é que os pesquisadores desconhecem ou conhecem muito pouco sobre: o patenteamento, sua importância e seu potencial; a propriedade industrial; o licenciamento de patentes; a exploração comercial da invenção; a função da universidade nesse assunto; entre outros (Fujino, Stal, & Plonski, 1999; Póvoa, 2010). Para a indústria, a difícil decisão de escolher entre comprar ou realizar P&D interna é facilitada por politicas de ciência e tecnologia com regras de licenciamento e patenteamento pelas universidades e de aporte de recursos financeiros para apoio à inovação de forma a minimizar os riscos financeiros e o elevado grau de incerteza sobre os retornos dos investimentos(gallini, 1992). Com o licenciamento de patentes, o conhecimento gerado nas universidades representa uma rica fonte de informação e novas idéias e capacitação profissional e tecnológica para o desenvolvimento de novas tecnologias, por isso, qualquer transferência de tecnologia gerada por esse conhecimento torna-se uma alternativa para as indústrias alcançarem um patamar tecnológico superior. O interesse na co-aplicação de tecnologia por universidades e indústrias facilita gerar processos de alianças e parcerias envolvendo empresas, universidades, institutos de pesquisa e laboratórios(barroso et al., 2009). As publicações e as patentes fornecem a materia-prima primária para construir e desenvolver um sistema de indicadores de P&D. Informações bibliométricas, ou seja, publicações científicas, patentes e as citações constituem uma fonte de informação adequada para mapear os assuntos da investigação cientifica e tecnologica bem como um meio de avaliar o desempenho dos principais atores nesses assuntos. Publicações científicas e patentes constituem, embora nem sempre precisos, indicadores aceitos da atividade cientifica e tecnológica (Verbeek et al., 2002) baseados na suposição de que a referência patente-paper é um indicador que a tecnologia (na forma de patente) descende diretamente da ciência (na forma de paper) (Boyack & Klavans, 2008), ratificada pela análise de citações de paper-parapatente, conforme estudo investigado por Glanzel & Meyer (2003) METODOLOGIA Para esta pesquisa, utilizou-se os dados sobre Grupos de Pesquisa disponíveis no Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) pertencente à Plataforma Lattes, cujo sitio ( disponibiliza um serviço de busca on-line que permite extrair uma lista dos grupos de pesquisa e obter informações mais detalhadas acessando o hiperlink de cada grupo. A pesquisa foi realizada em dezembro de 2013 e foram utilizadas as seguintes palavras-chave: patente, patentes, propriedade industrial, propriedade intelectual e suas variantes em inglês, patent e intellectual_property. Obteve-se um total de 189 grupos de pesquisa que atendiam aos critérios de busca. Nesta pesquisa foi desenvolvido um sistema específico denominado ScriptGP para extrair, organizar e processar individualmente os dados dos 189 grupos analisados, a partir da base do DGP-CNPq. O processo de busca, extração, processamento e análise pode ser visualizado na Figura1. Para extrair grandes volumes de dados não estruturados de páginas HTML, pesquisadores e profissionais tem utilizado ferramentas específicas como, por exemplo, agentes inteligentes e mecanismos de crawler, mining e scraping (Zhang, Du, & Wang, 2013). 6

7 Figura 1. Processo de extração e análise de dados. Fonte: Dados da pesquisa. A partir da entrada dos termos de pesquisa pelo usuário, a ferramenta de mineração utiliza um módulo de pesquisa capaz de gerar consultas específicas para cada uma das fontes de dados da web selecionadas, no caso desta pesquisa a base de curriculos e de GPP. A partir dos resultados obtidos, o módulo de extração de dados retira as informações relevantes, que passam por um processo de limpeza, responsável por eliminar redundâncias e resultados incompletos. Por fim, o processo de armazenamento estrutura as informações consolidadas que são gravadas em um banco de dados para análise posterior. A análise dos grupos de pesquisa envolvidos com o tema patentes foi realizada com base nos seguintes elementos: área e subárea do conhecimento, instituições, pesquisadores, número de grupos e pesquisadores envolvidos, rede por pesquisadores e grupos de pesquisa. RESULTADOS Os dados extraídos serão apresentados sob a forma de quadros e figuras, envolvendo as seguintes relações: GPP por Instituições e Universidades (quantidades numéricas e percentuais, Unidade de Federação, quantidade de pesquisadores, áreas e subáreas de conhecimento) e análise de rede (GPP e pesquisador, empresas). Quantidade de GPP por Instituições e Universidades Foram identificados 189 grupos de pesquisas envolvidos com o tema patentes na base de dados on-line dos Grupos de Pesquisa da Plataforma Lattes do CNPq. Participando destes grupos, encontrou-se 1746 pesquisadores distintos. Os grupos estão distribuídos entre 87 instituições de ensino e pesquisa. Porém, metade dos grupos de grupos de pesquisa estão concentrados em apenas 18 instituições, ou seja, 20% do total de instituições. Estas instituições e número de grupos de pesquisa em patentes são apresentados na Tabela 1. 7

8 Tabela 1 Instituições/Universidades que concentram 50% do total dos GPP. Instituição Qt. GPP % acumulado com relação ao total de GP s Universidade Federal de Santa Catarina UFSC 7 4% Universidade de São Paulo USP 7 7% Universidade Federal Fluminense UFF 7 11% Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI 7 15% Universidade Federal da Bahia UFBA 7 19% Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ 6 22% Universidade Federal de Pernambuco UFPE 6 25% Universidade Federal de Minas Gerais UFMG 6 28% Universidade Federal de Alagoas UFAL 6 31% Universidade Federal de Sergipe UFS 5 34% Universidade Federal de São Carlos UFSCAR 5 37% Universidade Federal do Paraná UFPR 4 39% Fundação Universidade Regional de Blumenau FURB 4 41% Universidade Federal do Piauí UFPI 4 43% Fundação CERTI CERTI 4 45% Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul PUCRS 4 47% Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS 4 49% Universidade Federal da Paraíba UFPB 4 51% Nota. Fonte: Dados da pesquisa Geodistribuição dos Grupos de Pesquisa Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina são os três principais Estados em número de grupos de pesquisa em patentes no Brasil (Tabela 2). Juntos, os três estados abrigam 44% dos grupos de pesquisa em patentes brasileiros pesquisados. Tabela 2 Ranking de GPP por Unidade de Federação (UF) P UF GP s P UF GP s P UF GP s P UF GP s P UF GP s 1º RJ 34 6º PE 9 11º AL 6 16º DF 3 21º RN 1 2º SP 26 7º RS 8 12º CE 5 17º RR 2 22º MT 1 3º SC 22 8º PR 8 13º PI 4 18º GO 2 23º MA 1 4º MG 18 9º SE 7 14º MS 4 19º AM 2 5º BA 13 10º PB 6 15º ES 3 20º TO 1 Nota. Fonte: Dados da pesquisa A Região Sudeste apresenta 81 GPP (42,85%) do país, com predominância para o Estado do Rio de Janeiro, 49,97% do total da região sudeste e 18% de todo país. A Região Sul apresenta 38 GPP (20,01%) do país, com predominância para o Estado de Santa Catarina, 57,89% do total da região sudeste.os cinco Estados com maior número de GPP: Rio de Janeiro (34), São Paulo (26), Santa Catarina (22) e Minas Gerais (18) juntas mantém 52,9% do total de GPP do país. 8

9 Áreas de conhecimento na pesquisa em patentes A área de Ciências Sociais Aplicadas possui o maior número de grupos de pesquisa e pesquisadores dedicados ao estudo de patentes, respondendo por mais de 50% da população analisada, conforme Tabela 3. Isto deve-se principalmente ao enfoque jurídico no estudo de patentes, alocado na subárea de Direito. Além disso, as subáreas de administração e economia possuem, respectivamente, a segunda e terceira maior concentração de GPPs.Os dados que relacionam a quantidade de GPP por área/subárea de conhecimento bem como a respectiva quantidade de pesquisador estão apresentados na Tabela 3. Tabela 3 Quantidade de Grupos de Pesquisa/Pesquisador por Conhecimento Área Subárea Qt. GPP Ciências Agrarias Total GPP: 4 (2,11%) Total Pesquisadores: 33 (1,89%) Ciências Biologicas Total GPP: 11 (5,82%) Total Pesquisadores: 91 (5,21%) Ciências da Saude Total GPP: 9 (4,76%) Total Pesquisadores: 140 (8,02%) Ciências Exatas e da Terra Total GPP: 22 (11,64%) Total Pesquisadores: 187 (10,71%) Ciências Humanas Total GPP: 16 (8,46%) Total Pesquisadores: 199 (11,40%) Ciências Sociais Aplicadas Total GPP: 105 (55,55%) Total Pesquisadores: 974 (55,81%) Engenharias Total GPP: 21 (11,11%) Total Pesquisadores: 252 (14,44%) Qt. Pesq. Agronomia 2 13 Ciência e Tecnologia de Alimentos 1 4 Recursos Florestais e Engenharia Florestal 1 16 Bioquimica 1 11 Botanica 3 30 Ecologia 1 6 Farmacologia 1 5 Genetica 2 18 Imunologia 1 10 Microbiologia 1 4 Morfologia 1 7 Farmacia 3 38 Medicina 2 7 Odontologia 1 9 Saude Coletiva 3 86 Ciência da Computacao 8 54 Geociências 2 28 Probabilidade e Estatistica 1 6 Quimica Antropologia 3 28 Ciência Politica 3 31 Educacao 3 55 Filosofia 2 26 Geografia 2 24 Historia 1 13 Sociologia 2 22 Administracao Ciência da Informacao Comunicacao 1 7 Direito Economia Planejamento Urbano e Regional 3 24 Engenharia Biomedica 1 70 Engenharia de Materiais e Metalurgica 4 50 Engenharia de Producao Engenharia Eletrica

10 Engenharia Mecanica 3 27 Engenharia Quimica 2 15 Linguística Letras e Artes Letras 1 7 Total Nota. Fonte: Dados da pesquisa Pelos dados da Tabela 3, O maior número de pesquisadores está na área de Ciências Sociais Aplicadas (55,81%), cujo trabalho está na sua maioria, concentrada em artigos e pesquisas acadêmicas. Seguem-se a Engenharia (14,44%) e Ciências Humanas (11,40%) e Ciências Exatas e da Terra (10,71%). Grupos de Pesquisa e relações com o setor produtivo As pesquisas sobre inovação apontam a importância das relações inter organizacionais para a promoção da inovação. A interação entre empresas e centros de conhecimento, como universidades, institutos de pesquisam, é importante para a formação de redes de cooperação que levem ao desenvolvimento de inovações (Etzkowitz & Leydesdorff, 2000). Na pesquisa realizada sobre o tema patentes, dos 189 grupos cadastrados no CNPQ, apenas 41 grupos declaravam possuir algum tipo de interação com o setor produtivo. Isto representa apenas 22% do total de grupos de pesquisa em patentes. Esperávamos encontrar um número maior de grupos de pesquisa com ligações externas, pois o próprio tema, inovação e patentes, enseja esta relação. Dentre os grupos que apresentavam interações com empresas, 37% deles estavam ligados às areas de Ciências Sociais Aplicadas (32%) e Ciências humanas (5%), com participação das subáreas de Economia, Ciência da Informação, Administração, Direito, Antropologia e Sociologia (Figura 2). As pesquisas desenvolvidas por estes grupos envolvem os aspectos sociais, econômicos, políticos e gerenciais da inovação. A existência de interação com o setor produtivo é um sinal positivo para a transferência e construção de conhecimento na gestão e formação de sistemas de inovação. As demais áreas, Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas e Ciências Agrárias, constituem setores de forte tecnológica, sinalizando a possível transferência de tecnologias para as empresas parceiras. A diversidade de áreas de pesquisa apresentada pelos grupos que interagem com empresas é um fator positivo para a construção de um ambiente de pesquisa e inovação. O interesse de campos sociais e humanos, aliados as pesquisas de base tecnológica são complementares para o desenvolvimento e difusão das inovações. Engenharias; 7; 17% Ciencias Agrarias; 2; 5% Ciencias da Saude; 4; 10% Ciencias Biologicas; 3; 7% Ciencias Sociais Aplicadas; 13; 32% Ciencias Exatas e da Terra; 10; 24% Ciencias Humanas; 2; 5% Figura 2 GPPs com interações com empresas por área de conhecimento Fonte: dados da pesquisa 10

11 Ainda que as informações levantadas sobre os grupos que realizam interações com o setor produtivo sejam positivas, é importante lembrar que isto não se aplica a maioria dos grupos de pesquisa. De fato, 78% dos grupos analisados não declararam possuir relações com outras organizações não-científicas. O objeto de pesquisa destes grupos contempla as relações entre diferentes agentes de um sistema de inovação, sejam eles governo, sociedade, centros de conhecimento ou indústria. O que se pode deduzir, a partir dos dados coletados, é que nestes grupos, os elementos de um sistema de inovação figuram objetos de pesquisa em uma relação unilateral, sem estarem realmente integrados à pesquisa. Este fato em si não caracteriza nenhum problema inicial, dada a autonomia científica e acadêmica, a qual não se limita a orientação de mercado. Por outro lado, é importante que existam estruturas para possibilitar o fluxo de informações entre universidade, indústria e governo. As relações dos GPPs com o setor produtivo também foi estudada por meio da análise de redes sociais (Figura 3). A densidade encontrada para a rede formada pelas relações entre grupos de pesquisa e empresas foi de 0,009. A densidade de uma rede é definida pelo quociente do número de conexões existentes entre os nós e o número total de conexões possíveis. A densidade é útil para mensurar o quão conectado estão os nós da rede, o que significa maior potencial para o fluxo de informações. O valor de densidade varia entre 0 e 1, sendo 1 uma rede onde todos os nós estão diretamente conectados entre si. O baixo valor indica uma rede muito conectada e bastante fragmentada. De fato, ao observarmos a Figura 3, é possível perceber como são raras as ligações entre grupos por meio de alguma empresa em comum (os pontos azuis representam os grupos de pesquisa e os amarelos as empresas com ais quais interagem). Figura 3 Rede de grupos e interações com empresas Fonte: Elaborado pelos autores (2013) Os dois grupos com maior número de interações com empresas são o INGTEC- Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Empreendedora e Competitividade (20 empresas) e o GEOPI - Grupo de Estudos Sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (17 empresas). Juntos, eles respondem por 29% de todas as interações de grupos com o setor produtivo. Uma análise mais detalhada revelou que o INGTEC participou de um projeto de diagnóstico, capacitação e internalização de práticas gestão da inovação para empresas do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto. Isto explica a grande diferença do número de relações do grupo com relação aos demais. No caso do GEOPI, a análise detalhada das interações com empresas, revelou que a maioria das organizações eram fundações, institutos, associações ou empresas públicas. O fato em si não significa um aspecto negativo, porém espera-se que o relacionamento com o 11

12 setor produtivo seja fortalecido, contribuindo para o modelo de inovação baseado na tripla hélice. Quantidade de GPP e Pesquisador por Instituição/Universidade e área de conhecimento Na Tabela 5 é apresentado um quadro combinando os dados das tabelas anteriores, representando o inventário dos GPP em atividade no Brasil, localizados em instituições de ensino superior e institutos de pesquisa, as especialidades do conhecimento e a quantidade de pesquisadores envolvidos. Tabela 5 Instituições que possuem interação com empresas Instituição E G P Universidade de São Paulo USP Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Fundação Universidade Regional de Blumenau FURB Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC Universidade Federal de Campina Grande UFCG Universidade do Estado da Bahia UNEB Universidade Federal da Bahia UFBA Universidade Federal do Oeste do Para UFOPA Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espirito Santo IFES Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro IFRJ Universidade Federal do Ceara UFC Universidade Federal do Paraná UFPR Instituto de Tecnologia do Paraná TECPAR Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUCRS Universidade Estadual do Centro Oeste UNICENTRO Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP Universidade Federal da Paraíba UFPB Fundação CERTI CERTI Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais FHEMIG Instituto de Tecnologia de Pernambuco ITEP Pontifícia Universidade Católica de Goiás PUC GOIAS Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS Universidade Federal de São Carlos UFSCAR Universidade Federal de Sergipe UFS Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO Universidade Federal do Para UFPA Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF Universidade Federal Fluminense UFF Total Geral Nota: Fonte: Elaborada pelos autores Legenda: E = Empresas, G = Grupos, P = Pesquisadores 12

13 Coparticipação de Pesquisadores em outros GPPs A maioria dos pesquisadores (1635, representando 93,70% do total analisado) participam de apenas um GPP. Como a analise da interação entre grupos se dá com base nos pesquisadores em comum, é esperado que a rede formada seja muito fragmentada, com diversas ilhas pois apenas 6,3% dos pesquisadores participam em mais de um grupo. A análise de rede relacionando os pesquisadores e os GPPs em que estão inseridos confirma a fragmentação esperada. Observa-se na Figura 4 diversos grupos esparsos e pouca interligação. Figura 4 -Rede por Pesquisador e Grupos de Pesquisa Fonte: dados da pesquisa A rede foi formatada para apresentar o grupo de pesquisa como o centro do radial, com os respectivos pesquisadores dispostos no perímetro. A maioria dos grupos forma radiais isolados não possuem ligações, por meio de pesquisadores, com outros grupos. Outra forma de possível interligação entre grupos de pesquisa é a interação com uma mesma empresa ou instituição externa. Neste aspecto, a rede resultante também é altamente fragmentada. CONSIDERAÇÕES FINAIS A relevância do estudo da estrutura dos GPPs foi justificada ao longo desta pesquisa e envolveu, em especial, a discussão dos aspectos cognitivos e estratégicos dos temas tratados, relacionados com a trilogia ciência-tecnologia-inovação. Assim, as análises métricas permitiram extrair dados sobre as universidades e instituições, pesquisadores e áreas de conhecimento, não apenas para perscrutar o estado-daarte técnica vigente na pesquisa científica do país, mas para incentivar a interação entre o setor de pesquisa (ciência) e o setor produtivo (tecnologia), buscando um objetivo (inovação) que contribui para a obtenção da competitividade de um país. Como mencionado no início do texto, ciência e a tecnologia devem ser colocadas numa situação de interação e simbiose, pois os esforços de uma são necessários à outra, pois é dessa interação social que são geradas as inovações. Os resultados apontaram que existem 87 Instituições/Universidades que mantém 189 GPPs e um total de 1745 pesquisadores. 40% das instituições/universidades detém 80% dos pesquisadores e estão localizadas principalmente na região sudeste. Todas as 23 unidades da federação têm pelo menos um GPP. 13

14 O uso dos software ScriptGP (desenvolvido especialmente para esta pesquisa), permitiu maior flexibilidade, confiabilidade e rapidez dos procedimentos de coleta, com melhor direcionamento dos processos de extração e compilação dos dados, favorecendo eventuais combinações, associações e comparações. Restrições quanto à credibilidade dos dados podem estar relacionadas com a atualidade das informações dos GPPs: a possibilidade de acesso não significa que os GPPs estejam efetivamente em operação já que os dados cadastrados são de responsabilidade da instituição, universidade ou do pesquisador líder responsável. Afirmar que essa situação se daria mais em algumas áreas de conhecimento (ex. Ciencias Sociais Aplicadas) do que em outras mais diretamente envolvidas com pesquisa básica (ex. Ciências da Saúde e Ciências Biológicas) seria mera especulação. Em relação à interação dos GPP com o setor produtivo, a análise da rede de empresas mostrou que 41 GPPs possuem interação com empresas com a maioria desses GPPs instalada em instituições/universidades localizadas na região sudeste do país. Os resultados apresentados permitiram conhecer como os GPPs estão estruturados: Instituições e Universidades mantenedoras, GPPs, quantidade de pesquisadores envolvidos, localização geográfica e áreas e subáreas do conhecimento. A expectativa é que possam gerar reflexões dos atores envolvidos (universidade, indústria e governo) no sentido de desenvolverem ações efetivas para colocar a ciência, a tecnologia e a inovação no centro do processo de desenvolvimento do país. Recomenda-se como estudos futuros aproveitar o potencial do ScriptLattes e do ScriptGP para extrair e compilar dados que permitam avaliar o comprometimento com o desenvolvimento de inovações através das repercussões dos trabalhos dos GPPs e a efetividade desses grupos através da análise da produção científica e técnica dos seus pesquisadores. Outras sugestões envolvem a análise temporal dos dados extraídos de modo a contornar possíveis viéses em função de dados desatualizados e a avaliação do estado-da-arte e das tendências das diversas áreas do conhecimento. No geral, as recomendações visam incentivar a produção de estudos que permitam uma visão dinâmica dos antecedentes e descendentes científicos e tecnológicos das diversas áreas e subáreas do conhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barroso, W., Quoniam, L., & Pacheco, E. (2009). Patents as technological information in Latin America. World Patent Information, 31(3), doi: /j.wpi Boyack, K. W., & Klavans, R. (2008). Measuring science technology interaction using rare inventor author names. Journal of Informetrics, 2(3), Bunge, M. (1974). Technology as applied science. Springer. Chesbrough, H., Vanhaverbeke, W., & West, J. (2008). Open Innovation:Researching a New Paradigm: Researching a New Paradigm. Oxford University Press. Cohen, W. M., Nelson, R. R., & Walsh, J. P. (2002). Links and impacts: the influence of public research on industrial R&D. Management Science, 48(1), DiMaggio, P. J., & Powell, W. W. (1983). The iron cage revisited: Institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review,

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